a linguagem advpl

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A Linguagem AdvPlA Linguagem AdvPl teve seu incio em 1994, sendo na verdade uma evoluo na utilizao de linguagens no padro xBase pela Microsiga Software S.A. (Clipper, Visual Objects e depois FiveWin). Com a criao da tecnologia Protheus, era necessrio criar uma linguagem que suportasse o padro xBase para a manuteno de todo o cdigo existente do sistema de ERP Siga Advanced. Foi ento criada a linguagem chamada Advanced Protheus Language. O AdvPl uma extenso do padro xBase de comandos e funes, operadores, estruturas de controle de fluxo e palavras reservadas, contando tambm com funes e comandos disponibilizados pela Microsiga que a torna uma linguagem completa para a criao de aplicaes ERP prontas para a Internet. Tambm uma linguagem orientada a objetos e eventos, permitindo ao programador desenvolver aplicaes visuais e criar suas prprias classes de objetos. Quando compilados, todos os arquivos de cdigo tornam-se unidades de inteligncia bsicas, chamados APO s (de Advanced Protheus Objects). Tais APOs so mantidos em um repositrio e carregados dinamicamente pelo AP6 Server para a execuo. Como no existe a linkedio, ou unio fsica do cdigo compilado a um determinado mdulo ou aplicao, funes criadas em AdvPl podem ser executadas em qualquer ponto do ambiente Advanced Protheus. O compilador e o interpretador da linguagem AdvPl o prprio servidor AP6 (AP6 Server), e existe um ambiente visual para desenvolvimento integrado (AP6 IDE) onde o cdigo pode ser criado, compilado e depurado. Os programas em AdvPl podem conter comandos ou funes de interface com o usurio. De acordo com tal caracterstica, tais programas so subdivididos nas seguintes categorias: Programao Com Interface Prpria com o Usurio Nesta categoria entram os programas desenvolvidos para serem executados atravs do terminal remoto do Protheus, o AP6 Remote. O AP6 Remote a aplicao encarregada da interface e da interao com o usurio, sendo que todo o processamento do cdigo em AdvPl, o acesso ao banco de dados e o gerenciamento de conexes efetuado no AP6 Server. O AP6 Remote o principal meio de acesso a execuo de rotinas escritas em AdvPl no AP6 Server, e por isso permite executar qualquer tipo de cdigo, tenha ele interface com o usurio ou no. Porm nesta categoria so considerados apenas os programas que realizem algum tipo de interface remota utilizando o protocolo de comunicao do Protheus. Pode-se criar rotinas para a customizao do sistema ERP Advanced Protheus, desde processos adicionais at mesmo relatrios. A grande vantagem aproveitar todo o ambiente montado pelos mdulos do ERP Advanced Protheus. Porm, com o AdvPl possvel at mesmo criar toda uma aplicao, ou mdulo, do comeo.

Todo o cdigo do sistema ERP Advanced Protheus escrito em AdvPl. Programao Sem Interface Prpria com o Usurio As rotinas criadas sem interface so consideradas nesta categoria porque geralmente tm uma utilizao mais especfica do que um processo adicional ou um relatrio novo. Tais rotinas no tm interface com o usurio atravs do AP6 Remote, e qualquer tentativa nesse sentido (como a criao de uma janela padro) ocasionar uma exceo em tempo de execuo. Estas rotinas so apenas processos, ou Jobs, executados no AP6 Server. Algumas vezes, a interface destas rotinas fica a cargo de aplicaes externas, desenvolvidas em outras linguagens, que so responsveis por iniciar os processos no servidor AP6 atravs dos meios disponveis de integrao e conectividade no Protheus. De acordo com a utilizao e com o meio de conectividade utilizado, estas rotinas so subcategorizadas assim: Programao por Processos Rotinas escritas em AdvPl podem ser iniciadas como processos individuais (sem interface) no AP6 Server atravs de duas maneiras: Iniciadas por outra rotina AdvPl atravs da chamada de funes como StartJob ou CallProc ou iniciadas automaticamente na inicializao do AP6 Server (quando propriamente configurado). Programao de RPC Atravs de uma biblioteca de funes disponvel no Protheus (uma API de comunicao), pode-se executar rotinas escritas em AdvPl diretamente no AP6 Server, atravs de aplicaes externas escritas em outras linguagens. Isto o que se chama de RPC (de Remote Procedure Call, ou Chamada de Procedimentos Remota). O servidor Protheus tambm pode executar rotinas em AdvPl em outros servidores Protheus atravs de conexo TCP/IP direta utilizando o conceito de RPC. Do mesmo modo, aplicaes externas podem requisitar a execuo de rotinas escritas em AdvPl atravs de conexo TCP/IP direta. Programao Web O AP6 Server pode tambm ser executado como um servidor Web, respondendo a requisies HTTP. No momento destas requisies, pode executar rotinas escritas em AdvPl como processos individuais, enviando o resultado das funes como retorno das requisies para o cliente HTTP (como por exemplo um Browser de Internet). Qualquer rotina escrita em AdvPl que no contenha comandos de interface pode ser executada atravs de requisies HTTP. O Protheus permite a compilao de arquivos HTML contendo cdigo AdvPl embutido. So os chamados arquivos AdvPl ASP, para a criao de pginas dinmicas.

Programao TelNet TelNet parte da gama de protocolos TCP/IP que permite a conexo a um computador remoto atravs de uma aplicao cliente deste protocolo. O AP6 Server pode emular um terminal TelNet, atravs da execuo de rotinas escritas em AdvPl. Ou seja, pode-se escrever rotinas AdvPl cuja interface final ser um terminal TelNet ou um coletor de dados mvel. Criao de um Programa Um programa de computador nada mais do que um grupo de comandos logicamente dispostos com o objetivo de executar determinada tarefa. Esses comandos so gravados em um arquivo texto que transformado em uma linguagem executvel por um computador atravs de um processo chamado compilao. A compilao substitui os comandos de alto nvel (que os humanos compreendem) por instrues de baixo nvel (compreendida pelo sistema operacional em execuo no computador). No caso do AdvPl, no o sistema operacional de um computador que ir executar o cdigo compilado, mas sim o AP6 Server. Dentro de um programa, os comandos e funes utilizados devem seguir regras de sintaxe da linguagem utilizada, pois caso contrrio o programa ser interrompido por erros. Os erros podem ser de compilao ou de execuo. Erros de compilao so aqueles encontrados na sintaxe que no permitem que o arquivo de cdigo do programa seja compilado. Podem ser comandos especificados de forma errnea, utilizao invlida de operadores, etc. Erros de execuo so aqueles que acontecem depois da compilao, quando o programa est sendo executado. Podem ocorrer por inmeras razes, mas geralmente se referem a funes no existentes, ou variveis no criadas ou inicializadas, etc. Linhas de Programa As linhas existentes dentro de um arquivo texto de cdigo de programa podem ser linhas de comando, linhas de comentrio ou linhas mistas. Linhas de Comando Linhas de comando possuem os comandos ou instrues que sero executadas. Por exemplo: Local nCnt Local nSoma := 0 For nCnt := 1 To 10 nSoma += nCnt Next nCnt

Linhas de Comentrio Linhas de comentrio possuem um texto qualquer, mas no so executadas. Servem apenas para documentao e para tornar mais fcil o entendimento do programa. Existem trs formas de se comentar linhas de texto. A primeira delas utilizar o sinal de * (asterisco) no comeo da linha: * Programa para clculo do total * Autor: Microsiga Software S.A. * Data: 2 de outubro de 2001 Todas as linhas iniciadas com um sinal de asterisco so consideradas como comentrio. Pode-se utilizar a palavra NOTE ou dois smbolos da letra "e" comercial (&&) para realizar a funo do sinal de asterisco. Porm todas estas formas de comentrio de linhas so obsoletas e existem apenas para compatibilizao com o padro xBase. A melhor maneira de comentar linhas em AdvPl utilizar duas barras transversais: // Programa para clculo do total // Autor: Microsiga Software S.A. // Data: 2 de outubro de 2001 Outra forma de documentar textos utilizar as barras transversais juntamente com o asterisco, podendo-se comentar todo um bloco de texto sem precisar comentar linha a linha: /* Programa para clculo do total Autor: Microsiga Software S.A. Data: 2 de outubro de 2001 */ Todo o texto encontrado entre a abertura (indicada pelos caracteres /*) e o fechamento (indicada pelos caracteres */) considerado como comentrio. Linhas Mistas O AdvPl tambm permite que existam linhas de comando com comentrio. Isto possvel inclundo-se as duas barras transversais (//) ao final da linha de comando e adicionando-se o texto do comentrio: Local nCnt Local nSoma := 0 // Inicializa a varivel com zero para a soma For nCnt := 1 To 10 nSoma += nCnt Next nCnt

Tamanho da Linha Assim como a linha fsica, delimitada pela quantidade de caracteres que pode ser digitado no editor de textos utilizado, existe uma linha considerada linha lgica. A linha lgica, aquela considerada para a compilao como uma nica linha de comando. A princpio, cada linha digitada no arquivo texto diferenciada aps o pressionamento da tecla . Ou seja, a linha lgica, a linha fsica no arquivo. Porm algumas vezes, por limitao fsica do editor de texto ou por esttica, pode-se "quebrar" a linha lgica em mais de uma linha fsica no arquivo texto. Isto efetuado utilizando-se o sinal de ponto-evrgula (;). If !Empty(cNome) .And. !Empty(cEnd) .And. ; !Empty(cTel) .And. !Empty(cFax) .And. ; !Empty(cEmail) GravaDados(cNome,cEnd,cTel,cFax,cEmail) Endif Neste exemplo existe uma linha de comando para a checagem das variveis utilizadas. Como a linha torna-se muito grande, pode-se divid-la em mais de uma linha fsica utilizando o sinal de ponto-e-vrgula. Se um sinal de ponto-e-vrgula for esquecido nas duas primeiras linhas, durante a execuo do programa ocorrer um erro, pois a segunda linha fsica ser considerada como uma segunda linha de comando na compilao. E durante a execuo esta linha no ter sentido. Estrutura de um Programa Apesar de no ser uma linguagem de padres rgidos com relao estrutura do programa, importante identificar algumas de suas partes. Considere o programa de exemplo abaixo: /* +===========================================+ | Programa: Clculo do Fatorial | | Autor : Microsiga Software S.A. | | Data : 02 de outubro de 2001 | +===========================================+ */ Local nCnt Local nResultado := 1 // Resultado do fatorial Local nFator := 5 // Nmero para o clculo // Clculo do fatorial For nCnt := nFator To 1 Step -1 nResultado *= nCnt

Next nCnt // Exibe o resultado na tela, atravs da funo alert Alert("O fatorial de " + cValToChar(nFator) + ; " " + cValToChar(nResultado)) // Termina o programa Return Pode-se classificar um programa em AdvPl em quatro partes bsicas: 1. rea de Identificao 2. rea de Ajustes Iniciais 3. Corpo do Programa 4. rea de Encerramento A rea de Identificao Esta uma rea que no obrigatria e dedicada a documentao do programa. Quando existente, contm apenas comentrios explicando a sua finalidade, data de criao, autor, etc, e aparece no comeo do programa, antes de qualquer linha de comando. O formato para esta rea no definido. Pode-se colocar qualquer tipo de informao desejada e escolher a formatao apropriada. /* +==========================================+ | Programa: Clculo do Fatorial | | Autor : Microsiga Software S.A. | | Data : 02 de outubro de 2001 | +==========================================+ */ Opcionalmente pode-se incluir definies de constantes utilizadas no programa ou incluso de arquivos de cabealho nesta rea. A rea de Ajustes Iniciais Nesta rea geralmente se fazem os ajustes iniciais, importantes para o correto funcionamento do programa. Entre os ajustes se encontram declaraes de variveis, inicializaes, abertura de arquivos, etc. Apesar do AdvPl no ser uma linguagem rgida e as variveis poderem ser declaradas em qualquer lugar do programa, aconselhvel faz-lo nesta rea visando tornar o cdigo mais legvel e facilitar a identificao de variveis no utilizadas. Local nCnt Local nResultado := 0 // Resultado do fatorial Local nFator := 10 // Nmero para o clculo O Corpo do Programa

nesta rea que se encontram as linhas de cdigo do programa. onde se realiza a tarefa necessria atravs da organizao lgica destas linhas de comando. Espera-se que as linhas de comando estejam organizadas de tal modo que no final desta rea o resultado esperado seja obtido, seja ele armazenado em um arquivo ou em variveis de memria, pronto para ser exibido ao usurio atravs de um relatrio ou na tela. // Clculo do fatorial For nCnt := nFator To 1 Step -1 nResultado *= nCnt Next nCnt A rea de Encerramento nesta rea onde as finalizaes so efetuadas. onde os arquivos abertos so fechados, e o resultado da execuo do programa utilizado. Pode-se exibir o resultado armazenado em uma varivel ou em um arquivo ou simplesmente finalizar, caso a tarefa j tenha sido toda completada no corpo do programa. nesta rea que se encontra o encerramento do programa. Todo programa em AdvPl deve sempre terminar com a palavra chave return. // Exibe o resultado na tela, atravs da funo alert Alert("O fatorial de " + cValToChar(nFator) + ; " " + cValToChar(nResultado)) // Termina o programa Return Tipos de Dados O AdvPl no uma linguagem de tipos rgidos (strongly typed), o que significa que variveis de memria podem receber diferentes tipos de dados durante a execuo do programa. Variveis podem tambm conter objetos, mas os tipos primrios da linguagem so: Numrico O AdvPl no diferencia valores inteiros de valores com ponto flutuante, portanto pode-se criar variveis numricas com qualquer valor dentro do intervalo permitido. Os seguintes elementos so do tipo de dado numrico: 2 43.53 0.5 0.00001 1000000

Uma varivel do tipo de dado numrico pode conter um nmero de dezoito dgitos incluindo o ponto flutuante, no intervalo de 2.2250738585072014 E 308 at 1.7976931348623158 E+308. Lgico Valores lgicos em AdvPl so identificados atravs de .T. ou .Y. para verdadeiro e .F. ou .N. para falso (independentemente se os caracteres estiverem em maisculo ou minsculo). Caracter Strings ou cadeias de caracteres so identificadas em AdvPl por blocos de texto entre aspas duplas (") ou aspas simples ('): "Ol mundo!" 'Esta uma string' "Esta 'outra' string" Uma varivel do tipo caracter pode conter strings com no mximo 1 Mb, ou seja, 1048576 caracteres. Data O AdvPl tem um tipo de dados especfico para datas. Internamente as variveis deste tipo de dado so armazenadas como um nmero correspondente a data Juliana. Variveis do tipo de dados Data no podem ser declaradas diretamente, e sim atravs da utilizao de funes especficas como por exemplo ctod que converte uma string para data. Matriz (Array) Matrizes so um tipo de dado especial. a disposio de outros elementos em colunas e linhas. O AdvPl suporta matrizes uni ou multidimensionais. Os elementos de uma matriz so acessados atravs de ndices numricos iniciados em 1, identificando a linha e coluna para quantas dimenes existirem. Uma matriz pode conter no mximo 100000 elementos, independentemente do nmero de dimenses. Matrizes devem ser utilizadas com cautela, pois se forem muito grandes podem exaurir a memria do servidor. Bloco de Cdigo O bloco de cdigo um tipo de dado especial. utilizado para armazenar instrues escritas em AdvPl que podero ser executadas posteriormente.

Criao e Atribuio de Variveis Criao e Atribuio de Variveis Variveis de memria so um dos recursos mais importantes de uma linguagem. So reas de memria criadas para armazenar informaes utilizadas por um programa para a execuo de tarefas. Por exemplo, quando o usurio digita uma informao qualquer, como o nome de um produto, em uma tela de um programa esta informao armazenada em uma varivel de memria para posteriormente ser gravada ou impressa. A partir do momento que uma varivel criada, no necessrio mais se referenciar ao seu contedo, e sim ao seu nome. O nome de uma varivel um identificador nico que segue duas regras regras: Mximo de 10 caracteres. O AdvPl no impede a criao de uma varivel de memria cujo nome contenha mais de 10 caracteres, porm apenas os 10 primeiros sero considerados para a localizao do contedo armazenado. Portanto se forem criadas duas variveis cujos 10 primeiros caracteres forem iguais, como nTotalGeralAnual e nTotalGeralMensal, as referncias a qualquer uma delas no programa resultaro o mesmo. Ou seja, sero a mesma varivel: nTotalGeralMensal := 100 nTotalGeralAnual := 300 Alert("Valor mensal: " + cValToChar(nTotalGeralMensal)) Quando o contedo da varivel nTotalGeralMensal exibido, o seu valor ser de 300. Isso acontece porque no momento que esse valor foi atribuido varivel nTotalGeralAnual, o AdvPl considerou apenas os 10 primeiros caracteres (assim como o faz quando deve exibir o valor da varivel nTotalGeralMensal), ou seja, considerou-as como a mesma varivel. Assim o valor original de 100 foi substituido pelo de 300. Limitao de caracteres no nome. Os nomes das variveis devem sempre comear por uma letra ou o caracter de sublinhado ( _ ). No restante, pode conter letras, nmeros e o caracter de sublinhado. Qualquer outro caracter, incluindo espaos em branco, no so permitidos. O AdvPl permite a criao ilimitada de variveis, dependendo apenas da memria disponvel. A seguir esto alguns nomes vlidos para variveis: TOT01 cNumero VAR_QUALQUER

M_CARGO A11 E alguns invlidos: 1CODIGO (Inicia por um nmero) M CARGO (contm um espao em branco) LOCAL (palavra reservada do AdvPl) O AdvPl no uma linguagem de tipos rgidos para variveis, ou seja, no necessrio informar o tipo de dados que determinada varivel ir conter no momento de sua declarao, e o seu valor pode mudar durante a execuo do programa. Tambm no h necessidade de declarar variveis em uma seo especfica do seu cdigo fonte, embora seja aconselhvel declarar todas as variveis necessrias no comeo, tornando a manuteno mais fcil e evitando a declarao de variveis desnecessrias. Para declarar uma varivel deve-se utilizar um identificador de escopo, seguido de uma lista de variveis separadas por vrgula (,). Um identificador de escopo uma palavra chave que indica a que contexto do programa a varivel declarada pertence. O contexto de variveis pode ser local (visualizadas apenas dentro do programa atual), pblico (visualizadas por qualquer outro programa), entre outros. Os diferentes tipos de contexto de variveis so explicados na documentao sobre escopo de variveis. Considere as linhas de cdigo de exemplo: nResultado := 250 * (1 + (nPercentual / 100)) Se esta linha for executada em um programa AdvPl, ocorrer um erro de execuo com a mensagem "variable does not exist: nPercentual", pois esta varivel est sendo utilizada em uma expresso de clculo sem ter sido declarada. Para solucionar este erro, deve-se declarar a varivel previamente: Local nPercentual, nResultado nResultado := 250 * (1 + (nPercentual / 100)) Neste exemplo, as variveis so declaradas previamente utilizando o identificador de escopo local. Quando a linha de clculo for executada, o erro de varivel no existente, no mais ocorrer. Porm variveis no inicializadas tm sempre o valor default nulo (Nil) e este valor no pode ser utilizado em um clculo pois tambm gerar erros de execuo (nulo no pode ser dividido por 100). A resoluo deste problema efetuada inicializando-se a varivel atravs de uma das formas: Local nPercentual,nResultado Store 10 To nPercentual nResultado := 250 * (1 + (nPercentual / 100))

ou Local nPercentual, nResultado nPercentual := 10 nResultado := 250 * (1 + (nPercentual / 100)) ou Local nPercentual := 10, nResultado nResultado := 250 * (1 + (nPercentual / 100)) A diferena entre o ltimo exemplo e os dois anteriores que a varivel inicializada no momento da declarao. Nos dois primeiros exemplos, a varivel primeiro declarada e ento inicializada em uma outra linha de cdigo. O comando store existe apenas por compatibilidade com verses anteriores e outras linguagens xBase, mas obsoleto. Deve-se utilizar o operador de atribuio (:= ou somente =). aconselhvel optar pelo operador de atribuio composto de dois pontos e sinal de igual, pois o operador de atribuio utilizando somente o sinal de igual pode ser facilmente confundido com o operador relacional (para comparao) durante a criao do programa. Uma vez que um valor lhe seja atribudo, o tipo de dado de uma varivel igual ao tipo de dado do valor atribudo. Ou seja, uma varivel passa a ser numrica se um nmero lhe atribudo, passa a ser caracter se uma string de texto lhe for atribuda, etc. Porm mesmo que uma varivel seja de determinado tipo de dado, pode-se mudar o tipo da varivel atribuindo outro tipo a ela: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Local xVariavel // Declara a varivel inicialmente com valor nulo xVariavel := "Agora a varivel caracter..." Alert("Valor do Texto: " + xVariavel) xVariavel := 22 // Agora a varivel numrica Alert(cValToChar(xVariavel)) xVariavel := .T. // Agora a varivel lgica If xVariavel Alert("A varivel tem valor verdadeiro...") Else Alert("A varivel tem valor falso...") Endif xVariavel := Date() // Agora a varivel data Alert("Hoje : " + DtoC(xVariavel)) xVariavel := nil // Nulo novamente Alert("Valor nulo: " + xVariavel) Return

No programa de exemplo anterior, a varivel xVariavel utilizada para armazenar diversos tipos de dados. A letra "x" em minsculo no comeo do nome utilizada para indicar uma varivel que pode conter diversos tipos de dados, segundo a Notao Hngara (consulte documentao especfica para detalhes). Este programa troca os valores da varivel e exibe seu contedo para o usurio atravs da funo alert. Essa funo recebe um parmetro que deve ser do tipo string de caracter, por isso dependendo do tipo de dado da varivel xVariavel necessrio fazer uma converso antes. Apesar dessa flexibilidade de utilizao de variveis, deve-se tomar cuidados na passagem de parmetros para funes ou comandos, e na concatenao (ou soma) de valores. Note a linha 20 do programa de exemplo. Quando esta linha executada, a varivel xVariavel contem o valor nulo. A tentativa de soma de tipos de dados diferentes gera erro de execuo do programa. Nesta linha do exemplo, ocorrer um erro com a mensagem "type mismatch on +". Excetuando-se o caso do valor nulo, para os demais deve-se sempre utilizar funes de converso quando necessita-se concatenar tipos de dados diferentes (por exemplo, nas linhas 07 e 17. Note tambm que quando uma varivel do tipo de dado lgico, ela pode ser utilizada diretamente para checagem (linha 10): If xVariavel o mesmo que If xVariavel = .T. A declarao de variveis para os demais tipos de dados, matrizes e blocos de cdigo, exatamente igual ao descrito at agora. Apenas existem algumas diferenas quanto a inicializao, que podem ser consultadas na documentao de inicializao de matrizes e blocos de cdigo. Escopo de Variveis Operadores da Linguagem Estruturas de Controle Matrizes Matrizes, ou arrays, so colees de valores. Ou, de uma maneira mais fcil de entender, uma lista. Uma matriz pode ser criada atravs de diferentes maneiras. Consulte a documentao sobre Inicializao de Matrizes para maiores detalhes. Cada item em uma matriz referenciado pela indicao de sua posio numrica na lista, iniciando pelo nmero 1. O exemplo a seguir declara uma varivel, atribui uma matriz de trs elementos a ela, e ento exibe um dos elementos e o tamanho da matriz: Local aLetras // Declarao da varivel

aLetras := {"A", "B", "C"} // Atribuio da matriz varivel Alert(aLetras[2]) // Exibe o segundo elemento da matriz Alert(cValToChar(Len(aLetras))) // Exibe o tamanho da matriz O AdvPl permite a manipulao de matrizes facilmente. Enquanto que em outras linguagens como C ou Pascal necessrio alocar memria para cada elemento de uma matriz (o que tornaria a utilizao de "pointeiros" necessria), o AdvPl se encarrega de gerenciar a memria e torna simples adicionar elementos a uma matriz, utilizando a funo aAdd: aAdd(aLetras,"D") // Adiciona o quarto elemento ao final da matriz Alert(aLetras[4]) // Exibe o quarto elemento Alert(aLetras[5]) // Erro! No h um quinto elemento na matriz Matrizes como Estruturas Uma caracterstica interessante do AdvPl que uma matriz pode conter qualquer coisa: nmeros, datas, lgicos, caracteres, objetos, etc. E ao mesmo tempo. Em outras palavras, os elementos de uma matriz no precisam ser necessariamente do mesmo tipo de dado, em contraste com outras linguagens como C e Pascal. aFunct1 := {"Pedro",32,.T.} Esta matriz contem uma string, um nmero e um valor lgico. Em outras linguagens como C ou Pascal, este "pacote" de informaes pode ser chamado como um "struct" (estrutura em C, por exemplo) ou um "record" (registro em Pascal, por exemplo). Como se fosse na verdade um registro de um banco de dados, um pacote de informaes construdo com diversos campos. Cada campo tendo um pedao diferente de dado. Suponha que no exemplo anterior, o array aFunct1 contenha informaes sobre o nome de uma pessoa, sua idade e sua situao matrimonial. Os seguintes #defines podem ser criados para indicar cada posio dos valores dentro da matriz: #define FUNCT_NOME 1 #define FUNCT_IDADE 2 #define FUNCT_CASADO 3 E considere mais algumas matrizes para representar mais pessoas: aFunct2 := {"Maria" , 22, .T.} aFunct3 := {"Antnio", 42, .F.} Os nomes podem ser impressos assim: Alert(aFunct1[FUNCT_NOME]) Alert(aFunct2[FUNCT_NOME]) Alert(aFunct3[FUNCT_NOME])

Agora, ao invs de trabalhar com variveis individuais, pode-se agrup-las em uma outra matriz, do mesmo modo que muitos registros so agrupados em uma tabela de banco de dados: aFuncts := {aFunct1, aFunct2, aFunct3} Que equivalente a isso: aFuncts := { {"Pedro" , 32, .T.}, ; {"Maria" , 22, .T.}, ; {"Antnio", 42, .F.} } aFuncts uma matriz com 3 linhas por 3 colunas. Uma vez que as variveis separadas foram combinadas em uma matriz, os nomes podem ser exibidos assim: Local nCount For nCount := 1 To Len(aFuncts) Alert(aFuncts[nCount,FUNCT_NOME]) // O acesso a elementos de uma matriz multidimensional // pode ser realizado tambm desta forma: // aFuncts[nCount][FUNCT_NOME] Next nCount A varivel nCount seleciona que funcionrio (ou que linha) de interesse. Ento a constante FUNCT_NOME seleciona a primeira coluna daquela linha. Cuidados com Matrizes Matrizes so listas de elementos, portanto memria necessria para armazenar estas informaes. Como as matrizes podem ser multidimensionais, a memria necessria ser a multiplicao do nmero de itens em cada dimenso da matriz, considerando-se o tamanho do contedo de cada elemento contido nesta. Portanto o tamanho de uma matriz pode variar muito. A facilidade da utilizao de matrizes, mesmo que para armazenar informaes em pacotes como descrito anteriormente, no compensada pela utilizao em memria quando o nmero de itens em um array for muito grande. Quando o nmero de elementos for muito grande deve-se procurar outras solues, como a utilizao de um arquivo de banco de dados temporrio. No h limitao para o nmero de dimenses que uma matriz pode ter, mas o nmero de elementos mximo (independentes das dimenses onde se encontram) de 100000. Criao e Atribuio de Variveis

Inicializando Matrizes Blocos de Cdigo Inicializando Matrizes Algumas vezes o tamanho da matriz conhecido previamente. Outras vezes o tamanho da matriz s ser conhecido em tempo de execuo. Se o tamanho da matriz conhecido Se o tamanho da matriz conhecido no momento que o programa escrito, h diversas maneiras de implementar o cdigo. 01 02 03 04 05 06 07 08 Local Local Local Local nCnt aX[10] aY := Array(10) aZ := {0,0,0,0,0,0,0,0,0,0}

For nCnt := 1 To 10 aX[nCnt] := nCnt * nCnt Next nCnt

Este cdigo preenche a matriz com uma tabela de quadrados. Os valores sero 1, 4, 9, 16 ... 81, 100. Note que a linha 07 se refere varivel aX, mas poderia tambm trabalhar com aY ou aZ. O objetivo deste exemplo demonstrar trs modos de criar uma matriz de tamanho conhecido no momento da criao do cdigo. Na linha 02 a matriz criada usando aX[10]. Isto indica ao AdvPl para alocar espao para 10 elementos na matriz. Os colchetes [ e ] so utilizados para indicar o tamanho necessrio. Na linha 03 utilizada a funo array com o parmetro 10 para criar a matriz, e o retorno desta funo atribudo varivel aY. Na linha 03 efetuado o que se chama "desenhar a imagen da matriz". Como pode-se notar, existem dez 0s na lista encerrada entre chaves ({}). Claramente, este mtodo no o utilizado para criar uma matriz de 1000 elementos. O terceiro mtodo difere dos anteriores porque inicializa a matriz com os valores definitivos. Nos dois primeiros mtodos, cada posio da matriz contm um valor nulo (Nil) e deve ser inicializado posteriormente. A linha 07 demonstra como um valor pode ser atribudo para uma posio existente em uma matriz especificando o ndice entre colchetes. Se o tamanho da matriz no conhecido Se o tamanho da matriz no conhecido at o momento da execuo do programa, h algumas maneiras de criar uma matriz e adicionar elementos a ela. O exemplo a seguir ilustra a idia de criao de uma matriz vazia (sem nenhum elemento) e adio de elementos dinamicamente.

01 02 03 04 05 06 07 08

Local Local Local Local

nCnt aX[0] aY := Array(0) aZ := {}

For nCnt := 1 To nSize aAdd(aX,nCnt*nCnt) Next nCnt

A linha 02 utiliza os colchetes para criar uma matriz vazia. Apesar de no ter nenhum elemento, seu tipo de dado matriz. Na linha 03 a chamada da funo array cria uma matriz sem nenhum elemento. Na linha 04 est declarada a representao de uma matriz vazia em AdvPl. Mais uma vez, esto sendo utilizadas as chaves para indicar que o tipo de dados da varivel matriz. Note que {} uma matriz vazia (tem o tamanho 0), enquanto {Nil} uma matriz com um nico elemento nulo (tem tamanho 1). Porque cada uma destas matrizes no contem elementos, a linha 07 utiliza a funo aadd para adicionar elementos sucessivamente at o tamanho necessrio (especificado por exemplo na varivel nSize). Blocos de Cdigo Blocos de cdigo so um conceito existente h muito tempo em linguagens xBase. No como algo que apareceu da noite para o dia, e sim uma evoluo progressiva utilizando a combinao de muitos conceitos da linguagem para a sua implementao. Um Primeiro Lembrete O AdvPl uma linguagem baseada em funes. Funes tm um valor de retorno. Assim como o operador de atribuio :=. Assim, ao invs de escrever: x := 10 // Atribui o valor 10 varivel chamada X Alert("Valor de x: " + cValToChar(x)) Posde-se escrever: // Atribui e ento exibe o valor da varivel X Alert("Valor de x: " + cValtoChar(X := 10)) A expresso x:=10 avaliada primeiro, e ento seu resultado (o valor de X, que agora 10) passada para a funo cvaltochar para a converso para caracter, e em seguida para a funo alert para a exibio. Por causa desta

regra de precedncia possvel atribuir um valor a mais de uma varivel ao mesmo tempo: Z := Y := X := 0 Por causa dessa regra, essa expresso avaliada como se fosse escrita assim: Z := ( Y := (X := 0) ) Apesar do AdvPl avaliar expresses da esquerda para a direita, no caso de atribuies isso acontece ao contrrio, da direita para a esquerda. O valor atribudo varivel X, que retorna o valor para ser atribudo varivel Y e assim sucessivamente. Pode-se dizer que o zero foi "propagado atravs da expresso". Outro Lembrete Em AdvPl pode-se juntar diversas linhas de cdigo em uma nica linha fsica do arquivo. Por exemplo, o cdigo: If lAchou Alert("Cliente encontrado!") Endif pode ser escrito assim: If lAchou ; Alert("Cliente encontrado!") ; Endif O ponto-e-vrgula indica ao AdvPl que a nova linha de cdigo est para comear. Pode-se ento colocar diversas linhas lgicas de cdigo na mesma linha fsica atravs do editor de texto utilizado. Apesar da possibilidade de se escrever todo o programa assim, em uma nica linha fsica, isto no recomendado pois dificulta a legibilidade do programa e, conseqentemente, a manuteno. Lista de Expresses A evoluo dos blocos de cdigo comea com as listas de expresses. Nos exemplos a seguir, o smbolo ==> indicar o retorno da expresso aps sua avaliao (seja para atribuir em uma varivel, exibir para o usurio ou imprimir em um relatrio), que ser impresso em um relatrio por exemplo. Duas Linhas de Cdigo @00,00 PSAY x := 10 ==> 10 @00,00 PSAY y := 20 ==> 20

Cada uma das linhas ter a expresso avaliada, e o valor da varivel ser ento impresso. Duas Linha de Cdigo em Uma , Utilizando Ponto-e-Vrgula Este o mesmo cdigo que o anterior, apenas escrito em uma nica linha: Alert( cValToChar( x := 10 ; y := 20 ) ) ==> 10 Apesar desse cdigo se encontrar em uma nica linha fsica, existem duas linhas lgicas separadas pelo ponto e vrgula. Ou seja, esse cdigo equivalente a: Alert( cValToChar( x := 10 ) ) y := 20 Portanto apenas o valor 10 da varivel x ser passado para as funes cvaltochar e alert para ser exibido. E o valor 20 apenas ser atribudo varivel y. Convertendo para uma Lista de Expresses Quando parnteses so colocados ao redor do cdigo e o sinal de ponto-evrgula substitudo por uma vrgula apenas, o cdigo torna-se uma lista de expresses: Alert( cValToChar ( ( X := 10 , Y := 20 ) ) ) ==> 20 O valor de retorno resultante de uma lista de expresses o valor resultante da ltima expresso ou elemento da lista. Funciona como se fosse um pequeno programa ou funo, que retorna o resultado de sua ltima avaliao (efetuadas da esquerda para a direita). Neste exemplo, a expresso x := 10 avaliada, e ento a expresso y := 20, cujo valor resultante passado para a funo alert e cvaltochar, e ento exibido. Depois que essa linha de cdigo executada, o valor de X igual a 10 e o de y igual a 20, e 20 ser exibido. Teoricamente, no h limitao para o nmero de expresses que podem ser combinadas em uma lista de expresses. Na prtica, o nmero mximo por volta de 500 smbolos. Debugar listas de expresses difcil porque as expresses no esto divididas em linhas de cdigo fonte, o que torna todas as expresses associadas a uma mesma linha de cdigo. Isto pode tornar muito difcil determinar onde um erro ocorreu. Onde Pode-se Utilizar uma Lista de Expresses? O propsito principal de uma lista de expresses agrup-las em uma nica unidade. Em qualquer lugar do cdigo AdvPl que uma expresso simples pode ser utilizada, pode-se utilizar uma lista de expresses. E ainda, pode-

se fazer com que vrias coisas aconteam onde normalmente apenas uma aconteceria. X := 10 ; Y := 20 If X > Y Alert("X") Z := 1 Else Alert("Y") Z := -1 Endif Aqui temos o mesmo conceito, escrito utilizando listas de expresses na funo iif: X := 10 ; Y := 20 iif( X > Y , ; ( Alert("X"), Z := 1 ) , ; ( Alert("Y"), Z := -1 ) ) De Listas de Expresses para Blocos de Cdigo Considere a seguinte lista de expresses: Alert( cValToChar( ( x := 10, y := 20 ) ) ) ==> 20 O AdvPl permite criar funes, que so pequenos pedaos de cdigo, como se fosse um pequeno programa, utilizados para diminuir partes de tarefas mais complexas e reaproveitar cdigo em mais de um lugar num programa. Para maiores detalhes consulte a documentao sobre a criao de funes em AdvPl. Porm, a idia neste momento que a lista de expresses utilizada na linha anterior pode ser criada como uma funo: Function Lista() X := 10 Y := 20 Return Y E a linha de exemplo com a lista de expresses pode ser substituda, tendo o mesmo resultado, por: Alert( cValToChar( Lista() ) ) ==> 20 Como mencionado anteriormente, uma lista de expresses como um pequeno programa ou funo. Com poucas mudanas, uma lista de expresses pode se tornar um bloco de cdigo: ( X := 10 , Y := 20 ) // Lista de Expresses {|| X := 10 , Y := 20 } // Bloco de Cdigo

Note as chaves {} utilizadas no bloco de cdigo. Ou seja, um bloco de cdigo uma matriz. Porm na verdade, no uma lista de dados, e sim uma lista de comandos, uma lista de cdigo. // Isto uma matriz de dados A := {10, 20, 30} // Isto um bloco de cdigo, porm funciona como // se fosse uma matriz de comandos B := {|| x := 10, y := 20} Executando um Bloco de Cdigo Diferentemente de uma matriz, no se pode acessar elementos de um bloco de cdigo atravs de um ndice numrico. Porm blocos de cdigo so semelhantes a uma lista de expresses, e a uma pequena funo. Ou seja, podem ser executados. Para a execuo, ou avaliao, de um bloco de cdigo, deve-se utilizar a funo Eval: nRes := Eval(B) ==> 20 Essa funo recebe como parmetro um bloco de cdigo e avalias todas as expresses contidas neste bloco de cdigo, retornando o resultado da ltima expresso avaliada. Passando Parmetros J que blocos de cdigo so como pequenas funes, tambm possvel a passagem de parmetros para um bloco de cdigo. Os parmetros devem ser informados entre as barras verticais (||) separados por vrgulas, assim como em uma funo. B := {| N | X := 10, Y := 20 + N} Porm deve-se notar que j que o bloco de cdigo recebe um parmetro, um valor deve ser passado quando o bloco de cdigo for avaliado. C := Eval(B, 1) ==> 21 Utilizando Blocos de Cdigo Blocos de cdigo podem ser utilizados em diversas situaes. Geralmente so utilizados para executar tarefas quando eventos de objetos so acionados ou para modificar o comportamento padro de algumas funes. Por exemplo, considere a matriz abaixo: A := {"GARY HALL", "FRED SMITH", "TIM JONES"}

Esta matriz pode ser ordenada pelo primeiro nome, utilizando-se a chamada da funo asort(A), resultado na matriz com os elementos ordenados dessa forma: {"FRED SMITH", "GARY HALL", "TIM JONES"} A ordem padro para a funo asort ascendente. Este comportamento pode ser modificado atravs da informao de um bloco de cdigo que ordena a matriz de forma descendente: B := { |X, Y| X > Y } aSort(A, B) O bloco de cdigo (de acordo com a documentao da funo asort) deve ser escrito para aceitar dois parmetros que so os dois elementos da matriz para comparao. Note que o bloco de cdigo no conhece que elementos est comparando - a funo asort seleciona os elementos (talvez utilizando o algoritmo QuickSort) e passa-os para o bloco de cdigo. O bloco de cdigo compara-os e retorna verdadeiro (.T.) se encontram na ordem correta, ou falso (.F.) se no. Se o valor de retorno for falso, a funo asort ir ento trocar os valores de lugar e seguir comparando o prximo par de valores. Ento, no bloco de cdigo anterior, a comparao X > Y verdadeira se os elementos esto em ordem descendente, o que significa que o primeiro valor maior que o segundo. Para ordenar a mesma matriz pelo ltimo nome, tambm em orden descendente, pode-se utilizar o seguinte bloco de cdigo: B := { |X, Y| Substr(X,At(" ",X)+1) > Substr(Y,At(" ",Y)+1) } Note que este bloco de cdigo procura e compara as partes dos caracteres imediatamente seguinte a um espao em branco. Depois de utilizar esse bloco de cdigo para a funo asort, a matriz conter: {"GARY HALL", "TIM JONES", "FRED SMITH"} Finalmente, para ordenar um sub-elemento (coluna) de uma matriz por exemplo, pode-se utilizar o seguinte bloco de cdigo: B := { |X, Y| X[1] > Y[1] } Criao e Atribuio de Variveis Matrizes O Contexto de Variveis dentro de um Programa As variveis declaradas em um programa ou funo, so visveis de acordo com o escopo onde so definidas.

Como tambm do escopo depende o tempo de existncia das variveis. A definio do escopo de uma varivel efetuada no momento de sua declarao. Local nNumero := 10 Esta linha de cdigo declara uma varivel chamada nNumero indicando que pertence seu escopo local. Os identifadores de escopo so: LOCAL STATIC PRIVATE PUBLIC

O AdvPl no rgido em relao declarao de variveis no comeo do programa. A incluso de um identificador de escopo no necessrio para a declarao de uma varivel, contanto que um valor lhe seja atribudo. nNumero2 := 15 Quando um valor atribudo uma varivel em um programa ou funo, o AdvPl criar a varivel caso ela no tenha sido declarada anteriormente. A varivel ento criada como se tivesse sido declarada como Private. Devido a essa caracterstica, quando pretende-se fazer uma atribuio a uma varivel declarada previamente mas escreve-se o nome da varivel de forma incorreta, o AdvPl no gerar nenhum erro de compilao ou de execuo. Pois compreender o nome da varivel escrito de forma incorreta como se fosse a criao de uma nova varivel. Isto alterar a lgica do programa, e um erro muitas vezes difcil de identificar. Variveis Locais Variveis locais so pertencentes apenas ao escopo da funo onde foram declaradas. Devem ser explicitamente declaradas com o identificador LOCAL, como no exemplo: Function Pai() Local nVar := 10, aMatriz := {0,1,2,3} . . Filha() .

. Return(.T.) Neste exemplo, a varivel nVar foi declarada como local e atribuda com o valor 10. Quando a funo Filha executada, nVar ainda existe mas no pode ser acessada. Quando a execuo da funo Pai terminar, a varivel nVar destruda. Qualquer varivel com o mesmo nome no programa que chamou a funo Pai no afetada. Variveis locais so criadas automaticamente cada vez que a funo onde forem declaradas for ativada. Elas continuam a existir e mantm seu valor at o fim da ativao da funo (ou seja, at que a funo retorne o controle para o cdigo que a executou). Se uma funo chamada recursivamente (por exemplo, chama a si mesma), cada chamada em recurso cria um novo conjunto de variveis locais. A visibilidade de variveis locais idntica ao escopo de sua declarao. Ou seja, a varivel visvel em qualquer lugar do cdigo fonte em que foi declarada. Se uma funo chamada recursivamente, apenas as variveis locais criadas na mais recente ativao so visveis. Variveis Estticas Variveis estticas funcionam basicamente como as variveis locais, mas mantm seu valor atravs da execuo. Variveis estticas devem ser declaradas explicitamente no cdigo com o identificador STATIC. O escopo das variveis estticas depende de onde so declaradas. Se forem declaradas dentro do corpo de uma funo ou procedimento, seu escopo ser limitado quela rotina. Se forem declaradas fora do corpo de qualquer rotina, seu escopo todo o arquivo de programa. Neste exemplo, a varivel nVar declarada como esttica e inicializada com o valor 10: Function Pai() Static nVar := 10 . . Filha() . . Return(.T.) Quando a funo Filha executada, nVar ainda existe mas no pode ser acessada. Diferente de variveis declaras como LOCAL ou PRIVATE, nVar continua a existir e mantem seu valor atual quando a execuo da

funo Pai termina. Entretanto, somente pode ser acessada por execues subseqntes da funo Pai.

Variveis Privadas A declarao opcional para variveis privadas. Mas podem ser declaradas explicitamente com o identificador PRIVATE. Adicionalmente, a atribuio de valor a uma varivel no criada anteriormente automaticamente cria a varivel como privada. Uma vez criada, uma varivel privada continua a existir e mantem seu valor at que o programa ou funo onde foi criada termine (ou seja, at que a funo onde foi criada retorne para o cdigo que a executou). Neste momento, automaticamente destruda. possvel criar uma nova varivel privada com o mesmo nome de uma varivel j existente. Entretanto, a nova (duplicada) varivel pode apenas ser criada em um nvel de ativao inferior ao nvel onde a varivel foi declarada pela primeira vez (ou seja, apenas em uma funo chamada pela funo onde a varivel j havia sido criada). A nova varivel privada ir esconder qualquer outra varivel privada ou pblica (veja a documentao sobre variveis pblicas) com o mesmo nome enquanto existir. Uma vez criada, uma varivel privada visvel em todo o programa enquanto no for destruda automaticamente quando a rotina que a criou terminar ou uma outra varivel privada com o mesmo nome for criada em uma subfuno chamada (neste caso, a varivel existente torna-se inacessvel at que a nova varivel privada seja destruda). Em termos mais simples, uma varivel privada visvel dentro da funo de criao e todas as funes chamadas por esta, a menos que uma funo chamada crie sua prpria varivel privada com o mesmo nome. Por exemplo: Function Pai() Private nVar := 10 . . Filha() . . Return(.T.)

Neste exemplo, a varivel nVar criada como privada e inicializada com o valor 10. Quando a funo Filha executada, nVar ainda existe e, diferente de uma varivel local, pode ser acessada pela funo Filha. Quando a funo Pai terminar, nVar ser destruda e qualquer declarao de nVar anterior se tornar acessvel novamente.

Variveis Pblicas Pode-se criar variveis pblicas dinamicamente no cdigo com o identificador PUBLIC. As variveis pblicas continuam a existir e mantm seu valor at o fim da execuo. possvel criar uma varivel privada com o mesmo nome de uma varivel pblica existente. Entretanto, no permitido criar uma varivel pblica com o mesmo nome de uma varivel privada existente. Uma vez criada, uma varivel pblica visvel em todo o programa onde foi declarada at que seja escondida por uma varivel privada criada com o mesmo nome. A nova varivel privada criada esconde a varivel pblica existente, e esta se tornar inacessvel at que a nova varivel privada seja destruda. Por exemplo: Function Pai() Public nVar := 10 . . Filha() . . Return(.T.) Neste exemplo, nVar criada como pblica e inicializada com o valor 10. Quando a funo Filha executada, nVar ainda existe e pode ser acessada. Diferente de variveis locais ou privadas, nVar ainda existe aps o trmino da a execuo da funo Pai. Diferentemente dos outros identificadores de escopo, quando uma varivel declarada como pblica sem ser inicializada, o valor assumido falso (.F.) e no nulo (nil). Diferenciao entre variveis e nomes de campos Muitas vezes uma varivel pode ter o mesmo nome que um campo de um arquivo ou tabela aberto no momento. Neste caso, o AdvPl privilegiar o campo. Assim uma referncia a um nome que identifique tanto uma varivel como um campo, resultar no contedo do campo.

Para especificar qual deve ser o elemento referenciado, deve-se utilizar o operador de identificao de apelido (->) e um dos dois identificadores de referncia, MEMVAR ou FIELD. cRes := MEMVAR->NOME Esta linha de comando identifica que o valor atribudo varivel cRes deve ser o valor da varivel de memria chamada NOME. cRes := FIELD->NOME Neste caso, o valor atribudo varivel cRes ser o valor do campo NOME existente no arquivo ou tabela aberto na rea atual. O identificador FIELD pode ser substitudo pelo apelido de um arquivo ou tabela aberto, para evitar a necessidade de selecionar a rea antes de acessar o contedo de terminado campo. cRes := CLIENTES->NOME Para maiores detalhes sobre abertura de arquivos com atribuio de apelidos, consulte a documentao sobre acesso a banco de dados ou a documentao da funo dbUseArea. Operadores Comuns Na documentao sobre variveis h uma breve demonstrao de como atribuir valores a uma varivel da forma mais simples. O AdvPl amplia significativamente a utilizao de variveis atravs do uso de expresses e funes. Uma expresso um conjunto de operadores e operandos cujo resultado pode ser atribudo a uma varivel ou ento analisado para a tomada de decises. Por exemplo: Local nSalario := 1000, nDesconto := 0.10 Local nAumento, nSalLiquido nAumento := nSalario * 1.20 nSalLiquido := nAumento * (1-nDesconto) Neste exemplo so utilizadas algumas expresses para calcular o salrio lquido aps um aumento. Os operandos de uma expresso podem ser uma varivel, uma constante, um campo de arquivo ou uma funo. Operadores Matemticos Os operadores utilizados em AdvPl para clculos matemticos so: + Adio - Subtrao * Multiplicao / Diviso

** ou ^ Exponenciao % Mdulo (Resto da Diviso)

Operadores de String Os operadores utilizados em AdvPl para tratamento de caracteres so: + Concatenao de strings (unio) - Concatenao de strings com eliminao dos brancos finais das strings intermedirias $ Comparao de Substrings (contido em) Operadores Relacionais Os operadores utilizados em AdvPl para operaes e avaliaes relacionais so: < Comparao Menor > Comparao Maior = Comparao Igual == Comparao Exatamente Igual (para caracteres) = Comparao Maior ou Igual ou # ou != Comparao Diferente Operadores Lgicos Os operadores utilizados em AdvPl para operaes e avaliaes lgicas so: .And. E lgico .Or. OU lgico .Not. ou ! NO lgico Variveis de Memria Estruturas de Controle Operadores de Atribuio Os operadores utilizados em AdvPl para atribuio de valores a variveis de memria so: = Atribuio Simples := Atribuio em Linha += Adio e Atribuio em Linha

-= Subtrao e Atribuio em Linha *= Multiplicao e Atribuio em Linha /= Diviso e Atribuio em Linha **= ou ^= Exponenciao e Atribuio em Linha %= Mdulo (resto da diviso) e Atribuio em Linha

Atribuio Simples O sinal de igualdade utilizado para atribuir valor a uma varivel de memria. nVariavel = 10 Atribuio em Linha O operador de atribuio em linha caracterizado por dois pontos e o sinal de igualdade. Tem a mesma funo do sinal de igualdade sozinho, porm aplica a atribuio s variveis. Com ele pode-se atribuir mais de uma varivel ao mesmo tempo. nVar1 := nVar2 := nVar3 := 0 Quando diversas variveis so inicializadas em uma mesma linha, a atribuio comea da direita para a esquerda, ou seja, nVar3 recebe o valor zero inicialmente, nVar2 recebe o contedo de nVar3 e nVar1 recebe o contedo de nVar2 por final. Com o operador de atribuio em linha, pode-se substituir as inicializaes individuais de cada varivel por uma inicializao apenas: Local nVar1 := 0, nVar2 := 0, nVar3 := 0 por Local nVar1 := nVar2 := nVar3 := 0 O operador de atribuio em linha tambm pode ser utilizado para substituir valores de campos em um banco de dados. Atribuio Composta Os operadores de atribuio composta so uma facilidade da linguagem AdvPl para expresses de clculo e atribuio. Com eles pode-se economizar digitao: Operador Exemplo Equivalente a

+= X += Y X = X + Y -= X -= Y X = X - Y *= X *= Y X = X * Y /= X /= Y X = X / Y **= ou ^= X **= Y X = X ** Y %= X %= Y X = X % Y Variveis de Memria Estruturas de Controle Operadores de Incremento/Decremento A linguagem AdvPl possui operadores para realizar incremento ou decremento de variveis. Entende-se por incremento aumentar o valor de uma varivel numrica em 1 e entende-se por decremento diminuir o valor da varivel em 1. Os operadores so: ++ Incremento Ps ou Pr-fixado -- Decremento Ps ou Pr-fixado Os operadores de decremento/incremento podem ser colocados tanto antes (pr-fixado) como depois (psfixado) do nome da varivel. Dentro de uma expresso, a ordem do operador muito importante, podendo alterar o resultado da expresso. Os operadores incrementais so executados da esquerda para a direita dentro de uma expresso. Local nA := 10 Local nB := nA++ + nA O valor da varivel nB resulta em 21, pois a primeira referncia a nA (antes do ++) continha o valor 10 que foi considerado e imediatamente aumentado em 1. Na segunda referncia a nA, este j possua o valor 11. O que foi efetuado foi a soma de 10 mais 11, igual a 21. O resultado final aps a execuo destas duas linhas a varivel nB contendo 21 e a varivel nA contendo 11. No entanto: Local nA := 10 Local nB := ++nA + nA Resulta em 22, pois o operador incremental aumentou o valor da primeira nA antes que seu valor fosse considerado. Variveis de Memria Estruturas de Controle Operadores Especiais

Alm dos operadores comuns, o AdvPl possui alguns outros operadores ou identificadores. Estas so suas finalidades: () Agrupamento ou Funo [] Elemento de Matriz {} Definio de Matriz, Constante ou Bloco de Cdigo -> Identificador de Apelido & Macrosubstituio @ Passagem de parmetro por referncia || Passagem de parmetro por valor Os parnteses so utilizados para agrupar elementos em uma expresso mudando a ordem de precedncia da avaliao da expresso (segundo as regras matemticas por exemplo). Tambm servem para envolver os argumentos de uma funo. Veja a documentao sobre precedncia de operadores para maiores detalhes. Os colchetes so utilizados para especificar um elemento especfico de uma matriz. Por exemplo, A[3,2], refere-se ao elemento da matriz A na linha 3, coluna 2. As chaves so utilizadas para a especificao de matrizes literais ou blocos de cdigo. Por exemplo, A:={10,20,30} cria uma matriz chamada A com trs elementos. O smbolo -> identifica um campo de um arquivo diferenciando-o de uma varivel. Por exemplo, FUNC->nome refere-se ao campo nome do arquivo FUNC. Mesmo que exista uma varivel chamada nome, o campo nome que ser acessado. O smbolo & identifica uma avaliao de expresso atravs de macro e visto em detalhes na documentao sobre macrossubstituio. O smbolo @ utilizado para indicar que durante a passagem de uma varivel para uma funo ou procedimento ela seja tomada como uma referncia e no como valor. O smbolo || utilizado para indicar que durante a passagem de uma varivel para uma funo ou procedimento ela seja tomada como um e valor no como referncia. Variveis de Memria Estruturas de Controle Ordem de Precedncia dos Operadores Dependendo do tipo de operador, existe uma ordem de precedncia para a avaliao dos operandos. Em princpio, todas as operaes com os operadores, so realizadas da esquerda para a direita se eles tiverem o mesmo nvel de prioridade. A ordem de precedncia, ou nvel de prioridade de execuo, dos operadores em AdvPl :

1. Operadores de Incremento/Decremento pr-fixado 2. Operadores de String 3. Operadores Matemticos 4. Operadores Relacionais 5. Operadores Lgicos 6. Operadores de Atribuio 7. Operadores de Incremento/Decremento ps-fixado Em expresses complexas com diferentes tipos de operadores, a avaliao seguir essa seqncia. Caso exista mais de um operador do mesmo tipo (ou seja, de mesmo nvel), a avaliao se d da esquerda para direita. Para os operadores matemticos entretanto, h uma precedncia a seguir: 1. Exponenciao 2. Multiplicao e Diviso 3. Adio e Subtrao Considere o exemplo: Local nResultado := 2+10/2+5*3+2^3 O resultado desta expresso 30, pois primeiramente calculada a exponenciao 2^3(=8), ento so calculadas as multiplicaes e divises 10/2(=5) e 5*3(=15), e finalmente as adies resultando em 2+5+15+8(=30). Alterao da Precedncia A utilizao de parnteses dentro de uma expresso altera a ordem de precedncia dos operadores. Operandos entre parnteses so analisados antes dos que se encontram fora dos parnteses. Se existirem mais de um conjunto de parnteses noaninhados, o grupo mais a esquerda ser avaliado primeiro e assim sucessivamente. Local nResultado := (2+10)/(2+5)*3+2^3 No exemplo acima primeiro ser calculada a exponenciao 2^3(=8). Em seguida 2+10(=12) ser calculado, 2+5(=7) calculado, e finalmente a diviso e a multiplicao sero efetuadas, o que resulta em 12/7*3+8(=13.14). Se existirem vrios parnteses aninhados, ou seja, colocados um dentro do outro, a avaliao ocorrer do parnteses mais intero em direo ao mais externo. Variveis de Memria Estruturas de Controle

Macro Substituio O operador de macro substituio, simbolizado pelo "e" comercial (&), utilizado para a avaliao de expresses em tempo de execuo. Funciona como se uma expresso armazenada fosse compilada em tempo de execuo, antes de ser de fato executada. Considere o exemplo: 01 X := 10 02 Y := "X + 1" 03 B := &Y // O contedo de B ser 11 A varivel X atribuda com o valor 10, enquanto a varivel Y atribuda com a string de caracteres contendo "X + 1". A terceira linha utiliza o operador de macro. Esta linha faz com que o nmero 11 seja atribudo varivel B. Pode-se perceber que esse o valor resultante da expresso em formato de caractere contida na varivel Y. Utilizando-se uma tcnica matemtica elementar, a substituio, temos que na segunda linha, Y definido como "X + 1", ento pode-se substituir Y na terceira linha: 03 B := &"X + 1" O operador de macro cancela as aspas: 03 B := X + 1 Pode-se perceber que o operador de macro remove as aspas, o que deixa um pedao de cdigo para ser executado. Deve-se ter em mente que tudo isso acontece em tempo de execuo, o que torna tudo muito dinmico. Uma utilizao interessante criar um tipo de calculadora, ou avaliador de frmulas, que determina o resultado de algo que o usurio digita. O operador de macro tem uma limitao: variveis referenciadas dentro da string de caracteres (X nos exemplos anteriores) no podem ser locais. Variveis de Memria Estruturas de Controle Controlando o Fluxo O AdvPl suporta vrias estruturas de controle que permitem mudar a seqncia de fluxo de execuo de um programa. Estas estruturas permitem a execuo de cdigo baseado em condies lgica e a repetio da execuo de pedaos de cdigo qualquer nmero de vezes.

Em AdvPl, todas as estruturas de controle podem ser "aninhadas" dentro de todas as demais estruturas contanto que estejam aninhadas propriamente. Estruturas de controle tm um identificador de incio e um de fim, e qualquer estrutura aninhada deve se encontrar entre estes identificadores. Tambm existem estruturas de controle para determinar que elementos, comandos, etc em um programa sero compilados. Estas so as diretivas do pr-processador #ifdef...#endif e #ifndef...#endif. Consulte a documentao sobre o pr-processador para maiores detalhes. As estruturas de controle em AdvPl esto divididas em Estruturas de Repetio e Estruturas de Deciso. Variveis de Memria Operadores da Linguagem Repetio de Comandos Estruturas de repetio so deseginadas para executar uma seo de cdigo mais de uma vez. Por exemplo, imagiando-se a existncia de uma funo para imprimir um relatrio, pode-se desejar imprimi-lo quatro vezes. Claro, pode-se simplesmente chamar a funo de impresso quatro vezes em seqncia, mas isto se tornaria pouco profissional e no resolveria o problema se o nmero de relatrios fosse varivel. Em AdvPl existem dois comandos para a repetio de sees de cdigo. O comando FOR...NEXT e o comando WHILE...ENDDO. O Comando FOR...NEXT A estrutura de controle FOR...NEXT, ou simplesmente o loop FOR, repete uma seo de cdigo em um nmero determinado de vezes. Sintaxe FOR Variavel := nValorInicial TO nValorFinal [STEP nIncremento] Comandos... [EXIT] [LOOP] NEXT Parmetros Variavel Especifica uma varivel ou um elemento de uma matriz para atuar como um contador. A varivel ou o elemento da matriz no precisa ter sido declarado antes da execuo do comando FOR...NEXT. Se a varivel no existir, ser criada como uma varivel privada. nValorInicial TO nValorFinal

nValorInicial o valor inicial para o contador; nValorFinal o valor final para o contador. Pode-se utilizar valores numricos literais, variveis ou expresses, contanto que o resultado seja do tipo de dado numrico. STEP nIncremento nIncremento a quandidade que ser incrementada ou decrementada no contador aps cada execuo da seo de comandos. Se o valor de nIncremento for negativo, o contador ser decrementado. Se a clusula STEP for omitida, o contador ser incrementado em 1. Pode-se utilizar valores numricos literais, variveis ou expresses, contanto que o resultado seja do tipo de dado numrico. Comandos Especifica um ou mais instrues de comando AdvPl que sero executadas. EXIT Transfere o controle de dentro do comando FOR...NEXT para o comando imediatamente seguinte ao NEXT, ou seja, finaliza a repetio da seo de comandos imediatamente. Pode-se colocar o comando EXIT em qualquer lugar entre o FOR e o NEXT. LOOP Retorna o controle diretamente para a clusula FOR sem executar o restante dos comandos entre o LOOP e o NEXT. O contador incrementadou ou decrementado normalmente, como se o NEXT tivesse sido alcanado. Pode-se colocar o comando LOOP em qualquer lugar entre o FOR e o NEXT. Comentrios Uma varivel ou um elemento de uma matriz utilizado como um contador para especificar quantas vezes os comandos AdvPl dentro da estrutura FOR...NEXT so executados. Os comandos AdvPl depois do FOR so executados at que o NEXT seja alcanado. O contador (Variavel) ento incrementado ou decremantado com o valor em nIncremento (se a clusula STEP for omitida, o contador incrementado em 1). Ento, o contador comparado com o valor em nValorFinal. Se for menor ou igual ao valor em nValorFinal, os comandos seguintes ao FOR so executados novamente. Se o valor for maior que o contido em nValorFinal, a estrutura FOR...NEXT terminada e o programa continua a execuo no primeiro comando aps o NEXT. Os valores de nValorInicial, nValorFinal e nIncremento so apenas considerados inicialmente. Entretanto, mudar o valor da varivel utilizada como contador dentro da estrutura afetar o nmero de vezes que a repetio ser executada. Se o valor de nIncremento negativo e o valor de nValorInicial maior que o de nValorFinal, o contador ser decrementado a cada repetio. Exemplo Local nCnt

Local nSomaPar := 0 For nCnt := 0 To 100 Step 2 nSomaPar += nCnt Next Alert( "A soma dos 100 primeiros nmeros pares : " + ; cValToChar(nSomaPar) ) Return Este exemplo imprime a soma dos 100 primeiros nmeros pares. A soma obtida atravs da repetio do clculo utilizando a prpria varivel de contador. Como a clusula STEP est sendo utilizada, a varivel nCnt ser sempre incrementada em 2. E como o contador comea com 0, seu valor sempre ser um nmero par. WHILE...ENDDO IF...ENDIF DO CASE...ENDCASE O Comando WHILE...ENDDO A estrutura de controle WHILE...ENDDO, ou simplesmente o loop WHILE, repete uma seo de cdigo enquanto uma determinada expresso resultar em verdadeiro (.T.). Sintaxe WHILE lExpressao Comandos... [EXIT] [LOOP] ENDDO Parmetros lExpressao Especifica uma expresso lgica cujo valor determina quando os comandos entre o WHILE e o ENDDO so executados. Enquanto o resultado de lExpressao for avaliado como verdadeiro (.T.), o conjunto de comandos so executados. Comandos Especifica um ou mais instrues de comando AdvPl que sero executadas enquanto lExpressao for avaliado como verdadeiro (.T.). EXIT Transfere o controle de dentro do comando WHILE...ENDDO para o comando imediatamente seguinte ao ENDDO, ou seja, finaliza a repetio da seo de comandos imediatamente. Pode-se colocar o comando EXIT em qualquer lugar entre o WHILE e o ENDO. LOOP Retorna o controle diretamente para a clusula WHILE sem executar o restante dos comandos entre o LOOP e o ENDDO. A expresso em

lExpressao reavaliada para a deciso se os comandos continuaro sendo executados. Comentrios Os comandos entre o WHILE e o ENDDO so executados enquanto o resultado da avaliao da expresso em lExpressao permanecer verdadeiro (.T.). Cada palavra chave WHILE deve ter uma palavra chave ENDDO correspondente. Exemplo Local nNumber := nAux := 350 nAux := Int(nAux / 2) While nAux > 0 nSomaPar += nCnt Next Alert( "A soma dos 100 primeiros nmeros pares : " + ; cValToChar(nSomaPar) ) Return FOR...NEXT IF...ENDIF DO CASE...ENDCASE Desviando a Execuo Estruturas de desvio so designadas para executar uma seo de cdigo se determinada condio lgica resultar em verdadeiro (.T.). Em AdvPl existem dois comandos para execuo de sees de cdigo de acordo com avaliaes lgicas. O comando IF...ENDIF e o comando DO CASE...ENDCASE. O Comando IF...ENDIF Executa um conjunto de comandos baseado no valor de uma expresso lgica. Sintaxe IF lExpressao Comandos [ELSE Comandos...] ENDIF Parmetros

lExpressao Especifica uma expresso lgica que avaliada. Se lExpressao resultar em verdadeiro (.T.), qualquer comando seguinte ao IF e antecedente ao ELSE ou ENDIF (o que ocorrer primeiro) ser executado. Se lExpressao resultar em falso (.F.) e a clusula ELSE for definida, qualquer comando aps essa clusula e anterior ao ENDIF ser executada. Se a clusula ELSE no for definida, todos os comandos entre o IF e o ENDIF so ignorados. Neste caso, a execuo do programa continua com o primeiro comando seguinte ao ENDIF. Comandos Conjunto de comandos AdvPl que sero executados dependendo da avaliao da expresso lgica em lExpressao. Comentrios Pode-se aninhar um bloco de comando IF...ENDIF dentro de outro bloco de comando IF...ENDIF. Porm, para a avaliao de mais de uma expresso lgica, deve-se utilizar o comando DO CASE...ENDCASE. Exemplo Local dVencto := CTOD("31/12/01") If Date() > dVencto Alert("Vencimento ultrapassado!") Endif Return WHILE...ENDDO FOR...NEXT DO CASE...ENDCASE O Comando DO CASE...ENDCASE Executa o primeiro conjunto de comandos cuja expresso condicional resulta em verdadeiro (.T.). Sintaxe DO CASE CASE lExpressao1 Commandos [CASE lExpressao2 Commandos ... CASE lExpressaoN Commandos] [OTHERWISE Commandos] ENDCASE Parmetros

CASE lExpressao1 Comandos... Quando a primeira expresso CASE resultante em verdadeiro (.T.) for encontrada, o conjunto de comandos seguinte executado. A execuo do conjunto de comandos continua at que a prxima clusula CASE, OTHERWISE ou ENDCASE seja encontrada. Ao terminar de executar esse conjunto de comandos, a execuo continua com o primeiro comando seguinte ao ENDCASE. Se uma expresso CASE resultar em falso (.F.), o conjunto de comandos seguinte a esta at a prxima clusula ignorado. Apenas um conjunto de comandos executado. Estes so os primeiros comandos cuja expresso CASE avaliada como verdadeiro (.T.). Aps a execuo, qualquer outra expresso CASE posterior ignorada (mesmo que sua avaliao resultasse em verdadeiro). OTHERWISE Commandos Se todas as expresses CASE forem avaliadas como falso (.F.), a clusula OTHERWISE determina se um conjunto adicional de comandos deve ser executado. Se essa clusula for incluida, os comandos seguintes sero executados e ento o programa continuar com o primeiro comando seguinte ao ENDCASE. Se a clusula OTHERWISE for omitida, a execuo continuar normalmente aps a clusula ENDCASE. Comentrios O Comando DO CASE...ENDCASE utilizado no lugar do comando IF...ENDIF quando um nmero maior do que uma expresso deve ser avaliada, substituindo a necessidade de mais de um comando IF...ENDIF aninhados. Exemplo Local nMes := Month(Date()) Local cPeriodo := "" DO CASE CASE nMes = 4 .And. nMes = 7 .And. nMes 0 .Or. nVar < 0 Se o valor da varivel nVar for igual a zero (0) no momento da execuo desta linha de cdigo, ambas as comparaes separadas pelo operador lgico .Or. sero efetuadas: Aps ser avaliada, a primeria comparao ir falhar. A segunda comparao ser ento avaliada e falhar tambm. Como resultado, o cdigo existente dentro da estrutura de fluxo If no ser executado. Tal cdigo somente ser executado quando o valor desta varivel for maior OU menor do que zero. Ou seja, sempre que for DIFERENTE de zero, o que torna a linha a seguir mais eficiente: If nVar != 0 Este tipo de alterao torna o cdigo mais legvel e o processamento mais rpido, evitando a avaliao de instrues desnecessariamente. Existem outras situaes onde a simplificao pode ser utilizada. A expresso de avaliao a seguir: If cVar == "A" .Or. cVar == "B" .Or ; cVar == "C" .Or. cVar == "D" Pode ser substitudo pelo operador de conteno: If cVar $ "ABCD" Opo por Flexibilidade A melhor soluo aquela que envolve o problema imediato e previne problemas no futuro. Considere o exemplo: @nRow,nCol PSAY cVar Picture "!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!" Exceto contando-se os caracteres, no existe maneira de saber se o nmero de caracteres de exclamao o esperado. Enquanto isto um problema, existem algo mais grave. A expresso de picture esttica. Se no futuro for necessrio ajustar o tamanho da varivel cVar, ser necessrio localizar todos os lugares no cdigo onde esta mscara de picture est sendo utilizada para ajuste manual. Existe uma opo dsoluo de de

auto-ajuste disponvel que fcil de digitar e tem a garantia de executar a tarefa igualmente (tornar todos os caracteres maisculos): @nRow,nCol PSAY cVar Picture "@!" Opo da Praticidade ao Drama Se a soluo parece complexa, provavelmente porque o caminho escolhido est levando a isso. Deve-se sempre se perguntar porque algum desenvolveria uma linguagem que requisite tantos comandos complicados para fazer algo simples. Na grande maioria dos casos, existe uma soluo mais simples. O exemplo abaixo deixa isso bem claro: @ 10,25 Say Substr(cCep,1,5) + "-" + Substr(cCep,6,3) Picture "!!!!!!!!!" Que pode ficar mais simples assim: @ 10,25 Say cCep Picture "@R 99999-999" Utilizao de Operadores de Incremento/Decremento Utilizados devidamente, os operadores de incremento e decremento tornam o cdigo mais fcil de ler e possivelmente um pouco mais rpidos. Ao contrrio de escrever adies simples como: nVar := nVar + 1 nVar := nVar -1 Pode-se escrev-las assim: ++nVar --nVar Deve-se apenas tomar cuidado com a precedncia destes operadores, pois o "++" ou o "--" podem aparecer antes ou depois de uma varivel, e em alguns casos quando a varivel for utilizada dentro de uma expresso, a prefixao ou sufixao destes operadores afetar o resultado. Para maiores detalhes, consulte a documentao de operadores da linguagem AdvPl. Evitar Passos Desnecessrios Existe uma diferena entre um bom hbito e perda de tempo. Algumas vezes estes conceitos podem estar muito prximos, mas um modo de diferenci-los balancear os benefcios de realizar alguma ao contra o problema que resultaria se no fosse executada. Observe o exemplo: Local nCnt := 0 For nCnt := 1 To 10

Next nCnt Inicializar a varivel no momento da declarao no um problema. Se o 0 fosse necessrio no exemplo, teria sido til a inicializao na declarao. Mas neste caso a estrutura de repetio For... Next atribui o seu valor imediatamente com 1, portanto no houve ganho em atribuir a varivel com 0 no comeo. Neste exemplo no h nenhum ponto negativo e nada errado ocorrer se a varivel no for inicializada, portanto aconselhvel evitar este tipo de inicializao, pois no torna o cdigo mais seguro e tambm no expressa a inteno do cdigo mais claramente. Porm note este exemplo, onde a varivel no inicializada: Local nCnt While ( nCnt++ < 10 ) EndDo Em AdvPl, variveis no inicializadas sempre tem seu valor contendo nulo (nil) a princpio, o que far com que uma exceo em tempo de execuo acontea quando a instruo de repetio while for executada. Diferentemente do primeiro exemplo, onde a inicializao da varivel no fazia diferena alguma, neste segundo exemplo a inicializao absolutamente necessria. Deve-se procurar inicializar variveis numricas com zero (0) e variveis caracter com string nula ("") apenas quando realmente necessrio. Utilizao de Alternativas Quando se est trabalhando em uma simples rotina, deve-se tomar algum tempo para explorar duas ou trs diferentes abordagens. Quando se est trabalhando em algo mais complexo, deve-se planejar prototipar algumas a mais. Considere o seguinte cdigo: If cHair = "A" Replace hair With Else If cHair = "B" Replace hair With Else If cHair = "C" Replace hair With Else If cHair = "D" Replace hair With Else "Loira" "Morena" "Ruiva" "Grisalho"

Replace hair With "Preto" Endif Endif Endif Endif Um cdigo de uma nica letra, (A at E), foi informado para indicar a cor de cabelo. Este cdigo foi ento convertido e armazenado como uma string. Pode-se notar que a cor "Preto" ser atribuda se nenhuma outra opo for verdadeira. Uma alternativa que reduz o nvel de identao torna o cdigo mais fcil de ler enquanto reduz o nmero de comandos replace:

Do Case Case cHair == "A" cColor := "Loira" Case cHair == "B" cColor := "Morena" Case cHair == "C" cColor := "Ruiva" Case cHair == "D" cColor := "Grisalho" OtherWise cColor := "Preto" EndCase Replace hair With cColor Utilizao de Arquivos de Cabealho Quando Necessrio Se um arquivo de cdigo criado se referencia a comandos para interpretao e tratamento de arquivos XML, este deve se incluir o arquivo de cabealho prprio para tais comandos (XMLXFUN.CH no exemplo). Porm no deve-se incluir arquivos de cabealho apenas por segurana. Se no se est referenciando nenhuma das constantes ou utilizando nenhum dos comandos contidos em um destes arquivos, a incluso apenas tornar a compilao mais demorada. Constantes em Maisculo Isto uma conveno que faz sentido. Em AdvPl, como em C por exemplo, a regra utilizar todos os caracteres de uma constante em maisculo, a fim de que possam ser claramente reconhecidos como constantes no cdigo, e que no seja necessrios lembrar onde foram declarados. Utilizao de Identao

Este um hbito que todo programador deve desenvolver. No consome muito esforo para manter o cdigo alinhado durante o trabalho, porm quando necessrio pode-se utilizar AP6 IDE para a reidentao de cdigo. Considere o exemplo: While !SB1->(Eof()) If mv_par01 = SB1->B1_COD dbSkip() Loop Endif Do Case Case SB1->B1_LOCAL == "01" .Or. SB1->B1_LOCAL == "02" TrataLocal(SB1->B1_COD,SB1->B1_LOCAL) Case SB1->B1_LOCAL == "03" TrataDefeito(SB1->B1_COD) OtherWise TrataCompra(SB1->B1_COD,SB1->B1_LOCAL) EndCase dbSkip() EndDo A utilizao da identao seguindo as estruturas de controle de fluxo (while, if, case, etc) torna a compreenso do cdigo muito mais fcil: While !SB1->(Eof()) If mv_par01 = SB1->B1_COD dbSkip() Loop Endif Do Case Case SB1->B1_LOCAL == "01" .Or. SB1->B1_LOCAL == "02" TrataLocal(SB1->B1_COD,SB1->B1_LOCAL) Case SB1->B1_LOCAL == "03" TrataDefeito(SB1->B1_COD) OtherWise TrataCompra(SB1->B1_COD,SB1->B1_LOCAL) EndCase dbSkip() EndDo Utilizao de Espaos em Branco Espaos em branco extras tornam o cdigo mais fcil para a leitura. No necessrio imensas reas em branco, mas agrupar pedaos de cdigo atravs da utilizao de espaos em branco funciona muito bem. Costuma-se separar parmetros com espaos em branco.

Quebra de Linhas Muito Longas Com o objetivo de tornar o cdigo mais fcil de ler e imprimir, as linhas do cdigo no devem estender o limite da tela ou do papel. Podem ser "quebradas" em mais de uma linha de texto utilizando o ponto-e vrgula (;). Capitulao de Palavras-Chave Uma conveno amplamente utilizada a de capitular as palavras chaves, funes, variveis e campos utilizando uma combinao de caracteres em maisculo e minsculo, visando facilitar a leitura do cdigo fonte. O cdigo a seguir: local ncnt while ( ncnt++ < 10 ) ntotal += ncnt * 2 enddo Ficaria melhor com as palavras chaves e variveis capituladas: Local nCnt While ( nCnt++ < 10 ) nTotal += nCnt * 2 EndDo Utilizao da Notao Hngara A Notao Hngara muito comum entre programadores xBase e de outras linguagens. A documentao do AdvPl utiliza esta notao para a descrio das funes e comandos e aconselhvel sua utilizao na criao de rotinas, pois ajuda a evitar pequenos erros e facilita a leitura do cdigo. Para maiores detalhes, consulte a documentao sobre a Notao Hngara disponvel na documentao da linguagem AdvPl. Utilizao de Nomes Significantes para Variveis A principal vantagem da liberdade na criao dos nomes de variveis a facilidade de identificao da sua utilidade. Portanto deve-se utilizar essa facilidade o mximo possvel. Nomes sem sentido apenas tornaro difcil a identificao da utilidade de uma determinada varivel, assim como nomes extremamente curtos. Nem sempre a utilizao de uma varivel chamada i a melhor sada. Claro, no convm criar uma varivel com um nome muito longo que ser utilizada como um contador, e referenciada muitas vezes no cdigo. O bom senso deve ser utilizado.

Criar variveis como nNumero ou dData tambm no ajudam na identificao. A Notao Hngara j est sendo utilizada para isso e o objetivo do nome da varivel deveria ser identificar sua utilizao, no o tipo de dado utilizado. Deve-se procurar substituir tais variveis por algo como nTotal ou dCompra. O mesmo vlido para nomes de funes, que devem descrever um pouco sobre o que a funo faz. Novamente nomes extremamente curtos no so aconselhveis. Utilizao de Comentrios Comentrios so muito teis na documentao de programas criados e para facilitar a identificao de processos importantes no futuro. Devem sempre ser utilizados. Sempre que possvel, funes criadas devem ter uma breve descrio do seu objetivo, parmetros e retorno. Alm de servir como documentao, os comentrios embelezam o cdigo ao separar as funes umas das outras. Os comentrios devem ser utilizados com bom senso, pois reescrever a sintaxe AdvPl em portugus torna-se apenas perda de tempo: If nLastKey == 27 // Se o nLastKey for igual a 27 Criao de Mensagens Sistmicas Significantes e Consistentes Seja oferecendo assistncia, exibindo mensagens de aviso ou mantendo o usurio informado do estado de algum processo, as mensagens devem refletir o tom geral e a importncia da aplicao. Em termos gerais, deve-se evitar ser muito informal e ao mesmo tempo muito tcnico. "Aguarde. Reindexando (B1_FILIAL+B1_COD+B1_LOCAL) do arquivo: \DADOSADV\SB1990.DBF" Esse tipo de mensagem pode dar informaes demais para o usurio e deix-lo sentindo-se desconfortvel se no souber o que significa "reindexando", etc. E de fato, o usurio no devia ser incomodado com tais detalhes. Apenas a frase "Aguarde, indexando." funcionaria corretamente, assim como palavras "processando" ou "reorganizando". Outra boa idia evitar a referencia a um item corrente de uma tabela como um "registro": "Deletar este registro?" Se a operao estiver sendo efetuada em um arquivo de clientes, o usurio deve ser questionado sobre a remoo do cliente corrente, se possvel informando valores de identificao como o cdigo ou o nome. Evitar Abreviao de Comandos em 4 letras Apesar do AdvPl suportar a abreviao de comandos em quatro letras (por exemplo, repl no lugar de replace) no h necessidade de utilizar tal funcionalidade. Isto apenas torna o cdigo mais difcil de ler e no

torna a compilao mais rpida ou simples. Evitar "Disfarces" no Cdigo No deve-se criar constantes para expresses complexas. Isto tornar o cdigo muito difcil de compreender e poder causar erros primrios, pois pode-se imaginar que uma atribuio efetuada a uma varivel quando na verdade h toda uma expresso disfarada: #define NUMLINES aPrintDefs[1] #define NUMPAGES aPrintDefs[2] #define ISDISK aReturn[5] If ISDISK == 1 NUMLINES := 55 Endif NUMPAGES += 1 A impresso que se tem aps uma leitura deste cdigo de que valores esto sendo atribudos s variveis ou que constantes esto sendo utilizadas. Se o objetivo flexibilidade, o cdigo anterior deve ser substitudo por: #define NUMLINES 1 #define NUMPAGES 2 #define ISDISK 5 If aReturn[ISDISK] == 1 aPrintDefs[ NUMLINES ] := 55 Endif aPrintDefs[ NUMPAGES ] += 1 Evitar Cdigo de Segurana Desnecessrio Dada sua natureza binria, tudo pode ou no acontecer dentro de um computador. Adicionar pedaos de cdigo apenas para "garantir a segurana" freqentemente utilizado como uma desculpa para evitar corrigir o problema real. Isto pode incluir a checagem para validar intervalos de datas ou para tipos de dados corretos, o que comumente utilizando em funes: Static Function RaizQuadrada( nVal ) If ValType( nVal ) != "N" nVal := 0 Endif Return ( nVal * nVal ) O ganho irrisrio na checagem do tipo de dado do parmetro j que nenhum programa corretamente escrito em execuo poderia enviar uma string ou uma data para a funo. De fato, este tipo de "captura"

o que torna a depurao difcil, j que o retorno ser sempre um valor vlido (mesmo que o parmetro recebido seja de tipo de dado incorreto). Se esta captura no tiver sido efetuada quando um possvel erro de tipo de dado invlido ocorrer, o cdigo pode ser corrigido para que este erro no mais acontea. Isolamento de Strings de Texto No caso de mensagens e strings de texto, a centralizao um bom negcio. Pode-se colocar mensagens, caminhos para arquivos, e mesmo outros valores em um local especfico. Isto os torna acessveis de qualquer lugar no programa e fceis de gerenciar. Por exemplo, se existe uma mensagem comum como "Imprimindo, por favor aguarde..." em muitas partes do cdigo, corre-se o risco de no seguir um padro para uma das mensagens em algum lugar do cdigo. E mant-las em um nico lugar, como um arquivo de cabealho, torna fcil a produo de documentao e ainternacionalizao em outros idiomas. Tabela de Pictures de Formatao Comando SAY/PSAY Funes C Exibe CR depois de nmeros positivos E Exibe numricos com o ponto e a vrgula invertidos (formato Europeu) R Insere caracteres diferentes dos caracteres de template X Exibe DB depois de nmeros negativos Z Exibe zeros como brancos ( Envolve nmeros negativos entre parnteses ! Converte todos os caracteres alfabticos para maisculo Templates X Exibe dgitos para qualquer tipo de dado 9 Exibe dgitos para qualquer tipo de dado # Exibe dgitos para qualquer tipo de dado ! Converte caracteres alfabticos para maisculo * Exibe asterisco no lugar de espaos em branco inicias em nmeros . Exibe a posio do ponto decimal , Exibe a posio do milhar Comando GET Funes A Permite apenas caracteres alfabticos C Exibe CR depois de nmeros positivos E Exibe numricos com o ponto e vrgula invertidos (formato Europeu)

R Insere caracteres diferentes dos caracteres de template na exibio mas no insere-os na varivel do GET S Permite rolamento horizontal do texto dentro do GET, um nmero inteiro que identifica o tamanho da regio X Exibe DB depois de nmeros negativos Z Exibe zeros como brancos ( Exibe nmeros negativos entre parnteses com os espaos em branco iniciais ) Exibe nmeros negativos entre parnteses sem os espaos em branco iniciais ! Converte caracteres alfabticos para maisculo Prefcio Existe um ditado chins que diz: O Homem no tropea em montanhas, tropea em pedregulhos, areia, pequenos buracos, mas nunca em uma montanha. Isso nos remete a pensar que onde erramos exatamente no simples, naquele detalhe quase imperceptvel e que tem um valor muito grande para o todo. Avaliemos do ponto de vista humano; ser to difcil cumprimentar a todos, sermos mais amigos, mais serenos nas decises e companheiros uns dos outros e trabalharmos em equipe? Por que muitas vezes no o fazemos? Por que insistimos no individualismo e no mal-humor? No seria mais fcil, at mesmo bvio, estarmos mais bem-humorados e dispostos a trabalhar em equipe, trocarmos conhecimento e discernimento nas decises, pensarmos mais no todo porm se importando com as partes que o compe? Seria mais interessante se ao caminharmos por um parque, prestssemos mais ateno nas rvores, no caminho, nas flores, no canto dos passarinhos sem se esquecer do objetivo do passeio, sem perder a noo de tempo e distncia, mas curtindo muito a paisagem, o detalhe. Agora vamos traar um paralelo com o nosso dia a dia. No seria melhor ao reservarmos um fonte, verificarmos com mais ateno: As condicionais? Afinal muitas vezes no testamos um ELSE. Os filtros? Geralmente esquecemos de tentar otimizar a performance no SQL. As mensagens? Afinal to comum nos depararmos com textos completamente sem sentido. Os helps? Damos pouca ateno a eles e nos esquecemos que a primeira coisa que o usurio tenta. Imaginem algumas ligaes menos por causa de uma simples documentao a mais! Aquele ponto de entrada que criamos e no pensamos nos supostos parmetros que nosso pessoal em campo pode querer, ou mesmo no retorno mais adequado para aquela funo. Lembrem-se tambm da documentao do novo campo; Ela realmente necessria? Se a chave de ndice imprescindvel, por que no crio uma query? Ao responder um BOPS, no seria melhor que fosse sua ltima

argumentao para o problema? Se isto ficar claro e bem resolvido no teremos mais aquela ocorrncia ou dvida. Se tivermos que explicar um processo para algum, que o faamos de tal forma a no gerarmos incgnitas. Por que ao invs de focarmos nossos esforos para matarmos o BOPS, no avaliamos o fonte para evitarmos NOVOS BOPS? Ao resolver uma ocorrncia lembre-se de todos os pontos de implicao da sua atividade. O que isso ir impactar no servio do outro? Sem falar em documentar no Quark! Vamos trazer o comportamento do parque para o nosso trabalho tambm. Ao programar vamos nos ater aos detalhes, sermos mais crticos, pensarmos que aquela instruo a mais, significa muito para o sistema e que l na frente, se tratado com descuido, pode causar problemas. Tenha convico que, se agirmos de maneira mais focada aos nossos propsitos, o passeio ou melhor a programao, ser muito mais entusiasmada, produtiva e com uma margem de erro bem menor. Com esse comportamento quem ganha somos ns; Microsiga!. S assim teremos mais tempo de irmos ao parque no final de semana. Lembre-se que no adianta decidirmos passear no parque do Ibirapuera no domingo, e no estarmos com a cabea voltada para o passeio, ao invs disso pensarmos no trabalho, na DLLl que no comunica, no BOPS que no foi baixado, pois se assim for, estaremos to voltados para outros fins que no curtiremos o passeio. Pense que para passear, ou melhor, programar, a regra tambm valida, no adianta nem ao menos tentarmos se no estivermos concentrados para isso. Enfim, quer uma prova de trabalho em equipe com um alto nvel de qualidade e detalhes; este manual, que foi constitudo em apenas 2 dias, com a colaborao de mais de 20 pessoas, focadas em seus objetivos, se atentando cada um com o seu tema. O resultado? Um trabalho excelente, um documento para nos ajudar a sermos melhores e no errarmos no fcil! O Que Fazer um Programa com Inteligncia Precisamos entender, antes de mais nada, o que inteligncia. Segundo o dicionrio Michaelis, inteligncia significa: faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar; Compreenso, conhecimento profundo. De acordo com essa definio, se pretendemos utilizar nosso bem mais precioso em nosso trabalho, vamos precisar desenvolver alguns hbitos: Devemos estudar o programa antes de comear a desenvolver. Imagine prestar um concurso ou fazer uma prova sem estudar. Vai ganhar um zero na certa! No programa no ser diferente! Fazer um levantamento dos programas que sofrero as conseqncias das alteraes realizadas. Todos esses programas devero ser testados juntamente com o programa alterado. Antes de criar uma funo, consulte o Help Microsiga ou os colegas de trabalho, pois esta funo j pode ter sido criada.

Ao criar uma funo, certifique-se de que no cabealho conste algumas informaes bsicas como: descrio da funo, sintaxe, definio dos parmetros e autor. comum ao desenvolver uma funo, utilizarmos outra j pronta como exemplo, e neste momento o copiar/colar nos faz esquecer de alterar estas informaes. Imagine se algum desenvolver uma funo inconsistente e esquecer de trocar o seu nome no cabealho. Devemos assumir a responsabilidade de nossos atos. Ao fazer a documentao das alteraes realizadas, certifique-se de que as informaes esto claras, no s para o seu entendimento mas para que os colegas no percam tempo tentando entender-las. Ao realizar os testes, defina critrios. Antes de comear defina onde quer chegar. No basta consistir suas alteraes. O fato de suas alteraes estarem funcionando como previstas no garante a no existncia de erros. No limite-se a testar sua alterao na base que voc utilizou durante o desenvolvimento, pois voc criou o ambiente perfeito para que o programa funcione. Pode parecer um pouco trabalhoso passar por estes processos no decorrer do desenvolvimento do sistema, mas se medidas como estas no forem tomadas, o que era extremamente simples se tornar extremamente trabalhoso. Programando Simples, mas Certo Qual profissional da rea de informtica ainda no se deparou com um cdigo fonte que parecia estar escrito em outro dialeto mesmo com todo conhecimento adquirido naquela linguagem, este fato geralmente ocorre pela m utilizao de sintaxes complexas que nem sempre significam um bom funcionamento do sistema. Um profissional da rea de informtica no possui nenhum modelo padro para desenvolver os seus algoritmos, porm necessria a aplicao da tica profissional para que se possa desenvolver algoritmos de maneira simples e correta, este conceito se baseia nos seguintes aspectos : Entender qual o objetivo do processo em questo Analisar a melhor forma de desenvolver um algoritmo que seja de fcil manuteno. Utilizar comandos e sintaxes que utilizem o mximo de simplicidade e clareza possvel. Erros que Podem ser Evitados Existem alguns erros que com um pouco de ateno, podem ser evitados, tais como: Verifique se a varivel est declarada antes do uso;

Ao declarar uma varivel, verifique qual a necessidade de ter essa varivel e qual o tipo e a sua classe; Classifiquem as funes e os procedimentos conforme a necessidade, como por exemplo, na declarao de um array, defina o seu tamanho e no uso verifique se o elemento existe; Salve a ordem e a rea e o registro do arquivo que ser utilizadopara que no final do processo se recupere estes valores; Evite retornar da funo antes do seu final, ou seja, crie preferencialmente um nico retorno; Valide sempre o retorno do ponto de entrada; Quando for gravar um arquivo que utiliza campos de outros arquivos, posicione todos os arquivos e registros antes de iniciar a gravao, e descreva o alias do campo; Utilize de arquivo CH nas strings para localizao; Quando possvel utilize a linguagem SQL, pois minimiza o tempo de execuo em muitos processos.

A Importncia de Programas Documentados Todos sabemos o quanto difcil elaborar e manter uma documentao tcnica atualizada, ainda mais aqui na Microsiga, cuja dinmica dos acontecimentos muitas vezes impede que isso seja viabilizado. Diante desse cenrio, o que nos resta? Obviamente que pelo menos os programas sejam documentados, bem documentados. Documentar bem, no significa que tenhamos que escrever dezenas de linhas de comentrios a cada linha de cdigo. Significa que os comentrios tm passar alguma informao relevante. Vemos comentrios assim: compara A com B e s. Isso bvio, a leitura do cdigo j nos diz isso. A documentao deve se ater a conceitos, por exemplo: Se A for maior que B, o arquivo de saldos ser atualizado, caso contrrio o registro ser rejeitado para que o saldo no fique negativo.. Isto sim transmite alguma informao. Tambm se pode utilizar desse recurso para fazer lembretes a fatos importantes que, se forem deixados de lado, podem comprometer o funcionamento das rotinas. Por exemplo: Ao acionar esta funo, o arquivo XXX DEVE estar posicionado no ndice 1. E os cabealhos? Quantos programas so aproveitados e nem sequer o nome do autor trocado? Se o analista X tivesse escrito todos programas que aparece como autor ele deveria ter comeado na poca do Charles Babage. O cabealho das funes de conter o nome na dita cuja, autor, data de criao, uma descrio sumria de sua funcionalidade, a sintaxe e por ltimo, mas no menos importante, a descrio dos

argumentos de entrada e sada. A respeito desse ltimo item deve-se ter especial ateno nas manutenes, pois novos argumentos so criados e nem sempre so declarados nessa seo da documentao do cabealho, isso muito grave. No IDE do PROTHEUS existem opes bastante interessantes para nos auxiliar nessa tarefa. Experimente as opes Inserir, Documentao de cabealho e Inserir, Documentao de Explicao. Existe ainda um tipo de documentao que nem semp