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I N F O R M A T I V O C O L ÉG I O R U D O L F S T E I N E R D E M G A N O XI V - N ° 1 0 2 2 01 6 Há tempos que há muito se foram, dois índios amigos viviam em busca da caça e da pesca e todos os seus bens repartiam. Num dia houve extrema escassez, a pesca e a caça sumiram, rezaram ao Deus Nhandeyara e um novo alimento pediram. Então numa noite escura em meio a um clarão prateado, surgiu um valente guerreiro por Nhandeyara enviado. “Tereis vós o vosso alimento, mas antes tereis que lutar e aquele que for o mais forte ao outro irá sepultar”. Avaty, que era o mais fraco, no embate foi derrotado e, pelo seu fiel amigo, seu corpo foi enterrado. O pranto de dor do amigo a cova de Avaty regou, e um dia, em pleno inverno, uma verde folhagem brotou. E nela, espigas doiradas, suculentos grãos escondiam, cabelos de luz encarnada que à luz do sol reluziam. O nutritivo cereal passou a ser cultivado e, em homenagem ao Índio, de Avaty foi chamado. E aqui nesta noite tão bela onde reina amor e união, vem saborear Avaty E celebrar o São João! A LENDA DO MILHO Maria Luiza Freitas Guimarães Tema: Festa de São João - adaptação livre em verso

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Page 1: A LENDA DO MILHO - colegiorudolfsteiner.com.br · O teatro de classe é uma parte importante do currículo ... deste esforço artístico , observamos turmas socialmente ... o ator

INFORMATIVO COLÉGIO RUDOLF STEINER DE MG ANO XIV-N° 102 2016

Há tempos que há muito se foram,dois índios amigos viviam

em busca da caça e da pesca e todos os seus bens repartiam.

Num dia houve extrema escassez,a pesca e a caça sumiram,

rezaram ao Deus Nhandeyarae um novo alimento pediram.

Então numa noite escuraem meio a um clarão prateado,

surgiu um valente guerreiropor Nhandeyara enviado.

“Tereis vós o vosso alimento,mas antes tereis que lutar

e aquele que for o mais forteao outro irá sepultar”.

Avaty, que era o mais fraco,no embate foi derrotado

e, pelo seu fiel amigo,seu corpo foi enterrado.

O pranto de dor do amigoa cova de Avaty regou,

e um dia, em pleno inverno,uma verde folhagem brotou.

E nela, espigas doiradas,suculentos grãos escondiam,

cabelos de luz encarnadaque à luz do sol reluziam.

O nutritivo cerealpassou a ser cultivado

e, em homenagem ao Índio,de Avaty foi chamado.

E aqui nesta noite tão belaonde reina amor e união,

vem saborear AvatyE celebrar o São João!

A LENDA DO MILHOMaria Luiza Freitas Guimarães

Tema: Festa de São João - adaptação livre em verso

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ARTES NA ESCOLA

Informativo Colégio Rudolf Steiner de Minas Gerais. Reg: 81294. Rua Nossa Senhora de Fátima, 190, Jardinaves, Nova Lima, MG, (31) 3286 5264

CONSELHO EDITORIAL Anna Göbel, Lourdinha Greco, Mariana Fonseca e Selma Santos.

JORNALISTA RESPONSÁVEL Andrea Gallo-MTB 23775 ILUSTRAÇÕES Alunos do 3° ano de 2015 e do 7° ano de 2016

FOTOGRAFIAS Patrícia Rocha, Ludmila Angélica e Carolina MeloCAPTAÇÃO DE RECURSOS Lurdinha Nascimento

FORMATAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Morena Tomich IMPRESSÃO Bigráfica Editora TIRAGEM 1.500 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Pais de alunos, escolas Waldorf e instituções comerciais e educacionais

http://www.colegiorudolfsteiner.com.br/

Uma peça de teatro diverte, inspira , instrui e transforma. Que magia acontece entre um ator e o desenrolar de uma peça? Que transferências ocorrem entre um intérprete e o público ? O que acontece entre os alunos-atores quando eles dependem uns dos outros para desempenhar seus papéis?

O teatro de classe é uma parte importante do currículo Waldorf do primeiro ano do Fundamental até o Ensino Médio. A extensão e a complexidade da peça da classe crescem a cada ano.

O teatro do 8° ano é uma prática essencialmente pedagógica, que vem ao encontro da atual etapa de vida dos alunos. Nós professores temos testemunhado, pessoalmente, enormes transformações nos jovens através das experiências teatrais. Vemos os alunos ganhar auto-confiança, admiração , valorização e aceitação entre seus pares. Acompanhamos como descobrem a força , a sensibilidade e a coragem em seu desempenho. Temos visto cada jovem chegar a um novo entendimento do que significa “tornar-se humano”. Através deste esforço artístico , observamos turmas socialmente envolvidas e valorizando uns aos outros.

Neste ano a 8ª classe vai apresentar a peça A Bela Magelone. Ambientada na Idade Média, esta história deixa uma bonita mensagem de coragem, amor e força de vontade.

Professora Sílvia Amaral, 8° ano.

Ora, teatro é arte!

Arte penetra a alma com sentimentos distintos, sejam eles tristeza, júbilo, raiva, temor ou amor.

E a arte preenche até mesmo os cantos mais obscuros de nosso ser: infiltra na pele e se embaralha num conjunto de emoções que toca a alma, atinge o peito; comove o espírito.

E no meio de toda essa confusão o corpo responde: seja com lágrimas quentes que transbordam pela face, sejam pernas bambas que tentam em vão sustentar o corpo, frio na espinha que faz eriçar os pelos, coração que palpita forte ou uma respiração ofegante que morre ao contato com o impacto. Seja o nó relutante na garganta que surge repentinamente, o ranger de dentes, o nó nos dedos ou o calor que se esvai paulatinamente. E assim a mente se perde; flutua para longe.

Pois arte é para sentir; é impossível pensar arte. Afinal é o mais próximo que temos de magia.

E o teatro nutre uma atmosfera distinta, singular, inconcebível. Teatro emociona. E a arte é o ápice da emoção: seja no gesto amplo de um ator, um passo

de dança majestoso, numa nota sublime ou um passo obstinado.

O ator, dançarino, músico,desenhista; o artista ensaiou sua obra mais vezes do que se pode contar: o ator repetiu as cenas, o dançarino treinou todos os passos, o músico reproduziu cada uma de suas notas e o desenhista aperfeiçoou cada minúcia.

E, apesar de tudo, a arte não é falsa. Ensaiada sim, entretanto falsa jamais. O artista reconhece cada um de seus atos. Se fosse mentira não teria o efeito que exerce, portanto é o expectador quem vibra, pois ele é detalhista. O artista expõe sua obra: suas emoções se convergem ali, transbordam. Basta o espectador abranger.

A obra do artista fulgura a alma; compartilha as aspirações mais profundas.

Se a arte comove e toca o espírito, é porque é real. Afinal, as emoções são reais e ecoam dentro de cada um!

Como poderia então a arte ser de mentira?

Aluna 8° ano, prof. Sílvia Amaral

O QUE É TEATRO?

O TEATRO NO 8° ANO

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No Jardim de Infância Waldorf a principal atividade é o brincar, cujas proposições partem das próprias crianças. Cabe à professora/jardineira preparar um bom ambiente para as crianças. O ambiente deve ser permeado de fatos cheios de vida2, natureza, terra, água, alegria e trabalho. Deve ter ritmo e ser bem cuidado para que a criança o ocupe de acordo com seu ser e sua fase de desenvolvimento.

Nessas experiências do brincar elas realizam inúmeras vivências e descobertas, aprendem com suas experiências e nos ensinam. Numa dessas tardes, Henrique de 5 anos, brincando de terra, de fazer bolo de areia acocorado no pátio, ficou da mesma altura de seu amigo que também fazia bolos e pôde ver a sua imagem refletida no olho de seu amigo. Naquele momento, ele disse maravilhado:

-”Professora eu vi eu, eu vi eu no Gabriel! Eu tô lá dentro do olho dele! Eu tô dentro dele!

Quantos de nós já tivemos essa experiência de nos ver nos olhos do outro? Henrique teve e achou mágico.

Desde 2015, o Colégio Rudolf Steiner de Minas Gerais abriu mais um espaço para a Infância. Temos uma sala de Jardim e uma de Maternal que funciona no período da tarde. É neste

espaço que as crianças podem apropriar-se de seu brincar. Elas correm, balançam, sobem em árvores, fazem casinhas, desenham, fazem pão, trabalhos manuais, pintam, cantam e ouvem histórias.

A riqueza de vivências e experiências do brincar na infância fortalece o ser para as outras fases de sua biografia.

Outro dia ouvi o seguinte diálogo entre crianças de quatro anos:

- ”Só existe raio de sol?

- Não. Existe também raio de chuva!

- É existe. Nós fazemos coisas que não existem.”

Crianças que tem sua infância preservada e que podem experimentar, inventar e brincar com outras crescem mais fortalecidas tornando-se adultos mais apropriados de si. Oscar Niemeyer3 desfrutou bem de sua infância. O arquiteto conta em entrevista que quando pequeno, gostava de fazer desenhos no ar com o dedo. Quando cresceu, seu trabalho foi esse: o de fazer desenhos no ar, desenhos em que se pode entrar.

Marilane Damasceno - Professora Jardim da Tarde

NOSSO DIA A DIA

O JARDIM DE INFÂNCIA

Assim como a própria natureza preparou o ambiente adequado para o corpo físico antes do nascimento, o educador deve fazê-lo depois1.

NOVOS PROFESSORES - CRSMG

Este ano o Colégio Rudolf Steiner de Minas Gerais passou a contar com a colaboração de novos professores

trazendo um impulso renovado para a nossa escola.

Ana Luiza Versiani - Professora de classe do primeiro anoAna Theresa Retz - Modelagem do Ensino MédioCarolina Corrêa - Espanhol Ensino MédioCaroline Xavier - Alemão a partir do 5º anoDébora Pacheco Paollucci - Professora substituta Ensino InfantilFernanda Payão - Dança Ensino Fundamental 5º,7º e 8º anosGabriela Simões - Educação Física/ginástica Bothmer 3º,4º e 5º anosGenaro Kummer - Marcenaria e Tecnologia Ensino Fundamental e MédioLuciana Santos Alvarenga - Música 1º ao 4º anoPaula Manata - Teatro e figurino 8º anoRenato Porto - Marcenaria e Tecnologia Ensino Fundamental e MédioRosemeire Regina - Trabalhos manuais 2º e 6º anosSilvania Candido Tiburcio - Professora substituta Ensino Infantil

Sejam todos bem vindos queridos professores !!!

VIVÊNCIAS NO COLÉGIO

Capoeira Angola, com mestre Índio

Apresentação da cantora lírica Bella, que reside na Alemanha

***1. STEINER Rudolf – A Educação da Criança Segundo a Ciência Espiritual Ed. Antroposófica

2. idem

3. Documentário “ A vida é um sopro Documentário Fabiano Maciel 2007

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HISTÓRIA DA ARTE – 9º ANO

A permanência egípcia, a estética grega, o equilíbrio renascentista,

a estranheza maneirista, a intensidade barroca. A arte de um período sempre diz muito sobre as pessoas. O que temem e o que anseiam. Foi isso que o 9º ano viu ao longo do curso de História da Arte com o Prof. Aroldo.

Tão importante quanto geografia e história, conhecer

a arte nos situa, nos ajuda a decifrar o passado, e a entender o presente.

O nosso olhar se amplia de acordo com o que nos interessa. Tente fazer um teste, não importa onde você esteja: pense em uma cor. Você passa a vê-la muito mais naturalmente.

Por isso, devemos educar nosso olhar. A arte faz muito mais sentido quando sabemos decifrá-la.

Ana Carla, Alice e Vitória, 9º ano

Nesse ano, assim como todo 10º ano de uma escola Waldorf, viajamos para realizar o estágio de agrimensura, com o objetivo de

vivenciarmos o desafio de medir o terreno e representá-lo em um mapa. Construímos os equipamentos de coleta dos ângulos e, com o auxílio da trena, registramos as medidas do espaço para construir um mapa bem preciso do local.

Dessa maneira, viajamos para o Parque Ecológico Canela de Ema, em Barão de Cocais, no interior de Minas Gerais.

Chegando no Canela de Ema, nos deparamos com um ambiente completamente isolado do meio urbano, com lindas paisagens. Logo nos instalamos, montando nossas barracas e organizando nossa

rotina para os dias seguintes.

Ao longo da semana analisamos e medimos diversas áreas do local, divididos em cinco grupos. Após essa fase, tentamos passar as medidas para um desenho no papel milimitrado, o que acabou não gerando o resultado esperado, ou seja, os perímetros não fecharam. Assim, retornamos

às medidas com o objetivo de descobrir e corrigir as falhas.

Tudo isso acompanhado de aulas teóricas, medições topográficas, escalaminhadas, arvorismo, tiroleza e muitos cálculos matemáticos para que conseguíssemos concluir o trabalho!

Retornando à escola, deveríamos finalizar nossos projetos de modo que, os mapas de cada grupo se encaixassem, formando a imagem cartográfica do parque onde estávamos estudando.

Foi uma semana dura, cheia de desafios, especialmente no cálculo das áreas, que nos exigiu muita paciência e conhecimentos geométricos.

A viagem, como quase todas as viagens curriculares da escola, nos fortaleceu tanto em caráter, como em intelecto e, o mais importante, como turma. Não será fácil de se esquecer!

Isabella, Mariana, Ian e Beatriz, em nome do 10º ano

O ESTÁGIO DE AGRIMENSURA DO 10º ANO

Ana Luiza

Monotipia, Isis Monotipia, Carolina

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Esse sentimento nasceu no ano passado, essa vontade de embelezar e contribuir para o mundo. Os primeiros movimentos começaram, quando, junto à professora Anna Göbel, pintamos dois muros da cidade com a temática da PAZ.

Já inspirados, surgiu uma outra ideia: de nos reunirmos uma vez por mês para cuidar da nossa escola e deixá-la ainda mais bonita. Assim, pintamos o muro da frente da marcenaria, as portas do laboratório, a sala de música e, por fim, a casinha do 1º ano.

Dispusemo-nos a “carregar” essa iniciativa, que está apenas a seu serviço, e que já possui a força de novas ideias como, por

exemplo, plantar árvores e contribuir para instituições de caridade.

Não é algo obrigatório, pelo contrário, qualquer pessoa que compartilhar do nosso sentimento será bem-vinda.

O melhor pagamento pelo nosso trabalho é, além de ver o ambiente mais bonito, receber a gratidão, os sorrisos e os olhares curiosos das pessoas que por ali transitam.

Perguntaram para nós porque fazíamos isso. “É pela França?” – disse uma senhora. “É por Mariana?”

“Não, dona, é pelo mundo.”

Daniel, Isabel, Maria e Ravi, 10° ano

GÊNERO LITERÁRIO DRAMÁTICO (TEATRAL)

Num manicômio cinzento, os médicos se preparam para fazer uma “limpa”, executando um grupo seleto de doentes.O paciente numero 3 entra em cena claramente febril, falando coisas sem sentido algum...Paciente nº 3 – Sentido... (vagarosamente) (falando com um sujeito imaginário) Eu não quero o sentido das coisas!Pra quê? A realidade é chata!... Se sei que posso criar um mundo só meu que há de mal nisso?(Para e pensa) eu sou a exceção ... é e eles, a regra! (de súbito). A vida é uma grande loucura! Imprevisível e sem sentido... (pausadamente) No entanto, há aqueles que cometem a loucura de continuar vivendo...

(...)

GÊNERO LITERÁRIO LÍRICO (MUSICAL)

Burguesia

Enquanto uns lutam pelo dinheiro da passagem outros esbanjam e andam de taxi.

A desigualdade social Abala geral

Uns tem mansãoOutros não tem pão

quem entende este país?O negro ou o gay não pode ser feliz

Opressão e racismo formam um ciclo de ódio e rancor.Que faz as pessoas esquecerem o amor.

O conteúdo de Português desta primeira época permeia o estudo da literatura.Após analisarmos produções artísticas visuais, vimos que a Literatura é a pura arte das palavras que interage com o outro,

provocando sentimentos e emoções.Criações Literárias do 10º ano:

PORTUGUÊS – 10º ANO

EMBELEZANDO O MUNDO

Fotos de Francesco, 10° ano

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LOUSAS - 1° AO 4° ANOOs desenhos nas lousas acompanham as épocas na Pedagogia Waldorf.

Os temas podem ser referentes ao currículo, às épocas do ano ou ao conteúdo anímico e são criadas pelo professor de classe, no Ensino Fundamental, ou pelos próprios alunos, nas classes superiores.

LOUSA DO PRIMEIRO ANOReferente à época de Páscoa

Professora: Ana Luiza Versiani

LOUSA DO SEGUNDO ANOReferente à época do Senhor do Tempo

Professora: Letícia Paulinelli

LOUSA DO TERCEIRO ANOReferente à época do cultivo da terra

Professora: Denise Oliveira

LOUSA DO QUARTO ANOReferente à Lenda do Siegfried

Professor: Bernardo Zama

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SÁBADO COM ARTE - 2° AO 4° ANO

ACONTECEU

FESTA DA LANTERNA

BICICLETA 10º ANO

SÓLIDOS PLATÔNICOS 9º ANO

CONFECÇÃO DE LANTERNAS - ED. INFANTIL

HORTA 3ºANO

MÃOS QUE TRABALHAM - CROCHÊ

ESTÁGIO AGRÍCOLA 9º ANO

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Fugir da cidadeir para o camposair da vaidadepara onde há encanto

Caos e corrupçãopolíticos sem moraltodos na cidadea tornam banal

no campo vou vivendocompondo meu destinosuspirando, sendo...

na cidade, minha alma pesase torna suja e perversaquando queria ser apenas aquarela.

Sophia Lara

Eu quero voltar para o campo,onde bolsominions não há maisEu quero dizer adeus ao mal cá tão amploe viver minha vida em paz.

Eu quero dizimar a bancada evangélica,os dízimos, os Cunhas e as loucuras gerais,devolver o Vídeo Show para a Angélicae viver minha vida em paz.

Eu quero destruir o Patriarcado,o binarismo de gêneroe tanto mais.

Quero o fim da Homofobia,do racismoe viver minha vida em paz.

Ana Laura Ana Carolina

Reprimir, oprimir, se expressar, libertar Eu quero a morte da cenoura e do silêncio sufocante Quero cabeças pequenas, se abrindo para esse mundo gigante. A mídia vende ilusões para suprir nossas frustrações. Cada um querendo ser mais, mais Massa nas multidões.Quero sair dessas ruas lotadas, cheias de solidão quero me ? para essas bocas que tanto falam sem nada a dizer que alimentam mas são incapazes de oferecer quero ir para um lugar onde as pessoas se dispam; de rótulos, cargos renomados, roupas engomadas e até da tensão colocada em seus rostos todos os dias pela manhã quem sabe então fique nítida a um dia essencial humanidade.

Marina Maia Gabriel Paulinelli João V. Reis

Em um canto, Largado, o santo esquecidoAbandonado o pensamento em um beco sombrioque era analítico e agora é convertidoInfluenciado, vendido, comprado e desde muito vivido

Morre o sonho,que possuía esperançae era tão purocomo a alma de uma criança

Queria ele que o amor voltasseQueria eu que a massa tentasse,

Que acabasse, a revolta do homem com o homemQue não houvesse impasse, ao tentar que somem,As pessoas conscientes que tanto se escondem.

Em casas sombriasConstruídas por mentirasCercadas por futilidade e ? frias.

Na cidade se tenta formar grupos contentes,Quando na verdade o diferenciado,Não é tentar ser diferente

No campo se preza,estar presenteColocando o “ser” do humano na frente

É nesse ambiente que quero viver,Aquecer minha almaE merecerUma verdade, de Deus ou nãomas prefiro buscaro que cabe em minha mão.

E conquistar o meu sem corrupçãoPois não necessito da escóriaNão, não, não...

Daniel David Nasciuti

Bucolismo Midiático

GLOBO... apenas terrestre!BANDEIRANTES... apenas na história!O ESTADO e a FOLHA são de São Paulo

VEJA as paisagens do ESTADO DE MINASISTOÉ a realidadeNas ALTEROSAS, miopia natural

RECORD de corrupção no CORREIO BRASILIENSEZERO HORA para a honestidade A TUPI se foi, os Tupis tambémO Brasil nunca quis ser “global”.

Gustavo Lobato Raker

Aqui no campo observoComo a cidade se deturpaA corrupção se alastra

Com um Cunho de ódioCidadãos manipulados viram soldadosLados opostos brigam como na guerra

Que se dirijam aos campospara protestarcom paz e harmonialutar e lutar

Tiraremo-los do poderNão nos corromperãoQue o campo nos protejaDesta corrupção.

Victor

PRODUÇÃO POÉTICA DO 11º ANOInspirados nos nossos poetas Árcades da Inconfidência Mineira, os alunos do 11º Ano produziram muita poesia sobre a política atual no Brasil.

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A primeira vez que entrei em contato com a Pedagogia Waldorf foi por volta do ano 2000, em um encontro de educadores, quando conheci uma professora do, então, Jardim da Pólen. Sua clareza de ideias em relação ao desenvolvimento infantil despertou meu interesse por esta pedagogia. A partir daí, comecei a pesquisar sobre aquela proposta e a prestar atenção no comportamento das crianças que estudavam na escola Pólen. Reconhecia, em cada uma delas, um brilho no olhar e uma ludicidade e criatividade encantadoras! Eram crianças que possuíam boa capacidade de observação, brincantes e ao conversar com elas, percebia seu encantamento pelo mundo.

Anos mais tarde, de volta ao Brasil depois de uma temporada fora, passei pela difícil tarefa de procurar escola para minhas filhas estudarem. Nas visitas que fazia, às diversas instituições de ensino, não encontrava nenhuma preocupação com a formação integral do ser humano, ponto de maior relevância para mim. Sentia frieza e impessoalidade nos ambientes, nenhum propósito nos discursos; eram todos vazios. Porém, ao chegar ao CRSMG, meu coração logo se aqueceu. Tudo me pareceu tão... humano! Durante a visita, percebi um brilho no olhar das professoras (o mesmo que via nas crianças que observei no passado), uma identificação com o trabalho que desenvolviam e um gosto profundo em relação ao mesmo. Percebi maior cuidado com o desenvolvimento dos alunos, justamente o que eu buscava em uma escola: o ser humano como centro de todas as ações.

Então, tudo fez sentido e entramos para o Colégio. Sim, porque também procuro me formar e agregar à minha vida os valores da Antroposofia, por meio das várias oportunidades que o Colégio oferece às famílias, uma vez que considero de suma importância a parceria família/escola.

Desde então, sinto-me segura e tranquila sobre a escolha que fiz. Vejo esta escola como uma grande parceira na educação das minhas filhas. Acompanho Antonella e Isadora recebendo alimentos importantes para seu crescimento, desenvolvendo-se em um ritmo saudável, com encantamento pela vida e o olhar ampliado sobre o mundo, agregando ao seu cotidiano diversos afazeres que alimentam sua sensibilidade e desenvolvendo aptidões antes embutidas.

E, algo muito importante: estão felizes nesta escola. Estamos!

Adriana Di Mambro, mãe da Isadora - 5° ano - e da Antonella - 7° ano

PORQUE MEU FILHO ESTUDA NO COLÉGIO RUDOLF STEINER DE MG

Estudei na Pólen (pra mim sempre será Pólen) dos 2 aos 11 anos, na turma pioneira, que seguiu do jardim ao 5º ano. Filha da professora, passei muitas tardes na escola, esperando infindas reuniões, e adorava explorar a escola vazia, só pra mim.

Quando saí, passei por várias escolas em busca do meu lugar. Em umas, excesso de rigidez, padrões, uniformes, em outras, alunos que faziam o que queriam, sem ritmo algum, nada que fizesse sentido pra mim. Completei o ensino médio e passei um tempo tentando entrar na UFMG, pois eu já trabalhava, e não priorizei o estudo. Quando passei em geografia, curso que eu amo, atuava como produtora cultural, e os trabalhos de campo coincidiam com os eventos, acabei faltando muito nas aulas e atividades, não completei o curso.

Como produtora, gostava de fazer os eventos na rua, de graça, que acessava e tocava as pessoas. Sempre tive latente uma busca por um caminho na educação, fora da sala de aula. Mas o processo, os incentivos fiscais, patrocínios, eram um grande investimento de energia e recursos que não tinham continuidade, tudo muito efêmero, ainda não era o que eu queria.

Após sete anos trabalhando na cultura, fui convidada para cozinhar para o Curso de Formação de Professores Waldorf, na Pólen. Sempre gostei de cozinha, já fazia pequenos eventos, camarins, festas, e essa oportunidade despertou em mim a vontade de continuar por esse caminho. Cansada da rotina corrida e o desgaste dos projetos culturais, encontrei

nessa atividade uma forma de aproximar novamente da Antroposofia e da educação. Através do alimento, percebi que podia criar um vínculo com as pessoas, podia tocá-las. E através da forma de produção, levar um estilo de vida, educá-las a ver o mundo com outro olhar.

Surgiu então o Vila Verde Eco Alimentação. Um projeto onde busco novas formas de relação com o alimento, e um cuidado com a saúde do corpo, da alma e do planeta. Trabalho apenas com alimentos orgânicos e através de um processo de produção ecológico, que trás o respeito ao ser humano e ao meio ambiente em todas as etapas da produção. Faço serviço de Buffet, refeições sob encomenda, eventos, e revendo os itens base da alimentação e complementos para preparo em casa. O uso integral dos alimentos, a compostagem e reciclagem dos resíduos, o uso de vasilhames retornáveis e reutilizáveis, e a busca por embalagens menos poluentes são os principais valores.

Agora, com esse olhar cuidadoso de pesquisa e aprofundamento nos princípios do Vila Verde, entrou na minha vida novamente a Antroposofia. Fiz a formação de líder facilitadora no Programa Germinar, e me juntei ao grupo organizador do Encontro Mineiro de Micael. Uma busca intensa pela forma de atuar no mundo, com consciência, coerência e ação transformadora.

Elena – filha da prof. Nazaret do Jardim da Tarde

ESCOLA DE PAIS

A escola de Pais continua com seus encontros mensais, normalmente aos Sábados letivos. As últi-mas palestras ministradas foram:

- Dra Maria Fernanda Camarano (médica antroposófica, pediatra e biógrafa)

- Prof Andrea Gallo (professora de classe do 5º ano do CRSMG e coordenadora do Curso de Pedagogia Curativa de BH)

O Próximo será em Agosto com o Prof Mauro Por-rino (professor e tutor no Ensino Médio do Colégio Micael de São Paulo e tutor do Ensino Médio do CRSMG) abordando tema ENEM.

Nossas oficinas voltaram! Para crochetar Andrea - mãe do 6º ano

Para bordar Fabiana - mãe do 3º ano e maternal

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CONTO DE SÃO JOÃO

Pelas ruas da grande cidade andava um homem; calçava sandálias e vestia uma pele de camelo segurada por um cinto de couro. Não era velho, mas seu rosto enrugado e queimado mostrava os vestígios que o calor, o frio e o vento deixavam de uma vida no deserto. Os seus olhos brilhavam, seu coração ardia ansioso de anunciar o que somente ele sabia: O Cristo estava para vir! Assim João andava para achar alguém que desse ouvido à sua mensagem.

Na janela de uma casa ele viu uma jovem mulher com um nenê no colo: “O reino de Deus está próximo!” Mas a mulher lhe disse: “Quem deve saber isso são os sacerdotes. Eu preciso cuidar do alimento do meu filhinho.”

Na entrada de uma loja ele viu um homem sentado à mesa: “O Cristo vai chegar!” “Um dia sim, daqui a não sei quantos anos. Deixa-me acabar de contar o meu dinheiro, depois já vou te atender...”

Um religioso estava entrado na sinagoga. João segurou-o pelo manto e disse: “Está chegando o Messias!” O homem virou-se: “Deixa-me primeiro fazer as orações prescritas pela nossa lei, depois posso discutir contigo...”

À tarde, cansado e desiludido, João saiu da cidade, sentou-se numa pedra à beira do deserto. Diante dele só viu pedras, areia, espinhos secos. “Os corações dos homens são como pedras, as suas almas, mortas como o deserto. Já que eles não querem ouvir a minha mensagem, vou falar às pedras do deserto, às plantas e aos animais.” Levantou-se e gritou em voz alta: “O Cristo chegará!”

O som ecoou pelas rochas do deserto. Houve depois um momento de silêncio e logo soou uma voz como que de dentro da terra: “Desde a criação do Mundo estamos à sua espera. Que seu pé santo nos toque! Queremos ser o chão firme da sua caminhada na terra!”

João viu um carneiro procurando a grama esparsa entre as rochas e comendo as folhas secas dos arbustos. “Já sabes que o Cristo está para chegar?” “Minha lã fofa e macia vai servir de manto para ele.”

E João olhou os ramos secos e espinhosos dos arbustos. “E vós, como ides servir ao Cristo quando

ele chegar?” “Ele nos dará a vida, floresceremos por sua graça.”

João pegou o caminho que descia para o vale do rio Jordão. Na paisagem morta de pedras e penhascos, de repente surgiu uma faixa de plantas verdes, de árvores com rica folhagem, cheias de flores. Ouviu-se o zumbido de muitos insetos. “O Cristo está para chegar”, gritou João de novo. E de todos os lados ele ouviu vozes das plantas mais diversas: “Ele poderá descansar à minha sombra.” “Os meus frutos servir-lhe-ão de alimento.” “Minha seiva ser-lhe-á refresco.” “Tomara que seu olhar divino repouse

sobre nós.” “Que ele repire o nosso perfume.” “Que ele se alegre como nosso florescer.”

João sentou-se à beira do rio. “Toda criatura está esperando o Cristo”,

pensou ele, “somente os corações dos homens estão endurecidos.” E suspirou em voz alta: “Ai se eu pudesse regar o deserto de suas almas, abrindo-as e fazendo-as florescer como o rio faz com o

deserto.”

Aí as ondas do grande rio murmuraram: “Isso só poderá ser feito

por aquele que maior que tu. Mas traze os homens aqui e mergulha-os no rio.”

Nisso passou uma caravana perto do rio. João contou-lhes o que tinha ouvido das pedras, das plantas, dos animais e do rio. Então os homens, um após outro quiseram ser batizados por João. Ao serem mergulhados na água fresca e pura, sentiram a sua própria impureza. “Somos como galhos secos de uma velha árvore. Ajuda-nos rejuvenescer as nossas almas.”

João respondeu: “Eu vos batizo com a água do rio. Depois de mim virá aquele que é mais poderoso do que eu. Ele vos dará a água da vida e vos batizará com o Espírito Santo.”

João ficou no vale do rio Jordão. Cada vez mais pessoas vinham ao deserto para serem batizados por ele. Vinham até mesmo da grande cidade: homens, mulheres e crianças. Entre eles também um sacerdote, um comerciante e uma jovem mãe... E quando o Cristo chegou, muitos já tinham seus corações preparados para recebê-lo.

Friedhelm Zimpel

Fonte: O Fogo de São João. Contos para a época de São João. Comp. karin E. Stasch, jun/2002*

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VIII ENCONTRO NACIONAL DE TRABALHOS MANUAIS

Este ano aconteceu na escola Novalis em Piracicaba São Paulo Fizemos os sapatos. Currículo do sétimo ano do ensino fundamental.

Do nosso colégio foram as professoras Thais Meire e Beth.

ENCONTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM SPUma educação infantil plena de significado: O processo encarnatório

da criança e a transição para o ensino fundamental.

Participação especial de Louise de Forest, educadora e escritora que reside em EEUU, palestrante internacional e integrante da IASWECE (Associação Waldorf de Steiner / Educação Waldorf Infantil)

Professoras participantes: Érika Rocha, Graciele Campos, Nazaret Paganoti, Simone Dantas, Sandra Melo, Silvânia Tibúrcio.

CONGRESSO INTERNACIONAL DE PROFESSORES WALDORF 2016 - DORNA - SUÍÇ ANossa escola foi representada pela professora Sílvia Amaral; outros 825 professores de 47 países estiveram presentes. O congresso teve como tema “Superação da Resistência: Coragem para uma vida espiritual independente”. Nossa professora nos trouxe importantes apontamentos colhidos de palestras proferidas por professores antropósofos de diferentes partes do mundo tais como: Florian Osswald - Suíça, Claus-Peter Röh – Alemanha, Stefan Sigler – Alemanha, Constanza Kaliks – Chile/Brasil, Christof Niechert – Holanda, entre outros.

Veja abaixo preciosas contribuições para nossa reflexão:

“Na nossa forma de trabalho, temos que ir contra a corrente, isto é, desacelerar o tempo, inclusive para conhecer cada criança, perceber como funciona e o que necessita. Além de permitir que as crianças possam ouvir.” (Michal Ben Shalon)

“A metamorfose da qualidade do sentir que as crianças desenvolvem no 2º setênio diante da autoridade amada, mais tarde se torna força da coragem e da iniciativa.” (Idem)

“O professor é o SER HUMANO diante da classe.” (Claus-Peter Röh)

“A resistência é a força que nos leva a crescer, evoluir.“ (Idem)

“Cada um está no seu próprio processo de conhecimento, a verdade é parte de cada um. O conhecimento está no processo e não em algo completo. Nesta experiência está a plenitude.“ (Stefan Siegler)

”Há um abismo muito grande entre o que deveríamos ser e o que somos. A imperfeição que vivenciamos hoje em nós é o que deve nos levar para o espaço interno, onde há respostas.” (Michal Ben Shalon)

“O único lugar em que se pode ter segurança é na conversa com seu coração.“ (Christof Niechert)

HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo.

(Categoria: Ficção)

Escrito em 1932, Admirável Mundo Novo é uma antevisão de um futuro no qual o domínio quase integral das técnicas e do saber científico produz uma sociedade totalitária e desumanizada. Esta ficção científica surpreende pela clareza do texto, pela lucidez do autor e pela atualidade das questões levantadas.

OBRA SUGERIDA PARA LEITURA NO ENSINO MÉDIO:

“Em uma comunidade de trabalho, este é tanto mais frutífero quanto mais for estruturado a partir da liberdade individual, e

tanto mais estéril quanto mais ocorrer por determinação alheia. ”

Palavra constante nas publicações antroposóficas e na Pedagogia Waldorf, a Liberdade individual é fruto do autoconhecimento e da

certeza de que ela é a nossa maior riqueza. Tal autoconhecimento é buscado e construído por todos os membros da comunidade escolar: professores, alunos e, também, nós pais. E um importante ambiente para a busca desse autoconhecimento é o Conselho de pais da escola, um dos pilares do tripé que estrutura a nossa pedagogia. O Conselho de Pais se reúne sempre na terceira quarta-feira de cada mês. As reuniões contam com a presença dos pais representantes de cada turma, bem como dos pais que formam a sua coordenação. Contudo, todos os pais são esperados e bem-vindos, para questionarem e contribuírem com nossas discussões e auxiliarem nas ações construídas em conjunto.

No mês de junho, o CP deu continuidade a várias ações, com destaque para a campanha de reforma do estacionamento e para a conscientização de todos os usuários no respeito à utilização das vagas demarcadas e na desobstrução das áreas de manobra. A conclusão dessa ação se dará com a finalização da obra de construção da nova quadra, em julho/2016.

Sugestões de temas para discussão em nossas reuniões podem ser enviadas para: [email protected]. Esperamos por todos!

Coordenação do CP: Adriana Di Mambro, Camila Jardim, Érika Silva, Iara Couy, Liliam Guerra, Júnia Veiga, Simone Rabello e Steve Blanton.Feira literária - 01/10/2016

3° Encontro das Letras

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Feirinha Fundo de Quintal

Alimentos orgânicos

Terça-feira, de 11:00hs à 13:00hs

lojinha Segunda, terça e sexta De 12h00 às 13h00Toda verba arrecadada é revertida para nosso Colégio

Um agradecimento especial a todas as mães e pais que estão

carinhosamente cuidando da venda dos uniformes, para as aulas de

educação física, na porta de entrada do CRSMG.

Não colocaremos aqui todos os nomes, pois corremos o risco de

esquecer alguém, contudo fica aqui no nosso abraço!

OBRIGADO!!!

JULHO09 - Festa de São João do E. Fundamental e Médio11 a 31 - Recesso escolar 15 a 23 - 16º Mód. Curso de Pedagogia Waldorf23 a 27 - 14º Mód. Curso de Pedagogia Curativa

AGOSTO01 - Início do 2º semestre14 - Dia dos pais15 - Assunção de Nossa Senhora/Recesso17 - Reunião do Conselho de Pais20 - Passeio da Pipa – Ed. Infantil.24 a 31 - Rematrícula Educação Infantil25 - Aniversário do Colégio Rudolf Steiner MG

SETEMBRO

05 a 09 - Rematrícula 1º ao 5º ano07 - Independência do Brasil/Recesso10 - Sábado Letivo / Palestra da Escola de Pais11 a 16 - Rematrícula 6º ao 12º ano21 - Reunião do Conselho de Pais24 - Festa da Primavera - Ed. Infantil

21 de junho a 22 de setembro

SÃO JOÃO

BOLO DE PAÇOC AIngredientes

1 xícara de farinha de trigo branca1 xícara de farinha de trigo integral4 ovos50 ml óleo de girassol100 g manteiga1 xícara de amendoim torrado e moído1 xícara de açúcar demerara1 xícara de leite1 colher de sopa de fermento

Modo de preparoBata as gemas, o açúcar, a manteiga e o óleo até obter uma massa lisa. Misture as farinhas e o amendoim e acrescente na massa alternando com o leite; bata bem, acrescente as claras em neve e o fermento misturando levemente. Leve ao forno pré-aquecido a 180º em forma de 22cm por 35 minutos.

Cobertura1 lata de creme de leite200g doce de leite1 colher de manteiga6 colheres de amendoim torrado e moídoLeve todos os ingredientes ao fogo baixo até atingir o ponto de fervura. Deixe cozinhar por 2 minutos, coloque sobre o bolo ainda quente e polvilhe mais 4 colheres de amendoim para decorar!

DELICIE-SE !!!

Rafael B. e Cauã, 4° ano