a isabel figueiredo, por mim

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Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares DREC 5 – Sessão 1 Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo Parte 2 – Selecção do contributo de um colega e comentário Isabel, em primeiro lugar, deixe-me cumprimentá-la pela sua abordagem irrepreensível ao tema proposto. Isto torna, porém, difícil escolher itens, dado que o todo é homogeneamente muito interessante... Mas, como o tempo urge, e seguramente vai haver muita troca de ideias sobre o que escreveu, vou destacar nas competências do professor bibliotecário a “AmeaçaAssumir riscos, contudo aprender com os próprios erros e não desanimar”. Eu atrevia-me a propor-lhe que essa ideia chave mudasse de coluna, dado que, para mim, ameaça é nada arriscar, nada aprender com os erros e desanimar. E o que escreve é de tal forma poderoso que eu gostaria de o ver escrito nos “Pontos Fortesou nos “Desafios” do P.B. Que lhe parece? Quanto ao ponto “Trabalho colaborativo e articulado com Departamentos e docentes” e “Formação para a leitura e para as literacias” a Isabel constata como Fraqueza da sua BE” a dificuldade de formalizar a planificação conjunta de actividades. Penso que a acção que propõe implementar para superar essa dificuldade é uma medida com grande alcance, pois visa aliciar colaboradores e não os penalizar em tempo e trabalho. Mas, digo eu, se puder juntar a esse propósito, ir às reuniões de departamentos, previamente agendadas, com propostas muito concretas sobre a mesa, vai ver que consegue maximizar tempo e eficácia. Já no ponto “Gestão de Evidências/avaliação” achei particularmente arguta a sua observação nas “Ameaças”, de que “nem sempre é fácil fazer o levantamento de todas as evidências: risco de subavaliarmos o nosso trabalho”. Isto vem de encontro ao que penso. O cuidado que temos de ter no observar e valorizar o nosso trabalho. Nós somos, muitas vezes, estupidamente imodestos. E o mundo é dos audazes. Até logo!

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Page 1: A Isabel Figueiredo, por mim

Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

DREC 5 – Sessão 1

Maria do Rosário Monteiro de Figueiredo

Parte 2 – Selecção do contributo de um colega e comentário

Isabel, em primeiro lugar, deixe-me cumprimentá-la pela sua abordagem irrepreensível ao tema proposto.

Isto torna, porém, difícil escolher itens, dado que o todo é homogeneamente muito interessante...

Mas, como o tempo urge, e seguramente vai haver muita troca de ideias sobre o que escreveu, vou destacar nas competências do professor bibliotecário a “Ameaça” “Assumir riscos, contudo aprender com os próprios erros e não desanimar”.

Eu atrevia-me a propor-lhe que essa ideia chave mudasse de coluna, dado que, para mim, ameaça é nada arriscar, nada aprender com os erros e desanimar. E o que escreve é de tal forma poderoso que eu gostaria de o ver escrito nos “Pontos Fortes” ou nos “Desafios” do P.B. Que lhe parece?

Quanto ao ponto “Trabalho colaborativo e articulado com Departamentos e docentes” e “Formação para a leitura e para as literacias” a Isabel constata como “Fraqueza da sua BE” a dificuldade de formalizar a planificação conjunta de actividades.

Penso que a acção que propõe implementar para superar essa dificuldade é uma medida com grande alcance, pois visa aliciar colaboradores e não os penalizar em tempo e trabalho. Mas, digo eu, se puder juntar a esse propósito, ir às reuniões de departamentos, previamente agendadas, com propostas muito concretas sobre a mesa, vai ver que consegue maximizar tempo e eficácia.

Já no ponto “Gestão de Evidências/avaliação” achei particularmente arguta a sua observação nas “Ameaças”, de que “nem sempre é fácil fazer o levantamento de todas as evidências: risco de subavaliarmos o nosso trabalho”.

Isto vem de encontro ao que penso. O cuidado que temos de ter no observar e valorizar o nosso trabalho. Nós somos, muitas vezes, estupidamente imodestos.

E o mundo é dos audazes. Até logo!