a internet como recurso para reforçar a proposta do rádio local

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  • 7/24/2019 A Internet Como Recurso Para Reforar a Proposta Do Rdio Local

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    A internet como recurso para reforar a proposta do rdio local

    ResumoA internet est imputando uma nova configurao aos meios de comunicao. A

    necessidade de se reinventar, imposta pelas novas tecnologias, afeta a identidade dasmdias convencionais e provoca a redefinio espacial da difuso. Partindo dessarealidade, este artigo procura discutir como os novos recursos, ao invs de representaruma ameaa, podem ser utilizados para reforar a proposta do rdio local.

    Palavras-chaveRdio local; jornalismo; internet

    Introduo vai longe a discusso acerca da converg!ncia miditica, da "i#ridao dos

    meios e dos riscos impostos $ identidade do rdio, en%uanto mdia essencialmentesonora, frente aos recursos proporcionados pela internet e pelas novas tecnologias.&am#m est por demais vencida a idia, a mesma %uando do advento da televiso, de%ue o rdio pode desaparecer em funo do surgimento de modernos e sofisticadosinstrumentos de comunicao.

    ' claro %ue o rdio, a e(emplo das demais mdias convencionais )jornal eteleviso*, no tem ficado $ margem da revoluo tecnol+gica e informacional, sendoincorporado tam#m pelos computadores e passando a con%uistar significativo espaona web. A internet, alis, permitiu o surgimento de novos canais e formas de

    comunicao, com variantes da%uilo %ue at ento conce#iase verdadeiramente comordio. &r!s categorias distintas so descritas pelos estudiosos do am#iente virtual- asrdios offline, as emissoras onlinee as webradios)&R/0123045A, 6778*.

    As emissoras offline, cada vez mais raras en%uanto restritas a sua funo original,so as %ue se fazem presentes na rede de forma institucional, sem transmisso regular deudio. 3o pginas virtuais com o o#jetivo de divulgar a emissora, a programao e seuscomunicadores. As rdios online, por sua vez, disponi#ilizam na rede o mesmo sinal dasondas "ertzianas, possi#ilitando o acesso em %ual%uer lugar do planeta. Por 9ltimo, "as webradios, %ue transmitem e(clusivamente pela internet, assemel"andose muitasdelas, segmentadas ou no, $s emissoras convencionais. : %ue se distinguir ainda osmil"ares de canais de udio presentes na rede, a grande maioria dedicada $ m9sica emseus diversos g!neros. este caso, no tomados como rdio, por dispensar oscomunicadores.

    O rdio na internet0 %ue est em discusso neste artigo o segundo caso, o rdio em seu formato

    original, ou seja, en%uanto emissora "ertziana, apropriandose dos recursos da internetpara mel"orar e ampliar sua atuao e alcance. Por isso, no vem ao caso discutir aespecificidade das webradios, em#ora sua ao no possa ser menosprezada diante dafacilidade cada vez maior de recepo do sinal, tendo em vista a popularizao doscomputadores, notebookse principalmente celulares e outros aparel"os sofisticados, de

    fcil porta#ilidade e manuseio, capazes de se conectar $ internet via rdio ou satlite.1evese considerar ainda a nova tecnologia %ue j disponi#iliza WiFinos carros. &udo

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    j foi implantado, o rdio digital enfrenta dificuldades para se popularizar. At nanglaterra, onde a consagrada

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    pela tecnologia digital e vir de fato a agregar dados visuais, a ttulo complementar,como j faz na web, mas isso no ser o essencial, por%ue, ao prender as pessoas comte(tos e imagens, corre risco imediato de ser trocado pela televiso ou pelo computador.2 nem um nem outro oferecem a mo#ilidade %ue o rdio d, a no ser %uando utilizadose(clusivamente como rdio, ou seja, en%uanto instrumentos receptores apenas de som.

    0 rdio, justamente por ocupar lugar privilegiado no conte(to das comunicaCes,como meio de #ai(o custo para produo e difuso, permitindo acesso gratuito a todosos cidados, por maior %ue seja a introduo de inovaCes tcnicas, continuar,conforme reitera Ge#rin :erreros )677, p. 86*, Etomando por #ase, em sua relaocom a audi!ncia, a comunicao oral, a magia da palavra, a m9sica, os sons deam#iente, o sil!ncioF.

    A capacidade do rdio em provocar a criao de um mundo imaginrio efantstico, uma recriao do mundo real, estimulada pelo som, j foi contada com

    propriedade por Armand

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    desapareceram. Pelo contrrio, mel"oraram. 2m poucos anos, as empresas jornalsticasno apenas passaram a oferecer, no meio online, conte9do informativo e de formaoriginal, totalmente nova, como tam#m aprimoraram suas versCes impressas, comdesign mais moderno, dinHmico, colorido, agradvel aos ol"os e ao processo cognitivo,tanto em termos de compreenso %uanto de evocao do conte9do digerido pelo leitor.

    sso, alm do fato de %ue os peri+dicos, agora, contam com duas versCes, uma impressae outra virtual, geralmente diferentes uma da outra. EApesar dos aug9rios fatalistasiniciais, os especialistas foram iluminados em matria de comunicaoF, e os meios, aoinvs de desaparecer, vo dotandose de maior sentido e identidade )p. >8=>*.

    Para concluir esta idia, voltemos a Kidler, em sua tese so#re a transformao dosmeios, em %ue o#servava, j em II=, %ue

    0 mais importante no se os futuros dirios sero pu#licados em papel ouem algum novo meio de apresentao eletrJnica. 0 %ue importa %uecontinuem tendo a capacidade de informar em forma conveniente eresponsvel $s pessoas nas comunidades %ue atendem; %ue ofeream f+runs

    acessveis para o discurso p9#lico e o intercHm#io de diversos pontos devista; %ue convalidem e d!em sentido $s informaCes dspares econflitantes; %ue facilitem a difuso da informao e de e(peri!ncias %ueestreitam os laos da comunidade, %ue denunciem as ms aCes e d!em oalarme %uando est em perigo a nossa li#erdade, nossas comunidades enossas vidas, e %ue continuem deleitando e surpreendendo os leitores com oinesperado e o e(traordinrio )II?, p. 8=I*.

    A mesma o#servao vale para o rdio e os demais meios de comunicao.

    A proposta do rdio atual

    A internet modificou as maneiras como as pessoas se informam. E0s usuriospassaram a ter um poder %ue antes no tin"am, tanto para rece#er, #uscar e contrastar,como tam#m para incorporar informao gerada ou con"ecida por elesF )G2

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    3e " algo %ue a internet de fato mudou, e ir mudar muito mais, %uando logoestiver popularizado o wifinos carros, a programao das emissoras locais, %ue, pormel"or %ue faam, em termos musicais, no faro mel"or ou diferente das redesmultimdia e dos portais com sua infinidade de canais especializados em m9sica.

    0 diferente e e(clusivo do rdio local passou a ser a informao de pro(imidade,

    sejam notcias dos acontecimentos mais imediatos, prestao de servios ou mesmodiscussCes de interesse "umano %ue dizem respeito $s pro#lemticas do diaadia docidado. 2 isso to verdade %ue est refletido no pr+prio conceito de rdio local.

    A rdio local uma emissora de programao especializada dentro de umaconcepo generalista de enfo%ue geral so#re tudo o %ue concerne $localidade em %ue est situada. 4ma rdio %ue atende aos interesses,responde aos gostos e necessidades de servios de comunicao. 2stcentrada na vida social, econJmica, poltica e cultural de sua rea dea#rang!ncia e tam#m em tudo o %ue ocorre em seu e(terior e %ue ten"arepercussCes na vida da comunidade )G2O*.

    Ao rdio local compete, portanto, concentrarse nos pro#lemas, nas temticaspr+prias do lugar em %ue est inserido, nos conte9dos ignorados pelos meios decomunicao sem vnculo com a comunidade. ' isso %ue l"e confere identidade.

    A uesto da pro!imidade1urante os 9ltimos anos, a concepo de local passou a ser a de pro(imidade.

    Gom o advento da glo#alizao e a compactao do tempo e espao, evoluiuse de umconceito territorial para um sentido antropol+gico. 2 o pr+(imo passou a ser tudo %ueest mais unido ao ser "umano- a pr+pria identidade, o familiar, o entorno socialimediato, vnculos de amizade e de tra#al"o e prefer!ncias. 0 local diz respeito a tudo%ue desperta algum sentimento de afinidade com as pessoas, j no importando tantolonge ou perto fisicamente, de forma %ue os meios locais no podem ficar al"eios $stemticas em evid!ncia na mdia glo#al. Pela facilidade com %ue c"egam $s casas detodos os cidados, os acontecimentos de maior impacto permeiam o imaginrio daaudi!ncia. Gom a comunicao e as relaCes glo#alizadas, tudo ficou mais familiar outem mesmo impacto direto nas comunidades. 4ma epidemia de gripe na Nsia pCe emalerta regiCes produtoras e e(portadoras de frango em todo o planeta. 2 a "a#ilidade docomunicador est em relacionar perdas ou gan"os locais por conta do epis+dio no outrolado do mundo. 1a mesma forma, com a facilidade e agilidade com %ue as pessoas se

    movem de um continente a outro, praticamente impossvel ao

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    para resolver os pro#lemas da vida diria, e dificilmente dispensam da mem+ria asensao de enraizamento num lugar. E3em d9vida, a grande maioria das pessoas nassociedades tradicionais, #em como nas desenvolvidas, vive em lugares e, portanto,

    perce#e seu espao com #ase no lugarF )GA3&2DD3, 677, p. >>=*.A relevHncia e(ercida pelo espao local refora, portanto, a necessidade de meios

    %ue contemplem essa realidade. A mdia local tem, nesse sentido, papel insu#stituvel,mas %ue, mais %ue uma o#rigao, deve ser visto como oportunidade. um conte(to em%ue a proliferao de meios e canais e a dificuldade de competir em escala mais amplacom os conglomerados de mdia o#rigam $ desco#erta de novos nic"os de mercado, oespao local no pode ser desprezado. Pelo contrrio, esse o lugar %ue se a#re para odiferente, %ue comporta e re%uer o diferencial %ue a grande mdia no d e %ue, por issomesmo, apresentase como alternativa aos veculos %ue, por suas limitaCes, corremrisco de sucum#ir $ crescente e(panso dos meios glo#ais.

    2specialmente o rdio, por suas caractersticas, tem potencial para atuao maisdestacada nesse meio. ' acessvel, identificase facilmente com o p9#lico e traz consigoa e(peri!ncia ad%uirida de uma relao "ist+rica com o local.

    O reforo ue vem da internet est #astante claro %ue o rdio convencional no desaparece por conta da

    internet. Las tam#m so#ram evid!ncias para concluir %ue o rdio encontrase em umnovo cenrio em %ue se faz impossvel ignorar a digitalizao e a converg!ncia demdias. 2stse vivendo agora o %ue Ge#rin :erreros )677* denomina Eterceiragerao do rdioF, com mudanas comple(as implicando muita inovao de conte9dos eservios. Eesta transformao, o rdio deve evitar o risco de sua a#soro total,devendo sim promover a integrao "armJnica com meios mais atrativos. sto supCemaiores desafios de imaginao e criatividadeF )p. 6?*. 0 autor o#serva %ue

    2m seu proveito, o rdio encontra novas ferramentas procedentes tam#mda inovao tcnica. 0 rdio entra na era da multimdia com incorporao,como apoio, de valores agregados com outros sistemas e(pressivos, comcapacidade para integrar tratamentos de voz e som pelos computadores, aedio digital e a entrada de novos sons; a tend!ncia do rdio convertersetam#m em um rdio multimdia, se no em sua plenitude, pelo menos emuma apro(imao %ue #eneficie a mel"oria da informao )G2

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    grupos multimdia. 0 rdio convencional, inclusive as pe%uenas emissoras distantes dosgrandes centros, trata de fazer algo semel"ante.

    Rdio com som e imagemQuando se comeou a falar em digitalizao do rdio, as emissoras do interior, a

    princpio, ignoraram a mudana. um segundo momento, passaram a se preocuparapenas com a infraestrutura tcnica necessria para a transformao. A %uesto doconte9do, at "oje, vista em plano secundrio, devendo ser discutida em segundomomento, ainda mais diante das indefiniCes e lentido com %ue a migrao ocorre>.

    sso, no o#stante, no impediu %ue inovaCes fossem sendo incorporadas ao rdiono momento em %ue se desco#riu %ue este no podia ignorar a internet. Primeiro, como

    j foi dito a%ui, para e(pandir o sinal do udio, ou seja, para %ue a rdio pudesse c"egarao mundo todo com o au(lio da web.

    nicialmente, surgiram as pginas institucionais, com "ist+rico da emissora,informaCes so#re a e%uipe e a programao, contato comercial. 1a veio o udio, elogo depois algumas emissoras tiveram a idia de permitir tam#m imagens dos

    comunicadores captadas por webcamsnos est9dios.0 passo seguinte foi utilizar as pginas para disponi#ilizar tam#m conte9do

    jornalstico, com resumo das matrias veiculadas nos noticirios ou durante aprogramao. Algumas emissoras, j de incio, permitiam o acesso ao udio deentrevistas levadas ao ar. 2sses podcasts ficavam disponveis em ar%uivos digitais,

    podendo ser acessados pelo ouvinte a %ual%uer tempo. 3e algum perdesse o noticirioou uma entrevista, poderia ouvir mais tarde.

    Lais recentemente, muitas das matrias postadas no sitecomearam a apareceracompan"adas de fotografia. Principalmente fotografias pessoais ou de acontecimentosafetos $ editoria de segurana )acidentes, crimes, etc.*, %ue desperta curiosidadeimediata. 2 a novidade agora a disponi#ilizao de vdeos, geralmente de at umminuto, semel"antes $s matrias veiculadas na televiso.

    A ttulo de e(emplo, o#servamos o caso de duas emissoras do interior de 3antaGatarina )

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    A idia surgiu a partir da curiosidade manifestada pelos ouvintes, sempre %ue"avia algum fato principalmente da rea policial, de ver as imagens do acontecimentoou dos envolvidos. ' importante lem#rar %ue, muito antes ainda do surgimento dainternet, logo %ue uma das emissoras )Rdio Aliana* comeou suas atividades, nadcada de I?7, j costumava disponi#ilizar na entrada de acesso $ rdio fotos de

    epis+dios da rea policial. A iniciativa, levada a ca#o pelo departamento de jornalismo,dependendo do acontecimento, reunia grande n9mero de curiosos na rua em frente $rdio.

    A criao e as inovaCes nossitespartiram das pr+prias e%uipes de jornalismo dasemissoras. o foi e(atamente uma poltica ou iniciativa das empresas. &anto %ue, paracuidar da plataforma adicional, no foi contratado ningum. &udo feito pelos

    profissionais %ue tra#al"am no jornalismo e %ue, em toda co#ertura %ue realizam,carregam consigo m%uinas fotogrficas amadoras )cS#ers"ot 3onS, de =,6 mp*, %uetam#m armazenam vdeos. 0s vdeos no rece#em nen"um tratamento especial. Asimagens apenas so editadas em programa do pr+prio windows, com a agregao

    posterior do udio, resumindose a matria em at um minuto. o " passagens do

    rep+rter, como na &T, e dificilmente so apresentadas entrevistas. 2m sntese, tratasede uma descrio rpida )resumida* do fato, com apresentao das imagens, linkadacom oyoutube, onde a matria fica armazenada, como estratgia para economizar amem+ria dos provedores %ue servem $s emissoras.

    &odas as matrias s+ vo para a internet depois de veiculadas primeiro no rdio. 0rdio a prioridade, o neg+cio das empresas, e continua a e(i#ir as mesmascaractersticas de antes, sempre zelando pela mo#ilidade e imediatismo. A web, no

    presente caso, de forma alguma usada para su#stituir ou ocupar o espao das rdios.&am#m no rece#e conte9do alm dos noticiados nas emissoras. 0s sitesservem simcomo complemento $s matrias levadas ao ar, no sentido de saciar a curiosidade dosouvintes %ue %uerem ver imagens dos acontecimentos.

    A iniciativa foi to #em rece#ida, %ue, alm de ampliar a audi!ncia e tornar asemissoras cada vez mais populares na internet, serve tam#m de fonte $s repetidoras deteleviso %ue atendem $ regio. Gomo as &Ts no t!m sucursais instaladas nomunicpio, com fre%U!ncia seus departamentos de jornalismo procuram as rdiossolicitando as imagens para veicular em seus noticirios regionais.

    O novo perfil profissional do rdioAs mudanas provocadas pelas novas tecnologias e pela converg!ncia miditica

    afetam diretamente o campo profissional das comunicaCes. A necessidade de formaocontnua e reciclagem permanente j no nen"uma novidade em %ual%uer setor, mas,

    especificamente no %ue se refere $s novas demandas da radiodifuso, os profissionaisso convocados a e(i#ir perfil multimiditico, com domnio de todos os recursoscolocados $ disposio das mdias.

    At ento o %ue se via era a evoluo de um jornalista generalista ouespecializado %ue iniciava sua profisso num meio e logo ia passando poroutros. Agora, re%uerse um tra#al"o simultHneo em todos. 2sta anovidade e o maior desafio profissional e mental- agilidade de pensamento,de compreenso glo#al e de rapidez para adaptarse a cada um dos meios)G2?*.

    0s novos tempos pedem, ao mesmo tempo, formao #sica, generalista eespecializada. 0s casos a%ui analisados e(emplificam o %ue esto a fazer os novos

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    GA3&2DD3, Lanuel.La galaxia internet.

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    %otas

    Pes%uisa indica %ue a nternet veicular vai afetar a audi!ncia das emissoras de rdio . nformao veiculada nosite Rdio na Rede. 1isponvel em \"ttp-[[lopezfreire.ordpress.com[categorS[audiencia]. Acesso em 7= jul.677.

    6Ter