trabalhoseguro.com a instrução normativa n.º 20, de 10 de ... · instrução normativa inss...

45
Instrução Normativa INSS 27/2008 TrabalhoSeguro.com A Instrução Normativa n.º 20, de 10 de outubro de 2007, foi publicada como IN n.º 2, numeração posteriormente corrigida no D.O.U. O texto abaixo está hospedado em http://www.trabalhoseguro.com/INSS/IN_2_07_INSS.pdf "Às Leis deve ser dada a maior divulgação possível." http://www.trabalhoseguro.com

Upload: votruc

Post on 19-Dec-2018

267 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Instruo Normativa INSS 27/2008

TrabalhoSeguro.com

A Instruo Normativa n. 20, de 10 de outubro de 2007, foi publicada como IN n. 2,numerao posteriormente corrigida no D.O.U.

O texto abaixo est hospedado em http://www.trabalhoseguro.com/INSS/IN_2_07_INSS.pdf

"s Leis deve ser dada a maior divulgao possvel."

http://www.trabalhoseguro.com

N 197, quinta-feira, 11 de outubro de 2007 351 ISSN 1677-7042

Processo: 08017.007786/2007-01Requerente: Tiquinho Comrcio de Brinquedos & Servios

Ltda.Programa: BOAS NOTICIAS (Brasil - 2005/2006)Episdio(s): 52Ttulo da Srie: VIDA RELIGIOSA, IGREJA, FAMILIA E

C AT E Q U E S EProdutor(es): Ilma Bento de ArajoDiretor(es): Maria Neusa dos SantosDistribuidor(es):Classificao Pretendida: LivreGnero: ReligiosoTipo de Anlise: SinopseClassificao: Exibio em qualquer horrioTema: VariedadesProcesso: 08017.007887/2007-74Requerente: FUNDAO SCULO VINTE E UMPrograma: KERIGMA (Brasil - 2006)Episdio(s): 65Produtor(es): Jaqueline Soares da SilvaDiretor(es): Maria Neusa dos SantosDistribuidor(es):Classificao Pretendida: LivreGnero: ReligiosoTipo de Anlise: SinopseClassificao: Exibio em qualquer horrioTema: Reflexo sobre oraoProcesso: 08017.007896/2007-65Requerente: FUNDAO SCULO VINTE E UMPrograma: VOC PODE SER FELIZ (Brasil - 2007)Produtor(es): Gabriella PuzziliDiretor(es): Silvia LopesDistribuidor(es):Classificao Pretendida: LivreGnero: ReligiosoTipo de Anlise: SinopseClassificao: Exibio em qualquer horrioTema: Leitura biblicaProcesso: 08017.007902/2007-84Requerente: FUNDAO SCULO VINTE E UMFilme: A CASA DE ALICE (Brasil - 2007)Produtor(es): Patrick Leblanc/Zita CarvalhosaDiretor(es): Chico TeixeiraDistribuidor(es): Tag Cultural Distribuidora de Filmes Ltda.Classificao Pretendida: No recomendada para menores de

14 (quartoze) anosGnero: DramaTipo de Anlise: DVDClassificao: No recomendada para menores de 14 (quar-

toze) anos (Longa Metragem)Contm: Nudez , Linguagem Ertica e Agresso Fsica e

Ve r b a lTema: Relaes familiaresProcesso: 08017.007997/2007-36Requerente: Tiquinho Comrcio de Brinquedos & Servios

Ltda.Filme: GARONETE (WAITRESS, Estados Unidos da

Amrica - 2007)Produtor(es): Michael RoiffDiretor(es): Adrienne ShellyDistribuidor(es): Fox Film do Brasil Ltda.Classificao Pretendida: No recomendada para menores de

12 (doze) anosGnero: Drama/RomanceTipo de Anlise: FilmeClassificao: No recomendada para menores de 12 (doze)

anos (Longa Metreagem)Contm: Agresso Fsica e Insinuao SexualTema: Procura da felicidadeProcesso: 08017.008191/2007-65Requerente: Tiquinho Comrcio de Brinquedos & Servios Ltda.

JOS EDUARDO ELIAS ROMO

Destinao do Lucro Lquido do Exerccio de 2006

Descrio Valor em R$

1 Para Absoro de Prejuzos Acumulados 5.832.465,50

2 Reserva Legal 2.636.815,15

3 Reserva de Amparo ao Imobilizado Tcnico 7.514.923,18

4 Juros sobre capital prprio e dividendos m-nimos provisionados (creditados)

12.524.871,96

5 Reserva de Reteno de Lucros 30.059.692,73

6 Total do Lucro Lquido do Exerccio de2006

58.658.768,52

LVARO LUIZ PEREIRA BOTELHO

Decreto n 5.180, de 13/8/2004;Decreto n 5.399, de 24/3/2005;Decreto n 5.545, de 22/9/2005;Decreto n 5.699, de 13/2/2006;Decreto n 5.756, de 13/4/2006;Decreto n 5.844, de 13/7/2006;Decreto n 5.872, de 8/8/2006;Decreto n 6.042, de 12/2/2007;Decreto n 6.122, de 13/6/2007;Decreto n 6.208, de 18/9/2007;Portaria MPAS n 3.358, de 25/3/1990;Portaria MPAS n 4.630, de 13/3/1990;Portaria Interministerial n 452, de 25/8/1995;Portaria MPAS n 4.273, de 12/12/1997;Portaria Interministerial n 32, de 10/6/1998;Portaria Interministerial n 774, de 4/12/1998;Portaria MPAS n 4.883, de 16/12/1998;Portaria MPAS n 1.671,de 15/2/2000;Portaria MPAS n 2.721, de 29/2/2000;Portaria MPAS n 6.480, de 7/6/2000;Portaria MPAS n 645, de 19/2/2001;Portaria MPAS n 1.987, de 4/6/2001;Portaria MPAS n 2.740, de 26/7/2001;Portaria MPS n 837, de 20/6/2003;Portaria MPS n 1.635, de 25/11/2003;Portaria MPS/GM n 88, de 22/1/2004;Portaria MPS n 119, de 18/4/2006;Portaria MPS n 133, de 2/5/2006;Portaria MPS n 98, de 6/3/2007;Parecer MPAS/CJ n 24, de 10/11/1982;Parecer MPAS/CJ n 572, de 13/6/1996;Parecer MPAS/CJ n 846, de 26/3/1997;Parecer MPAS/CJ n 932, de 28/7/1997;Parecer MPAS/CJ n 1.263, de 24/8/1998;Parecer MPAS/CJ n 2.098, de 24/3/2000;Parecer MPAS/CJ n 2.434, de 17/1/2001;Parecer MPAS/CJ n 2.440, de 17/1/2001;Parecer MPAS/CJ n 2.522, de 10/8/2001;Parecer MPAS/CJ n 2.532, de 14/8/2001;Parecer MPAS/CJ n 2.549, de 23/8/2001;Parecer MPAS/CJ n 2.585, de 26/9/2001;Parecer MPAS/CJ n 2.630, de 7/12/2001;Parecer MPAS/CJ n 2.893, de 12/11/2002;Parecer CJ/MPS n 2.955, de 22/1/2003;Parecer CJ/MPS n 3.052, de 30/4/2003;Parecer CJ/MPS n 3.136, de 23/9/2003;Parecer CJ/MPS n 39, de 31/3/2006;Parecer CJ/MPS n 46, de 16/5/2006;Parecer CJ/MPS n 01, de 17/1/2007;Parecer MPS/CJ n 63, de 19/3/2007;Parecer CONJUR/MPS n 224/2007;Parecer CJ/MPS-AGU n 3.509, de 26/4/2005;Parecer PROCGER/CGCONS/DCT n 6, de 7/4/2003;Parecer PFE-INSS/CGMBEN/DIVCONS n 002, de 6/3/2007;Nota Tcnica PG/CGC/DCT n 556, de 15/10/1999;Nota Tcnica PG/CGCONS/DCT n 343, de 27/8/2001;Nota Tcnica PG/CGCONS/DCT n 519, de 11/12/2001;Nota Tcnica PG/CGCONS/DCT n 51, de 20/2/2002;Nota Tcnica PG/CGCONS/DCT n 148, de 11/4/2002;Nota Tcnica PG/CGCONS/DCT n 3, de 10/6/2002;Nota Tcnica PG/CGCONS/DCT n 271, de 20/6/2002;Nota Tcnica PGF/CGCONS/DCMB n 12, de 10/6/2003;Nota Tcnica DCB/PFE n 90, de 30/8/2005;Nota Tcnica CJ/MPS n 345, de 2/5/2006;Nota Tcnica CJ/MPS n 796, de 8/9/2006;Nota Tcnica CJ/MPS n 813, de 11/9/2006;Nota Tcnica CJ/MPS n 844, de 27/9/2006;Nota Tcnica CGMBEN n 26, de 16/3/2007;Nota Tcnica CGMBEN n 28, de 23/3/2007;Nota Tcnica PFE-INSS/CGMADM/DLIC n 148, de 2/4/2007;Nota Tcnica CGMBEN/DIVCONS n 33, de 25/4/2007;Nota Tcnica CGMBEN/DIVCONS n 35, de 7/5/2007;Nota Tcnica CGMBEN/DIVCONS n 50, de 28/6/2007;Nota Tcnica CGMBEN/DIVCONS n 65, de 12/7/2007Nota CJ/MPAS n 658, de 27/9/2001;Nota CJ/MPAS n 705, de 22/10/2001;Nota CJ/MPAS n 747, de 14/11/2001;Nota CJ/MPAS n 764, de 28/11/2001;Nota CJ/MPAS n 776, de 3/12/2001;Nota CJ/MPAS n 205, de 28/3/2002;Nota CJ/MPS n 125, de 16/2/2004;Nota CJ/MPS n 312, de 14/3/2007;Nota CJ/MPS n 483, de 18/4/2007;Nota CJ/MPS n 573, de 8/5/2007;Resoluo n 161/INSS/DC, de 22/6/2004;Resoluo INSS/PRES. N 07, de 23/2/2006;Ao Civil Pblica n 2000.71.00.030435-2 - Tutela Antecipada -Ministrio Pblico Federal/RS; eAo Civil Pblica n 1999.61.00.3710-0 - Tutela Antecipada - Mi-nistrio Pblico Federal/SP.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DO SE-GURO SOCIAL-INSS, no uso da competncia que lhe confere oDecreto n 5.870, de 8 de agosto de 2006,

Considerando o disposto nas Leis n 8.212 e n 8.213, ambasde 24 de julho de 1991;

Considerando o estabelecido no Regulamento da PrevidnciaSocial-RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048, de 6 de maio de1999;

EMPRESA DE TECNOLOGIA E INFORMAESDA PREVIDNCIA SOCIAL

DIRETORIA FINANCEIRA E COMERCIAL

DESPACHO DO DIRETOREm 1 de outubro de 2007

O Diretor Financeiro e Comercial da Empresa de Tecnologiae Informaes da Previdncia Social - DATAPREV, no uso das atri-buies que lhe foram conferidas pelo Sr. Presidente na Resoluo n.2778/2007, considerando o disposto no artigo 4 do Decreto n. 2.673,de 16 de julho de 1998 e atendendo solicitao contida no OFCIOSTN/COREF/GEFIS n. 44, de 4 de setembro de 2006, vem tornarpblico a destinao do lucro lquido do exerccio de 2006, aprovadaconforme despacho do Sr. Ministro do Estado da Fazenda, datado de18 de setembro de 2007, referente ao Processo n10951.000267/2007-96.

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

INSTRUO NORMATIVA N 2, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007

Estabelece critrios a serem adotados pelarea de Benefcios.

FUNDAMENTAO LEGAL:Emenda Constitucional n 20, de 15/12/1998;Lei Complementar n 123, de 14/12/2006;Lei n 2.752, de 10/4/1956;Lei n 3.501, de 21/12/1958;Lei n 3.529, de 13/1/1959;Lei n 5.698, de 31/8/1971;Lei n 6.019, de 3/1/1974;Lei n 6.184, de 11/12/1974;Lei n 6.683, de 28/8/1979;Lei n 6.932, de 7/7/1981, e alteraes;Lei n 7.070, de 20/12/1982, e alteraes;Lei n 7.986, de 28/12/1989, e alteraes;Lei n 8.212, de 24/7/1991, e alteraes;Lei n 8.213, de 24/7/1991, e alteraes;Lei n 8.742, de 7/12/1993, e alteraes;Lei n 8.878, de 11/5/1994;Lei n 9.032, de 29/4/1995;Lei n 9.506, de 30/10/1997;Lei n 9.528, de 10/12/1997;Lei n 9.717, de 27/11/1998;Lei n 9.720, de 1/12/1998;Lei n 9.784, de 29/1/1999;Lei n 9.796, de 5/5/1999;Lei n 9.876, de 26/11/1999;Lei n 10.559, de 13/11/2002;Lei n 10.403, de 8/1/2002;Lei n 10.406, de 10/1/2002;Lei n 10.421, de 15/4/2002;Lei n 10.478, de 28/6/2002;Lei n 10.666, de 8/5/2003;Lei n 10.667 de 14/5/2003;Lei n 10.699 de 9/7/2003;Lei n 10.710, de 6/8/2003;Lei n 10.839, de 5/2/2004;Lei n 10.877, de 4/6/2004;Lei n 10.887, de 18/6/2004;Lei n 10.888, de 24/6/2004;Lei n 10.999, de 15/12/2004;Lei n 11.052, de 29/12/2004;Lei n 11.301, de 10/5/2006;Lei n 11.164, de 18/8/2005;Lei n 11.282, de 23/2/2006;Lei n 11.368, de 9/11/2006;Medida Provisria n 1.663-10, de 28/5/1998, e reedies;Medida Provisria n 1.891-8, de 24/9/1999, e reedies;Medida Provisria n 83, de 13/12/2002;Medida Provisria n 374, de 31/5/2007;Decreto-Lei n 5.813, de 14/9/1943;Decreto-Lei n 9.882, de 16/9/1946;Decreto n 789, de 1/4/1993;Decreto n 74.562, de 16/9/1974;Decreto n 89.312, de 23/1/1984;Decreto n 3.048, de 6/5/1999, e alteraes;Decreto n 3.112, de 6/7/1999;Decreto n 3.265, de 29/11/1999;Decreto n 3.266, de 29/11/1999;Decreto n 3.668, de 21/11/2000;Decreto n 4.032, de 26/11/2001;Decreto n 4.079, de 9/1/2002;Decreto n 4.360, de 5/9/2002;Decreto n 4.729, de 9/6/2003;Decreto n 4.827, de 3/9/2003;Decreto n 4.882, de 18/11/2003;Decreto n 4.845, de 24/9/2003;Decreto n 5.061, de 30/4/2004;

Ministrio da Previdncia Social.

N 197, quinta-feira, 11 de outubro de 200736 1ISSN 1677-7042

Considerando a necessidade de estabelecer rotinas para agi-lizar e uniformizar a anlise dos processos de reconhecimento, ma-nuteno e reviso de direitos dos beneficirios da Previdncia Social,para a melhor aplicao das normas jurdicas pertinentes, com ob-servncia dos princpios estabelecidos no art. 37 da ConstituioFederal, resolve:

Art. 1 Disciplinar procedimentos a serem adotados pela reade Benefcios.

CAPTULO IDOS BENEFICIRIOSSeo I - Dos SeguradosArt. 2 So segurados obrigatrios da Previdncia Social,

alm dos definidos nas Leis ns 8.212 e 8.213, ambas de 1991, e noRegulamento da Previdncia Social-RPS, aprovado pelo Decreto n3.048, de 1999, as pessoas fsicas elencadas nos art. 3 ao 8 destaInstruo Normativa.

Art. 3 So segurados na categoria de empregado, conformeo inciso I do art. 9 do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/1999:

I - aquele que presta servio de natureza urbana ou rural aempresa, em carter no eventual, sob sua subordinao e medianteremunerao, inclusive como diretor empregado;

II - o aprendiz, com idade de 14 (quatorze) a 18 (dezoito)anos, sujeito formao profissional metdica do ofcio em queexera o seu trabalho, observado que:

a) a contratao como aprendiz, atendidos os requisitos daLei n 10.097, de 19 de dezembro de 2000, poder ser efetivada pelaempresa onde se realizar a aprendizagem ou pelas entidades sem finslucrativos, que tm por objetivo a assistncia ao adolescente e aeducao profissional, caso em que no gera vnculo de emprego coma empresa tomadora dos servios;

III - o empregado de conselho, ordem ou autarquia de fis-calizao no exerccio de atividade profissional, a contar de 1 deabril de 1968, data em que entrou em vigor a Lei n 5.410, de9/4/68;

IV - o trabalhador volante, que presta servio a agenciadorde mo-de-obra constitudo como pessoa jurdica, observando as se-guintes situaes:

a) quando o agenciador no estiver constitudo como pessoajurdica, ambos (trabalhador e agenciador) sero considerados em-pregados do tomador de servios;

b) no perodo de 9 de maro de 1992 (OS/INSS-DISES n078/92) a 24 de novembro de 1994 (OS/INSS/DSS n 456/94), oprestador de servios, sob forma de agenciamento de mo-de-obra denatureza agrria para produtores rurais, era considerado autnomo,desde que no estivesse constitudo juridicamente como empresa;

V - o assalariado rural safrista, de acordo com os arts. 14, 19e 20 da Lei n 5.889, de 8 de junho de 1973, observado que:

a) para aqueles segurados que prestam servio empresasagro-industriais e agropecurias, a caracterizao, se urbana ou rural,dar-se- pela natureza da atividade exercida, conforme definido noParecer CJ n 2.522/2001, caracterizando, desta forma, a sua condioem relao aos benefcios previdencirios, observado o disposto noart. 34 desta Instruo Normativa;

VI - o trabalhador temporrio que a partir de 13 de maro de1974 (data da publicao do Decreto n 73.841, que regulamentou aLei n 6.019, de 3 de janeiro de 1974) presta servio a uma empresa,para atender necessidade transitria de substituio de seu pessoalregular e permanente ou para atender o acrscimo extraordinrio deservio, usando a intermediao de empresa locadora de mo-de-obratemporria, tratado com os mesmos direitos e as mesmas obrigaesdo segurado empregado, sendo que a partir de 25 de julho de 1991,data da publicao da Lei n 8.213, passou a integrar definitivamenteo rol da categoria de empregado, observado que:

a) o trabalhador temporrio, que no perodo de 11 de junhode 1973 (data da publicao da Lei n 5.890), a 12 de maro de 1974(vspera da publicao do Decreto n 73.841), foi includo na ca-tegoria de autnomo, ficando a empresa tomadora de servio ex-cepcionalmente responsvel pelo recolhimento das contribuies pre-videncirias;

b) a caracterizao do vnculo do trabalhador temporrio, deque trata a alnea anterior, far-se- por contrato escrito celebrado coma empresa, no qual constaro, obrigatria e expressamente, os direitosconferidos ao trabalhador, observando que o contrato no poderexceder 3 (trs) meses, salvo se autorizado pelo rgo local do Mi-nistrio do Trabalho e Emprego e a condio de temporrio deverser registrada em Carteira de Trabalho e Previdncia Social-CTPS ouCarteira Profissional-CP, atendendo ao disposto na Lei n 6.019/74;

VII - os prestadores de servios eventuais dos rgos p-blicos, a partir de 10 de dezembro de 1993, data da publicao da Lein 8.745;

VIII - o contratado no exterior para trabalhar no Brasil emempresa constituda e funcionando no territrio nacional, segundo asleis brasileiras, ainda que com salrio estipulado em moeda estran-geira, salvo se amparado pela Previdncia Social do pas de origem,observado o disposto nos acordos internacionais porventura existen-tes;

IX - os auxiliares locais, de nacionalidade brasileira, ad-mitidos para prestar servios no exterior s misses diplomticas ereparties consulares brasileiras, ainda que a ttulo precrio e que,em razo de proibio da legislao local, no possam ser filiados aosistema previdencirio do pas em domiclio, de acordo com as Por-tarias Interministeriais n 452, de 25 de agosto de 1995; n 32, de 10de junho de 1998; n 2.640, de 13 de agosto de 1998; n 774, de 4 dedezembro de 1998, e Portaria Conjunta n 4, de 29 de julho de1999;

X - o empregado de organismo oficial internacional ou es-trangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto porRegime Prprio de Previdncia Social-RPPS, includo pelo Decreto n3.265, de 1999;

XI - o contratado por titular de serventia da justia, sob oregime da legislao trabalhista, e qualquer pessoa que, habitual-mente, presta-lhe servios remunerados sob sua dependncia, semrelao de emprego com o Estado, a partir de 1 de janeiro de1967;

XII - o escrevente e o auxiliar contratados por titular deservios notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994,bem como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdncia So-cial-RGPS, em conformidade com a Lei n 8.935, de 18 de novembrode 1994;

XIII - o bolsista e o estagirio que prestam servios a em-presa, em desacordo com a Lei n 6.494, de 7 de dezembro de1977;

XIV - o exercente de mandato eletivo Federal, Estadual ouMunicipal, desde que no vinculado a RPPS, a partir da Lei n10.887/04, observado o disposto no Pargrafo nico deste artigo einciso VIII do art. 112 desta Instruo Normativa;

XV - o prestador de servio como diretor empregado deempresa urbana ou rural, assim considerado o eleito como diretor desociedade de cotas por responsabilidade limitada que, participando ouno do risco econmico do empreendimento, seja contratado ou pro-movido para cargo de direo das sociedades annimas, mantendo ascaractersticas inerentes s relaes de emprego;

XVI - o servidor Estadual, do Distrito Federal ou Municipal,includas suas autarquias e fundaes pblicas, ocupante, exclusi-vamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeaoe exonerao, o contratado por tempo determinado para atender necessidade temporria de excepcional interesse pblico, bem comode outro cargo temporrio ou emprego pblico (Consolidao dasLeis do Trabalho-CLT), observado que:

a) at 15 de dezembro de 1998, desde que no amparado porRPPS, nessa condio;

b) a partir de 16 de dezembro de 1998, por fora da EmendaConstitucional n 20, de 1998;

XVII - o servidor da Unio, includas suas autarquias efundaes de direito pblico, ocupante, exclusivamente, de cargo emcomisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, em de-corrncia da Lei n 8.647, de 13 de abril de 1993, observado que:

a) at julho de 1993, quando no amparado por RPPS, nessacondio;

b) a partir de agosto de 1993, em decorrncia da Lei n8.647, de 13 de abril de 1993.

Pargrafo nico. O exercente de mandato eletivo, no perodode 1 de fevereiro de 1998 a 18 de setembro de 2004, nos termos daPortaria MPS n 133, de 2 de maio de 2006, poder optar por nopleitear restituio dos valores descontados pelos entes federativos,solicitando a manuteno da filiao na qualidade de segurado fa-cultativo, mediante recolhimento complementar das contribuies re-lativas ao respectivo perodo, abatendo-se os valores retidos.

I - a opo de que trata este pargrafo depender:a) da inexistncia de compensao ou de restituio da parte

retida; eb) do recolhimento ou parcelamento dos valores descontados

por parte do ente federativo;II - obedecidas s disposies acima mencionadas, o exer-

cente de mandato eletivo poder optar por:a) manter como contribuio somente o valor retido, con-

siderando-se como salrio-de-contribuio no ms o valor recolhidodividido por 2/10 (dois dcimos); ou

b) considerar o salrio-de-contribuio pela totalidade dosvalores percebidos do ente federativo, complementando os valoresdevidos alquota de vinte por cento;

III - em qualquer das hipteses do inciso anterior, deveroser observados os limites mnimo e mximo do salrio-de-contri-buio previstos nos 3 e 5 do art. 214 do RPS, aprovado peloDecreto n 3.048, de 6 de maio de 1999;

IV - os valores a que se refere a alnea b do inciso II,podero ser parcelados em 60 (sessenta) meses, ainda que pelosdependentes dos segurados, sem prejuzo da percepo dos respec-tivos benefcios previdencirios.

Art. 4 segurado na categoria de empregado domstico,conforme o inciso II do art. 9 do RPS, aprovado pelo Decreto n3.048/1999, aquele que presta servio de natureza contnua a pessoaou famlia, no mbito residencial dessas, em atividades sem finslucrativos, a partir da competncia abril de 1973, vigncia do Decreton 71.885, de 9 de maro de 1973, que regulamentou a Lei n 5.859,de 11 de dezembro de 1972.

Art. 5 segurado na categoria de contribuinte individual,conforme o inciso V do art. 9 do RPS, aprovado pelo Decreto n3.048/1999:

I - a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividadeagropecuria (agrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira) ou pesqueira,em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdiode terceiro e com o auxlio de empregado utilizado a qualquer ttulo,ainda que de forma no contnua, a partir de 7 de novembro de 1975,data da publicao da Lei n 6.260;

II - cada um dos condminos de propriedade rural que ex-plora a terra com cooperao de empregados, havendo delimitaoformal da rea definida, sendo que, no havendo delimitao de reas,todos os condminos assumiro a condio de contribuinte indivi-dual;

III - a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora aatividade agropecuria ou pesqueira, por intermdio de prepostos,com ou sem o auxlio de empregados, observado o disposto no incisoII do art. 7 desta Instruo Normativa;

IV - o marisqueiro que, sem utilizar embarcao pesqueira,exerce atividade de captura dos elementos animais ou vegetais, comauxlio de empregado;

V - a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora ati-vidade de extrao mineral - garimpo - em carter permanente outemporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou semo auxlio de empregado utilizado a qualquer ttulo, ainda que deforma no contnua, observado o contido nos arts. 145 e 146 e odisposto a seguir:

a) o garimpeiro inscrito no ex-INPS at 12 de janeiro de1975, vspera da publicao do Decreto n 75.208, na condio deautnomo e que estava contribuindo regularmente para a PrevidnciaSocial pde conservar a sua filiao ao regime da Consolidao dasLeis da Previdncia Social-CLPS, na mesma categoria de trabalhadorautnomo at 24 de julho de 1991;

b) no perodo de 13 de janeiro de 1975, data da publicaodo Decreto n 75.208 at 24 de julho de 1991, vspera da publicaoda Lei n 8.213, o garimpeiro passou a ser beneficirio do PRO-RURAL na condio de trabalhador rural, desde que exercesse aatividade em carter individual e por conta prpria e estivesse ma-triculado no rgo competente do Ministrio da Fazenda;

c) no perodo de 25 de julho de 1991 a 31 de maro de 1993,vspera da publicao do Decreto n 789, o garimpeiro passou a serenquadrado como equiparado a autnomo se utilizasse empregado noexerccio da atividade;

d) a partir de 1 de abril de 1993, data da publicao doDecreto n 789, o garimpeiro passou categoria de equiparado aautnomo (atual contribuinte individual), com ou sem auxlio deempregados.

VI - o ministro de confisso religiosa e o membro de ins-tituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa,quando mantidos pela entidade a que pertenam, salvo se obriga-toriamente filiados Previdncia Social, em razo de outra atividadeou a outro regime previdencirio, militar ou civil, ainda que nacondio de inativos. A partir de 9 de outubro de l979, data dapublicao da Lei n 6.696, e com o advento da Lei n 10.403, de 8de janeiro de 2002, passou a segurado obrigatrio, independentementede outra filiao ao RGPS ou outro regime previdencirio, obser-vando que:

a) considera-se instituio de confisso religiosa aquela ca-racterizada por uma comunidade de pessoas unidas no corpo de dou-trina, obrigadas a cumprir um conjunto de normas expressas de con-duta, para consigo mesmas e para com os outros, exercidas na formade cultos, traduzidas em ritos, prticas e deveres para com o SerSuperior;

b) o instituto de vida consagrada a sociedade aprovada porlegtima autoridade religiosa, na qual seus membros emitem votospblicos ou assumem vnculos estveis para servir confisso re-ligiosa adotada, alm do compromisso comunitrio, independente-mente de convivncia sob o mesmo teto;

c) a ordem religiosa a sociedade aprovada por legtimaautoridade religiosa, na qual os membros emitem votos pblicos de-terminados, perptuos ou temporrios, passveis de renovao e as-sumem o compromisso comunitrio regulamentar de convivncia sobo mesmo teto;

d) os ministros de confisso religiosa so aqueles que con-sagram sua vida a servio de Deus e do prximo, com ou semordenao, dedicando-se ao anncio de suas respectivas doutrinas ecrenas, celebrao dos cultos prprios, organizao das co-munidades e promoo de observncia das normas estabelecidas,desde que devidamente aprovados para o exerccio de suas funespela autoridade religiosa competente;

e) os membros do instituto de vida religiosa so os queemitem voto determinado ou seu equivalente, devidamente aprovadopela autoridade religiosa competente;

f) os membros de ordem ou congregao religiosa so aque-les que emitem ou nelas professam os votos adotados;

g) os ex-membros de qualquer das entidades indicadas nasalneas "e" e "f", so os que se desligaram delas, por ter expirado otempo da emisso de seus votos temporrios ou por dispensa de seusvotos, quando concedida pela autoridade religiosa competente ou,ainda, por quaisquer outros motivos;

h) o ingresso dos religiosos na Previdncia Social no im-plica existncia ou reconhecimento da existncia da relao de em-prego, vnculos de trabalho assalariado ou prestao de servios re-munerados, considerando-se a natureza das suas respectivas entidadesou instituies, que no tm fins lucrativos e nem assumem os riscosda atividade econmica, ainda quando sejam tais pessoas por elasmantidas, observado apenas, o carter da atividade religiosa e ex-cludas quaisquer obrigaes financeiras de tais entidades ou ins-tituies para com a Previdncia Social;

i) considera-se como incio da atividade dos religiosos o atode emisso de votos temporrios ou perptuos ou compromissos equi-valentes, que os habilitem ao exerccio estvel da atividade religiosaa que se consagraram;

VII - o sndico ou o administrador eleito, com percepo deremunerao ou que esteja isento da taxa de condomnio a partir de 6de maro de 1997, data da publicao do Decreto n 2.172;

VIII - o notrio e o oficial de registros, titulares de cartrio,no remunerados pelos cofres pblicos, admitidos a partir de 21 denovembro de 1994, data da publicao da Lei n 8.935;

IX - o mdico residente de que trata a Lei n 6.932, de 7 dejulho de 1981, na redao dada pela Lei n 10.405, de 9 de janeiro de2002;

X - o rbitro de jogos desportivos e seus auxiliares queatuem em conformidade com a Lei n 9.615, a partir de 25 de marode 1998;

XI - o membro de cooperativa de produo que, nesta con-dio, preste servio sociedade cooperativa mediante remuneraoajustada ao trabalho executado;

N 197, quinta-feira, 11 de outubro de 2007 371 ISSN 1677-7042

XII - o membro de cooperativa de trabalho que, nesta con-dio, preste servio a empresas ou a pessoas fsicas mediante re-munerao ajustada ao trabalho executado;

XIII - o pescador que trabalha em regime de parceria, mea-o ou arrendamento, em embarcao com mais de seis toneladas dearqueao bruta, ressalvado o disposto no inciso VII do 3 do art. 7desta Instruo Normativa;

XIV - o membro do conselho tutelar de que trata o art. 132da Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, quando remunerado;

XV - o interventor, o liqidante, o administrador especial e odiretor fiscal de instituio financeira de que trata o 6 do art. 201do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/1999;

XVI - o recolhido priso sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condio, preste servio remunerado, dentro ou forada unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem inter-mediao da organizao carcerria ou entidade afim, ou que exerceatividade artesanal por conta prpria;

XVII - a pessoa fsica contratada para prestao de servioem campanhas eleitorais por partido poltico ou por candidato a cargoeletivo, em razo do disposto no art. 100 da Lei n 9.504, de 30 desetembro de 1997;

XVIII - a pessoa fsica contratada por comit financeiro departido poltico ou por candidato a cargo eletivo, para prestao deservio nas campanhas eleitorais, em razo do disposto no art. 100 daLei n 9.504, de 1997;

XIX - desde que receba remunerao decorrente de trabalhona empresa:

a) o titular de firma individual urbana ou rural;b) qualquer scio nas sociedades em nome coletivo, de ca-

pital e indstria;c) o scio administrador, o scio cotista e o administrador

no scio e no empregado na sociedade limitada, urbana ou rural,conforme definido na Lei n 10.406, de 2002 (Cdigo Civil), ob-servando que permanece o entendimento de que os scios-cotistas,nas sociedades por cotas de responsabilidade limitada, urbanas oururais que participaram da gesto ou que receberam remunerao,pr-labore, decorrente do prprio trabalho, sejam considerados em-presrios at 28 de novembro de l999 (vspera da publicao da Lein 9.876);

d) o membro de conselho de administrao na sociedadeannima ou o diretor no empregado que, participando do risco eco-nmico do empreendimento, seja eleito por assemblia geral dosacionistas para cargo de direo de sociedade annima, desde que nomantidas as caractersticas inerentes relao de emprego;

e) o membro de conselho fiscal de sociedade ou entidade dequalquer natureza;

XX - o associado eleito para cargo de direo em coo-perativa, em associao ou em entidade de qualquer natureza oufinalidade, desde que receba remunerao pelo exerccio do cargo;

XXI - o sndico da massa falida, o administrador judicial,definido pela Lei n 11.101, de 2005, e o comissrio de concordata,quando remunerados;

XXII - o aposentado de qualquer regime previdencirio no-meado magistrado da Justia Eleitoral, na forma do inciso II do art.119 ou do inciso III do 1 do art. 120, todos da ConstituioFederal;

XXIII - o dirigente ou o representante sindical, no perodo de24 de maro de 1997 (data da publicao da Orientao NormativaMPAS/SPS n 8) a 10 de novembro de 1997 (vspera da publicaoda Medida Provisria n 1.596-14), que era remunerado somente pelosindicato, manteve durante o seu mandato a vinculao na condiode equiparado do autnomo, observado o disposto no inciso I doart. 8 desta Instruo Normativa;

XXIV - o brasileiro civil que trabalha no exterior para or-ganismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo,ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando coberto porRPPS;

XXV - a pessoa que eventualmente presta servio, de na-tureza urbana ou rural, a uma ou mais empresas, fazendas, stios,chcaras ou a um contribuinte individual, em um mesmo perodo ouem perodos diferentes, sem relao de emprego;

XXVI - a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, ati-vidade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no;

XXVII - o incorporador de que trata o art. 29 da Lei n4.591, de 16 de dezembro de 1964;

XXVIII - o bolsista da Fundao Habitacional do Exrcitocontratado em conformidade com a Lei n 6.855, de 18 de novembrode 1980;

XXIX - o diarista, assim entendido a pessoa fsica que, porconta prpria, presta servios de natureza no contnua pessoa, famlia ou entidade familiar, no mbito residencial destas, em ati-vidade sem fins lucrativos;

XXX - aquele que, na condio de pequeno feirante, comprapara revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados;

XXXI - a pessoa fsica que habitualmente edifica obra deconstruo civil com fins lucrativos.

1 Para os fins previstos nos incisos III e V deste artigo,entende-se que a pessoa fsica, proprietria ou no, explora atividadepor intermdio de prepostos quando, na condio de parceiro ou-torgante, desenvolve atividade agropecuria, pesqueira ou de extraode minerais por intermdio de parceiros ou meeiros.

2 Conforme contido no inciso V do art. 11 da Lei n8.213/1991, o correspondente internacional autnomo, assim enten-dido o trabalhador de qualquer nacionalidade que presta servios noexterior, sem relao de emprego, a diversas empresas, no poder serconsiderado segurado obrigatrio da Previdncia Social brasileira,ainda que uma das tomadoras do servio seja sediada no Brasil,considerando que a mencionada Previdncia Social aplica-se aos tra-balhadores que prestam servios autnomos dentro dos limites doterritrio nacional.

Art. 6 segurado na categoria de trabalhador avulso, con-forme o inciso VI e 7 do art. 9 do RPS, aprovado pelo Decreto n3.048/1999:

I - aquele que presta servio de natureza urbana ou rural, adiversas empresas, sem vnculo empregatcio, com intermediaoobrigatria do rgo gestor de mo-de-obra, nos termos da Lei n8.630, publicada em 26 de fevereiro de 1993, ou do sindicato dacategoria, sindicalizado ou no, observando que esse segurado:

a) at 10 de junho de 1973, vspera do incio da vigncia daLei n 5.890, foi classificado em categoria prpria, ou seja, na ca-tegoria de trabalhador avulso;

b) no perodo de 11 de junho de 1973 (data da publicao daLei n 5.890) a 28 de janeiro de 1979 (vspera da publicao dosDecretos n 83.080 e n 83.081) integrou o rol da categoria de au-tnomo, sendo mantidos os sistemas de contribuio e arrecadaoento vigentes, conforme a Lei n 5.890, de 1973, e, somente nestecaso, excepcionalmente as contribuies eram de responsabilidade dotomador de servio;

c) a partir de 29 de janeiro de 1979, retornou categoria detrabalhador avulso.

a) entende-se por tonelagem de arqueao bruta a expressoda capacidade total da embarcao constante da respectiva certifi-cao fornecida pelo rgo competente;

b) os rgos competentes para certificar a capacidade total daembarcao so: a capitania dos portos, a delegacia ou a agnciafluvial ou martima, sendo que, na impossibilidade de obteno dainformao por parte desses rgos, ser solicitado ao segurado apresentao da documentao da embarcao fornecida pelo esta-leiro naval ou construtor da respectiva embarcao;

VIII - mariscador: aquele que, sem utilizar embarcao pes-queira, exerce atividade de captura ou de extrao de elementosanimais ou vegetais que tenham na gua seu meio normal ou maisfreqente de vida, na beira do mar, no rio ou na lagoa;

IX - ndios em vias de integrao ou isolados: aqueles que,no podendo exercer diretamente seus direitos, so tutelados pelorgo regional da Fundao Nacional do ndio-FUNAI;

X - o usufruturio - aquele que, no sendo proprietrio deimvel rural, tem direito posse, ao uso, administrao ou percepo dos frutos, podendo usufruir o bem em pessoa ou mediantecontrato de arrendamento, comodato, parceria ou meao.

4 O membro do grupo familiar que possui outra fonte derendimento, qualquer que seja a sua natureza, no poder ser en-quadrado como segurado especial, ressalvados os rendimentos pro-venientes de:

I - penso por morte deixada pelo segurado especial e osbenefcios de auxlio-acidente, auxlio-suplementar, auxlio-recluso epenso por morte, cujo valor seja inferior ou igual ao menor benefciode prestao continuada, considerado o valor de cada benefcio, quan-do receber mais de um;

II - auxlios pecunirios de carter assistencial concedidospelos governos Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal,exceto o Beneficio de Prestao Continuada-BPC, previsto no art. 20da Lei n 8.742/93;

III - os recebidos pelo dirigente sindical que mantm o mes-mo enquadramento perante o RGPS que o anterior investidura noc a rg o ;

IV - comercializao do artesanato rural, na forma previstano 5 do art. 200 do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/1999,bem como os subprodutos e os resduos obtidos por meio dessesprocessos;

V - contratos de arrendamentos, firmados em cumprimento orientao contida no item 1.10 da OS/INSS n 590/97, com registroou reconhecimento de firma efetuados at 28 de novembro de 1999,data da publicao do Decreto n 3.265, at o final do prazo es-tipulado em clusula, exceto nos casos em que ficar comprovada arelao de emprego;

VI - contratos de parceria e meao efetuados at 21 denovembro de 2000, data da publicao do Decreto n 3.668.

5 No se considera segurado especial:I - a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora a ati-

vidade agropecuria ou pesqueira, por intermdio de prepostos, comou sem o auxlio de empregados, observado o disposto no inciso IIdeste artigo;

II - aquele que, em determinado perodo, utilizar mo-de-obra assalariada, sendo considerado, nesse perodo, segurado con-tribuinte individual;

III - os filhos menores de vinte e um anos, cujo pai e meperderam a condio de segurados especiais, por motivo do exercciode outra atividade remunerada, salvo se comprovarem o exerccio daatividade rural individualmente; e

IV - o arrendador de imvel rural, ressalvado o disposto noinciso V do 4.

6 No integram o grupo familiar do segurado especial osfilhos e as filhas casados, os genros e as noras, os sogros e as sogras,os tios e as tias, os sobrinhos e as sobrinhas, os primos e as primas,os netos e as netas e os afins.

7 A contribuio social incidente sobre a receita brutaoriunda da comercializao da produo, equivalente alquota de2,1% (dois vrgula um por cento), devida pelo produtor rural e o seurecolhimento de responsabilidade da empresa adquirente, no sendoexigvel a comprovao do recolhimento da contribuio para efeitode concesso dos benefcios previdencirios.

Art. 8 So tambm segurados obrigatrios da PrevidnciaSocial:

I - o dirigente sindical, observando que este mantm duranteo seu mandato a mesma vinculao ao RGPS de antes da investidurae que:

a) no perodo de 24 de maro de 1997 (data da publicao daOrientao Normativa MPAS/SPS n 8) a 10 de novembro de 1997(vspera da publicao MP n 1.596-14), o dirigente ou o repre-sentante sindical manteve, durante o seu mandato:

1 - a mesma vinculao ao RGPS de antes da investidura, seno remunerado pelo sindicato;

2 - a vinculao na condio de equiparado do autnomo,se remunerado somente pelo sindicato;

b) a partir de 11 de novembro de 1997 (data da publicaoda MP n 1.596-14, convertida na Lei n 9.528, de 10 de dezembro de1997) mantm, durante o exerccio do mandato eletivo, o mesmoenquadramento no RGPS que o anterior investidura;

II - os ndios integrados, assim denominados os incorporados comunho nacional e reconhecidos no pleno exerccio de seusdireitos civis, ainda que conservem usos, costumes ou tradies ca-ractersticas de sua cultura, devem ser tratados como qualquer dosdemais beneficirios da Previdncia Social, devendo ser apresentadopela FUNAI, responsvel pela tutela dos ndios, uma declarao for-mal reconhecendo sua condio de integrado;

Art. 7 segurado na categoria de segurado especial, con-forme o inciso VII do art. 9 do RPS, aprovado pelo Decreto n3.048/1999:

I - o produtor, o parceiro, o meeiro, o arrendatrio rural, opescador artesanal e os assemelhados a estes que exeram atividaderural individualmente ou em regime de economia familiar, ainda quecom auxlio eventual de terceiros, em sistema de mtua colaboraoe sem utilizao de mo-de-obra assalariada, bem como seus res-pectivos cnjuges ou companheiros e filhos maiores de 16 (dezesseis)anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente,com o grupo familiar respectivo;

II - o parceiro outorgante que tenha imvel rural com reatotal de, no mximo, 4 (quatro) mdulos fiscais, que ceder em par-ceria ou meao at cinqenta por cento do imvel rural, desde queoutorgante e outorgado continuem a exercer a atividade individual-mente ou em regime de economia familiar, observando que:

a) a caracterizao de parceiro outorgante como seguradoespecial, produz efeitos a partir de 22 de novembro de 2000;

b) a perda da condio de segurado especial do outorganteno implica necessariamente descaracterizao do outorgado comosegurado especial;

c) o disposto neste inciso aplica-se aos benefcios requeridosa partir de 25 de setembro de 2003, data da publicao do Decreto n4.845, de 24 de setembro de 2003, assim como aos processos pen-dentes de concesso ou com pedidos de recursos tempestivos, pro-cedendo-se, nestes casos, observada a manifestao formal do se-gurado e desde que lhe seja favorvel, a reafirmao da Data deEntrada do Requerimento-DER, para a data correspondente a 25 desetembro de 2003;

III - a pessoa fsica, proprietria ou no, que explorou ati-vidade de extrao mineral - garimpo, individualmente ou em regimede economia familiar, no perodo de 25 de julho de 1991 a 31 demaro de 1993, observado o contido nas alneas "c" e "d" do inciso V,art. 5 desta Instruo Normativa.

1 A situao de estar o cnjuge ou o companheiro emlugar incerto e no sabido, decorrente do abandono do lar, no pre-judica a condio de segurado especial do cnjuge ou do compa-nheiro que permaneceu exercendo a atividade, individualmente ou emregime de economia familiar.

2 O falecimento de um ou ambos os cnjuges no retira acondio de segurado especial do filho maior de dezesseis anos,desde que permanea exercendo atividade, individualmente ou emregime de economia familiar.

3 Para efeito da caracterizao do segurado especial, en-tende-se por:

I - produtor: aquele que, proprietrio ou no, desenvolveatividade agrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira, por conta prpria,individualmente ou em regime de economia familiar;

II - parceiro: aquele que tem contrato, escrito ou verbal, deparceria com o proprietrio da terra ou detentor da posse e de-senvolve atividade agrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira, partilhandolucros ou prejuzos;

III - meeiro: aquele que tem contrato, escrito ou verbal, como proprietrio da terra ou detentor da posse e da mesma forma exerceatividade agrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira, partilhando rendi-mentos ou custos;

IV - arrendatrio: aquele que comprovadamente, utiliza aterra, mediante pagamento de aluguel, em espcie ou in natura, aoproprietrio do imvel rural, para desenvolver atividade agrcola, pas-toril ou hortifrutigranjeira, individualmente ou em regime de eco-nomia familiar, sem utilizao de mo-de-obra assalariada de qual-quer espcie;

V - comodatrio: aquele que, por meio de contrato, escritoou verbal, explora a terra pertencente outra pessoa, por emprstimogratuito, por tempo determinado ou no, para desenvolver atividadeagrcola, pastoril ou hortifrutigranjeira;

VI - condmino: aquele que explora imvel rural, com de-limitao de rea ou no, sendo a propriedade um bem comum,pertencente a vrias pessoas;

VII - pescador artesanal: aquele que, individualmente ou emregime de economia familiar, faz da pesca sua profisso habitual oumeio principal de vida, desde que no utilize embarcao; ou utilizeembarcao de at seis toneladas de arqueao bruta, ainda que comauxlio de parceiro; ou, na condio exclusiva de parceiro outorgado,utilize embarcao de at dez toneladas de arqueao bruta, obser-vado que:

N 197, quinta-feira, 11 de outubro de 200738 1ISSN 1677-7042

III - o magistrado da Justia Eleitoral, nomeado na forma doinciso II do art. 119 ou inciso III do 1 do art. 120 da ConstituioFederal, mantm o mesmo enquadramento no RGPS que o anterior da investidura no cargo;

IV - o servidor civil amparado por Regime Prprio de Pre-vidncia Social ou o militar, cedido para outro rgo ou entidade,observando que:

a) at 15 de dezembro de 1998, filiava-se ao RGPS, caso noadmitido a sua filiao na condio de servidor pblico no regimeprevidencirio do requisitante e houvesse remunerao pela entidadeou rgo para o qual foi cedido;

b) a partir de 16 de dezembro de 1998 at 28 de novembrode 1999, filiava-se ao RGPS se houvesse remunerao da entidade oudo rgo para o qual foi cedido;

c) a partir de 29 de novembro de 1999, permanece vinculadoao regime de origem.

Art. 9 O exerccio de atividade prestado de forma gratuitaou voluntria no gera filiao obrigatria Previdncia Social.

Art. 10. So segurados facultativos da Previdncia Social,conforme dispe o art. 11 do RPS, aprovado pelo Decreto n3.048/1999, as seguintes pessoas fsicas, entre outras:

I) o maior de dezesseis anos que se filiar ao RGPS, mediantecontribuio, desde que no esteja exercendo atividade remuneradaque o enquadre como segurado obrigatrio da Previdncia Social oude Regime Prprio de Previdncia Social;

II) o sndico de condomnio, desde que no remunerado;III) o beneficirio de auxlio-acidente ou de auxlio suple-

mentar, desde que simultaneamente no esteja exercendo atividadeque o filie obrigatoriamente ao RGPS;

IV) o bolsista e estagirio, inclusive o de advocacia, queprestem servios empresa, de acordo com a Lei n 6.494, de 7 dedezembro de 1977.

1 Sero considerados os recolhimentos efetuados pelosndico que auferia remunerao quando filiado como segurado fa-cultativo no perodo de 25 de julho de 1991, data da publicao daLei n 8.213 a 5 de maro de 1997, vspera da vigncia do Decreton 2.172.

2 Poder filiar-se na condio de facultativo, o brasileiroque acompanha cnjuge em prestao de servio no exterior, ob-servado que:

I) somente ser reconhecida a filiao efetivada at 14 demaio de 2003, data da publicao da Lei n 10.667, quando tratar-sede militar ou de servidor pblico civil da Unio, dos Estados, doDistrito Federal ou dos Municpios ou de suas respectivas autarquiasou fundaes, sujeito ao Regime Prprio de Previdncia Social, desdeque afastado sem vencimentos, e no permitida, nesta condio, con-tribuio ao respectivo regime prprio;

II) a partir de 15 de maio de 2003, vedada a filiao aoRGPS, na qualidade de segurado facultativo, do militar ou do ser-vidor pblico efetivo civil da Unio, dos Estados, do Distrito Federalou dos Municpios ou de suas respectivas autarquias ou fundaes,participante de regime prprio de Previdncia Social, inclusive nahiptese de afastamento sem vencimentos.

Subseo nica - Da Manuteno e da Perda da Qualidadede Segurado

Art. 11. O segurado mantm a sua qualidade, independen-temente de contribuio, observados os prazos definidos no art. 13 doRPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/99:

I - sem limite de prazo - quem est em gozo de benefcio,inclusive durante o perodo de percepo do auxlio-acidente ou deauxlio suplementar, observado o disposto no inciso VI do art. 64desta Instruo Normativa;

II - durante o perodo compreendido entre 16 de maro de1990 a 30 de setembro de 1992, lapso em que a Lei n 8.878, de 11de maio de 1994, concedeu anistia aos servidores pblicos civis eempregados da Administrao Pblica Federal direta, autrquica oufundacional, bem como aos empregados de empresas pblicas e so-ciedades de economia mista sob controle da Unio, que foram:

a) exonerados ou demitidos com violao de dispositivoconstitucional ou legal;

b) despedidos ou dispensados dos seus empregos com vio-lao de dispositivo constitucional, legal, regulamentar ou de clusulaconstante de acordo, conveno ou sentena normativa;

c) exonerados, demitidos ou dispensados por motivao po-ltica, devidamente caracterizada, ou por interrupo de atividadeprofissional em decorrncia de movimento grevista.

III - no perodo de 4 de maro de 1997 a 23 de maro de1998, conforme a Lei n 11.282 de 23 de fevereiro de 2006, queconcedeu anistia aos trabalhadores da Empresa Brasileira de Correiose Telgrafos-ECT, que sofreram punies, dispensas e alteraes uni-laterais contratuais em razo da participao em movimento reivin-dicatrio.

1 Os perodos de que tratam os incisos I e II no podemser computados como tempo de contribuio e carncia.

2 O perodo de que trata o inciso III ser computado comotempo de contribuio e carncia nos termos do 2, art. 1 da Lei n11 . 2 8 2 / 2 0 0 6 .

3 Para benefcios requeridos a partir de 25 de julho de1991, data da publicao da Lei n 8.213, o exerccio de atividaderural ocorrido entre atividade urbana, ou vice-versa, assegura a ma-nuteno da qualidade de segurado, quando, entre uma atividade eoutra, no ocorreu interrupo que acarretasse a perda dessa qua-lidade.

4 A existncia de vnculo empregatcio no Cadastro Na-cional de Informaes Sociais-CNIS, mesmo quando no haja in-formao a respeito de remunerao no perodo, pode provar o exer-ccio de atividade remunerada de filiao obrigatria PrevidnciaSocial e acarretar a manuteno da qualidade de segurado, obser-vando o contido no art. 19 do RPS, aprovado pelo Decreto n3.048/1999.

Art. 12. No caso de fuga do recolhido priso, ser des-contado do prazo para perda da qualidade de segurado a partir da datada fuga, o perodo de graa j usufrudo anteriormente ao reco-lhimento. Havendo livramento do recolhido priso, permanece oprazo integral de doze meses, contado a partir da soltura, conforme oinciso IV do art.13 do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/99.

Art. 13. Aps o pagamento da primeira contribuio empoca prpria, o segurado facultativo poder recolher as contribuiesem atraso, desde que no tenha ocorrido a perda da qualidade desegurado, observado o prazo determinado pelo inciso VI do art. 13 doRPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/1999.

Pargrafo nico. O segurado facultativo, aps a cessao dobenefcio por incapacidade, ter o "perodo de graa" pelo prazo deseis meses.

Art. 14. Os registros em rgo prprio do Ministrio doTrabalho e Emprego-MTE, seja federal ou estadual, servem paracomprovao da condio de desempregado, para fins do acrscimode doze meses previsto no 2 do art. 13 do RPS, aprovado peloDecreto n 3.048/99, exceto para o segurado que se desvincular deRegime Prprio de Previdncia Social-RPPS.

Pargrafo nico.O perodo de graa de que trata o 2 doart. 13 do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/99, contado a partirdo afastamento da atividade ou da cessao do beneficio por in-capacidade.

Art. 15. Se o fato gerador de um benefcio requerido ocorrerdurante os prazos fixados para a manuteno da qualidade de se-gurado e o requerimento for posterior aos referidos prazos, o be-nefcio ser concedido sem prejuzo do direito, observadas as demaiscondies e a prescrio qinqenal, resguardados, no que couber, odireito dos menores, incapazes e ausentes.

Art. 16. Ser devido o benefcio de penso por morte aosdependentes do segurado que falecer aps a perda desta qualidade,nos termos dos arts. 13 a 15 do RPS, quando preenchidos os re-quisitos para obteno de aposentadoria, na forma dos 1 e 2 doart. 180 do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/99.

Pargrafo nico. A penso por morte concedida na vignciada Lei n 8.213, de 1991, com base no art. 240 do Regulamento dosBenefcios da Previdncia Social-RBPS, aprovado pelo Decreto n611, de 1992, sem que tenha sido observada a qualidade de segurado,no est sujeita reviso especfica para a verificao desse requisito,sendo indispensvel a sua observncia, para os beneficios despa-chados a partir da data da publicao da ON/INSS/SSBE N 13, de 20de dezembro de 1995.

Art. 17. Para o segurado especial, mesmo que contribuindofacultativamente, observam-se as condies de perda e manutenode qualidade de segurado a que se referem os incisos I a V do art. 13do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/1999.

Art. 18. A partir da MP n 83/2002 e da Lei n 10.666/2003,a perda da qualidade de segurado no ser considerada para a con-cesso das aposentadorias por tempo de contribuio, inclusive deProfessor, Especial e por Idade, observando:

I - quando da anlise de aposentadoria por idade, especial epor tempo de contribuio, dever sempre ser verificado se o se-gurado preenche os requisitos para a concesso do beneficio, combase na Lei n 8.213/1991;

II - no possuindo direito na forma do inciso anterior, opedido ser analisado seguindo os critrios da MP n 83/2002 e daLei n 10.666/2003.

1 Para os benefcios de que trata o caput, cujas condiesmnimas exigidas para sua concesso foram implementadas anterior-mente vigncia da MP n 083/2002 e da Lei n 10.666/2003,prevalecero os critrios vigentes na data da implementao das con-dies ou da data da entrada do requerimento do benefcio ou o quefor mais vantajoso, atentando-se que:

I - para os segurados inscritos no RGPS at 24 de julho de1991, ainda que haja reingresso posterior a essa data, o tempo decontribuio a ser considerado, para fins de carncia, ser o constantena tabela do art. 142 da Lei n 8.213/1991, com redao dada pela Lein 9.032/1995, observando-se a data da implementao de todas ascondies, no caso de aposentadoria por idade;

II - para ingresso no RGPS posterior a 24 de julho de 1991,inclusive para o oriundo de outro RPPS, a carncia a ser exigida serde 180 (cento e oitenta) contribuies, conforme o inciso II do art. 25da Lei n 8.213/1991;

III - deve-se observar, na contagem do tempo de carncia, odisposto no caput do art. 24 da Lei n 8.213/1991, no sendo com-putados os perodos descritos nos incisos I a VI do art. 64 destaInstruo Normativa;

IV - para segurados oriundos do Regime Prprio de Pre-vidncia Social-RPPS, a CTC, na forma da contagem recproca, so-mente poder ser considerada para fins de carncia caso haja ingressoou reingresso ao RGPS, ainda que o segurado continue filiado aoRPPS, observado o nmero de contribuies exigidas a que se re-ferem os incisos I e II deste pargrafo.

2 A aposentadoria por idade mencionada no caput, re-querida no perodo de 13 de dezembro de 2002 a 8 de maio de 2003,vigncia da Medida Provisria n 83/2002, poder ser concedidadesde que o segurado conte com, no mnimo, 240 (duzentos e qua-renta) contribuies, com ou sem perda da qualidade de segurado.

3 Para os benefcios de aposentadoria por idade requeridosaps a vigncia da Lei n 10.666/2003, sero adotados os seguintescritrios:

I) - analisar o direito do segurado na data da cessao dascontribuies, observando sempre a legislao vigente quela data,atentando-se para possvel cumprimento dos requisitos de forma con-comitante;

II) - analisar possvel caracterizao de direito adquirido noano em que foi implementada a idade mnima, observando a le-gislao poca.

4 A carncia mnima a ser exigida no caso de direitoassegurado pela Lei n 10.666/2003, ser de 132 (cento e trinta edois) meses de contribuio, haja vista que o direito percepo dosbenefcios de aposentadoria por idade, especial e tempo de con-tribuio sem cumprimento dos requisitos de forma concomitante,somente passou a ser garantido com a vigncia da Lei n10.666/2003.

5 O exerccio de atividade rural anterior a 11 de novembrode 1991 no poder ser contado para fins do cmputo da carncia dosbenefcios, devendo ser considerado, se for o caso, para permitir autilizao da regra de transio (tabela progressiva), prevista no art.142 da Lei n 8.213/1991 e no art. 182 do RPS, aprovado peloDecreto n 3.048/1999.

6 Tratando-se de aposentadoria por idade cujos requisitospara concesso foram implementados na vigncia da Lei n 10.666,de 2003, ou seja, a partir de 9 de maio de 2003, o tempo de con-tribuio a ser exigido para efeito de carncia o do ano de aquisiodas condies, conforme a tabela do art. 142 da Lei n 8.213/1991,em respeito ao direito adquirido. Nessa situao no se obrigar quea carncia seja o tempo exigido na data do requerimento do benefcio,salvo se coincidir com a data da implementao das condies.

7 Aplica-se, no que couber, o disposto neste artigo, a MPn 083, de 2002, e a Lei n 10.666, de 2003, aos processos pendentesde concesso ou com pedidos de recursos tempestivos, procedendo-se, observada a manifestao formal do segurado e desde que lhe sejafavorvel, a reafirmao da Data de Entrada do Requerimento-DER,para a data correspondente vigncia da MP ou da Lei, conforme ocaso.

8 Para o trabalhador rural aplica-se o disposto no art. 58e 59 desta Instruo Normativa.

Art. 19. O segurado perde os direitos inerentes a essa qua-lidade a partir dos prazos previstos na tabela a seguir, observado odisposto no art. 18 desta Instruo Normativa:

Situao Perodo de Graa At 24/7/1991Decreto n83.080, de24/1/1979

25/7/1991 a20/7/1992Lei n 8.213, de1991

21/7/1992 a 4/1/1993Lei n 8.444, de 20/7/1992 eDecreto n 612, de21/7/1992

5/1/1993 a31/3/1993 Lei n8.444, de 1992 eDecreto n 612, de1992

1/4/1993 a 14/9/1994 Lein 8.620, de 6/1/1993 eDecreto n 738, de28/1/1993

15/9/1994 a 5/3/1997Med. Prov. n 598, de14/6/1994 e Reedi-es, Convertida naLei n 9.063, de14/6/1995

A partir de 6/3/1997 Decre-to n 2.172, de 6/3/1997(***)

At 120 contri-buies

12 meses aps encer-ramento da atividade.

1 dia do 15 ms 6 dia til do 14ms

Empregado: 6 dia til do14 msContrib. Indiv. e Domst.:16 dia til do 14 ms

Empregado: 9 diatil do 14 msContrib. Indiv. eDomst.: 16 diatil do 14 ms

Empregado: dia 9 do 14msContrib. Indiv. e Domst.:dia 16 do 14 ms

Empregado: dia 3 do14 msContrib. Indiv. e Do-mst.: dia 16 do 14ms (***)

Dia 16 do 14 ms.

Mais de 120 con-tribuies

24 meses aps encer-ramento da atividade

1 dia do 27 ms 6 dia til do 26ms

Empregado: 6 dia til do26 msContrib. Indiv. e Domst.:16 dia til do 26 ms

Empregado: 9 diatil do 26 msContrib. Indiv. eDomst.: 16 diatil do 26 ms

Empregado: dia 9 do 26msContrib. Indiv. e Domst.:dia 16 do 26 ms

Empregado: dia 3 do26 msContrib. Indiv. e Do-mst.: 16 dia do 26ms (***)

Dia 16 do 26 ms.

Em gozo de be-nefcio

12 ou 24 meses* apsa cessao do benef-cio

1 dia do 15 ou27 ms

6 dia til do 14ou 26 ms

Empregado: 6 dia til do14 ou 26 msContrib. Indiv. e Domst.:16 dia til do 14 ou 26ms

Empregado: 9 tildo 14 ou 26 msContrib. Indiv. eDomst.: 16 diatil do 14 ou 26ms

Empregado: dia 9 do 14ou 26 ms Contrib. Indiv.e Domst.: dia 16 do 14ou 26 ms

Empregado: dia 3 do14 ou 26 ms Con-trib. Indiv. e Domst.:dia 16 do 14 ou 26ms (***)

Dia 16 do 14 ou 26 ms.

N 197, quinta-feira, 11 de outubro de 2007 391 ISSN 1677-7042Recluso 12 meses aps o li-

vramento1 dia do 15 ms 6 dia til do 14

msEmpregado: 6 dia til do14 ms Contrib. Indiv. eDomst.: 16 dia til do 14ms

Empregado: 9 diatil do 14 msContrib. Indiv. eDomst.: 16 diatil do 14 ms

Empregado: dia 9 do 14ms Contrib. Indiv. e Do-mst.: dia 16 do 14 ms

Empregado: dia 3 do14 ms Contrib. In-div. e Domst.: dia 16do 14 ms (***)

Dia 16 do 14 ms.

Contribuinte emdobro

12 meses aps a in-terrupo das contri-buies

1 dia do 13 ms ___ ___ ___ ___ ___ ___

Facultativo (apartir da Lei n8.213/91)

6 meses aps a inter-rupo das contribui-es

___ 6 dia til do 8ms

16 dia til do 8 ms 16 dia til do 8ms

Dia 16 do 8 ms Dia 16 do 8 ms Dia 16 do 8 ms

Segurado Especial 12 meses aps o en-cerramento da ativida-de **

___ 6 dia til do 14ms

16 dia til do 14 ms 16 dia til do 14ms

Dia 16 do 14 ms Dia 16 do 14 ms Dia 16 do 14 ms

Servio Militar 3 meses aps o licen-ciamento

1 dia til do 5ms

1 dia til do 4ms

1 dia til do 4 ms 1 dia til do 4ms

1 dia do 4 ms 1 dia do 4 ms Dia 16 do 5 ms

* Contando o segurado com mais de 120 contribuies.** Ou 24 meses, contando o segurado com mais de 120 meses de atividade rural.***O dia 16 corresponde apenas data da caracterizao ou no da perda da qualidade de segurado, podendo o segurado comprovar at o dia anterior imediatamente o reingresso ou pagamento relativo ao ms imediatoao fim dos prazos da manuteno da qualidade de segurado, observado o contido nos 1, 2 e 3 deste artigo

1 Permanece o entendimento de que, no perodo de se-tembro de 1994 a 5 de maro de 1997, no havendo expedientebancrio no dia dois, a perda da qualidade de segurado ocorria nosegundo dia til posterior.

2 Permanece o entendimento de que, no perodo de 6 demaro de 1997 a 28 de novembro de 1999, vspera da publicao daLei n 9.876, recaindo o dia 15 no sbado, domingo ou feriado,inclusive o municipal, o pagamento das contribuies deveria serefetuado no dia til anterior.

3 A partir de 29 de novembro de 1999, data da publicaoda Lei n 9.876, recaindo o dia 15 no sbado, domingo ou feriadofederal, estadual e o municipal, o pagamento das contribuies deverser efetuado no dia til imediatamente posterior.

4 Se, por fora de lei, ocorrer alterao nas datas devencimento de recolhimentos, devero ser obedecidos, para manu-teno ou perda da qualidade de segurado, os prazos vigentes no diado desligamento da atividade.

Art. 20. O reconhecimento da perda da qualidade de se-gurado ocorrer no dia seguinte ao do trmino do prazo fixado pararecolhimento da contribuio referente ao ms imediatamente pos-terior ao final do prazo previsto, devendo ser observada para a ma-nuteno dessa qualidade o constante da tabela de que trata o art. 19desta Instruo Normativa, da seguinte forma:

I - sem limite de prazo, para aquele em gozo de benefcio;II - at doze meses aps a cessao de benefcios por in-

capacidade ou aps a cessao das contribuies, para o segurado quedeixar de exercer atividade remunerada abrangida pela PrevidnciaSocial ou estiver suspenso ou licenciado sem remunerao;

III - at doze meses aps cessar a segregao, para o se-gurado acometido de doena de segregao compulsria;

IV - at doze meses aps o livramento do segurado detido ourecluso;

V - at trs meses aps o licenciamento do segurado in-corporado s Foras Armadas para prestar servio militar; e

VI - at seis meses aps a cessao das contribuies dosegurado facultativo.

1 O prazo previsto no inciso II ser prorrogado para at 24(vinte e quatro) meses, se o segurado j tiver pago mais de cento evinte contribuies mensais sem interrupo que acarrete a perda daqualidade de segurado, observado o disposto no art. 15 e 1 do art.61 desta Instruo Normativa.

2 O prazo para recolhimento da contribuio a que serefere o caput deste artigo para os contribuintes individuais no diaquinze do segundo ms seguinte ao trmino dos prazos fixados nosincisos I a VI deste artigo.

3 O segurado obrigatrio que, durante o prazo de ma-nuteno da sua qualidade de segurado (12, 24 ou 36 meses, con-forme o caso), se filie ao RGPS como facultativo, ao deixar decontribuir nesta ltima, ter o direito de usufruir o perodo de graade sua condio anterior.

4 O segurado que no exerceu atividade de filiao obri-gatria no ms imediatamente aps o final do prazo de manutenoda qualidade de segurado, ter a caracterizao da perda desta qua-lidade no dia dezesseis do ms seguinte.

Art. 21. Na hiptese do 4 do artigo anterior, observado oprazo legal para recolhimento, poder, efetivar a contribuio comofacultativo, da competncia imediatamente posterior ao final dos pra-zos de manuteno da qualidade de segurado.

Seo II - Dos DependentesArt. 22. Os dependentes do segurado, considerados bene-

ficirios do RGPS, na forma do art. 16 do RPS aprovado pelo De-creto n 3.048 de 6 de maio de 1999 so:

I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho noemancipado de qualquer condio, menor de vinte e um anos ouinvlido;

II - os pais;III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor

de vinte e um anos de idade ou invlido. 1 Concorrem entre si, em igualdade de condies, os

dependentes pertencentes mesma classe, excluindo o direito s pres-taes os das classes seguintes.

2 Perdem a qualidade de dependente:a) o cnjuge - pela separao judicial ou o divrcio, desde

que no recebam Penso Alimentcia, pela anulao do casamento,pelo bito ou por sentena judicial transitada em julgado, observando-se o disposto no art. 269 desta Instruo Normativa;

b) o(a) companheiro(a) do(a) segurado(a), pela cessao daunio estvel conforme conceituada no 6 do art. 16 do RPS,aprovado pelo Decreto n 3.048/1999, desde que no receba pensoalimentcia e observado o disposto no art. 269 desta Instruo Nor-mativa;

c) o filho e o irmo, de qualquer condio, ao completarem21 (vinte e um) anos de idade, salvo se invlidos, ou pela eman-cipao, ainda que invlido.

d) pela adoo, para o filho adotado que receba penso pormorte dos pais biolgicos, conforme Decreto n 5.545, de 22 desetembro de 2005, publicado em 23 de setembro de 2005, que incluiuo inciso IV no art. 114 do RPS, observado os 3 ao 5 do art.273.

3 No se aplica o disposto na alnea "d", 2 deste artigo,quando o cnjuge ou companheiro adota o filho do outro.

4 assegurada a qualidade de dependente perante a Pre-vidncia Social, do filho e irmo invlido maior de 21 (vinte e um)anos, que se emanciparem em decorrncia, unicamente, de colao degrau cientfico em curso de ensino superior, assim como para o menorde 21 (vinte e um) anos, durante o perodo de servio militar, obri-gatrio ou no.

Art. 23. A partir de 14 de outubro de 1996, data da pu-blicao da MP n 1.523, reeditada e convertida na Lei n 9.528, de10 de dezembro de 1998, o menor sob guarda deixa de integrar arelao de dependentes para os fins previstos no RGPS, inclusiveaquele j inscrito, salvo se o bito do segurado ocorreu em dataa n t e r i o r.

Art. 24. Filhos de qualquer condio so aqueles havidos ouno da relao de casamento, ou adotados, que possuem os mesmosdireitos e qualificaes dos demais, proibidas quaisquer designaesdiscriminatrias relativas filiao, nos termos do 6 do art. 227 daConstituio Federal.

Art. 25. O irmo ou o filho maior invlido far jus penso,desde que a invalidez concluda mediante exame mdico pericial sejaanterior ou simultnea ao bito do segurado, e o requerente no tenhase emancipado at a data da invalidez, observando o disposto no 3do art. 22 desta Instruo Normativa.

1 O filho invlido maior de 21 anos somente figurarcomo dependente do segurado se restar comprovado em exame m-dico-pericial, cumulativamente, que:

a) a incapacidade para o trabalho total e permanente, ouseja, diagnstico de invalidez;

b) a invalidez anterior a eventual causa de emancipaocivil ou anterior data em que completou 21 anos;

c) a invalidez manteve-se de forma ininterrupta at o pre-enchimento de todos os requisitos de elegibilidade ao benefcio (nostermos do art. 77, 2 inciso II da Lei n 8.213/91);

2 Atendidos os requisitos previstos no pargrafo anterior,a dependncia econmica do filho invlido maior de 21 anos serpresumida, sendo desnecessria a efetiva comprovao dessa con-dio.

3 A dependncia econmica do filho presumida at os21 anos, nos termos do art. 16, inciso I da Lei n 8.213/91, exceto sehouver emancipao, que poder ocorrer somente entre os 16 e 18anos na forma do Pargrafo nico do art. 5 do Cdigo Civil. O filhomaior de 18 anos no tem aptido jurdica para emancipar-se, postoque tal somente possvel no caso dos incapazes menores de 18anos.

4 Cessa automaticamente a qualidade de dependente parao filho invlido quando cessada a sua invalidez, vez que recupera elea capacidade para o trabalho.

Art. 26. Equiparam-se aos filhos, mediante comprovao dadependncia econmica, na forma estabelecida no 3 do art. 22 doRPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/1999, o enteado e o menor queesteja sob a tutela do segurado, desde que este tutelado no possuabens aptos a garantir-lhe o sustento e a educao.

Pargrafo nico. Para caracterizar o vnculo fundamental aapresentao da certido judicial de tutela do menor e, em se tratandode enteado, da certido de nascimento do dependente e da certido decasamento do segurado ou de provas da unio estvel entre o(a)segurado(a) e o(a) genitor(a) desse enteado.

Art. 27. O dependente que recebe benefcio de penso pormorte na condio de menor e que, no perodo anterior a sua eman-cipao ou maioridade, tornar-se invlido, ter direito manutenodo benefcio, independentemente da invalidez ter ocorrido antes ouaps o bito do segurado.

Art. 28. A pessoa cuja designao como dependente do se-gurado tenha sido feita at 28 de abril de 1995, vspera da publicaoda Lei n 9.032, de 1995, far jus penso por morte ou ao auxlio-recluso, se o fato gerador do benefcio, o bito ou a priso ocorreuat aquela data, desde que comprovadas as condies exigidas pelalegislao vigente.

Art. 29. O cnjuge ou o companheiro do sexo masculinopassou a ser dependente em casos de requerimento de penso pormorte, para bitos ocorridos a partir de 5/4/1991, desde que atendidosos requisitos legais, observado o disposto no art. 270 desta InstruoNormativa.

Pargrafo nico. Devem ser mantidos os benefcios con-cedidos com base na legislao anterior, que fixava o termo inicial deconcesso em 6 de outubro de 1988, em obedincia ao inciso XIII,art. 2 da Lei n 9.784/99.

Art. 30. O companheiro ou a companheira homossexual desegurado inscrito no RGPS passa a integrar o rol dos dependentes e,desde que comprovada a vida em comum, concorre, para fins depenso por morte e de auxlio-recluso, com os dependentes pre-ferenciais de que trata o inciso I do art. 16 da Lei n 8.213, de 1991,para bito ou recluso ocorrido a partir de 5 de abril de 1991, ou seja,mesmo anterior data da deciso judicial proferida na Ao CivilPblica n 2000.71.00.009347-0.

Seo III - Da FiliaoArt. 31. Observado o disposto no art. 20 do RPS, o segurado

que exerce mais de uma atividade filiado, obrigatoriamente, Pre-vidncia Social, em relao a todas essas atividades, obedecidas asdisposies referentes ao limite mximo de salrio-de-contribuio.

Art. 32. O limite mnimo de idade para ingresso no RGPS dosegurado obrigatrio que exerce atividade urbana ou rural, do fa-cultativo e do segurado especial, o seguinte:

I - at 28 de fevereiro de 1967, quatorze anos;II - de 1 de maro de 1967 a 4 de outubro de 1988, doze

anos;III - a partir de 5 de outubro de 1988 a 15 de dezembro de

1998, quatorze anos, exceto para menor aprendiz, que conta com olimite de doze anos, por fora do art. 7 inciso XXXIII da Cons-tituio Federal e do art. 80 da Consolidao das Leis do Trabalho-C LT;

IV - a partir de 16 de dezembro de 1998, dezesseis anos,exceto para menor aprendiz, que de quatorze anos, por fora da ECn 20, de 1998.

Pargrafo nico. A partir de 25 de julho de 1991 no hlimite mximo de idade para o ingresso de que trata o caput.

Art. 33. Nas situaes constantes dos incisos I a IV do artigoanterior, dever ser observado o disposto no art. 117 desta InstruoNormativa.

Art. 34. O segurado que tenha trabalhado para empregadorrural ou para empresa prestadora de servio rural, no perodo anteriorou posterior vigncia da Lei n 8.213, de 1991, filiado ao regimeurbano como empregado ou autnomo, hoje, contribuinte individual,compreendendo os seguintes casos:

I - o carpinteiro, o pintor, o datilgrafo, o cozinheiro, odomstico e todo aquele cuja atividade no se caracteriza como ru-ral;

II - o motorista, com habilitao profissional, e o tratorista;III - o empregado do setor agrrio especfico de empresas

industriais ou comerciais, assim entendido o trabalhador que prestaservios ao setor agrcola ou pecurio, desde que tal setor se destine,conforme o caso, produo de matria-prima utilizada pelas em-presas agroindustriais ou produo de bens que constitussem objetode comrcio por parte das agrocomerciais, que, pelo menos, desde 25de maio de 1971, vinha sofrendo desconto de contribuies para o ex-Instituto Nacional de Previdncia Social-INPS, ainda que a empresano as tenha recolhido;

IV - o empregado de empresa agroindustrial ou agrocomer-cial que presta servio, indistintamente, ao setor agrrio e ao setorindustrial ou comercial;

V - o motosserrista;VI - o veterinrio, o administrador e todo aquele empregado

de nvel universitrio;VII - o empregado que presta servio em loja ou escritrio;

eVIII - o administrador de fazenda, exceto se demonstrado

que as anotaes profissionais no correspondem s atividades efe-tivamente exercidas.

N 197, quinta-feira, 11 de outubro de 200740 1ISSN 1677-7042

Art. 35. O segurado em percepo de abono de permannciaem servio que deixar de exercer atividade abrangida, obrigatoria-mente, pelo RGPS, poder filiar-se na condio de facultativo.

Art. 36. A filiao na condio de facultativo no poderocorrer dentro do mesmo ms em que cessar o exerccio da atividadesujeita filiao obrigatria ou pagamento do beneficio previden-cirio.

Art. 37. Permanece o entendimento de que, no perodo an-terior a 9 de abril de 1973, data da vigncia do Decreto n 71.885, afiliao da empregada domstica era facultativa, passando, a partir deento, a ser obrigatria, devendo ser a filiao considerada pelo re-gistro contemporneo na Carteira de Trabalho e Previdncia Social-CTPS.

Art. 38. No caso de extino de Regime Prprio de Pre-vidncia Social, a Unio, os estados, o Distrito Federal e os mu-nicpios assumiro integralmente a responsabilidade pelo pagamentodos benefcios concedidos durante a sua vigncia, bem como daquelesbenefcios cujos requisitos necessrios a sua concesso, observado odisposto no inciso III, 1 do art. 40 da Constituio Federal, foramimplementados anteriormente extino do RPPS.

1 Para os casos de ingresso no RGPS a partir da EC n 20,de 1998, o segurado far jus Aposentadoria por Tempo de Con-tribuio aos 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e aos 30 (trinta)anos, se mulher, na forma do art. 110 desta Instruo Normativa.

2 Quando na data da Emenda Constitucional n 20/1998,o segurado contar apenas com o tempo de contribuio para apo-sentadoria proporcional, a concesso do benefcio ser de respon-sabilidade do regime de origem, em razo de configurar direito ad-quirido para aquele RPPS.

3 Para a concesso de benefcios previstos no RGPSdever ser observada a ocorrncia do fato gerador:

I) - se anterior mudana do regime, o benefcio ser con-cedido e mantido pelo regime a que pertencia;

II) - se posterior, pelo novo regime de previdncia.Seo IV - Das InscriesSubseo I - Do SeguradoArt. 39. Observado o disposto no art. 18 do RPS, a inscrio

do segurado ser efetuada:I - diretamente na empresa, no sindicato ou no rgo gestor

de mo-de-obra, conforme o caso, se empregado ou se trabalhadoravulso;

II - no INSS, pelo Nmero de Identificao do Trabalhador-NIT, se: empregado domstico, contribuinte individual, facultativo,segurado especial.

1 A inscrio post mortem vedada, exceto para seguradoespecial.

2 Os segurados contribuinte individual, facultativo e em-pregado domstico podem se inscrever por meio da Internetwww.previdenciasocial.gov.br ou da Central 135 observados os se-guintes critrios:

a) a inscrio ser formalizada por meio do cadastramento noRGPS, mediante informaes dos dados pessoais e de outros ele-mentos necessrios e teis sua caracterizao ou por intermdio dorecolhimento da primeira contribuio efetuada pelo NIT, bastandoque o segurado informe, no campo Identificador da Guia da Pre-vidncia Social-GPS, o nmero do PIS ou do PASEP, do SUS ou oNmero de Inscrio do Contribuinte Individual-CI, no campo "C-digo de Pagamento", o respectivo cdigo, conforme a tabela constanteno Anexo V desta Instruo Normativa; e

b) no caber nova inscrio para segurado j cadastrado noPIS/PASEP, devendo, entretanto, ser providenciado pelo mesmo, aalterao/incluso da categoria do contribuinte, na Agncia da Pre-vidncia Social-APS, para resguardar a data da manifestao, ob-servado o disposto no 2 do art. 43, desta Instruo Normativa.

c) no caso de solicitao do segurado, a APS no poderimpedir a emisso do comprovante de inscrio efetuada pelos Sis-temas de Cadastramento de Contribuintes da Previdncia Social.

Art. 40. Na impossibilidade de a inscrio ser efetuada peloprprio segurado, ela poder ser providenciada por terceiros, sendodispensado o instrumento de procurao no ato da formalizao dopedido, observado o disposto no 1 do artigo anterior.

Art. 41. A inscrio dos segurados: contribuinte individual,empregado domstico, facultativo ou do segurado especial poder serfeita com base nas informaes que eles prestarem, para identificaoe classificao da categoria a que pertenam, devendo ser observadoque:

I - o segurado dever ser cientificado, no ato de sua ins-crio, de que as informaes por ele fornecidas, para efetuar oprprio cadastramento, tm carter meramente declaratrio e so desua inteira responsabilidade e que o INSS poder solicitar a com-provao delas, por meio de documentos, quando do requerimento debenefcio;

II - permanece o entendimento de que o enquadramento dosegurado que vinha, concomitantemente, exercendo a atividade decontribuinte individual com a de empregado ou com a de empregadodomstico ou com a de trabalhador avulso e que venha, a partir de 29de novembro de 1999, data da publicao da Lei n 9.876, a perder ovnculo empregatcio poder ser revisto, observado que:

a) at 31/3/2003, se o salrio-de-contribuio como empre-gado ou empregado domstico ou trabalhador avulso atingisse o li-mite mximo, poderia, ao desvincular-se, contribuir sobre o valor daclasse dez da escala de salrio base da transitoriedade, respeitadas asregras de regresso ou progresso;

b) at 31/3/2003, se o salrio-de-contribuio como empre-gado ou empregado domstico ou trabalhador avulso no atingisse olimite mximo, o mesmo seria adicionado ao salrio base da classeem que se encontrava e o enquadramento ser feito na classe maisprxima soma desses valores, respeitadas as regras da transito-riedade;

c) a partir de 1/4/2003, conforme disposto no art. 9 da Lein 10.666/03, foi extinta a escala transitria de salrio base, podendoo segurado que ingressar ou reingressar no RGPS:

1 - na condio de facultativo, efetuar os recolhimentos emqualquer valor, respeitando-se o limite mnimo e mximo definidos poca; e

2 - na condio de contribuinte individual, efetuar os re-colhimentos na forma do art. 214 do RPS, respeitando-se o limitemnimo e mximo definidos poca.

Art. 42. O segurado empregado domstico que concomi-tantemente exerce atividade na condio de contribuinte individual,dever efetuar o recolhimento das contribuies em GPS distintas,com o mesmo nmero de inscrio do NIT.

Art. 43. O segurado facultativo, contribuinte individual e oempregado domstico, aps a inscrio ou reingresso, poder optarpelo recolhimento trimestral, observado o disposto no 3 do art. 28,os 15 e 16 do art. 216 e art. 330 do RPS aprovado pelo Decreton 3.048/99.

1 O segurado j inscrito na Previdncia Social, que optarpelo recolhimento trimestral, dever atualizar seus dados cadastraisat o final do perodo de graa, para ser preservada a manuteno daqualidade de segurado.

2 Para promover alteraes, incluses, excluses dos da-dos cadastrais, vnculos, remuneraes ou contribuies, dever sersolicitado pelo segurado ou seu representante legal, a realizao daatualizao das informaes, mediante apresentao de documentosde identificao junto a Agencia da Previdncia Social-APS, a qualadotar os procedimentos necessrios por meio de sistemas espe-cficos, conforme o caso.

Art. 44. A inscrio formalizada por segurado em categoriadiferente daquela em que a inscrio deveria ocorrer, deve ser al-terada para a categoria correta, convalidando-se as contribuies jpagas.

Art. 45. A inscrio indevida por quem no preenchia ascondies de filiao at 24 de julho 1991, vspera da publicao dasLeis n 8.212 e n 8.213, ser considerada insubsistente, sendo que opagamento das contribuies respectivas no asseguram direito aqualquer prestao, na forma prevista na Lei vigente, ressalvada ahiptese de convalidao para a ex-categoria de contribuinte em do-bro at dezembro de 1991.

Art. 46. Para as inscries feitas a partir de 25 de julho de1991, por quem no preenche as condies de filiao obrigatria,caber convalidao para a categoria de facultativo no perodo cor-respondente ao da inscrio indevida, estando condicionada tal con-validao, tempestividade dos recolhimentos e concordncia ex-pressa do segurado, em razo do disposto no 3 do art. 11 do RPSaprovado pelo Decreto n 3.048/1999.

Art. 47. Se a primeira contribuio do segurado facultativofor recolhida fora do prazo, observado o disposto no art. 43 destaInstruo Normativa, ser convalidada para a competncia relativa aoms da efetivao do pagamento.

Art. 48. A inscrio de segurado especial e dos membros dorespectivo grupo familiar dever ser efetuada, preferencialmente, pelomembro da famlia que detiver a condio de proprietrio, posseiro,parceiro, meeiro, comodatrio ou arrendatrio rurais, pescador ar-tesanal ou assemelhado.

Subseo II - Dos perodos da transitoriedade e do salriobase

Art. 49. No perodo de 29 de novembro de 1999 a 31 demaro de 2003, dever ser observada a tabela de interstcios da escalade salrio base, conforme a tabela constante do Anexo XVII destaInstruo Normativa.

Art. 50. Para os segurados filiados at 28 de novembro de1999, vspera da publicao da Lei n 9.876, que estavam con-tribuindo pela escala de salrios base, na condio de seguradosempresrio, autnomo ou a ele equiparado, facultativo ou seguradoespecial que contribui facultativamente, e que voluntariamente efe-tuarem complementao dos recolhimentos a partir da data de pu-blicao da Orientao Normativa n 5, de 23 de dezembro de 2004,observar-se- o seguinte:

I - havendo extino de uma determinada classe, a classesubseqente ser considerada inicial, cujo salrio base de contribuiovariar entre o valor correspondente ao limite mnimo de contribuioe o da nova classe inicial;

II - aplicam-se os novos prazos de permanncia nas classes,facultando-se a progresso para a classe seguinte, se o contribuinte jtiver cumprido, na classe em que se encontra, o nmero mnimo demeses estabelecidos na tabela transitria;

III - a partir da competncia dezembro de 1999, para fins decmputo de interstcios, utilizar-se-o as contribuies efetivamenterecolhidas, mesmo que tais contribuies tenham sido recolhidas combase em valores variveis entre o limite mnimo e o valor da novaclasse inicial;

IV - facultada a progresso para a classe imediatamentesuperior, quando o contribuinte j tiver cumprido o novo interstcioestabelecido na tabela de transitoriedade, ainda que as contribuiestenham sido realizadas com base em classes extintas;

V - durante a vigncia da tabela de transitoriedade, para osegurado que se encontra em atraso, no ser permitida a progressoou regresso na escala de salrios base, dentro do perodo de d-bito;

VI - durante a transitoriedade e aps a extino dela, osdbitos apurados segundo a legislao vigente, a partir de abril de1995, devem ser calculados com base na ltima classe recolhida,imediatamente anterior competncia em dbito, sendo que, para ascompetncias em dbito a partir de dezembro de 1999, tratando-se declasse inicial, o contribuinte poder optar por qualquer valor entre olimite mnimo e o mximo da classe vigente; e

VII - aps a extino da escala de salrios base, entende-sepor salrio-de-contribuio, para os segurados contribuinte individual,facultativo e segurado especial, com contribuio facultativa, o dis-posto nos incisos III e VI do art. 214 do RPS, aprovado pelo Decreton 3.048/1999.

1 Com o advento da Medida Provisria n 083, de 13 dedezembro de 2002, publicada em 13 de dezembro de 2002, con-validada pela Lei n 10.666, publicada em 9 de maio de 2003, a partirde 1 de abril de 2003 (efeito retroativo), fica extinta a escala tran-sitria de salrio base, utilizada para fins de enquadramento e fixaodo salrio-de-contribuio dos contribuintes individual e facultativofiliados ao RGPS, estabelecida pela Lei n 9.876, de 26 de novembrode 1999.

2 Com a publicao da Orientao Normativa n 5, de 23de dezembro de 2004, publicada em 24 de dezembro de 2004, o INSSfoi dispensado da realizao de anlise contributiva para a concessode benefcios ao segurado contribuinte individual e facultativo, to-mando como vlidos os valores dos salrios de contribuio sobre osquais foram efetuadas as contribuies, observados os limites mnimoe mximo mensais.

3 O disposto no 2 no se aplica a recolhimentos com-plementares voluntrios efetuados a partir de 24 de dezembro de2004, data de publicao da mencionada Orientao Normativa.

4 Aplica-se o disposto nos 2 e 3 aos benefciosrequeridos a partir de 24 de dezembro de 2004, data da publicao daOrientao Normativa n 5 MPS/SPS, e aos processos em andamento,pendentes de anlise contributiva.

Art. 51. No caso de segurado contribuinte individual, a baixada inscrio dever ser formalizada imediatamente aps a cessao daatividade, inclusive mediante declarao, devendo apresentar por oca-sio do requerimento de beneficio:

I - declarao do prprio segurado, ainda que extempornea,ou procurao particular para tal finalidade, valendo para isso a as-sinatura em documento prprio (documento de encerramento emitidopelo sistema), se enquadrado nas alneas "j" e "l" do inciso V do art.9 do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/1999;

II - distrato social, alterao contratual ou documento equi-valente emitido por Junta Comercial, Secretaria Municipal, Estadualou Federal da Fazenda ou por outros rgos oficiais, se enquadradonas alneas "e", "f", "g" e "h" do inciso V do art. 9 do RPS, aprovadopelo Decreto n 3.048/1999.

1 Cabe ao contribuinte individual comprovar a interrupoou encerramento da atividade pela qual vinha contribuindo, sob penade ser considerado em dbito no perodo sem contribuio. Para finsde comprovao do exerccio de atividade, encerramento ou inter-rupo dever ser observado o contido nos arts. 122, 393 e 394 destaInstruo Normativa.

2 No caso de contribuinte individual empresrio, que nopossuir elementos comprobatrios do encerramento da atividade daempresa, junto aos rgos competentes mencionados no inciso II,poder ser comprovado por meio de:

I - certido ou breve relato do rgo competente no qualocorreu o arquivamento dos documentos constitutivos da empresa,com o intuito de verificar a existncia de informaes a respeito doseu encerramento ou do desligamento do interessado;

II - registro contbil (livros fiscais da empresa), taxas/im-postos recolhidos em poca prpria ou elementos afins que levem convico do funcionamento da empresa e do conseqente exercciode atividade, na condio de empresrio.

3 Com base na documentao apresentada, ser fixado otrmino da empresa, quer seja alternativamente ou conjuntamente, daseguinte forma:

I - at a data da ltima alterao contratual da empresa emquesto;

II - verificar na unidade local da Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil possveis registros em nome da empresa que com-provem sua existncia e funcionamento no perodo alegado (ex.:registro de fiscalizao);

III - at a data do ltimo registro contbil, taxas/impostosrecolhidos em poca prpria ou elementos afins que levem con-vico do funcionamento da empresa e do conseqente exerccio deatividade, na condio de empresrio.

4 Com a adoo dos procedimentos mencionados e fixadaa data de cessao das atividades da empresa ou do exerccio deatividade remunerada, esta servir de limite para exigibilidade dascontribuies pertinentes.

5 Ser considerado por inteiro, para efeito de contagem detempo de servio, documento sem meno do ms, porm contendoreferncia ao ano.

Subseo III - Dos DependentesArt. 52. A inscrio de dependente ser promovida quando

do requerimento do benefcio a que tiver direito, na forma do art. 22do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/1999, nos termos da redaodada pelo Decreto n 4.079, de 9 de janeiro de 2002.

1 Observada a situao prevista no caput, no ser per-mitida a inscrio de dependentes para fins meramente declaratrio.

2 A inscrio do dependente ser realizada mediante aapresentao dos seguintes documentos:

I - para os dependentes preferenciais:a) cnjuge e filhos - certides de casamento e de nasci-

mento;b) companheira ou companheiro - documento de identidade e

certido de casamento com averbao da separao judicial ou di-vrcio, quando um dos companheiros ou ambos j tiverem sido ca-sados, ou de bito, se for o caso; e

N 197, quinta-feira, 11 de outubro de 2007 411 ISSN 1677-7042

c) equiparado a filho-certido judicial de tutela e, em setratando de enteado, certido de casamento do segurado e de nas-cimento do dependente, observado o disposto no 3 do art. 16 doRPS aprovado pelo Decreto n 3.048/1999, alm do art. 26 destaInstruo Normativa;

II - pais - certido de nascimento do segurado e documentosde identidade dos mesmos;

III - irmo - certido de nascimento. 3 Para os dependentes mencionados na alnea "b" do

pargrafo anterior, dever ser comprovado o vinculo pela unio es-tvel e, os mencionados nos incisos II e III do pargrafo anterior,deve ser comprovada a dependncia econmica, atentando-se que:

I - no caso de companheira(o), a dependncia econmica presumida na forma do 4 do art. 16 da Lei n 8.213/1991 e 7 doart. 16 do RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/99;

II - os pais ou irmos, para fins de concesso de benefcios,devem tambm comprovar a inexistncia de dependentes preferen-ciais, mediante declarao firmada perante o INSS.

4 Para o (a) companheiro (a) homossexual, deve ser exi-gida apenas a comprovao de vida em comum, conforme disposto naAo Civil Pblica n 2000.71.00.009347-0.

5 Para fins de comprovao do vnculo e da dependnciaeconmica, conforme o caso, devem ser apresentados, no mnimo,trs dos seguintes documentos:

I - certido de nascimento de filho havido em comum;II - certido de casamento religioso;III - declarao do imposto de renda do segurado, em que

conste o interessado como seu dependente;IV - disposies testamentrias;V - declarao especial feita perante tabelio;VI - prova de mesmo domiclio;VII - prova de encargos domsticos evidentes e existncia de

sociedade ou comunho nos atos da vida civil;VIII - procurao ou fiana reciprocamente outorgada;IX - conta bancria conjunta;X - registro em associao de qualquer natureza, onde conste

o interessado como dependente do segurado;

XI - anotao constante de ficha ou livro de registro deempregados;

XII - aplice de seguro da qual conste o segurado comoinstituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiria;

XIII - ficha de tratamento em instituio de assistncia m-dica, da qual conste o segurado como responsvel;

XIV - escritura de compra e venda de imvel pelo seguradoem nome de dependente;

XV - declarao de no emancipao do dependente menorde vinte e um anos; ou

XVI - quaisquer outros que possam levar convico do fatoa comprovar.

6 Os trs documentos a serem apresentados na forma dopargrafo anterior, podem ser do mesmo tipo ou diferente, desde quedemonstrem a existncia de vnculo do segurado para com o de-pendente, na data do evento.

7 O fato superveniente que importe em excluso ou in-cluso de dependente deve ser comunicado ao INSS, com as provascabveis.

8 Somente ser exigida a certido judicial de adooquando esta for anterior a 14 de outubro de 1990, data da vigncia daLei n 8.069, de 13/7/90.

9. No caso de dependente invlido, para fins d