7/26/2019 A Inspirao Da Bblia

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A INSPIRAO DA BBLIA

Temos visvel evidncia que a Bblia uma revelao de Deus. E nosdito na Bblia que Deus deu a revelao por inspirao. Se a Bblia a

revelao de Deus, justo dei!"la #alar por si mesma sobre a suapr$pria nature%a. & nosso prop$sito, ento, inquirir neste captulo do

sentido e da nature%a da inspirao, se'undo o prop$sito testemun(o daBblia.

)o curso que estamos se'uindo aqui observamos a ra%o no seu sentidomais elevado. *ostrou"se que a ra%o requer uma crena na eistncia

de Deus. E apontou"se, alm disso, que ra%o!vel esperar uma revelaoescrita de Deus. & da competncia da ra%o, ento, em relao +

revelao, primeiro que tudo, eaminar as credenciais de comunicaesque pro#essam ser uma revelao de Deus. Se essas credenciais #oremsatis#at$rias, deve ento a ra%o aceitar as comunicaes como vindas

de Deus- da, aceitar as coisas apresentadas como sendo verdadeiras. /revelao o vice"rei que apresenta primeiro suas credenciais +

assemblia provincial e ento preside 01iebnit%2. )a maneira precitadaa ra%o mesma prepara o camin(o para uma revelao acima da ra%o e'arante uma con3ana implcita em tal revelao quando uma ve% dada

0Stron'2.

/cima da ra%o no contra a ra%o. & apenas calvo racionalismo que

rejeita tudo que no pode apro#undar ou demonstrar racionalmente. 4povo mais irraso!vel do mundo aquele que depende unicamente da

ra%o, no sentido estreito 0Stron'2. 4 mero arra%oamento ou o eerccioda #aculdade l$'ica no tudo da ra%o. / ra%o, no seu sentido lato,

compreende o todo da #ora mental para recon(ecer a verdade. / ra%os$ pode rejeitar justamente aquilo que contradi% #atos con(ecidos. Eento, para estar se'uro, a ra%o deve estar condicionada em sua

atividade por um santo a#eto e iluminada pelo Esprito Santo 0Stron'2. /semel(ante ra%o a Escritura no apresenta nada contradit$rio,

conquanto ela #a% con(ecido muito, alm do poder desajudado do

(omem para descobrir ou compreender completamente.5. 4 SE)T5D4 D/ 5)S657/894

:uando 6aulo disse; Toda a Escritura dada por inspirao de Deus 055Tim$teo 2, ele empre'ou a palavra 're'a t(eopneustos com a idia

de inspirao. / palavra 're'a compe"se de t(eos, si'ni3ca Deus, epneu, si'ni3cando respirar. / palavra composta um adjetivo

si'ni3cando literalmente inspirado de Deus. Desde que o #?le'o queprodu% a #ala, esta palavra proveu um modo muito apto e impressivo de

di%er que a Escritura a palavra de Deus.55. 4 E1E*E)T4 @A*/)4 )/ 5)S657/894

ontudo, #oi s$ em casos especiais que as palavras a serem escritas#oram oralmente ditadas pelos escritores da Escritura. Em muitos casos

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as mentes dos escritores tornaram"se o laborat$rio em que Deusconverteu Seu #?le'o, como se #osse, em lin'ua'em (umana. 5sto no se#e% por um processo mecCnico; no se suspenderam a personalidade e otemperamento dos escritores, mani#estos ambos nos escritos. Da lemos

em aussen; /o mantermos que toda a escritura vem de Deus, lon'eestamos de pensar que nela o (omem nada ... )a Escritura todas aspalavras so do (omem, como l!, tambm, todas as palavras so de

Deus. )um certo sentido, a Epstola aos 7omanos totalmente uma cartade 6aulo e, num sentido ainda mais elevado, totalmente uma carta deDeus 0T(eopneustia, um livro altamente endossado por . @. Spur'eon2.

E como lemos tambm em *anl; / ori'em e a autoridade divinas da6alavra de Deus no so para se a3rmar de modo a ecluir ou anular arealidade da autoria (umana com as particularidades da resultantes. /Bblia a palavra de Deus ao (omem, de capa a capa- ainda assim, ao

mesmo tempo, real e completamente, composio (umana. )en(umatentativa dever! ser #eita F como certamente no #aremos nen(uma Fpara alijar ou i'norar o elemento (umano da Escritura, o qual est!

iniludvelmente aparente na sua pr$pria #ace- nin'um dever! desejaren'randecer o divino tanto a ponto de o atropelar, ou quase isso. & este

um dos 'randes en'anos em que incorrem (omens bons. Divino e(umano, sejam ambos admitidos, recon(ecidos e aceitos 'rata ejubilosamente, contribuindo cada um para #a%er a Bblia mais

completamente adaptada +s necessidades (umanas como instrumentoda 'raa divina e o 'uia para almas (umanas #racas e errantes. / palavra

no do (omem, quanto + sua #onte; nem dependendo do (omem,

quanto + sua autoridade; por meio do (omem e pelo (omem como seumdio- todavia, no simplesmente como o canal ao lon'o da qual corre,qual !'ua por uma bica sem vida, mas pelo (omem e atravs do (omemcomo o a'ente voluntariamente ativo e inteli'ente na sua comunicao./mbos os lados da verdade se epressam na lin'ua'em escriturstica;4s (omens santos de Deus #alaram se'undo #oram movidos 0levados2pelo Esprito Santo 0G 6edro =;G=2. 4s (omens #alaram- o impulso e a

direo #oram de Deus 0/ Doutrina da 5nspirao2. /s Escrituras contmum elemento (umano bem como um divino, de modo que, enquanto elasconstituem um corpo de verdade in#alvel, esta verdade est! ajeitada emmoldes (umanos e adaptados + comum inteli'ncia (umana 0Stron'2.

555. / 5)S657/894 EHEAT/D/ *51/74S/*E)TE

4 elemento (umano na Bblia no a#eta sua in#alibilidade, tanto como anature%a (umana de risto no a#etou Sua in#alibilidade. / inspirao se

a#etou mila'rosamente tanto como o nascimento vir'inal de risto see#etuou mila'rosamente e tanto como os (omens so tra%idos ao

arrependimento e + # mila'rosamente. 4 arrependimento e a # so atos(umanos volunt!rios, contudo operam"se no (omem pelo Esprito Santo.Deus e#etuou o mila're da inspirao preparando providencialmente osescritores para o seu trabal(o e revelando Sua verdade aos mesmos,

(abilitando, 'uiando e superintendendo"os no arquivamento dela comopara dar"nos por meio deles uma transmisso eata e completa de tudoquanto 1(e aprouve revelar.

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onquanto o Esprito Santo no selecionou as palavras para osescritores, evidente que Ele as selecionou atravs dos escritores

0Bancro#t, Elemental T(eolo'2.

5I. *&T4D4S )/ 5)S657/894

4 elemento miraculoso na inspirao, sem duvida, no pode sereplicado. E no temos nen(um desejo que o (omem possa eplic!"lo.

*as at um certo ponto, no mnimo, podemos discernir das Escrituras osmtodos que Deus usou na inspirao. Am estudo dos mtodosempre'ados deveria levantar nossa apreciao da inspirao.

0=2 5nspirao por meio da revelao objetiva.

/l'umas ve%es se deu uma revelao direta e oral para ser escriturada,tal como #oi o caso ao dar"se a 1ei mosaica 0E. GJ;=2 e tal como #oi ocaso, al'umas ve%es, com outros escritores 0Dan. K;G="G, =L, GJ- G;=>"G=- 7om. N;="

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0>2 5nspirao por meio de revelao subjetiva.

)outras ve%es #oi a verdade revelada atravs dos escritores por uma talvivi3cao e apro#undamento do seu pr$prio pensar como para (abilit!"

los a perceber e recordar nova verdade in#alivelmente, como parece tersido o caso com 6aulo em muitas das suas epstolas.

Somando"o tudo, podemos di%er que o processo de inspirao consistiude tais meios e inPuncias como aprouve a Deus empre'ar, se'undo as

circunstancias, para poder dar"nos uma revelao divina, completa ein#alvel de toda a verdade reli'iosa de que precisamos durante esta vida.

4u podemos di%er com /. @. Stron'; 6ela inspirao das Escriturasqueremos si'ni3car aquela inPuncia divina especial sobre as mentes dosescritores sa'rados em virtude da qual suas produes, + parte de erros

de transcrio, quando justamente interpretadas, constituem juntas umare'ra de # e pr!tica in#alvel e su3ciente.I. / EHTE)894 D/ 5)S657/894

Ier"se"! que a inspirao verbal est! implicada no que j! dissemos- mas,como tambm j! #oi dito, isto no destr$i o elemento (umano naEscritura. / Escritura , toda ela, a 6alavra de Deus- ainda assim,

muitssimo dela tambm a palavra do (omem. 4s escritores di#eremem temperamento, lin'ua'em e estilo, di#erenas que esto claramente

mani#estas nos seus escritos, ainda que suas produes so toverdadeiras e completamente a 6alavra de Deus como qualquer

epresso oral de Mesus.I5. 674I/S D/ 5)S657/894 IE7B/1

6ara prova de #ato que a Bblia inspirada em palavra e no meramenteem pensamento, c(amamos a ateno para as evidencias se'uintes;

0=2 / Escritura inspirada envolve necessariamente a inspirao verbal.

& nos dito que a Escritura inspirada. / Escritura consiste de palavrasescritas. /ssim, necessariamente, temos inspirao verbal.

0G2 6aulo a3rmou que ele empre'ou palavras a ele ensinadas peloEsprito Santo.

Em = or. G;=

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a#eta a inspirao de qualquer dos ensinos ou escritos 3nais de 6aulo0Stron'2. 5nspirao no si'ni3ca que os escritores da Bblia #oramsempre in#alveis no ju%o ou impec!veis na vida, mas que, na sua

capacidade de mestres o3ciais e interpretes de Deus, eram conservados

do erro.R

)as passa'ens da primeira epstola aos corintios di% 6aulo no caso de ummandamento; *ando eu, todavia no eu, mas o Sen(or- ao passo queno caso de outros mandamentos di% ele; 4 resto #alo eu, no o Sen(or.*as notai que no 3m das ultimas sries de eortaes ele di%; 6enso...

que eu ten(o o Esprito de Deus 0= or. L;NJ2. /qui, portanto, 6aulodistin'ue... no entre os seus mandamentos pr$prios e inspirados, mas

entre aqueles que procediam de sua pr$pria 0inspirada de Deus2subjetividade e os que risto mesmo supriu por Sua palavra objetiva

0*eer, in 1oco2.02, se'ue"se, portanto, que ele considerava os seusescritos e os de outros ap$stolos como verbalmente inspirados. QAma

questo pode levantar"se quanto + dissimulao de 6edro em /ntioquia,

onde temos uma contradita pr!tica +s suas convices por separar"se eretirar"se dos cristos 'entios 0!l. G;=="=

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=N.

0O2 *ateus a3rmou que o Sen(or #alou pelos pro#etas do Iel(oTestamento.

Iide a Ierso 7evista de *at. =;GG e G;=O.

0>2 1ucas a3rmou que o Sen(or #alou pela boca dos santos pro#etas.1ucas =;LJ.

0L2 4 escritor aos (ebreus a3rma o mesmo 0@eb. =;=2.

02 6edro a3rmou que o Esprito Santo #alou pela boca de Davi. /tos =;=>.

0K2 4 ar'umento de 6aulo em al. implica inspirao verbal.)este lu'ar 6aulo baseia um ar'umento no nmero sin'ular da palavra

semente na promessa de Deus a /brao.

0=J2 4s escritores do Iel(o Testamento implicaram e ensinaramconstantemente a autoridade divina de sua pr$prias palavras.

/s passa'ens em prova disto so numerosas demais para precisarem demeno.

0==2 / pro#ecia cumprida prova da inspirao verbal.

Am estudo da pro#ecia cumprida convencer! qualquer pessoa esclarecidaque os pro#etas #oram necessariamente inspirados nas pr$prias palavrasque enunciaram- do contr!rio, no podiam ter predito al'o do que eles

souberam muito pouco.

0=G2 Mesus a3rmou a inspirao verbal das escrituras.

Mesus disse; / Escritura no pode ser quebrada 0Moo =J;