a inconfidência mineira e a conjuração baiana

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A Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana:

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A Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana:

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A Inconfidência Mineira:

• No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil.

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• No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de indústrias no Brasil.

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• Neste período, era grande a extração de ouro, principalmente na região de Minas Gerais. Os brasileiros que encontravam ouro deviam pagar o quinto, ou seja, 20% de todo ouro encontrado ia para Portugal.

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• Aqueles que eram pegos com ouro “ilegal” (sem ter pagado o imposto”) sofria duras penas, podendo até ser degredado (enviado a força para o território africano).

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• Por causa da grande exploração, o ouro começou a diminuir nas minas. Mesmo assim as autoridades portuguesas não diminuíam as cobranças. Nesta época, Portugal criou a Derrama.

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• Cada região de exploração de ouro deveria pagar 100 arrobas de ouro (1500 quilos) por ano para a metrópole. Quando a região não conseguia cumprir estas exigências, soldados de Portugal entravam à força nas casas das famílias para levarem seus objetos de valor, até completar o eles deviam de imposto.

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• Todas estas atitudes foram provocando uma insatisfação muito grande no povo e, principalmente, nos fazendeiros e nos donos das minas que queriam pagar menos impostos e ter mais participação na vida política do país.

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• Alguns membros da elite brasileira (intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas), influenciados pela ideias de liberdade que vinham do iluminismo europeu, começaram a se reunir para buscar uma solução definitiva para o problema: a conquista da independência do Brasil.

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• O grupo, era formado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes, pelos poetas Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, os padres José de Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues Costa, os donos de mina Inácio de Alvarenga, Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis

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• Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía uma posição definida. Eles chegaram a definir até uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim : Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).

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Bandeira dos Inconfidentes:

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Tiradentes:

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• Além de lutarem pelo fim do pacto colonial, os revoltosos defendiam a criação de um governo republicano e o estabelecimento de uma Carta Constitucional (parecida com a dos Estados Unidos). Minas Gerais seria uma região livre, com sua capital em São João D’El Rei.

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• De acordo com os planos dos revoltosos, o movimento seria acionado às vésperas da cobrança da derrama, que consistia no confisco de bens e propriedades daqueles que não pagavam seus impostos.

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• Entretanto, o movimento não aconteceu. Joaquim Silvério dos Reis delatou a conspiração em troca do perdão de suas dívidas.

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Joaquim Silvério dos Reis:

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• O governador de Minas Gerais, o Visconde de Barbacena, mandou prender cada um dos denunciados.

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• A maioria dos envolvidos foi condenada ao degredo na África.

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África:

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Os presos viajam ao Rio de Janeiro:

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• Tiradentes, que assumiu integralmente as acusações, foi condenado à morte.

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• Tiradentes foi enforcado e depois esquartejado e as partes do seu corpo foram expostas nas cidades vizinhas.

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• Tiradentes jamais teve barba e cabelos grandes. Como alferes, o máximo permitido pelo Exército Português seria um discreto bigode.

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• Durante o tempo que passou na prisão, Tiradentes, assim como todos os presos, tinha periodicamente os cabelos e a barba aparados, para evitar infestação de piolhos, e, durante a execução estava careca com a barba feita, pois o cabelo e a barba poderiam interferir na ação da corda.

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A Conjuração Baiana:

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• Também chamada de Revolta dos Alfaiates, a Conjuração Baiana foi um movimento popular de caráter emancipacionista, ocorrido em 1798 na Bahia. Este movimento exigia, a qualquer custo, a independência da dominação portuguesa e defendia mudanças sociais e políticas na sociedade da época.

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• A Capitania da Bahia era governada por D. Fernando José de Portugal e Castro e a população da capital, Salvador se queixava do governo e da política que aumentava os preços de produtos essenciais e provocava falta de alimentos, como, por exemplo, da carne.

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• A Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, foi um movimento separatista que contou com a participação de sapateiros, alfaiates, bordadores, ex-escravos e escravos. Essa revolta também teve o apoio de padres, médicos e advogados.

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• Um dos principais líderes da Conjuração Baiana foi o médico, político e filósofo baiano Cipriano Barata. O médico organizou a população mais humilde, como pequenos camponeses e escravos, para espalhar mensagens e panfletos que buscavam incentivar mais pessoas a aderirem à revolução.

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• Além de Cipriano Barata, destacaram-se também, na liderança e divulgação do movimento, o soldado Luís Gonzaga das Virgens e os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento.

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Os objetivos da Conjuração Baiana

• Defesa da emancipação política do Brasil, isto é, o fim do pacto colonial com Portugal e a proclamação da República;

• Aumento do salário para os soldados;• A liberdade comercial no mercado interno e

com exterior, defendendo a abertura dos portos;

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• O fim do preconceito;• Redução dos impostos;• A liberdade e a igualdade entre as pessoas,

sendo favoráveis à abolição da escravatura e ao fim de privilégios sociais.

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• A revolta estava marcada, porém, no dia 12 de agosto de 1798, o movimento se precipitou quando alguns de seus integrantes, ao distribuir panfletos e colá-los nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades,

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• que logo reagiram e interrogaram alguns envolvidos, que acabaram denunciando outros participantes da revolta e contando o dia e a hora em que aconteceria.

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• As autoridades do governo baiano organizaram as tropas para acabar com a revolta antes que ela acontecesse. Vários participantes foram presos e torturados, outros foram expulsos do Brasil e quatro foram executados na Praça da Piedade em Salvador.

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