a importÂncia do conhecimento do protocolo de...

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1 A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DO PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) NA EMERGÊNCIA RESUMO Atualmente existe a necessidade de reavaliar o cuidado prestado pela equipe multiprofissional da emergência a fim de torná-lo um ato de agilidade e responsabilidade por quem o faz. Tendo como base esse conceito, o objetivo deste trabalho é de ressaltar a importância da implementação do protocolo de atendimento ao IAM. O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no período de 2001 a 2013. Onde foram utilizados como critério os artigos científicos e protocolos publicados nos últimos 13 anos que apresentam assuntos relevantes a área da pesquisa. Pode-se concluir através deste trabalho que a implementação do protocolo na emergência é de suma importância para melhorar a qualidade da assistência prestada ao paciente e seu familiar, pois através dele é possível oferecer aos usuários dos serviços de saúde um atendimento digno, solidário e que valoriza o paciente. Palavras-chaves: infarto, protocolo, emergência, enfermagem.

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A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DO PROTOCOLO DE

ATENDIMENTO AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO

MIOCÁRDIO (IAM) NA EMERGÊNCIA

RESUMO

Atualmente existe a necessidade de reavaliar o cuidado prestado pela equipe

multiprofissional da emergência a fim de torná-lo um ato de agilidade e

responsabilidade por quem o faz. Tendo como base esse conceito, o objetivo deste

trabalho é de ressaltar a importância da implementação do protocolo de atendimento ao

IAM. O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no período de 2001

a 2013. Onde foram utilizados como critério os artigos científicos e protocolos

publicados nos últimos 13 anos que apresentam assuntos relevantes a área da

pesquisa. Pode-se concluir através deste trabalho que a implementação do protocolo

na emergência é de suma importância para melhorar a qualidade da assistência

prestada ao paciente e seu familiar, pois através dele é possível oferecer aos usuários

dos serviços de saúde um atendimento digno, solidário e que valoriza o paciente.

Palavras-chaves: infarto, protocolo, emergência, enfermagem.

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ABSTRACT

Nowadays the care provided by the multidisciplinary team in the emergency shall be

revaluated in order to provide a better quickness and responsibility by people who work

on it. Based on this concept, the aim of this work is to emphasize the importance of

implementing the assistance protocol to acute myocardial infarction (AMI). This work

deals with literature review done from 2001 until 2013, in other words, the criteria used

was the usage of papers and protocols published in the last 13 years which present

significant issues to this research. It can be concluded that the implementation of the

assistance protocol is extremely important to improve the quality of assistance offered to

patients and their family, since by this means; it is possible to offer to people that use

healthcare services a decent and supportive care which appreciates the patient.

Key-words: Acute Myocardial Infarction (AMI); Emergency; Nursing; Protocol.

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INTRODUÇÃO

Desde o início do século XIX, a trombose coronariana é conhecida como

causa de morte. Em 1901, o alemão Krehl escreveu que nem sempre a trombose

coronariana causava morte súbita e que podia complicar-se com formação de

aneurisma ventricular e ruptura miocárdica, sendo essas observações confirmadas

anos mais tarde por James Herrick que descreveu as características do infarto agudo

do miocárdio (IAM) e fez um diagnóstico diferencial em relação à angina de peito

(SARMENTO-LEITE et al, 2001).

Segundo Johns et al (2000), o IAM foi descrito clinicamente pela primeira

vez em 1912 por James Herrick que apesar dos avanços em seu tratamento continua

sendo uma das principais causas de mortalidade. Na década de 1960, surgiram as

unidades coronarianas para tentar diminuir a taxa de mortalidade, porém os resultados

sobre a evolução natural do IAM não foram estabelecidos.

Em 1929, Samuel Levine editou o primeiro livro voltado exclusivamente ao

tema, no qual descrevia a frequência e o risco de várias arritmias, a importância de sua

detecção precoce, e recomendava-se o uso de quinidina nas taquicardias ventriculares

e de adrenalina nos bloqueios cardíacos e sincope (SARMENTO-LEITE et al, 2001).

Conforme dados demográficos obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), o IAM permanece em primeiro lugar de causa morte entre as

Doenças Crônicas não transmissíveis, apresentando um índice percentual de 9,1% em

1998 e 6,7% de óbitos em 2009, porém a partir de 2003, o IAM não é considerado mais

a primeira causa isolada, tendo sido superada pelas mortes por causas

externas. (IBGE, 1998-2009).

No nosso país, as doenças cardiovasculares representam um problema para

a saúde pública. Desde 1963, as doenças do aparelho circulatório matam mais que as

outras causas de morte como câncer, e outras doenças crônicas. Durante os últimos

30 anos, observa-se uma redução razoável no número de mortes por causa de doenças

cardiovasculares em países desenvolvidos, enquanto elevações relativamente rápidas

têm ocorrido no Brasil. (OMS, 2002).

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De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a HAS (hipertensão arterial

sistêmica) é responsável por 60% dos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM),

devido à progressão de diversos fatores de risco, como: maus hábitos alimentares, ou

seja, dieta rica em gordura saturada, tabagismo, sedentarismo, obesidade, etc.

Segundo dados do DATASUS, as doenças cardiovasculares no Brasil são

responsáveis por cerca de um terço (1/3) de todas as mortes registradas, o protocolo

gerenciado de IAM tem como foco principal: agilizar o diagnóstico e o tratamento dos

pacientes que chegam as unidades de emergência. Assim sendo, a implementação de

um protocolo é importante na melhoria da qualidade na assistência prestada ao

paciente/cliente, contribuir também com o processo de acreditação hospitalar,

padronização da conduta, organização do trabalho da equipe de enfermagem e a

redução do risco para o paciente, pois essas diretrizes e procedimentos são

evidenciados em resultados de saúde bastante favoráveis ao paciente. De acordo com

a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF 2006), não basta apenas implantar

um protocolo, e sim passar por revisões, enriquecimento, atualizações e claro o

envolvimento de todos os profissionais.

Segundo Brandão et al (2009), a principal causa de mortalidade e

morbidade no Brasil e no mundo conforme o Ministério da Saúde são as doenças

cardiovasculares, tendo uma estimativa para 2020 valores entre 35 a 40 milhões de

óbitos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) no ano de 2002 no mundo do

total de 16, 7 milhões de óbitos, 7, 2 milhões ocorreram por doença arterial coronariana.

No Brasil em 2005 houve 196.474 internações e 84.945 óbitos registrados no Sistema

de Informação de Mortalidade por Doença Arterial Coronariana – DAC. Em 2008, o

sistema de informação registrou 518 internações por infarto agudo do miocárdio no Rio

Grande do Sul.

Entre as principais causas de mortalidade feminina no Brasil, estão às

doenças do aparelho circulatório, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto,

que aparecem em primeiro lugar representando 34,2%. No entanto, as doenças

cerebrovasculares e as isquêmicas do coração apresentaram redução no período de

2000 a 2010. As taxas das doenças isquêmicas do coração, como o infarto, tiveram a

taxa reduzida de 34,85 para 30,04. (publicação do Ministério da Saúde, 2011).

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O Brasil reduziu em 12% a mortalidade feminina nos últimos 10 anos. No

período de 2000 a 2010, houve redução da taxa de mortalidade de 4,24 óbitos por mil

mulheres para 3,72. Este é um dos estudos da saúde do Brasil (edição 2011),

publicação do Ministério da Saúde.

“Embora permaneça como causa importante de óbitos, a mortalidade por

IAM apresentou queda significativa no período avaliado”. (BAENA et al, 2011). O infarto

do miocárdio refere-se ao processo pelo qual áreas de células miocárdicas do coração

são destruídas de maneira permanente (MORAES et al, 2010). O IAM é causado pela

redução do fluxo sanguíneo reduzido na artéria coronariana, devido à ruptura de uma

placa aterosclerótica e a oclusão da artéria por um trombo. Outras causas de IAM

incluem o vaso espasmo de uma artéria coronária e a diminuição do oxigênio. À medida

que as células são privadas de oxigênio, a isquemia se desenvolve ocorrendo a lesão

celular e a falta de oxigênio resulta em infarto ou morte das células (SMELTZER et

al, 2010). Dor torácica, falta de ar, indigestão, náuseas e ansiedade são alguns

sintomas do IAM. O diagnóstico na maioria das vezes se baseia nos sintomas

apresentados, no ECG, no eco-cardiograma e nos resultados dos exames laboratoriais.

O prognóstico depende da gravidade, da obstrução, da artéria coronariana e da

extensão do comprometimento do miocárdio (SMELTZER et al, 2010).

As manifestações clínicas do IAM consistem na tríade: desconforto torácico,

anormalidades do ECG e marcadores cardíacos séricos elevados. Sendo que os dois

últimos sintomas apresentados são considerados sugestivos de IAM. O desconforto

torácico é considerado o sintoma mais comum entre os pacientes acometidos,

caracterizado por: qualidade, localização (retroesternal), duração, irradiação (na parte

anterior do pescoço, na mandíbula, nos braços e ou epigástrico), fatores precipitantes e

de alívio. (GOLDMAN, AUSIELO, 2005).

De acordo com Bezerra et al (2011, p. 2) a letalidade e morbidade por IAM

dependem de fatores relacionados como a gravidade da doença, agilidade e qualidade

da assistência hospitalar; a letalidade mundial fica em torno de 10% uma vez que o

paciente receba o cuidado hospitalar adequado nas primeiras horas.

Os fatores de risco podem atuar isoladamente ou em conjunto no

desenvolvimento do IAM. A presença de algum deles não significa que a pessoa irá

6

desenvolver a doença, mas quanto mais fatores de risco a pessoa tiver maior a

probabilidade de ter IAM. (RODRIGUES, 2009, p. 110-129).

A implantação de determinados protocolos, além de contribuir com o

processo de acreditação hospitalar por meio da organização dos processos de trabalho

nas instituições a partir de práticas que padronizam a conduta e reduzem o risco ao

paciente, visa melhorar a qualidade da assistência prestada (LODI-

JUNQUEIRA, 2011).

Conforme Leite e Stipp apud, citado por Figueiredo (2009), os enfermeiros no

setor de emergência têm que planejar a assistência, integrada à equipe de saúde, e

determinar se a causa da dor torácica é ou não uma ameaça à vida. Para isso, deve

haver protocolos estabelecidos entre a equipe de saúde para estratificação de

prioridades e avaliação do risco cardíaco, a fim de uma intervenção imediata.

É necessário a obtenção da descrição clara da dor e seus achados físicos. A equipe de

enfermagem do setor de emergência deve receber treinamento voltado para o

atendimento cardiovascular emergencial, tais como: parada cardiorrespiratória (PCR),

arritmias cardíacas, infarto agudo do miocárdio (IAM), edema agudo de pulmão (EAP),

entre outros; e estar sempre buscando inovações, para melhora da assistência

prestada.

Através do histórico de enfermagem é possível identificar o estado de saúde

do cliente; possibilitando o desenvolvimento de atividades de promoção da saúde e de

prevenção de doenças, que frequentemente, têm como base a redução ou eliminação

desses fatores. Após o aparecimento do quadro clínico, tanto nas situações

emergenciais, quanto durante o tratamento hospitalar, é necessário que o enfermeiro

avalie os sinais e sintomas relacionados à doença.

Atentando para as manifestações clínicas, para identificar precocemente as

complicações decorrentes do IAM e a resposta terapêutica aplicada ao cliente, ou seja,

acompanhando os sinais e sintomas do cliente é um importante cuidado de

enfermagem que fornece subsídios para planejamento e a implementação de outros

cuidados voltados para o alivio dos sintomas e o restabelecimento do funcionamento do

miocárdio.

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O enfermeiro deve estar apto em desenvolver uma assistência de qualidade,

na qual deverá incluir orientações ao cliente com IAM e a seus familiares, para que a

partir daí possam mudar seus hábitos sociais e passar a desfrutar de uma qualidade

melhor de vida, evitando novos episódios de IAM ou até mesmo como prevenção para

o IAM. Deve estar atento aos sinais característicos de cada complicação, com intuito de

intervir e restabelecer o equilíbrio hemodinâmico do cliente. Se o cliente chegar à

unidade com história característica de IAM, toda a equipe é mobilizada para tratá-lo

como se estivesse com IAM, pois o risco-benefício é muito significativo, Se não houver

intervenção imediata, o miocárdio sofrerá necrose irreversível a partir dos primeiros 20

minutos de infarto, comprometendo sua capacidade funcional e aumentando a

probabilidade de morbidade e de mortalidade.

O enfermeiro, apesar de não possuir a competência legal para prescrição de

exames para fins de diagnóstico do IAM, deve dispor de conhecimentos técnico-

científicos para interpretá-los, a fim de oferecer uma assistência de qualidade ao

cliente; deve buscar constantemente o aprimoramento de seus conhecimentos técnico-

científicos, para oferecer uma assistência de qualidade ao cliente, visando um melhor

prognóstico. (RODRIGUES, 2009).

Segundo a III Diretriz Brasileira Sobre o Tratamento do Infarto Agudo do

Miocárdio, até recentemente o IAM era diagnosticado com base na recomendação da

Organização Mundial da Saúde (OMS), pela qual a presença de pelo menos dois dos

três critérios a seguir estabelecia o diagnóstico:

- História clínica de desconforto precordial sugestivo de isquemia;

- Alterações em traçados seriados de eletrocardiograma;

- Aumento e queda das enzimas cardíacas.

Conforme relato da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF 2006),

a criação de protocolos se destina aos profissionais da área de saúde, em especial

àqueles que trabalham na área de urgência e emergência, ambulatorial e internação.

O protocolo de atendimento do Infarto Agudo do Miocárdio é desenvolvido

desde 1999 pela equipe de cardiologia do HC-UFPR e vem sendo atualizado e revisado

periodicamente. (VIEIRA – RAFAEL 2011, p.2).

8

A criação de protocolos, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal

(SES/DF 2006), foi em razão ao grande número de acidentes, da violência urbana e da

atual prática de assistência aos usuários da SES/ DF, priorizando os setores de

Urgência e Emergência onde o raciocínio deve ser mais rápido e as decisões acertadas

e imediatas, para a diferença na qualidade e nos resultados do atendimento, ou seja,

com essa preciosa ferramenta de trabalho, cuja utilização resultará em melhoria na

qualidade da assistência prestada aos nossos usuários, aumentando o número de

pacientes internados com diagnóstico, diminuindo o tempo de permanência do paciente

internado e racionalizando o emprego dos recursos disponíveis.

Conforme o enfermeiro Araújo (2002), todo pronto socorro deve estabelecer

um protocolo para atendimento a pacientes com dor torácica e suspeita de IAM. Os

clínicos tem se referido ao intervalo de chegada do paciente na emergência,

determinação de elegibilidade para terapia de reperfusão e inicio de tratamento

trombolítico como intervalo “porta droga”. Todo pronto socorro deve tentar atingir a

meta de não mais de trinta minutos para avaliação e início de tratamentos trombolítico,

para pacientes com evidencia de trombose coronariana, sem critérios de exclusão. Para

atingir este objetivo, os itens listados na avaliação imediata devem ser realizados,

sempre que possível, em 10 minutos.

Segundo os protocolos de atendimento da dor torácica sugestiva de

isquemia, o procedimento inicial é:

- Repouso no leito;

- Anamnese breve;

- Exame físico com verificação de sinais vitais;

- Eletrocardiograma (ECG) em no máximo 10 minutos;

- Trombolíticos em até 30 minutos

- Nitratos;

- Monitorização cardíaca;

- Oxigênio 4l/minutos;

- Oximetria de pulso;

- Acesso venoso calibroso;

- Analgesia com morfina;

9

- Exames laboratoriais;

- Rx de tórax;

- Betabloqueadores;

- MONAB (ordem a ser seguida).

* (segue em anexo – o protocolo MONAB).

10

METODOLOGIA

O estudo bibliográfico de revisão, com caráter descritivo exploratório, se

baseia em literaturas estruturadas, obtidas de artigos e protocolos de diretrizes

cientificas e revistas de enfermagem proveniente de bibliotecas convencionais e

virtuais, como (Scielo, Lilacs, Revista de Enfermagem, Bireme e Periódicos) dos últimos

13 anos. Foram excluídos 18, sendo, portanto, incluídos neste estudo 26 publicações.

O estudo descritivo-exploratório visa à importância da implementação de um protocolo

de atendimento do paciente com IAM na emergência, com o fenômeno-objeto da

pesquisa, descrições de suas características e estabelecimento de relações entre as

variáveis estudadas. A análise de caráter descritivo (é aquela que tem por objetivo

explicitar e proporcionar maior entendimento de um determinado problema. Neste tipo

de pesquisa, o pesquisador procura um maior conhecimento sobre o tema de estudo).

Para o resgate histórico se utilizou livros e revistas empresas e artigos que

abordassem o tema o possibilitassem relatos da importância da implantação de

protocolos de atendimento básico ao paciente com histórico e/ou sinais e sintomas das

patologias cardiológicas.

A leitura exploratória e seleção do material possibilitou a organização das

idéias por ordem de importância e a sintetização destas que visou à fixação das idéias

essenciais para solução do problema da pesquisa.

Após a leitura de analise, iniciou-se a leitura interpretativa que tratou do

comentário feito pela ligação dos dados obtidos nas fontes ao problema da pesquisa e

conhecimentos prévios. Feita a leitura interpretativa iniciou-se a tomada de

apontamentos que se referiram a anotações que consideravam o problema da

pesquisa, ressalvando às idéias principais e dados mais importantes.

11

DISCUSSÃO

As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morbidade,

incapacidade e morte no mundo e no Brasil, sendo responsáveis por 29% das mortes

registradas em 2007. Os gastos com internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

totalizaram 1, 2 milhões em 2009 e, com envelhecimento da população e mudança dos

hábitos de vida, a prevalência e importância das DCV tende e aumentar nos próximos

anos. A Organização Panamericana de Saúde (OPAS) reconhece a necessidade de

uma ação integrada contra as DCV e irá propor aos países membros que estabeleçam

a meta global de reduzir a taxa de mortalidade por DCV em 20% na década de 2011-

2020 em relação à década precedente. (PADILHA, 2011).

É interessante observar que quase a metade dos óbitos (29.849) ocorreu

fora do hospital, com destaque para o domicílio do paciente (25.220). Estes números

refletem o fato de que, 25 a 35% dos pacientes infartados morrem antes de receber

cuidados médicos, geralmente por fibrilação ventricular. (PADILHA, 2011).

Para o mesmo período de 2009, foram registradas apenas 57.987

internações no sistema único de saúde com os códigos de procedimento Infarto Agudo

do Miocárdio (77500024) Ou Angioplastia Coronariana Primaria (48030112),

confirmando esta impressão de que muitos pacientes não chegam a ser internados.

(PADILHA, 2011).

A mortalidade hospitalar por IAM, que se situava em torno de 30% na década

de 50, vem melhorando consideravelmente ao longo dos anos. (PADILHA, 2011).

Durante o estudo realizado com os conhecimentos produzidos a partir de

pacientes portadores de IAM, é percebido que as Doenças cardiovasculares (DCV) são

parte de uma parcela significativa de mortalidade no mundo, o que gera, de certa forma,

insegurança e sensação de invalidez aos pacientes acometidos por esta patologia.

(FERREIRA et al, 2009).

Do ponto de vista patológico, IAM significa morte celular em decorrência de

isquemia prolongada. Após o inicio da isquemia, a necrose se inicia cerca de quinze

minutos; a morte de todas as células em risco pode levar de 4 a 6 horas para ocorrer,

12

na dependência, de diferentes fatores, como a presença ou não de circulação colateral

(PARAZINI – NAMBA, 2006).

Os objetivos da prevenção em pacientes sob-risco de IAM envolvem

mudanças do estilo de vida, adoção de hábitos saudáveis como: uma alimentação

saudável e balanceada, a prática regular de atividades física, evitando o consumo

excessivo de álcool e tabaco, entre outros, e intervenções farmacológicos, quando

apropriado. (TEIXEIRA et al , 2011).

De acordo com Bezerra et al (2011 p.4) é importante reafirmar que o êxito do

tratamento do IAM não depende exclusivamente da ação imediata e correta do

indivíduo e seus circundantes face evento cardiovascular, mas também da

disponibilidade de um sistema de atendimento público de saúde com recursos matérias,

equipamentos e profissionais capacitados para seu atendimento.

Os fatores de risco modificáveis são aqueles sobre os quais os indivíduos

podem exercer controle, como nível sanguíneo elevado de colesterol, fumo,

hipertensão, Diabetes Mellitos, inatividade física, obesidade, estresse. Os fatores de

risco não modificáveis são circunstâncias sobre as quais os indivíduos não têm

controle, como história familiar de cardiopatia coronariana, aumento da idade, sexo,

raça. (TEIXEIRA et al, 2011).

O Ministério da Saúde, por meio da portaria 1.864, criou, em 29 de setembro,

de 2003, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, SAMU 192, com objetivos

ambiciosos, mas segundo dados do site do Ministério da Saúde, revelam que, com mais

de três anos após sua implementação, o SAMU apesar de ambulâncias e helicópteros

todos equipados, ainda não é rotina a utilização de trombolíticos pré-hospitalar.

Também é decepcionante que, em seu primeiro Congresso ocorrido em Brasília em

2006 não constava o programa de “Atendimento ao IAM”, ou seja, eles só fazem a

“Abordagem pré-hospitalar”. Então, não bastam boas intenções e muitas ambulâncias,

mas profissionais qualificados, programa de treinamento, educação continuada em

emergências cardiológicas, protocolo atualizado no atendimento ao IAM, integração dos

centros terciários regionais, além do rígido sistema de controle de qualidade.

(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (SBC), 2007).

13

Partindo de uma reflexão sobre as práticas de enfermagem nos serviços de

saúde e da rede pública, assim como da necessidade de reestruturá-las, de forma a

qualificar a assistência e garantir a segurança e os direitos e dos usuários e dos

profissionais de enfermagem, tornou-se necessária a elaboração deste documento, que

visa apoiar os profissionais (TEIXEIRA et al, 2011).

Para entendermos melhor o protocolo precisamos retomar ao conceito de

consulta de enfermagem. Assim, consulta de enfermagem e regulamento no âmbito

nacional pela lei n° 7.498/86 e pelo decreto n° 94.406/87, que, em seu artigo 11°, a

legítima e a determina como modalidade de prestação de assistência direta ao cliente

que e atividade privativa do enfermeiro (TEIXEIRA et al, 2011).

A resolução COFEN-159/93, artigo 1° torna a consulta de enfermagem

obrigatória no desenvolvimento da assistência de enfermagem em todos os níveis de

assistência a saúde, seja em instituição publica ou privada (TEIXEIRA et al, 2011).

O Ministro de estado da saúde torna publica, nos termos do artigo 34, inciso

II, e artigo 59 do Decreto no 4.176, de 28 de março de 2002, minuta de portaria que

institui a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) no âmbito do Sistema

Único de Saúde (SUS), bem como o Protocolo Clínico sobre Síndrome Coronariana

Aguda. (PADILHA, 2011).

Padronizar e monitorar o cuidado prestado com melhoria no resultado

assistencial, evitando a fragmentação da assistência; conhecer e monitorar as variáveis

divididas em variáveis do paciente e estruturas/ambientais, identificando as eventuais

dificuldades para aderência a sistematização; alem de relacionar o tempo para as

ações executadas pela equipe de enfermagem (PENNA - BARROS 2003).

Entre as causas de morte e hospitalização por DCV, destacam-se as

Síndromes Coronarianas Agudas (SCA), incluindo o infarto agudo do miocárdio (IAM) e

a angina instável (AI). Com os avanços no tratamento da SCA, a mortalidade por IAM

nos estudos observacionais caiu de 30% na década de 50 para menos de 5% nos

registros mais recentes em países desenvolvidos. (PADILHA, 2011).

No Brasil as doenças cardiovasculares matam 319.066 ou 31,3% ao ano.

Dados do Sistema de Informação de Mortalidade – (SIM, 2009).

14

Segundo Cabral (2010), “as doenças do aparelho circulatório são

responsáveis por 1/3 dos óbitos no Brasil” e com a criação das Unidades de Pronto

Atendimento (UPAs 24 Horas), a taxa de mortalidade por IAM diminuiu 50%, pois

contam com profissionais treinados, atendimento 24 horas, seguem o protocolo de dor

torácica da unidade, facilitando o diagnóstico e o início precoce do tratamento com os

trombolíticos, mesmo os médicos não sendo especialistas em cardiologia. Todos os

pacientes que dão entrada nas UPAs com fortes dores no peito são submetidos a um

eletrocardiograma, o exame é encaminhado há um especialista coronariano do Instituto

Estadual Aloysio de Castro, Iecac ou do Instituto Nacional de Cardiologia, o laudo é

passado por meio de uma central telefônica e todas as instruções são dadas sobre o

medicamento a ser usado para desobstrução do vaso, permitindo a irrigação do

coração, isso nas primeiras seis horas após os sintomas.

Então, conforme Cabral (2010), o protocolo é uma maneira de reduzirmos a

mortalidade por doenças vasculares no Rio, que está em 350 por 100 mil habitantes. Se

o paciente não é atendido dentro das seis primeiras horas, perde-se a oportunidade de

aplicar o medicamento e corre mais riscos.

Conforme relatos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF,

2006), “é importante que cada elo desta cadeia cumpra sua parte da melhor forma.

Com a implantação e implementação de protocolos, termos uma ampliação da melhora

do atendimento à população, aí sim teremos a certeza que lançamos boa semente em

solo fértil”.

O enfermeiro deve zelar para que sua equipe esteja em condições para o

atendimento ao paciente/cliente cardiopata, buscando a reciclagem e o treinamento dos

profissionais por meio da educação continuada, onde todos da equipe devem estar

preparados para atendê-los, visando o menor tempo possível, a fim de amenizar e

evitar as morbidade e a mortalidade. (RODRIGUES, 2009, p.147).

15

CONCLUSÃO

Espera-se que este estudo forneça conhecimentos para maior compreensão

da percepção do enfermeiro da emergência, sobre o atendimento ao paciente com

infarto agudo do miocárdio, e desperte maior interesse dos enfermeiros dos setores de

urgência e emergência cardiovascular. O enfermeiro tem um papel fundamental no

atendimento deste paciente, avaliando suas necessidades, atendendo suas

expectativas, alem de manter participação ativa nos procedimentos. O protocolo de

atendimento às vitimas de doenças cardiovascular, foi elaborado com base no que há

de melhor em ciência e em evidencias, contribuindo para a redução da mortalidade por

causas graves, desenvolvendo um serviço de qualidade no atendimento as

emergências e em tempo hábil. Por isso o enfermeiro deve estar sempre buscando

inovações de seus conhecimentos técnico-científicos, revisando e atualizando o

protocolo para o atendimento ao paciente/cliente com IAM na emergência; e através de

educação continuada deve estar treinando, capacitando e qualificando todos da equipe

do setor de emergência. A equipe dessa unidade deve ter competência, conhecimento,

habilidade e coordenação do trabalho e sua conduta deve ser coerente, visando às

necessidades do paciente, reduzindo a mortalidade. A atuação de uma equipe

multiprofissional capacitada, seja num hospital publico ou privado, pode proporcionar o

atendimento de pacientes com doenças vasculares agudas com extrema rapidez,

salvando mais vidas. Assim realizamos este estudo, enquanto acadêmicas de

enfermagem, a referida patologia no sentido de contribuir com os conhecimentos, visto

que o número de publicações são muito baixo para tal realidade.

Os dados ratificam a importância de quesitos como: identificação dos fatores

etiológicos, co-morbidades, qualificação profissional, infra-estrutura, legislação

especifica. Logo, o protocolo como produto final refina a atuação da equipe de saúde

contribuindo para a reabilitação do paciente cardiopata.

16

AGRADECIMENTOS

Apesar de vários obstáculos que encontramos pela frente, conseguimos

vencer e chegar até aqui, graças a nosso bom Deus, que iluminou todo nosso caminho

durante toda essa jornada, nos dando forças, coragem e sabedoria.

Agradecemos também ao apoio de nossos amados pais (Maria Cândida de

Jesus e Bertulino Vieira Nunes; Jose Ivani Pimenta da Silva e Marli Oliveira da Silva) e

em especial aos nossos filhos queridos (Mayra Gabriella de Jesus Macêdo, Bruno

Oliveira da costa e Isabelle Oliveira da Costa), que embora não tivessem conhecimento,

tiveram uma grande contribuição para que pudéssemos chegar aonde chegamos e

conquistar nossas vitórias. Eu Ivameire agradeço ao meu esposo Wesdro Sandoval

Batista da Costa. E eu Elaine agradeço também a minha vovó querida que amo muito

Silvia Cândida de Jesus, que muitas vezes ficou preocupada comigo, pois chegava

tarde em casa, mas não tinha outra opção.

Quando queremos algo, precisamos lutar para conseguir, realmente não é

fácil, é preciso muita força de vontade. Nós agradecemos também a todos os

professores que nos acompanharam em nossa graduação, em especial ao Prof. Mestre

Leonardo Batista, pela paciência, incentivo, força, carinho e colaboração em nossa

orientação para elaboração deste artigo. Agradecemos a todos nossos familiares,

amigos, enfim, a todos que nos deram apoio e não mediram esforços para nos ajudar a

chegarmos ao final desta etapa em nossas vidas.

Valeu apena todo sacrifício, agora vamos colher os frutos de nossa vitória.

17

ANEXO 1:

PROTOCOLO PARA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, T.A. Dor torácica na sala de emergência. Protocolos Clínicos da

COOPERCLIM do Amazonas. p. 1-6.

ALFONSO, T.; OLIVEIRA, A.T; NUNES, G.L. Infarto agudo do miocárdio: Devemos

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