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A IMPORTNCIA DA LAVAGEM DAS MOS PARA OS PROFISSIONAIS DE SADE / ENFERMAGEMTHE IMPORTANCE OF HAND WASHING FOR PROFESSIONAL NURSING MARINHO, P. W*; RIBEIRO, G. V*; SANTOS, C. J. VIEIRA, A. C. B** * Discente do Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira * Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de OliveiraResumo: A higienizao das mos a prtica prioritria em todos os programas de preveno e controle de infeco hospitalar, em virtude de reduzir consideravelmente as taxas dessas infeces nosocomiais. O uso de gua e sabo, aliado frico, remove os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele e tambm a oleosidade, o suor e clulas mortas, bem como retira sujidade propcia para permanncia e multiplicao de microrganismos. Palavras-chave: lavagem das mos, infeco hospitalar, controle de infeco. Abstract: The hygiene cleaning of hands is the priority practice in the all prevention adn hospital infection programs, in virtue for reduce considerable the taxs this infections nosocomiais. The water and soap use, allie of the friction, remove the microorganismo when they colonize the superficial layer of the skin and removes the oily, the sweat, and the decease cells, and removes the dirtyness own for the permanence and microrganismo grows. Keywords: hand wash, medical infection, infection control.

I Introduo A lavagem das mos fundamental para o controle de infeces hospitalares, pois ela a principal via de transmisso. As mos devem ser lavadas ao se iniciar e terminar o turno de trabalho, aps qualquer trabalho de limpeza, antes e aps o uso do banheiro, aps assuar o nariz, antes e aps o contato direto com o paciente, antes do preparo de medicaes, presena visvel de sujeira nas mos, aps a retirada das luvas, entre procedimentos, sempre que houver contato com sangue ou outros fluidos corpreos e antes e aps de se alimentar (SOUZA E MOZACHI, 2005). Para Santos (2002) a lavagem das mos a medida isolada mais importante como estratgia de reduo na incidncia das infeces hospitalares.

mos dos profissionais da sade como reservatrio de microorganismos responsveis pela infeco cruzada (VERONESI, 2005). A assistncia sade tanto em ambiente hospitalar como na comunidade, pode levar a transmisso de infeces. Atravs deste levantamento os autores buscaro identificar a relao entre lavagem das mos e os profissionais na preveno da infeco hospitalar. A equipe de enfermagem fundamental na assistncia ao paciente e ela um dos maiores responsveis na reduo de infeces hospitalares. O objetivo do trabalho foi identificar artigos que abordem a importncia da lavagem das mos para a preveno de infeco hospitalar e evidenciar pontos positivos e negativos do cuidado de enfermagem na higienizao das mos.

II Metodologia

Para esta pesquisa, usamos como palavras-chave: infeco hospitalar, lavagem das mos e equipe de enfermagem. A busca dos artigos originais foram realizada no BVS (Biblioteca Virtual em Sade), atravs dos sites da Bireme, Lilacs, Scielo e livros. Utilizamos peridicos publicados em Portugus, peridicos publicados no perodo de 2000 a 2010, peridicos que atendam os objetivos propostos.

III Referencial Terico

As mos dos profissionais de sade so as vias mais frequentes de transmisso de microorganismos no ambiente hospitalar, alm de serem um reservatrio para patgenos resistentes aos antimicrobianos. Os profissionais de

Neves et al., (2006) relata que o estudo introduziu estratgias diferentes, por perodo de tempo maior que o de campanhas educativas, aumentando o acesso da equipe s informaes sobre a importncia da higienizao das mos, para o controle da infeco hospitalar. Acredita-se que estratgias implementadas continuamente sejam uma das formas de promover mudana de comportamento e, assim, espera-se que o controle de infeco passe para as mos e para a conscincia do profissional. Segundo Kirchner & Corra (2010), a higienizao das mos considerada uma ao indispensvel entre o profissional na rea de sade e visa as seguintes finalidades: remoo de sujidade, suor, oleosidade, pelos, clulas descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmisso de infeces veiculadas ao contato. Preveno e reduo das infeces causadas pelas transmisses cruzadas. A simples utilizao de gua e sabo pode reduzir a populao da microbiota presente nas mos, interrompendo a cadeia de transmisso de doenas, ajudando a controlar as infeces nos servios de sade. O uso tambm de produtos anti-spticos e alcois intensifica ainda mais a limpeza das mos e por consequncia uma maior reduo de transmisso de microorganismo. Para que o controle de infeco hospitalar seja eficaz, Brasileiro et. al. (2007) acreditam ser indispensvel o processo de educao continuada (EC) nas instituies hospitalares. preciso conhecer quais so e onde esto as falhas e os motivos que conduzem a equipe de sade no adeso nas medidas de controle de infeco hospitalar, sensibilizando cada profissional ao mostrar sua importncia no processo. De acordo com Corra et. al. (2001), o procedimento da tcnica de lavagem das mos na maioria das vezes, inadequado pelo esquecimento de algumas etapas desse procedimento, pela sobrecarga de servios, havendo preocupao com a quantidade e no com a qualidade. Observamos que as falhas na tcnica ocorreram, principalmente, pela no utilizao de sabo, extenso das partes a serem friccionadas, uso de jias, unhas grandes etc. Portanto, para proteger os pacientes contra as infeces hospitalares, a lavagem das mos deve ser executada de forma rotineira e minuciosa. (SCHULL, 2000)

IV Referncias Bibliogrficas

Associao Paulista de Estudos e controle de infeco hospitalar. Guia para higiene de mos em servio de assistncia sade. So Paulo (SP): APECIH, 2003. BARRETO, S. S. A. R. et. al. Higienizao das mos: a adeso entre os profissionais de enfermagem da sala de recuperao ps-anestsica. Revista Eletrnica de Enfermagem. 2009; 11(2) 334-40. BICUDO, E. J. et. al. O conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a importncia da lavagem das mos. VIII Encontro Latino Americano de PsGraduao Universidade Vale do Paraba. BRASIL. Ministrio da Sade. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Manual de segurana do paciente-higienizao das mos em servios de sade. Braslia, 2008. CRUZ, E. D. A.; PIMENTA, F. C.; PALOS, M. A. P.; SILVA, S. R. M.; GIR. E. Higienizao das mos: 20 anos de divergncias entre a prtica ao idealizado, 2009. DANTAS, N. A. R. Higienizao das mos como profilaxia das infeces hospitalares: uma reviso. Revista Cientfica Internacional Indexada ISSN 1679 9844. Ano 3 - 13 maio/junho, 2010. DIAS, F. G. M.; VALENTE, G. S. C.; CHIZOSTIMO, M. M.; ALVES, A. M. C.; FERREIRA, D. S.; ROSAS A. M. M. F. T. A educao permanente na equipe de enfermagem para prevenir a infeco hospitalar. Revista de Enfermagem UFPE. 2010 jan/mar; 4(1): 327-35.