a importância da ergonomia na construção civil
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Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear IFCE
FRANCISCO EVERALDO FLIX DA SILVA
A IMPORTNCIA DA ERGONOMIA NA CONSTRUO CIVIL
Mauriti CE
2014
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Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear IFCE
FRANCISCO EVERALDO FLIX DA SILVA
A IMPORTNCIA DA ERGONOMIA NA CONSTRUO CIVIL
Trabalho de concluso de Curso
apresentado ao curso de Tcnico em
segurana do trabalho do Instituto Federal
de educao Cincia e Tecnologia do
Cear- IFCE, para obteno do diploma de
Tcnico de Segurana do Trabalho.
Mauriti CE
2014
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Instituto Federal de Educao, e Tecnologia do Cear IFCE
AGRADECIMENTOS
Agradeo a Deus;
Ao IFCE por dar esta oportunidade;
Aos professores e aos colegas do IFCE;
A minha orientadora Rita Niedia de Caldas e;
A minha famlia por me incentivar nos estudos.
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Instituto Federal de Educao, e Tecnologia do Cear IFCE
RESUMO
A ergonomia uma cincia que busca adaptar o trabalho ao homem, promovendo sade
e bem-estar ao trabalhador. As empresas, principalmente na rea da construo civil,
por apresentarem atividades que exigem grande esforo fsico dos trabalhadores, deve
implantar no ambiente de trabalho a ergonomia ou Norma Regulamentadora (NR) 17,
por ter uma grande importncia na preveno de acidentes e doenas do trabalho. E os
riscos ergonmicos devem ser analisados e prevenidos, cabendo ao profissional tcnico
de segurana do trabalho, identific-los e inform-los ao empregador e aos
trabalhadores, de modo que os riscos de acidentes e doenas sejam reduzidos e que
sejam tomadas medidas prevencionistas como, por exemplo, Dilogo Dirio de
Segurana (DDS) e Equipamentos de Proteo Individual (EPIs).
Palavras-chave: Ergonomia; Construo civil; Doenas; Tcnico de segurana do
trabalho.
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Instituto Federal de Educao, e Tecnologia do Cear IFCE
SUMRIO
1. INTRODUO..................................................................................................06
2. METODOLOGIA...............................................................................................07
3. REFERENCIAL TERICO...............................................................................08
3.1 CONSTRUO CIVIL................................................................................08
3.2 ERGONOMIA...............................................................................................09
3.3 ERGONOMIA E CONSTRUO CIVIL....................................................10
3.4 RISCOS ERGONMICOS...........................................................................10
3.5 NR 17 ERGONOMIA..................................................................................11
3.6 DOENAS RELACIONADAS AOS RISCOS ERGONMICOS.............12
3.7 LER/DORT....................................................................................................12
3.8 LOMBALGIA...............................................................................................13
3.9 REUMATISMO............................................................................................14
3.10 TCNICO DE SEGURANA DO TRABALHO...................................14
4. ANLISE DE DADOS.......................................................................................16
5. CONSIDERAES FINAIS..............................................................................17
6. REFERNCIAS..................................................................................................18
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1. INTRODUO
A indstria da construo civil um meio que agrega um conjunto de atividades
de grande importncia para o desenvolvimento econmico e social brasileiro, e que vem
aumentando a cada dia. Porm, apresenta alguns aspectos peculiares que a diferem das
demais atividades industriais, porque ela uma atividade que exige dos trabalhadores
vrias posturas e esforo fsico. Ocasionando assim vrias doenas ocupacionais,
principalmente pela sua curta durao, o que dificulta ainda mais as medidas de
segurana e sade no trabalho (SST).
A ergonomia o estudo da relao entre o homem e o trabalho, que tem como
objetivo adaptar o ambiente de trabalho ao homem no qual est inserido, buscando
meios que possam tornar o trabalho compatvel com as necessidades humanas,
pensando na segurana e no conforto. O que torna o seu estudo essencial para prevenir e
minimizar os riscos de acidentes e doenas presentes no ambiente de trabalho da
construo civil, garantindo assim a sade e a integridade fsica dos trabalhadores.
Com base neste questionamento este trabalho busca demonstrar indstria da
construo civil o que pode acontecer caso ela no venha a investir na ergonomia, e a
importncia das medidas de preveno e conscientizao no ambiente de trabalho.
Contudo, foram realizados estudos dos aspectos conceituais da construo civil,
ergonomia, riscos ergonmicos, doenas provenientes dos riscos ergonmicos e o papel
do profissional tcnico de segurana do trabalho atuando na preveno da sade e
segurana e na conscientizao dos trabalhadores.
Portanto, como objetivo, o presente trabalho visa mostrar o quanto importante
o estudo e aplicao da ergonomia no ambiente de trabalho da construo civil,
apontando as principais doenas que podem surgir caso no tenha um estudo
ergonmico no ambiente de trabalho e a importante atuao do tcnico de segurana do
trabalho em busca da preveno contra os riscos e as doenas relacionadas com a
ergonomia.
Esta pesquisa justifica-se pelo aumento no nmero de acidentes e doenas
relacionadas aos riscos ergonmicos dentro das empresas da construo civil. Este
nmero vem aumentando a cada dia, pelo fato do trabalho na construo civil ser
penoso e que requer vrias posturas que desafiam a ergonomia e tambm por oferecer
carga horria prolongada, e muitos dos trabalhadores possuem grau de escolaridade
baixo, o que em alguns casos dificulta nas medidas de conscientizao. Para piorar em
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alguns casos muitos trabalhadores, at chegam a fazer horas extras, o que aumenta as
chances de adquirir doenas ocupacionais e de ocorrncias de acidentes.
2. METODOLOGIA
O mtodo utilizado nesta pesquisa foi o de investigao bibliogrfica, realizado
a partir de levantamentos de dados em materiais publicados por meios eletrnicos ou
escritos como artigos cientficos, revistas, pginas na web, notcias, onde as
informaes coletadas foram de carter observatrio identificando as possveis causas
que levaram ao surgimento da problemtica e utilizando por meio de uma pesquisa
qualitativa.
A pesquisa qualitativa, tambm chamada de pesquisa exploratria, tem como
objetivo interpretar comportamentos e atitudes, levando-se em considerao seus traos
subjetivos e suas particularidades, utilizada para aprofundar conhecimentos que j
tenham sido quantificados.
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3. REFERENCIAL TERICO
3.1 CONSTRUO CIVIL
Em termos prticos a Engenharia Civil divide-se em dois grandes ramos
principais:
Obras de construo civil:
Compreende basicamente as edificaes de moradia, comerciais e de
servios pblicos.
Obras de construo pesada:
Compreendem obras de construo de portos, pontes, aeroportos,
estradas, hidroeltricas, tneis e entre outras obras que, em geral s so
contratadas por empresas e rgos pblicos.
Quando as edificaes apresentam complexidade podem ser classificadas como
obras pesadas, estando tipicamente enquadradas neste caso as edificaes industriais.
O setor da construo civil agrega trabalhadores responsveis pela preparao do
terreno, construo de obras de engenharia civil e construo de edifcios. A durao
das obras e a situao dos trabalhos talvez seja o maior obstculo, porque muitas vezes
as obras so de curta durao, o que torna o trabalho a ser acelerado, ocasionando assim
acidentes e doenas ocupacionais.
A construo civil umas das atividades que apresenta piores condies de
segurana e sade mundialmente. No Brasil atualmente ela o segundo setor, com
maior nmero de mortes em acidentes do trabalho no pas, perdendo apenas para o
transporte rodovirio de cargas. Entretanto, ela muito importante para a economia
nacional, tendo grande capacidade de contratao de trabalhadores. Contudo, muitos
possuem baixo nvel de escolaridade ou de qualificao, o que em muitos casos aumenta
os riscos de acidentes e dificulta na conscientizao.
As atividades so caracterizadas pela utilizao do trabalho braal, e muitos dos
trabalhadores so inseridos diretamente no trabalho, adquirindo experincia apenas pela
observao dos colegas de trabalho, onde por consequncias adotam posturas erradas de
se trabalhar. Algumas das atividades que dependem de um maior esforo fsico na
construo civil so: pedreiro; servente/auxiliar de pedreiro; armador; carpinteiro;
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instalador de piso; encanador; telhadista; gesseiro; calceteiro e; profissionais de
acabamento.
Em algumas reas de atuao no possvel a automao do servio, no qual o
trabalhador deve manipular e transportar cargas pesadas e tambm manter uma postura
por um tempo prolongado. Deste modo, apesar da grande evoluo da construo civil,
ela ainda exige atividades que dependam de grande esforo fsico do trabalhador e uma
rotina de trabalho pesada, sendo na maioria das vezes sem pausas e com um ambiente
ruidoso e em muitos casos disponibilidade para horas extras.
3.2 ERGONOMIA
O termo Ergonomia vem das palavras gregas ergon (trabalho) nomos (normas,
regras, leis). Este termo surgiu logo aps a Segunda Guerra Mundial, como
consequncia do trabalho interdisciplinar realizado por diversos profissionais, tais como
engenheiros, fisiologistas e psiclogos. Inicialmente, sua atuao dava-se quase que
exclusivamente na indstria e concentrava-se no binmio homem-mquina.
Em agosto de 2000, a IEA ASSOCIAO INTERNACIOANAL DA
ERGONOMIA adotou a definio oficial para o termo ergonomia, segundo ela,
a Ergonomia (ou Fatores Humanos) uma disciplina cientfica
relacionada ao entendimento das interaes entre os seres humanos e
outros elementos ou sistemas, e aplicao de teorias, princpios, dados e
mtodos a projetos a fim de aperfeioar o bem estar humano e o
desempenho global do sistema.
Atualmente a ergonomia uma das grandes misses das empresas tecnolgicas,
no qual tem que produzir produtos que ofeream maior conforto operatrio, confiana,
segurana e interagir critrios de produtividade e qualidade que seja totalmente
adequado ao trabalho. Ela tambm deve estar aplicada diretamente ao projeto de
mquinas, equipamentos, sistemas e tarefas, com o objetivo de melhorar a segurana,
satisfao e bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas
produtivos.
Em termos prticos a ergonomia pode ser entendida como o estudo cientfico
que busca melhorar as condies de trabalho, visando aumento de produtividade,
atravs da anlise das relaes entre o homem e a mquina. E tambm a busca pela
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melhoria das condies de trabalho, atravs da utilizao de mecanismos tecnolgicos
e/ou do uso de desenho industrial.
No entanto, ela basicamente, a forma como um trabalhador exerce uma
determinada funo, como um levantamento de peso de maneira incorreta, uma postura
inadequada de trabalhar, os movimentos repetitivos, e at o estresse.
3.3 ERGONOMIA E CONSTRUO CIVIL
A ergonomia um tema que deve ser tratado com bastante ateno em empresas
do ramo da construo civil, porque caso no haja o seu estudo, os trabalhadores
podero sofrer vrias consequncias como sndromes e acidentes, diminuindo a
produo e ocasionando prejuzos para prpria empresa, ou seja, o estudo da ergonomia
deve englobar toda rea da empresa.
Podemos observar que na construo civil muitos trabalhadores assumem vrias
posturas, muitas vezes, inadequadas. Nesses casos, medidas preventivas como o
redesenho dos postos de trabalho, com a finalidade de melhorar a postura do
trabalhador, proporciona assim reduo da fadiga, dores corporais, afastamentos do
trabalho e doenas ocupacionais. As principais, situaes onde a m postura pode
produzir consequncias danosas, so:
Trabalho esttico, exigindo uma postura parada por muito tempo;
Execuo de atividades que exijam muita fora e;
Realizao de tarefas que exijam posturas desfavorveis, como as pernas
dobradas.
Tudo isso pode ser visto na construo civil, onde os trabalhadores tm uma
carga horria prolongada e assumem centenas de posies. E em cada uma delas, um
diferente conjunto de msculos acionado. Sendo assim, uma simples observao
visual no suficiente. Obrigando o estudo dos mecanismos especiais de adaptao do
trabalho ao homem, como o caso da ergonomia.
3.3 RISCOS ERGONMICOS
H vrios riscos ergonmicos presentes no ambiente de trabalho, principalmente
da construo civil, onde eles afetam diretamente o setor econmico da empresa e a
sade e segurana do trabalhador. Entre os principais riscos podemos citar:
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Esforo fsico intenso;
Levantamento e transporte manual de peso;
Exigncia de postura inadequada;
Controle rgido de produtividade;
Imposio de ritmos excessivos;
Trabalho em turno e noturno;
Jornada de trabalho prolongada;
Monotonia e repetitividade;
Os riscos ergonmicos no so considerados como riscos ambientais por no
estarem presentes na NR 09 Programa de Preveno de Riscos Ambientais, mas
eles devem ser considerados do ponto de vista prevencionista, e podemos observar
que esses riscos esto bastantes presentes na rea da construo civil.
3.5 NR 17 - ERGONOMIA
A Norma Regulamentadora (NR) n 17 ERGONOMIA estabelecida pela
portaria n. 3.751, de 23 de novembro de 1990 comentada, item por item, com o
objetivo de esclarecer o significado dos conceitos expressos, caracterizando o que se
espera em cada enunciado e definindo os principais aspectos a serem considerados na
elaborao de uma Anlise Ergonmica do Trabalho, ressaltando que a realizao desta
anlise tem como objetivo principal a modificao das situaes de trabalho. De acordo
com a NORMA REGULAMENTADORA (NR) n 17 item 17.1,
Esta Norma ela visa estabelecer a adaptao das condies de
trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um mximo de conforto, segurana e um desempenho
eficiente.
Podemos notar que esta norma deve ser estudada e aplicada suas regras no
ambiente de trabalho. E que o tcnico de segurana do trabalho deve utiliz-la para
preveno de doenas e acidentes no trabalho e deve garantir que suas medidas sejam
aplicadas em cada setor da construo civil.
Vale lembrar que tambm necessria a participao dos trabalhadores no
processo de elaborao da Anlise Ergonmica do Trabalho e na definio e
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implantao da efetiva adaptao das condies de trabalho s caractersticas
psicofisiolgicas dos trabalhadores. Sendo assim, a NR 17 um importante instrumento
para garantir a segurana e a sade dos trabalhadores, bem como a produtividade das
empresas.
Portanto, importante que as empresas de construo civil invistam na
ergonomia no ambiente de trabalho, prevenindo, propondo solues e tomando medidas
antecipadas, como, por exemplo, fazer com que os equipamentos de trabalho utilizados
pelos empregados possam passar por um estudo ergonmico, para que possa saber se o
trabalhador est sendo exposto a algum risco ergonmico e tambm que a empresa siga
sempre as recomendaes estabelecidas pela NR 17 ergonomia e pela NR 18
Indstria da Construo.
3.6 DOENAS RELACIONADAS AOS RISCOS ERGONMICOS
Existem vrias doenas que envolvem fatores ergonmicos relacionados rea
da construo civil, entre as principais, podemos destacar: LER/DORT, Lombalgia e
Reumatismo. So doenas que atacam diretamente as articulaes, cartilagem, tendes e
ossos dos trabalhadores, provocando dores nas juntas, sensao de formigamento,
dificuldade ao realizar movimentos e at estresse.
Caso essas doenas no sejam tratadas antecipadamente atravs de diagnstico
precoce, a sade dos trabalhadores pode ser comprometida levando ao afastamento ou
at tornando o trabalhador incapaz de realizar sua funo no trabalho.
3.7 LER/DORT
LER (Leses por Esforo Repetitivo), atualmente chamada de DORT
(Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), foi relatada em 1700 quando o
mdico Ramazzini - o pai da medicina do trabalho - a descreve como "doena dos
escribas e notrios". Mais tarde aparece como "doena das tecels" (1920) ou "doena
das lavadeiras" (1965). O problema se amplia a partir de 1980, quando a doena atinge
vrias profisses que envolvem movimentos repetitivos ou grande imobilizao
postural, tornando-se um fenmeno mundial, devido a grande evoluo do trabalho
humano e o aumento do ritmo na vida diria.
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Atualmente esta sndrome est associada a vrios tipos de trabalho, como no
trabalho que exige esforo fsico, levantamento e transporte de peso, monotonia e
repetitividade e trabalhos que exigem vrias posies. Segundo dados da Organizao
Mundial de Sade (OMS), a cada 100 trabalhadores da regio Sudeste, um portador da
sndrome DORT. A preveno foi e continua sendo a melhor forma de combate a este
tipo de patologia como, por exemplo, a adoo de posturas e ritmos de trabalho mais
adequados (com a adoo de pausas ao longo da jornada de trabalho) so de grande
importncia no trabalho.
Na construo civil a DORT torna-se muito frequente em diferentes profisses,
onde resulta em doenas entre as quais est a tendinite, a bursite e a tenossinovite. Na
DORT apresentam-se como um processo inflamatrio doloroso provocado por
movimentos manuais repetitivos, sobrecarga muscular e posturas inadequadas durante
longos perodos, onde geralmente atingem os membros superiores do corpo.
Principais causas: execuo constante de movimentos repetitivos por
longos perodos ou monotonia no trabalho;
Sintomas: dores nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para
moviment-los, sensao de formigamento, fadiga muscular, alterao da
temperatura e da sensibilidade, reduo do movimento dos membros e
inflamao;
Medidas de preveno: Para prevenir deve ser feito pausas regulares e
alongamentos e a empresa deve fornecer equipamentos adequados para
cada atividade.
3.8 LOMBALGIA
Caracteriza-se por dor persistente na rea lombar (regio mais baixa da coluna
vertebral, na altura da cintura) podendo comprometer a mobilidade da regio.
tambm conhecida como "lumbago", "dor nas costas", "dor nos rins" ou "dor
nos quartos". No uma doena, mas sim, um tipo de dor que pode ter diferentes
causas, algumas complexas. No entanto, na maioria das vezes, o problema no srio.
Algumas vezes, a dor se irradia para as pernas com ou sem dormncia. Outras vezes, a
lombalgia pode ser causada por inflamao, infeco, hrnia de disco, escorregamento
de vrtebra, e at problemas emocionais.
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Principais causas: trabalhos que exigem carregamento de cargas
excessivas, vibrao, trabalho que exige muito tempo sentado ou em p e
trabalho em posturas no ergonmicas.
Sintomas: dores na musculatura vertebral, musculatura endurecida.
Medidas de preveno: evitar carregar peso em excesso e utilizar
equipamento de transporte para cargas pesadas.
3.9 REUMATISMO
O reumatismo considerado uma doena das articulaes, msculos, ligamentos
e tendes, de carter no traumtico, que acomete pessoas mais velhas.
Reumatismo o nome popular dado a um grupo de mais de 100 doenas que
atinge os msculos, ossos e articulaes, e s doenas reumticas que afetam o corao,
rins e o sangue. Entre os tipos de reumatismo mais comuns esto: Artrose; Artrite; Dor
nas costas e tendinite.
Esta doena no atinge somente os idosos, podendo vir a atingir at mesmo as
crianas. Mas a verdade que as chances de algum sofrer com algum tipo de
reumatismo aumentam apenas medida que a idade avana. Afetando diretamente as
cartilagens e articulaes e provocam dor, deformao e limitao dos movimentos.
Principais causas: esforos fsicos excessivos e exposio umidade
excessiva e estresse.
Sintomas: dores nas articulaes, dificuldade em realizar movimentos,
falta de fora muscular e outros.
Medidas de preveno: usar botas de borracha e roupas de material
impermevel e se alimentar de alimento rico clcio, no fumar e evitar
bebidas alcolicas.
3.10 TCNICO DE SEGURANA DO TRABALHO
Com relao aos riscos ergonmicos presentes na construo civil o
tcnico de segurana do trabalho deve:
Reconhecer e avaliar os riscos ergonmicos no qual o trabalhador
da construo civil pode estar exposto;
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Prevenir para que os trabalhadores no venham a sentir doenas
relacionadas com esses riscos;
Entender sobre as doenas que podem ser causadas pelos riscos
ergonmicos;
Manter os trabalhadores bem informados sobre esses riscos
presentes no ambiente de trabalho;
Tomar medidas preventivas e de controle, como a ginasta laboral,
DDS Dilogo Dirio de Segurana e o uso adequado de EPIs.
muito importante que os tcnicos de segurana do trabalho atendam a esses
requisitos e que as empresas de construo civil apliquem e mantenham sempre as
medidas de preveno aos riscos de acidentes e doenas relacionadas ergonomia, para
que assim o seu ambiente de trabalho possa se tornar um local mais seguro e saudvel.
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4. ANLISE DE DADOS
A ergonomia apresenta vrias maneiras de adaptar o trabalho s
condies posturais do trabalhador, o que algo que deve ser tratado com muito
cuidado na construo civil, porque nela os trabalhadores esto sempre em
constantes movimentos repetitivos e em posturas no ergonmicas, o que
compromete muito a sade de seus trabalhadores.
A segurana do trabalho uma rea que busca reduzir os riscos no
ambiente de trabalho e garantir a integridade fsica dos trabalhadores, de modo a
tornar o ambiente de trabalho seguro e saudvel, tomando as medias
prevencionistas adequadas.
Para que o ambiente de trabalho da construo civil possa se tornar um
local seguro e saudvel as empresas devem implantar medidas que o torne cada
vez mais adequado ao trabalhador e fornea-o informaes necessrias para a
sua sade e segurana no trabalho.
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5. CONSIDERAES FINAIS
Como verificado na pesquisa bibliogrfica realizada, podemos concluir que mesmo
tomando medidas preventivas ao ambiente de trabalho da construo civil, ela ainda
oferece grandes riscos segurana e sade do trabalhador. Principalmente dos riscos
ergonmicos, que esto muitos presentes neste ambiente de trabalho, porque na rea da
construo exige muitos esforos fsicos dos trabalhadores e movimentos repetitivos, o
que torna o estudo da ergonomia fundamental neste ambiente de trabalho.
Atualmente vrias empresas buscam melhorar a qualidade do trabalho de seus
trabalhadores e estabelecem uma srie de programas, como DDS (Dilogo Dirio de
Segurana), campanhas, palestras e outros mtodos, como forma de incentivar a sade
do trabalhador. Em grandes capitais e em reas mais industrializadas, muitas empresas,
j consciente dos futuros problemas, esto investindo nestes programas, como tambm,
em estudos sobre as vantagens da ergonomia para a melhoria da produo nas empresas.
Podemos perceber que se por um lado, a aplicao da ergonomia pode sugerir maior
gasto, por outro representa uma economia para a empresa e como consequncia, a
melhoria da sade do trabalhador e da sociedade.
Portanto as empresas devem se preocupar com as relaes da ergonomia no
ambiente de trabalho para que num futuro prximo ela no venha a prejudicar seus
trabalhadores ou at a ela mesma. E importante tambm que os profissionais tcnicos
de segurana do trabalho tomem sempre medidas preventivas, e aplique e siga as regras
estabelecidas pela NR 17 no ambiente de trabalho da construo civil, para que assim os
riscos ergonmicos possam se tornar extintos ou minimizados.
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6. REFERNCIAS
PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA INOVAR NA CONSTRUO
CIVIL
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Acessado em: 24 de novembro de 2014
ERGONOMIA
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Acessado em: 24 de novembro de 2014
LER/DORT
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CONSTRUO
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A IMPORTNCIA DA ERGONOMIA NA CONSTRUO CIVIL: UMA
REVISO
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CONSTRUO O 2 SETOR COM O MAIOR NMERO DE MORTES
EM ACIDENTES DE TRABALHO NO PAS:
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Acessado em: 27 de novembro de 2014
POSTURA CORRETA PARA TRABALHAR
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LESES POR ESFORO REPETITIVO (LER/DORT)
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LOLBALGIA
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REUMATISMO
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FRIO AGRAVA DORES NA COLUNA E OUTRAS DOENAS
REUMTICAS
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< http://maisequilibrio.com.br/beleza/frio-agrava-dores-na-coluna-e-outras-
doencas-reumaticas-6-1-5-151.html>
Acessado em: 02 de dezembro de 2014
PREVENO A MELHOR ARMA NO COMBATE AO
REUMATISMO
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Acessado em: 02 de dezembro de 2014
MANUAL DE APLICAO DA NORMA REGULAMENTADORA NR 17
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Acessado em: 03 de dezembro de 2014
ERGONOMIA UM RISCO INVISVEL
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RISCOS AMBIENTAIS
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TCNICO EM SEGURANA DO TRABALHO
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Acessado em: 04 de dezembro de 2014
APOSTILA DE ERGONOMIA
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ABERGO O QUE ERGONOMIA
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Acessado em: 05 de dezembro de 2014
RISCOS DE ACIDENTE DE TRABALHO NA CONSTRUO CIVIL
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DOENAS DO TRABALHO
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Acessado em: 06 de dezembro de 2014
NORMA REGULAMENTADORA N 17 MINISTRIO DO
TRABALHO E EMPREGO
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Acessado em: 06 de dezembro de 2014
NORMA REGULAMENTADORA N 18 MINISTRIO DO
TRABALHO E EMPREGO
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Acessado em: 08 de dezembro de 2014
ERGONOMIA: SADE NO TRABALHO
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Acessado em: 09 de dezembro de 2014
UM EM CADA SEIS TRABALHADORES ACOMETIDO PELA
LESO POR ESFORO REPETITIVO
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Acessado em: 12 de dezembro de 2014