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  • 8/19/2019 A Imagem Tempo Gilles Deleuze

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    “Em suma, se houvesse um cinema político moderno, seria sobre a seguinte base: o povo já não existe, ou ainda não existe… o povo está faltando.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 258‑259)

    “É preciso que a arte, particularmente a arte cinematográfica, participe dessatarefa: não dirigir‑se a um povo suposto, já presente, mas contribuir para a

    invenção de um povo.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo:Brasiliense, 1990, p. 259)

    “Há uma segunda diferença entre o cinema político clássico e o moderno, que serefere à relação político‑privado.” (DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. SãoPaulo: Brasiliense, 1990, p.260)

    “É desse modo que a obra de Glauber Rocha, os mitos do povo, o profetismo e o banditismo, são o avesso arcaico da violência capitalista, como se o povovoltasse e duplicasse contra si mesmo, numa necessidade de adoração, aviolência que sofre da outra parte (Deus e o Diabo na Terra do sol). A tomada de

    consciência é desqualificada, seja porque se dá num vazio, como no caso dointelectual, seja porque está comprimida num vão, como em Antônio dasMortes, capaz tão‑somente de captar a justaposição das duas violências e acontinuação de uma na outra.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo:Brasiliense, 1990, p. 261)

    “O que resta então? O maior cinema de ‘agitação’ que se fez um dia: a agitaçãonão decorre mais de uma tomada de consciência, mas consiste em fazer tudoentrar em transe, o povo e seus senhores, e a própria câmera, em levar tudo àaberração, tanto para pôr em contato as violência quanto para fazer o negócioprivado entrar no político e vice‑versa (Terra em transe). Daí o aspecto tãoparticular que a crítica do mito assume, em Glauber Rocha: não é analisar o mitopara decobrir seu sentido ou estrutura arcaica, mas sim referir o mito arcaico aoestado das pulsões numa sociedade perfeitamente atual – fome, sede,sexualidade, potência, morte, adoração.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo.São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 261)

    “Extrair do mito um atual vivido, que designa ao mesmo tempo aimpossibilidade de viver, pode fazer‑se de outras maneiras, mas não deixa deconstituir o novo objeto do cinema político: fazer entrar em transe, em crise.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 261)

    “Tudo se passa como se o cinema político moderno não se constituísse maissobre uma possibilidade de evolução e de revolução, como o cinema clássico,mas sobre im ossibilidades, a maneira de Kafka: intolerável.” DELEUZE,

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     Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 261‑262)

    “Se o povo falta, se já não há consciência, evolução, revolução, é o próprioesquema da reversão que se revela impossível. Não haverá mais conquista dopoder pelo proletariado ou por um povo único e unificado.” (DELEUZE, Gilles.

     A Imagem‑Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 262)

    “O que soou a morte da conscientização foi, justamente, a tomada de consciência

    de que não havia povo, mas sempre vários povos, uma infinidade de povos quefaltava unir, ou que não se devia unir, para que o problema mudasse. É por aíque o cinema do Terceiro Mundo é um cinema de minorias, pois o povo só existeenquanto minoria, por isso ele falta. É nas minorias que o assunto privado é,imediatamente, político.” (DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo:Brasiliense, 1990, p. 262)

    “Por quê?, é a questão do dentro, a questão do eu: pois, se o povo falta, se ele seestilhaça em minorias, sou eu que sou primeiro um povo, o povo de meusátomos.” (DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990, p.263)

    “Muitos filmes do Terceiro Mundo invocam a memória. Não é uma memóriapsicológica como faculdade de evocar lembranças, nem mesmo uma memóriacoletiva como a de um povo existente. É, vimos, a estranha faculdade que põeem contato imediato o fora e o dentro, o assunto do povo e o assunto privado, opovo que falta e o eu que se ausenta, uma membrana, um duplo devir.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 263)

    “Esse eu no entanto, não é o eu do intelectual do Terceiro Mundo, muitas vezesretratado por Glauber Rocha, e que deve romper com o papel de colonizado,mas será que só pode faze‑lo passando para o lado do colonizador, ainda queapenas esteticamente, devido as suas influências artísticas? Kafka indicava umaoutra via, uma via estreita entre os dois riscos: precisamente porque os “grandestalentos”ou as individualidades superiores não são abundantes nas literaturasmenores, o autor não tem condições de produzir enunciados individuais, queseriam como que histórias inventadas; mas também porque falta o povo, o autorestá em condições de produzir eninciados coletivos, que são como que osgermes do povo por vir, e cujo alcance político é imediato e inevitável. Por maisque o autor esteja à margem ou separado de sua comunidade, mais ou menosanalfabeta, essa condição ainda mais o capacita a exprimir forçar potenciais e,em sua solidão, ser um autêntico agente coletivo, um fermento coletivo, um

    catalisador.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990, p.264)

    “O diretor de cinema se vê perante um povo duplamente colonizado, do pontode vista da cultura: colonizado por histórias vindas de outros lugares, mastambém por seus próprios mitos, que se tornaram entidades impessoais aserviço do colonizador. O autor portanto, não deve se fazer etnólogo do povo,tampouco inventar ele próprio uma ficção que ainda seria história privada: poisqualquer ficção pessoa, como qualquer mito impessoal, está do lado dos‘senhores’. É assim que vemos Glauber Rocha destruir de dentro os mitos. Resta

    ao autor a possibilidade de se dar ‘intercessores’, isto é, de tomar personagensreais e não fictícias, mas colocando‑as em condição de ‘ficcionar’ por si próprias,de ‘criar lendas’, ‘fabular’. O autor dá um passo rumo a suas personagens, masas personagens dão um passo rumo ao autor: duplo devir. A fabulação não é ummito impessoal, mas também não é ficção pessoal: é uma palavra em ato, um atode fala elo ual a ersona em nunca ára de atravessar a fronteira ue se ara

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     seu assunto privado da política, e produz ela própria enunciados coletivos.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 264)

    “(…) a fabulação que serve de base a fala viva, que garante sua liberdade ecirculação, e lhe dá valor de enunciado coletivo, para apô‑la aos mitos docolonizador islâmico. Não era esta operação que Glauber Rocha fazia sobre osmitos do Brasil? Sua crítica interna começava desgarrando, por baixo do mito,um atual vivido que seria como o intolerável, o que não pode ser vivido, a

    impossibilidade de viver agora ‘nessa’sociedade (Deus e o diabo na terra do sol);depois passava a arrancar do invivível um ato de fala que não pudesse sercalado, um ato de fabulação que não seria uma volta ao mito, mas umaprodução de enunciados coletivos capazes de elevar a miséria a uma estranhapositividade, a invenção de um povo (Antônio das mortes, O leão de setecabeças, Cabeças cortadas). O transe, o fazer entrar em transe é um transição,passagem ou devir: é ele que torna possível o ato de fala, através da ideologia docolonizador, dos mitos do colonizado, dos discursos do intelectual. O autor fazentrar em transe as partes, para contribuir à invenção de seu povo, que é o únicocapacitado a constituir o conjunto. Mas as partes não são extamente reais em

    Glauber, porém recompostas.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo:Brasiliense, 1990, p. 264)

    “Não um mito de um povo passado, mas a fabulação do povo por vir. É precisoque o ato de fala se crie como uma língua estrangeira numa língua dominante,precisamente para exprimir uma impossibilidade de viver sob a dominação. É apersonagem real que sai de seu estado privado, ao mesmo tempo que o autordeixa seu estado abstrato, para formar a dois, ou com mais, osenunciados.”(DELEUZE, Gilles. A Imagem‑Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990, p.266)

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