a história que nasceu no coração de deus

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1 Um projeto: 10ª Região Missão Nordeste

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A História Que Nasceu No Coração de Deus

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Page 1: A História Que Nasceu No Coração de Deus

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Um projeto: 10ª Região – Missão Nordeste

Page 2: A História Que Nasceu No Coração de Deus

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Pra gente daqui da redação do Mundo das Especialidades foi

um trabalho daqueles recuperar uma história que levou anos para ser

construída tivemos que caminhar no túnel do tempo, a quase 90 anos

atrás. Mas valeu muito a pena!O material que você tem em mãos e

fruto do nosso trabalho e sempre é um prazer poder servi-lo seja

desbravador ou líder. Você vai se surpreender com os fatos, histórias e

pessoas que passaram por aqui. Tenha uma boa leitura!

Foi em 1852, quando Tiago White preparou as primeiras lições da Escola Sabatina para jovens,a escola sabatina(estudo da bíblia que é feito aos sábados) é hoje o departamento mais antigo da igreja, apartir disso começou a oferecer um programa mais voltado às necessidades de nossa juventude. As coisas começaram a caminhar a passos largos quando em 1879 dois garotos, Harry Fenner, de 17 anos, e Luther Warren, de 14. Eles queriam um movimento mais específico para jovens e resolveram entrar em ação. Começaram organizando reuniões em Hazelton, Michigan, apenas para rapazes, em um pequeno cômodo da casa dos pais de Luther. O objetivo desse primeiro grupo de jovens era promover o trabalho missionário, levantar fundos para a literatura missionária e incentivar a causa da temperança. Um pouco mais tarde, as moças também foram convidadas a participar e as reuniões passaram a ser realizadas, então, no grande salão de uma casa, claro com os adultos por perto.

A partir dessa primeira sociedade de jovens, outras mais começaram a ser organizadas até que em 1899 na Associação de Ohio, que localiza-se em Mout Vernon (Estados Unidos), criou oficialmente um departamento de jovens.

Pouco tempo depois, em 1901, a Associação Geral(é uma Organização de governo central da igreja Adventista) tomou as primeiras providências para a formação de um grupo oficial organizado de jovens. O Departamento de Escola Sabatina, dirigido por Flora Plummer, passou oficialmente a coordenar a obra entre os jovens. Isso aconteceu até 1907.

A organização definitiva de um departamento de jovens mundial ocorreu em Gland, Suíça, no início da primavera de 1907. Foi eleito M. E. Kern como diretor e Matilda Eridcson como secretária. Uma reunião com cerca de 200 obreiros foi feita para escolha do nome do novo departamento jovem.

O nome finalmente escolhido foi “Departamento dos Missionários Voluntários dos Jovens Adventistas do Sétimo Dia”.

Harry Fenner e Luther Warren

M. E. Kern [1907]

Flora Plummer

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Através dos anos, passou a ser conhecido como “Departamento MV”. A organização de jovens na igreja local foi chamada de “Sociedade MV” e as reuniões públicas dos jovens passaram a ser designadas “Programas MV”. Foram adotados, também, o Calendário da Devoção Matinal e o Clube do Livro dos Missionários Voluntários (MV). Hoje o tão conhecido Clube do Livro Juvenil de leitura. O grupo votou observar o “Dia do MV” em cada igreja uma vez por ano. As atividades eram de trabalhos manuais, noções de agricultura e jardinagem, excursões provando que desde antigamente a juventude gostava de atividades animadas.

Mas, ainda havia uma brecha nesta organização. Neste tempo

apenas os maiores entravam e participavam destas atividades, o que

acontecia então com os que tinham menos de 14 anos? Ainda assim no

início do século XX faltava um bem dirigido programa de atividades

designadas especificamente para suprir as necessidades dos jovens

adventistas, uma situação no qual os líderes denominacionais na

Associação Geral, União e Associações Locais pareciam não dar tanta

bola assim. Já que estavam mais preocupados com o evangelismo. Se

os líderes daquela época vissem hoje a importância dos jovens, não

teriam tido tanta resistência como tiveram no passado.

O Programa Missionário Voluntário que foi adotado na

Conferência Geral em 1907 era basicamente espiritual e, satisfazia

somente parcialmente as necessidades dos jovens. Alguns meninos

adventistas desejaram unir-se aos escoteiros que se estabeleceram em

1910,(Veja no Box ao lado uma breve história dos escoteiros) mas

enfrentaram problemas já que as atividades dos escoteiros conflitavam

com as crenças e práticas adventistas , incluindo o culto do sábado, ida

ao cinema, a danças, a dieta e atividades missionárias.

Para remediar a situação, o Departamento dos Missionários

Voluntários expandiu seu programa. Numa tentativa para prover

treino físico, mental, social e técnico através das Classes Progressivas,

das Especialidades e de Acampamentos, que até o momento estas

coisas ainda estavam engatinhando na igreja. Era tudo novidade!

As Classes Progressivas, conhecidas hoje como Classes dos

Desbravadores, ofereciam instrução religiosa, estudo da natureza, e

aquisição de novas técnicas. São introduzidas as Classes Progressivas

MV: Amigo, Companheiro, Camarada e Guia Camarada em 1922. O

menino ou menina com dez anos de idade, ou na quinta série, podia

tornar-se Amigo. Completando os requisitos, ele participaria de uma

investidura, numa cerimônia especial, no qual aqueles que passaram

no teste eram investidos e recebiam os seus distintivos, certificados e

emblemas aos distintivos das especialidades. Os meninos e as meninas

conseguiam ou ganhavam especialidades JÁ,como eram chamada, em

Foto dos escoteiros no ano de

1962

Classe de Amigo no ano de 1922

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muitos campos diferentes enquanto trabalhavam para cumprir os

requisitos das Classes. C. Lester Bond, secretário do Departamento de

Jovens da Associação Geral, obteve a permissão do líder dos escoteiros

para usar algumas de suas idéias e materiais ao ele preparar a

especialidade em 1928.

Alguns líderes da igreja o acusaram conseqüentemente de

trazer o mundo para dentro da igreja. No entanto, Bond incorporou

idéias dos escoteiros e materiais num programa dos Missionários

Voluntários Juvenis.

Por volta desse tempo a igreja temendo que um acampamento

de verão não-adventista pudesse trazer uma influência negativa sobre

os jovens adventistas, organizou seus próprios acampamentos de

verão. O primeiro foi organizado na cidade de Lina Lake, Michigan, em

1926. A Sociedade dos Missionários Voluntários se reunia aos sábados

avaliando as atividades mais próprias para este dia. Raramente

planejavam atividades seculares, exceto sociais para o sábado á noite

na Igreja ou uma excursão ocasional, assim como hoje os jovens

daquela época também gostavam de sair no sábado à noite.

Os meninos e as meninas, necessitavam de um programa

efetivo centralizado na igreja que pudesse provê-los com oportunidades

para explorar, para experimentar e desenvolver técnicas enquanto ao

mesmo tempo os levava a uma sincera entrega para a vida cristã,

sendo este o desafio para aquela época.

Uma história não documentada intitulada "Fora da Janela"

apareceu no Departamento dos Missionários Voluntários para mostrar

como a juventude adventista anelava por mais atenção por parte da

igreja. Conta-nos que os meninos Dom e Bert se uniram aos meninos

da vizinhança no parque numa noite enquanto seus pais estavam

fazendo uma festa na Casa de Dom. Os meninos foram para a casa e

cautelosamente olharam através da janela para ver o que estava

acontecendo, sentindo-se excluídos e desejavam também participar da

festa. Eles tinham esperança de organizar um clube(tipo um clube do

bolinha) e pediram ao pai de Bert por ajuda, mas ele estava muito

ocupado e recomendou que eles pedissem ao Sr. Miller, professor da

escola. Ele também estava muito ocupado. Os meninos ainda estavam

procurando alguém para ajuda-los naquela noite, e um menino do

bando disse: Se os pais têm tempo para as suas festas como esta, eu

penso que eles deveriam ter tempo também nos ajudar.

Todos se encheram de coragem diante daquelas palavras,

então os meninos esvaziaram os pneus de todos os carros que estavam

estacionados perto da casa e se esconderam no mato. Descobrindo que

seus carros tinham os pneus vazios, os pais chamaram a polícia para

pegar os gangsters que haviam se comportado daquela maneira e

como uma afronta à sociedade deviam ser detidos.

Imaginem quão chocados eles ficaram quando os

"malandrinhos" foram identificados. Numa seção da corte juvenil, no

dia seguinte, o juiz Simpson descobriu que os pais dos meninos estavam

A foto acima era de um cartão

como você conhece hoje. Este era

o manual de Juvenis do ano de

1918

C. Lester Bond

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tão ocupados para atender os seus filhos e que a igreja não

tinha suficientes atividades recreativas para eles. Repreendeu o pai de

Bert e o pastor da igreja por serem delinqüentes e mencionou que era

tempo para que os pais e a igreja se despertassem e planejassem um

programa positivo para os jovens.

No esforço para satisfazer as necessidades da juventude

adventista, alguns membros da igreja começaram a organizar para

eles um programa recreativo no início de 1911, mas ainda nada era

certo. A Associação Geral também não tentou organizar um clube e

nem endossar o estabelecimento de um Clube até meados do século XX.

Clubes experimentais incluindo Woodland Clan, os Escoteiros

Missionários, os Índios Takoma e os Pals, surgiram em Takoma Park

Maryland.

Influenciado pelos escoteiros, Harold Lewis, que começou os

Pals, incorporou algumas de suas idéias, incluindo excursões e

acampamentos e um Clube. Pouco é conhecido acerca desses clubes,

exceto que eles não estendiam a oportunidade para as meninas. Poucos

anos mais tarde, Newton Robinson, diretor do Currículo Normal do

Union College, Lincoln, NE, decidiu experimentar com um programa

revisado do Departamento dos Missionários Voluntários. Ele começou

o Clube chamado Boy Pals com jogos, excursões, fogueiras, trabalhos

manuais, e habilidades recomendadas pelos líderes MV. Mas não havia

nenhuma evidência que o Clube de Robinson tinha algum significado

permanente.

Em 1919, entretanto, Arthur Spalding, editor do Watchman

Magazine, aventurou-se numa atividade similar do Sul. Ele começou

um Clube chamado os Escoteiros Missionários em seu lar em Madison,

Tenesse, para seus dois filhos, Ronald e Winfred, e alguns de seus

amigos, em resposta ao desejo de unirem-se aos escoteiros da América.

A idéia virou realidade quando Winfred(filho de Spalding), que

pediu, ao estar passando por um acampamento de escoteiros com seu

pai e seu irmão, sábado á tarde, que lhes permitisse acampar. A

sugestão fez tal impressão sobre Arthur Spalding que ele começou a

pensar em organizar um Clube para meninos adventistas. Ele estudou

a organização e os regulamentos dos escoteiros, fez alguma revisão e

formulou novas diretrizes, as quais ele pensou se adaptariam melhor

para uma organização de jovens adventistas. Depois de algum tempo

num domingo na primavera enquanto Spalding e seus filhos estavam

trabalhando no jardim, Ronald expressou o desejo de ir acampar. Por

esta ocasião Spalding agiu prontamente. Juntos, naquela tarde fizeram

planos para um Clube e decidiram que meninos convidar.

Na Sexta-feira, os meninos ansiosos já estavam de mochilas

prontas, eles foram acampar e usufruíram de um fim de semana

fazendo excursões no verão. Atividades adicionais do Clube incluíam

Arthur Spalding

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trabalhos manuais, trabalhos em madeira e seguimento de

pista. O Clube de Spalding desenvolveu os regulamentos e idéias que

foram fundamentos para o moderno Clube de Desbravadores que você

freqüenta hoje. Depois de muito pensar o Clube de Spalding adotou o

Voto e a Lei criados por ele.Estes mesmos ideais base foram usados

pela Sociedade dos Missionários Voluntários Juvenis. Spaldin adotou

idéias dos escoteiros para a elaboração dos nossos ideias é evidenciado

na similaridade entre o voto JA e a Lei e promessa dos escoteiros que

são achadas no Manual do Escoteiro Mestre (veja no Box).Ambos os

votos requerem dos jovens que trabalhe para Deus e para o homem,

que mantenham altos padrões morais e que guardem a Lei do Clube.

Ambos conjuntos de Lei incluem em qualidades que devem ser

imitadas: obediência, veracidade, cortesia, lealdade, alegria, respeito,

amizade e reverência. Através da Lei ou do Voto do seu Clube, Spalding

em contraste com os líderes de outros clubes, contribuiu para alguma

coisa de significado permanente.Ou seja que fizessem os seus

participantes terem orgulho de ficar.

Uma série de eventos que começou na Califórnia no fim de 1920

levou ao desenvolvimento do primeiro Clube a usar o nome de

Desbravador. John Mckim que cuidava de uma escola pública, e era

um experiente escoteiro, pensou que os meninos e meninas da Igreja

Adventista do Sétimo Dia de Santa Ana necessitavam de um programa

com atividade similar aquela dos escoteiros. Ele reconheceu que os

jovens adventistas que se uniram aos escoteiros teriam problemas com

as atividades deles, pois elas conflitavam com algumas doutrinas e

práticas da igreja adventista. Ele, por conseguinte organizou os

meninos da Igreja de Santa Ana num clube, mas reunia em Anaheim,

no condado de Orange, onde ele vivia. As meninas mais tarde

tornaram-se membros do Clube supervisionadas pela sua esposa.

Deve ter sido um final de semana e

tanto para aquele grupo de

meninos. Spalding sentiu que

estava no caminho certo. Tudo isso

graças a um forte desejo de

acampar de seu filho.

Promessa Escoteira

Prometo pela minha honra

fazer o melhor possível para:

Cumprir meus deveres para com

Deus e minha Pátria;

Ajudar o próximo em toda e

qualquer ocasião;

Obedecer à Lei Escoteira.

Page 7: A História Que Nasceu No Coração de Deus

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Em 1930 outro clube para meninos da Igreja de Santa Ana

surgiu sob a liderança do Dr. Theron Johnston. Ele se encontrava com

os juvenis no porão de sua casa em Santa Ana, ensinando-os técnicas

de rádio e eletrônica. Sua filha Maurine tinha o ajudado com rádio e

protestou quando não lhe foi permitido entrar no Clube. Como

resultado sua mãe começou o clube para meninas, que se reunia no

porão.

Os Clubes de Mickim e Johnston se encontravam uma vez por

mês no lar de Johnston para reuniões em conjunto e iam acampar,

faziam excursões a cada 3 meses. Os membros do Clube também se

uniram ao coral juvenil do condado de Orange, que era dirigido pela

Sr. Mckim e cantavam nas regiões evangelísticas. Eles também se

reuniam regularmente num dia de semana aprendendo técnicas e

estudando a natureza ao estarem cumprindo os requisitos de Amigo,

Companheiro e Guia Camarada. Seu uniforme era apenas uma camisa

especial.

John Fremont, INSPIRAÇÃO para o

nome DESBRAVADORES

A casa de Johnston nunca mais foi a mesma depois da existência dos

desbravadores. Imagina só, aquela garotada toda correndo pelos

corredores deste casarão? Mas, esta foi uma das suas primeiras

sedes.

Page 8: A História Que Nasceu No Coração de Deus

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Ambos os Clubes usaram o nome de Desbravadores

escolhidos por Mckim. Não há certeza onde é que ele obteve aquele

nome, porquanto provavelmente aprendeu em 1928 no primeiro

acampamento conduzido pela Associação do Sudeste da Califórnia.Um

dos oficiais da Associação no Acampamento contou-lhe a história de

John Fremont, um explorador americano ao qual se referiu como

desbravador. Mckim podia ter ouvido então o nome e decidiu usá-lo

para seu clube que foi formado no ano seguinte.

Mesmo formado para os jovens de Santa Ana, os clubes não

receberam o reconhecimento e apoio dos membros da igreja que

argumentavam que eles não necessitavam de um clube secular para os

jovens e nem desejavam escoteiros nem escoteiras na igreja. Eles

acusaram Mckim e Johnston de trazer o mundo para a igreja e os

ameaçaram de discipliná-los, desligá-los da igreja se eles não

abandonassem os clubes. C. Lester Bond, diretor associado dos jovens

para a Associação Geral e outros também temiam que o nome

Desbravador pudesse substituir o nome religioso Missionários

Voluntários. Não desejando que atividades seculares tomassem lugar

das espirituais, eles desencorajaram o uso do nome Desbravador e a

idéia de um Clube que também tivesse atividades seculares. A despeito

dos esforços que Mckim e Johnston fizeram, ambos os clubes cessaram

de existir depois de 1936, mas a idéia de desbravar dos seus membros

sobreviveram e os clubes de Santa Ana permanaceram como

precursores do Clube de Desbravadores na Califórnia em particular e

na América do Norte e no mundo geral.

A Associação do Sudeste da Califórnia continuou com a idéia

em 1940 . Ela chamou o acampamento que estabeleceu a idéia,em

Idyllwild no ano de 1930 de Acampamento do Desbravador MV, uma

homenagem aos Clubes de Desbravadores de Santa Ana. Lawrence

Skinner, pastor adventista, continuou mais tarde a idéia de

Desbravador quando ele organizou o primeiro clube permanente em

Glendale em 1937. Sendo considerado o Primeiro Líder Mundial dos

Desbravadores. Lawrence Paulson(Logo após escreveu os primeiros

manuais), um empregado do Hospital de Glendale, assumiu a

liderança do Clube em 1939, 1940, e sob sua guia o clube começou a

crescer.

O Curso da Formação de Socorrista-Padioleiro era muito forte então e parecia tempo apropriado para os Desbravadores crescerem, diz Skinner. O Clube incorporou a ordem unida e marcha praticada pelos socorristas-padioleiros em seu programa e usava membros dos socorristas-padioleiros para ensinar os desbravadores. Na década de 40, os clubes dos desbravadores cresceram através da América do Norte, alguns começaram na Califórnia, o centro das atividades dos Desbravadores, e outros começaram no noroeste do Pacífico.

Em 1944 Skinner foi para a União do Pacífico Norte, como

Diretor de Jovens e estimulou o interesse no Clube de Desbravadores,

mesmo que não tivesse por si mesmo iniciado nenhum clube. Em vista

de que a Associação Geral ainda se opunha á criação dos

desbravadores,

Laurence Skinner, o que não

deixou a chama apagar

Laurence Paulson, escrever

era com ele.

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Skinner decidiu chamar os novos clubes de "Trailblazer" (que abre

caminho)ou Locomotiva.

Um destes clubes envolvia meninos e meninas de 10 a 15 anos

de idade. Seu programa era similar ao programa dos clubes de

desbravadores, hoje, incluindo as Classes JA e Especialidades,

investidura, acampamento, cozinha, excursões, seguimento de pista,

estudo da natureza, nós, primeiros socorros e assim por diante. Os

membros tinham um uniforme verde selva, que usaram no dia do MV

Trailblazer. A idéia do Trailblazer se espalhou pela Califórnia também

onde Bem Mattison, diretor de Jovens da Associação começou um

Clube na Associação do Norte da Califórnia. Antes da organização de

Mattison, entretanto, o primeiro Clube patrocinado pela Associação se

desenvolveu em Riverside, 1946, sob a direção de John Hancock,

diretor de jovens da Associação do Sudeste da Califórnia. Logo depois

que Hancock voltou do Acampamento de verão daquele ano, uma mãe

dos acampantes o visitou expressando o desejo de que o acampamento

tivesse a duração de um ano. Quando perguntada por que, ela explicou

que seu filho tinha recebido uma grande benção durante o

acampamento de verão. A conversação impressionou Hancock, a

começar uma organização que tivesse um efeito similar sobre os jovens

através do ano. Hancock sabia dos desbravadores em Santa Ana e do

Trailblazers e ele decidiu organizar um clube similar.

Francis Hunt, um estudante do La Sierra College e sua esposa

serviram como os primeiros diretores do clube e Orva Ackerman foi

uma das conselheiras. O grupo começou com 15 membros que com seus

líderes se reuniam no lar dos Hancocks. O estabelecimento deste clube

patrocinado pela Associação marcou um importante passo na história

do desbravador, em vista de que a Associação tinha se unido com a

Locomotiva gigante movida a vapor.

Semelhante ao expansão dos desbravadores

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igreja local para ajudar a cumprir a missão da igreja à sua juventude.

No mesmo ano, Skinner, ardente advogado de tais grupos,

tornou-se Diretor Associado da Associação Geral. Naquele tempo J.R.

Nelson servia como Diretor de Jovens da União Pacífico na

qual existiam os Clubes de Desbravadores. A presença de Paulson na

igreja de Glendale em 1947, Mattison e Hancock na Associação Local,

Nelson na União e Skinner na Conferência Geral estabeleceram um

ponto para o desenvolvimento e adoção de um programa unificado

para os desbravadores.

Também em 1946 Hancock acrescentou um novo item no clube

de desbravadores desenhando o emblema dos desbravadores. Os três

lados do emblema representam o desenvolvimento físico, mental e

espiritual dos jovens. A espada representa o Espírito Santo e o escudo a

Fé. Juntos eles indicavam que o Clube era uma organização espiritual,

relacionada com a igreja. O ano de 1946 foi um ano chave na história

de movimento dos desbravadores.

John Hancock

John Hancock, em oração desenhou

o emblema que resume o objetivo

dos desbravadores. O crescimento

físico, mental e espiritual

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No ano seguinte o departamento de jovens da Associação Geral

pediu a União Pacífico para desenvolver um programa unificado dos

desbravadores. Dirigidos por Nelson, uma comissão de Diretores de

jovens da Associação local e alguns leigos, incluindo Paulson,

começaram a trabalhar o programa. A sugestão de Paulson, que um

livro de registros fosse providenciado para o resultado dos

desbravadores, na publicação dos livros de registros dos Missionários

Voluntários designado para permitir um acurado relatório do trabalho

feito no Clube de Desbravadores e nas Classes MV. A comissão levou

vários anos para organizar o programa e naquele tempo os clubes

ganhavam novos feitios.

Henry Bergh, Diretor de Jovens da Associação Central da

Califórnia, desenhou a bandeira dos desbravadores em 1948. Os

quadrados azuis significando lealdade e coragem enquanto dois

quadrados brancos representando a pureza. O emblema dos

desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, colocava uma

interpretação diferente daquela dada por Hancock. A espada

representava a palavra de Deus e o escudo a verdade.

Bandeira dos Desbravadores, feita

em 1948, por Henry Berg

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Além de adquirir novas feições, os Clubes de Desbravadores da

Califórnia começaram a se multiplicar. Motivados pelas atividades do

grupo de Don Palmer em Loma Linda e pelo seu desejo pessoal de

trabalhar com os jovens, Mervyn Maxwell, um pastor, juntamente com

sua esposa, estabeleceram um clube na igreja de Alturas no norte da

Califórnia em 1949. Os Maxwell dirigiram as reuniões do Clube em seu

lar e permitiram que os estudantes de música da Sr. Maxwell que não

eram adventistas se unissem. Eles chamaram o Clube de O Pentáculo.

Os membros adotavam a ordem da "água fria" significando que eles

mostravam bondade de maneira prática.

Em um ano, os membros do clube trabalharam nas

especialidades MV, incluindo fotografia, trabalhos em couro, cozinha e

ciclismo, completando os requerimentos de Amigo e Companheiro,

saíram em excursões e participaram em cerimônia de investidura.

Numa dessas excursões eles descobriram um rio gelado numa caverna

vulcânica. Assistido pelo irmão Mervyn Maxwell dirigiu a cerimônia de

investidura com a permissão de Glen Fillman, diretor de jovens da

Associação, que teria que viajar 500 milhas para chegar a Alturas.

Apesar de pequeno, o clube estava tendo êxito.

Em 1950, Maxwell, com a ajuda de Janie Pryce, um professor,

organizaram os Índios Napa, no Norte da Califórnia. Eles dividiram os

meninos e as meninas em unidades que se reuniam separadamente em

lares diferentes, mas que tinham reuniões juntas uma vez em algumas

semanas. Em vista de que algumas unidades não estavam tendo êxito,

Maxwell eventualmente abandonou a idéia de permitir que as unidades

se reunissem separadamente e trouxe todos os 50 ou 60 jovens para

uma reunião em conjunto. Os membros fizeram uniformes especiais de

um tecido cinzento fabricado em Napa.

À medida que esses novos clubes se desenvolviam, a comissão

de Nelson completou seu trabalho e apresentou o programa que tinha

desenvolvido para o Departamento de Jovens da Associação Geral. Em

24 de Agosto de 1950, a comissão da Associação Geral oficialmente

reconheceu o programa do Clube de Desbravadores. Ela aprovou o

folheto que devia ser usado como guias na organização de clubes.

Também recomendou que as reuniões fossem semanalmente, ou uma

vez cada duas semanas, num dia de semana, e que as atividades

incluíssem excursões, acampamentos, hobbies e recreação. É

significativo que somente quatro anos antes Skinner tinha se tornado

Diretor Associado do Departamento de Jovens da Associação Geral,

tivesse feito uma importante decisão de interesse para a juventude

adventista. Os líderes tinham finalmente reconhecido que os

Desbravadores ajudariam os meninos e as meninas a se tornarem bons

cristãos e que o clube animaria o uso das classes MV e o nome

Missionário Voluntário. A vista dos líderes dos Escoteiros Nacionais

aos escritórios da Associação Geral em 1949, pode também ter

influenciado os líderes da igreja a desenvolverem seu próprio Clube.

Quando os adventistas se recusaram a aceitar o convite dos líderes dos

J. R. Nelson

Henry Berg em 2002

Maxuell

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13

escoteiros para unir-se à sua organização, os escoteiros observaram

que a igreja não tinha os recursos para executar um programa de

êxito. Os líderes da igreja podem ter tomado esse comentário como um

desafio.

A Associação Geral continuou a ver os Desbravadores com

reservas, apesar disso. Em vista de que ainda se temia que o Clube de

Desbravadores pudesse superar a Sociedade dos Missionários

Voluntários, a Associação Geral apresentou o Clube de Desbravadores

como um programa da Sociedade MV que reconhecia a necessidade

física, mental, social e espiritual dos meninos e meninas de 10 a 15 anos

de idade.

O Clube adotou o Voto e a Lei, os clubes de leitura, o ano bíblico

juvenil, a devoção matinal, as especialidades MV, cerimônia de

investidura e as classes MV do programa dos juvenis. Também em

1950, a Associação Geral mudou o nome da Classe Camarada para

Guia, por causa da Associação termo "camarada" com o comunismo.

Em 1956, o Departamento de Jovens inseriu a Classe de Pesquisadores

entre a classe de Companheiro e Guia, e a Pioneiro que foi acrescentada

entre Pesquisador e Guia em 1966.(Ver Box abaixo com mais detalhes

sobre a história das classes)

Em adição às feições adotada do Programa dos Missionários

Voluntários, o clube de Desbravadores introduziu nova ênfase para

ampliar o seu apelo. Instituiu o Sistema de Mérito através do qual

recompensava os membros do clube por realizações especiais,

oferecendo o distintivo de Excelência, reconhecimento e boa conduta. O

sistema de mérito animava o desenvolvimento de traços tais como:

auto controle, iniciativa individual, esportividade, trabalho em equipe e

respeito pelo direito e trabalho dos outros. Também, um clube de

desbravadores podia ganhar um certificado de realização anual no

qual a Associação local recompensava os clubes que tivessem

cumpridos determinados requerimentos. A ordem unida e a marcha

tornaram-se uma parte importante do programa dos Desbravadores.

À medida que eles tentavam cumprir os requisitos, os clubes solicitam a

presença dos pais, e de outros adultos que mostravam interesse em

suas atividades.

Através do auxilio de pais de desbravadores, adultos se

desenvolveram nas atividades dos jovens, ajudando a levantar fundos

para os projetos do clube, e também a compartilhar suas técnicas com

os meninos e as meninas.

O resultado se seu trabalho, incluía vários trabalhos manuais e

de artesanato, que eram mostrado em feiras especiais. A feiras dos

desbravadores, uma ocasião festiva anual para os clubes dos

desbravadores, começou em 1951. Ela era o clímax do programa do

ano e provia às crianças as oportunidades de participarem de várias

atividades e mostrar a sua melhor atuação. Cada unidade do clube

observava o que os outros clubes fizeram e se beneficiavam com o

Classes preliminares, que

antecediam as Classes Progressivas

JA no ano de 1930.

Elas não te lembram as classes de

aventureiros hoje?

Classe de Líder - 1930

Medalha de Excelência

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Eles ajudaram líderes e desbravadores no passado, vejam a trilogia

destes importantes livros abaixo:

1909

The Morning Watch

Inspiração Juvenil

1918

Manual dos Juvenis

MV

1929

Manual Missionários

Voluntários para

Juvenis

1938

Manual de Guia,

nesse tempo Guia

eram os líderes

1938

Suplemento do Manual de

Missionário Voluntários

1944

Revisão do Manual de

Missionário Voluntários

1947

Partilha a Tua Fé, uma

espécie de Nosso Clube, hoje.

1951

Manual de Líderes de

Desbravadores

1956

Revisão do Manual

de Líderes de

Desbravadores

1962

Manual avançado do

Missionários

Voluntários

1963

Revisão do Manual

Missionários

Voluntários Juvenis

1964

Manual em

português das classes

Page 15: A História Que Nasceu No Coração de Deus

15

intercâmbio de idéias. Os índios Napa realizaram a primeira feira de

que se tem relato no sanatório da Escola de 1º Grau em Santa Helena,

Califórnia, em 1951, mas somente os membros daquele clube

participaram. O Oregon realizou sua primeira feira na Academia

Eugene, apresentando demonstrações da ordem unida, cinco eventos

ao ar livre, incluindo salto em extensão, armação de barracas,

lançamento de sapato, queima do barbante, revezamento e prova de

velocidade para atar nós.

Reconhecendo a necessidade de liderança qualificada para o

desenvolvimento do programa de desbravadores, o Departamento de

Jovens da Associação Geral publicou em 1951 o Curso de Treinamento

para a Diretoria, editado por Lawrence Skinner, John Hancock e Lee

Carter. O curso incluía treinos sobre a psicologia da adolescência,

liderança de recreações, projetos da natureza, artesanato,

acampamento, ordem unida e jogos. O Departamento expandiu o

programa de treino, fazendo-o mais compreensíveis em 1962. Para

ajudar os diretores de clubes e conselheiros a entender o programa

total de desbravadores, o Departamento alguns anos depois publicou

um novo e atualizado trabalho chamado Manual da Diretoria dos

Desbravadores.

Uma música "Desbravadores" escrita por Henry Berg apareceu

em 1952, como uma marca acrescentada para identificar os

Desbravadores:

1964

Manual MV

combinado com

Manual de Líder

1957

Como fundar um

clube, feito pelo Pr.

Jairo de Araújo

1964

Manual para

desbravadores, feito

pelo Pr. John B.

Youngberg- CPB

2001

Guia para

desbravadores- CPB

Nota: muitos outros manuais foram publicados como: na trilha da aventura, vol. I e II, manual de ordem

unida, guia das especialidades, alimentando o fogo do conselho(livro de histórias), Bandeiras e Bandeirins,

contudo pelo espaço não foi possível colocar todos eles aqui. Segundo os historiadores dos desbravadores da

Divisão Sulamericana muitos outros materiais foram publicados, estes são apenas os que resistiram ao legado

e feitos em gráficas adventistas.

Page 16: A História Que Nasceu No Coração de Deus

16

A ênfase espiritual desse hino também apareceu nas atividades dos

desbravadores.

Em Maio de 1949, o Pr. Henry Berg, dirigia seu carro por uma estrada pensando em um cântico para os Desbravadores. Logo lhe vieram à mente algumas palavras; parou o carro e as escreveu. Continuou a viagem e começou a pensar na melodia, mesmo não sendo músico. Mas segundo suas palavras: "Deus lhe deu um cântico". Chegando a sua casa apresentou o hino à sua esposa Miriam que assentando-se ao piano começou a tocar e cantar. Mas tarde o hino foi levado à comissão de música dos Arautos do Rei, que aprovou sem nenhuma alteração.

O hino dos Desbravadores foi oficializado em 1952 e a letra que temos em português foi traduzida e adaptada por Isolina Waldvogel.

“Nós somos os Desbravadores Os servos do Rei dos reis

Sempre avante assim marchamos Fies às suas Leis.

Devemos ao mundo anunciar As novas da salvação

Que Cristo virá em breve Dar o galardão.”

Conheça, à seguir, a letra do hino dos Desbravadores em outras línguas:

Espanhol

"Conquistadores somos,

los siervos del buen Señor,

adelante vamos ya luchando

bien con gran valor.

Salgamos a proclamar,

las nuevas de salvación,

Jesús va llevarnos pronto

a su real mansión."

Inglês

“Oh, we are the Pathfinders strong The servants of God are we Faithful as we march along

In kindness, truth and purity.

A message to tell to the world A truth that will set us free

King Jesus the Saviour’s coming Back for you and me.”

Neste papel o hino

mais cantado pelos

desbravadores

Henry Berg e sua

esposa Mirian

Page 17: A História Que Nasceu No Coração de Deus

17

Alemão

“ Adventwächter, mutig und treu, als Boten für Gott, den Herrn, Gläubig gehen wir voran, dienen redlich, helfen gern, erzählen vom Heiland der Welt, von Wahrheit, die uns befreit, denn Jesus, der Retter, kommt gewiss für dich und mich.”

Francês

“Nos sommes les Explorateurs Les serviteurs du Seigneur Nous avançons avec foi Nous sommes purs, vrais et droits

Nous voulons annoncer à tour Un message lebérateur Bientôt des cieux revient le Sauveur pour moi, pour vous.”

Romeno

“Suntem vrednici exploratori, Pe Domnul vrem sa-L urmam, Datoria ne-mplinim, În ogorul Sau lucram! Mesaj catre lume purtam, Iubire si adevar, Ca Domnul revine în curând triumfator!

Doar Lui vom servi zi de zi, Suntem ai Sai vestitori, Azi în prag de vesnicii Adunam în cer comori! Veniti într-un spirit si-un gând, Stindardul vom înalta Caci Domnul revine în curând, Aleluia!”

Igbo

“Anyi bu ndi nachot' uzo

Ndi Ozioma Chukwu kanyi bu

Nokwukwe kayos ganiru

Na eziokwu ni diocha

Ozioma kanyi ga gwandiuwa

Ezi okwuga zoputanyi

Eze Chineke nabia ozo

Maka gi na mu.”

Baixe as Músicas em nosso site: www.mundodasespecialidades.com.br

Page 18: A História Que Nasceu No Coração de Deus

18

No mesmo ano, 1952, os clubes de Wisconsin participaram num

programa na noite de Halloween, reunindo, coletando latas de

alimentos que eles distribuíram entre os pobres. A atividade tornou-se

um evento anual para os desbravadores através da América do Norte.

Mais de 125 meninos e meninas participaram do programa na cidade

de Nove Iorque em 1953, saudando as pessoas da casa com: Hoje é à

noite do "trick ou treat" Mas não é esta a razão pela qual estamos aqui.

Gostaríamos de algum alimento enlatado para os pobres, dando-lhes a

oportunidade de um Dia de Ação de Graças feliz.

Enquanto coletavam os alimentos, os desbravadores ofereciam

literatura adventista, incluindo “Sinais dos Tempos”, “Guide”, a

“Mocidade” e “Estes Tempos”, para as pessoas e um folheto que

apresentava os desbravadores e convidava o leitor a se escrever num

curso de correspondência bíblica. A natureza religiosa do clube

também apareceu em seu programa "Compartilhe Tua Fé". Aos

meninos e meninas estudaram a Bíblia a desenvolverem um íntimo

relacionamento com Jesus Cristo e a igreja, eles partilhavam suas

experiências com outros e os animavam a aceitarem a Jesus também.

Alguns desbravadores conduziram reuniões evangelísticas,

testemunhando para seus colegas e adultos.

Numerosos exemplos dessas atividades apareceram nas

publicações adventistas. Os Desbravadores de Chula Vista, Califórnia,

distribuíram literatura adventista para o povo na sua área e

participaram de esforço evangelístico na igreja. Os membros do Hapi

Lanta Clube, em Atlanta, Geórgia, apareceram quatro vezes nas

maiores televisões de Atlanta e partilhando sua fé com as pessoas

daquela cidade. Eles também visitaram os enfermos, matriculando as

pessoas no Curso Bíblico por correspondência e distribuíram cestas de

alimentos entre os pobres. Os desbravadores de Vermont

demonstraram como a participação de atividades seculares pode

influenciar alguém para tornar-se um membro da igreja. Depois de

uma excursão de dois dias com alguns desbravadores de Vermont,

alguns não adventistas concluíram que a Igreja Adventista deveria ser

boa para unir-se. Mesmo planejado primariamente para adventistas, o

clube de desbravadores aceitou uma pequena porcentagem de não

adventistas e os animou a tornarem-se membros da igreja.

Quando os Desbravadores saíam para partilhar a sua

fé, eles vestiam um uniforme verde floresta(veja abaixo), uma

outra marca de identificação do clube. O uniforme ajudava a manter

moral entre os membros, dando-lhe um senso de pertencer a uma

organização importante. Outras ocasiões nas quais os desbravadores

usavam uniformes incluíam as reuniões do clube, cerimônias de

investidura e reuniões especiais da igreja.

O Clube também apresentava seu programa de Campori, um

acampamento patrocinado pela Associação, onde os Desbravadores

demonstravam técnicas de atividades ao ar livre. As unidades

individuais, treinadas e equipadas para viver ao ar livre, se reuniam

num programa no qual se combinavam o secular e o espiritual por 3 ou

Uma foto das

“assustadoras”

fantasias de Dia das

Bruxas” dos anos 50.

Page 19: A História Que Nasceu No Coração de Deus

19

Abrimos o guarda- roupa da história do uniforme, veja como foram as fardas

daquela época até os dias de hoje:.

No ano de 1929, a farda dos

Missionários Voluntários era

apenas um traje social da

época, nada mais que isso. Não

existiam emblemas na farda. As

condecorações ganhas eram

guardadas em uma espécie de

caixinha pelos participantes do

movimento.

Em 1944, os Missionários

Voluntários ganham mais

visibilidade como movimento

através de um uniforme verde

floresta com uma gravata preta

e quepe, com calçados da época.

Ele deixou de ser usado logo

após um acidente, onde um

juvenil foi morto,por ser

confundido com um terrorista

na mata. Ainda nesta época não

existiam emblemas na farda.

Em 1950, o uniforme mudou de

cor, para um tom de napa, o

tipo de tecido era grosso. O

lenço fazia parte agora do

uniforme característica

herdada dos escoteiros, o lenço

variava conforme a cor da

classe(veja abaixo). Emblemas

foram empregados no

uniforme, quepe com gravata e

camisa de manga comprida

ainda eram peças de estilo

social para os desbravadores.

Nos anos 80- 90, o uniforme

mais uma vez passa por

alterações, as mangas agora

são curtas e a gravata e

esquecida e o lenço definitivo

é o amarelo, representando a

excelência carregada por

todo desbravador. A cor de

caqui vai tomando lugar

para o napa, tanto na calça

como na camisa.

Page 20: A História Que Nasceu No Coração de Deus

20

4 dias. Estas atividades ao ar livre, se uniam num programa no qual

se combinavam o secular e o espiritual por 3 ou 4 dias.

A literatura do clube cita que o primeiro Campori de

desbravadores se reuniu 7 a 9 de Maio de 1954, em Idyllwid, Califórnia,

mas há evidência que os desbravadores no sul da Nova Inglaterra e os

seus líderes passaram um fim de semana em Winnekeog,

demonstrando técnicas de acampamento e tendo recreação.

O maior Campori realizado nos primeiros três anos de

aceitação dos Camporis tomou lugar em Oneill Park, perto de Santa

Ana, Califórnia, de 12 a 21 de Outubro de 1956, onde 850 pessoas

representavam o sul e o sudeste das Associações da Califórnia. O

primeiro Campori da União ocorreu em 11 a 14 de Abril de 1960, em

Lone Pine, Califórnia

A denominação começou a dar mais ênfase aos desbravadores

através da celebração anual do Dia dos Desbravadores que começou

em 1957. No sábado designado pela Associação Geral, usualmente o

terceiro ou quarto sábado em setembro, os desbravadores deveriam

dirigir o culto divino usando o programa preparado pelo

Departamento de Jovens da Associação Geral. Neste dia, os membros

do clube vestiam seus uniformes, sentavam num lugar separado para

eles e relatavam à igreja seus objetivos e realizações. Tentando fazer a

igreja consciente de sua responsabilidade para o clube, os

desbravadores apelavam para novos membros e solicitavam a

assistência dos adultos nas reuniões do clube.A participação do culto

dava aos desbravadores um senso de pertencer à Igreja.

A expansão do programa de clube também incluía um livro

guia especializado no estudo na natureza e vida ao ar livre. O

2005 até hoje, o uniforme é nas

cores caqui com calça verde

petróleo. O quepe deu lugar ao

boné. Esse uniforme você que é

desbravador já conhece!

Em um infográfico especial preparamos a trilogia dos emblemas como

eram antes e como eles são hoje. Segue anexado no fim deste material

Page 21: A História Que Nasceu No Coração de Deus

21

Departamento de Jovens

da Associação Geral

estabeleceu comissões e pediu a vários indivíduos para prover

manuscritos e fotografias. Skinner visitou os líderes dos escoteiros e

com a sua permissão selecionaram pinturas e diagramas dos seus

arquivos para serem usados na preparação do livro guia. Lawrence

Maxwell então trabalhou com o Departamento de Jovens e preparou o

Guia de Camping (Acampamentos) que o Departamento de Jovens

publicou em 1962.

Enquanto servindo como editor de Guide, Maxwell também

publicou muitos artigos sobre as atividades dos Clubes de

Desbravadores através da América do Norte e ás vezes recomendava

coisas que os clubes poderiam fazer para enriquecer seus programas e

assim ajudar a enfrentar as necessidades da juventude adventista.

Desta maneira, os desbravadores em Danville, Illinois, imprimiram o

primeiro jornal, “Novas dos Desbravadores”, e construíram a primeira

sede do Clube em Illinois em 1953.

Os desbravadores em Reading, Pensilvânia, dirigidos por

Robert Kershner, se empenharam num fim de semana de atividades no

parque estadual. Os membros do clube em Los Angeles e New

Hampshire participaram do "Treat em lugar do Trick" dos

desbravadores, um projeto que Maxwell especialmente recomendara.

O programa de desbravadores beneficiava meninos e meninas

em outras áreas também. Dirigidos por Neil Jones, os desbravadores

de Cedaredge, Colorado saíram em excursão para jogar. Os

desbravadores de Idaho participaram no quarto Congresso de Juvenis

da Associação realizado na Academia Gen Atate. O grupo do Air

Capitol e a Escola de Wichita, Kansas ganharam o primeiro prêmio na

seção para juvenis de flutuar ao entrarem no Concurso na Feira Anual

de Salvação. Os desbravadores de Washington adquiriram técnicas em

rádio, cestaria e fogueira. Os desbravadores Moneton em New

Brunswick cancelaram sua excursão e reuniram alimentos que deram

para as famílias necessitadas que tinham pouco ou nenhum alimento

para comer.

Os membros do Clube ressuscitado de Santa Ana fizeram um

quadro de nós em 1954. Lawrence Maxwell começou um clube na igreja

de Sligo, Takoma Park, Maryland, e levava os membros do clube para

acampamentos de fim de semana duas vezes por ano.

A apelo destas variadas atividades foi refletido nas estatísticas

do clube. Em 1957, sete anos após ter recebido reconhecimento oficial a

América do Norte tinha 717 clubes com 14.722 desbravadores e 3.527

líderes adultos.

É, bem parece que a organização dos desbravadores estavam cumprindo as necessidades da juventude adventista. Mesmo que não supere totalmente a sociedade dos Missionários Voluntários, dirigia as atividades seculares e também meninos e meninas adventistas. A ênfase espiritual do primeiro trabalho jovem denominacional agora se expandiu no programa geral que tenta manter os interesses das crianças da igreja. Isso é que é ser DESBRAVADOR!

Page 22: A História Que Nasceu No Coração de Deus

22

Em nosso país a história dos

Desbravadores padece por falta de registros e

documentação comprobatória. Não existem

atas, nem livros, nem artigos de revistas, nem

jornais que confirmem os fatos relatados.

Falando ao jornalista Michelson Borges, da

Casa Publicadora Brasileira, Henry

Feyerabend disse: "Eu sempre entendi que em

Lageado Baixo foi fundado o primeiro Clube do

Brasil, mas não tenho nenhuma prova disso,

nem certeza tenho, pois não há nenhum

registro da organização desse clube".

Devido a essa deficiência, alguns nomes podem ter sido

esquecidos ou alguns dados se chocarem, mas isso não é problema. O

nosso esforço de reconstruir a história dos desbravadores deve ser

encarada como um grande mosaico reconstruído por vários pedaços.

Os nomes a seguir efetivamente contribuíram para estabelecer

um programa que deu certo, e o mérito de todos (Cláudio Belz, Edgard

Turcílio, Henry Feyerabend, Jairo de Araújo, Jesus Nazareth Bronze,

José Silvestre, Luis Roberto Farias, Osvaldo Haroldo Fuckner, Wilson

Sarli... ) foi acreditar no potencial dos juvenis e jovens cristãos de nosso

país. A dificuldade de precisar nomes, lugares e datas pode ser a

oportunidade de dedicar somente a Cristo as homenagens e o louvor

pelo grande empreendimento espiritual e social que é o Clube de

Desbravadores.

Segundo Claudinei Candido Silva, pesquisador do

Departamento de Desbravadores da Associação Geral , o Pastor Jairo

Tavares de Araújo, foi o primeiro a incentivar a organização de Clubes

de Desbravadores na América do Sul. Em 1957, ele preparou um

pequeno manual sobre como organizar um Clube de Desbravadores.

Na cidade de São PauloAté o ano de 1959, os desbravadores era

uma atividade desconhecida ainda aqui no Brasil, apenas alguns

poucos sabiam, foi em uma comemoração dos 40 anos da Sociedade

dos Missionários Voluntários no Brasil, que foi feito o desafio por

Wilson Sarli para a criação dos primeiros clubes.

O primeiro contato que o Pastor Wilson Sarli teve com um

clube de desbravadores organizado, foi no dia 6 de janeiro de 1961, em

Embalce Rio Tercero, na Argentina. Na sexta-feira daquela semana

assistiu as apresentações de um clube de desbravadores no Chile, sob a

liderança do Pastor John B. Youngberg, missionário americano que

havia criado o clube naquele país.

Page 23: A História Que Nasceu No Coração de Deus

23

De volta ao Brasil, com todo material que conseguiu com o

Pastor Youngbeerg, o Pastor Wilson pediu a sua secretária que o

traduzisse. Segundo ele, esse material foi-lhe solicitado pelo Pastor

Henry Feyerabend e também serviu de apoio ao surgimento dos

Desbravadores em Santa Catarina. Alguns dias depois, o Pastor Jesus

Nazareth Bronze, então Distrital de Ribeirão Preto, comunicou-lhe que

a comissão da igreja havia recentemente escolhido um diretor para o

Clube de Desbravadores local, a ser fundado, e solicitava instruções

para o seu funcionamento.

Em Ribeirão Preto, o Pastor Wilson foi apresentado a um dos

primeiros diretores de clube do Brasil, o jovem Luis Roberto Farias,

que foi substituído logo depois por Edgard Turcílio. No sábado, todos

aguardavam ansiosos pelas palavras do Pastor da Associação, que

naquele dia pregaria sobre o Clube de Desbravadores.

Os membros que iriam compor a diretoria forma escolhidos e a

primeira reunião oficial aconteceu no domingo pela manhã, com 23

inscritos. Estava assim criado e oficializado pela Associação Paulistana

o primeiro Clube de Desbravadores do Brasil – O clube Pioneiros, em

Ribeirão Preto.

EM SANTA CATARINA

O Pastor norte-americano Henry Raymond Feyerabend,

nascido a 10 de junho de 1931, também participou no Congresso na

Argentina, em 1961, como Diretor de Jovens da Missão Catarinense.

Segundo o Jornal Adventista da Associação Catarinense, "o Pastor

Feyerabend chegou ao Brasil em 24 de Dezembro de 1958, já trazendo

em sua bagagem as idéias da formação de clubes de Desbravadores,

adquiridas em seu distrito nos Estados Unidos. No dia 20 de abril de

1960, Feyerabend dirigiu uma reunião de planejamento das atividades

do futuro Clube de Desbravadores Vigilantes, que se iniciaram no dia

28 de abril de 1960... De acordo com Elza Fuckner Alves, que então

contava com 11 anos, sua irmã, Lúcia Fuckner dos Santos, nasceu

exatamente um dia antes da reunião inaugural (19 de abril de 1960). A

identidade de Lúcia confirma a data. Ademar Zabel ainda lembra que,

por ter apenas nove anos de idade na época, não poderia participar do

Clube, mas acabou sendo aceito depois de muita insistência. Hoje (abril

de 2000), Ademar tem 49 anos."

o Pastor Henry Feyerabend afirma com respeito à origem dos

Desbravadores em Santa Catarina: " Não tenho nada escrito para

confirmar a data de início dos clubes. Minha memória também não é

perfeita. Fui para Santa Catarina em 1958 e saí de lá em 1962,

transferido para A voz da Profecia. Organizei 7 ou 8 clubes em Santa

Catarina messe período. Mas a Associação não tem nada que confirme

as datas em seus arquivos. Os membros da Igreja de Lageado Baixo

dizem que tem certeza de que o seu clube foi organizado antes da

viagem para a Argentina em 1961. Mas como já falei, eu não tenho

dados escritos nem memória para declarar que foi assim".

No mês de julho de 1961, o Pastor Feyerabend recebeu a visita

do Pastor Youngberg, que viera ao Brasil passar algumas dicas sobre

Pr. Wilson Sarli em 1976

Pr. Henry Raymond Feyeranbend-

iniciou o seu trabalho em Santa

Catarina.

Page 24: A História Que Nasceu No Coração de Deus

24

como organizar clubes de desbravadores. Naquele tempo já havia

clubes em seis cidades catarinenses - Lageado Baixo, Joinville,

Blumenau, Florianópolis, Benedito Novo e Bom Retiro. O primeiro a

ser fundado foi o de Lageado Baixo, que teve como primeiro Diretor o

jovem Osvaldo Haroldo Fuckner.

NO RIO DE JANEIRO

Quase na mesma época em que o Pastor Wilson Sarli

organizava o clube de Ribeirão Preto, o Pastor Cláudio C. Belz ( bisneto

do pioneiro Guilherme Belz) recebia dos Estados Unidos material sobre

os Desbravadores. Na época, ele era Diretor de Jovens na Associação

Rio-Minas. Seu pai, Rodolpho Belz, traduziu as apostilas e ambos, pai e

filho, ficaram entusiasmados com as idéias nelas apresentadas. O

Pastor Cláudio preparou um sermão sobre o assunto e o apresentou na

igreja de Pavuna, no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, vestindo seu

uniforme recém-confeccionado (foi o primeiro desbravador

uniformizado em nosso país) e de bandeira em punho apresentou-se na

Igreja de Meyer, Rio de Janeiro, onde também falou sobre a

importância do Clube de Desbravadores. "Na hora do culto, algumas se

retiraram da igreja", lembra o Pastor Cláudio. " Na saída, chamaram-

me de louco. Onde já se viu um pastor adventista organizando um

clube dentro da igreja, com uniforme, bandeira, hino oficial... Quase

desanimei. Ainda bem que meu pai era o presidente da União Este-

Brasileira e, como homem de visão, deu-me toda a cobertura".

O Pastor Cláudio Belz organizou o seu primeiro campori de

União, no Brasil, e o primeiro campori Sul-Americano. Segundo dados

da Associação Geral, ele foi o Diretor de jovens que mais tempo dedicou

aos Desbravadores: 33 anos. Junto com o Pastor Youngberg, Cláudio

Belz fundou Clubes em vários lugares do Brasil.

Um desafio Juvenil- Primeiro Campori de Associação Nos dias 1º a 4 de novembro de 1970, 350 desbravadores

tiveram a oportunidade de participar do primeiro Campori de

Associação (congresso do qual participaram vários clubes) realizado

no Brasil. A cidade escolhida foi Pirassununga, SP. E os organizadores

foram o Pastores Rodolpho Gorski ( então diretor de jovens da antiga

União Sul-Brasileira, cuja sede era São Paulo) e José Silvestre.

"Lembro-me da viagem que fizemos de trem de São Paulo até

Pirassununga", recorda o Pastor Gorski. "Lembro-me com saudades

das barracas, do programa, das atividades, dos banhos no rio, e da

cachoeira". Havia Clubes do interior do Estado e da capital, o que

tornava aquele encontro um fato inédito, uma vez acampamentos até

então eram realizados isoladamente por clubes.

Além de ser um dos organizadores desse primeiro Campori, o

Pastor José Silvestre foi um desses homens que vestiu o uniforme dos

desbravadores para nunca mais tirar, Natural de Regente Feijó, SP,

Silvestre começou a trabalhar com Desbravadores (na Obra)em 1972,

com 34 anos. Foi ordenado ao Ministério em 1975. Em 1978 foi para o

distrito de Registro, SP, onde organizou três clubes, que funcionam até

hoje. Em 1980 assumiu o Departamento de Jovens da Associação

Paulista, a fim de continuar trabalhando com os Desbravadores.

Pr. Cláudio Belz, ele foi o primeiro a

usar o uniforme no Brasil

Desbravadores em trem a caminho

de Pirassununga, em outubro de 1970

Page 25: A História Que Nasceu No Coração de Deus

25

"Sempre gostei de trabalhar com os jovens porque eles encaram mais

facilmente os desafios", diz o Pastor Silvestre.

Esse gosto pelos Desbravadores começou bem cedo, quando

Silvestre ainda estava no Colégio Interno, onde fundou o Clube de

Desbravadores do IAE, em 1965. Na época ele leu muitos livros,

manuais e apostilas dos escoteiros e outros movimentos ligados a

educação de menores. Pesquisou também os livros de Ellen G. White e

encontrou apoio no que ela escreveu sobre a educação, orientação e

formação dos jovens e juvenis.

Os desbravadores das décadas de 1960 e 1970 não tinham

materiais didáticos nem equipamentos. Naquela época as barracas

eram caras e muitos materiais eram importados. Também não tinham

líderes preparados, mas insistimos na realização de cursos e na

preparação de novos líderes. Foram tempo difíceis, é verdade, mas

acreditamos e antevimos milhares de jovens e juvenis que se firmariam

na Igreja, sendo, no futuro, líderes fortes" lembra o Pastor Silvestre.

Os pequenos clubes fundados no início da década de 60, no Rio

de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e em outros Estados de nosso

país foram a célula inicial do que são hoje os mais de 100 mil

desbravadores, organizados em quase 3.000 clubes. "Em mais de 50

anos de história e milhares de acampamentos e Camporis, os

Desbravadores acumularam muitos troféus. Eles não são apenas de

madeira e metal. Os mais preciosos são pessoas, juvenis que cresceram

e hoje são empresários, pastores, professores, médicos e gente que está

espalhada no mundo todo, anunciando com a sua vida que Jesus em

breve voltará. As faixas de especialidades, os broches, a farda, a

bandeira azul e branca, o escudo vermelho e amarelo são lembranças

da esperança plantada no peito. Com amor, brincadeiras e muitas

felicidades.”

Jesus o maior desbravador

Já imaginou tê-lo como diretor? Ele faz esse apelo todos os dias para

ser o diretor da sua vida, do seu coração.

Por que não deixar Jesus orientar seu

caminho?

Com Ele não haverá rota sem saída e você nunca ficará perdido.

Page 26: A História Que Nasceu No Coração de Deus

26

Pra fazer tudo isso foi tempo de pesquisa e estudo pra te oferecer o

melhor. A história ainda não acabou temos ainda muito a

descobrir,mas isso só o tempo nos dirá. Presentemente o Mundo das

Especialidade, quer agradecer:

Ao site oficial do Ministério Jovem na Divisão Sulamericana

Ao Clube Sarshalon de Buenos Aires – Fotos históricas

http://conquistadoressarshalom.wordpress.com/

A Escuela de Lideres de Chicago

http://www.elcarle.webcindario.com/historia.html, pelo

envio das fotos dos manuais

Ao Blog Desbravadores Sol das Araucárias, pelas fotos

históricas

Ao Clube de Desbravadores Centauro- Central Paulistana,

envio das fotos históricas que ilustram neste material a história

dos desbravadores no Brasil.

http://iasdcentralpaulistana.org.br

Ao site Mundo Desbravador – envio de foto das classes MV

Ao Clube de Desbravadores Diamante de Sangue – envio de

foto das classes:

http://clubededesbravadoresdiamantedesangue.blogspot.com

Ao site Clube de Desbravadores na Trilha da Aventura

Ao coordenador Regional Ribamar Diniz

20. História de nossa igrejapág.27 21. idem 22. Apostila Orientação e Treinamento

para Diretoria de Desbravadores. pág.27

(Ethel Johnston) e Ione Martin iniciaram outro para meninas no sótão. Os clubes

reuniam-se mensalmente e iam acampar, usavam os requisitos das classes J.A e

uma camisa especial como uniforme.31 Incompreendidos “pela Igreja da época e

sem apoio, a idéia foi abandonada.”32

31. Idem 32. Nosso clube O que você precisa saber para ser um desbravador. Pág.8

33. Liderança Eficaz pág 7

34. História de Nossa Igreja. Pág.471 35. Liderança Eficaz]pág.27 36.

Desbravadores – Uma Eterna Aventura. Editado por Ivay Araújo. Juazeiro do

Norte – Ce.pág.2

37.[Liderança Eficaz] pág.28. Para muitos o Pr. Hancock é considerado o fundador

do Clube de Desbravadores, embora preferimos considerá-lo o Organizador do

Movimento. Para maiores detalhes consulte “A História dos Desbravadores’, de sua

autoria, publicada pela União Central Brasileira (2000)”. 38.Apostila Orientação e

Treinamento para Diretoria de Desbravadores. pág.29 39.Liderança Eficaz pág28

40. Apostila Orientação e Treinamento para Diretoria de Desbravadores. pág.29

41. Vídeo “Ela é Fonte de Esperança”, divulgado no III Campuri Sul-Americano

(Adaptado) 42. Apostila Orientação e Treinamento para Diretorias de

Desbravadores, pág.25

43. Aventuras ao Ar Livre – Guia para Desbravadores, pág. 183 44. Baseado nos

livros A Chegada do Adventismo ao Brasil, de Michelson Borges págs. 161-164 (Casa

Publicadora Brasileira 2000) e Aventuras ao Ar Livre págs. 183-184.

45. Idem, págs. 164-166

46.bidem págs. 166-172.

47. Ibidem pág. 170

48. Apostila Orientação e Treinamento para Diretoria de Desbravadores, pág. 29

49. Revista Adventista, fevereiro de 1985, págs. 18-22) 50. Revista Adventista,

janeiro de 1986, pág. 27. 51. Revista Adventista, novembro de 88, pág. 40 e maio de

86, pág. 13.

52. Revista Adventista, junho de 1991, pág. 28. 53. Revista Adventista, agosto de

2002, pág. 36

54. Revista Adventista, maio de 2001, pág. 23.

Ilustrações e design: Khelven Klay, secretário da 10ªRegião

Page 27: A História Que Nasceu No Coração de Deus

27

10ª Região

Missão Nordeste