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A História dos Computadores

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Todas as gerações dos computadores

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A História dos

Computadores

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A História dos Computadores

Para contar a história de qualquer coisa nós devemos primeiro conhecer o seu significado, para isso vou recorrer ao dicionário de Língua Portuguesa, onde existem as seguintes definições da palavra computador:

• INFORMÁTICA, aparelho electrónico que é capaz de receber, armazenar e processar grande quantidade de informação em função de um conjunto de instruções com que é programado;

• Aquele que faz cômputos ou cálculos; calculador;

(Do latim computatôre-, «calculador»)

Vou inicialmente considerar a segunda definição. É sabido que o ser humano sempre teve a necessidade de calcular, seja para dividir os animais em grupos, definir os limites das suas terras ou repartir a comida. Usou-se os dedos, fez-se marcas na areia ou nas pedras, mas num determinado momento esse tipo de técnica já não era suficiente para cálculos mais complexos.

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Aparentemente, o homem primitivo não necessitava de contar, pois retirava da natureza o que necessitava para a sobrevivência. Os números e o processo de contagem devem ter sido inventados com o desenvolvimento de actividades como a agricultura e o pastoreio, quando o homem deixou de ser nómada, passando a fixar-se.

A partir do momento em que o homem pré-histórico passou a construir abrigos e a habitar aldeias, começou a produzir alimentos e domesticar animais. Então, foi preciso delimitar as épocas de plantio e colheita, ou seja, era necessário ter um método de contagem do tempo e dos alimentos e também contar para conseguir controlar a posse de animais, no pastoreio.

Portanto, foi necessário estabelecer a sequência dos números e a maneira de representá-la, originando o sistema decimal e os termos digito e digital.

É fácil de imaginar que o processo de contagem pode ter começado com a correspondência unidade a unidade, em que, por exemplo, cada animal corresponderia, a uma pedrinha que era armazenada num recipiente. Aliás, a palavra calculo, que usamos hoje, é derivada da palavra latina “calculus”, que significa pedrinha.

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Civilizações como a egípcia e a babilónica, no inicio da história da escrita, anotavam os primeiros nove números inteiros pela repetição de traços verticais:

I II III IIII IIIII IIIIII IIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIII

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Quando chegavam a 10, trocavam as dez marcas por um símbolo semelhante a Ŋ, e continuavam até o 19:

10 Ŋ 15 ŊIIIII11 ŊI 16 ŊIIIIII12 ŊII 17 ŊIIIIIII13 ŊIII 18 ŊIIIIIIII14 ŊIIII 19 ŊIIIIIIIII

O 20 era representado por Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ.30: Ŋ Ŋ Ŋ; 40: Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ;… 90: Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ.

Para registar 100, adoptaram um novo símbolo: ּפ

Com a sua repetição, continuavam a representar os números e, para registar 1000, substituíam dez marcas de 100 por outro símbolo: Ħ, implicando um uso enorme símbolos para números com muitos dígitos. Havia também símbolos diferentes para os números 10.000, 100.000 e 1.000.000. Ou seja, como não havia o conceito e a representação do numero zero, a cada multiplicação por 10 havia necessidade de um símbolo novo.

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Por volta do ano 1500 a.C., surgia o Ábaco, o primeiro instrumento capaz de calcular com precisão e rapidez.Este calculador decimal que se opera manualmente e que consiste, geralmente, numa moldura rectangular com cordas ou arames transversais, correspondentes a uma posição digital (unidades, dezenas, centenas,…) nos quais ficam os elementos de contagem (bolas, contas, fichas,…) que podem ser deslizados livremente. De acordo com o numero de elementos, há um valor representado.

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O ábaco russo era o mais simples: continha 10 contas. Bastava contá-las para obter as suas quantidades numéricas. O ábaco chinês exibia 2 conjuntos de contas por fio, contendo 5 contas no conjunto das unidades e 2 contas que representavam 5 unidades. No Japão, este calculador decimal que se opera manualmente, é chamado de soroban e na china de suánpan, que significa bandeja de calcular.

O ábaco mostrou-se tão eficiente e simples de usar que nada melhor que ele surgiu até ao século XVII.

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Por volta do século XVII, intelectuais de todo mundo empenharam-se em desenvolver sistemas mais complexos e eficientes de calcular. Um dos métodos mais eficazes descobertos na época foi criado pelo escocês John Napier, que introduziu na comunidade cientifica o calculo logaritmico em 1614. A própria palavra logaritmo foi escrita pela primeira vês por Napier a partir do grego “logos” (que significa razão) e “aritmos” (que quer dizer números). A junção das duas, em português, seria algo como “razão dos números”. Os cálculos e tabelas criadas por Napier após exaustivas horas de calculo foram usados por William Oughtred por volta de 1620 para desenvolver a régua de calculo.

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Em 1642, o cientista francês Blaise Pascal construiu a primeira calculadora mecânica capaz de somar ou diminuir números rapidamente. A Pascalina, como foi apelidada, foi criada quando Pascal tinha apenas dezoito anos.O modelo desenvolvido pelo jovem inventor consistia numa caixa contendo rodas dentadas e engrenagens, que conforme se encaixavam, produziam os cálculos visados. O operador girava as rodas dentadas de modo que os números a serem somados ficassem expostos no mostrador. Cada casa decimal era representada por uma roda diferente, isto é, uma era a unidade, outra a dezena, a seguinte a centena e assim por diante.

Comercialmente, a Pascalina foi um fracasso pois não foram produzidas mais de cinquenta unidades e o seu preço era excessivamente alto.

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A maquina da Pascal era boa, mas as operações mais complicadas e trabalhosas (multiplicação e divisão) ficavam de fora do seu círculo operacional. Como uma evolução da Pascalina, o alemão Gottfried von Leibnitz, na ânsia de agilizar os intermináveis cálculos astronómicos (conhecidos por ele durante uma visita, em paris, ao astrónomo Christian Huygens), se empenhou em aperfeiçoar o modelo de Pascal. No ano seguinte á visita, Leibnitz finalizava a sua calculadora mecânica capaz de fazer facilmente cálculos envolvendo as quatro operações fundamentais e ainda extrair a raiz quadrada. O modelo era muito semelhante ao de Pascal, mas com componentes extras que agilizavam os cálculos e se moviam dentro da máquina, optimizando os cálculos repetitivos.

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Com uma máquina de tecer, foi inventado um sistema que representava os padrões de cores num tear manual. O tecelão lia os cartões até que, em 1801, Joseph Marie Jacquard, matemático francês, inventou o tear mecânico com uma leitura automática de cartões. Entravam os cartões, saía o tecido.

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Essa ideia chegou até Inglaterra e o matemático e inventor Inglês Charles Babbage, conhecido como “o pai do computador”, idealizou e projectou a “maquina analítica”, com dispositivos de entrada para ler cartões perfurados que continham instruções a serem executadas (a essência do software) e unidade de memória ou armazenamento, em que se guardavam as informações para uso futuro.Processava as quatro operações básicas e tinha uma unidade de saída que fazia as impressões em cartões.

Se Charles Babbage é o pai do computador, Ada Augusta – Lady Lovelace – é a mãe. Matemática, tornou-se a primeira programadora, escreveu as primeiras instruções para a maquina analítica. Infelizmente, a maquina nunca chegou a funcionar.

Entretanto, os projectos inspiraram uma série de equipamentos.

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Por mais estranho que possa parecer, uma das maiores revoluções para o “mundo dos cálculos”, não foi nenhuma maquina milagrosa ou a evolução das já existentes – mas sim uma teoria. A publicação de dois livros, A analise Matemática da Lógica e Uma Investigação das Leis do Pensamento, em 1847 e 1854 respectivamente, deram a George Boole o titulo de inventor da lógica matemática. Os dois livros foram a base da actual Ciência da Computação e da Cibernética. O que Boole propôs era que qualquer coisa (sejam números, letras ou mesmo objectos) poderiam ser representados por símbolos e regras. Ele também introduziu o conceito dos códigos binários, ou seja, apenas dois tipos de entidade – sim ou não, verdadeiro ou falso, um ou zero, ligado ou desligado, passa corrente ou não passa corrente, em cima ou em baixo, etc.…Boole achava que eliminando elementos subjectivos e mantendo reduzidas as opções, o sistema se manteria menos susceptível a falhas.

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Visando acelerar o imenso trabalho dispensado ao censo nos Estados Unidos, Herman Hollerith, desenvolveu um equipamento que usava os mesmos cartões perfurados idealizados por Jacquard. Incentivado por John Shaw Billings (seu futuro sogro e funcionário do governo americano, que lhe tinha dito que o sistema de tabulação usado no censo poderia ser feito usando cartões perfurados), Hollerith aperfeiçoou o modelo antecessor: o tear programável. A maquina de Hollerith venceu varias outras num concurso realizado no mesmo ano que foi construída e ganhou a concorrência, ficando responsável pelo censo americano.

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Desta vez, cada cartão perfurado era dividido em zonas correspondentes ao sexo, idade, moradia, data de nascimento, raça, nacionalidade e demais dados interessantes a um censo.

Depois de perfurados no lugar correspondente a determinada característica da pessoa, o cartão era levado até á maquina propriamente dita. Os cartões eram então pressionados por dezenas de pinos que procuravam passar pelos buracos do cartão, sendo que os pinos que atravessavam eram somente aqueles dos lugares previamente perfurados. Uma vez ultrapassado o cartão, os pinos mergulhavam num recipiente de mercúrio, fechando um circuito e indicando a sua posição. Esse sistema trabalhou de forma tão veloz que os resultados do censo saíram num terço do tempo gasto usando métodos antigos.

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O sucesso de Hollerith foi tanto que ele fundou, em 1896, a Tabulation Machine Company, empresa especializada em operar e fabricar as maquinas. A TMC veio fundir-se com mais duas empresas formando a Computing Tabulation Recording Company. A mesma CTRC, anos depois da morte de Hollerith, mudava de nome, nascendo a mundialmente famosa IBM – Internacional Business Machine.

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Em 1937, o professor de matemática Howard Aiken com o auxilio da IBM e da Marinha Americana, que tinha como objectivo calcular as trajectórias de projecteis durante a Segunda Guerra, desenvolveu o primeiro computador electromecânico – MARK I. Um gigante que 2,5 metros de altura por 18 metros de comprimento, tinha 750.000 partes e 700 quilómetros de cabos.

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A partir do momento que surgiram os primeiros computadores na acepção popular da palavra, divide-se a história dos computadores em cinco gerações distintas. O pulo para a geração seguinte dá-se com o início de um nova tecnologia que possibilita grandes avanços do poder de cálculo ou descobertas que modificam a base de um computador.

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A Primeira Geração

Tecnologia de Válvulas Electrónicas(1940 – 1955)

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Principais características

válvulas electrónicas• armazenamento: banda

magnética, disco magnético

• memória principal: ferrite magnética

• introdução da programação

• introdução da comunicação

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• Inicialmente desenvolvida para a indústria radiofónica possibilitou cálculos milhares de vezes mais rápidos do que com os anteriores

• relés electromecânicos.

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Principais defeitos:• Consomem bastante

energia;• Era necessário

aquecer primeiro;

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Em 1943, um grupo de matemáticos, da Universidade da Pensilvânia, liderados por J. Presper Eckert e John Mauchly começou a desenvolver uma maquina electrónica chamada ENIAC: Electronic Numerical Integrator and Calculator.

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O ENIAC ocupava mais de 170 metros quadrados, era mil vezes mais rápido do que qualquer máquina anterior, resolvendo 5 mil somas e subtracções, 350 multiplicações ou 50 divisões por segundo. Tinha o dobro do tamanho do Mark I: pesava cerca de 30 toneladas, enchendo 40 gabinetes com 100 mil componentes, incluindo cerca de 17 mil válvulas electrónicas, tendo um consumo de 150 kW. Apesar dos seus inúmeros ventiladores, a temperatura ambiente chegava por vezes aos 67 graus centígrados. Executava 300 multiplicações por segundo, mas, como foi projectado para resolver um conjunto particular de problemas, a sua reprogramação era muito lenta. Tinha cerca de 19.000 válvulas substituídas por ano. Em 1943, antes da entrada em operação do ENIAC a Inglaterra já possuía o Colossus, máquina criada por Turing para decifrar os códigos secretos alemães. Possuía 2.000 válvulas, coincidentemente o mesmo número proposto por Zuse alguns anos antes.

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Inspirado na lógica booleana de 1847, Claude Shannon, um estudante do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), estudava meios mais simples que não fossem através de grandes e complicadas engrenagens de calcular. Ele percebeu quão semelhante era o princípio booleano de números binários com um circuito eléctrico - e que esse circuito poderia ser usado num computador. Prosseguindo os seus estudos e experiências sobre códigos binários, o estudante publicou na sua tese de mestrado as conclusões que havia chegado. A sua teoria foi tão bem recebida que em poucos meses já estava a ser adaptada aos sistemas telefónicos americanos. Shannon foi o responsável pela expansão do conceito de numeração binário e de ter introduzido nos meios académicos o bit como é conhecido actualmente: binary digit (bit).

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Em 1945 Von Neumann sugeriu que o sistema binário fosse adoptado por todos os computadores, e que as instruções e dados fossem compilados e armazenados internamente no computador, na sequência correcta de utilização. Estas sugestões tornaram-se a base filosófica para projectos de computadores. (Actualmente pesquisam-se computadores "não Von Neumann", que funcionam com fuzzy logic, lógica confusa)

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A partir dessas ideias, e da lógica matemática ou álgebra de Boole, introduzida no início do século XIX, é que Mauchly e Eckert projectaram e construíram o EDVAC - Electronic Discrete Variable Automatic Computer, dotado de cem vezes mais memória interna que o ENIAC - um grande salto para a época, completado em 1952, sendo a primeira máquina comercial electrónica de processamento de dados do mundo. Eles tinham tentado isso com o BINAC - computador automático binário, de 1949, que era compacto (1,40 x 1,60 x 0,30 m) o suficiente para ser levado a bordo de um avião, mas que nunca funcionou a contento. As instruções já não eram passadas ao computador por meio de fios ou válvulas: elas ficavam num dispositivo electrónico denominado linha de retardo. Esse dispositivo era um tubo contendo vários cristais que reflectiam pulsos electrónicos para frente e para trás muito lentamente.

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Baseado na revolucionária teoria de Von Neumann (pensada por ele a partir do funcionamento do EDVAC) O primeiro computador comercial de grande escala foi o UNIVAC - Universal Automatic Computer, americano, de 1951, que era programado ajustando-se cerca de 6.000 chaves e ligado por cabos a um painel. A entrada e saída de informações era realizada por uma fita metálica de 1/2 polegada de largura e 400 m de comprimento. Ao todo, venderam-se 46 unidades do UNIVAC Modelo I, que eram normalmente acompanhados de um dispositivo impressor chamado UNIPRINTER, que, sozinho, consumia 14.000 W. Outro foi o IBM 701, de 1952, que utilizava fita plástica, mais rápida que a metálica do UNIVAC, e o IBM 704, com a capacidade fenomenal de armazenar 8.192 palavras de 36 bits, ambos da IBM. Na Inglaterra surgem o MADAM - Manchester Automatic Digital Machine, o SEC - Simple Electronic Computer, e o APEC - All-Purpose Electronic Computer.

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Entre 1945 e 1951, o WHIRLWIND, do MIT, foi o primeiro computador a processar informações em tempo real, com entrada de dados a partir de fitas perfuradas e saída em CRT (monitor de vídeo), ou na flexowriter - espécie de máquina de escrever (Whirlwind quer dizer redemoinho).

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A Segunda Geração

Tecnologia do Transístor(1956 - 1963)

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Principais características transístores

• Evolução das soluções de equipamento;

• Evolução da programação;

• Não necessitam de aquecimento;

• Consomem pouca energia;

• Não queimam;

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Com apenas 1/200 do tamanho de uma das primeiras válvulas e consumindo menos de 1/100 da energia , o transístor viu o seu uso generalizado nos computadores por volta de 1960. A função básica do transístor num computador é o de um interruptor electrónico para executar operações lógicas.

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Em 1952 surgiu um novo componente que apresentava inúmeras vantagens em relação às antigas válvulas: ele tinha características como menor aquecimento, maior poder de cálculo e confiabilidade e um consumo de energia bem menor - com o adicional de que não necessitava de tempo para aquecer. A Bell Laboratories inventava o transístor. Os cálculos passaram a ser medidos de segundos para micro segundos. As linguagens utilizadas para esses computadores eram normalmente a FORTRAN, COBOL ou ALGOL.

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A partir desse momento, devido à maior facilidade e practicidade do transístor, muito modelos de computador surgiram. O primeiro modelo de computado 100% transistorizado foi o TRADIC, da Bell Laboratories. Outro modelo dessa época era o IBM 1401, com uma capacidade memória base de 4.096 bytes operando em ciclos de memória de 12 micro segundos. A instalação de um IBM 1401 ocupava uma sala e o tamanho dos computadores ainda era bastante grande. Existiam também outros modelos, como o sofisticado IBM 7094. O IBM TX-0, de 1958, tinha um monitor de vídeo de alta qualidade, além de ser rápido e relativamente pequeno. Um outro modelo de computador que virou mania no MIT era o PDP-1: alunos utilizavam o computador para jogar Rato-no-Labirinto e Spacewar utilizando o auxílio de uma caneta óptica e um joystick. No entanto, os elevados custos destas máquinas restringiam sua utilização a aplicações estratégicas do governo, grandes empresas e universidades.

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A Terceira Geração

Tecnologia do Circuito Integrado(1964 - 1970)

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Principais característicasDos circuitos integrados• criação de minicomputadores• utilização em tempo partilhado• introdução do conceito de

compatibilidade• programação em assembly• desenvolvimento de software• evolução dos diversos

componentes

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A terceira geração inicia-se com a introdução dos circuitos integrados (transístores, “resistores”, diodos e outras variações de componentes electrónicos miniaturados e montados sobre um único chip) nos computadores. Após o surgimento desses circuitos, no final da década de 50, eles foram aprimorando-se até chegar ao estágio de adaptação aos computadores. Os custos de produção de um computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado que abrangia empresas de médio porte, centros de pesquisa e universidades menores. Uma nova linguagem foi desenvolvida pelo Grupo de Cambridge: a CPL.

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O Burroughs B-2500 foi um dos primeiros modelos dessa geração. O PDP-5, produzido pela DEC, foi o primeiro minicomputador comercial e o INTEL 4004 o primeiro microprocessador (circuito integrado que contém todos os elementos de um computador num único local). Eram alguns dos seus componentes, a unidade calculadora e a memória. Além disso, diversos modelos e estilos foram sendo lançados nessa época: IBM-PC, Lotus 1-2-3, Sinclair ZX81/ZX Spectrum, Osborne1 e os famosos IBM PC/XT. O PC/XP usava o sistema operacional PC/MS-DOS, uma versão do MS-DOS desenvolvida para a IBM pela Microsoft. 

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A Quarta Geração

O Microprocessador e o Computador Pessoal(1980 - 1990)

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Principais características• introdução dos

microprocessadores• desenvolvimento dos

computadores pessoais• evolução dos dispositivos

diversos componentes• (hardware e software)• Evolução vertiginosa

desde a sua introdução

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Ainda mais avançados que os circuitos integrados, eram os circuitos de larga escala (LSI - mil transístores por "chip") e larguíssima escala (VLSI - cem mil transístores por "chip"). O uso desses circuitos na construção de processadores representou outro salto na história dos computadores. As linguagens mais utilizadas eram a PROLOG , FP, UNIX e o início da utilização da linguagem C. Logo em 1981 nasce o 286 utilizando slots ISA de 16 bits e memórias de 30 pinos.

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A História dos Computadores

Quatro anos mais tarde era a vez do 386, ainda a usar memórias de 30 pinos mas com maior velocidade de processamento. Ao contrário do 286, era possível rodar o Windows 3.11 no 386. Introduziu-se no mercado as placas VGA e suporte a 256 cores. Em 1989, eram lançados os primeiros 486 DX: eles vinham com memórias de 72 pinos (muito mais rápidas que as antigas de 30 pinos) e possuíam slots PCI de 32 bits - o que representava o dobro da velocidade dos slots ISA. Os três últimos computadores citados popularizaram tanto o uso dessas máquinas que foi cunhado o conceito de "PC", ou "Personal Computer" (Computador Pessoal em português). 

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A História dos Computadores

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A História dos Computadores

Os equipamentos já tinham capacidade para as placas SVGA que poderiam atingir até 16 milhões de cores, porém este artifício seria usado comercialmente mais para frente com o advento do Windows 95.Neste momento iniciava uma grande fuga para as pequenas redes como, a Novel e a Lantastic que rodariam perfeitamente nestes equipamentos, substituindo os "micrões" que rodavam na sua grande maioria nos sistema UNIX (Exemplo o HP-UX da Hewlett Packard e o AIX da IBM).Esta substituição era extremamente viável devido à diferença brutal de preço entre estas máquinas.

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1978 - Floppy Disk

1980 – Hard Disk

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O primeiro PC Nacional

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A História dos Computadores

Em 1985, Neves Rosa e Fernando Ferreira fundam a Topis. Imediatamente este fabricante lança o primeiro PC nacional, o Topix XT 8086 a 4,7MHz, com 64KB de RAM expansível até 640KB. Esta máquina incluía ainda uma unidade de disquetes de 5,25” e um disco rígido opcional. Um ano depois a Topis lança o modelo com processador Intel 8088 a 8MHz. Depois de um período de ausência do mercado, a marca Topis foi readquirida e relançada em 2002 pela Microdados.O maior fabricante nacional de PC da actualidade, a Solbi, iniciou a sua actividade em 1980 com o nome de LANDRY. Nesse mesmo ano esta empresa trouxe para Portugal os computadores Sinclair e abriu a primeira loja de informática no nosso país, que ficou marcada pela venda de 150 mil computadores Sinclair num único ano. Foi também esta empresa que iniciou a comercialização dos computadores IBM em Portugal em 1984.Em 1987 Maia Nogueira, fundador e actual presidente da Solbi, lança a primeira marca de PC deste fabricante, a City Desk, cujo primeiro modelo foi o City Desk 286 (processador Intel 286 de 16 bits, 512KB de RAM e disco rígido de 20MB). Em 1991 a Solbi torna-se o maior fabricante de PC nacional e em 1997 a City Desk torna-se a marca nacional de PC mais vendida em Portugal.

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A Quinta Geração

A Actualidade(1990- hoje)

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Principais características

Inteligência artificial;

Reconhecimento de voz;

Sistemas inteligentes;

Redes neuronais;

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1993 - Surge o Pentium As grandes mudanças neste período ficariam por conta das memórias DIMM de 108 pinos, do aparecimento das placas de vídeo AGP e de um aprimoramento da slot PCI melhorando ainda mais seu desempenho.1997 - O Pentium II.1999- O Pentium III.2001- o Pentium 4 Não houveram grandes novidades após 1997, sendo que as mudanças ficaram por conta dos cada vez mais velozes processadores.

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As aplicações exigem cada vez mais uma maior capacidade de processamento e armazenamento de dados. Sistemas especialistas, sistemas multimédia (combinação de textos, gráficos, imagens e sons), banco de dados distribuídos e redes neurais, são apenas alguns exemplos dessas necessidades.

Uma das principais características dessa geração é a simplificação e miniaturização do computador, além de melhor desempenho e maior capacidade de armazenamento. Tudo isso, com os preços cada vez mais acessíveis.

A tecnologia VLSI está a ser substituída pela ULSI (Ultra Large Scale Integration).

O conceito de processamento está a caminhar para os processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas.

A redução dos custos de produção e do volume dos componentes permitiram a

aplicação destes computadores nos chamados sistemas embutidos, que controlam

aeronaves, embarcações, automóveis e computadores de pequeno porte. São

exemplos desta geração de computadores, os micros que utilizam a linha de

processadores Pentium, da INTEL. Na realidade, as maiores novidades dessa época são os novos processadores, cada vez mais velozes.

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A História dos Computadores

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A História dos Computadores

Enfim, a informática evolui cada vez mais rapidamente e as velocidades de processamento dobram em períodos cada vez mais curtos. Para se ter uma noção disso, basta observar que entre os modelos de computador mais antigos, os espaçamentos entre uma novidade e outra eram de dezenas de anos, sendo que hoje não chega a durar num mês. Isso leva-nos a concluir que o avanço científico e do poder de cálculo avança de maneira que não se encontra paralelo na história humana, barateando os custos e tornando acessíveis os computadores às pessoas de rendimentos inferiores.

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O FUTURO

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A História dos Computadores

Quem sabe uma nova geração de computadores não está por vir?

Alguns falam em processadores quânticos quando os limites da miniaturização do silício forem atingidos, enquanto outros falam em moléculas de água armazenando informações - mas o facto é que coisas novas vão surgir e novas gerações deixarão a actual tão longe e ultrapassada como está a segunda para nós. Mesmo rompendo recentemente a barreira dos terabytes, a evolução dos computadores ainda está longe de terminar.

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A História dos Computadores

Fontes:• Imagens Google;• http://www.demnet.ubi.pt/~felippe/texts/ahist_comput.pdf• http://www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/caldeira/Paginas%2007-08/TIC/Material/

Acetatos/01%20-%20Historia%20Computadores.pdf• http://exameinformatica.clix.pt/foco/dossier/997658.html• http://www.museudocomputador.com.br/• http://blog.uncovering.org/archives/2007/09/a_informatica_n.html• História dos Computadores: do Ábaco aos Terabytes• http://www.idealdicas.com/um-pouco-da-historia-do-computador/• Wikipédia• Diciopédia 2008

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Trabalho Realizado por:

• Diogo Neves 9ºB nº2

• Diogo Boinas 9ºB nº3