a história do vidro
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VIDROS
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Histórico – A nobre arte do vidro– Antigamente o Império Romano usava um
material parecido com a mica para fechar as janelas.
– Mas o vidro já existia embora não se saiba ao certo quando o vidro começou a ser usado, o fato é que, há 5000 anos, ele já era utilizado pelos egípcios, na forma de contas, bolas de vidro colocadas, junto com o ouro, em colares. Em 1500 antes de Cristo, já se faziam peças ocas de vidro, como garrafas e vasos.
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– Naquela época, apesar de saber como fazer vidro e produzir uma série de objetos com ele, o ser humano ainda não tinha aprendido a produzir placas planas e transparentes desse material para serem usadas, por exemplo, nas janelas.
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Materiais e Modo para produção
• Para fabricá-lo, são necessários areia, barrilha e calcário, sendo que barrilha é um material feito com sal marinho, gás carbônico e amônia, e calcário, um mineral. Esses três "ingredientes" são misturados e postos num forno, onde a temperatura chega a 1550 graus. Reagem e formam uma massa transparente com consistência de melado, chamada vidro fundido. Ao esfriar, ela endurece e forma o vidro propriamente dito.
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Como era produzido
• No início da era cristã, as placas desse material eram fabricadas manualmente, despejando o vidro fundido sobre uma superfície metálica e o prensando com um bloco de madeira úmido. Mas o as placas eram pequenas e tinham espessura e superfície irregulares.
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Como ele é feito hoje
• Somente no século 11 o vidro plano começou a ser feito pelo processo da centrifugação. Nele, uma pessoa colhia um pouco de vidro fundido usando um tubo de ferro chamado cana. Soprando o material o vidro se transformava numa grande bolha oca.
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O símbolo do vidro
• Os alquimistas (na Idade Média) usavam símbolos para identificar elementos. O símbolo do vidro era formado por um oito deitado -- que representa o infinito -- e uma cruz invertida -- representando a fragilidade, pois o material tem essas duas qualidades. O vidro pode ser considerado infinito porque não se decompõe e é integralmente reciclável.
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http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/1958
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Outros tipos de vidros
• O vidro resulta tipicamente da fusão a alta temperatura de uma mistura de anídrido silícico (obtido normalmente de areia, quartzo, etc.), de um álcali terroso (óxido de cálcio, derivado do carbonato de cálcio presente na areia) e de um carbonato de sódio (soda) ou de potássio (potassa). Podem acrescentar-se outras substâncias, como os corantes, que de igual modo modificam em parte ou substancialmente a própria estrutura do vidro.
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• Com estes objectivos, um dos maiores grupos da indústria vidreira inglesa, a Glass Sellers Company, depositou confiança no químico George Ravenscroft (1618-1681), que, após algumas tentativas, alcançou finalmente os resultados desejados: em 1675 conseguiu produzir um novo tipo de vidro, sob o ponto de vista químico muito diferente dos anteriores: o cristal de chumbo (glass of lead e flint glass, usando-se esta última designação porque a sílica era extraída de pedras de rio moídas, em vez de areia). Os componentes deste novo cristal eram:
• 55 por 100 de sílica • 32 por 100 de óxido de chumbo • 12 por 100 de potassa
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Conclusão
• para a investigação científica: sem instrumentos como barômetros e termômetros, gases não teriam sido estudados e máquinas a vapor, eletricidade e lâmpadas não existiriam. Sem microscópios, seria impossível observar microrganismos e não haveria revolução médica; não conheceríamos as células e seu funcionamento e a genética seria ainda um mistério. A arte foi igualmente influenciada pelos novos caminhos abertos pelo vidro. O estudo da ótica e o surgimento de espelhos, lentes e vitrais foram imprescindíveis para as mudanças ocorridas durante o Renascimento.
• Os autores concluem que o vidro está por trás de quase todas as transformações que a Europa ocidental conheceu entre 1200 e 1850 -- intervalo de tempo por eles estudado. Esse material foi fundamental para o advento das revoluções científica e industrial, que mudaram o mundo. "O vidro abriu a mente e os olhos das pessoas para novas possibilidades de observação, ao transformar a percepção humana da forma auditiva para a visual", afirmam.