Dos daguerreótipos até a imagem em movimento

A palavra “fotografia” deriva das expressões gregas photos (luz) e graphein (desenhar).

O processo se dá basicamente pela ação da luz sob uma superfície sensível. O material de qualidade sensível escurece em contato com a luz, criando as áreas escuras de uma imagem. Os locais onde não recebem luz, não escurecem, e formam portanto, as áreas claras.

Existem estudos chineses a respeito da formação de imagens através da luz que datam 5 a.C.

Aristóteles, em 4 a.C., realizava estudos sobre a formação de imagens para a observação de eclipses.

Renascimento e Leornardo da Vinci: primeiro estudo detalhado registrado sobre a construção de uma camêra obscura, o que seria a partir de então, usado na construção de desenhos e pinturas.

Formação de imagem em uma caixa escura

Modelo de câmera escura utilizada no final do século XVIII

Em 1827, Joseph Nicéphore Niépce criou a primeira imagem feita pela ação da luz em material sensível. Sua técnica ficou conhecida como heliografia – gravura com a luz solar.

Uma década depois, Louis Daguerre aperfeiçoou a técnica e agilizou o processo de capturação de imagem, criando o famoso daguerreótipo (imagem positiva).

Em 1841, Henry Fox Talbot sensibilizou a superfície do papel, possibilitando então, cópias do negativo para o positivo, o que a princípio foi chamado de calotipia e mais tarde, talbotipia.

Modelo de câmera usada por Daguerre

Robert Cornelius, Autoretrato, 1839, daguerrotipo.

Edgar Allan Poe, 1848, daguerreótipo

Daguerreótipo, cerca de 1843

Operação usando éter como anestesia, 1847

Anônimo, natureza morta, 1840-1860

Cerca de 1860

Casal com a filha morta, cerca de 1890

Carrie L. Parsons, a esposa e os três filhos, assassinados

O pai e os dois gêmeos

Anônimo, Académie, ca. 1845, daguerreótipo.

Índio botocudo, daguerreótipo produzido no Brasil, 1844

William Henry Fox Talbot, por John Moffat, 1864

William Henry Fox Talbot, 1835 – primeira imagem positivada a partir do contato entre papéis sensíveis

Em 1888, a Eastman Kodak Company produziu a primeira câmera de acesso popular, a Kodak n.1, que já utilizava de uma película de estrato de celulose bem fina emulsionada com gelatina de brometo de prata.

Com o slogan “Você aperta o botão e nós fazemos o resto”, a Kodak conquistou o mundo e permitiu a popularização da fotografia.

George Eastman (à esquerda) e Thomas Edison

Câmera Brownie, por $1,00 apenas

Câmera Mamute, construída nos EUA, em 1900

http://www.youtube.com/watch?v=nue495wxlXo&feature=fvwrel

Eadweard Muybridge, em 1876, criou a primeira sequência de fotografias em movimento, utilizando de 12 câmeras posicionadas uma ao lado da outra em um hipódromo, onde capitou os movimentos de um cavalo.

Criador do zoopraxiscópio, dispositivo usado para projetar imagens sequenciais , dando ideia de movimento.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Muybridge_Buffalo_galloping.gif

Muybridge, sequência de salto de cavalo

Muybridge, “mulher descendo escada”

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/63/Zoopraxiscope_16485d.gif

Em 1891, Thomas Edson inventou o cinetógrafo, e posteriormente o cinetoscópio.

Baseado na invenção de Edson, Auguste e Louis Lumière criaram o cinematógrafo em 1895.

E o resto, é história....

Irmãos Lumière

Imagem do cinetoscópio

http://www.youtube.com/watch?v=7Q_SgMvTO-o&feature=related

“Blow up” – Michelangelo Antonioni (1966)

“Pecker” – John Walters (1998)

“Janela da Alma” – João Jardim e Walter Carvalho (2001)

“Desejo de liberdade” – Edoardo Ponti (2002)

“Fotos proíbidas” – Frank Pierson (2000)

“Annie Leibovitz – A Vida Através das Lentes” –Barbara Leibovitz (2006)

www.wikipedia.com.br

www.masters-of-photography.com

www.moma.org

www.biography.com