a histÓria da educaÇÃo de libras no brasil

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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE ALAGOAS FACULDADE DE ALAGOAS CURSO DE EDUCAO FSICA

A HISTRIA DA EDUCAO DE LIBRAS NO BRASIL

AURLIO DA SILVA JESUNO

MACEI/ALAGOAS 2008

A HISTRIA DA EDUCAO DE LIBRAS NO BRASIL

1. INTRODUO O presente trabalho enfoca questes atuais sobre o ensino para deficientes auditivos no Brasil, visando a Histria da Educao atravs das libras, refletindo e questionando sobre a atual conjuntura da educao regular, especial e do surdo em nosso pas. As temticas priorizadas so a descentralizaes da educao visando incluso social atravs de leis e diretrizes que norteiam a educao especial no Brasil e o parecer de vrios autores e especialistas no assunto. A contribuio dessas reflexes possibilita reelaborar questes sobre a incluso que se pretende para o deficiente auditivo, quanto ao grau de acesso ao conhecimento, sem pretender uma resposta pronta e definitiva. 2. HISTRIA DA EDUCAO DOS SURDOS NO BRASIL A histria da educao do surdo data de cerca de 400 anos, sendo que nos seus primrdios havia pouca compreenso da psicologia do problema, e os indivduos deficientes eram colocados em asilos, sendo a surdez, e a conseqente mudez, era confundida com uma inferioridade de inteligncia. E atualmente, o deficiente auditivo pode aprender a se comunicar utilizando a lngua dos sinais, ou a prpria lngua falada. Os primeiros educadores de surdos surgiram na Europa, no sculo XVI, criando diferentes metodologias de ensino, as quais se utilizavam da lngua auditivaoral nativa, lngua de sinais, datilologia (representao manual do alfabeto) e outros cdigos visuais, e podendo ou no associar estes diferentes meios de comunicao. Devido aos avanos tecnolgicos que facilitavam o aprendizado da fala pelo surdo, o oralismo comeou a ganhar fora a partir da segunda metade do sculo XIX. A filosofia oralista baseia-se na crena de que a modalidade oral da lngua a nica forma desejvel de comunicao para o surdo, e que qualquer forma de gesticulao deve ser evitada. No Brasil, a educao dos surdos teve incio durante o segundo imprio, com o educador francs Hernest Huet, que em 1857, foi fundou o Instituto Nacional de

Surdos-mudos, sendo hoje chamada de Instituto Nacional de Educao dos Surdos (INES), que inicialmente utilizava a lngua dos sinais, mas que em 1911 passou a adotar o oralismo puro. 2.1. Educao e o Surdo Atualmente A incluso, assunto que vem sendo discutido desde a dcada de 90, se apresenta como outro grande desafio para a educao brasileira. Tradicionalmente a sociedade vem discriminando e segregando o portador de deficincia. H mais de duas dcadas, mais e a precisamente normalizao a partir surgiram dos anos 70, a as integrao prticas (mainstreaming) para superar

segregacionistas. A inteno era a de permitir que o deficiente participasse das atividades sociais e educacionais da comunidade. Surgiu o "sistema de cascata" com servios paralelos ao sistema regular de ensino, para atender as crianas em suas necessidades, na escola ou em servios especializados. No Brasil, por essa poca surgiram as classes especiais que se constituram em espao de segregao, pois passaram tambm a receber os alunos com problema de aprendizagem, considerados deficientes mentais leves. Portanto, a incluso um movimento mais amplo que envolve toda a sociedade. Na educao, as escolas comuns devem adaptar-se diversidade dos seus alunos. Pode-se assim permitir o exerccio da cidadania tanto para os alunos "includos" quanto para toda a comunidade escolar. A incluso tem o amparo do princpio de igualdade defendido pela Constituio Federal em seu art. 5, aliado ao direito educao constante no art. 208. Este artigo tambm prev a possibilidade de nem todos os indivduos se beneficiarem com a incluso, ao preconizar que o atendimento educacional dos portadores de deficincia deve se dar "preferencialmente" na rede regular de ensino. A qualidade do processo de incluso est, portanto, diretamente relacionada estrutura organizacional da instituio. Dessa forma, defrontamo-nos com o problema das polticas pblicas de educao, que no so claras o suficiente no que diz respeito integrao dos alunos deficientes no ensino regular e dificultam uma ao mais efetiva diante da incluso.

2.2 LIBRAS A Lngua Brasileira de Sinais - LIBRAS reconhecida como meio legal de comunicao e expresso entre as comunidades de pessoas surdas no Brasil. Ganhou esse status porque surgiu naturalmente assim como a lngua portuguesa e atualmente de grande importncia na comunicao no territrio brasileiro Da mesma forma que nas lnguas oral-auditivas existem palavras, nas lnguas de sinais tambm existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A nica diferena sua modalidade viso-espacial. Sendo assim, para se comunicar em LIBRAS no basta apenas conhecer os sinais; necessrio conhecer a sua gramtica para combinar as frases, estabelecendo comunicao. Os sinais surgem da combinao de configuraes de mo, movimentos, e de pontos de articulao -locais no espao ou no corpo onde os sinais so feitos. Est garantido no Brasil, por parte do poder pblico em geral e empresas concessionrias de servios pblicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difuso da Lngua Brasileira de Sinais como meio de comunicao objetiva e de utilizao corrente das comunidades surdas do Brasil. De acordo com as normas legais em vigor no Pas, as instituies pblicas e empresas concessionrias de servios pblicos de assistncia sade devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficincia auditiva. A LIBRAS, portanto, uma lngua viva e autnoma, reconhecida pela lingstica. Muitos centros educativos para crianas Surdas, ao redor do mundo, j perceberam os benefcios de usar a lngua de sinais bem cedo no desenvolvimento lingustico da criana. Tais centros constataram que expor a criana surda a uma lngua de sinais natural e desenvolver um fundamento lingstico lanar a base para um melhor desempenho acadmico e social, bem como para o posterior aprendizado de uma lngua escrita. Referncias Eletrnicas INES. Disponvel em: Acesso em 10 de Abril de 2008.

SURDOS. Disponivel em: Acesso em 10 de Abril de 2008. WIKIPEDIA. Disponvel em: Acesso em 10 de Abril de 2008.