a grounded theory pesquisa em enfermagem

5
8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 1/5 RVS Ã O GROUNDED THEORY COMO LTERNTIV METODOLÓGICA PA PESQUIS EM ENFERMGEM HE ROUNDED HEORY AS ALERNAIVE MEHODOLOY FOR SUDIES lN NURSIN EL ROUNDED HEORY COMO ALERNAIVA METODOLÓGICA PARA LA INVESTIACIÓN EN ENFERMERíA Séio Ribeio do Santo' Maia Miia Lia da Nóbea RSUMO O peente etudo apeenta u étodo de pequia intepetativo e iteático paa deenvolviento de pequa e enfeae chaado gunded theo cujo upote teóico é o inteacionio ibólico popóito é esceve a gunded theo coo atenativa etodoóca paa contução do conheciento e enfeae. O etudo destaca pincípio fundaental, conceito báico, tajetóia do étodo e poceo de análie do dado Concluío que a siteatiação do ado e ua intepetação, a pai da expeiência vivenciada pelo atoe ociai, contitue ico suídio paa ea teoa atavé desta feaenta de pequia PALAVRAS-CAV: pequia e enfeae, étodo, pequia qualitativa ABSTRACT: Thi ud peen a ehod of nepeaive and eatic eeach with appiance to he deveopent of tude n nun caed the ounded heor, whoe heoetica uppo i he boic ineacioni The pupoe ofthe pape i o decibe e ounded heo a an aenative ethodoo fo he conuction of knowede in nuin he ud h fou topic: the baic pincipe, the baic concept, the ajecto of the ethod and he poce of anai of te daa We concude ha the eataion of daa and i intepetation baed on ocia aco expeience consitute ston ubidies to eneate theoe thouh thi eeach too KYWORD eeach in nun, ethod, quaiative eeach RSMEN: peene etudio peena un étodo de invetiación i ntepetativo iteático paa e deaoo de a inveiación en enfeeía que e Iaa gunded theo cuo opoe teóico e e inteaccionio ibóico E popóito es descio coo una atenativa eodoóica paa a conucción de conociiento en enfeeía E eudio coniene pncipo fundaenta, concepo bácos, taectoia de étodo poceo de anáii de o dato Se concue que a seatación de o dato u nepeación, a pai de a expeiencia vivida po o actoe ociae contituyn pecoo ubidio paa enea teoía a avé de eta heaienta inveiativa PALABRASCLAVE: inveiación en enfeeía, éodo, invetiación cuaiativa Recebido e 20/04/2002 Apovado e 20/12/2002 1 Enermeir. Mere em Enermaem. Prer Adjun d Deparamen de nfermaemDMCAUFPB. Durand em Ciênia da SadeUFPB. 2 Enermeira. Dura em nermaem. Prer Adjun d Deparamen de nermaemDSPP/UFPB Crdenadra d Merad em Enermaem/UFPB Rev. Bra. nerm., Brasíla, v. 55, n. 5, p. 575579, s.!ut. 2002 575

Upload: aparecido-oliveira

Post on 08-Jul-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 1/5

RVSÃO

GROUNDED THEORY COMO LTERNTIV METODOLÓGICA PA PESQUIS EMENFERMGEM

HE RO UNDED HE OR Y AS ALERNAIVE M EHODOLO Y FOR SUDIES lN NU RSIN

EL R OU NDED H EO RY COM O ALERN AIVA M ETODOLÓGICA PARA LA INVESTIACIÓNEN ENFERM ERíA

Séio Ri beio do Santo'Ma ia Miia Lia da Nóbea

RSUMO O peente etudo apeenta u étodo de pequia intepetativo e iteático paa deenvolviento depequa e enfeae chaado gunded theo cujo upote teóico é o inteacionio ibólico popóito éesceve a gunded theo coo atenativa etodoó ca paa contução do conhe ciento e enfeae. O etudodestaca pin cípi o fund aenta l, conceito báico, tajetóia do étodo e poceo de an ál ie do dado Con cluí o que

a siteatiação do ado e ua intepetação, a pai da expeiênci a vivenciad a pelo atoe ociai , contitue icosuídio paa ea teoa atavé desta feaenta de peq ui aPALAVRAS-CAV: pequi a e enfeae, étodo, pequ ia qu ali tativa

ABSTRACT: Thi ud p een a ehod of nepeaive and eatic eeach with app ia nce to he deveopent oftude n n un caed the ounded heor, whoe heoetica uppo i he boic ineacioni The pupoe ofthepape i o decibe e ound ed heo a an aenative ethodoo fo he conuction of knowede in n uin heud h fou topic: the baic pinc ipe , the ba ic concept, the ajecto of the ethod a nd he p oce of anai of te daa We concude ha the eataion of daa and i intepetation baed on ocia aco expeienceconsitute ston ubi dies to en eate theo e thouh thi eeach tooKYWORD eeach in nu n , ethod , qua iative eeach

RS M EN : p eene etudi o peena un étodo de invetiación i ntepetativo iteático paa e deaoo de ainveiación en enfeeía que e Iaa gunded theo cuo opoe teóico e e inteaccioni o i bói co E popóitoes descio coo una atenativa eodoóica pa a a conucción de conoci ie nto en enfeeía E eudio conienep ncipo fundaenta , concepo bácos, taecto ia de étodo poceo de aná i i d e o dato Se concue que aseatación de o d ato u nepeación, a p ai de a expeiencia vi vida po o actoe ociae cont ituynpecoo ubid io paa en ea teoía a avé de eta heai enta i nveiativaPALABRASCLAVE: inveiación en enfeeía, éodo, i nvetiación cua iativa

Recebid o e 20/04/2002Apovado e 20/1 2/2002

1 Enermeir. Mere em Enermaem. Prer Adjun d Deparamen de nfermaemDMCAUFPB. Durandem Ciênia da SadeUFPB.

2 Enermeira. Dura em nermaem. Prer Adju n d Depa ramen de nermaem DS PP/UFP B Crdenadrad Merad em Enermaem/UFPB

Rev. Bra. nerm. , Brasí l a , v. 55, n . 5 , p . 575579, s .!ut . 2002 575

Page 2: A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 2/5

A ounded theo

TRODUÇÃO

A gunded teo na ua elho tadução epotuuê inif ica teo ia fundaentada no dado é uaa b o d a e e t o d o l ó c a q u e t e u a a í z e n ointeacionio ibólico e etá voltada paa conhece a

eal idade a pat i do conhecento da pecepção ou"in ifcado qu e ceto contexto ou objeto te p aa a peoaTatae potanto de u étodo de pequia qualitatvaque ap l i ca a lun p oced iento teát i co paadeenvolve ua teoia atavé do étodo indutivo ededutivo co bae no dado invetiado ao nvé de tetaua teoia já exitente

e étodo foi deenvolvdo po Bane G Glaee Anel L Stau ocóloo da U niveidade da Califóiae San Fancico n o in ício da década de 1 960, cuja ênfaeea a neceidade d e copeende o ponto de vita do atopaa entende a inteação o poceo e a udan ça ocia lStau foi inf luencado pel o inteacional o iból co epelo tabalho de W I Thoa G H Mead e Hebe Blue

Glae, a pati de u a pepectiva ai teóico-quantitativadeenvolveu ua apeciação paa o penaento eflexivoétodo iteático de cateoização e en ealizaçõeteói ca Nee apec to ecebeu a i n f l uê nc ia dointeacionio iból ico na copeenão de eal idadeocial

O popóito da gunded teo é a contução deua teo ia co bae no dado nvet ado e udetenado objeto da ealdade q ue ã o obtdo de a neaind utiva ou dedutva E eu ida ee dado ão fadoe cateoia concetuai que ao ee etabelecdapode expl ica o fenôeno O copotaento ãoetudado ao nível ibólico e inteacional e deve e

obeado no abie nte tendo e vita que o i nificadoão deivado da inteação ocia l

Pat indo-e deta peia del neao cooobjetivo dete taba lh o deceve a grounded theo coo

étodo de pequa qua ltatva que pode e uti l izado pelaenfeae coo alteatva etodolóica paa contuçãodo conheciento científ ico Nee ent ido é ande ointeee de pequiadoe po eta abodae ucitan doai vá io etudo que ubidiaa a contução doconheciento e enfeae Tabal ho p oduzido poBoee e Val l e 1 988) , Gut iéez 1 989) , Caani 1 994) ,Rene 1 995) , Dupa 1 997) Sa nto (2002) ente outoão a lun exep lo na ea de enfeae que

deenvolvea etudo e qu e e ut i l zou dete étodocoo efeencial teóco-etodolóco adequando-e aanál ie e i ntepetação co a caacteítca do abe edo obetivo da peq ui a enfea e

A grounded teo na ealidade fonece explcaçõede coo o evento ocoe e habil ita o enfeeio aexp loae o dado co iqueza e e contextoelatvaente deconhecdo petndo o entendentointepetativo do que et fazendo A gunded teo éeencal paa eflet obe a epteoloa do abe daenfeae ua vez que o abe eque a euança dapát ica já que a enfeae é u a dcipl na baeada napática de tal foa qu e o conhec ento deve alcança dedea vvência do en feeo até a c ontução teátca do

conhcento

PRCíPO FU NDAMENAL

A gunded theo etá fun da entada na col eta eanál ie do dado que ocoe i ultaneaente A peuiautl za o dado feqüent eente du ante o etudo evia oquetiona ento e b uca fato que etão acontecendo no

cenáo ocial A contante copaação do étodo é adapaa deenvolve e efna a cateoa teo icaenteelevante te poceo de aná lie copa atva cotnuaduante toda coleta de dado até ua atuação ou ejaquan do a coleta de dado nã o poduz nova nfoaõeEte étodo é uti l izado q uando já exte u conhecientoí no obe u fenôen o ou quando ua nova pepctivaé equeida Atavé dee poceo o invetiado deobeo padõe funda entai da vida ocia l ou do poceo ocialbáico que leva ao deenvolvento da teoa

Seundo Caan 1 994) a gunded theo é uaetodoloa de capo que objetva ea contucto teócoque explica a ação no contexto ocial ob etudo Onvetado pocua poceo que etão acontecendo no

cenáio ocal pat indo de ua ée de hipótee queun ida ua à out a pode exp l ca o fenôenocobinando abo daen i ndutiva e dedutiva.

COCETOS BÁSCOS

Paa Glae e Stau 1 967), ao deenvolve uateoia o pequ ado deve fxa-e na cateoia concetua etabelec da a pat do fato e do conceito que podeee Po io a gunded theo, etá baeada no étodocopaatvo a f de e eada a hpótee A opequia do contnu ae nte foul a h pótee e a decatae não paece pecia e boa o dado conideado

contadtóio não eja d ecatado de ied iato poquepode cont bu pa a o en quec ento da teo apo te io ente A lu n conce to bá co paa oentendento e a ut l zação deta etodolo a eãoabodado a eu

Sensibi l idade teórica é a qualdade poal dopequiado que ndca a pecepção de ut i leza donficado do dado STRAUSS; CORBI N 1 991 ) É acapacdade de te insigts a epeito de u fenôeno ahabil idade de econhece e da nficado ao dado eentendê-lo Seundo Glae 1978) , paa e alcança aenb ld ade teóica é pecio enta no cenáo da pequaco o ínio de déia peconcebida epecia ente

aquela loicaente deduzida Aindo dea aeia opequ ado eá capaz de pean ece enível ao dadoeta evento e detecta aconteci ento e tê-lo dlta co penanto ajute de hi póte ou tendêncapeexitente Paa o é pec o que antenha uequ líb io ente ciatvdade e cientfcdade e que antenhaua potua cética ao eui o pocedento de pequaO oató o de todo ete apecto denvolv aeni b l dade teóca e ajud a na fou lação de ua teoa

Amostragem teórica ou amostra proposital :conttu-e no poceo de coleta de dado paa ea ateoa ond e o anal ita coleta codifca e anal a eu dadoe decde qua dado coleta e onde encontá-lo f dedeenvo lve a teo ia que etá ee ndo GLASER;

SRAUS 1 96) O obt ivo da aota tóica é

6 R Bras Efrm , Brasí l a , 55, 5 , p 55-59, st/ot . 2002

Page 3: A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 3/5

seec iona eventos, inc identes que são ind icat ivo decateoas, a fi de q ue se possa de envolvê-a e elacionáas nciaente, o nvestiado coeça a entevista uupo da popuação, seu nd o seu objetivos. Os códioelucdados destas entevitas são uti l izado paa di econaa coeta de d ados adici onais , deenvolvendo teo icaente

as cateoias co espei to às sua po piedades e à suaconexão co outas cateoia . A aostae teóica dequa que cateoia teina q uan do ela etive, nu poceode sauação teóica, el abo ada e inteada e u a teoaeeente CASSAN, 1 994) .

emorados e d iagramas: os eoandoconstitue u a foa de e isto efeente à foulação d ateoia, enqua nto os dia aas sã o epesentações áficasou aens que peite a vis uaização das eações enteos conceitos. Abos pode se expessos po notasteó i cas notas etodo ó cas , notas cod i f i cadas esuvaiedades de as.

TRJTÓR DO ÉTODO

Os pocedentos de coeta e anál ise de dados sãoconsuídos co ase no "mdel de p aradigma ' popostopo Stauss e Cobin 1 991 ) , q ue tê sua estutua apoiadanos seuintes eleento

Codições causais : efee-e ao conjunto deeventos, inc idente ou acontec iento que leva àocoência ou desenvolviento de u fenôe no. Sãodenoinadas e apontadas, n os dados , atavés de expessõecoo: quando, onde, ua vez que , poque, devido a, pocausa de. Todavia, eses dados n e se pe são evidentes,as pode se loca izado.

F e ô m e n o : é a i dé ia cent a l , o evento ou

aconteciento, paa o qu ai a açõe ou inteações ãodi das ou co os quais estão elacionadas.

Contexto: ão a especif ic idade da condiçãocausa e do fenôeno, ou seja, u upo específ ico depaicua idades que o envove, as cond ições dento do qu aas estatéias de ação/inteação são toad as.

Codições iterveietes: ind ica as condiçõesestutuai que se apoia nas estatéia s de ação-inteaçãoe que peence ao fenôeno. Esa condições ae,faci itando ou estin in do as estatéias de ação-inteaçãotoadas dento de u contexto específico. Pode incluias seuinte condiçõe tepo, epaço, cutua, tatueconôco, tatu tecnoóico, hitóia, bi oafa do ind ivíduo ,

ente outas.stratégias de ação-iteração: ind ica coo as

sss sn s ond içs causa s , ou sea ,d i ec iona a ação- inteação paa eenc ia , l i da ouesponde a u fenôeno e coo ele se dá n u detenadocontexto. Essas estatéia d eve se concebid a coopocessuais, seqenciais , e oviento, udando ao on odo tepo, o entadas po eta, fetas po a ua azão.las são descitas noal ente po vebo de ação, tai scoo: a nte, pocua, faze, avali a, ente outo.

C o s e q ü ê c i a s : são ident i f icadas coo oesultados ou expectativa da ação-i nteação e elação au deteinado fenôen o.

Ta s p oced ientos , seundo Dupas 1997 ) ,capacita-nos a pe nsa steatica ente obe o dado e

SANTOS S. R. ds NÓBREGA M M L da

a elacioná- lo de odo ai coplexo, de foa que aeposta a cada u de eu eleento possa aanti asatuação teóica de cada cateoia.

Du ante toda a fase de desenvolvi ento do étodo,deve e elaboado "eoandos ou "eos. O uode anotaçõe po ib i l i ta o e i t o da infoaçõe

obsevadas e, pote ioente, colocadas no papel paa epode ut i iza ee eisto na copleentação da anál isedos dados. Esa técnica auda a copeende, co aipofundidad e, as i pl icações que o fenôeno apesenta.Alé d isso, o étodo, po sua natueza, é flexível e peiteais ibedade ao obseado paa novaente conceituali zao pobea , apó ua fai aização co a situação PO LlTHUNGLE R 1995) .

Assi, a i nfoaçõe deve e eitada epequenas anotações ou eoandos, fases, paava, e s t o . s s o o c o e a t é e s o c o a i p e s ã odeonstada pe o e ntevistado n o oento e que acontecea entevista. Todo o eistos são oanizados obedecendoàs ecoendaçõe etodolói ca poposta po Schatzan

e Stauss 1 973), c onsistin do de nota de obsevação NO) ,notas etodoóica NM) e nota teó ica NT).

As notas de obsevação, confoe o citadoautoe, ão a dec içõe obe o evento obt idoespecialente pela obsevação, apesentando a enointepetação poível. Poanto, cada NO epeenta qualquacontec iento de epecia l inteee paa ub id ia ojula ento do dado, coo tabé obte evidência quescaeça os fatos, uti l i zand o-e as expesõe qu e, oque, quando , onde e coo.

As n oa teóica ocoe quand o o pequiadotenta, ao enconta o fato, eita a intepetação, ouseja, da o i ni ficado e etabelece conexõe ente nota

de obsevaçõe ou conceito já e aboados. Então, ão ain tepetaçõe, h ip ótee e infeência co o popóito ddesenvolve conceito.

Finalente, a nota etodolóicas e efee aa u n s a t o s o p e a c i o n a i u t i l i z a d o p a a i n t u i opequ isado , u le bete, ua cít ica, a fi de que poatoa decisõe que del ineie o estudo aos pobleaencontados na aquisição de novos dados e a aneiaestatéica de eolvê-lo

ROCEDENDO A ANÁLISE DOS DADOS

Paa copeende o in ificado do dado que ão

obti do co a en tevita e a obevaçõe, pocede- àaná ise dos dado, codif icando-o, cateoizando-o eidentificando a cateoia cental. A abodae da gundete e a pepectiva do inteacionio sibólico, cooétodo de pequ ia qua l i tat iva , apl ia a v ião dofenôen o poque a poveita todo o dado advindo d aaná ise das entevita e outos adqui ido pelo póp ioinvest iado, coo a nota de obsevação, que ãofocal izadas no oe nto da anál ise.

Ass i, apó a conc luão de cada ent ev i ta ,pocede-se à ua tancição , di itado-as e ipi ind o-a.A codificação pode e feita an ual ente e o código deve anotados na ae dieita da páina. Ea etapa édeno nada p o Stau e Cobin 1 991 ) de codificaçãoabeta, que consite nu poceo de deebaento,

Rev. Bras. Enferm Brasíl a v. 55 n 5 p 5559 sett. 2002 577

Page 4: A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 4/5

A ound ed theo

exae, copaação, conceitual ização e cateoizaçãoNel a, epaa-e o dado ou ecoe que ã o a uni dadede anál ie, noeando cada idéia ou evento, de odo queepeente o feneno ide ntificado Ete paa a teo piei o conceito que deve e copaado un coo outo atav de queti ona ento p aa que fen eno

eelhante poa ecebe a ea ident if icaçãoSOUZA, 1999) . Gea lente , ão cont i tu ída u i tacateoia difeente que indica e pate do fenenoexpeo pelo códio ident if icado, e, ao fazeo oquet ionaento: o que sign ifica isso? Pocuao coeta peunta oaniza o dado

Duante ea fae ão elabo ado al un "e oado ou eo que, de acodo co Stau e Cobin( 991 ) auxi ia no deenvolviento da teor ia, podedo econid eado coo o penae nto abtato que e te obeo dado. e pocedi eto ue ido pel o autoe tazvantae ao pequiado poi ele pode u ada a in foaçãoe diponib i l izá- a quando neceita Ea anotaçõepoibi l ita aio eflexão obe o fen eno i nvetiado e

p o p o c i o n a i n i t h q u e c o n t i b u e p a a u acopeenão ai a puada d o etudo

Na etapa euinte, atibu ie u noe conceituaou abtato paa cada aupaento de dado ealizado,códio po códio, que tenha al ua eelhança ente iou eo caacteítica di tinta O dado cateoizadoecebe a denoinação de cateoia, confoe ãointepetado. Eta é ua caacteítica do étodo que bu cano poceo eflexivo a epota que expl ica udeteinado fen eno . N o tocante a ee apecto, Staue Cobin ( 1 991 ) afia que a cateoização peite eduzi o núeo de unidade de anál ie tabalhada Eacateoia pode uda de noe, cada vez que e buca

na entevita ai conceito e e faze copaaçõedo dado. Tai od ificaçõe acontece, até que e enconteua que epeente o in ificado do códio aupad o

Dando poeuiento à aná lie do dado, paae à etapa denoinad a po Stau e Cobin ( 1 991 ) decodificação axial. É u upo de pocediento euidopelo i nvetiado e que o dado ão aupado e novafoa, etabelecendo conexõe ente a cateoia,bucando expandi e ap ofunda a teoia eeente. Eaconexõe ão denoin ada de conexões teóricas, que ãoetabelecida ente ua cateoia e ua ubcateoia,e teo da condiçõe cauai, contexto, condiçõeinteveniente, etatia e coneqnca (N,

1994). Na etapa eu inte do poceo ana l í t ico , acateoia ão efinada co ai conitência, endodenoinada po Stau e Cobin ( 1 991 ) de codificação

seetiva, que conite nu poceo de inteação entea cateoia e ubcateoia definida u n ível de aná lieai abtato), apó a decição analít ica do elato, atédecobi a cateoia cental que d eve eta peente naaioria do elato e deve e apl a e abtata paa incl ui e expea toda a outa.

A condu ção dee poceo peite a edução dacateoia po eio da copaação e oanização dodado, contituind o-e outa ai a pla e dena É uaatividade de pua eflexão e que a ubjet ividade do

pequiado flu i duante todo o poceo, in do alé do

dado pa a decob i a ponte de li ação ente a diveacateoia, po ib i l itand o, dea foma, a ua inteação.

O póxio pao é identifica a cateoia centalque , eundo S t au e Cob i n ( 1 99 1 ) , é o cimento

condutor que coloca e anté adequadaente untotodo o copo nente da teoia , ou eja , a cateoia ental

tona explícita a expeiência vivencia da pelo entevistadona contução do ode lo conceitua Paa Joe (1 97), acateoia cental uge no poceo de análie, no qualdel ine iae a cental ida de da cateoização, o pincipal teae tono do qu al ia toda a cateoia

Quando ea etapa do taba lho é atin ida , bucae intee lac iona o feneno co a cateo iaepeentativa qu e taduze concetaente a eni il idadeteóica paa copeen de o in ificado da expeiênia doentevitado coo u todo e, a pati daí, deenvoe uodelo teóico epeentativo dea expeiência. O fenenodeve e exai nado n a pepectiva do paadia de anál iede Stau e Cobin (1 991 ) , coo ua foa paa aupaa cateoia e facil ita a anál ie do dado

COSDERAÇÕES FAS

A gune theo te contibuído inicativaentepaa a expanão do conheciento e enfeae po etata de ua abodae m intepetativa e iteátia, qu eextai da expeiência e da eal idade do atoe ociaienvolvido , o cai nh o paa chea a eultado cofiáveique poa ea açõe

O inteacion i o ib óli co é o efeencial teóicoque dá utentação ao étodo poibi litando ao peuiadofocal iza ua anál ie no inif icado iból ico, a f i deentende o copotaento do ujeito, coo e ele

et ivee no lu a dele , ou eja, entende o undo a paida pepectiva do ujeito Ai , a enfeae te aiua altenativa etodolóica paa apica na pequia eapefeiçoa eu conheci ento.

REERÊNCIAS

OMR M R; V R M O sgn fcao o car d crançacom câncr: vsão nfrmras Rev. Bras. Enferm, rasí l a v 41 n 1 p 566 jan /mar 1 988

CSSINI S H . Bscando sinificado para o trabalho: oapoamn prfsonal ob a prpcva nrmrasS ão P au l o 1 9 9 4 . 1 9 7 T o o r a o c o l a

Enrmagm d Rbro Pro Unvr da So PaloSão Palo 1994.

DUPS G Bscando s perar o sofrimento implsionado pel

esperança: a xprênca a crança com câncr So Palo1 997. 1 88 Ts Dotorao) - sco la nfrmagm aUnvr dad d São Palo São Pal 1997

GLASR B G Theoretical sensitivity Calforna h SocologyPrss 1978

GSR G; SRUSS The discovery of rondedtheory: stratgs for qaltatv rsarch Nw York ldn dGrytr 1967

GUTIÉRRZ M G R A i nteenção do enfermeiro: a anál s

8 Rv ras nfrm rasí l a v 55 n 5 p 5559 st ot 2002

Page 5: A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 5/5

a part i r da prát ica. São Palo , 1 989. 1 1 1 f . s (Dotorado) Ecola d Enfrmagm da Univrs idad d São Palo, SãoPau lo , 1989

JOE, M S B Indo em busca de seu plano de vida: a trajtóriado udan univrs i ário . F lor ianópol is : Papa-Livro, 1 997. 1 1 2p.

POLlT, D F HUN LE, B . P Fundamenos de pesquisa emenfermagem 3. d. Porto Algr Arts Médicas, 1995.

EINES A. A O Cuidado: s sign if icado para o nfrmiro.São Pau o , 1 995 1 04 f D issrtação Mrado) Esco la dEnrmagm d ibirão Prto, Univrs idad d São Palo,São Pau o 1995

SANTOS, S Buscando a ineração eoria e práica no

SANOS, S . R dos ; NÓBREA, M. M. L . da

sisema de normação em enermagem oã o Pssoa 2002,

1 78 f . s (Dotorado m Ciêcias da Saúd) - Univrs idadFdal da Paraíba , oão Pssoa 2002.

SCAZMAN, L .; S RAUSS, A. L. Field researc: statgis fo anatral sociology. Nw rsy Ptic-Hal l , 1973.

SOUZA, MBS. Querendo se l ivrar do problema: a xpriênciado pacit no pré-opratório. Paraíba, 1999 66f. Disstação(Mstrado) nfrmagm m Saúd Púb l ica , U ivrs idadFdral da Paraíba, João Pssoa, 1999

SAUSS, A. ; CORBIN, Basics of qualiaive researc:

grondd ory pocdrs and tchniqs Cal i for ia SagPb l ica ion , 1991 .

Rv. B ras. Enfrm., Brasí l ia , v. 55, n . 5 , p . 575-579, st ./ot . 2002 579