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A GRÉCIA DAS CIDADES

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A GRÉCIA DAS CIDADES

O SURGIMENTO DAS CIDADES

O crescimento da população levou à divisão das terras e

consequentemente, à desagregação dos genos (oikos). Para se

defenderem, os genos se uniram formando várias tribos, que

juntas deram origem às cidades-estadocidades-estado gregas (as póleispóleis). Era

constituída por dois espaços principais: a Acrópole (situada na

parte alta, espaço dos deuses) e a Ágora (lugar das discussões

políticas e também era o mercado da cidade).

Póleis = cidades (plural) Pólis = cidade (singular)

Nos séculos V e IV a. C., as póleispóleis

gregas organizaram-se basicamente em

dois modos diferentes: em algumas

delas, como Atenas, adotou-se um

governo democráticodemocrático; em outras como

Esparta, um governo aristocráticoaristocrático.

Atenas e a Atenas e a

DemocraciaDemocracia

A DEMOCRACIA ATENIENSE

O QUE É DEMOCRACIA ?O QUE É DEMOCRACIA ?

No mundo moderno, democracia significa basicamente um regime político onde as pessoas escolhem os seus governantes através do voto. Um governo democrático é aquele que garante a liberdade dos cidadãos e não oprimem os indivíduos por meios autoritários.O papel do cidadão limita-se, na prática, à eleição de um corpo de políticos, que exercem de fato o poder.

A EXPERIÊNCIA ATENIENSE

A democracia grega exigia uma participação direta de seus

cidadãos, não havia, portanto, eleições para escolha de

representantes.

Cada decisão importante era tomada pelo conjunto dos cidadãos

que se reunia na Assembleia (Ecclesia).

Os cargos públicos eram preenchidos por sorteio.

A democracia ateniense só foi possível porque havia uma

forte consciência coletiva de que a melhor forma de

governar a cidade era através de um sistema em que o

poder repousasse na maioria e não nas mãos de um rei ou

tirano.

A CIDADANIA ATENIENSE

Na democracia ateniense, a cidadania implicava a igualdade de

direitos políticos entre os cidadãos. Estava, portanto, restrita à

esfera política não significando igualdade social ou econômica.

O cidadão grego era o indivíduo dotado de direitos políticos. O cidadão grego era o indivíduo dotado de direitos políticos.

Mas nem todos os habitantes de Atenas eram considerados

cidadãos. Mulheres, estrangeiros e escravos não eram

considerados cidadãos e não possuíam direitos políticos .

A ESCRAVIDÃO O

s escravos eram formados, na sua maioria, por prisioneiros de guerra ou

pessoas compradas fora da Grécia.

E

ram utilizados nos mais variados trabalhos no campo e na área urbana da pólis.

E

ra o trabalho escravo que liberava os atenienses para a participação na política.

A

escravidão também influenciou a mentalidade dos gregos., possibilitando a

valorização do ócioócio..

Esparta e a Esparta e a

oligarquiaoligarquia

ESPARTA

D

iferentemente de Atenas, a cidade de Esparta nunca conheceu o

regime democrático.

A

cidade de Esparta possuía dois reais, que eram escolhidos pelos

membros das famílias mais importante.

T

ambém tinha uma Assembleia , mas ela era menos importante do

que em Atenas e nela não ocorriam discussões políticas.

O

poder de fato estava nas mãos da GERÚSIAGERÚSIA: um grupo de trinta

anciãos (com mais de 60 anos), em que estavam incluídos os dois

reis. Era a Gerúsia que propunha e votava as leis.

A

s decisões da Gerúsia eram executadas por um grupo de cinco

magistrados: os éforoséforos.

A

pesar da presença dos dois reis, o que se pode afirmar é que o

sistema político espartano era uma oligarquiaoligarquia – governo conduzido

por uma minoria formada por uma elite guerreira.

A SOCIEDADE ESPARTANA

EE

sparciatas sparciatas : os “iguais”. Integrantes das famílias nobres, eram os cidadãos

de Esparta. Cuidavam da administração da cidade e dedicavam-se à guerra.

PP

eriecos eriecos : eram pessoas livres que foram vencidas pelos espartanos. Não

participavam da política.

HH

ilotas ilotas : eram gregos escravizados pelos espartanos. Eles pertenciam ao

Estado sendo obrigados a trabalhar para os cidadãos, que se aproveitavam

da sua produção.

DIFERENÇAS ENTRE O ESCRAVO ATENIENS E O HILOTA ESPARTANO

ESCRAVO ATENIENSE HILOTA ESPARTANO

Eram estrangeiros prisioneiros de guerra ou comprados no exterior

Eram gregos vencidos pelos exército espartano

Podiam ser comprados e vendidos

Não podiam ser comprados nem vendidos

Trabalhavam na agricultura, serviços domésticos e também na administração pública

Trabalhavam na agricultura e entregavam parte da sua produção para os espartanos

Eram propriedade de um senhor (tinham um dono grego)

Não tinham um dono, eram propriedade do Estado espartano.