a gravura brasileira apresentacão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS LICENCIATURA EM ARTES PLÁSTICA LICENCIATURA EM ARTES PLÁSTICA HISTÓRIA DA ARTE NO HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL BRASIL PROFESSOR ORIENTADOR:IVON LOBATO PROFESSOR ORIENTADOR:IVON LOBATO

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Page 1: A gravura brasileira apresentacão

UNIVERSIDADE FEDERAL DO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASAMAZONAS

LICENCIATURA EM ARTES PLÁSTICALICENCIATURA EM ARTES PLÁSTICA

HISTÓRIA DA ARTE NO HISTÓRIA DA ARTE NO BRASILBRASIL

PROFESSOR ORIENTADOR:IVON LOBATOPROFESSOR ORIENTADOR:IVON LOBATO

Page 2: A gravura brasileira apresentacão

ESTE TRABALHO TEVE COMO FONTE ESTE TRABALHO TEVE COMO FONTE EXCLUSIVA O ESTUDO REALIZADO EXCLUSIVA O ESTUDO REALIZADO POR JOSE ROBERTO TEIXEIRA LEITEPOR JOSE ROBERTO TEIXEIRA LEITE

Carioca, nascido em 16 de agosto de 1930. Crítico de arte, diretor do museu de belas artes (1961-1964). Colaborador da Enciclopédia Barsa (Artes Visuais e Arquitetura) e da Enciclopédia Focus , de Lisboa (Artes Plástica no Brasil).

Page 3: A gravura brasileira apresentacão

A GRAVURA BRASILEIRA A GRAVURA BRASILEIRA CONTEMPORCONTEMPORÂNEAÂNEA

JOSE ROBERTO TEIXEIRA LEITEJOSE ROBERTO TEIXEIRA LEITE

Page 4: A gravura brasileira apresentacão

A GRAVURA EM RELA GRAVURA EM RELÊÊVOVO

A superfície de impressão é realçada pelo A superfície de impressão é realçada pelo desdobramento das partes não ocupado desdobramento das partes não ocupado pelo desenho (que aparecerão em branco pelo desenho (que aparecerão em branco na estampa), e após impregnada de tinta na estampa), e após impregnada de tinta vem a ser reproduzida, por pressão, vem a ser reproduzida, por pressão, contra um papel .contra um papel .

Técnicas: xilografia, linoleogravura.Técnicas: xilografia, linoleogravura.

Page 5: A gravura brasileira apresentacão

GRAVURA DE ENTALHEGRAVURA DE ENTALHE

Em Em ôôco ou cavado: os sulcos abertos co ou cavado: os sulcos abertos sobre a chapa metálica recebem a sobre a chapa metálica recebem a tinta e são depois reproduzidos sobre tinta e são depois reproduzidos sobre o papel. o papel.

Técnicas: buril, ponta seca, água-Técnicas: buril, ponta seca, água-forte, água-tinta, maneira-negra, forte, água-tinta, maneira-negra, verniz-brando, etc. verniz-brando, etc.

Page 6: A gravura brasileira apresentacão

GRAVURA PLANOGRAFICAGRAVURA PLANOGRAFICA

A impressão A impressão dar-sedar-se porpor reaçãoreação químicaquímica estandoestando num num mesmomesmo nívelnível superfície de impressão e de não superfície de impressão e de não impressão. impressão.

Técnica: Técnica: LitografiaLitografia

Page 7: A gravura brasileira apresentacão

Carlos Oswald: Bois carregando um barco (água-forte).

CARLOS OSWALD

O pioneiro da gravura em metal no Brasil.

Nascido em 1882, em Florença.

Sua importância na história da gravura brasileira deve-se sobre tudo a atividade didática, iniciada no Liceu de Artes e Oficio no Rio de Janeiro , em 1914.

Page 8: A gravura brasileira apresentacão

Entre seus alunos é justo que se destaque Hans Steiner, Poty Lazzarotto, Darel, seu filho Henrique Bicalho Oswald, Misabel Pedrosa, Anisio Medeiros, Orlando a Silva, José Silveira d’Avila, Fayga Ostrower e Renina Katz.

Renina Katz : Mãe com filho morto (xilogravura)

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RAIMUNDO BRANDÃO CELA

Raimundo Cela: Viela (água-forte).

Artista Cearense (1890-1954) Sua carreira de gravador abarca um período de cerca de trinta anos, desde o estágio europeu ( há uma gravura, viela, datada de Roma, 28/11/22 até 1952.

Page 10: A gravura brasileira apresentacão

Precursor esquecido da gravura de arte no Brasil, deixou obras escassas mas de valor, na qual peças como a presente, de temática regionalista, assumem papel de importância.

Raimundo Brandão Cela: Jangada para o mar (água–forte)

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OSWALDO GOELDI E A XILOGRAFIA

Nascido no Rio de Janeiro (1895-1961). Apontam-no muito nitidamente como representante máximo de seu meio expressivo, no Brasil, e mais ainda: como Autentico expoente da xilografia no século XX , dentro da trilha revelada por Munch, Kubin e outros expressionistas

Oswaldo Goeldi: Gato e cabeça de peixe (xilogravura)

Page 12: A gravura brasileira apresentacão

Oswaldo Goeldi: Xilogravura

Goeldi ensinou na Escolinha de Arte do Brasil e, até a morte , na Escola Nacional de Belas Artes.

Neste cenário de subúrbio carioca , que Goeldi sentiu como ninguém, deslizam raros seres humanos, sombrios e solitários.

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Oswaldo Goeldi: Olhos, gravura em madeira

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LASAR SEGALL

(1891-1957) o escultor não é menos notável, quem sabe, que o pintor, o gravador, esse é decerto tão extraordinário quanto ambos.

Os dramas das decaídas inspirou a Segall, em inícios da década de 40, uma de suas mais conhecidas séries Brasileiras.

Lasar Segall: Xilogravura da Série Mangue

Page 15: A gravura brasileira apresentacão

LIVIO ABRAMO

Livio Abramo: Festa (xilogravura)

É uma das grandes influências a repercutirem sobre a jovem gravura brasileira. Professor há longos anos, fundou em 1960, em São Paulo, o Estúdio Gravura

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Henrique Alvim Correa: Gravura em Metal

GRAVADORES BISSEXTOS

Não sendo propriamente gravadores, mas pintores ou escultores, dedicaram-se a gravura de modo esporádico.

Henrique Alvim Correa (1876-1910)

Anita Mafaltti (1896-1964)

Quirino da Silva

Alberto da Veiga Guignard (1896-1962)

Carlos Prado (n.1908)

Cândido Portinari (1903-1962)

Lisa Ficker (1889-1964)

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Alberto da Veiga Guignard: Xilogravura

Há toda uma série de artistas – de Di Cavalcante a Djanira, de Bruno Giorgi a Ceschiatti – Que gravavam por distração

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Marcello Grassmann: Cavaleiro (metal)

Marcello Grassmann

Seus ensaios iniciais com a xilografia datam de 1943 e foram realizados em caráter autodidático. As primeiras peças revelam a ascendência do expressionismo germânico.

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Axel Leskoschek: Ilustração para Dostoiewsky

(xilogravura)

AXEL LESKOSCHEK

A obra gráfica executada no Brasil, a partir de 1940 e até aproximadamente 1948, compreende ilustrações para Uma Luz Pequenina, de Carlos Lacerda, e Dois Dedos, de Graciliano Ramos.

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Axel Leskoschek: Ilustração (xilogravura)

Na peça reproduzida nota-se muito nitidamente os dotes de Leskoschek como gravador de ilustração.

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Darel Valença Lins: Cidade (Gravura em metal)

DAREL VALENÇA LINS

Como litógrafo foi praticamente um autodidata. Desenvolvia intensa atividade como ilustrador para jornais e revistas (Flan, Revista da Semana, Manchete, etc.).

Ornou : Amos e Servos de Dostoiewsky, Angustia de Graciliano Ramos, Memórias de Um Sargento de Malícias de Manuel Antonio de Almeida e etc.

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Iberê Camargo: Carretéis (água-forte)

IBERÊ CAMARGO

A série dos carretéis , de fins da década de 50, é um marco em sua carreira, representa a transição entre a sua anterior fase figurativista e a atual, sem maiores compromisso com o mundo objetivo.

Page 23: A gravura brasileira apresentacão

Glenio Bianchetti: Fazendo Marmelada (xilogravura)

O CLUBE DE GRAVURA DE PORTO ALEGRE

(1950)

Defendia uma posição estética nitidamente delineada: a totalidade de seus membros era partidária do Realismo Social, tendência que já se manifestava antes , isoladamente, na obra desse ou daquele artista brasileiro

Page 24: A gravura brasileira apresentacão

Karl-Heinz Hansen: Xilogravura

KARL-HEINZ HANSEN

Soube captar como ninguém a atmosfera das velhas ruelas de Salvador . Ao mesmo tempo que recebia a influencia da Bahia , influenciava a seu turno todo um grupo de jovens gravadores.

Page 25: A gravura brasileira apresentacão

Edith Behring: Gravura em Metal

EDITH BEHRING

Dá preferência a intenção sobre o acaso , servindo-se da técnica como meio , e não como fim.

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Ana Letycia: Ponta- Seca.

ANA LETICIA

Tendo estudado as varias técnicas de gravura com Iberê Camargo, Goeldi e Darel, a partir de 1954, iria encontrar na gravura em metal seu caminho natural.

Nessa peça de 1959, já se afirmava a gravadora original e sensível que a década de 60 iria revelar.

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Ana Letycia: Gravura (água-tinta, ponta-seca)

Page 28: A gravura brasileira apresentacão

Isabel Pons: Pássaro (gravura em metal)

ISABEL PONS

Em sua gravura equilibra-se uma técnica rigorosa e uma fantasia sem peias, situando-se em um mesmo nível as peças de cunho figurativo( como a série Passáros cheia de conteudo poetico) e as de orientação não figurativa.

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A XILOGRAVURA POPULAR

Essa gravura nordestina ilustra livros populares sobre temas dos mais variados, geralmente em versos de autores do passado ou da atualidade, anônimos ou conhecidos. Exerceu também forte influência nos artistas Newton Cavalcanti e Gilvan Samico.

Xilogravura popular anônima.

Page 30: A gravura brasileira apresentacão

Newton Cavalcanti: Xilogravura.

Newton Cavalcanti

Alimentado pela gravura popular nordestina, mais estribado em técnica superior , notabilizou-se nos últimos anos como um dos mais importantes e típicos gravadores brasileiros.

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Gilvan Samico: O Pecado (Xilogravura)

GILVAN SAMICO

Aliou ao influxo da xilogravura popular os ensinamentos consecutivos de Livio Abramo e de Oswaldo Goeldi, ligando-se, dessa maneira a linguagem mais ilustre da moderna xilogravura brasileira.

Page 32: A gravura brasileira apresentacão

Gilvan Samico: Traição (xilogravura em cores)

Page 33: A gravura brasileira apresentacão

Entre os dois extremos do nacional e do internacional desenvolve-se hoje a gravura brasileira.

Page 34: A gravura brasileira apresentacão

CRÉDITOS:CRÉDITOS:

Gertrudes Rodrigues dos SantosGertrudes Rodrigues dos Santos

Licenciatura em Artes Plásticas.Licenciatura em Artes Plásticas.