a grande conspiracao ernesto bono

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Entrevista Ufológica de Daniel Rebisso Entrevista efetuada por Daniel Rebisso e publicada na Revista Realismo Fantástico número 6 de Curitiba Ernesto Bono, autor de A Grande Conspiração Universal, faz incríveis revelações em entrevista concedida a Realismo Fantástico. Pesquisador italo-brasileiro, naturalizado, radicado no Rio Grande do Sul, o ufólogo Ernesto Bono é um dos pioneiros na abordagem filosófica do fenômeno OVNI. Nesta entrevista concedida ao também famoso ufólogo Daniel Rebisso, Bono fala de suas últimas descobertas sobre a grande conspiração dos extraterrestres que estariam dominando planeta. Realismo Fantástico — Primeira curiosidade: como a Ufologia entrou em sua vida? Ernesto Bono — Muitos anos antes de me tornar médico e psiquiatra. Foi por volta dos meus 14 anos que comecei a interessar-me profundamente pelo tema e, desde então, nunca mais abandonei essa temática fantástica ou essa manifestação do insólito. RF – Como conferencista e escritor, observamos que a sua principal preocupação em relação aos OVNIs tem-se voltado para as questões filosóficas ou, como poderíamos dizer, para o aspecto epistemológico e que envolve o conhecimento das coisas. A seu entender, o que a realidade ufológica freqüentemente impõe aos homens? EB – Eu suspeito que a presença dos UFOs, entre outras coisas, visa modificar nosso modo de sentir, perceber e entender a Vida e o mundo. Eles estariam aí para que, de algum modo, o homem abandone seus velhos esquemas de mal conhecer, esquemas instituídos no Ocidente pela filosofia e epistemologia de Aristóteles e fortalecida por Tomás de Aquino. Tanto esses velhos filósofos como René Descartes, também filósofo e precursor da Ciência Moderna estabeleceram a primazia da dualidade perceptual. Para eles, sem qualquer dúvida – e para nós também, condicionados pelas idéias deles – existe uma realidade material que se estende e que dura, a qual pode ser encarada por outra realidade que pensa, o corpo-ego-homem, no caso. Esse dualismo ou multiplicidade perceptual acredita, por exemplo, que o homem é um ser à parte, separado, criado por alguém – Deus bíblico ou Acaso científico –, dotado de sentidos e capaz de sentir, pensar e perceber. O homem confrontar-se-ia então com um mundo que estaria à sua frente, mundo que precisa ser bem enfocado, bem percebido, decifrado. Ou melhor, teríamos que raciocinar em cima do que se enxerga e se percebe. Malgrado a impecabilidade dessa postura, ela infelizmente é um modo de conscientizar ou perceber totalmente errôneo e que vem prevalecendo há milhares de anos. Sem qualquer dúvida é prático e cômodo ao Status Quo, mas não passa de uma safadeza e desonestidade da lógica-razão em nós. Tal gnoseologia ou epistemologia é ótima para que os donos do poder alcancem seus fins, e é ótima principalmente para subjugar e dominar os inocentes e desavisados. Os orientais há milênios deram-se conta das mentiras do pensamento comum e da lógica-razão. Esse é o motivo profundo de os sábios orientais nunca se terem permitido criar uma ciência moderna, por exemplo, com seu modo de mal conhecer e de atuar pior. Embora os UFOs nada tenham a ver com a Sabedoria Oriental, talvez estejam tentando romper com nosso esquema enganador de mal conhecer, perceber, senão todos os UFOs, pelo menos boa parte. A presença anômala e escorregadia dos UFOs quiçá esteja sugerindo que conhecer corretamente não é exatamente aquilo que Aristóteles, Ciência e todos os demais filósofos do Ocidente estabeleceram, porque lhes convinha. RF – Seria então necessário ver ou interpretar o fenômeno OVNI por um outro ângulo que não o científico? EB – Aprofundando-me no tema, descobri que as humanas possibilidades de conhecer são somente duas: ou prevalece a Direta ou Sentir (do Sábio Autêntico), ou prevalece a Indireta ou pensar (do homem comum, do ignorante, do cientista confuso e conformado). Explico-me melhor: Conhecimento Direto é quando a Mente em SI – ou a Mente num Homem livre do mal pensar – não se separa do dado, ou daquilo que está à sua frente, isto é, a objetividade, que não precisa ser só e sempre material. Tal Mente Pura (ou SENTIR Primevo) comunga com a Objetividade Primordial – ou com o "ISTO" ou também com o Cosmo

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Entrevista Ufológica de Daniel Rebisso

Entrevista efetuada por Daniel Rebisso e publicada na Revista Realismo Fantástico número 6 de Curitiba

Ernesto Bono, autor de A Grande Conspiração Universal, faz incríveis revelações em entrevista concedida a Realismo Fantástico. Pesquisador italo-brasileiro, naturalizado, radicado no Rio Grande do Sul, o ufólogo Ernesto Bono é um dos pioneiros na abordagem filosófica do fenômeno OVNI. Nesta entrevista concedida ao também famoso ufólogo Daniel Rebisso, Bono fala de suas últimas descobertas sobre a grande conspiração dos extraterrestres que estariam dominando planeta.

Realismo Fantástico — Primeira curiosidade: como a Ufologia entrou em sua vida?

Ernesto Bono — Muitos anos antes de me tornar médico e psiquiatra. Foi por volta dos meus 14 anos que comecei a interessar-me profundamente pelo tema e, desde então, nunca mais abandonei essa temática fantástica ou essa manifestação do insólito.

RF – Como conferencista e escritor, observamos que a sua principal preocupação em relação aos OVNIs tem-se voltado para as questões filosóficas ou, como poderíamos dizer, para o aspecto epistemológico e que envolve o conhecimento das coisas. A seu entender, o que a realidade ufológica freqüentemente impõe aos homens?

EB – Eu suspeito que a presença dos UFOs, entre outras coisas, visa modificar nosso modo de sentir, perceber e entender a Vida e o mundo. Eles estariam aí para que, de algum modo, o homem abandone seus velhos esquemas de mal conhecer, esquemas instituídos no Ocidente pela filosofia e epistemologia de Aristóteles e fortalecida por Tomás de Aquino.

Tanto esses velhos filósofos como René Descartes, também filósofo e precursor da Ciência Moderna estabeleceram a primazia da dualidade perceptual. Para eles, sem qualquer dúvida – e para nós também, condicionados pelas idéias deles – existe uma realidade material que se estende e que dura, a qual pode ser encarada por outra realidade que pensa, o corpo-ego-homem, no caso. Esse dualismo ou multiplicidade perceptual acredita, por exemplo, que o homem é um ser à parte, separado, criado por alguém – Deus bíblico ou Acaso científico –, dotado de sentidos e capaz de sentir, pensar e perceber. O homem confrontar-se-ia então com um mundo que estaria à sua frente, mundo que precisa ser bem enfocado, bem percebido, decifrado. Ou melhor, teríamos que raciocinar em cima do que se enxerga e se percebe. Malgrado a impecabilidade dessa postura, ela infelizmente é um modo de conscientizar ou perceber totalmente errôneo e que vem prevalecendo há milhares de anos. Sem qualquer dúvida é prático e cômodo ao Status Quo, mas não passa de uma safadeza e desonestidade da lógica-razão em nós. Tal gnoseologia ou epistemologia é ótima para que os donos do poder alcancem seus fins, e é ótima principalmente para subjugar e dominar os inocentes e desavisados. Os orientais há milênios deram-se conta das mentiras do pensamento comum e da lógica-razão. Esse é o motivo profundo de os sábios orientais nunca se terem permitido criar uma ciência moderna, por exemplo, com seu modo de mal conhecer e de atuar pior. Embora os UFOs nada tenham a ver com a Sabedoria Oriental, talvez estejam tentando romper com nosso esquema enganador de mal conhecer, perceber, senão todos os UFOs, pelo menos boa parte. A presença anômala e escorregadia dos UFOs quiçá esteja sugerindo que conhecer corretamente não é exatamente aquilo que Aristóteles, Ciência e todos os demais filósofos do Ocidente estabeleceram, porque lhes convinha.

RF – Seria então necessário ver ou interpretar o fenômeno OVNI por um outro ângulo que não o científico?

EB – Aprofundando-me no tema, descobri que as humanas possibilidades de conhecer são somente duas: ou prevalece a Direta ou Sentir (do Sábio Autêntico), ou prevalece a Indireta ou pensar (do homem comum, do ignorante, do cientista confuso e conformado). Explico-me melhor: Conhecimento Direto é quando a Mente em SI – ou a Mente num Homem livre do mal pensar – não se separa do dado, ou daquilo que está à sua frente, isto é, a objetividade, que não precisa ser só e sempre material. Tal Mente Pura (ou SENTIR Primevo) comunga com a Objetividade Primordial – ou com o "ISTO" ou também com o Cosmo

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Verdadeiro. Em tal Saber-e-Sentir há uma interfusão, interpenetração, intercâmbio constante entre o Ser e a Coisa e que em verdade não são dois, mas sim são uma não-dualidade perfeita… No Conhecimento Direto se Sente, se Sabe e se Intui, se Comunga, mas não se rumina a respeito (raciocínio) ou não se discorre propositadamente sobre o percebido, sobre o que se conscientiza. Não existe um ego, ladrão, salteador e mentiroso para tal, e que se meta a distorcer tudo, a ocultar ou a acrescentar lorotas e enganos perceptuais. No conhecimento indireto se pretende que haja um ego-pensante aqui, que se confronta com determinada coisa, lá e que independeria dele, mas que em verdade é só e totalmente pensada. O ego-pensamento em todos nós sempre acha que sente, que sabe, que intuí, que compreende, que atua etc, quando em verdade só pensar em sentir, pensa em agir, pensa em compreender, mas mais mal conhece do que sabe de fato, mais mal lucubra do que intui; tudo raciocina e nada compreende; só pensa em agir, sem conseguir atuar e contento, livremente e alcançar fins verdadeiros. O que o ego-pensamento alcança é exatamente o fruto pensado ou aquilo que se propôs fazer. Longe porém está de usufruir daquele Saber-Sentir Puro, ou de alcançar aquele Isto Primordial, os quais não são tão transcendentes assim nem tão metafísicos. Os discos voadores autênticos são um ISTO Primordial que só o Saber-e-Sentir no Homem vivencia ou senão surpreende e com eles comunga. Há momentos, porém, que certos OVNIs, como uma concessão deles mesmos, transformam-se em objetos vulgares, fugazes, em aparelhos e que qualquer reconhecimento humano ou mal conhecer discursivo pode captar. Só que as experiências que a testemunha-ego tiver sempre serão precárias, confusas, enganadoras, traumatizantes ou até mesmo sofridas. E toda conclusão que de tal experiência o ego quiser retirar sempre será aparências, enganos ou mentiras.

RF – Mas esse tipo de apreensão ufológica nos parece quase um estado de Iluminação Interior. Será preciso tanto?

EB – E por que não poderia ser assim? Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel e a ciência moderna inventaram estórias a respeito da objetividade, do viver cotidiano, do Cosmo, onde os UFOs parecem caber. E quem pode nos garantir que o mundo ou a objetividade tem que ser exatamente como eles disseram? E além de ser assim, quem pode nos garantir que uma objetividade tipo UFO tem que se acomodar às leis e dogmas que a ciência inventou, estabeleceu para resultar em PODER. Ou um UFO tem que se comportar conforme a previsibilidade dos preconceitos humanos?

RF – Mas e o conhecimento indireto de que o amigo fala seria só um fornecedor de aparências e ilusões?

EB – Ele é o pai da própria ilusão e tem como base a própria lógica-razão, mãe de todas as aparências e contradições bipolares e polivalentes! A lógica-razão sempre polariza o que nós acreditamos conhecer por meio dela, ou seja sempre resulta num certo e errado, num longe e perto, num alto e baixo, num longo e curto, num duro e mole etc. –, ou senão oculta a Verdade-Isto, ou ainda distorce o Sentir Primevo e Puro, esconde o Real e em seu lugar engendra substitutos enganadores tipo falso mundo, falso universo, falso objeto. O REAL em si, por sua vez, não é nem material nem anímico, não é nada acrescentado nem dependente, nem é algo que o pensamento comum possa decifrar. Na verdadeira VIDA, em cujo seio os OVNIs também pode caber, e com eles outros Cosmos – e não só o modelo de universo científico – não existe "um homem aqui" e "um mundo lá". O que nessa Vida talvez prevaleça é exatamente uma não-dualidade vivenciável, indescritível para a lógica pura, mas descritível para os sentidos e emoções. Digamos, é um todo em que homem-e-meio são algo completo. Sol-e-Raios, Raios-e-Sol. Aí, portanto, não haveria nenhuma necessidade de o homem na condição calhorda de ego-pensante separar-se desse meio e depois tentar conhecê-lo para dele tirar ou não proveito e implantar o PODER institucionalizado. Bastaria a esse homem comungar com seu meio, reconquistando aquela unidade ou aquela não-dualidade sensorial e que sempre é uma união afetiva e inteligente.

RF – A idéia é interessante, mas como se aplicaria esse Conhecimento Direto à pesquisa ufológica, ou senão ao seu correto entendimento?

EB – Para se aplicar o Conhecimento Direto não existe nem como nem porquê. O fato é que, sempre que se levantam os "como" e os "por quê?" em seguida passa a prevalecer o conhecimento indireto, o grande enganador e distorcedor de verdades simples e imediatas, como certos UFOs, às vezes podem ser. A presença UFO não oferece um "o quê" ou um "como" pensar. De algum modo, apenas sugere que o teu modo de

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conhecer é precário ou está errado e que tens que te modificar. Sua realidade, quando presentes se fazem, em termos aparentemente objetivos e materiais, é sempre um desafio para um ufólogo honesto e livre de escolas. Parece que eles vivem a nos dizer: Pára de pensar tanto e tão mal e começa a sentir-e-saber de outro modo! Esse teu outro modo de sentir-e-saber pode perfeitamente transformar-se num caminho que te conduzirá até nós". E aí voltaremos a ser aquela não-dualidade, Isto-Sentir e Sentir-Isto, em que tanto os homens de boa vontade como os homens cósmicos, seus irmãos mais velhos, acabarão se confundindo e se abraçando no seio de um mesmo PAI-MÃE, de onde tudo surge, mas nada se cria.

RF – Acreditas que todos os UFOs ou melhor, os ufonautas seriam capazes de tal gesto?

EB – É claro que todos não, mas boa parte sim. E é exatamente contra esta boa parte que o Governo Invisível humano e os ETs nefastos do além estão lutando. Boa parte dos ETs devem ser positivamente neutros ou benevolentes; e quem sabe estejam inseridos nesse modo de conhecer direto ou não-dualista. Estes talvez estejam tentando atrair alguns homens inteligentes para levá-los de volta às suas origens, o centro de tudo, onde tudo converge e também desde onde tudo diverge, sem que nada nem ninguém perca aquela condição primordial de Consciência-EU.

RF – E dos demais extraterrestres, dos ETs nefastos, o que poderias no dizer?

EB – Que são velhos aliados de humanos também nefastos daqui mesmo. Tanto a esses ETs velhacos como os seus compadres terrestres do Governo Invisível interessa e convém que prevaleça o famoso conhecimento indireto e indiretíssimo, ou seja, o conhecimento tipo comum ou tipo científico, a moral gananciosa e mesquinha do materialismo niilista, a falsa religiosidade. Esses ETs bandidos ou até mesmo neutros negativos visam o PODER, no além e no próprio mundo, como também o Governo Invisível visa este PODER ou a hegemonia mundial. Ambos não têm qualquer emoção, amor e sentimentos. São máquinas trituradoras e destruidoras sem o emocional-cardíaco, e que é exatamente a alma humana. Eles são os famosos emissários da morte!

RF – Em seu livro A Grande Conspiração há um capítulo inteiro dedicado às revelações de John Lehar e Milton William Cooper a respeito do Majestic-12 e do governo secreto do mundo. O que te levou a crer na validade dessas denúncias?

EB – Exatamente os pormenores das denúncias que ambos fizeram. Como diz William Moore, que os contra-ataca, ambos podem ser apenas simples paranóides, fascistas, farsantes ou quem sabe agentes da CIA disfarçados. Suspeito que William Moore é muito mais do que eles. Para não ter amor à verdade e ao próximo sofrido, Milton William Cooper estaria se expondo demais, pode até correr risco de vida. Nem ele mesmo se dá conta da incrível e espantosa gravidade de suas denúncias. Põe a nu as manobras de um Governo Invisível que efetivamente existe, encabeçado por uma CIA, MJ-12, CFR, TC, Bilderburger, Sociedade Jason, Alternativas l, 2 e 3 etc. como nunca ninguém o fez. John Lear é muito mais prudente e comedido. Mostra o crime, sim, mas acha que ninguém é criminoso. Só os ETs safados é que seriam. M.W.Cooper prova que a maior culpa cabe não aos ETs, mas ao Governo Invisível, que tem atormentado o mundo inteiro, visando o Poder Máximo… O que mais me deixou pasmo foi saber que desde 1947, atrás de um Truman ou de um Eisenhower, já existiam assessores presidenciais humanos, manipulando o governo norte-americano e soviético, constituindo inclusive e com toda felicidade organizações ocultas e prejudiciais aos homens e aos ETs, digamos bem intencionados, como o MJ-12 (ou melhor, projeto Grudge, Sign, Projeto Grudge, Projeto Bluebook, Projeto Yellowbook, Sociedade Jason etc. etc). O que me deixou abismado foi ver como esses humanos em absoluto nada honestos – alguns dos quais representam exatamente a anti-raça humana – se levantaram em bloco, tentando de todas as maneiras possíveis ocultar e bloquear toda e qualquer difusão de verdades ufológicas que não conviessem aos interesses deles. Eles não podiam deixar transparecer que sociedades secretas ou eles próprios, o Governo Invisível, já lidavam com ETs nefastos há milhares de anos. Também não podiam deixar transparecer que sempre houve uma Grande Conspiração Universal, e que, após a Segunda Guerra Mundial, ou após a Segunda Grande Derrota Mundial – pois não foi o homem quem ganhou tal guerra – outros tipos de UFOs e ETs haviam irrompido no mundo, numa tentativa desesperada de alertar os homens ou de ajeitar o que ainda podia ser ajeitado.

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RF – Mas então o que tens a dizer da falsa alegação de que os governos mundiais manteriam o fenômeno UFO em sigilo a fim de manter a ordem social e perpetuar o bem estar de todos?

EB — Essa tese de manter a ordem social, malgrado as histerias que o programa radiofônico de Orson Welles em 1938 causou, é completamente falsa. Os poderosos que Milton William Cooper denuncia, e que eu julgo extremamente prejudiciais para o gênero humano, foram os que se levantaram após o segundo conflito mundial (ou derrota mundial), tentando esconder e sufocar uma coisa que havia resolvido intervir desde fora, desde o Insólito, e com o qual eles não contavam. Ou seja, as aparições em massa de OVNIs neutros e quem sabe benevolentes, não aliados de certos humanos safados e não ligados à Conspiração Universal. Esta última talvez atinja seu ápice neste fim, de século ou no novo.

RF – Acreditas realmente que seres extraterrestres tenham firmado algum pacto ultra-secreto com as grandes Potências da Terra?

EB – Não que assinaram, mas foram induzidos a firmar pelo Governo Invisível, e que manda em todas essas grandes potências aparentes. Por conseguinte, foram enganados tanto pelos ETs nefastos como por certos humanos safados daqui mesmo. Ao assim me exprimir, estou me baseando em dados históricos, filosóficos, religiosos, espirituais e ocultistas. A Grande Conspiração não abrange somente a área política e econômica, mas abrange tudo, principalmente o pretenso lado religioso, espiritual, ocultista e paranormal da humanidade.

RF – Independentemente de Cooper e Lear, de onde tiraste a tua convicção do pacto entre ETs e humanos safados?

EB – Conhecendo bastante bem um plano geral que está em andamento há milhares de anos. Tenho me apercebido dos interesses em jogo e que são da ordem econômica, militar, política, religiosa, filosófica, científica, mágica, ocultista, sociológica etc. A partir da manipulação disso tudo, pode-se conhecer o que o Governo Invisível pretende e sempre pretendeu: a hegemonia mundial absoluta. E para tal, nada melhor do que os alienígenas aliados deles! Sempre confundimos esse Governo Invisível ou clandestino com uma Fraternidade Branca com uma Shamballa, com Agartha, mas essas não tem nada a ver com isso. Forças ocultas nefastas do além e do aquém movem o mundo há centenas, senão há milhares de anos. E essas forças tanto pertencem aos falsos deuses, a Golem, Moloch, Molokron, a ETs tenebrosos, como pertencem a humanos, em momentos senhores e em outros servos daqueles. É a velha luta entre Deuses inseridos na Lei e Demiurgos fora da Lei, ambicionando o Poder. O homem comum infelizmente, fica no meio, como nas duas últimas guerras mundiais, e sempre leva a pior. Não poucos humanos gananciosos são aliados dos demiurgos há já muito tempo.

RF – Mas esse acordo secreto justificaria toda uma série de fatos aterradores, supostamente causados por determinados extraterrestres, como as desaparições misteriosas de seres humanos, mutilações inexplicáveis de animais, abduções de mulheres e homens por OVNIs e que depois são devolvidos totalmente perturbados.

EB – Que o acordo propriamente dito tenha a culpa do que vem acontecendo na Ufologia, duvido; mas que ele entreabriu a porta, entreabriu. Só que os poderosos dos governos não suspeitavam – e quem sabe sequer os líderes do governo invisível suspeitavam – que com essa abertura de leve, as portas iriam se escancarar, favorecendo as patifarias de certos notórios ETs vampiros, de certas larvas, de certas "máquinas" ávidas de sangue. Muitos estudiosos do assunto sabem que esses acordos não somente permitiram que alguns ETs, e que depois se revelaram insidiosos, se instalassem no nosso meio, como inclusive lhes foi concedida certa liberdade para fazer as experiências que lhes conviessem, em troca de favores e avanços técnicos. Esses mesmos ETs, aliás, velhos aliados do Governo Invisível ou clandestino, sempre estiveram aí. O que faz pensar então que tais coisas já vinham acontecendo há muito tempo, só que de modo mais brando e bem disfarçado. As velhas bruxarias e os diabos teológicos levavam a culpa. Tais ETs nos tempos que correm, infelizmente, estão exagerando na medida. Ninguém mais os segura. Entrementes, o que o Governo Invisível está fazendo com suas Alternativas l, 2 e 3, com sua franca difusão das drogas, com o contrabando de armas sofisticadas, com corrupções generalizadas, com desgovernos provocados no terceiro mundo, com inflações totalmente

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camufladas, com recessões, com misérias agudas, com fome generalizada como as da África, com futuras leis marciais etc. etc. isso meu amigo é muito pior.

RF – Duas raças supostamente extraterrestres, os reticulianos e os rigelianos (além dos reptilianos) estariam atrás dessas operações e acordos secretos. Quem te garante que sejam elas mesmas as que estão fazendo tudo isso?

EB – As palavras reticulianos, rigelianos, reptilianos, e até mesmo procionianos (ou tipo humano, nórdicos) foram inventadas pelos homens, por certos estudiosos de Ufologia. Não sei quantas raças de ETs nefastos existem, mas um tipo cinzento, e que o homem chamou de reticuliano, é o que geralmente prevalece quando se trata de descrever horrores e circunstâncias desagradáveis na Ufologia. Suspeito que dentre as centenas de tipos de ETs já vistos – (vistos pelo conhecimento indireto e enganador do homem e, portanto, ETs mal descritos; ou quem sabe, alienígenas que nos enganam por causa de nossa precariedade perceptual) – possível seria formar três grupos, sem cair no maniqueísmo do bem e do mal, ou seja: os benevolentes, tolerantes e que talvez tentem nos ajudar (os procionianos, quem sabe!), Os neutros e que às vezes se confundem com máquinas, robôs, andróides, clones, e os nefastos que precisam nos vampirizar e sugar tudo o que fortaleça e garanta a sobrevivência deles… Temo que estes últimos sejam a maioria… O relatório Matrix aponta os reticulianos, os rigelianos e os procionianos como sendo os extraterrestres que mais nos visitam e atuam no nosso meio. Suspeita-se também que as potências mundiais do primeiro mundo foram levadas a fazer acordos com reticulianos e rigelianos,. Os procionianos ou os tipo venusino de George Adamski sempre foram rechaçados pelos governos em geral, não se sabe porque e sempre foram vistos como seres criados pela imaginação humana. (É que esses tais se confundem com os alemães, e por conseguinte com os nazistas que fugiram após a WW2). Adamski, no caso, era o pai dessa imaginação, com propensões místicas. É claro que atrás desse rechaço forçado e imposto estava o próprio Governo Invisível… Por outro lado, levando em consideração os diversos relatos e raptos acontecidos, as vítimas geralmente ou descrevem extraterrestres tipo reticuliano, ou senão tipo rigeliano, mas estes bem menos, reforçando sobremaneira a tese das experiências terríveis que tais alienígenas estariam levando a cabo com homens e animais. Por outro lado, não se tem notícias de encontros com procianianos (ou tipo venusino) e que para o contatado tenha resultado em violências e traumas… Posso estar enganado, pois não é possível memorizar todos os contatos de terceiro, quarto e quinto grau que já aconteceram com ETs, no mundo inteiro.

RF – Esses reticulianos e rigelianos teriam eles entrado no cenário terrestres somente após a Segunda Guerra Mundial? Ou melhor dito, somente depois de 1947?

EB – Ai amigo, indiretamente estás me obrigando a tocar num assento delicado. Bem, lá vai, paciência! De fato, certas coisas precisam ser ditas! Como antes sugeri, muito antes de 1947, digamos milhares de anos atrás, certos membros ativos do que hoje mal se suspeita existir como governo invisível já eram aliados de certos extraterrestres. Quero crer que eram aliados de ETs nefastos. Só que estes dificilmente se faziam presentes na superfície do globo. A modo de dizer, viviam invisíveis ou semi-invisíveis em planos imediatos ao plano-Terra. Eles, tranqüilamente sempre efetuaram o comércio do troca-troca… Ou seja, certos bruxos, certos religiosos de mau caráter, sempre estiveram fazendo sacrifícios, geralmente sanguinários, sempre praticavam rituais a favor de tais ETs e que eram vistos como pretensos santos, deuses, guias, líderes de falanges, de egrégoras etc. E estes, em troca, obsequiavam favores e poderes para os seus eleitos, escolhidos ou ritualistas. Talvez alguns do Governo Invisível atuassem assim e tirassem proveito disso. Assim que os pactos ou acordos entre ETs nefastos, necessitando de sangue, hormônios, órgãos, humores, sentimentos, emoções dos seres vivos já são bem antigos. Eles sugam tudo.

RF – Por que razão esse acordo entre ETs cinzentos e grandes Potências, direcionadas por um pretenso governo invisível só foi posto em prática mais intensamente nos últimos anos, digamos, após a Segunda Guerra Mundial.

EB – Vou contar uma piada que parece verdade ou uma verdade que parece uma piada. Conforme ensina a tradição milenar e o próprio Apocalipse, milhares de anos atrás houve um terrível confronto de ETs no céu, confronto que se refletiu na superfície terrestre, de modo catastrófico. Um grupo de ETs benevolentes ou da Luz, capitaneados por alguém, e obedecendo ordens do Centro da Vida, vieram dispostos a eliminar (ou a expulsar) dos céus e da superfície da Terra o Demiurgo usurpador, e seu 1/3 de estrelas (ou ETs nefastos,

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asseclas, seguidores ou até mesmo outros demiurgos mais). Este Demiurgo usurpador, tomando o lugar do Absoluto, do Ser Primevo, do Deus Pai-Mãe, muito antes fez-se passar pelo deus único, criador do céu e da terra, e que todos deviam obedecer e temer. Em verdade sempre foi e é um farsante, um Titã inimigo dos homens. E tal como conta o Gênesis, em que Abel é atraído para fora por Caim e depois é traído e morto, esse mesmo líder e seus ETs de boa vontade, de algum modo, foram enganados pelo Demiurgo. Tiveram que parar de guerrear contra as hordas do Demiurgo, porque quem estava sendo prejudicado, como de hábito era o homem da superfície terrestre. E, bloqueados, não puderam voltar às suas origens. Para evitar o pior, "esses ETs benevolentes tombaram na superfície terrestre", em pontos especiais e se esconderam por um tempo ou Era. Esses mesmos que se esconderam em algum lugar da terra, como os tempos haviam chegado, por amor ao homem, resolveram reaparecer na superfície. Determinados extraterrestres não derrotados, mas que por força das circunstâncias se ocultaram em mundos subterrâneos e plataformas submarinas, simplesmente resolveram voltar. Juntamente com o retorno à superfície desses, também voltaram a aparecer outros ETs cósmicos, Filhos da Luz, que se situavam muito além do escudo isolador que o Demiurgo havia levantado ao redor da Terra. Com esse aparecimento repentino de ETs positivos do muito além, e os aqui escondidos, o Governo Invisível ou clandestino se apavorou, pois estes, mais, digamos os reticulianos do além, aliados destes, eram inimigos milenares de todos esses outros ETs provavelmente positivos e inclusive inimigos da própria humanidade, que por eles todos sempre foi considerada um pasto aprazível.

Existe Vida Fora do Planeta Terra?

1)Na semana passada, saiu uma grande entrevista na Revista Veja, com Peter Ward, famoso astrônomo, astrofísico norte-americano, o qual afirma, após profundos estudos e pesquisas científicas, que fora do Planeta Terra não existe vida. Sendo ele um renomado cientista que fala assim, num quase coro com os demais colegas de astronomia, o que sobra então para os leigos, para quem não é especialista de astronomia, para os que pretendem ser exobiologistas etc? Por um mero acaso, só a Terra teria vida? E se não existe vida em parte alguma, para que a ciência astronômica, astrofísica vem gastando tanto dinheiro com pretensas conquistas do espaço, viagens para a Marte, para a Lua, com radiotelescópios tipo Arecipo e outros mais?

Resposta: Sinceramente, malgrado a pretensa seriedade, certos astrônomos deveriam se aposentar ou deveriam ser aposentados. Que nessa visão científica de Marte ou nesse modelo de universo científico não existe vida até dá para acreditar. No caso contudo também se deveria dizer que o que de fato não existe é exatamente esse universo científico, malgrado o falso universo sempre aparece, e que no seu lugar desse universo há Algo mais, o Desconhecido, por exemplo. Conheço bem a pretensa seriedade científica, conheço bem as aludidas provas, a metodologia utilizada para arrancar verdades de um perfeito faz-de-conta.

Por exemplo, eu, feito um cientista ou feito um astrônomo não posso afirmar categoricamente que na minha versão de um Marte científico, ou seja qual for o planeta, não exista vida, e sequer restos de vida que talvez possa ter se existido milhares ou senão milhões de anos atrás. Feito um ufólogo também não posso afirmar categoricamente que no planeta Marte, sinceramente descrito por um pressuposto alienígena autêntico, existe vida por que ele mo disse. Tampouco posso afirmar que num hipotético Marte astralino há vida só porque um pretenso espírito do além, tipo Ramatis, descreveu tal vida, por meio de um médium ou sensitivo. Mas então, se nem o cientista, nem o ufólogo e nem o místico têm razão quem a tem? Digo eu, como a nossa percepção comum e científica está distorcida, como a nossa possibilidade de conhecer não leva a coisa alguma, e quando muito forja ficções e inventa estórias, então ninguém tem razão de coisa nenhuma. Só terá razão aquele que vivenciar o fato e se Aqui e Agora nesse fato couber um planeta Marte, nessa vivência estará a razão.

Os radiotelescópios foram forjados para que a ciência moderna provasse aos contribuintes otários, aos pagadores de impostos, que ela faz alguma coisa de útil, ou senão para pretensamente provar que existem planetas com vida inteligente, planetas que emitem sinais de vida, que existe atividade inteligente perfeitamente captável por meios luminosos e sonoros. Para os UFOs que rolam aos milhares, por aí e inclusive se comunicam, tais astrônomos não dão a mínima importância, mas para captarem falsos sinais de vida a bilhões ou trilhões quilômetros de distância, esses gênios da ciência moderna tudo gastam, em tudo se aplicam. Eles acham que tais radiotelescópios lá pelas tanta inclusive poderiam permitir um intercâmbio de inteligência e informações, pois sim. Custaram uma fortuna, e no entanto, qualquer gaiato em ciência, num

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paradoxo completo, vem e afirma que não há vida igual a da Terra em nenhum outro planeta. Face a esse paradoxo, as opiniões dos ufólogos são bem menos dispendiosas.

2) Existe uma imensa presença diante de nossos olhos extasiados que chamamos céu estrelado. Até quinhentos anos atrás, de todo este céu a Terra era o ponto central. Todo o resto girava ao redor. Depois vieram os precursores da ciência, Copérnico, Kepler, Galileu, Newton, e a Terra de central passou à condição periférica. Transformou-se num insignificante terceiro planeta de um banal sistema solar qualquer. O Sol ficou central. De lá para cá, o universo foi-se complicando até o infinito. Bem, mas o Atual modelo científico de universo é de absoluta confiança? Pode-se crer absolutamente nele, ou alguma coisa aí nos estaria enganando, como no tempo do geocentrismo?

Resposta: Para escândalo de alguns, o atual modelo científico de universo não é algo absolutamente verdadeiro, no qual se possa confiar. Meus amigos, o universo científico nunca falou de por si, nunca provou nada por si mesmo, quem fala por ele é sempre o homem mal pensante, seja este uma pessoa comum, seja este um cientista, seja um contatado, seja um místico, seja um sensitivo. E mesmo que se tente provar que o universo científico é verdadeiro, em realidade aí apenas estão se armando causas e condições que resultam numa ilusão perceptual. Tudo obedece à Lei da Geração Condicionada. (Isto sendo, em pensamento, aquilo aparecem, aquilo se objetiva, aquilo se concretiza se para tal eu executar o ato intencional… E mais) Sou eu que te vejo, ó universo de araque, e vendo-te, me vejo, e vendo-me te faço! Por outro lado, no nosso íntimo existe uma poderosa ferramenta pretensamente perceptora chamada avidya (ou ignorância-ego-pensamento primordial) mas que em verdade distorce tudo o que se coloca na frente dela. Por sua vez, fora de nós existe uma Realidade Desconhecida e que Aqui e Agora só se revela àquele que consegue Vivenciá-la, num Saber-Sentir-Intuir autêntico. E se não for assim, quando a ignorância em nós encara Realidade Cósmica a transforma em mentira, num faz-de-conta, em aparência, ilusão ou em Maya, como dizem os orientais. É por isso que o universo objetivado não é uma realidade lá adiante, em sejam quais forem as versões, não importa se geocentristas, heliocentristas, materialistas, idealistas, animistas etc. etc. Tal máquina universal é um embuste total, é uma completa interdependência entre pessoa pensante e objeto pensado.

3) A Astronáutica moderna mandou foguetes e sondas para todo o sistema solar, e conforme informam os donos do poder e, por conseguinte os donos da verdade científica, da "verdade conveniente" não há vida nos demais planetas do sistema solar. Parece não haver vida também no tal sistema solar próximo da terra, chamado Alfa Centauro e que estaria a uma distância de 4,3 ou 4,5 anos luz.. Mas e aí de onde vem os tais de discos voadores? Ou será que tais discos não existem e nunca existiram?

Resposta: Pergunta inteligente mas capciosa. Por causa dela serei obrigado a fazer afirmações diferentes, terei que apresentar teses a respeito da eventual origem dos UFOs. No fundo porém abomino teses, antíteses e sínteses. Mas apesar disso, os discos voadores têm que provir de algum lugar ou senão teriam que provir.

Amigos, um lugar nos dá uma idéia quase clara de espaço e, por conseguinte de tempo. Com isso esses dois embustes universais chamados espaço e tempo físicos se assentariam em termos absolutos, como vêm fazendo a milhares ou milhões de anos. Nós seres humanos vivemos na Terra que seria um pequeno lugar do universo científico. Eles, ETs morariam em outro lugar, em outro planeta desse mesmo universo científico. Segundo a ciência, o Universo científico é constituído e trilhões de trilhões de lugares geométricos-espaciais. Mas será mesmo? Paradoxalmente, porém a ciência, para desgraça nossa, prova que não há planetas habitados. Tal "maravilhosa" conclusão, evidentemente é alcançada por um modo de pensar vergonhosamente deturpador, ou seja, pela inferência, pela elucubração adoidada e por conclusões estapafúrdias. Mas e se os UFOs não viessem de nenhum lugar do universo científico? Digamos que eles não conhecessem os lugares geométrico-espaciais do conhecimento humano!? E se eles simplesmente vêm de outros planos de vida, que não planetas, que não lugares falsamente físicos? Se tais UFOs vierem de outras dimensões que nada tem a ver com a nossa pobre e miserável prisão tridimensional? E se eles são um ponto-instante, ou seja, moram num ponto-instante luminoso, num Aqui e Agora suis generis, que de repente vira um plano existencial, um planeta, um palco de vida etc, a partir do qual eles saem e conseguem se intrometer no nosso meio, manipulando para tal a nossa triste e porca tridimensionalidade, adaptando-se a ela? Tudo isso é delírio minha gente? Delírio absoluto e total, porém, é o modelo científico de universo vigente por meio do qual cientistas e astrônomos arrotam à vontade. Não estou impondo nenhuma tese, e nem quero que tomem defesa do que

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sugiro ou digo, pois não vale a pena. Minhas palavras, como as de qualquer um "são fantasmagóricas rainhas que criam e matam a outros fantasmas" Amigos, face à evidência gritante dos UFOs e suas intromissões ininterruptas no nosso meio, há já milhares ou milhões de anos, só se pode sugerir, sem nada impor, que eles são extra-situacionais e não extraterrestres. Ou seja, quem sabe, quem sabe, o Cosmo verdadeiro, ao invés de ser constituído de planetas, satélites, sistemas solares, galáxias, nebulosas, buracos negros, quasars, anos luz a serem suplantados e o escambau, pode ser constituído de situações existenciais especiais e que chegam até nós sob a forma de ponto luminoso. Este ponto contudo dilata, encolhe, se aproxima, se afasta, se funde com o nosso meio, simplesmente desaparece etc.etc. Nenhuma certeza amigos, nenhum dogma, apenas conversa bem temperada ou papo de maluco, como diria um senhor Renato Azevedo

4) Newton, com sua pretensa descoberta da Lei da Gravidade e seu implante, já no seu tempo, transformou o Universo numa verdadeira máquina. E preocupado com isso, arremedou que o Deus, ele a pessoa bíblica, o criador de tudo, estava fora dessa máquina astronômica, daí ele ou os companheiros dele terem dito que Deus é um Deus ex-máchina. Isto é, que Deus estava fora da máquina, estava fora da engrenagem que o pensamento de Newton & Cia forjou. A objetividade universal atualmente se complicou de tal maneira e ficou tão imensa que as idéias, as concepções humanas de Deus criando universos de fato não cabem mais. Quem criou esse universo, deus ou o pensamento humano, pretencioso e delirante?

Resposta: Escândalo dos escândalos! "Prendam esse homem pois ele está maluco e quer prejudicar nossas instituições tão sagradas e tão proveitosas, pois nos propiciam tanta riqueza e fama!" Qualquer falso puritano, falso cientista, verdadeiro cientificista, cientificóide poderia pensar assim ou poderia gritar assim. Amigos, nunca houve uma criação do mundo, do universo, no espaço e no tempo, primeiro porque estes dois últimos não existem como a astronomia e a física humanas acreditam que sejam. Não existindo espaço, tempo, matéria, energia, plasma, nunca houve também um recipiente prévio, no qual um deus pessoa, barbudo e decorador de bíblias, por meio de taumaturgias começasse a criar o mundo, o sol, a lua, a vida e o homem. Tampouco houve um muito mais ridículo deus acaso da ciência que por meio de uma brutal mentira tipo Big-Bang tenha dado origem à vida, graças ao funcionar de leis físico-químicas-matemáticas que ninguém sabe como vieram a ser, a existir, nem como conseguem criar e conseguem fazer funcionar alguma coisa. Sem impor tese nenhuma, nem conceitos, nem proposições, sugira-se apenas sugira-se, sussurrando, que o Absoluto, que Deus Vivo, Aqui e Agora, livre de espaço, tempo, livre de falsa matéria, falsa energia e falso plasma, Manifesta-se feito Vida, feito Cosmo, e que Aqui e Agora toda essa Manifestação Divina e Extraordinária, também escondida no Coração do Homem, se renova de momento a momento. Por conseguinte nessa Manifestação em constante renovação nada há que uma ciência possa descobrir a nível físico, a nível astronômico, químico, bioquímico, biológico, existencial. E o que a ciência diz descobrir em verdade ela apenas forja, engendra. Tudo o que é descoberto e provado, isso sempre é inventado pelo pensamento humano, o que já é um grande mérito, mormente se determinada forjação manifestar algo positivo e construtivo.

5) A cada dois minutos ou segundos na superfície da Terra são vistas ou constatadas as mais diferentes presenças celestes, entre as quais os Objetos Voadores não Identificados. Digamos que só 10% disso sejam discos voadores. Se a Terra é o único planeta habitado e está isolado do resto do cosmo, de onde vem tantas presenças anômalas que longe estão de se igualarem a aviões de carreiras?

Resposta: Essas presenças vêm das infinitas possibilidades do Cosmo Verdadeiro e não necessariamente do universo científico e respectivo modelo. Copérnico-Kepler-Galileu, no século XVII apenas forjaram seu próprio universo quantitativo, Newton o sacramentou por meio de fórmulas físico-matemáticos, e depois disso tal modelo de universo se complicou e entrou em inflação galopante. O universo proposto por esses gênios do pensamento humano é apenas um universo quantitativo e este tinha que entrar em inflação. Brevemente entrará em colapso. A Ciência Moderna se implantou no século XVII graças a essa pretensa revolução astronômica, e eu acho que haverá de modificar-se ou tornar-se uma Ciência científica-filosófica-espiritual graças a outra modificação da concepção astronômica. Certamente quando Jesus, o Mestre da Galiléia disse: "Na casa de meu Pai há muitas moradas ou muitos quartos" estava-se referindo a um Cosmo Autêntico, a um universo qualitativo e não quantitativo, malgrado a frase de Jesus também sugira o lado quantitativo. Sucede porém que "casa e quartos" é algo muito íntimo, muito emocional, muito qualitativo e não quantitativo. Não há nada mais sagrado do que o próprio lar. Só uma casa paterna com muitas moradas encerra infinitas possibilidades cósmicas e existenciais. E desta devem provir os UFOs

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benevolentes, neutros e até mesmo prejudiciais. E a propósito, os monstros que há milhões de anos tomaram conta da Terra vieram de um anti-universo, vieram da sombra da vida, de um horroroso poço sem fundo, e esses dominam o mundo, e para desgraça nossa, inclusive se intrometem e nos insuflam arremedos de sabedoria, para que essa coisa notável chamada ciência, que derrotou em definitivo as proposições da teologia católica e de alguma maneira eliminou a inquisição, acabe se deturpando até o extremo por simples exageros, falsas certezas absolutas e distorções..

6) Dr. Bono, em seu livro A Grande Conspiração Universal, o senhor escreve: Eles estão aqui há muito tempo e brigam entre si. O ser humano desavisado está inserido entre dois fogos. Precisamos surpreender quem são os extraterrestres realmente favoráveis ao homem, quais são os neutros e quais os alienígenas nefastos, sem nos comprometer e sem sairmos prejudicados nessa investigação. E principalmente, para que melhor se entenda a temática ufológica, ela tem que se divorciar das idéias científicas de espaço, tempo, matéria, energia, plasma, evolução, porque os paradigmas ou os modos de conhecimento de que os alienígenas se valem são completamente outros. Os ETs não abusam do pensamento como nós. Sentem-e-Sabem que podem fazer determinadas coisas e simplesmente as fazem. Talvez de modo mais mágico do que lógico. Todos esses aspectos têm que ser levados em conta na Ufologia para que alguma luz vingue numa temática tão ambígua. A Ufologia não pode fundamentar-se nos erros da astronomia.

Resposta: Está muito bem dito, nada a acrescentar.

7) Os grandes inimigos das viagens espaciais ou astronáuticas são o espaço e o tempo. A matéria, a energia e o plasma até que não são tanto. As distâncias entre os planetas do sistema solar são enormes. Contam-se em bilhões ou trilhões de quilômetros e até em quatrilhões. Entre sistemas solares, então as distâncias são um horror. São medidas em anos luz. A distância que permeia o sistema solar e outro sistema solar mais próximo, e que é o Alfa-Centauro é de 4,3 a 4,5 anos luz.

Um ano luz tem aproximadamente 39 trilhões de quilômetros. Os sistemas solares de nossa galáxia via láctea, digamos as plêiades, ou zeta retículo estão a mais de 100 anos luz de distância. De que maneira ETs ou até mesmo terrestres superariam essas distâncias impossíveis de suplantar?

Resposta: Quando a ciência astronômica se depara com essas fantásticas distâncias em trilhões de quilômetros tem toda a razão em dizer que os UFOs não existem. Só que eles não se deram conta de que o espaço é uma mentira, o tempo físico também, de que a velocidade da luz em 300.000 km por segundo é um engodo, de que tais distâncias são um absurdo, de que o universo que eles enfocam é apenas uma recriação de suas próprias cabeças. Eles utilizam uma cabeça, um cérebro (tudo mentiras reinventadas), quando em verdade eles utilizam uma mente não material e um pensamento calhorda para perceber e conhecer o que no fundo e em última instância nunca souberam o que era isso. Confiaram em tal enigma perceptor e conhecedor e nunca quiseram ouvir os avisos de outras maneiras antigas de conhecer que já alertavam: "Homem, homem cuidado com o pensamento, porquanto ele é um ótimo servo, um ótimo criado, mas é um péssimo senhor. Se fizeres de teu pensamento (raciocínio, intelecto, falsa percepção) um senhor, ele virará um tirano e te esmagará sempre." Sim, pois o homem não é só mal pensar, mas é principalmente Saber-Sentir-Intuir. "Homem, homem, antes de forjar lorotas e extrojetá-las diante de ti feito um cientista, conhece-te a ti mesmo! Porquanto se te autoconheceres em profundidades, Saberás quem és, de onde vieste e para onde vais. Surpreenderás o trapalhão e salteador ou o ego-pensamento, no teu próprio íntimo forjando mentiras e ilusões com a finalidade de subjugar e dominar o Verdadeiro Homem em ti. Autoconhecendo-te saberás quem é Deus e o que a Vida ou o Universo dentro e fora de ti!"

8) Enrico Fermi, um dos pais da bomba atômica, pois foi o primeiro a fissionar o átomo em laboratório, como bom cientista descrente que era e em relação aos discos voadores, na década de 1950-1960 declarou: "Não existem seres inteligentes extraterrestres na Terra, agora. Se houvesse outras civilizações inteligentes na via láctea, mais cedo ou mais tarde, elas teriam dominado as viagens interestelares, tendo explorado e colonizado a Galáxia. Como eles não estão aqui e agora, eles não existem!" Este é chamado o paradoxo de Fermi, por meio do qual cientistas e astrônomos acreditam silenciar os argumentos dos ufólogos.

Resposta: Enrico Fermi não suspeitou o horror que ia desencadear com a sua maneira de pensar e de agir, e que dizem ter sido uma maneira científica de atuar.Ou seja, ele, grosso modo, teria conseguido

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fissionar o átomo de plutônio, urânio, ou sei lá qual, para que daí aparecesse a explosão atômica. Em verdade ele apenas pôs a Lei da Geração Condicionada em funcionamento como nunca, e incidiu num campo virgem de forjações e manipulações mentais. Daí então saltou fora o seu átomo, as suas pretensas fissões, as suas explosões e tudo o mais, pois sou eu que te vejo, ó átomo de merda, e vendo-me, te vejo, e vendo-me, te faço!" Isto é, sou eu que te vejo, ó átomo de merda, pois eu e tu, em verdade somos não dualidade, não separação, somos unidade. Somos um imã, eu, a parte pensante, sou o pólo A e tu, a parte pensada, és o pólo B. E vendo-me objetivado feito um tu, feito um falso átomo pensado, em realidade me vejo, e vendo-me diferenciado feito um tu, feito um falso átomo, vejo-me obrigado a agir por meio do método científico de experimentação e com isso te faço, te engendro, ó desgraceira, ó poluição máxima, ó imbecilidade atroz!

Enrico Fermi, estimulado pelas pretensas descobertas de Einstein e pela sua fórmula E = mC2 apenas pós a Lei da Geração Condicionada em funcionamento e alcançou um assombro de fruto. "Isto sendo, em pensamento, aquilo aparece, aquilo se sobrepõe, aquilo se objetiva, se concretiza, se para tal eu executar o ato intencional da metodologia científica experimental. Isto não sendo pensado, aquilo não aparece, não se objetiva, não se concretiza porque para tal não somente não penso como inclusive não faço absolutamente nada." "O Paradoxo Verbal de Enrico Fermi", por meio do qual não poucos astrônomos desavisados tanto se ufanam, é puro verbalismo fútil, conversa fiada extremamente requintada e intelectual. Minhas colocações também podem ser pura conversa fiada, por que não? Seres inteligentes em outros planetas, na via láctea, dominando o espaço e o tempo e superando distâncias impossíveis, para finalmente nos dominar é um absurdo total, é contradição completa, é pura conversa fiada, malgrado haja alguns ETs safados, sim, ou extra-situacionais que nos dominam. Só que estes provêm de outras condições existenciais, e estão saturados por um espírito de porco incomparavelmente maldoso ou são verdadeiros demônio, sui generis.

9) Se a presença dos UFOs na Terra é uma aberração, porque então os poderosos do mundo, o governo norte-americano, principalmente já em 1947, 1948 criaram o projeto Sign (projeto sinal), que evoluiu para o Projeto Grudge (projeto ressentimento), no qual foi elaborado o famoso livro Yellow Book onde se registraram as conversas dos ETs. Porque foi criado o Projeto Blue-book, com suas equipes idiotas, outrora tão conhecidas na televisão brasileira? Por que e para que foram criadas a antiga CIA e a atualíssima NSA (National Security Agency). Por que foram criados o Conselho de Segurança Nacional, o MJ-12, o projeto Red-Light, Snowbird etc.

Resposta: A hipocrisia das autoridades constituídas mais a do Governo Invisível é tamanha que preenche completamente o universo científico ou o seu pressuposto espaço físico. Por exemplo, a turma governamental do presidente Truman de 1947, quando o acontecimento de Rooswell escorregou e quase se tornou de público conhecimento, correram apressados para tapar o sol com a peneira e aí criaram o Projeto Sign, o Projeto Grude, que iam estudar o vôo das borboletas (ou UFO), igual à expedição da Antártida em que o almirante Bird foi caçar pingüins na Nova Suábia do Pólo Sul. Foi criada nada menos do que a CIA, existente na ocasião só para estudar o escândalo dos UFOs e capturar qualquer objeto voador caído e respectivo tripulante. Depois, a CIA evidentemente evoluiu e se transformou na atual agência de espionagem safada e criminosa. Foi criada essa coisa incrível que praticamente quase suga todas as verbas do mundo ocidental, (Verbas do terceiro mundo, de preferência), ou seja a SNA que lida com os mais incríveis aparelhos eletrônicos só para espionar as mensagens excepcionais saídas de UFOs, ou senão dos meios de comunicação antigos ou também de todos os meios eletrônicos atuais. Tal Security National Agency, via Mossad, pretende inclusive dominar completamente o mundo. E já falam em holocaustos psicotrônicos.

10) Afinal, existe ou não existe vida fora deste nosso planeta de dor e sofrimento? Houve ou não houve um criador para o milagre chamado Vida? O Universo tem que ser realmente a gigantesca e absurda máquina apontada pela ciência, ou quem sabe ele é algo bem diferente. Ao invés de estar saturado de mundos-bola, opacos ou incandescentes, girando de lá para cá, ou de cá para lá não poderia estar saturado apenas de ilhas-situações existenciais? E se este outro universo não científico não dependesse nem do espaço nem do tempo, aí a impossibilidade de viajar pelo cosmo persistiria? Os ETs ao invés de extraterrestres não poderiam ser extra-situacionais?

Resposta: Bem, mas esta última pergunta praticamente constitui um resumo de todas as respostas que eu dei. Não se diga porém que outra vida tem que existir fora deste nosso planeta de dor e sofrimento. Esse fora só pode traduzir o universo científico, e este último já ficou mais ou menos evidente que quem sabe não

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passe de um engano, de uma distorção e talvez sequer exista. Grosso modo, por nossa própria culpa e devido à nossa maneira de mal pensar e pior agir, é que parece estar lá fora, quando o Universo Real deveria estar centrado a Algo mais Verdadeiro. Assim que este nosso mundo supostamente situado nas trevas exteriores, de modo positivo e excepcional só poderia receber visitantes não de trevas mais exteriorizadas ainda (ou espaço científico) e sim de planos existenciais mais equilibrados, de situações cósmicas mais harmônicas e mais centralizadas ao Coração da Vida

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Três Perguntas Básicas da Ufologia Moderna

1. Há acordos entre ETs e autoridades terrestres?

2. Até que ponto os governos da terra escondem os segredos da ufologia?

3. A problemática ufológica estaria inserida numa grande conspiração universal?

Prezados amigos, depois que escrevi o artigo acima, Três Perguntas Básicas da Ufologia – o qual ainda pode ser lido se o solicitarem no meu próprio email, ou senão no email ufo on line, ou ainda no email do Gevaerd, pois tive que eliminá-lo por ser muito grande, e também porque mais adiante vai se reproduzido de outro modo, agora tipo texto ensaio e não mais como perguntas e respostas –, minha filha o leu, o corrigiu e cortou-lhe algumas "arestas" inconvenientes. Feito isso acabei enviando o texto amigo Gevaerd para uma eventual publicação em sua revista UFO. Para minha surpresa, antes de o artigo vir à luz, Gevaerd o publicou no email circular dirigido para todos os seus amigos e colaboradores de ufologia. Ele próprio justifica a sua conduta, chegando até mesmo a recomendar o artigo escrito e a se admirar com o teor, dizendo que ia ser publicado tal e qual. Pois é, amigos, estes são os dizeres de Gevaerd:

-----Mensagem Original----- De: A. J. Gevaerd (Revista UFO) <mailto:[email protected]> Para: [email protected] <mailto:[email protected]> Cc: Ernesto Bono <mailto:[email protected]> Enviada em: Quinta-feira, 3 de Agosto de 2000 08:04 Assunto: [UFO Online] Pactos entre ETs e governos da Terra

Caros co-listeiros: Não costumo fazer isso, mas desta vez é exceção! Estou postando abaixo um texto inédito do Ernesto Bono, que será publicado na próxima UFO. Ele trata dos chamados pactos que os extraterrestres teriam com governos da Terra. Dificilmente leremos um "tratado" sobre o assunto com tamanha envergadura noutro lugar. Os que quiserem escrever para o Bono, o endereco é: [email protected] <mailto:[email protected]> Abracos, Gevaerd

Rolando a mensagem no email circular, determinado cidadão, chamado Renato A Azevedo, de uma maneira bastante desrespeitosa, e com uma sutilidade e graça de rinoceronte, escreveu o que abaixo consta, provocando-me um certo mal estar e uma necessidade imperiosa de responder, agressivamente como aliás fiz. Eis o texto do senhor Renato que ele escreveu em 13 de agosto de 2000.

Carta ou Crítica de Alguém

"Caríssimo Gevaerd, como fã de carteirinha da UFO, e de você próprio, não poderia deixar de dar minha opinião sobre esse texto. A meu ver, considero uma temeridade publicá-lo na revista. Em primeiro lugar, pelo óbvio perigo de ser considerado pró nazista. Os muitos boatos e histórias sobre os projetos secretos nazistas da Segunda Guerra tornam os acontecimentos daqueles anos, de 1944 a 45, bastante nebulosos, mas nunca passaram disso. Há algumas páginas na internet que tratam dos supostos nazi ufos, algumas até bem interessantes, mas que não mostram de fato evidências sólidas de que realmente existiram. Eu também acho esse assunto fascinante, tanto é que estou escrevendo uma história de ficção científica a respeito. Mas temos que separar história de fatos concretos. O senhor Bono chega a chamar Hitler de estadista! O nome do

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engenheiro alemão de foguetes é Wherner Von Braun. As alegações de que já nos anos quarenta os alemães com seus incríveis discos voadores estiveram na Lua e Marte são absurdas, e quanto as "hipóteses" que ele coloca no final do texto sobre o Universo, sua estrutura e origens são tão assustadoras e destituídas de comprovação e lógica que nem dá para comentar! Sabemos que os CIENTISTAS ortodoxos não acreditam em UFOs. Mas, se quisermos de fato esclarecer a população sobre o que desconfiamos esteja acontecendo desde sempre neste planeta não podemos abrir mão da CIÊNCIA. É usando o método científico que comprovamos que fotos são truncadas e outras não o são, a mesma coisa se dando em relação aos vídeos. O depoimento de profissionais altamente capacitados como os pilotos e controladores envolvidos com, por exemplo, o que aconteceu em maio de 1986, na Noite Oficial dos Ufos, ou até com os eventos do Caso Varginha, é que nos dá o embasamento de afirmarmos que ETs tem visitado nosso planeta.

Esse indivíduo até afirma que "não sei quantos navios foram enviados a Antártida", e "não sei quantos foram destruídos"! — (Eu, E.Bono, não falei de navios destruídos, mas sim de aviões e veículos especiais) — Quem é esse senhor Bono? Tudo bem, sei que não sou ufólogo, apesar de, como co-editor, estar auxiliando da melhor forma que posso a publicação do EBE-ET Newsletter. Aliás, quero deixar absolutamente claro que falo POR MIM, não pelo grupo do ilustríssimo Beck. Tenho plena convicção que sei muito pouco sobre os ovnis, e devo quase tudo a Ufo, as reuniões do Claudeir e conversas nas listas, somadas aí visitas a páginas da internet e mais alguns livros. Mas acredito ter embasamento suficiente para afirmar que a publicação desse texto não pode fazer qualquer bem a UFO. Mais de noite nosso amigo Cury deve dar uma entrevista ao Jô, e tenho certeza que vai se ater a aspecto científico da matéria. Como já bem afirmou o grande Claudeir em diversas reuniões do Infa das quais participei, a Ufologia (com maiúscula), é feita de fatos. E não consegui encontrar qualquer fato no texto do senhor Bono.

Por favor, Gevaerd, quero aqui deixar bem claro que estas são minhas opiniões. Estamos lutando muito para ter uma Ufologia séria, e mais uma vez temos espaço na "poderosa" Rede Globo, há poucos meses a Isto é ajudou a desbancar o charlatão Urandir, até a Veja abriu espaço, se sua matéria foi publicada carregada de ceticismo ela não afirmou, como já era hábito, que Ufologia é tudo mentira, ao contrário, até mostrou algumas conhecidas personalidades que já tiveram contatos com ovnis. Pode ser que uma porta nessa revista tenha se aberto, e temos que fazer de tudo para que a mesma continue assim. Por isso, como fã de UFO, e de você mesmo, como já afirmei no começo desta mensagem, não posso dizer que me agrada a publicação desse texto o qual, guardadas as devidas proporções, tem semelhanças com as descabidas afirmações que algumas pessoas insanas que se dizem contatadas fazem. Acho que UFO deve se ater, isso sim, a matérias como as das últimas edições, como o Dossiê Cometa e sobre a Área 51. De antemão peço desculpas se algo por mim aqui escrito o aborreceu, jamais foi minha intenção, apenas a de reforçar que devemos seguir apoiados em fatos, não em fantasias. Os maiores votos de sucesso, e um grande abraço a você, Geva, e toda a equipe desta extraordinária revista. Renato A. Azevedo."

Nota, ver mais abaixo ou adiante a versão do artigo ainda não publicado na UFO e a partir do qual o sr. Renato teceu a sua crítica, e que se tivesse sido somente uma crítica até mesmo desfavorável eu teria ficado quieto.

Portanto, depois de ter sido agraciado com tais colocações da parte de alguém, eu respondi, e de certo modo tive que agredir a empáfia do senhor Renato. E até exagerei, o que não é do meu feitio. Lamento mas tive que ofendê-lo, ofendendo-me ao mesmo tempo, para amenizar o confronto. Isto eu escrevi a ele, colocando isso também no email circular:

Minha Resposta ao Sr. Renato

"Prezado amigo Gevaerd:

Antes de mais nada, quem é esse senhor Renato A Azevedo? Nunca vi ninguém tão boçal e ignorante em matéria de história, política, ufologia, ciência, sabedoria etc.etc.etc. Igual a ele houve um dois ou três mais que atiçaram quem não precisava ser atiçado e sim respeitado, e desculpado pelos assuntos inusitados que ele abordou.

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Se depois de determinadas ofensas (iguais às que ele me obsequiou), se ele ainda tiver vontade, que consulte meu site para saber quem é Ernesto Bono e o que eu já fiz nos meus 66 anos de vida. (www.ernestobono.cjb.net – [email protected] e [email protected]

Não consigo entender como pessoas assim tão precárias possam ter voz ativa nas decisões do que a Revista Ufo venha ou não venha a publicar.

Até certo ponto estou de acordo em achar que meu artigo, As Três Perguntas Básicas da Ufologia, se for publicado poderá, até se constituir, mas não necessariamente, num perigo para a revista. E não porque a revista não deva ou não possa ser autêntica e verdadeira no que diz e comunica, e sim porque talvez não sejam poucos os burroides que se levantarão para criticar o que escrevi e para confundir o que lá foi exposto, como se o dito fosse uma pretensa apologia a Hitler ou uma propaganda nazista. Em nenhum momento me permiti isso ou pretendi fazer isso em meu artigo. Apenas contei a mais pura verdade no que diz respeito à Ufologia antiga e atual, no que diz respeito à história secreta da humanidade e principalmente no que diz respeito à história secreta da Segunda Guerra Mundial. O prezado Renato Azevedo não conhece absolutamente nada de nada. Mas também ruminando como rumina, não permitindo a mínima reflexão, como poderia!

Acidentalmente, meu artigo poderá ser considerado pró nazista pelos eternos fanáticos, eleitos e racistas que abundam por este mundo afora e que, feitos um câncer, pesteiam a imprensa livre do mundo moderno. O problema é que tudo o que o artigo diz sobre os segredos da ufologia é a mais pura verdade, que os Governos em geral escondem a mando do Governo Invisível. O meu crítico boçal e analfabeto que se informe melhor a respeito desse Governo Invisível e a respeito da Grande Conspiração Universal que é exatamente aquela que esbocei sucintamente em tal artigo e em meus livros, notoriamente conhecidos, menos por ele. Ou será que o senhor Renato é um figurão muito bem pago desse Governo Invisível? Entrementes, este não botaria dinheiro fora, com qualquer um, assim sem mais nem menos,.

Quem é esse senhor Bono? Bem, para o senhor Renato, ele é apenas um semi-erudito, um borra botas, um delirante e inventor de estorietas engraçadas com uma certa propensão pró-nazismo.

Em verdade, contudo, eu sou apenas um médico, psiquiatria, cientista até as últimas conseqüências, e extremado a ponto de ousar criticar as falaciosas provas científicas. Escritor, conferencista, apresentador de rádio, estudioso e entendido de ufologia há mais de cinqüenta anos e inclusive ufólogo da velha e nova escola que teve como mestre Felipe Machado Carrion e como amigo e colega José Victor Soares. Escrevi mais de 30 livros, 10 dos quais publicados por editoras tipo Civilização Brasileira, Editora Record etc. Profundo conhecedor de psicologia, psiquiatria, medicina, ciência, história, de filosofia, epistemologia, gnoseologia, religiões comparadas, teologia espiritualismo em geral, paranormalidade, orientalismo etc.etc.etc.

Só uma ignorância tamanho de um bonde como a do Sr. Renato poderia alegar que os projetos secretos dos alemães (e não nazistas) do período 1943-1945 eram ou foram totalmente nebulosos. O Sr. Renato não sabe que o Zé-Bigode (sim, pois pronunciar o nome do dito cujo causa brotoejas no senhor Renato e varicela em alguns mais) foi de fato um Estadista, eleito democraticamente tanto como chanceler ou primeiro ministro e depois como presidente. E que, independentemente com o que tenho acontecido com tal "zé-bigode", depois da eclosão da Segunda Guerra Mundial, Segunda Conflito esse que, por tê-lo perdido, o transformou num monstro, ele de fato foi um estadista incomparável, pelo menos de 1933 a 1939. Peço desculpas por ter trocado o nome de Werner von Braun por Herrmann von Braun. O Sr. Renato também se enganou chamando-o de Wherner.

Prezado agressor boçal, quero que você saiba que eu também no começo de minha carreira ufológica e científica era tão burro quanto você pois acreditava piamente no modelo de universo científico e nas verdades científicas.. Tão burro quanto você eu também acreditava no aspecto objetivo e material das coisas, dos discos voadores. Tão burro quanto você eu também acreditava na impecabilidade da versão científica das coisas. Tão burro quanto você eu também acreditava que os UFOs vinham de outros planetas ou de outros sistemas solares. Tão Burro quanto você eu também acreditei na sinceridade e honestidade dos pretensos vencedores da Segunda Guerra Mundial (mas alguma vez o vencedor foi honesto com o seu adversário derrotado? Ai dos vencidos disse alguém um dia!). Tão burro quanto você eu também acreditava na sinceridade dos governos oficiais em relação à temática ufológica. Tão burro quanto você eu desconhecia totalmente de que em 1947

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uma gigantesca frota norte-americana com 4700 homens dirigiu-se para a Antártida para combater os pingüins, ou eventuais alemães disfarçados de pingüins. Tão burro quanto você eu também desconhecia completamente que entre 1943 e 1945, certos estranhos ETs (habitantes de Aldebaran?), mais alguns alemães e japoneses, graças aos seus Haenebus VII e Andrômedas tinham partido para a Lua, para Marte e para Vênus. (E os sinais de inteligência que existem na Lua e em Marte, o que é isso, meu amigo?) Tão burro quanto você eu também desconhecia que em 1956, americanos, soviéticos e alfa-cinzentos criaram o programa ou o comportamento Alternativa 3 para, por meio dele, mandar naves para a Lua com a finalidade de combater os tais hipotéticos alemães lá instalados, bem antes dos americanos supostamente ir à Lua em 1969. Só não se sabe o que foi que aconteceu. Tão ignorante ou burro quanto você jamais suspeitei que o buraco na camada de ozônio pudesse ter sido ocasionado "acidentalmente" pelos americanos com a explosão de três bombas de hidrogênio. Explosão ou fato estranhamente detectado pelos sismógrafos da África do Sul. Depois de diversas tentativas, os americanos queriam apenas destruir o eventual mundo subterrâneo onde os inimigos mortais haviam se refugiado há tanto tempo. Mas não fui tão burro quanto você que, desde o começo dessa história do buraco na camada de ozônio, acreditou na brutal mentira científica de que tal buraco havia sido provocado pela liberação de gases e spray do hemisfério norte. Desde o começo eu não acreditei nisso, mas não possuía outra explicação. E a propósito, como é que tais gases foram provocar um buraco no hemisfério Sul e não no Norte ou no Ártico? Tão burro quanto você, eu também sempre achei que somente a ciência poderia dar uma explicação coerente e satisfatória para a problemática ufológica. Mas por ser tão burro quanto você havia me enganado redondamente, e agradeci a Deus o ter-me dado conta disso, sem escândalos e sem escrúpulos como os seus.. Dentre este infinito mundo insólito que nos circunda, os UFOs ou OVNIs são exatamente os únicos que não se acomodam às pretensões e magias da ciência moderna. E como os discos voadores violentam tudo o que há de mais sagrado no mundo científico, principalmente as suas leis físicas e químicas, cientificistas ou cientificóides (como você) forçosamente teriam que negar que os discos voadores existem. E se cientificóides como você se permitem admitir que os UFOs existem, eles têm que ser exatamente aquilo que a ciência diz, sem que ela saiba exatamente o que diz.

Sim meu caro crítico, tens razão "e nem comentes ou critiques as hipóteses que esse senhor Bono coloca no final de seu texto sobre o Universo, sua estrutura e origens, já que são tão assustadoras e destituídas de comprovação e lógica que nem dá para comentar".

Mas meu caro Renato, quem és tu para me comentar ou comentar meu trabalho? Informa-te melhor, meu caro amigo burróide. Acaso leste alguns dos meus trabalhos de revisão e crítica científica? Por acaso tomaste conhecimento de um único livro dos 30 ou 40 que já escrevi, dez dos quais pelo menos são acessíveis a qualquer um, como por exemplo. É a Ciência uma Nova Religião? Acaso conheces o trabalho de críticos e inovadores da ciência moderna? Qualquer burro se assusta com o que não entende, com aquilo que nunca se informou a respeito, com o que escapa do seu alcance de ruminação cotidiana. Pára de ruminar, meu irmão de espécie humana, pára de coletar as opiniões alheias tão ruins como as tuas e começa a pensar ou refletir melhor. Você diz bem meu caro Renato, "eu não sou ufólogo." Eu diria que você não é nada, absolutamente nada, como eu também, é claro e principalmente. Mas eu não me permitiria criticar alguém de uma maneira tão cruel e sarcástica como você fez, mesmo que o tal que escreveu esse artigo fosse um louco ou um desvairado. Em meus 66 anos de vida, eu nunca me permiti imitar um Omar Kahyan, entrevistado pelo JO, e que, dando um de falso sábio, só mentiu de cabo a rabo. Sim, a ufologia é feita de fatos insólitos que não se enquadram no cotidiano. E no meu artigo só há fatos insólitos que escapam do alcance burróide de qualquer ruminador banal. E os fatos ufológicos são tão gritantes e escandalosos que não há religião, nem filosofia, nem há ciência, nem há governo pretensamente bem comportado que consiga agüentar o peso das evidências tão gritantes, e mesmo assim sempre tão inexplicáveis e ilógicas. Isso sim é Ufologia e não lógica-razão pura ou burrice metida a racional.

Olha Gevaerd, se a tua decisão depender de um Renato A Azevedo, eu pulo por cima de tua eventual decisão e te peço que, por favor, não publiques o artigo, porque os eleitos e os renatos da vida poderão se incomodar e poderão te incomodar. Um abraço Ernesto Bono."

Amigos, antes do senhor Renato me agraciar com as suas bondosas insinuações, via email outros leitores mais também me agrediram com poucas palavras, mas não deram ares de serem grandes entendidos no assunto, e simplesmente os ignorei, porque afinal nem todos precisam ou precisavam concordar comigo, o que é totalmente justo e cabível.

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Por exemplo, o leitor amigo, Carlos Airton ([email protected]) escreveu-me o que vem abaixo e que tomo a oportunidade de reproduzir, pois o Sr. Renato já havia sido imprudente em outras ocasiões. Diz o texto do amigo Carlos:

Nota de Apoio do Sr. Carlos

"Prezado Ernesto Bono, nota 10 — Parabéns pela reação e inteligente resposta dada ao Renato, criatura egocêntrica, e idiota. Certas pessoas acreditam que só porque lêem meia dúzia de livros já sabem de tudo. Isso só atesta a burrice total, pois o conhecimento é dinâmico e inclusive infinito, portanto ninguém sabe tudo!

Este camarada também se referiu a um texto meu com ironia e o fez de forma indireta, entretanto entendi o recado e lhe respondi em primeira pessoa, citando no início da mensagem o nome dele e a reprodução da sandice, ele naturalmente não me respondeu. Ele pensa que sabe, e como diz aquele ditado "que pior do que aqueles que não sabem, são aqueles que pensam que sabe…"

O dito cujo é membro da EBE-ET, e editor de um jornal eletrônico que eles publicam. O informativo é bom, segue anexo uma cópia de um texto escrito pelo Renato.

Aproveito a ocasião para lhe parabenizar pelo seu texto, ele deve sim ser publicado, porque não?? (E a propósito, estou escrevendo ao Gevaerd, pedindo que faça isso, pois também sou leitor da revista e quero ver o assunto publicado, farei esta solicitação em PVT, para evitar mais desgastes).

A Revista UFO precisa de textos como o seu, audacioso, e ele tem fundamento sim. Eu também venho coletando muito material sobre o outro lado do nazismo. É interessante notar quanta coisa deixou de ser vista durante todos estes anos por meros preconceitos e MEDO institucionalizado. É claro, existem inúmeras evidências que atestam que o espírito do nazismo ainda vive. E em termos bélicos podemos comparar as ocorrências da Iugoslávia na década de 90 à lamentável maneira que os alemães usavam contra os judeus em seus experimentos. Algo similar devem ser as ocorrências que se desdobram na base de Dulce e também na Área 51. Se você tiver interesse o colega Esdras tem um trabalho interessante sobre este tema Nazi/UFO. Um abraço Carlos Airton."

Nota de Apoio do Sr. Lauro

Caríssimo Dr. Ernesto Bono, Antes de mais nada, parabéns pela sua Homepage!—— Sou apreciador do seu trabalho, e gosto muito de seus enfoques e colocações relativos à Ufologia, Nova Ordem, "anti-raça humana", assuntos dos quais eu também me exalto e me ligo muito. —- Pois é, amigo, somente agora tomei conhecimento das mensagens ligadas ao seu artigo As Três Perguntas Básicas e que o senhor trocou com um cidadão chamado Renato A Azevedo. Sei bem que este tinha todo o direito de manifestar seus pareceres, mas não precisava dar ares de impecabilidade ou de manifestar ostensivamente o deus empáfia dentro de sua própria barriga. Ao acessar o seu site, tomei conhecimento das injúrias e diatribes despropositados que aquele cidadão dirigiu contra o senhor. Mesmo que tardiamente, quero manifestar minha indignação e dizer que acho um despropósito alguém querer lhe criticar gratuitamente sem ter o mínimo conhecimento de seus trabalhos e de sua prestimosa obra a favor da Ufologia, sem contar seus trabalhos em outras áreas mais. Pois é exatamente nessas circunstâncias que se pode afirmar feito um Cristo: "nunca jogue pérolas aos porcos", ou senão tampouco libere preciosidades para aqueles que são totalmente bitolados em seu modo de ver e de pensar. Conheço seu trabalho, não posso negar que aprecio suas colocações e suas heresias e não admitido que um cidadão qualquer só porque conhece quatro linhas sobre temática tão extensa e tão contraditória como a ufologia — e seu estudo e pesquisas nessa área já abrangem os 50 anos de investigações, informações e revelações — se meta a criticá-lo sem saber exatamente como o senhor pode conhecer tanto sobre aquilo que quis comunicar. Ademais, em seu artigo, o senhor nunca pretendeu impor coisa alguma, apenas informou liberalmente e de um modo não tão heterodoxo. Dr. Bono, acho que críticas descabidas como a do senhor Renato não devem lhe abater. Por favor, prossiga em seu louvável trabalho de esclarecimento, porque com certeza há muitos leitores e ouvintes que lhe conhecem e que sabem apreciar e reconhecer o valor de seu trabalho. Parabéns por tudo o que o amigo tem feito e também pela sua Homepage que aliás está muito boa.

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Um grande abraço e um feliz novo milênio. ——— PS. A propósito, que horror!, o que foi que fizeram com seu artigo original. O que saiu na UFO, difícil é saber como ou por quê, não está ruim, mas é totalmente distorcido e diferente àquilo que o amigo escreveu. É só comparar a sua primeira e segunda versão, com aquela ou com a terceira versão que saiu na revista. Um abraço Lauro

Em resposta à minha brutal agressão, reconheço, o sr. Renato escreveu uma réplica. — Quem sou eu para estar brigando com alguém que sequer sei quem é? Jamais fiz isso na minha vida, e muito menos publicamente. Mas é que a empáfia desse alguém (ou do senhor Renato) bateu os limites do tolerável. Devido às "Três Perguntas Básicas da Ufologia", outros mais também me agrediram, via email, mas foram umas agressões comedidas ou despretensiosas, de alguns que efetivamente não conheciam absolutamente nada. E essa agressão continua. Isso que a Ufologia ainda não virou vaca sagrada como a própria ciência.

Amigos, em verdade, cansei de bancar o bonzinho, submisso e o humilde. São trinta e cinco anos que escrevo e em troca só tenho recebido patadas, o descaso, o desprezo, humilhações e o ostracismo injusto por parte dos críticos, dos entendidos, editoras, partes interessadas, como se eu fosse o pior dos malditos… Dez livros importantíssimos rolam por aí, verdadeiras revoluções e modificações, e poucos os leram, quase ninguém conhece nada a respeito do que digo, e se alguns me conhecem, não podem fazer nada por mim.

São 35 anos que venho sendo o relegado às moscas pelas editoras, e não porque não saiba escrever ou não escreva assuntos interessantes e comerciáveis. O fato de ser editado, meus amigos, é uma canalhada total. E editar por conta própria e depois tentar colocar e vender o teu trabalho é uma canalhada pior.

Basta, não dá mais para agüentar! E já que a Internet ainda é uma porta aberta para o mundo dos buscadores sinceros, e que um Wisenthal & Cia. da vida ainda não conseguiu fechar de todo com seus "forbidden", não vou mais bancar o humilde, o passivo, o babaca. Daqui por diante vou lutar com as palavras para ver se ainda salvo alguma coisa de minha própria dignidade.

Não dá mais para agüentar o fanatismo, a estultície e os crimes dos materialistas e cientificistas, e que de ciência não conhecem absolutamente nada. Não dá mais para agüentas o fanatismo de certos falsos filósofos e religiosos. Não dá mais para agüentar a intolerância e a prepotência de alguns pouquíssimos que constituem a anti-raça humana. E no que diz respeito à Ufologia, nunca fui dono da verdade nem ninguém o pode ser. Ela é totalmente livre e escorregadia e não há ninguém que a consiga aprisionar e decifrar.

Pois bem, como estava dizendo, o senhor Renato mandou a circular que vem a seguir, e que, aliás, se justifica. Perdão, senhor Renato, mas a sua montanha de empáfia e vaidade sem qualquer dúvida ganhou a parada.

Meu artigo As Três Perguntas Básicas da Ufologia acabou sendo publicado da maneira como você queria, totalmente distorcido, deturpado e irreconhecível, isso que eu pedi que não o publicassem, como você, também recomendou que não o publicassem. — Meu Deus posso estar completamente enganado no que vou dizer, perdão, perdão, mil perdões de antemão para A Z, quem sabe — Meu parabéns Renato e saúda a sua prestimosa aliada, Asunción Zapata por ter tentado me denunciar à Polícia Federal pelo terrível crime que cometi de exprimir idéias totalmente livres, ou até mesmo loucas e infundadas como você diz. Menos mal que o prestimoso oficial da polícia foi mais comedido que a pessoa que teria tentado me denunciar. Ele lembrou-se dos dizeres de nossa Constituição: É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato de quem manifesta publicamente tal pensamento. — Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em Lei. — É Livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

Assim que, o Senhor Reato A Azevedo, no seu direito e com justiça, me retruca pela terceira vez: dizendo:

A Réplica do Sr. Renato

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"Gostaria de comentar a crítica que escrevi sobre o texto do senhor Ernesto Bono, e para isso considero necessário repetir minhas palavras. (Ver o texto do senhor Renato acima transcrito)":

"Como todos os amigos e colegas podem ver, apesar de ser uma crítica até dura, jamais fui desrespeitoso, jamais agredi ou insultei quem quer que fosse com esse texto. O senhor Ernesto Bono, por outro lado, na resposta que me enviou chamou-me de boçal, ignorante, pessoa precária, burróide, analfabeto, agressor, boçal, burro, amigo burróide, — (Digo eu, Mas a maioria das vezes em todas as minhas agressões, sem qualquer dúvida exageradas, eu também me inclui. Ofendi-me e ofendi-o; Eu usei a violência verbal da emoção e da paixão, meu opositor, com suas palavras, valeu-se da hipocrisia, da empáfia e da frieza de uma máquina trituradora. EBono) — insinuou que fico ruminando, afirmou que minha ignorância é tamanho bonde, disse que não sou nada, e que minha crítica foi cruel e bombástica. Cruel, destemperada e absolutamente gratuita foi essa absurda agressão de que fui alvo, de uma maneira que até mesmo me surpreendeu, já que segundo o senhor Ernesto Bono, eu não conheço nada, e portanto não deveria incomodar tanto.

Esse ataque gratuito teve o efeito único de me dar absoluta tranqüilidade no sentido de que minha crítica foi apresentada de maneira correta, em virtude do tom absolutamente fantasioso em que o senhor Ernesto Bono faz suas bombásticas "revelações", que certamente vieram de fontes excepcionais, se verdadeiras. — (O amigo Renato no caso não ofende, tem apenas a sutileza de um trator, de um rinoceronte ou elefante. Quem é ele por achar que meu tom é absolutamente fantasioso, por eu estar fazendo bombásticas revelações? Aliás, ele até poderia achar, mas não tinha por que ofender com uma elegância tão eqüina. Era só uma questão de discordar e de intimamente mandar-me à merda e pronto. Sabe ele da minha vida, do meu conhecimento, de minhas vivências e de onde tiro minhas revelações que tanto mal estar lhe causam?). — Tenho plena convicção que os "poderosos" do mundo, Estados Unidos à frente, manipulam e mentem desde sempre, buscando manter sua supremacia indefinidamente. Sei que muitos enigmas persistem no passado próximo de algumas décadas, juntamente com os mistérios de milhares de anos atrás. Tenho certeza que, quando a verdade sobre nossos visitantes finalmente aparecer, será muito mais surpreendente e estarrecedora do que podemos imaginar. Mas atribuir às maiores potências de hoje uma tal capacidade de encobri fatos que desmentem tão completamente a História das últimas cinco ou seis décadas, e ao mesmo tempo insinuar uma tal ignorância de nossa parte que nesse caso perceberíamos uma realidade que é pura fantasia, seria imputar aos "poderosos" do mundo poderes quase divinos, o que contraria até mesmo as constatações dos mais competentes ufólogos de hoje. Sim, pois o segredos ocultos por mais de cinqüenta anos começam a aparecer, evidenciando talvez o começo do fim da política de acobertamento como a própria UFO exibiu na mais recente edição com a matéria sobre o Dossiê Cometa.

Não tenho qualquer pretensão de ser o dono da verdade, ufófilo e entusiasta da Ufologia que sou, como ninguém pode se arrolar o direito de dono da verdade. Reafirmo que apenas por meio do método científico podemos chegar aos fatos concretos de que a Ufologia é feita, fatos concretos como as fotos de Baraúna, as fotos e relatórios da Operação Prato, e os casos do vôo 169 de 1982 e da Noite Oficial dos UFOs de maio de 1986, por exemplo. De fatos e não de fantasias é construída a Ufologia, e os resultados desse esforço de pesquisadores extraordinários como Gevaerd, Claudeir Covo, Beck, Tichetti, Ubirajara Rodrigues, Wallacy, Pacaccini, Cury e mais um monte de gente boa começar a aparecer. A revista Veja tocou no assunto de forma séria numa edição há pouco tempo, e na edição seguinte tive a grata satisfação de ver minha mensagem comentando e agradecendo pela matéria estampada na seção de cartas, e o trabalho como co-editor do EBE-ET Newsletter tem sido gratificante. Dessa maneira, considero o assunto encerrado aqui, pois depois de haver criticado as picuinhas no meio ufológico não serei eu entrar em uma briga para prejudicar a Ufologia por um motivo absolutamente fútil, mas ao mesmo tempo não poderia deixar de responder à agressão de que fui alvo, claro que sem descer ao nível do senhor Ernesto Bono. (Não digo eu, EB que o amigo RA é sutil como um trator! Nessa sua sutileza ele quase não ofende. Sim, não ofende, apenas esmaga, tritura!). Peço portanto perdão a todos os que tiveram a paciência de ler esta longa mensagem, agradeço a atenção, e me despeço, esperando continuar um diálogo produtivo para o bem de nossa pré ciência. PS. E garanto que não sou parte do famigerado hehehehe "governo invisível", podem ficar tranqüilos… Renato A Azevedo"

Digo eu, E.B. e por que será, minha gente, que, após a resposta indubitavelmente agressiva que fiz ao Sr. Renato, o meu artigo, antes de ser publicado pela Revista UFO número 74, do modo em que saiu no email circular, foi "gentilmente" levado por alguém à Polícia Federal com a desculpa de que eu, por meio dele,

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estava fazendo propaganda pan-germânica e pró nazista? Dizem que o inspetor o leu e discordou da prestimosa pessoa que, quem sabe tentou defender o Sr. Renato. O inspetor teria dito a ela: Vamos deixar que o artigo saia na Revista, e se for o caso, depois veremos o que se faz. Menos mal o notável cidadão brasileiro não fez absolutamente nada. Não se deixou dominar por "quatro estrangeiros" ou brasileiros disfarçados, com dupla, tripla, quádrupla nacionalidade, que dominam este país.

Afinal, amigos, a Carta Magna não nos garante uma liberdade de expressão. Não existe tal liberdade neste país? Vamos voltar aos tempos da Inquisição só porque se sugere coisas que nem sempre se enquadram no Establishment vigente dos poderosos? Ora, bolas!

Bem, mas antes do artigo ser publicado na Revista Ufo número 74, da própria secretária do Gevaerd recebi de volta o artigo, como abaixo consta, no qual, naturalmente efetuei outras pequenas correções e modificações, não suspeitando sequer o que iria acontecer com a versão final. Gevaerd comunicou-me que se viu forçado a fazer as alterações que veremos a seguir. Por sua vez, Fabiana, a secretária dele, escreveu:

Caro Ernesto Bono, Estamos finalizando o texto do senhor para publicação em UFO. Entretanto, foi preciso fazer algumas alterações no mesmo e por isso o enviamos para análise. Solicitamos também que o senhor esclareça alguns trechos assinalados com a cor amarela, além de nos informar o nome completo dos almirantes Bird e Hoover. Esperamos sua resposta o mais rápido possível. Um grande abraço, Fabiana Silvestre, redatora

particular: [email protected] <mailto:[email protected]>

corporativo: [email protected] <mailto:[email protected]>

SEGUNDA VERSÃO DAS TRÊS PERGUNTAS BÁSICAS DA UFOLOGIA -- (A primeira versão, praticamente igual à segunda, só por email)

"Atualmente, muitos são os questionamentos e dúvidas que tem se levantado e que envolvem a problemática ufológica. Respondê-los não é tão simples quanto parece, e tampouco a resposta pode ser tão rápida, pois são necessários argumentos plausíveis e uma sistemática reflexão sobre o assunto. Um dos mais polêmicos destes questionamentos é o possível acordo entre os ETs e as autoridades terrestres do primeiro mundo. Nisso, minha resposta é totalmente intuitiva ou até mesmo instintiva, e digo sim, há e houve. E se tais acordos foram realmente realizados, eles são totalmente irregulares e inconstitucionais para qualquer país dito democrático. Ou seja, foram arquitetados em segredo por autoridades de determinados governos, digamos, russo, inglês ou o norte-americano, juntamente com certos tipos de ETs, somente, os greys ou alfa-cinzentos, também conhecidos como reticulianos, rigelianos ou até mesmo reptilianos. É por isso que esses acordos precisam ser mantidos em segredo pelos governos humanos interessados, é claro, em avanços tecnológicos, ou senão em troca de algo mais.

Outro dado que fundamentaria o fato de os UFOs terem se tornado segredo teria ocorrido em 1933, quando Adolf Hitler assumiu democraticamente o poder na Alemanha, com maioria absoluta dos votos. Na época e naquele país, também começaram a aparecer indivíduos estranhos, peculiares, e também começaram a aparecer aparelhos esquisitos, estranhos objetos, além de enigmáticas presenças individuais físicas ou psíquicas. Estas últimas eram complementadas por revelações que tipos incomuns e provindos não se sabe bem de onde forneciam. Já em 1935, na Alemanha, esses aparelhos bizarros começaram a assumir o aspecto de objetos voadores circulares. Tudo leva a crer que os discos voadores dessa época foram aparentemente construídos pelo gênio alemão ou senão inspirados por seres de outras latitudes, situações, dimensões e até mesmo, como diria a Astronomia, eles provinham de outras estrelas e galáxias, como Aldebaran. Atualmente, as evidências e provas a respeito desses fatos que aconteceram no domínio do Terceiro Reich não são poucas. Podemos nos informar através da Internet (há diversos livros e reportagens a respeito), ou através de uma literatura chamada revisionista que cresce a cada ano.

Em virtude da aproximação de certos hitleristas com hipotéticos extraterrestres de Aldebaran, digamos, ou até mesmo seres interdimensionais da Hiperbórea, certos governos do mundo ocidental viram-se

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obrigados, vamos dizer, a aceitar a presença de outros alienígenas estranhos, outros tipos de ETs e realizar acordos secretos com eles já na década de 1930-40.

Os fortes Governos atuais escondem e esconderão as verdades ufológicas até o limite máximo que puderem, pois estão comprometidos com os acordos secretos que tiveram que fazer. Além disso, heresia das heresias, os aparentes vencedores da Segunda Guerra Mundial jamais quiseram admitir que uma Alemanha da época ou em plena Segunda Guerra Mundial teria alcançado um grande avanço na construção de discos voadores tipo Vrill, Haenebu I, Haenebu II, Haenebu III, VII, Andrômeda etc, por iniciativa própria, ou quem com a com ajuda alienígena. Os aliados tampouco se conformaram com o fato de que todos esses discos, logo após o pretenso fim desse conflito, simplesmente sumiram, desapareceram ou foram se esconder no Pólo Norte, conforme relata e indiretamente sugere o coronel e ufólogo Wendelle Stevens, em seus avistamentos da época. Só que ele jamais falou em UFO alemão, apenas estranhou que o governo norte-americano empenhasse tantos aviões de guerra na vigilância da área do Alasca, Pólo Norte, logo após o término do conflito. Tais discos voadores talvez tenham também se escondido num local secreto do território argentino (Serra de Mendonza, de Córdoba), ou até mesmo no planalto brasileiro (nos restos da antiga Civilização de Akakor. Alguém sabe que algumas pequenas tribos brasileiras foram dizimadas só porque os índios que as constituíam falavam alemão ou senão possuíam algum revólver ou metralhadora alemãs? Alguém tente me explicar os verdadeiros motivos do assassinato de Karl Brugher, autor do livro Crônicas de Akakor, proibido no Brasil, sempre que não sejam as desculpas forjadas pela polícia. Que me explique a morte do bispo do Acre que sem querer entrou na história. Tais pressupostos ufos nazistas ou germânicos podem também ter ido parar nos Andes (en la Ciudad de los Césares), no Pólo Sul, refugiando-se numa eventual Terra Oca e unindo-se aos sobreviventes ou remanescentes de outras antigas e secretas civilizações terrestres, atualmente escondidas.

Hoje todo bom historiador sabe que mais de 120 extraordinários submarinos alemães, os mais avançados e modernos possíveis da época, um pouco antes de aparentemente terminar a Segunda Guerra Mundial simplesmente desapareceram do mapa. Tais submarinos podiam carregar muita gente – muito mais que cem pessoas –, além de transportar outros aparelhos, submarinos e discos voadores desmontados. Esses submarinos do tipo U-23, serviram inclusive como cargueiros, transportando material bélico e de primeira importância da Alemanha para o Japão e vice-versa, entre 1943 e 1945. Tal debandada de submarinos com eventuais discos desmontados fundamenta o fato de que os vencedores; em suas conquistas das bases secretas dos germânicos, situadas no próprio território alemão, ou senão na Tchecoslováquia ou também na Noruega conquistada pelos alemães, etc. jamais se depararam com restos de discos voadores nazistas, malgrado tenham se encontrado com milhares de maquetas, plantas, desenhos, modelos, estudos, gráficos de discos. Nesse ponto, o serviço de inteligência alemão, que ainda vingava antes do término do conflito, só permitiu que americanos, ingleses e russos, pretensamente vencedores, conhecessem como se construíam as convencionais bombas voadoras, V1 e V2. Nem o tão louvado Werner Von Braun, construtor das bombas voadoras alemãs e dos primeiros foguetes espaciais americanos, conhecia nada a respeito dos discos voadores ou dos Haenebus germânicos.

Outra heresia, os alemães, pretensamente derrotados em 1945, desde 1935 ou um pouco mais tarde, já construíam discos voadores inspirados por seres estranhos, que ainda hoje seriam os habitantes da Terra Oca, cujas entradas bem disfarçadas se encontram nos pólos, como a própria Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e demais autoridades mundiais sabem.

Os alemães foram derrotados sim, em seu próprio território, mas é de se crer que continuaram e continuam lutando de um modo completamente diferente, nos céus e mares da Terra, derrubando, quem sabe, discos voadores de ETs nefastos, aliados a um Governo Invisível, ou senão até mesmo derrubando caças ou aviões de guerra norte-americanos, ingleses, soviéticos etc, como tem acontecido.

(Heresia, heresia, que horror!) E como a Segunda Guerra Mundial pode não ter terminado, e certos alemães ainda estejam lutando nos ares e nos mares com seus discos voadores, então esta última é a mais terrível verdade que os governos dos Estados Unidos, União Soviética, Inglaterra, Canadá, França, Israel tinham e tem que resguardar ou esconder a todo custo! Afinal, material e literalmente falando, eles eram vencedores daquele conflito.

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Em 1947, o almirantes Richard Evelyn Bird e o contra-almirante George Dufek, com uma frota constituída por treze navios de guerra, aviões especiais, veículos armados e quatro mil e setecentos homens especiais, selecionados e preparados para tal missão foi para o Pólo Sul. A frota era constituída pelo navio capitânea Mount Olympus, por um navio guarda-costas e rompe-gelo North Wind, pelo destróier Browson, por uma nave-mãe ou porta hidroaviões Pine Island, por um petroleiro Canisteeo, por um submarino Sennet, por um cargueiro, Yanksey, por outro porta hidro-aviões Curituk,, pelo petroleiro Cacapon, pelo destroier Henderson, pelo rompe-gelo Burton Island, pelo porta-aviões Mar de Filipinas e pelo cargueiro Merrick.. – Todos eles invadiram a Antártida, bem na zona alvo e tentaram ir até o ponto onde os alemães presumivelmente haviam se escondido, num território que os germânicos em 1938 chamaram Nova Suábia. No entanto, americanos, (parece que havia também ingleses, australianos, e outros mais), após uma semana de tentativas e lutas, foram derrotados e tiveram que sair de lá, correndo, depois de perderem quase todos os aviões, muitos homens e veículos. O almirante Bird, desconsolado, declarou ao jornal El Mercuryo, de Santiago do Chile, que a terceira guerra mundial poderia começar e se concretizar a partir dos pólos, devido aos estranhos veículos voadores, aviões ou discos que por lá apareciam e circulavam nos céus da Antártida e do Pólo Norte. Por causa de sua sinceridade e por causa declarações como essa e outras mais, o almirante Bird acabou seu dias num respeitável manicômio norte-americano.

O honrado e respeitável general MacArthur, norte-americano, e governador do Japão rendido e derrotado, na mesma época 1947-1951, depois de ser destituído do cargo pelo presidente Truman também declarou publicamente que a Terceira Guerra Mundial poderia começar não por causa dos russos, mas por causas dos discos voadores, e que na época ainda eram bastante desconhecidos.. E a propósito, poucos sabem que o Ano Geofísico Internacional de 1951 e1952, com a exploração da Antártida, foi um embuste total, coroado pela explosão de três bombas atômicas americanas lançadas sobre a hipotética entrada da Terra Oca. Bombas previamente redirecionadas pelos estranhos inimigos e que explodiram depois no céu, em 1958, e resultaram no buraco da camada de ozônio.

A culpa, conforme a ciência, coube aos sprays, num ponto do globo totalmente desabitado. Pois sim

Atualmente, por exemplo, pôde-se suspeitar com fortes evidências que o famoso disco alienígena caído (por vingança) em Rooswell, em 2/7/1947, em verdade foi derrubado. E antes desse, caiu também outro disco voador em 6 ou 7 de junho de 1947 em Socorro, no Novo México, (ver Revista UFO número 40 de Outubro de 1995), portanto um mês antes, do qual saltou fora o pretenso cadáver do ET de Santilli, com seis dedos, e que todo o mundo considerou um ET falso, um mero boneco, uma falsa revelação, quando nada disso talvez seja a verdade. Santilli não apresentou o alienígena de Rooswell que era um tipo alfa cinzento, mas sim apresentou um quase ser humano com seis dedos nas mãos e nos pés, iguais aos habitantes de mundos subterrâneos da zona do antigo Império de Akakor. O Governo norte-americano abafou com todo rigor a queda do UFO em Socorro, coisa que voltaria a fazer, logo após, em Rooswell. Depois todos os demais governos do mundo inteiro, e o americano em primeiro lugar, desmentiram as possibilidades de autenticidade do filme. O curioso é que o primeiro e pretenso ET de Santilli, projetado em todas as TVs do mundo, tinha seis dedos nas mãos e nos pés, igual aos que os ETs fundadores e habitantes de Akakor (Brasil) apresentavam, cujos cadáveres ainda estão muito bem guardados, conforme relataram Tatunca Nara e Karl Brugher, em seu livro. Há um caso na casuística ufológica mundial, conhecido como O Caso Torper e relatado por Fábio Zerpa, em seu revista Cuarta Dimension, de Buenos Aires, em que a contatada fala de ETs atuais, escondidos no Brasil Central, completamente humanos e que apresentavam seis dedos nos pés e nas mãos. Não eram inimigos dos homens nem maltrataram a contatada.

A queda do disco voador de Rooswell veio a público sim, mas por descuido e por acaso, e foi imediatamente abafada, porque as autoridades militares da base aérea de Rooswell não sabia nada do que havia acontecido a mais de 100 quilômetros de distância de Rooswell ou nas proximidades de Socorro. O quase histórico mas sempre desmentido disco de Rooswell teria sido abatido por um ou mais discos voadores terrestres. Isso porque, é de se crer que segundo o ponto de vista dos habitantes da Terra Oca ou hiperbóreos, dos ETs de Aldebaran, (de ETs de Akakor?) e dos próprios alemães tal UFO era tripulado por ETs greys ou cinzentos, inimigos da Humanidade, como de fato estes últimos parecem ser. Antes de cair tal UFO houve uma tempestade de relâmpagos ou raios secos no local.

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No que se refere ao término da Segunda Guerra Mundial, algumas perguntas continuam sem resposta, como por exemplo saber a razão dos antigos aliados não terem concedido um tratado de paz à Alemanha atual e, grosso modo, ainda continuarem tratando esse país como se estivesse em guerra, mesmo que só algo ou alguns desse país ainda estejam e de modo secreto? (A meu entender, isto é pura especulação). Por que a República Federal Alemã, hoje unificada e totalmente submissa aos seus vencedores, tem horror à palavra Deutschland ou Grande Alemanha. (E esta incluía a Nova Suábia da Antártida em sua cartografia, e isso foi eliminado. Hoje se persegue quem sabe disso). É claro que não é a Alemanha do Mercado Comum Europeu ou da Europa atual a que continua em guerra, mas sim, abusando das palavras e exagerando, uma pequena extensão desse país, algo estranho e secreto, e que talvez tenha conseguido sobreviver ao término do segundo conflito mundial. E por incrível que pareça, esse algo secreto tinha um território próprio no Pólo Sul, chamado Neu Schwabenland, conquistado por uma expedição científica alemã em 1938. Depois da derrota do almirante Birds, a Nova Suábia foi profundamente investigada no Ano Geofísico Internacional, e muito depois também. Mas isso não obteve resultados expressivos algum, salvo o buraco na camada de ozônio, atribuído ao gás liberado pelos sprays, no hemisfério Norte e que foi atingir o hemisfério Sul, ou Antártida, Terra do Fogo, Patagônia etc., quase que totalmente desabitadas.

Quando certos seres de outras latitudes, dimensões e situações resolveram se aproximar dos alemães e, quem sabe, com eles se aliaram para a fabricação de discos voadores, muito provavelmente elementos do Governo Invisível invocaram seus aliados, seus iguais, ou seja certos ETs de outras latitudes, de outras dimensões, ETs cinzentos e não terrestres esses que agora já não podiam mais se disfarçar de anjos, santos e demônios, como vinham fazendo ao longo dos séculos. E já nas décadas de 1930 e 1940, tal Governo Invisível exigiu que alguns figurões do Governo norte-americanos hospedassem tais seres não humanos e agora materializados em seus próprios territórios. O objetivo era que, quando fosse o caso ou em algum momento, os greys fizessem frente aos avanços tecnológicos e ufológicos dos alemães e também à misteriosa ciência daqueles seres nórdicos que estavam apoiando o gênio alemão. Tais ETs de outras dimensões tipo alfa-cinzentos e reptilianos, ao que tudo indica, quando vieram para o nosso meio acabaram sendo escondidos e hospedados em bases subterrâneas secretas dos desertos dos Estados Unidos, principalmente junto a tribos indígenas norte-americanas, e isso tudo à revelia do senado e congresso norte-americano. E quem sabe até mesmo à revelia do presidente Franklin Delano Roosevelt, embora alguns entendidos acreditem que este presidente (1932-1945) sabia das coisas, malgrado suas pretensões de ingenuidade e inocência.

É neste ponto que eu encontro uma razão mais forte, e não somente artística, de um gênio tipo Orson Wells apresentar de um modo magnífico e até excessivamente realista a Guerra dos Mundos de H.G.Wells, numa transmissão rádio-teatral em 1938. Acredito que por meio da transmissão dessa novela rádio-teatral, certos figurões dos Estados Unidos e do Governo Invisível testaram o povo norte-americano, para ver até que ponto as pessoas estavam prontas para receber a visita de ETs e com eles conviver, e isso já em 1938. O resultado foi negativo, catastrófico, pois não poucas pessoas se mataram ou simplesmente morreram de susto. O pânico provocado daí em diante transformou-se num motivo capital para não permitir que o povo em geral conhecesse os segredos dos UFOs, supostamente provindos de outros mundos, com seus respectivos tripulantes horrorosos, pois assim os descreve H. G. Wells. Estes acabaram sendo vistos como uma alucinação, como alegava hipocritamente o presidente Dwight D. Eisenhower, já que ele pessoalmente havia se confrontado com os cinzentos, numa base aérea de seu próprio país.

O Governo Invisível, e que sempre mandou no mundo inteiro, além de na década de 30 obrigar os Estados Unidos a esconder e hospedar determinados seres, também induziu seus fiéis vassalos da Inglaterra, do Canadá, União Soviética, França etc. a que fizessem o mesmo, ou seja, um tratado ou acordo secreto com tais ETs, futuros hóspedes. E logo após o segundo conflito mundial, esses acordos secretos quase vieram à tona, como aconteceu por causa dos acidentes de OVNIs em Spitzberger, 1945, em Socorro, Roswell, Madalena, Aztec e outros mais, 1947-1948. Na época, o presidente Harry Salomon Truman ordenou a criação imediata do grupo de estudo e supervisão Majestic-12 ou MJ-12, e do Projeto Sign, Grudge e Blue Book. Foi criada também a Agência Central de Informações (CIA), que inicialmente surgiu com o objetivo exclusivo de investigar os UFOs e depois se transformou numa agência de espionagem. Além dela, surgiu também a National Security Agency (NSA) que, além de espionar todas as comunicações e interceptar todos os meios de comunicação, é o mais rico e poderoso serviço de espionagem do mundo, ironicamente chamado serviço de inteligência. Tudo isso foi criado para impedir que a verdade ufológica se tornasse evidente, transparente e claramente conhecida. Atrás de tais verdades havia muitas lebres. Além dos Estados Unidos, alguns dos países

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supra citados viram-se também obrigados a construir bases, quem sabe depois de 1945, além de obsequiar vantagens e permitir a ETs nem tão bonzinhos que caçassem, raptassem ou abduzissem seres humanos e animais, para fins escusos. Lamentavelmente só muito mais tarde as atividades anômalas de tais hóspedes ou ETs vieram à tona, e iriam se revelar horrendas.

Por outro lado, admitindo como verdadeira ou até mesmo válida a aliança dos alemães com ETs, (não tenho certeza nenhuma disso) não se têm notícias de que algo tão inconveniente e pavoroso; como as abduções, os raptos, as terríveis experiências laboratoriais tenha acontecido com os habitantes da Alemanha, por causa de seus eventuais aliados, os extra-dimensionais (hiperbóreos) e extraterrestres (Aldebaran).

É claro que a hospedagem desses ETs, sejam quais forem, neutros, bonzinhos ou maus, se deu em virtude de uma troca de favores, como por exemplo, avanços tecnológicos para certos homens. Mas tal troca também resultou em liberdade de ação e de alimentação para alguns outros ETs nefastos. Assim que, enquanto os alemães e os misteriosos seres de Aldebaran ou da Hiperbórea trabalhavam em seus discos voadores tipo Vrill, Haenebu, Andrômeda etc., certos americanos, só certos, juntamente com o Governo Invisível e os ETs alfa-cinzentos trabalhavam de outro modo, quem sabe para pior. Por favor, cogitação, pura cogitação…

Em setembro de 1939 foi deflagrada a Segunda Guerra Mundial. Essa guerra terrível e vergonhosamente sanguinária não foi somente uma guerra entre homens, mas sim também entre homens e ETs, entre ETs contra ETs. E quem sabe seja por isso que certos Governos da Terra se vêem obrigados a esconder as verdades ufológicas. Esta seria a segunda e terrível possibilidade: ter que esconder custe o que custar, o afloramento de um terrível e antigo conflito cósmico, entre ETs e homens… Por sua vez, o tal Governo Invisível, que existe de fato, nunca foi aliado nem dos eventuais habitantes da Terra Oca ou Hiperbórea, nem dos hipotéticos seres de Aldebaran. Ao contrário, possivelmente tal Governo Invisível sempre foi e é um inimigo feroz de todos aqueles seres que tentassem vir de outras latitudes, ou daqueles que não se enquadrassem dentro do establishment, dirigido por privilegiados do Primeiro Mundo, ou senão por uma ex-Sociedade das Nações, por uma Organização das Nações Unidas (ONU), nem sempre louvada, por sociedades secretas e fraternidades pretensamente brancas, mas que em verdade são mais negras que o breu da noite escura.

E assim como tal Governo Invisível nunca foi aliado de ETs benevolentes, de entes estranhos e bons respeitadores das Leis e da condição humana, tampouco era amigo do mandatário da Alemanha e de seu povo, e muito menos de um Hitler hoje visto como monstro. De qualquer modo, e isso é história que ninguém apaga, convém salientar que, já em 1933, quando esse político e estadista ganhou as eleições por maioria absoluta e foi nomeado chanceler e depois presidente daquele país, cabeças do Governo Invisível, sediados em Nova York declararam guerra econômico-mundial à Alemanha.. Pelo jeito, o tal monstro, com seu fantástico modelo econômico que abalou o mundo da época, não compactuava com tal Governo Invisível.

Quanto à problemática ufológica, podemos dizer que está inserida sim numa Grande Conspiração Universal. Esta traduz-se como uma subjugação e manipulação muito antiga da Humanidade em geral, e que envolve extraterrestres, extra-situacionais, seres de outras dimensões, seres humanos comuns, heróis, semideuses, deuses, além de um Demiurgo ou falso deus (deus usurpador que a maioria adora como o Altíssimo, sendo apenas um monstro), e finalmente envolve o próprio Inefável, Altíssimo, o Deus Vivo, o Absoluto, e sua Manifestação perfeita. Esta Manifestação Perfeita do Deus Vivo a nossos olhos parece defeituosa. Mas a falha está em nós e não nela. O defeito ou a precariedade perceptual dos homens foi introduzido pelo deus abjeto (Demiurgo) sob a forma de psicologismo distorcedor ou ego-pensamento. Ademais, devido à orquestração que seres nefastos da Grande Conspiração há muito tempo impuseram aos homens, todos nós acreditamos que a vida, o mundo e o Universo foram criados milhões ou bilhões de anos atrás por um pressuposto deus-persona barbudo, que se parece com o Demiurgo, mas que nada tem a ver com o Deus Vivo e Autêntico. E senão isso, tudo teria sido criado pelo deus acaso da Ciência, dando-se a seguir o tal de Big Bang, bom para nada. Este falso começo de Universo, mundo e Vida em verdade nunca aconteceu. Nem o pretensamente divino (Demiurgo) nem o torpemente casual e materialista da Ciência.

Por conseguinte, não há um Universo científico criado por um falso deus ou criado pelo acaso científico. Em seu lugar, há sim, um Cosmos verdadeiro que, ao invés de buracos negros, nebulosas, galáxias, sistemas solares, planetas e satélites, apresenta situações existenciais, centros de vida, fluxos, planos vitais,

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que chegam até nós sob o aspecto de pontos luminosos mal interpretados, dos quais centros de vida podem perfeitamente provir os discos voadores, daí eu falar em extra-situacionais. No modelo de Universo científico a existência de UFOs não cabe, principalmente se feitos de matéria bruta ou máquinas pesadas e retrógradas do tipo Star Trek e forjadas pelos homens. A Ciência forjou um universo no qual os UFOs simplesmente não podem existir. De sua parte, os discos voadores em si não são sempre e necessariamente máquinas. Às vezes são entidades vivas, como parece já foi constatado na área 51, mas os norte-americanos não quiseram entender. Estes Seres Vivos podem perfeitamente se transmutar em máquina de todo tipo, com tripulantes aparentes e outras coisas mais. E assim, como elas parecem ser gigantescas naves voadoras, no momento seguinte se transformam num ser vivo arredondado ou num ponto luminoso, lá longe.

Conforme tenho exposto e denunciado em todos os meus livros, hoje já é possível desconfiar que nunca houve o começo de coisa nenhuma. Na verdadeira vida nada dura ou nada é sempre o mesmo ego-ser, permanecendo sempre igual. Tudo pulsa e muda a todo momento. Os discos voadores têm exatamente essa natureza, têm essas peculiaridades. De sua parte, lamento dizê-lo, mas a pretensa matéria, energia, plasma, espaço e tempo do Universo e mundo científicos são um perfeito faz-de-conta, são um embuste, são uma aparência conveniente, são uma ilusão. O que existe ou aparece é uma falsa objetividade envolta por infinitos véus de Maya (aparências). E aqui, outra vez, a maneira de ser e de atuar dos discos voadores, para quem os conhece bem e em profundidade, dá-me a razão, com a qual jamais me vanglorio. Não há pasta material ou matéria bruta e organizada, por meio das quais se faria ou se montaria discos ou aparelhos voadores e seus respectivos tripulantes, com corpo biológico e tudo mais. O que há, a caro custo, é um vácuo aparente, um vazio-pleno surpreendido pela Física Quântica Ondulatória, e pela Física Eletro Magnética Escalar, vazio esse que vira um corpo denso, ou volta a ser exatamente o que era antes. Ele está além das aparências: ou seja, é um vazio-pleno ou uma essência espiritual.

Os discos voadores são exatamente assim. Esta não é nenhuma imposição, tampouco é um delírio, é apenas uma sugestão. Eles violam todas as Leis e pretensões e da Ciência. Em verdade, a Ufologia é um escândalo para a Ciência. E para um Governo Invisível, a Ufologia é como um espinho encravado que, mesmo que doa até os limites máximos do suportável, tem que ser arrancado e negado custe o que custar, pois os ETs nefastos e aliados desse Governo também se valem dos discos ou de naves similares. Talvez os únicos UFOs que não se apresentam tão etéreos ou abstratos assim sejam exatamente os eventuais Haenebus, Andrômedas, Vrills etc., construídos pelos alemães.

Aqui vai outro escândalo: já em 1943 os Haenebus e Andrômedas teriam conseguido chegar na Lua, em Marte e em Vênus, ou pelo menos teriam chegado naquilo que, mal pensando, acreditamos ser tais planetas e satélite. Daí também, conforme denuncia e aponta a Alternativa 3, (por causa do qual segredo ou alternativa muita gente já morreu), os três antigos compadres, ou seja, norte-americanos, soviéticos e ETs nefastos malignos já teriam mandado naves para a Lua em 1958, com tripulantes humanos e tudo o mais, e que foram caçar aqueles hipotéticos precursores terrestres. E isso bem antes dos americanos, a modo de dizer, chegarem oficialmente na Lua em 1969. Daí também e inclusive o empenho da NASA em querer destruir e silenciar os hipotéticos inimigos situados até fora da Terra ou situados na Lua e em Marte.

De mais a mais, nunca houve um começo da raça humana a partir do macaco ou algo parecido, nunca houve uma torpe evolução das espécies com a sobrevivência do mais forte. Em lugar disso, há apenas um Surgir da Vida em estado quase perfeito. Esses hipotéticos começos de tudo foram idealizados pelo homem primitivo, com suas manias teológicas, primeiramente e depois científicas.

Todas essas sugestões, colocações fazem parte do esconde-esconde da Grande Conspiração. Portanto, é bom que se saiba que não há tempo, e sim apenas um Agora ou Momentos em constante renovação. Não há espaço e sim apenas um Aqui ou um espaço peculiar que se estende e não se estende e que, concomitante ao tempo, também se renova a todo momento. Não há matéria nem energia, mas há um vazio-pleno, que se torna denso e parece materializar-se. Disso o próprio Einstein e Stephen Hawking suspeitavam e suspeitam. Tudo é Consciência ou Espírito. Nada persiste, tudo se renova, por isso nada pode ser descoberto. Até a própria Ciência nada descobre; apenas engendra, forja, recria, extrojeta, materializa e faz magia. Nada é sempre a mesma coisa, tudo é sempre outra coisa, outro ser. Nada é só material ou é só espiritual. Tudo é o que é. Nunca houve criação no espaço e no tempo, graças a uma energia, matéria ou plasma, Mas há somente uma Manifestação Primeva que se dá sempre Aqui e Agora, graças ao Deus vivo, ao EU SOU e tal Manifestação é

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uma eterna novidade. Amigos, me suportem no que digo, mas os UFOs, autênticos vêm exatamente desse outro Cosmos-Novidade; e não de planetas ou orbes do Universo científico. Os discos voadores são exatamente não materiais, não energéticos, não espaciais, não temporais, não plasmáticos. São o que são, como tudo, aliás. Por isso são tão surpreendentes, imprevisíveis, praticamente não capturáveis, indecifráveis para nosso intelecto e impossíveis de se aprisionar com garras, mãos do corpo ou armas especiais, que são extensões desse mesmo corpo ou faz-de-conta.

Amigos, todas essas informações plausíveis nos foram escondidas por desonestos tutores e mentores humanos e pelos cabeças do Governo Invisível.

Esse Governo manda inclusive na atual maior potência do mundo, os Estados Unidos, e é constituído por aqueles que chamo de uns poucos – bem poucos – e que constituem a anti-raça humana, os quais são também senhores de praticamente o mundo inteiro. São donos de todos os bancos, ouro, dinheiro, diamantes, matéria-prima, energia, meios de comunicação, grãos, remédios, grandes indústrias e comércios. E agora querem mercantilizar inclusive, a água e o ar que a Vida nos obsequia gratuitamente. E mesmo assim, esses tais são uma minoria, que há muito tempo, não quer que o homem comum descubra suas outras origens e seu destino verdadeiro. Não quer que o homem conheça o que é a vida, a morte, o que é a objetividade não científica, não religiosa, não filosófica das coisas e que chamamos mundo.

Há milhares de anos, ou quem sabe centena de milhares de anos, por aqui estiveram certos Filhos da Luz ou ETs positivos e benevolentes que quiseram libertar os primordiais filhos e filhas da Terra de sua triste sorte, já que a raça humana só servia de pasto ou alimento para um Demiurgo infame e seus diabólicos servos e aliados. E para tal, esses ETs ou Filhos da Luz, violando sua própria natureza superior, criaram para si mesmos um arremedo de sexo e copularam com as filhas da Terra, numa tentativa de que elas, ao receberem a semente divina, gerassem uma descendência diferente, com espírito. Uma geração que não mais continuasse sendo pasto para uma besta selvagem. De fato, tal descendência surgiu. De meros primatas, muitos homens se transformaram em homens íntegros, homens com caráter, com espírito e tudo mais. Estes, por sua vez, lutando contra os demônios externos e internos, transformaram-se em heróis. Os asseclas de Demiurgo só queriam e ainda hoje querem alimentar-se com a raça humana, ou querem sugar-lhe toda vitalidade, propiciadora de transformação. E esse lamentável destino da humanidade infelizmente ainda persiste. Com tal permutação para melhor, esses heróis antigos transformaram-se em semideuses, depois tornaram-se deuses e estes, por sua vez mergulharam no Absoluto ou no Deus vivo. Esse tipo de evolução e ascensão, aos homens primitivos os ETs positivos quiseram transmitir e transferir.

Tudo o que foi sugerido e denunciado, os ETs de boa índole tentaram e tentam transmitir aos homens de boa vontade. Todavia, humanos pestilentos e de mau caráter, alienígenas inescrupulosos com suas máquinas da destruição, certos governos com seus serviços secretos, nunca deixaram que tudo isso viesse à luz. Ao contrário, manipulando alguns bobos e iludidos, e transformando-os em pretensos canalizados, em médiuns, inspirados, ficam transmitindo suas mensagens, nem sempre verazes, que só servem para subjugar e confundir ainda mais o próximo, e principalmente para desvirtuar essa coisa enigmática e escorregadia chamada Ufologia que, sem qualquer dúvida é o conhecimento mais revolucionário e inconforme que surgiu nos tempos atuais. Porém, a Ufologia deve ser entendida adequadamente, livre de um cientificismo balofo, metido a falso realista, e livre de um misticismo burróide, com canalização e tudo o mais. Só uma alta Sabedoria, científica-histórico-espiritual, é que se aproxima com mais felicidade do enigma que chamamos disco voador.

É por isso que a problemática ufológica está infelizmente inserida na Grande Conspiração Universal. E esta não quer que o aspecto positivo da Ufologia venha à luz, com medo de que o mundo, mal organizado, por ela expluda. Ou pior que isso, os tutores, os mentores da grande conspiração têm medo de perder o Poder Absoluto, que sempre tiveram em mãos. Se tal acontecer, não mais poderão dirigir ou comandar essa desafinadíssima orquestra constituída por uma Humanidade sofrida e injustiçada.

Ernesto Bono é médico e escritor, e membro do Conselho Editorial de UFO. Seu endereço eletrônico é – www.ernestobono.cjb.net – [email protected] e [email protected]

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Reenviado o artigo como acima se apresentava, e bastante melhor do que a primeira versão que saiu no email circular, eu mandei para o Gevaerd o seguinte recado:

Carta a Gevaerd

Aqui vai o artigo corrigido e bem apresentado. O reli atentamente e achei teus retoques interessantíssimo. Muito oportunos, aliás. E seria muito bom que conseguisses publicá-lo inteiramente assim. Farias justiça à Ufologia que tanto amas e defendes. Talvez o artigo ainda seja um pouco ousado, mas não é perigoso, porque não tomo partido de nada. Ninguém até hoje viu a Ufologia por esse prisma. E este prisma não é meu. É da Boa Sabedoria não comprometida.

Gevaerd, se publicares este artigo, lembro-te que ainda há mais matéria ufológica disponível em meu site www.ernestobono.cbj.net a qual podes usar e publicar como bem entenderes. Este artigo como está vai ser colocado em meu site também. Não atrapalha em nada a tua notável revista.

Quando fores fazer as três propagandas dos livros, por que não aproveitas para colocar apenas uma linha bem pequena do livro do Cristo, na propaganda, lembrando da disponibilidade de mais dois outros livros meus, ou seja AIDS, Quem ganha quem perde, e Manipuladores da Falsa Fatalidade. Sem fazer uma grande chamada ou um anúncio especial poderias promover também esses dois livros e vendê-los indiretamente, por que não.

Mais um favorzinho. Em teus três anúncios, coloca o endereço do meu site www.ernestobono.cjb.net e de meu [email protected] Obrigado um abraço e saudações

Ernesto Bono

Amigos, e assim saiu o meu artigo, nada mau até bom, sim, mas totalmente irreconhecível. Foi impossível evitar as alterações, disseram-me.

Mas que Brasil é este, minha gente? E em que mundo-cão estamos vivendo, meus amigos! A Ditadura Econômica e dos Meios de Comunicação é mais poderosa e sem vergonha que qualquer outra ditadura que jamais existiu, de militares ou tiranos.

Renato, tu e os teus amados companheiros do mundo canil e bem comportado ganharam a contenda. É claro que, grosso modo, não tens culpa nenhuma, mas mesmo assim ganhaste a parada, meus parabéns! — Ainda bem que existe uma Internet deslumbrante, muito vista mas raramente lida, por meio da qual a verdade ainda pode vir à Luz.

(Terceira Versão que saiu na Revista UFO Número 74)

ACORDOS SECRETOS ENTRE MILITARES E SERES ALIENÍGENAS.

(Há décadas um Governo Invisível na Terra estabeleceu acertos com nossos visitantes extraterrestres, em busca de tecnologia que pudesse ser empregada no controle da Humanidade)

"Atualmente muitos são os questionamentos e dúvidas que envolvem as questões ufológicas. Respondê-los não é tão simples quanto parece, nem tampouco rápido, pois são necessários argumentos plausíveis e uma sistemática reflexão sobre o assunto. Um dos mais polêmicos desses questionamentos é a existência de possíveis acordos entre os ETs e as autoridades terrestres, tão aventados nos últimos anos por ufólogos e ex-agentes do governo norte-americano, que decidiram revelar o que sabiam. Este é um ponto nevrálgico da Ufologia e para abordá-los devemos ser totalmente racionais e analisar as evidências. Elas são muitas, assim como são numerosos os indícios de que muito mais que acordos, militares de diversas nações interagem com seres extraterrestres há várias décadas. E se tais acordos têm sido realmente realizados, são totalmente irregulares e inconstitucionais para qualquer país dito democrático. Ou seja, foram arquitetados em segredo por autoridades de determinados governos em detrimento de suas populações. Se levarmos em conta

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as alegações dos citados ex-funcionários dos órgãos de inteligência dos EUA, teremos que concluir que ETs do tipo greys ou alfa-cinzentos – também conhecidos como reticulianos, rigelianos ou até mesmo reptilianos, já negociam suas operações na Terra com autoridades de países que vão da Rússia à Inglaterra, sendo o líder em tais negociatas, evidentemente, os Estados Unidos.

Por serem obscuros e altamente prejudiciais aos humanos, esses acordos precisam ser mantidos em segredo pelos governos envolvidos, para que possam continuar seu intercâmbio com alienígenas, que lhes passam informações tecnológicas valiosíssimas para a manutenção de suas posições de liderança em nosso planeta. Mas o que estes governos dão em troca às inteligências que estão no outro lado desta barganha cósmica? Sim, porque é evidente que deve haver algo em troca. Uma análise da História recente da Humanidade mostra que tais afirmações, por mais descabidas que pareçam, são reais. Um fato que fundamenta a existência de um dos primeiros acordos que governos terrestres estabeleceram com seres extraterrestres pode ser observado na trajetória que levou Adolf Hitler ao poder. Antes de se tornar o carrasco que virou, Hitler assumiu a administração da Alemanha em 1933 de forma democrática. Na época, quando passou a erigir seu comando bélico devastador, começaram a aparecer na Europa, de forma inusitada, indivíduos peculiares, estranhos objetos e aparelhos aéreos, enigmáticas presenças psíquicas e até mesmo físicas. Ninguém sabia o que eram aqueles seres e objetos. Hoje, no entanto, a literatura apócrifa do nazismo apresenta revelações do que seriam ou teriam sido. .

Inspiração Extraterrestre — Já em 1935, esses aparelhos bizarros começaram a assumir o aspecto de objetos voadores circulares, que sobrevoavam a Europa insistentemente. Tudo leva a crer que eram discos voadores e, desde aquela época, teriam sido aparentemente construído pelo gênio alemão ou teriam sido inspirados por seres de outra latitudes, não terrestre. Não se sabe ao certo de onde viriam as inteligências que apoiam Hitler em seu intento, mas acredita-se que teriam origem em outras estrelas e galáxias, como Aldebarán. Atualmente, as evidências e provas a respeito desses fatos que aconteceram na Alemanha do Terceiro Reich não são poucas. Podemos nos informar a respeito através de uma literatura especializada existente em bibliotecas selecionadas, que crescem a cada ano, e até mesmo pela Internet. Parte destas fontes garante que, em virtude da aproximação de muitos simpatizantes e praticantes do nazismo com hipotéticos seres extraterrestres – preferimos o termo extra-situacionais -, certos governos do mundo ocidental que acompanhavam as perigosas atividades de Hitler com cuidado, teriam sido obrigados a aceitar presença de outros ETs em escala global, já que atuariam em nosso meio ambiente. E isso levou, como conseqüência, a um conhecimento maciço da presença alienígena na Terra e, em seguida, ao estabelecimento de acordos secretos com nossos visitantes, já na década de 30! Não fazê-lo significaria ficar à mercê de uma situação sobre a qual os governos envolvidos nada podiam fazer. Assim, sua alternativa, a princípio quase obrigatória, mas depois intencional, foi a de sentar-se à mesa com ETs e decidir como encaminhar campanhas conjuntas em nosso planeta.

Os governos escondem e sempre esconderão a verdade sobre tais fatos até o extremo, pois estão comprometidos com tais acordos secretos – embora muitos nunca tenham efetivamente funcionado e outros, por várias razões, deixaram de existir. Além disso, é interessante notar que os aparentes vencedores da Segunda Guerra Mundial jamais quiseram admitir que uma Alemanha hitlerista teria alcançado um grande avanço tecnológico, que chegou a proporcionar a construção de discos voadores já naquela época. Há estudiosos que chegaram a denominar tais máquinas conforme suas características. Elas seriam do tipo Vrill, Haenebu e Andrômeda, esta última assim batizada devido à origem de seus idealizadores extraterrestres. Os governos envolvidos no conflito não se conformaram com o fato de que todas essas naves simplesmente sumiram após a derrota de Hitler e o fim da guerra. Alguns estudiosos confirmam que muitos dos aparelhos foram de fato escondidos em áreas bem guardados do Pólo Norte, conforme relata o coronel e ufólogo Wendelle Steven.

Há alusões de que algumas das naves, intactas, tenham se escondido num local secreto do território argentino, como a Serra de Mendonza, próximo à Córdoba, ou ainda do Planalto Central brasileiro, onde existiriam os restos da lendária civilização de Akakor. Podem também ter sido levadas aos Andes, ao Pólo Sul ou se refugiado em grandes crateras e bolsões existentes na crosta terrestre, espaços que seriam ocupados temporariamente por civilizações extraterrestres em suas missões secretas em nosso planeta. Tal hipótese alimenta a teoria bastante difundida da Terra Oca. Nestes locais, segundo especialistas no tema, seres

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extraterrestres teriam se unido a remanescentes de antigas civilizações terrestres, formando sociedades secretas.

Desaparecimentos — Um dos fatos que fundamenta tal hipótese é o misterioso sumiço de mais de 120 extraordinários submarinos alemães, os mais avançados e modernos possíveis da época, um pouco antes de terminar a Segunda Guerra Mundial. Eles simplesmente desapareceram do mapa! Tais submarinos podiam carregar grande quantidade de tripulantes e passageiros, além de outros aparelhos e até discos voadores desmontados. Eram do tipo U-23 e serviram inclusive como cargueiros, transportando material bélica e de primeira necessidade da Alemanha para o Japão, e vice-versa, entre 1943 e 1945. Tal debandada de submarinos se deu, acredita-se, com naves alienígenas desmontadas, levadas para os locais citados. Isso explica porque os vencedores do conflito, em suas checagens às bases secretas germânicas no próprio território alemão ou ainda na Tchecoslováquia e Noruega jamais encontraram restos de discos voadores nazistas. Se depararam, isso sim, com milhares de maquetes, plantas, desenhos, modelos, estudos e gráficos de tais naves.

Nesse ponto, o serviço de inteligência alemão só permitiu que norte-americanos, ingleses e russos conhecessem como construíam as convencionais bombas voadoras V1 e V2. Nem o tão louvado Werner von Braun, construtor destes aparelhos e dos primeiros foguetes norte-americanos que levaram à criação da Apollo 11, conhecia algo a respeito dos discos voadores ou Haenebus alemães. Estes, derrotados em 1945, desde 1935 ou um pouco mais tarde, já construíam objetos voadores não identificados inspirados ou orientados por seres não terrenos que habitariam o interior do planeta e usariam entradas bem disfarçadas que se encontram nos pólos —como a própria Agência Espacial Norte-Americana (NASA) sabe. Os alemães foram derrotados sim, em seu próprio território, mas continuaram lutando de um modo completamente diferente nos céus da Terra, em discos voadores. Esta seria a mais terrível verdade que os governos dos Estados Unidos, da extinta União Soviética, da Inglaterra, do Canadá, da França e Israel tinham e ainda têm que esconder a todo custo. Afinal, eles eram os aparentes vencedores do conflito, mas os derrotados alemães saíram dele com naves que poderiam ser usadas para reabri-lo.

Em 1947, o almirante Richard Evelyn Bird e o contra-almirante George Dufek, com uma frota constituída por navios de guerra, aviões especiais, veículos armados e quatro mil homens, tentaram invadir a Antártida e ir até o ponto onde os alemães presumivelmente haviam se escondido, num território que chamaram de Nova Suábia. No entanto, norte-americanos, ingleses e australianos foram derrotados pelos remanescentes alemães e expulsos de lá, depois de perderem aviões, homens e artefatos de guerra. O almirante Bird, desconsolado, declarou ao jornal El Mercuryo, de Santiago de Chile, que a terceira guerra mundial poderia se concretizar a partir dos pólos, devido aos estranhos veículos voadores que por lá apareciam e circulavam nos céus da Antártida e do Pólo Norte. Inclusive a exploração da Antártida durante o Ano Geofísico Internacional de 1951 em diante foi um embuste total, coroado com a explosão de três bombas atômicas norte-americanas sobre a hipotética entrada da Terra Oca. As bombas foram previamente neutralizadas pelos oponentes e foram explodir depois no céu, em 1958, resultando no surgimento do buraco da camada de ozônio.

Terra Oca — Atualmente é possível suspeitar fortemente que o disco alienígena caído em Roswell, há mais de 50 anos, teria sido abatido por um ou mais discos voadores construídos com tecnologia terrestre. Ou seja: a nave acidentada seria efetivamente de origem externa ao nosso planeta, mas fora perseguida e derrubada por naves construídas aqui. Segundo estudiosos, que aludem o ponto de vista dos habitantes da hipotética Terra Oca (também chamados de hiperbóreos), o UFO espatifado em Roswell era tripulado por ETs greys ou cinzentos, inimigos da Humanidade — como de fato parecem ser. Tal hipótese é cada vez mais discutida nos círculos ufológicos mundiais, onde as verdades sobre as atividades nazistas – e de outros governos – são descobertas, expostas e debatidas.

Quando certos seres de outras latitudes, dimensões e situações resolveram se aproximar dos alemães, e se for verdade que com eles se aliaram para a fabricação de seus discos voadores, os demais governos terrestres precisaram munir-se de elementos que os protegessem. Neste ponto, face à fragilidade que teriam, caso ignorassem o perigo proporcionado pelas alianças nazista, buscaram apoio noutras raças de alienígenas que também visitavam a Terra. Estas já eram bastante conhecidas de autoridades mundiais desde meados da

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década de 30, quando suas manobras em nosso planeta foram detectadas e passaram a ser acompanhadas, resultando num contato oficial – mantido secreto, obviamente – com dignatários de vários países.

Este seleto grupo de autoridades mundiais, erigido desde os primórdios de nosso avanço tecnológica como civilização, recebeu a denominação e até hoje é conhecido como o Governo Invisível da Terra. Foram, então, elementos deste governo que teriam invocado seus aliados extraterrestres. Assim, assim os cinzentos não terrestres agora já não mais podiam se disfarçar de anjos e santos. O Governo Invisível teve que empenhar-se em procedimentos logísticos para manter sua alianças, e necessitou hospedar em condições especiais seres não humanos em seu próprio território Esperava-se que, em algum momento, os greys fizessem frente aos avanços tecnológicos dos alemães e também à misteriosa ciência de seus aliados extraterrestres, seres de aparência nórdica que apoiavam o gênio alemão. Aqueles que mantinham acordos com os norte-americanos, ao que tudo indica, eram do tipo alfa-cinzentos e reptilianos, e quando vieram para nosso meio acabaram sendo escondidos em base subterrâneas secretas dos desertos dos Estados Unidos. Em alguns casos, chegaram a interagir com tribos indígenas norte-americanas. Acredita-se que nem o presidente Franklin Delano Roosevelt, nem o senado ou o congresso dos EUA sabiam de tais fatos.

É neste ponto que encontramos uma razão mais forte, e não somente artística, de um gênio como Orson Wells apresentar de modo magnífica e até excessivamente realista sua Guerra dos Mundos, uma história de ficção criada por H.G. Wells, numa transmissão de rádio em 1938. Acredita-se nos meios ufológicos que tal transmissão serviu como balão de ensaio, para que as autoridades norte-americanas e membros do Governo Invisível tentassem a população para ver até que ponto as pessoas estariam prontas para receber a notícia de que ETs estariam invadindo a Terra. O resultado disso, como se sabe, foi negativo e catastrófico, pois muita gente se matou em conseqüência do pânico gerado pelo programa. Isso transformou-se num motivo capital para não se permitir que a população conhecesse os segredos dos UFOs, supostamente provindos de outros mundos, com seus respectivos tripulantes alienígenas.

Acidentes com UFOs — O Governo Invisível, que cresceu e passou a comandar o mundo inteiro, foi peça fundamental na política de acobertamento ufológico que perdura até hoje. Foi ele quem obrigou os EUA, já na década de 30, a hospedar seres extraterrestres, com os quais tinha um fluxo de troca de informações que era desconhecido até mesmo da cúpula do governo norte-americano. Após o segundo conflito mundial esses acordos secretos quase vieram à tona como aconteceu entre 1945 e 1947, nos acidentes ufológicos de Spitzberger, Socorro, Roswell, Madalena, Aztec e outros mais. Quase a verdade teve que vir à tona, mas foi contida a tempo. Na época, o presidente Harry Truman ordenou a criação imediata do grupo Majestic-12 e dos projetos Sign, Grudge e Blue Book. A mecânica de tais entidades era simples: enquanto os projetos tinham o papel de investigar o Fenômeno UFO com conhecimento da população, esta, é claro, jamais chegou a imaginar as manobras, do MJ-12, que era totalmente secreto e se alimentava das descobertas obtidas. O MJ-12 virou um braço do Governo Invisível.

Nessa mesma época foi também criada a Agência Central de Informações (CIA), que inicialmente surgiu com o principal objetivo de investigar os UFOs e, depois, se transformou numa agência de espionagem mais ampla. Além dela, a Agência de Segurança Nacional (NSA) foi criada para espionar e interceptar todos os meios de comunicação que estavam sendo estabelecidos naqueles anos – e até hoje é o mais poderoso serviço de inteligência do mundo. Todo esse aparato foi criado para que se impedisse que a verdade ufológica se tornasse evidente e claramente conhecida. Mas isso trouxe muitas conseqüências: além dos Estados Unidos, alguns países do Governo Invisível viram-se também obrigados a construir bases secretas, conceder vantagens e permitir a ETs certos privilégios. Como algumas dessas raças não tinham exatamente um padrão ético elevado e nem eram tão bonzinhos, é claro que tais concessões também não podiam ser consideradas louváveis. Entre outras coisas, permitiu-se que certas raças de alienígenas supostamente aliadas abduzissem seres humanos e animais, com propósitos obscuros.

Experiências terríveis — Admitindo-se como válida a aliança que os alemães mantinham com ETs, nos vemos forçados a aceitar também suas conseqüências. Entre elas estão notícias de que algo muito pavoroso teria acontecido à população alemã por causa de seus eventuais aliados extra-situacionais: abduções, raptos e experiências terríveis. O mesmo se repetiria, depois, com a população norte-americana. Como se sabe, neste caso, os acordos mantidos com seres extraterrestres obrigavam os EUA a ceder cada vez mais aos seus hóspedes. Em virtude de uma troca de favores entre as partes do acordo, o Governo Invisível receberia

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avanços tecnológicos e bélicos em troca da liberdade de ação para os ETs. Supõe-se que, assim como os alemães hitleristas trabalhavam em seus discos voadores tipo Vrill e Haenebu com os misteriosos seres de Aldebaran, os norte-americanos trabalhavam de outro modo, com ETs alfa-cinzentos. Isso perdurou até setembro de 1939, quando foi deflagrada a Segunda Guerra Mundial. Esse terrível conflito, como se vê agora, não foi somente uma guerra entre homens, mas sim também entre homens e ETs. Por isso os governos da Terra são obrigados até hoje a esconder as verdades ufológicas.

Vistos tais argumentos, fica agora claro observar que a problemática ufológica está inserida numa grande conspiração universal. É uma subjugação e manipulação da Humanidade em geral, muito antiga, que envolve extraterrestres, extra-situacionais, seres de outras dimensões, seres humanos comuns, heróis, semideuses, deuses etc. Pela orquestração de uma grande conspiração que seres nefastos impuseram aos homens, todos nós acreditamos que a vida o mundo e o Universo sejam obra de um acaso religioso que teria dado certo. Somos historicamente forçados a acreditar que tudo que nos rodeia foi criado milhões ou bilhões de anos atrás pela ação de Deus, pura e simplesmente. Teria sido a bondade deste Deus, que personificamos como um ser barbudo e bondoso, que teria levado ao surgimento de tudo. Hoje vemos que não é bem assim, e que as religiões lutam para esconder dados essenciais a uma melhor compreensão dos fatos relacionados à nossa origem e existência. O argumento de Deus é forte e quase indestrutível para que se considerem outras hipóteses – a de que nós, humanos, somos ligados de alguma forma a outras civilizações do Universo.

Nossa visão de Universo, mítico ou lógico, criado por Deus ou pelo acaso científico, não se sustenta. Em seu lugar há, sim, um Cosmo verdadeiro que, ao invés de buracos negros, nebulosas, galáxias, sistemas estelares, planetas e satélites apresenta centros de vida exuberantes, em crescimento e multifacetados, que chegam até nós sob a forma de pontos luminosos, mal interpretados, dos quais podem perfeitamente provir os discos voadores – e provêm. Tais UFOs em si não são sempre e necessariamente máquinas, mas podem também ser seres vivos, como os norte-americanos constataram logo no início de suas investigações sobre o fenômeno, embora não quisessem entender. Podem se transformar em máquinas de todos tipos, com tripulantes aparentes e outras coisas mais. E assim, ao mesmo tempo em que parecem ser gigantescas naves voadoras, transmutam-se num ser vivo arredondado ou num ponto luminoso. E isso longe está da nossa compreensão.

Nunca houve o começo de coisa alguma, o aludido big-bang, a ação bondosa de Deus ou o acaso científico não geraram a vida. Tudo pulsa e muda a todo momento, e os discos voadores têm exatamente essa mesma natureza, com as mesmas peculiaridades. A pretensa matéria sólida, a energia plasmática, o espaço e tempo do Universo e do mundo científico são um perfeito faz-de-conta, uma ilusão conveniente à nossa primitiva forma de compreensão. Os UFOs violam todas as pretensões e leis da Ciência, transformando a Ufologia num escândalo científico que precisa ser abafado – e está sendo! Esta disciplina que estuda a presença cada vez mais constante de seres extraterrestres em nosso meio é um espinho encravado na trajetória das entidades científicas acadêmicas, das religiosas e muitas das governamentais. E mesmo que doa até os limites máximos do suportável, tal espinho ou UFO tem que ser arrancado e negado custe o que custar. Talvez os únicos UFOs que não se apresentam tão abstratos sejam exatamente os Haenebus e Vrills. Por conseguinte, nunca houve um começo da raça humana a partir do macaco ou algo parecido. Nunca houve uma torpe evolução das espécies com a sobrevivência do mais forte. Nada disso, mas apenas um "surgir da vida"., idealizado pelo homem primitivo.

Grande Conspiração — Tudo isso faz parte do acobertamento imposto por uma grande conspiração mantida a todo custo pelo Governo Invisível. Tudo o que aqui foi sugerido e denunciado, a respeito de extraterrestres de boa ou má índole, é comprovável através de uma releitura de nossa História tão permeada de falhas intencionais que nos mantêm até hoje e por muito tempo na ignorância. Que ETs conviveram com humanos no passado, disso não há dúvidas. Que tentaram e ainda tentam transmitir aos homens de boa vontade certas informações, também é impossível deixar de constatar. Todavia, a combinação de humanos de mau caráter com ETs inescrupulosos em suas máquinas da destruição e certos governos com seus serviços secretos fez com que a libertação representada por tal conhecimento acabasse virando nossa prisão. Por isso, a Ufologia é sem dúvidas o conhecimento mais revolucionário e inconforme dos tempos atuais. Mas deve ser entendida adequadamente, livre de um cientificismo ultrapassado e falso realista, ou ainda de um misticismo exacerbado. Só uma alta sabedoria científico-histórico-espiritual é que se aproxima com mais felicidade de

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uma explicação coerente para o enigma dos UFOs, que estão no âmago da grande conspiração universal".—— Amigos, digo eu, EB não foi isso que eu escrevi! Ver para tal minha segunda versão anterior e comparar.

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Os Sentidos não São Janelas nem o Mundo é um Mero Panorama

Amigo, antes que transcreva o terceiro capítulo (Da Percepção Sensorial) do livro Mula-Madhyamika-Karika, de Nagarjuna, Mestre e Sábio budista do II século d.C.; convém que eu faça uma breve introdução a respeito, repetindo de modo aproximado aquilo que em tópicos anteriores ficou esboçado.

(Isto é o que eu escrevo em meu livro A Farsa dos Meios do Conhecimento: A fisiologia científica alega que o órgão sensorial tipo olho funcionaria como uma janela, através da qual ingressariam os estímulos sensoriais pretensamente provindos de fora, e que resultariam num hipotético contato, com impressões e sensações definidas, conseqüentes, contato esse que acabaria se traduzindo feito um dado sensorial, uma coisa, ser, correspondentes ao pretenso conteúdo daquilo que estaria na superfície de um mundo externo.

Para a ciência, existiriam seis órgãos sensoriais, cinco externos, o olho, o ouvido, a boca, o nariz, a pele e órgão genital, e um órgão interno, a mente ego-personificada, e que o materialismo científico transformou num objeto, em massa melequenta ou em cérebro com respectivas (e remotas) reações eletro-físico-químicas.

Tais órgãos sensoriais, situando-se num corpo, e supostamente de um lado, confrontar-se-iam com os dados sensoriais, do outro lado, ou seja, do mundo. Os dois constituiriam o meio externo, isto é, o corpo anatômico e o pretenso mundo. Todos esses elementos porém, poderiam se resumir à condição de meras formas, nomes e fatos, nada mais. Quando se daria o encontro desses dois extremos e respectivo contato, saltariam fora, digamos, a visão, a audição, e outras possibilidades mais de o homem conhecer.

A fórmula geral da fisiologia ótica é que o olho primeiramente enxergaria as cores, e só depois, conforme o pretenso amadurecimento cerebral, passaria a enxergar as formas. Do mesmo modo, inicialmente, o ouvido ouviria os sons e ruídos, sem fazer distinções significativas, e assim por diante.

A função desses pretensos órgãos sensoriais do corpo que, com toda probabilidade só aparecem, mas não existem em si, poderia ser igualada à de um ego-agente ativo que enxerga, ouve etc. Em suma, haveria um ego-agente cerebral com funções sensoriais específicas, com capacidade de "tornar-se cônscio" dessas funções e sensações, o que é uma brutal mentira.

Ou senão tais órgãos poderiam ser vistos como meros instrumentos da visão, da audição, do olfato, da gustação, do tato, do erotismo etc. Mas antes já vimos que o pretenso ego-agente conhecedor-e-perceptor de pretensos estímulos e sensações simplesmente não é real, e sim é um acréscimo espúrio. Como possivelmente tampouco existe necessariamente um mundo externo totalmente separado do ego-agente e perceptor, mundo que sempre estimularia ou liberaria estímulos.

O pretenso ego-agente conhecedor, para certas religiões (e que elas chamam de alma) estaria situado na cabeça, no coração, ou também corresponderia à presença de uma alma emprestada, doada e inserida no corpo. Todavia, para o enfoque científico-materialista, tal agente ego-cognoscedor não passa de um epifenômeno que emerge de uma (falsa) objetividade, de uma (pretensa) massa orgânica, cinzenta, ou melequenta, a qual, evoluindo e se autoperfeiçoando por puro acaso passou a ter essa incrível e indescritível possibilidade de sentir, conhecer e perceber, ou tornar-se cônscia disto ou daquilo, quando o Verdadeiro Conhecer-Perceber é apenas Comunhão, Conscientização ou a Consciência-EU.

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No século XIX, os ideólogos marxistas-leninistas, ainda bem que superados, lamentavelmente transformaram a tal conscientização num conscientizar sui generis ou num tornar-se cônscio das possibilidades da atuação humano-revolucionária, modificadora do mundo capitalista. Que safadeza mais sem vergonha, digo eu! Engel e Marx, baseados em Hendel, fizeram nisso a sua salada de fruta.

Pergunto, desde quando tal conscientização à moda de Marx haveria de resultar em algo que preste, em algo eficaz, quando sempre teve por trás, a anti-raça humana. Ou seja, sempre teve aves de rapina, todas elas saturadas de ego-ladrão e de ambições sem conta, como, aliás, eram os empreendedores e dirigentes da revolução bolschevista-comunista. Isto sem falar da assombrosa maldade que tais aves de rapina no século passado ou no século XX, em quase cem anos de domínio, manifestaram, brutal violência essa que resultou na morte ou no assassinato de 120.000.000 indivíduos, no mínimo! Esses danados apenas se valeram do desespero inegável do povo russo e das potencialidades do ato humano. Utilizaram a ação alheia não para acabar com o poder naturalmente corruptor, mas para implantar outro poder, o deles mesmos, muito pior que o capitalismo czarista que estava vingando. Esses mesmos danados, acabaram com o império soviético e agora se transformaram em Máfia Russa. Que Horror!

Mas voltando ao que estava dizendo, amigo, é bom que se saiba primeiro que Reto Perceber, que Consciência-EU, que a Verdadeira Conscientização em Si nada tem ver com o "tornar-se cônscio de", ou também com a conscientização marxista. Segundo, a Conscientização em Si também nada tem a ver com filmadoras, com aparelhos de cinema e TV, com máquinas fotográficas e muito menos tem a ver com gravadoras sons.

A Mente Perceptora em todos nós, e que em última instância é apenas Consciência-EU, Conscientizar Correto, Perceber Puro. Pois bem, a Conscientização ou o Ato Puro de Perceber dá significado, Existência Real, qualidade, vitalidade e realidade a uma enigma-estímulo (e que os materialistas cientificistas transformaram em bosta, a qual parece vir de fora, através dos sentidos).

Máquinas cinematográficas, fotográficas e gravadoras não dão significado nem existência a coisa nenhuma. São umas merdas mortas e insensíveis que não dão qualquer vida e sentido ao que fazem e registram. Quem dá significado a tais apetrechos e ao pretenso fruto por eles alcançado é sempre o Espírito ou a sensibilidade e a inteligência do homem e nada mais. E este não é máquina. É algo mais. Diante disso, não sei até que ponto o homem comum continuará deixando se enganar pelas mentiras e aparências dessa ciência torpe e que prevalece absoluta no mundo moderno. Se tal ciência tivesse o mesmo espírito da arte e do esporte, seria uma maravilha impar, mas não, tornou-se a intérprete definitiva da vida e da existência. E o resultado é um monte de lixo teórico. O aspecto prático da ciência até que não é ruim. Mas este é magia, arte e esporte.

Um aparelho de filmar ou fotografar, por trás de sua aparência externa, apenas tem um filme sensível que registra sombras e luzes que parecem provir de fora. E num átimo, igual a um espelho, registra de modo contínuo ou permanente a imagem de determinada coisa ou ser externo, mesmo que a Coisa em Si se suma, desapareça a todo momento e volte a aparecer. Tal aparelho mumifica a vida e a registra num filme, e fica por isso mesmo, sem dar um testemunho próprio. O mesmo acontece com uma gravadora. Num instante capta um som ou um comprimento de onda que fica morto e mumificado no registro da fita cassete.

Repetindo, então, esse filme ou fita cassete idiotas precisam sempre do pensamento humano para se tornarem significativos, ou para serem vistos, ouvidos, conscientizados e interpretados. A máquina cinematográfica ou fotográfica e o registro do filme em si não dizem nada, não fazem nada, é como se não existissem, com ou sem filme. O mesmo sucede com uma gravadora de sons e com um computador. Portanto, até o tal miraculoso aparelho de filmar, fotografar, gravar sons e os tão louvados computadores, com seu respectivo registro mudo são finalmente pensamento vulgar e má percepção, a enganar otários, às vezes.

Se nesses momentos de filmar ou gravar ou brincar no computador, nos conhecêssemos um pouco mais e em profundidade, não filmaríamos tanto nem registraríamos micagens com tanto empenho. E aí prevaleceria a Sensação Pura e a Reta Percepção. Só que em tal condição não precisaria vingar de modo soberano, uma máquina nem um filme, nem seus respectivos registros, e tampouco aí existiria um idiota (americano ou japonês), dando ares de sabe tudo e (mal) interpretando tudo.

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Por conseguinte, amigo leitor, nunca houve nem há um mentiroso epifenômeno que evoluindo e auto-aperfeiçoando-se por puro acaso resultou na possibilidade de uma massa melequenta (cérebro) tornar-se cônscia de si mesma e conscientizar todo o resto na sua frente, e até mesmo forjar pretensos níveis subconscientes e inconscientes cerebrais, supostamente descobertos por um Freud, Adler, Jung etc.

O agente e a ação, ou senão o ego-conhecedor-perceptor e sua pretensa função perceptora e o dado percebido aí, se tomados separadamente e em termos fisiológicos-materiais, são uma mentira deslavada e grosseira, como já foi ressaltado em quase todos os meus livros.

Criticando outra vez o enfoque da ciência, convém ressaltar, meu paciencioso leitor, que o olho não vê por si mesmo, e se ele não está provido de autopercepção, como pode ver ou perceber o resto ou o que parece estar diante dele? Não estaria aí prevalecendo algum embuste? De onde promana esse engodo? Perguntem ao seu próprio ego-pensamento. Que o safado ego-razão, ladrão e mentiroso em todos nós responda essa pergunta. "Se o olho não se vê a si mesmo, integralmente, como subjetividade e como objetividade (e não somente ver-se ou reconhecer-se na cara alheia, feito um objeto, como pode ver ou perceber o resto?"

Por outro lado, esse falso tipo de ver – ego-vedor-cerebral aqui e olho-corpo-visto, lá – é igual a admitir e aceitar uma insustentável bifurcação-separação. Isto é, é igual a consagrar uma pretensa entidade que vê e, diante dela, coisas e seres que estariam sendo vistos, totalmente separados entre si.

De mais a mais, o que Agora ou na Intemporalidade o Homem Vê não pode ser igual àquilo que já se viu, ou àquilo que deixou de ser visto (passado). Nem pode ser igual àquilo que ainda não se viu (futuro). Tanto o já visto como o ainda não visto se confundem com o invisível. Aqui e Agora, simplesmente não existem.

O invisível, porém, é uma abstração, é um conceito, um pensamento puro e não um objeto sensibilisador Não é um ISTO (ou o REAL), nem é algo reconhecível (dado subjetivo). Não há pois uma segunda classe de objetos, afora o que Agora se vê, e que para o ego-pensamento falsamente perceptor parece invisível.

Os mesmos dilemas se levantam com relação ao pretenso ego-vedor. Quem em todos nós está vendo, finalmente? Não exatamente o ego-vedor cerebral, porquanto se tal se supõe, isso implicaria admitir duas atividades mentais: um vedor-SER que Aqui e Agora já é Vedor, e que além de sê-lo, num falso ontem-hoje-amanhã (ou na memória-raciocínio-imaginação enganadora) parece suportar também um ego-agente persistente que desempenha outra atividade contínua de ver, quando nem tal agente nem tal atividades são reais.

Quem em todos nós está vendo tampouco é um não-vedor. Se este último não-vedor (fantasma) pudesse ver, seria uma contradição gritante. Além desses dois, não há uma terceira alternativa.

E se não existe nenhuma atividade à parte daquilo que chamamos Vedor-Ser comungando com Isto ou com Aquilo, como pode prevalecer um agente ou um ego-vedor em nossa cabeça, pretensamente separado de algo mais? De seu lado e implicitamente, um não-vedor também não pode enxergar, como aliás já se disse.

O olho, visto como um mero instrumento da visão, tal como a ciência atual o representa, o estudou e analisou, não se explica. Com os ouvidos, nariz e demais órgãos sensoriais ocorre a mesma coisa.

Se o instrumento fisiológico-visual (ou o olho da anatomia, fisiologia, oftamologia etc.) que a ciência estudou, analisou e impôs fosse verdadeiro, ele implicaria um pretenso ego-agente-cerebral que operaria o instrumento.

Contudo, para essa ciência, tal agente traduz-se como uma mera atividade eletro-físico-química que enxerga por meio dos olhos materiais. Mas já se viu burrice maior? Como pode uma mera e pretensa atividade eletro-físico-química resultar em Ver, em suposto vedor-ego, em Conscientização Visual (ou em "tornar-se

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cônscio de") e em mentiras racionais profundamente ladinas e que fundamentam essa própria e pretensa atividade eletro-físico-química?

Esse ego-agente físico-químico-elétrico da ciência, portanto, é insustentável, pois ele nem se auto-vê, espontânea e naturalmente, nem consegue Ver-Sentir-Saber-Intuir nada diante dele. E muito menos consegue pensar-se. Não consegue imaginar-se vendo a si mesmo por dentro, graças a seus olhos, que seriam seus instrumentos.– Esse detalhe de pensar-se ou de imaginar-se vendo o ego-pensamento (absolutamente não material) escondeu porque ele somente é pensamento torpe, mal ver ou enxergar e eterno engano.

E sem essa mínima autopercepção, como poderia tal mentiroso ego-agente-cerebral enxergar e reconhecer os demais, ou senão o corpo, o mundo etc., diante dele?

Como já disse, meu caro amigo, tampouco tal ego-vedor pode ser pressuposto como sendo uma câmara filmadora de cinema ou de TV, câmara que a caro custo ou misteriosamente se torna cônscia dos demais, sem contudo perceber-se a si mesma. Essa foi exatamente a maneira de como a ciência representou dualisticamente o homem que vê ou enxerga. O ser humano é uma filmadora, uma gravadora, um computador, pois sim!

Esse falso vedor, além, de já ser ego-cérebro-vedor, ainda teria que existir feito um agente-ego que desempenha a função de ver para captar (mas nem sempre testemunhar) diante de si pretensas coisas e seres materiais.

Em verdade, a hipotética pessoa-ego-vedora é incompreensível tanto se vista como idêntica à atividade de ver, como se vista diferente dessa mesma atividade (ou se só vista como um agente que desempenha a ação ou a função de ver)… E sem o pretenso agente (fisiológico-cerebral da ciência, ou também sem uma alma emprestada, dependente e própria de certas religiões confusas) não pode existir nenhum enxergar fisiológico (que é falso), e muito menos pode existir a objetividade material pretensamente vista pelo sentido comum de todos, e depois refinadamente pela ciência.

As considerações levantadas contra o olho e contra o pretenso vedor psicológico se explicam com igual força no que diz respeito aos demais órgãos pretensamente sensoriais.

Sem impor nada e sem definir coisa nenhuma, Isto-Sentir-Ver (Espírito Não-Dual, Consciência-VER) não depende nem do falso materialismo objetivado nem do falso ego-cerebral-vedor-pensante-pensado, nem dos relativíssimos e reconstruídos órgãos sensoriais e muito menos depende de uma alma relativa obsequiada ao homem, ou até mesmo pensada pelo homem.

A assim mal chamada percepção extra-sensorial, no caso, seria mais válida e verdadeira que a assim dita visão fisiológica das coisas e seres, porque, aparentemente, parece independer de órgãos sensoriais, de meios fisiológicos do conhecimento, malgrado possa ainda ser manipulada por uma mente astuta, egotista e enganadora.

O Isto-Sentir ou a Autonatureza é a Verdadeira Percepção Extra-sensorial, se livre estivesse de ladrões intermediários, tipo ignorância-ego-pensamento, impressão-convicção de corpo, de meios fisiológicos do conhecimento, impressão-convicção de órgãos sensoriais forjados etc.)

Amigos, agora vou repetir de outro modo aquilo que já consta num tópico que diz respeito à ciência.

Sou eu, ego, que te vejo, ó pretenso código genético de um DNA, e vendo-te, me vejo, e vendo-me te faço.

Frase maluca sem significado, não é? Mas tal incongruência é só aparente.

No começo do século os físicos atomistas da física quântico ondulatória provaram por completo esses dizeres milenares, ao descobrirem que os elétrons e as subpartículas atômicas, e até mesmo o átomo de hidrogênio, na condição de meros objetos de observação, vistos por meio de um conhecimento indiretíssimo

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manifestavam um comportamento que coincidia com aquilo que o observador cientista sempre pensava. E Isso é o que o conhecimento indiretíssimo sempre nos obsequia. Este é constituído só de pretensos olhos vendo e de pensamento pretensamente cerebral ruminando em cima. Há também um conhecimento indireto do povo em geral, do qual além dos olhos participam também os demais sentidos, mais a mente. Finalmente há um Conhecimento Direto que a ciência nunca conheceu e nunca pôs em prática.

Mas como dizia, o micromicromicro objeto atômico e subatômico tinha aí uma quase conduta de imagem de espelho. Ou seja o que o sujeito cientista pensava e fazia, o micromicromicro objeto (elétrons, núcleons) repetia quase que por coincidência, como se fosse uma imagem especular.

Mas por que acontecia isso? Por que o separatismo ou a dualidade ou a multiplicidade das coisas foi sempre uma mentira da filosofia acadêmica, das religiões e da ciência.

Ademais, está na hora também que os indivíduos honestos saibam que nunca houve uma criação no espaço e no tempo, por parte do deus persona das religiões e muito menos houve uma estúpida criação a partir do acaso ou a partir de uma cretina explosão primária chamada big-bang, desde a qual teriam se originado as subpartículas atômicas, os átomos, as moléculas, as macromoléculas, os cristais, as células e o diabo que os carregue.

Nunca existiram o espaço, o tempo, o plasma, a energia e a matéria científicas. Nunca existiram átomos, moléculas, macromoléculas, DNAs, ácido ribonucléicos, proteínas, lipídios etc. Nunca existiram nem existem. A caro custo tudo isso só aparece para quem nisso pensa e para quem alguma coisa faz a respeito disso. As explosões atômicas estão incluídas nessa brincadeira e as explosões galácticas também.

Acreditar que existem DNAs escondidos porque o acaso da natureza os teria feito assim bilhões de anos atrás, isso é o supra-sumo do retardamento mental.. Nada existe escondido para que um cientista o traga a tona ou o descubra. O que a ciência descobre em verdade apenas engendra, extrojeta, materializa, graças à Lei da Geração Condicionada e graças também ao seu maldito método experimental.

O mundo externo é pura aparência e ilusão ou Maya como diziam os Mestres de outras latitudes. A possibilidade humana de conhecer é puro Avidya (ou ignorância-ego-pensamento), isto se o homem só se valer do intelecto ou de sua Ignorância Primeva e Natural (ou também Inocência), a qual permutando-se em pensamento meramente intelectual forja ilusões externas e internas e passa a afirmar mentiras e lorotas, para enganar otários. Não confundir intelectualismo puro ou lógica-razão e também memória-raciocínio-imaginação com Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar. Estas são as verdadeiras faculdades da mente não egocêntrica nem egolátrica.

Meu Deus do céu, que código genético esses idiotas acham que conseguiram descobrir, trazer à tona desde o impossível (a célula) e finalmente traduzir?

Desde quando um Deus Verdadeiro, um Deus que Aqui e Agora é Completamente Vivo e em Constante Renovação se permitiria criar DNAs para, por meio deles registrar o passado biológico e existencial das espécies, do homem e as futuras babaquices da bioquímica, da genética, da medicina e da ciência?

E desde quando, por puro acaso, um joguinho de bolinhas se combinam assim ou assado e conseguem registrar seja lá o que for, e ainda por cima conseguem determinar a forma do corpo e todas as qualidades e possibilidades do ser humano ou do ser vivo?

Sou eu, ego safado, que te vejo, ó DNA de merda, pois sem o ver pensante-pensado em mim, e inclusive sem o VER Primevo Puro, ou sem o VER-Consciência em MIM (SER), tu, ó bosta de DNA, de RNA, pretensamente material, não te farias presente! Não te objetivarias feito uma coisa para que a burrice ego-ambiciosa em mim te manipulasse e te provasse!

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Não te farias presente nem como falsa verdade criada por um deus externo, ou senão pretensamente criada pelo vulgar e mentiroso deus acaso da ciência, nem te farias presente como ilusão, nem como aparência, nem como superposição, nem como Maya ou faz-de-conta!

E vendo a ti, ó DNA de merda, vejo a mim mesmo (ego), pois eu, ego, ou falso ente-pensante estou totalmente ligado ou conectado a ti, ó DNA de merda, (ou também coisa por mim (ego) pensada)!.

Não há ciência que tenha conseguido cortar esse cordão umbilical imemorial e invisível que liga o sujeito pensante com a sua coisa pensada. Só que o ego-intelecto desgraçado em todos nós nos faz crer que há separatismo entre o sujeito e objeto, que há espaço e tempo reais, que há matéria, energia e plasma, onde o objeto científico e seu observador cientista estão situados, etc.etc.

E vendo-me, isto é vendo a mim mesmo num disfarce de um pressuposto DNA de merda objetivado, sempre por mim pensado, por mim vislumbrado, por mim imaginado, por mim forjado, intimamente te extrojeto também num falso tempo e espaço por mim pensados. Depois sempre mal pensando e acreditando-me uma pessoa à parte de tudo isso, executo o ato intencional ou o ato propositado e com isso te faço, te consubstancio, te materializo, te concretizo. Finalmente, feito um idiota depois declaro aos quatro ventos Descobri, surpreendi, o danado Segredo da Vida! Quando em verdade só descobri minha própria burrice projetada adiante.

Todas as tolices pretensamente descobertas pela biologia, pela engenharia genética, pela medicina meramente bioquímica são frutos da Lei da Geração Condicionada, cujo enunciado é: "Isto sendo, em pensamento, aquilo aparece, se objetiva, se concretiza, se materializa se para tal eu (ego) executar o ato intencional. Isto não sendo pensado, aquilo não aparece, não se coloca na nossa frente, porque além de nada se pensar também não se faz nada.

Diferenças entre Hibernação Materialista e Científica E a Mumificação Pretensamente Teísta dos Defuntos

Dr. Bono, a Revista Fator X número 7, incluiu um artigo especial a respeito da Hibernação, que pretenderia suspender a decomposição do corpo para, ao congelá-lo feito uma múmia de gelo, devolver-lhe a vida quando a ciência materialista encontrar o remédio ou a panacéia universal adequada que, a modo de dizer, lhe devolva a vida.

Mas, de acordo com esse ponto de vista pretensamente científico, a atividade vital, o sopro, vital, o espírito aí se traduziria como sendo apenas um gigantesco e infinito somatório de reações químicas.

Será possível que o corpo do homem, em última instância, é apenas um cadinho ou uma pipeta de reações químicas, bioquímicas, que, quando ocorrem com um sentido e harmoniosamente, resultam em vida e, quando ocorrem de outro modo, principalmente de modo confuso, caótico, resultam em morte?

Esse ponto de vista ou desculpa científica não seria demasiadamente estúpida e arrogante? E a alma, o espírito verdadeiro, nisso tudo e se é que existem, onde ficam? Com a reavivar do corpo por meio de artimanhas químicas, será que tal corpo mumificado voltará a ter ou a manifestar essa coisa misteriosa chamada Vida, chamada viço vital, chamada fulano de tal com tais e tais idiossincrasias, emoções e humores? Ou quem sabe se tais substâncias bioquímicas chamariam de volta a alma inteligente e voluntariosa ou o espírito?

Resposta: Amigos o dilema está tão bem colocado que vou deixá-lo sem resposta. A pergunta em si é tão inteligente e tão pertinente que sozinha denuncia as imbecilidades científicas ligadas à hibernação e a estúpida pretensão de reavivar o cadáver. Já ficou bem para trás o tempo em que ficcionistas do século dezenove e começo do século vinte endeusavam as baboseiras eletroquímicas da ciência e faziam ressuscitar os Frankstein da Vida.

2) Dr. Bono a tal revista Fator X começa seu artigo, dizendo: "Você (meu querido defunto) começa a abrir os olhos lentamente. A cabeça está um pouco pesada, a garganta seca e o corpo rígido e gelado. Os olhos começam a enfocar o que está em sua volta, e você vê um homem vestido com uma espécie de traje espacial que olha para você sorridente e diz: 'Amigo, você conseguiu ressuscitar, seja bem vindo ao século XXV'".

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E a revista continua de modo aproximado: "Pois é, minha gente isto pode parecer uma história de ficção científica, contudo muitas pessoas estão investindo tempo e dinheiro na ciência da hibernação, na esperança de que um dia, ou melhor, décadas ou séculos depois de sua "morte" estes indivíduos possam ser curados e devolvidos à vida.

A teoria da hibernação é tão simples quanto fascinante. Depois da morte de uma pessoa, seu corpo é congelado para ser, em um futuro de tecnologia avançada, devolvido à vida.

O Dr. James Bedford, um americano de 74 anos adepto da hibernação, foi o primeiro homem que, depois de falecer vítima de um câncer de pulmão, foi deixado em suspensão através do uso de baixas temperaturas. Desde então, as sociedades que se dedicam à hibernação possuem centenas de clientes, a maioria dos quais estão ainda vivos, todos eles querendo ser cientificamente congelados.

Estes indivíduos chegam carregar um cartão no bolso, no caso de um falecimento imprevisível onde está escrito: Não embalsamar o corpo nem submetê-lo à autopsia. Entreguem-no ao Instituto X de hibernação."

Dr. Bono, tudo isso lhe parece cabível, ou melhor dito, será que isso efetivamente poderá conduzir a algum bom resultado no futuro?

Resposta: Qual resultado e em qual tempo? A partir de qual ponto supostamente temporal a Vida se manifesta? A partir de um ponto futuro, de um

ponto passado, de um ponto falsamente presente, ou quem sabe se a partir do Aqui e Agora? Com essa história de hibernação e ressurreição futura, muita gente com doenças graves no corpo estão

pedindo que se lhes pratique uma eutanásia, e que o cérebro delas seja preservado. Aliás, existe a hibernação de todo o corpo, ou senão somente a hibernação do cérebro.

Amigos, se assim for, a pretensa Ressurreição em corpo e alma que a teologia cristã inventou, onde haverá de ficar? Quando Jesus falava em Ressurreição referia-se a outra coisa, e não a essa invencionice da teologia.

E as vidas sucessivas do espiritismo, do espiritualismo em geral ou do orientalismo onde ficam?? "E se a vida é uma só e depois disso vem o juízo", como estúpida e dogmaticamente declara a Carta

aos Hebreus, nunca escrita por Paulo, como essa vida única também fica? Mas malgrado as bobagens da pretensa hibernação, o que acontece de fato com o falecido? Se apaga,

se anula como alega a ciência, ou simplesmente algo aí se transfere, feito outro corpo, feito outro meio?

Dr. Bono, o ponto principal ou básico que move a hibernação pretensamente científica é o próprio materialismo científico. No caso então, a matéria bruta graças a um epifenômeno resulta em vida sensível e inteligente. Se assim é, nada melhor do que interferir nesse epifenômeno e fazer com que tal vida ou epifenômeno se perpetue.

Para esse torpe materialismo, a célula corporal é que encerra o poder da vida. E a questão toda aí é simplesmente reativar a célula, o núcleo celular, o DNA, essa fantástica vaca sagrada enganadora.

Totalmente oposta a essa hibernação é a primitiva mumificação egípcia, a qual em seus começos se dava de modo natural e espontâneo, graças à desidratação do corpo, colocado em pirâmides especiais. Depois com a introdução da embalsamação, a mumificação ficou mais requintada, pois nesta já se extirpavam órgãos internos, cérebro, olhos etc. Mergulhavam o cadáver em resinas especiais, em alcatrão e terminavam por envolvê-lo com faixas ou bandas especiais, perfumes, cera, mel etc.

Dr. Bono, perguntamos, onde está o teísmo dessa conduta adotada pelos egípcios e por quase todos os demais povos do mundo antigo, principalmente os índios da América pré-colombiana???

Resposta: Sucede que os antigos sabiam que a morte do ser vivo era um embuste, (e continua sendo), introduzido por uma entidade nefasta à Vida e ao Homem Primevo, chamada Demiurgo, Molokron, Besta-Golem etc., entidade essa que é um falso deus. A palavra Demiurgo quer dizer semi-deus. A morte também é devida ao ego decaído e ao pensamento humanos. Se em todos nós só prevalecesse o Ser ou EU SOU não conheceríamos a morte.

O antigo sabia que se deva uma ruptura em algo que constituía e constitui o ser vivo. A questão toda aí era tentar eliminar ou suplantar tal ruptura e refazer o laço, desde que o corpo não

estivesse muito velho ou já deteriorado. A questão era superar aquele trágico lapso de tempo que inclui a transferência para o além e a ressurreição ou o retorno do falecido para o aquém. Quem esticou enormemente esse tempo mentiroso entre o além e o aquém ou entre duas vidas relativas foram os tutores vida, os servos do

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Demiurgo e em momentos certos falsos anjos e arcanjos. Foram eles também que organizaram um astral post-mortem muito oportuno às intenções de seus tutores e superiores.

Dr. Bono, conforme todo o mundo sabe, a Grande Pirâmide de Gizé tem três câmaras supostamente mortuárias, chamadas a câmara do Rei, a câmara da Rainha e a câmara subterrânea. Pergunta-se, tais câmaras, alguma vez, realmente serviram de túmulo para alguém?

O sarcófago vazio de granito da câmara do rei, para que servia ou para que serviu, finalmente? Nas três grandes pirâmides do antigo Egito alguma vez foram encontradas as múmias de Quéops, Quéfren e Miquerinos?

E na grande pirâmide de Sakhara alguma vez foram encontradas múmias? As pirâmides não poderiam ter sido construídas com outra finalidade que não o enterro de faraós

mumificados? E por que os restos da maioria dos personagens famosos e embalsamados do antigo Egito foram

encontrados em câmaras secretas dentro da rocha, como no vale dos Reis?? A mumificação por desidratação e a mumificação por embalsamação são a mesma coisa?? Será que o Deus Osiris e demais deuses do além do Egito antigo permitiam o retorno à vida do falecido

mumificado?

Resposta: Diz-se que o califa Al-Mamoun foi o primeiro a penetrar na Grande Pirâmide, no ano 820 d.C. Não encontrou nada em seu interior, nem corpos, tesouros, ferramentas, ou inscrições hieroglíficas em parte alguma. Tudo o que pôde descobrir foi o sarcófago vazio na Câmara do Rei. A câmara da rainha nunca foi o último lugar de descanso da esposa do faraó Quéops. Recebeu tal nome devido ao costume árabe de enterrar as mulheres em tumbas com telhados de duas águas. O sarcófago do rei da Grande Câmara servia para experiências paranormais, como as que Paul Brunton e Allister Crowley relatam.

Já dentro desse sarcófago, o indivíduo que estava se iniciando tinha, não somente que se desdobrar astralinamente, penetrando no mundo dos mortos, como inclusive tinha lutar contra os tiranos do além, os senhores da morte, tinha que reconquistar sua imortalidade e ressuscitar feito um Rébis, ou como o Homem Imortal, como o Homem de Vrãja.

Por meio da falsa morte iniciática se retornava não mais à falsa vida, mas sim à Vida Absoluta, que tanto poderia continuar se desdobrando no nosso próprio meio como também em toda e qualquer outra latitude da Manifestação Vital.

A mumificação por desidratação e a mumificação por embalsamamento não são a mesma coisa. Esta última, que os antigos egípcios das dinastias conhecidas praticavam, já era uma corrupção da primeira. Já não era uma mera desidratação, cujos segredos se perderam. Suspeito que um corpo desidratado ou semi desidratado, depois de tal iniciação, podia voltar à ter vida. Um corpo mumificado e embalsamado não. Estava destruído para tal.

Nunca foram encontradas múmias nas três grandes pirâmides, tampouco em Sakhara. Se os iniciados derrotassem os deuses da morte, como um Seth, por exemplo, Osíris, sendo ele próprio

o exemplo do vitorioso, permitia o retorno. Dr. Bono, sempre conforme a revista Arquivo X número 7, "o processo de congelamento na

hibernação é relativamente simples, bem mais simples que a embalsamação dos antigos egípcios. Em primeiro lugar, o sangue é extraído do recém falecido, e é substituído por um líquido anti-

congelante. Em seguida, o corpo é rapidamente congelado numa velocidade que obedece vários graus negativos por segundo, até alcançar a temperatura de menos 196 graus centígrados. Uma velocidade irregular no processo do congelamento acabaria produzindo a formação de grandes cristais que danificariam as membranas celulares. A temperatura de menos 196 graus centígrados é crítica e representa o ferver ou a ebulição do nitrogênio líquido, a substância química utilizada para manter o corpo congelado. O nitrogênio líquido é utilizado porque impede a decomposição do corpo. Uma vez congelado, o corpo é depositado em um tanque cilíndrico de aço, chamado DEWAR. Este tanque só poderá ser aberto - exceto para ser reabastecido periodicamente de nitrogênio - no momento em que o corpo será reavivado, o que pode ocorrer depois de vários séculos. Na aplicação desta prática existem fundamentalmente duas opções: o congelamento do corpo inteiro e o congelamento da cabeça ou do cérebro somente." Bem, Dr. Bono, aqui nenhuma sobrevivência no após morte é levada em consideração. Mas será que ela não se dá? Nenhuma alma ou espírito são levados em conta, mas será que eles não existem? Nisso tudo, nenhum Deus é considerado criador ou manifestador de coisa alguma, mas será isso possível? Quem são esses falsos cientistas arrogantes para assim pensarem e agirem? E por que os deixam agir desse modo? Por que para eles a possibilidade de atuar é sempre livre? Por

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que para eles tudo é possível e tudo é permitido e para os demais tudo é proibido? Para que a hibernação desse certo, tudo tinha que ser como a ciência materialista afirma e impõe, mas será que tudo é assim mesmo?

Para se colocar um morto em hibernação só se precisa entre 200.000 a 500.000 dólares, fora o que é preciso se gastar para a manutenção do cadáver. E todo esse roubo e mentira são desencadeados por causa de um princípio torpe e vulgar, chamado materialismo científico.

Nesse caso, Dr. Bono, não lhe parece melhor que tal indivíduo cedesse seus órgãos para transplante? Ou também isso, segundo seu saber das coisas, é outra aberração?

Resposta: As colocações aí são muito oportunas e interessantes. Vou deixar as perguntas penduradas, porque suscitariam um debate infinito. As perguntas já são bem críticas e denunciatórias. Não precisam de respostas.

Dr. Bono: A tradição e a história acadêmico-racional juram e dizem que as três grandes pirâmides do Egito foram construídas entre 2.631 e 2.494 antes de Cristo, por Quéops, Quéfren e Miquerinos, respectivamente. A primeira grande pirâmide teria sido construída por Quéops, a Segunda maior teria sido construído por Quéfren, irmão de Quéops, e a terceira bem menor, por Miquerinos, filho de Quéops. Essa história naturalmente foi contada pelo historiador grego Herótodo, uns quinhentos anos antes de Cristo. Tal descrição por sua vez teria sido especialmente relatada por sacerdotes egípcios para o historiador grego. Mas Herótodo alguma vez pretendeu ser realmente um impecável contador de fatos históricos absolutamente autênticos ou também era um inventor de estorietas, de lorotas?

De onde esse contador de estorietas retirou tanta fama e prestígio? As pirâmides não poderiam ter tido outra origem bem anterior a essa apontada por Herótodo?

Atualmente já ficou provado que a esfinge deve ter aproximadamente entre 10 a 12 mil anos. Afora a tradição atlante, pergunta-se que outros mais poderiam ter construído tais pirâmides que não

necessariamente os três faraós citados? E a tal palavra Khofu (Quéops) encontrada numa pequena câmara acima do teto da câmara do Rei,

(Primeira Grande Pirâmide) não sugeriria que realmente foi Khofu quem construiu a grande pirâmide?

Resposta: No final de uma dispendiosa e infrutífera temporada de escavações, o coronel Howerd Vyse em 1837 disse ter-se deparado com a primeira prova inquestionável de que Quéops havia sido o construtor da Grande Pirâmide, provando que os esforços desse coronel tinham sido compensados. Em verdade, porém, esse achado foi totalmente forjado pelo próprio coronel H. Vyse... Ele precisava ficar famoso diante dos egiptólogos acadêmicos, famoso diante de seus colegas britânicos de Londres e principalmente precisava justificar ao seu patrocinador, conde não sei das quantas, os gastos efetuados. Antes de mais nada, o hieroglifo com a palavra Khofu é o único encontrado em toda a pirâmide. A modo de dizer, foi achado em uma escura e escondida parte da pirâmide. Foi encontrado numa câmara que somente Vyse teve acesso primeiramente. Antes disso tal câmara ou reentrância estava escondida, foi aberta com dinamite. Algumas pretensas inscrições egípcias estão invertidas, são irreconhecíveis ou ainda mal escritas. Malgrado a resistência de certos egiptólogos fanáticos da lógica-razão e do academicismo histórico, hoje sabe-se que Howerd Vyse falsificou tudo.

Na face sul da Grande pirâmide existem dois canais ou respiradouros que hoje se sabe encaram a constelação Orion. Desta constelação faz parte a Estrela Sírio, e ela está associada à deusa Ísis.

Um corredor, canal, respiradouro aponta para a mais baixa das 3 estrelas do cinturão Orion. Os antigos acreditavam que esta constelação ou cinturão era a residência do deus Osiris, e que trouxe a civilização para o vale do Nilo, numa época remota chamada Zep-Tepi, e que significa primeiro tempo. Os alinhamentos das três pirâmides lembram um pouco o alinhamento das três estrelas da constelação Orion..

Hoje, além da Tradição Atlante que teria mandado construir as três clássicas pirâmides do Egito, fala-se também de civilizações extraterrestres, provindas de Orion e que teriam mandado ou teriam construído tais monumentos. Alguém quase conseguiu provar que a face da esfinge não mostrava um rosto humano, por causa de sua inclinação excessiva, e sim ostentava o rosto de um leão, e que depois a Grande Conspiração Universal mandou apagar. Retocaram então tal rosto para que ficasse com o formato de um rosto humano. Esses seres com rosto de leão eram ou seriam habitantes de Orion ou ETs que lá se originaram e para cá vieram, construindo esses antiquíssimos monumentos.

Dr. Bono: Ainda com relação às três Pirâmides de Gizé, é verdade que foi encontrada outra câmara secreta na Primeira Grande Pirâmide? Isto é, que no prolongamento do canal sul, que liga a câmara da rainha

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à parte sul externa da pirâmide, foi encontrada uma câmara secreta, com uma grande porta de pedra calcária, com dois puxadores de cobre e que havia uma abertura entre a porta o chão do corredor... Dr. Bono, como foi exatamente esse achado, e o que ele representa se um dia tal câmara for aberta?

Resposta: De fato tal câmara existe e foi verdadeiramente encontrada, graças a um robozinho eletrônico que se deslocou até o local. Outras câmaras secretas existem mais. Mas o Governo Oficial do Egito não deixa e não quer deixar que nada venha à Luz. A Grande Conspiração ainda vigente e os tutores da cultura geral não querem que a historia oficial por eles inventada se altere; não querem e não deixam.

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Perguntas e Respostas

(Carta de Bruno Bono, meu sobrinho de Minas Gerais)

"Tio, amigo, masturbando-se mentalmente, tente comentar o que vem abaixo, se for possível:

Se 99% dos indicadores mundiais sobre qualquer área (economia, saúde, meio ambiente…) estão em tendência negativa (ou destrutiva), como que o Espiritismo Kardecista afirma que o ser humano vem à Terra para evoluir moralmente e intelectualmente? (Querido sobrinho, quem foi que te disse tal Espiritismo Kardecista sempre fala a mais pura verdade? Quem foi que te disse que um espírito do além não mente, principalmente se for um ET disfarçado?). Será que é o ego em nós, a nossa intelectualidade, esse raciocínio/ciência, pelo menos o que costumamos apregoar, estarão destruindo tudo? (E ainda duvidas?) Será que todas essas manobras para pior fazem parte da grande conspiração? (Tanto o demônio interno quanto o demiurgo & Cia externos contribuem para isso) Quem está patrocinando tudo isso? (A burrice e o desaviso dos homens. Se os homens em geral se indignassem e se revoltassem, os déspotas do mundo não seriam tão poderosos). Como ficará o neto do Bill Clinton daqui a 25 anos, sob o ponto de vista do próprio Bill?

Quando é que essa merdança toda vai parar? Será que nossa própria auto-destruição é a concretização do próprio Apocalipse, sem a ajuda qualquer mãozinha divina? Será tudo isso é um demérito cósmico nosso? Ou seja, por nossa própria incompetência, uma repetição do que aconteceu com o planeta Capella,? (Sim, os homens em parte tem culpa, mas a maior culpa, sem qualquer dúvida, é dos invisíveis ou pestilentos do além, sejam quais forem, e de alguns poucos daqui mesmo que constituem a anti-raça humana).

Tio, toma aqui alguns exemplo de indicadores com tendências negativas:

O desemprega está cada vez maior — Os abortos aumentam cada vez mais — Os cânceres ou as doenças neoplásicas crescem de modo assustador — o número de seitas pretensamente salvadores e bíblicas, a mando da CIA, aumentam sem parar, fanatizando o povo do Brasil — a fome, matando os povos do terceiro mundo, do Brasil, em particular, as contaminações do meio ambiente, a inanição e o entorpecimento geral do povo brasileiro, os assassinatos e latrocínios, os assoreamento ou destruição das margens e poluição dos rios, o desmatamento, a contaminação do subsolo, a extinção da flora e da fauna, a degradação das qualidades do ar, o desequilíbrio da temperatura média, o desmatamento e a desertificação, as catástrofes, a contaminação das águas etc.etc. e outras tantas calamidades mais que agora não me ocorrem. Pois é, tio, eu pergunto, tudo isso vai continuar crescendo de modo inflacionário e assustador?

Resposta: Querido Bruno, as tuas colocações são praticamente impossíveis de responder, tantas são as calamidades que trouxeste à tona, e diga-se de passagem, com justiça e lucidez. E não se pode negar que tudo o que disseste e denunciaste é absolutamente verdadeiro. O mundo e a humanidade estão se aniquilando por causa de um mal pensar, por causa de um ego de merda, por causa da maneira de agir, que esse ego-pensamento libera, pesteando e destruindo tudo. Bruno tenta entender que quando o homem nasce é íntegro,

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puro e livro como o próprio Deus. Quando o homem ou a mulher nascem eles são Caráter puro, são o "TE" chinês ou dos taoístas, são EU SOU ou a Verdadeira Individualidade, apenas. Depois um fantasma, um feixe de pensamentos caducos se introduz na mente do homem, chamado ego-pensamento, ego-persona, e aí o TE ou a Individualidade Verdadeira parece se transferir para um segundo plano, o "TE" é sacrificado para passar a prevalecer apenas o ego com sua memória-raciocínio-imaginação, e com a sua porca lógica razão. O passo seguinte, incutido pelo mundo moderno e horrorosamente organizado, é destruir também esse ego que faz do homem uma marionete, e transformar o ser vivo, agora sem ego, num robô puro, num computador, numa máquina destruidora. Isso é o que o homem deixa que lhe façam e isso é os que os tutores poderosos deste mundo e do além fazem com a humanidade. Reproduzindo a Sabedoria do Taoísmo chinês, e do grande Laotsé, em meu livro Ecologia e Política à Luz do Tao escrevo o que segue: "Quando o caráter original do Homem (TE) se perde ou perde sua unidade, a vida dos homens começa a frustrar-se. Quando eclode o corre-corre atrás da erudição e do conhecimento balofo, os desejos do povo se agigantam, e eles sempre estarão na frente de qualquer possibilidade de satisfazer e remediar. O passo seguinte é o de inventar artimanhas técnicas para tudo desfigurar e artificializar, e finalmente depois vêm os políticos que acabam nos oprimindo por meio de leis e estatutos!"

Cultivado no indivíduo o caráter ou a virtude será genuíno. — Cultivado na família, o caráter ou a virtude será abundante — Cultivado no povo, a força do caráter multiplicar-se-á — Cultivado pelo Estado, a integridade de caráter ou a virtude prosperará — Cultivado no mundo, o caráter tornar-se-á Equilíbrio Universal — De acordo com o caráter, o indivíduo julga outro indivíduo — De acordo com a virtude, a família julga a família — De acordo com a virtude, o povo julga o povo — De acordo com a virtude ou caráter, o povo julga-se a si mesmo, e mantêm-se íntegro — De acordo com o caráter bom ou mau, certos homens dirigem o Estado — De acordo com a virtude o mundo julga o mundo — O Verdadeiro virtuoso, contudo, não julga ninguém…"

Pergunta 1 de Bruno Bono – "Poh, tio, todos as informações e argumentos que colocaste em teu artigo Três Perguntas Básicas da Ufologia são realmente notícias totalmente novas. Nunca ouvi nem li nada em lugar algum que correlacionasse todos esses fatos. Qual a sua fonte? Trata-se de um contato físico ou extra-físico? Como você faz para alcançar essas notícias diferentes? Por acaso canalizas?"

Resposta 1: Oi Bruno, tudo bem? Os argumentos do artigo são apenas bom conhecimento a respeito das manhas da Ufologia. Boa parte desse conhecimento consta no meu livro A Grande Conspiração Universal. Mas a propósito da suposta ufologia alemã, germânica, (ou nazista, como diriam alguns imbecis), o que digo se relaciona a livros especiais, a artigos especiais, a vídeos especiais, e inclusive a revelações que estão aparecendo na Internet, para quem é um bom pescador.—— Aproveito a ocasião e estou enviando-te um artigo que ia sair na Revista Ufo, mas infelizmente Gevaerd deu marcha ré por causa de determinado sujeito cheio de escrúpulos, e que achou meu artigo um delírio total, quando é exatamente o contrário. Em Ufologia, jamais alguém se aproximou tanto da verdade, que naturalmente incomoda os poderosos deste mundo. Por isso e até muito bom que tal artigo não saia. Dá uma olhada no meu site atualizado…"

Pergunta 2 de Ângelo Accorsi — Olá Sábio amigo — Sou um assíduo ouvinte seu. Tenho profunda admiração e respeito por suas corajosas colocações. Gostaria de aproveitar este espaço para lhe fazer o seguinte questionamento: — Através de um colega de curso tive contato com a obra de Antônio Meneghetti (psicólogo, filósofo, escritor etc. etc.). Este autor, como acredito que o senhor saiba, é fundador da Ontopsicologia. O que me intriga nesta teoria é o conceito de "Monitor de Deflexão" e a suposta "intervenção" alienígena na mente humana. Gostaria de saber sua opinião sobre isto. — Certa vez tentei perguntar-lhe mais ou menos isso, pela Rádio Pampa, mas não obtive êxito, pois estava num orelhão. Um grande abraço e espero manter este canal de contato aberto. Ângelo Accorsi Morei.

Resposta 2 Caro amigo Ângelo, lamento, mas não conheço nada a respeito do trabalho de Antônio Meneghetti. Ontopsicologia é uma palavra que impressiona. Oxalá o conteúdo de tal nova disciplina seja o mais precioso possível, livre de ego-intelecto-mente e excessivas elucubrações racionais. Como nada sei a propósito do que ele escreveu, só posso dizer-te que sem qualquer dúvida, entidades alienígenas pretensamente invisíveis e que se fazem passar por espíritos de luz, por santos e santas, a todo momento

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bombardeiam nossa mente com pretensas informações e revelações. E se estas vierem acompanhadas por um longa conversa fiada, vaticinando pragas a respeito do futuro, sem nenhuma vivência maior, podes crer que o tal canalizado está sendo utilizado e enganado. Um abraço E.bono

Colocações 2 de Fernando Cunha: — Caro amigo, estou lendo seu livro Cristo, Esse Desconhecido, e estou simplesmente estupefato com o conteúdo e com a maneira que essa obra mexe com todos que a lêem. Tomei conhecimento desse livro por meio de uma amiga minha que mora na Ilha do Mel, no Paraná. Ela falava dos seus livros com uma admiração que me intrigou e me fez procurar na Internet qualquer coisa relativa ao seu trabalho. Eu possuía apenas uma pequena nota sobre uma palestra que você ministraria em São Paulo, em dezembro/99. Pena, eu só pude ir a SP em fevereiro/2000. Depois de umas férias em julho/99, onde eu contei uma coisas que aconteceram com minha família, junto com um milhão de coisas simultâneas e uma sensação de que algo maior deveria ser vasculhado, essa minha amiga me emprestou o seu livro para ler. Estou simplesmente adorando. A leitura segue lenta, pois após a leitura de cada trecho, eu dedico uns minutos para refletir e entender, ou para organizar as idéias em minha cabeça. É um livro portentoso, com idéias muito diferentes de tudo o que é convencional, arrancando nossos sentimentos de culpa, ou tirando a culpa dos outros, das coisas, colocando todo destino e sorte em nossas próprias mãos. É incrível ver como tudo isso vai ao encontro das minhas teorias mais íntimas, as quais sempre acharam que a culpa de todas as coisas boas e ruins que sucedem em nossa vida são somente nossas. Ou seja, você mesmo gerencia sua vida e colhe exatamente o que planta. — Chega de conversa, Muito obrigado pela atenção e pelos e-mails. Quando vier para São Paulo e fizer uma palestra, por favor me avisa. Saudações Fernando S. Cunha

Resposta 3 a Fernando Cunha – Obrigado pelas suas palavras de arrimo e pelos elogios. Quando me descobrem e me entendem é exatamente isso que acontece. Lamentavelmente tem acontecido muito pouco, pois já se passaram mais de 20 anos e o portentoso Cristo, Esse Desconhecido continua totalmente desconhecido. Publicado pela Editora Record chegou à terceira Edição. Desesperadamente tentei republicá-lo lá, e respeitáveis sub-editores encarregados me mandaram naquele lugar, com toda a elegância. Depois dessa disparada inicial, algo misterioso aconteceu e a obra ficou bloqueada. Naturalmente eu não fiz as trapaças que determinado escritor famoso fez. Atualmente, acabo de lançar uma nova edição desse meu livro, uma edição minha, particular, restrita, muito bem feita Mais bonita e melhor elaborada que as três primeiras edições. Simplesmente não consigo colocá-la nas livrarias; A respeitáveis distribuidoras Saraiva, Siciliano e outras de São Paulo não querem distribuir nem colocar meu trabalho. Por que será? Um abraço E.bono

Pergunta 3 de Eduardo de Rezende Quilião — Caro Doutor Ernesto Bono: — Tive a oportunidade de conhecer sua página e fiquei muito interessado na sua explanação sobre os Ufos de Hitler. Gostaria de saber se era a Luftwaffe a responsável pelos testes dos discos voadores alemães, ou se estavam a cargo de alguma divisão da SS. Outra dúvida minha a esse respeito, era a possibilidade de os alemães estarem desenvolvendo algum tipo de arma de raios, ou mesmo, um avançado sistema aerotransportado com este tipo de arma. Sou um estudioso da Segunda guerra e gostaria que o senhor me respondesse a seguinte pergunta: Os generais alemães (Guderian, Thoma, Von Paulus, Göering etc.) conheciam essas armas? Minhas cordiais saudações Eduardo de Rezende Quilião

Resposta 4 a Eduardo — Prezado amigo Eduardo de Rezende, pouco posso te informar sobre os segredos e sutilezas dos UFOs alemães. Só sei que a força aérea alemã ou Luftwaffe nunca foi responsável pela construção dos UFOS Haenebus, E como o general Göering era ministro da aeronáutica, suspeito que ele não sabia nada ou sabia pouca coisa a propósito de UFOs. Talvez conhecesse muito a respeito da construção das V1 e V2 totalmente convencionais, malgrado os discos voadores alemães depois também viessem a ser chamados V7, V8 etc. Suspeito que alguns indivíduos especiais da SS, mais elementos da sociedade secretas Vrill, Thule e outros mais (não sei quem) estavam encarregados da construção de tais aparelhos. Só que, por favor, não se deve nem se pode confundir esse indivíduos especiais com brucutus da gestapo. Antes do fim da Segunda guerra mundial, os alemães até liberaram discos voadores armados com canhões do tanque panzer, tigre, com metralhadoras e até mesmo com raios mortais ou desintegradores. Não sei também se estas coisas acabaram se confrontando com os aviões ingleses, russos e americanos. Só sei que na Batalha das Ardennas, em que os alemães deram um susto nos aliados, tais discos voadores e armas especiais estiveram presentes. Os alemães construíram sim a mortal excalibur que os americanos estão utilizando até hoje, para destruir bases subterrâneas de alienígenas que eles não gostam. Além dessa, construíram também uma arma mortal tipo raios, baseada nos ultra-sons, arma que derretia a carapaça metálica dos tanques e dos aviões. Esta arma

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também acabou nas mãos dos americanos. Os foofight simplesmente interferiam nos radares e no eletromagnetismo dos aviões aliados. Não tome isto que eu digo como uma verdade absoluta. Sei de tudo isso porque apareceu escrito, mas não tenho certeza nenhuma e muito menos uma certeza absoluta. Um abraço E.bono

Pergunta 4 de Mauro Falleiros — Senhor Ernesto Bono. Sou leitor de seus livros, Antipsiquiatria e Sexo e Cristo, Esse Desconhecido, e muito admiro seu trabalho. Gostaria de saber se poderia me dizer como desenvolver a Reta Percepção e/ou a Sensação Pura, com a finalidade de conhecer diretamente a Realidade (objetiva e subjetiva), sem estereótipos, deturpações. Infelizmente no momento de enfocar alguma coisa, o cérebro já nomeia, rotula, impede o puro percebimento, sem falar nas emoções ou idiossincrasias que arrastam a percepção para uma constante ego-identificação da qual é difícil sair. Sendo assim, gastaria de esclarecimentos sobre esse assunto tão complexo, mas fundamental para bom viver. Agradeço antecipadamente a atenção dispensada e atenciosamente. Mauro Falleiros.

Resposta 5 a Mauro — Pois é amigo, Mauro me pedes que coloque em palavras uma coisa impossível de se colocar. Não há palavras que consigam suscitar a Vivência de uma Sensação Pura ou consigam fazer voltar a prevalecer a Reta Percepção e não essa baboseira filosófico-científica chamada "tornar-se cônscio de" cerebral.. Só uma simplificação mental, uma higiene mental, um auto-enfoque com respectivo "Isto não", "Isto não, ou "neti, neti!". Ou também a Auto-Inquirição "Quem sou? Quem sou?", evidentemente sem nenhum ego ou safado do além, respondendo. Sabias o que Laotsé disse a respeito desse Reto Perceber e Puro Sentir? Isto ele disse: Vendo, não pode ser visto; Ouvindo, não pode ser ouvido; Sentindo não pode ser sentido. Amigo, afora esse puro Saber-Intuir-Entender-Atuar-Amar-Sentir-Isto não existe mais nada. Isso é toda a verdadeira subjetividade e objetividade Esse quinteto de verbos é o Verdadeiro Ser, o Verdadeiro indivíduo e que nada tem a ver com o ego máscara ou ego-persona. Amigo, Sente e Sabe e pronto!, sem que haja alguém que sente e sabe. Quando Eu Sou está VENDO, nenhum ego O poderá transformar em algo visto ou em algo meramente pensado, em algo porcamente enxergado ou mal visto. Quando Eu sou está OUVINDO, nenhum ego O poderá transformar em algo ouvido ou em algo meramente pensado ou mal sentido. Quando Eu Sou está SENTINDO, nenhum ego O poderá transformar em algo sentido pela pele, pelo sexo, ou em algo meramente pensado e sempre mal sentido. Antes de te transformar em ego mal pensante, com o teu eterno objeto pensado, tu és EU SOU… Fazendo uma higiene e simplificação mental reconquista essa condição que nunca perdeste. Ela está em ti Aqui e Agora. Cuidado, porém, não faça dessa reconquista uma luta, ou um empenho, porque quem aí lutar ou for se empenhar, esse será sempre o ego. Um abraço. Ebono

Pergunta 5 de Pollux-Troy — O que o pensamento de Jung tem de organicista? Por favor responda o mais rápido possível, obrigado

Resposta 6 ao anônimo inquiridor — Prezado amigo anônimo, o pensamento primordial e honesto de Carl Jung nunca foi organicista. Malgrado ele fosse um médico e psiquiatra, ele conhecia muito bem os segredos da Mente verdadeira, da Consciência Pura. Estava muito bem enfronhado na Sabedoria Antiga, na Sabedoria Oriental, na Alquimia, na Magia Eterna, no Bom Simbolismo. Fazia-se passar por organicista ou cerebralista apenas diante de seus colegas de medicina e de academias médicas e principalmente diante de seu pretenso mestre torto, Sigmund Freud, esse sim um organicista extremado. Tudo o que ele pôs em seus livros de Psicologia Analítica tinha um cunho organicista, a modo de dizer. Não que ele quisesse se exprimir assim, mas se viu obrigado a falar desse modo por causa da notória intolerância de seus colegas de medicina e de academias. Ser cientista significa ser materialista e, por conseguinte, se organicista. O que Jung chama de Inconsciente Coletivo, simplesmente o copiou da Psicologia e Filosofia Budista. Estas há já mais de dois mil anos falavam de tal Inconsciente ou no Alayavijñana, na consciência espírito, consciência depósito, da qual o homem comum não se apercebe, e que é exatamente o inconsciente coletivo apresentado por Jung. Podia Jung por acaso tomar a defesa de tal alayavijñana? Claro que não. E então, ele simplesmente se apossou desse enfoque fantástico e o modernizou, como se fosse uma invenção sua. Não foi desonesto com isso. Para cientistas obtusos de seu tempo, não existia outra maneira. De onde Jung tirou a idéia de Animus e Ânima? É claro que da Sabedoria Antiga das mais diferentes partes do mundo. Os Sábios antes de Cristo já falavam de um Ele, e de uma Ela divinos, Filhos da Luz, e diferentes dos eles e elas terrestres. Aqueles eram imortais e estes mortais. O destino destes últimos era o de se transformarem naqueles. Ademais, se Jung falou em Selbst, é porque estava a par dos ensinos dos Grandes Mestres, porquanto o Selbst de Jung dele é exatamente o SER,

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o EU SOU no qual esses grandes Mestres se transmutam. O Selbst não é uma mera soma de egozinhos pretensamente aperfeiçoados e evoluídos. Se Jung em seus livros clássicos deu a entender que estava do lado do fisiologismo e do organicismo materialista, foi apenas para disfarçar. Um abraço ebono

Colocações 3 de Esdras Martins — Olá Bono, tudo bem por aí? Escrevo-lhe para cumprimentá-lo por seu artigo saído na e-mail circular ou no UFO Online, As Três Perguntas Básicas da Ufologia. Peço a autorização para incluí-lo em minha WEBsite com os devidos créditos, evidentemente. Caso haja concordância de sua parte, confirme-a por gentileza. OBS Esse artigo é o mesmo que sairá na próxima edição da UFO? Caso sim, aguardarei e a colocarei depois da publicação da referida edição. Um grande abraço e mais uma vez, receba meus cumprimentos. Esdras Martins.

Colocação 4 de Esdras Martins — Caro Bono, devo informá-lo que seu artigo foi considerado por mim de extrema valia. Esse ensaio será lido em duas etapas aqui em nosso programa de rádio, onde se discute de tudo um pouco. Seu material é excelente e tem que ser valorizado. Informo também que estarei anexando em minha Web o texto na íntegra (com créditos), bem como, e possivelmente, essa fantástica resposta que deste ao senhor Renato. Estarei acessando sua WebSite e dentro do possível, adquirindo exemplares dos seus livros. Brevemente enviarei a você um relato a respeito de Werner von Braun. Um abraço e sucesso, sempre! Sinceramente Esdras Martins.

Resposta 7 para Esdras Martins — Caro Esdras, o artigo que sairá na UFO de setembro é praticamente o mesmo da primeira versão que escrevi. Sairá com pequenas modificações. (Amigo leitor, eu, EB, estou me referindo à Segunda versão que ia sair. Infelizmente e à minha revelia, acabou saindo uma terceira versão totalmente distorcida) Se quiseres colocar a primeira versão na tua website nada contra. Acho que não há necessidade de esperar pela sua publicação. Não vais fazer concorrência à Revista UFO. Um abraço e.bono

Colocação 5 de Reinaldo — Prezado Bono, gostaria de adquirir para meu vizinho as seguintes obras: 1) Prisão do Tempo – 2) Parar Este Falso Mundo – Por favor, onde devo procurá-los, e quando tais obrais estão disponíveis, e qual o preço? Grato pelo atenção e um abraço. Reinaldo.

Resposta 8 para Reinaldo — Amigo Reinaldo, lamento comunicar-lhe que o livro Prisão do Tempo depois de 15 anos de pronto continua inédito. Se você quiser me ajudar, experimente se aproximar de alguma Editora para ver o que lhe acontece. (Naturalmente, estou brincando). Tente também falar com alguém do Programa do Jo. Às vezes, lamentavelmente, o notável apresentador, humorista e artista se arma de ironia e descaso. Ou quem sabe você manda que alguém do SITE JO tome conhecimento de meu próprio Site para ver quem é este Ser que agora está falando contigo (www.ernestobono.cjb.net) Pode acontecer que alguém se comova. Esse descaso e ostracismo, ou esse horror todo, para alguém que a todo momento transmuta sua alma em colocações quem sabe inteligentes e oportunas, vem me acontecendo desde 1984, quando a formidável Editora Record resolveu mandar-me às favas e fechou-me definitivamente as portas, com a alegação de que eu não vendia livros. E tinham razão mas também não era culpa minha. Sem o devido capital, jamais consegui por em funcionamento a fantástica máquina promocional que faz de um joão ninguém e que não escreve aquelas maravilhas um vitorioso Paulo Coelho da vida. Quanto ao livro Parar Este Falso Mundo, ele foi reescrito, digitado e desdobrado em quatro volumes menores (O Ladrão e Salteador da Mente Humana – Transmutar Este Falso Mundo – O Fogo Físico e o Fogo da Paixão – A Farsa dos Meios do Conhecimento). O Parar Este Falso Mundo é uma obra fantástica, revolucionária como nunca se viu, e está pronta há mais de 20 anos, e no entanto continua inédita. A desculpa da Record, na época, é que era um livro muito grande. Hoje não me inventam mais desculpas, ao contrário, me mandam a merda ou direto para aquele lugar. E naturalmente para lá eu mando eles, os pais deles e todos os antepassados deles. A maior parte das editoras do Brasil são uma monstruosidade. Tchau e um abraço e.bono

Pergunta 6 de Blackie Headturner — Prezado Senhor Bono, adquiri seu livro AIDS, Quem Ganha, quem Perde (ou também AIDS. Uma História Mal Contada). Fiquei bastante impressionado com que li. Já havia lido algo aqui (no Brasil) no www.aliveandwell.org e outro site na internet, mas nunca imaginara que (num livro seu) fosse encontrar semelhantes argumentações aqui no Brasil. Enfim com HIV positivo que sou, e sob tratamento azt=3tc (dupla) e CV470 ml e CD4 773 mm3 ("quase negativo", disse minha médica), eu me pergunta se o Sr. conhece algum médico aqui em Porto Alegre que eu possa contactar e que esteja aberto para

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seguir um protocolo diferente daquele clássico postulado pela medicina. Eu apreciaria muito se pudesse ter sua resposta. Saudações. Preocupado.

Resposta 9 para Blackie Headturner — Infelizmente, amigo, não conheço ninguém em Porto Alegre que se digne de compartilhar de minhas idéias, colocações e, vamos dizer, descobertas. Certos colegas de medicina me odeiam desde há mais de 30 anos, quando lancei o livro É a Ciência uma Nova Religião (ou os Perigos do Dogma Científico), pela editora Civilização Brasileira do Rio. Depois me detestaram quando consegui lançar Nós, a Loucura e a Antipsiquiatria, pela editora Pallas S/A também do Rio. E finalmente me abominaram e inclusive, alguns e de alguma maneira, me bloquearam quando lancei Antipsiquiatria e Sexo, pela Editora Record do Rio. Esses trabalhos simplesmente foram ignorados, num total ostracismo, ou senão alguns mais me mandaram a PQP. Os eternos enrustidos e donos do conhecimento convencional comentavam: "Onde já se viu um brasileiro de merda discordar dos pareceres oficiais e sacramentados da ciência e da medicina?" Pois bem, agora saiu esse AIDS, uma História Mal Contada que reputo de uma importância fantástica e é absolutamente honesto, autêntico e ousado. Naturalmente, como sói acontecer neste Brasil de pagode, futebol e novelacho, (falta a fórmula 1), a repercussão está sendo nula, salvo a sua, caro amigo. Bem, mas quanto ao seu quadro, me parece que, malgrado todos os contratempos, a sua situação é bastante boa, e você está melhorando, não obstante alguns perigos da medicina. Confie no que está fazendo. Mas por favor, leve o tratamento adiante sem pensar que está lutando contra um monstro, contra um inimigo terrível, contra o HIV, que simplesmente não existe. E a propósito disso, a Revista Superinteressante, número 10 e 12, da Editora Abril, colocou dois importantes artigos, denunciando o vírus ou perguntado-se se o HIV é Inocente e não tem culpa nenhuma da tal Síndrome Imunológica (não adquirida, mas sim implantada). O pessoal dessa revista se lembrou de botar nas nuvens o emérito professor Duisberg, alemão-norte-americano que rebate a validade do HIV e as estranhas complexidades implantadas da AIDS, mas esses senhores não se lembraram do que escrevi. Aliás, como de hábito, eu simplesmente não existo, nunca existi.. Eu disse que o HIV simplesmente não existe, ou melhor dito, não existe feito Verdade, Realidade, mas aparece em dependência diante de um pesquisador que nesse "bicho" pensa e que alguma faz para concretizar sua presença. Não podemos confundir aparecer em dependência com Existência Verdadeira e Incondicionada. O extraordinário prof. Duisberg acredita na existência ou na presença do HIV, só não aceita a pretensa malignidade do "bicho". Se tivesse dado mais um passo, teria descoberto que esse HIV pretensamente inocente, da cabeça dele mesmo depende. Portanto, com quase toda a certeza, o HIV não tem a gravidade que os norte-americanos inventaram a respeito dele. Não sei se você é apenas um soroteste positivo ou se para desgraça sua, alguma vez já manifestou a terrível síndrome ou conjunto de doenças induzidas. Queira Deus que não. Se até agora nada apresentou, por favor, não se preocupe nem um pouco com a sua soropositividade, mesmo que tenha que continuar com o tratamento oficial, e que às vezes é um envenenamento e não uma cura. Mas esse não foi o seu caso. Alguma coisa sempre se deve fazer. Depois da roleta russa ou do azar do soroteste positivo ninguém podem ficar de braço cruzados. Mas nem sempre a alternativa médica é a melhor, mormente quando tem que entrar o super venenoso e destruidor azt e que está enriquecendo o Dr. Gallo e os laboratórios, como nunca.

Colocação 6 de AcidZero — Pois é, a primeira metade do artigo (Três Perguntas Básicas da Ufologia) é boa, e tal. Se fundamenta nos documentos que eu vi em outros sites da Internet sobre o Haenebu e tal. E até explica aquelas briguinhas que a NASA filmou no espaço e liberou, mostrando certos OVNIs lutando uns contra os outros. Mas a Segunda metade do seu artigo, amigo, ficou meio viajada, não? Poderia ao menos dizer a procedência dessas informações? Parece-me que você nada tem a ver com canalizações, já que meteu o pau nesse método. Então o quê, amigo!

Resposta: 10 — Amigo, se acha que andei delirando, que andei inventando histórias, então por favor pesquise e estude por conta própria. Mas é claro que você está brincando. Tudo bem, mas, por favor, leia alguns de meus livros e tente me compreender de outro modo. Afinal nas obras ufológicas, A Grande Conspiração Universal e o Apocalipse Desmascarado há muita informação absolutamente válida. E se eu não sou de confiança, posso lhe garantir que existe muita outra literatura a respeito. Por exemplo, se informe nos livros de um Miguel Serrano, para começo de conversa. Quanto à procedência de minhas informações consulte "Minha Fada Madrinha", se puder, sic.

Colocação 7 de Acidzero — Diz o amigo: Olha, gente, tem um capítulo no site da UFO que é impressionante, no mínimo… Fala dos encontros dos astronautas com os OVNIs. Se há uma pessoa capacitada para dizer que viu uma luz estranha, esse só pode ser um astronauta. No seu próprio meio, ele não

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tem a interferência da atmosfera. Ele é altamente treinado, capacitado para distinguir as estrelas, e se brincar, até mesmo por meio delas, ele se orienta. E outra coisa. Tais astronautas não iam ficar fazendo brincadeiras com a torre de comando dizendo, por exemplo: "Ah, eu estou vendo uma bola de luz!", segurando-se para não rir. — Sabemos também que UFOs foram detectados durante o segundo vôo de desembarque na Lua, a bordo da Apollo XII, tripulada por Alan Bean, Charles Conrad e Richard Gordon. Observatórios na Terra puderam ver a nave norte-americana sendo acompanhada por dois objetos luminosos. Charles Conrad declarou posteriormente para a revista romena "Scientia": "De um modo geral, o solo da Lua dá a impressão de ser intocado. Mas algumas vezes pudemos notar que se assemelhava a um solo revolvido por algo ou por alguém. E em dois ou três desses lugares, percebemos também pegadas, como que feitas por pés humanos. Tiramos fotografias desses rastros e nossos especialistas da NASA estão agora examinando as fotos — Amigos, se tal for verdade mesmo, isso seria algo bizarro, chocante e que daria força até mesmo para se pensar que os Haenebus alemães tenham passado por lá… Francamente não sei. Prefiro não acreditar piamente nessas coisas, nem desacreditar totalmente, para não endoidar, pois há muitos MISTÉRIOS por sobre nossa cabeça, como dizia Shakespeare.

Pergunta 7 de ROMER — Dr. Bono, gostaria de receber informações sobre ufologia e orientação para estudos e pesquisas, pois tenho um grupo de pessoas interessadas nestes fatos. Desde já agradeço. ROMER

Resposta 11 — Prezado Romer, você gostaria de receber informações sobre a ufologia e orientação para efetuar estudos e pesquisas. Pois é, mas não é fácil colocar por escrito tudo o que existe sobre ufologia e tudo o que aconteceu desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O que posso te indicar são livros e revistas. Sabes bem que no Brasil existe uma revista excelente de ufologia, como a Revista UFO, do Gevaerd. Merece a tua total confiança, malgrado alguns poucos contratempos. Além disso há livros sem conta, a começar pelo meu, chamado A Grande Conspiração Universal. Lê, por exemplo, todos os livros que a editora do Gevaerd está publicando, pois são bons e sérios. Lê as obras de Jacques Valée, de Antonio Ribera, de George Adamsky, de J.J. Benitez (livros relacionados à ufologia, mas não os livros ligados ao cavalo de Tróia e evangelhos apócrifos), os livros de Robert Charroux, de Jimmy Guieu, do prof. Allen J. Hynek, de Zecharia Zetchin, de Guy Tarade, de Felipe Machado Carrion, Pedro Romaniuk etc.etc. Além disso, amigo, se conheceres algum lugar onde as coisas ufológicas costumam acontecer, mesmo que de modo totalmente anômalo, vá lá e investiga serenamente, e sempre com certa prudência, é claro. Tenhas muito cuidado com a ufologia mística. Não te digo que a desacredites, mas apenas não vá na onda de qualquer mensageiro e mensagem. Os ETs nefastos de outras latitudes estão com as rédeas soltas, fazendo-se por santos e luminosos. Portanto, sopesa bem as coisas e não entre na primeira estorieta. Um abraço bono.

Colocação 8 de Romer — Obrigado por sua orientação. Tenho certeza de que alguns dos livros sugeridos serão de grande valia, se encontrados. Obrigado amigo e tenho certeza de que suas palavras e ensinamentos serão de grande valia e não serão em vão. Continuaremos em busca da VERDADE, seja ela qual for. Um forte abraço ROMER.

Colocação 9 de Jonas — Oi caro amigo Ernesto Bono, sou um simples cidadão que já passou por poucas e boas — Meu nome completo é Jonas Marcelo Augusto Coelho — Vivenciei diversos casos que na temática ufológica se classificam muito bem. Por exemplo, até 1995 experienciei coisas muito estranhas, como estar sendo visitado quase sempre por seres com forma de poliedros (isto é, com uma superfície corporal externa diferenciada, com ângulos estranhos, reentrâncias e saliências, lembrando o cubismo de Picasso), e que apareciam em meu quarto, deixando-me paralisado. Não conseguia gritar e os dedos mindinho de minhas mãos ficavam adormecidos. Meus lábios formigavam e eu via esses poliedros se aproximando e colocando-me uma espécie de capacete, o qual, por sua vez, liberava um barulho muito alto em minha cabeça. Se eu começava a orar para Jesus, eles iam sumindo e me deixando em paz. Fiz até um eletroencefalograma EEG, mas não apontou nada de anormal estava tudo em ordem. Fora isso, já experimentei muitos outros fenômenos que nada tinham de casual (ou do acaso), e isso me coloca numa posição diferente daqueles que apenas viram UFOs externos. Já me deu de chamar objetos tripulados e não tripulados para perto de mim, e vieram. Também já ouvi num aparelho toca-fita, vozes vindo do nada, ou seja, uma pessoa já falecida falar. Com dons intuitivos, achei 3 ninhadas (de quê? UFOs ou bichos?) uma ao lado da outra em Minas Gerais, numa montanha longe de Três Corações. (Suspeito que são ninhadas de UFOs), Tenho outros casos absurdos a contar, mas de uma coisa eu tenho certeza, sou um indivíduo que apresenta todos os sintomas da "síndrome do abduzido". Louros altos e cumpridos, com roupas brancas ou prateadas, como os filmes da ficção científica

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entraram em minha casa e vasculharam, todo o meu quarto. Eu vi tudo o que eles estavam fazendo, desde a veneziana de um outro quarto da casa. Chamei a polícia mas a mesma simplesmente não veio. Gostaria de me comunicar mais com o senhor, e ouvir suas opiniões. Posso? Jonas

Resposta 12 – Pois amigo Jonas, gostarias de conversar comigo e ouvir minhas opiniões, ou quem sabe alguns esclarecimentos de minha parte. Mas como vês, me mandaste o teu recado em 25 de julho de 2000 e só agora em fim de dezembro de 2000 é que vou tentar te responder alguma coisa. Como escritor que ninguém lê, mil problemas banais ou balofos me envolvem, diariamente. Estou sempre correndo para cá e para lá e não paro de digitar, de escrever, de falar com algumas pessoas que me visitam. Bem, mas continua me escrevendo via email, coisinhas curtas que quem sabe as respondo logo. Ou até mesmo, tenta me telefonar. Não são poucas vezes que eu respondo no ato. Às vezes simplesmente não estou em casa, mas há uma secretária eletrônica. Deixa o recado e o teu número do telefone que quem sabe eu te respondo. Não estou fazendo "o c… doce", mas de fato minha vida é um baile, e por que não dizer uma merda. Quanto ao que me escreveste, sem qualquer dúvidas, és um paranormal, e os habitantes invisíveis do além, os notórios ETs, neutros ou negativos, outrora disfarçados como espíritos desencarnados, como santos, anjos e arcanjos fazem contigo gato e sapato. Precisas aprender a te defender. Ou seja, chutá-los, mandá-los embora. Se não constróem, que não encham! Que vão amolar o Demiurgo ou o mestre deles e senão este, o comandante de esquadras destruidoras, Jeová, e que nada tem a ver com o Inefável EU SOU ou Yahvé. Através da boa espiritualidade, de um orientalismo bem aclarado, como os dos monges tibetanos, (Obras de Alexandra David Neel), precisas aprender a respeito da tua paranormalidade para tornar-te senhor da mesma, e não permitir que qualquer um te use e abuse. Esses ETs poliédricos, louros altos e esguios, acho eu, estão te vampirizando, ou estão querendo te utilizar para alguma coisa. Precisas tornar-te senhor da situação e não mais capacho. Ou então, se não os queres mais na tua presença, torna-te materialista e descrente. Cria um contexto totalmente lógico-racional e pretensamente científico onde eles não possam caber. Com isso, naturalmente te encerrarás num poço de empáfia e falsa segurança, que as doenças e a morte corroem. Assim como invocas Jesus, e faz efeito, invoca também os ETs de Luz que de alguma forma te ajudarão. O que importa é o espírito da invocação e a entrega a forças superiores. Agora se aparecerem belos espíritos reluzentes, fazendo pregações e profetizando o fim do mundo, manda todos esses a merda, porque não passam de ETs sacanas querendo te subjugar, sempre. Não dá cancha. Bem, mas agora, ironizando, e dando um de psiquiatria cientificista. A título de ironia, eu te diria: "Mas meu caro Jonas Marcelo, tu estás quase ficando louco ou psicóticos. Ora tudo isso que vês e ouves não passam de alucinações e delírios do teu cérebro doente. Tens inclusive crises de ausência ou ataques semi-epilépticos, com impossibilidade de te mover, de gritar, com formigamentos, insensibilidade e tudo o mais. Precisas urgentemente fazer um tratamento neurológico e psiquiátrico. Vai por mim, começa a te medicar ou a te intoxicar como manda a ciência médica, que certamente todos os teus delírios se sumirão e tua própria essência psíquica e espiritual também". Desculpe a ironia e a bobeira. Bem, ia me esquecendo, com relação ao fato de quem sabe tenhas travado algum contato com ETs de outras dimensões, ou que tenhas sido abduzido de fato, tendo eles feito sabe deus que experiências em ti, deverias encontrar alguém que te fizesse uma regressão hipnótica para ver até que ponto tudo o que dizes foi de fato experienciado ou foi apenas elaborado pela tua mente. Um abraço. E.bono

Pergunta 9 de Alexandre Oliveira Ávila – Caro Dr. Bono, quais seres fazem coleta de material humano durante o sono? Se eu narrasse um fato estranho e constatado, o Sr. Teria como dizer se as intenções eram boas ou, digamos, nem tanto, isto é más? Atenciosamente Alexandre.

Resposta 14 para Alexandre Oliveira Ávila — Se o que tu pretendes contar não for um mero pesadelo, e sim foi um fato, então só se pode concluir que os tais que tiram material humano de alguns à noite só podem ser os mesmos compadres que costumam abduzir esses mesmos seres humanos, ou seja, os notórios alfa-cinzentos, reptilianos, reticulianos etc.

Colocação 10 de Alexandre Oliveira Ávila — Prezado Dr. Bono, Vou narrar-lhe o que escutei de um amigo meu, pois esta experiência foi a que ele vivenciou duas semanas a trás. Conta ele que antes de deitar para dormir, já com a luz apagada, percebeu um ruído como se viesse de longe, parecendo algo semelhante ao som de uma máquina em funcionamento. Já deitado, ele referiu esse som à sua esposa, mas ela retrucou que não estava ouvindo nada. Inconformado pôs os dedos sobre as entradas dos ouvidos e as fechou, fazendo bastante pressão, de modo a ficar quase surdo. Foi com espanto que percebeu que o ruído continuava inalterado. Agora parecia que tal ruído estava completamente dentro de sua cabeça. Controlou-se para não

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ficar nervoso e perder o sono. Apanhou um livro e começou a ler com o intuito de desviar sua atenção e assim acalmar-se. Pôde então dormir sossegado. A tentativa de ler para pegar no sono havia dado certo. Mas por volta das 3 horas da madrugada, ele despertou devido a uns sonhos estranhos. Não conseguiu lembrar-se dos mesmos, nem fazer uma conexão das imagens. A única impressão certa que ele tinha era a sensação de que ele se encontrava lendo livros. E estes livros eram reveladores, pois com o prosseguir da leitura, ele se assombrava cada vez mais com o que lia. O zumbido anterior estava presente, mas o seu sono era muito forte e voltou a dormir profundamente, mais uma vez. De manhã acordou normalmente e foi para o trabalho sentindo uma estranha dor na parte interna do seu braço. Passou o dia inteiro com esta dor, que parecia uma dor de caimbra, ou de retenção de ácido láctico após um esforço muscular intenso. À noite, de volta para casa, sentou-se e começou a ler na escrivaninha, sob a luz de uma luminária. Foi então que ele, sabe lá por que cargas d’água, resolveu examinar sob aquela luz o seu braço e percebeu a presença de uns pontinhos quase imperceptíveis. Intrigado, apanhou uma lente microscópica e descobriu que eram cerca de cinco pontinhos vermelhos semelhantes a feridas cicatrizadas, exatamente na região dolorida. Mostrou-os para a sua esposa, ela olhou mas não fez comentários e não aceitou as explicações ufológicas dele, pois ele gosta de ufologia e tem mil teorias. Depois dessas duas semanas, três perfurações desapareceram, cicatrizaram por completo, mas duas persistem até hoje. — A questão toda, Dr. Bono é, não será isso tudo uma simples ilusão? Esses sinais na pele são naturais, não podem ter surgido naturalmente? E a fascinação dele pelo assunto ufológico, não pôde também ter influenciado para que tais sinais aparecessem?

Resposta 15 para Alexandre — Claro que sim amigo, tudo pode ter sido induzido pelo pensamento do seu amigo, já que ele conhecia ufologia, e conhece certas casuísticas de contatos e abduções, além de uma vontade louca de também contactar-se com ETs. Teu amigo, pode ter suscitado todas essas ocorrências, até mesmo a presença dos pontinhos vermelhos. Hoje se sabe que um hipnólogo, dando uma ordem ao hipnotizado dormido e inconsciente, e dizendo-lhe que ele está encostando um cigarro aceso na pele, sem fazer nada disso, o hipnotizado pode até gritar de dor e depois aparecer a mancha da quase queimadura, não tendo sido queimado coisa nenhuma.— Por outro lado, contudo, teu amigo pode sim ter tido um contato com ETs alfa-cinzentos e objetivados, que se introduziram no quarto dele, e sempre são precedidos por estranhos ruídos ou sons, e depois podem muito bem ter efetuado experiências nele, retirando sangue e tudo o mais, como costumam fazer. Mas para saber se tudo isso foi ou não verdade, só mesmo fazendo uma hipnose de regressão. E mesmo assim olha lá. Bem, mas um "bom psiquiatra" (sic), ouvindo essa história, apenas diagnosticaria: Alexandre, teu amigo teve um surto leve de esquizofrenia, com delírios e tudo o mais. Diga para ele se cuidar e se possível que apareça aqui que vou implantar um tratamento leve de Neozine e coisa que tal, sic.

Colocação 11 de Alexandre Oliveira Ávila — Se tudo o que o amigo diz em seu Site e livros for verdade, é óbvio que nunca permitirão a publicação de suas informações e revelações. E mesmo que venha publicar, como já conseguiu com algumas obras suas, é muito difícil que o amigo atinja em profundidade a consciência do leitor a respeito desses assuntos. Por outro lado, existe uma barreira cultural intrasponível entre o seu trabalho e os leitores em potencial. A barreira são eles, os tutores e os donos do poder que não querem que as suas revelações venham à luz. Confesso, eu não concordo com todas as suas colocações e teorias, porém, respeito profundamente tudo o que o amigo diz. Ao aceitar a verdade como o senhor a expõe, naturalmente vão-me surgindo paradoxos e contradições, que acompanham a exposição de seja qual for a teoria. Por exemplo, a meu entender, a Ufologia foi criada por aqueles que queriam manipular e esconder outra verdade maior, mais terrível e fascinante. Estou errado? Atenciosamente Alexandre.

Resposta 16 para Alexandre Oliveira Ávila — Prezado amigo Alexandre, a Ufologia não foi criada nem por isto nem por aquilo. Ela apenas surgiu em decorrência de acontecimentos fortes e anômalos que resolveram se tornar presença, logo após a Segunda Guerra Mundial. Em outros termos, falsos anjos e falsos demônios, ou ETs nefastos, mais heróis incógnitos e ETs de Luz resolveram tirar a máscara e passaram a se confrontar abertamente em nossos céus. A presença de uns e outros cresceu sobremaneira. As autoridades civis americanas, que estavam e estão ligadas a determinado grupo de ET se assustaram e tentaram abafar o assunto e aí a coisa piorou. Em verdade a ufologia atual é apenas a ponta de um iceberg que vem aparecendo, a partir de uma grande conspiração universal muito antiga, e que aflige a humanidade inteira. Uns pouquíssimos da anti-raça humana sempre tiraram bom proveito disso, e continuam tirando, com pretensões de se manterem sempre. Mas isso já vai mudar. É o que se espera nesse sufoco todo. Um abraço E.Bono

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Colocação 12 de Fabiano Reis — Caro Ernesto Bono, após ter lido as páginas do teu site na Internet, não poderia deixar de te escrever esta mensagem. Se eu não concorda inteiramente com tuas idéias e principalmente com teus procedimentos, tive por outro lado a imensa satisfação de ler teus textos, os quais me enriqueceram mais um pouco na minha eterna caminhada. Sou um simples estudante de filosofia (que ainda nem pode começar as aulas devida a certas dificuldades) e por isso me curvo diante do teu grande conhecimento e espírito crítico. Vou me esforçar para que futuramente quando eu encerrar meu curso, não saia da Universidade com a cabeça abarrotada de merda… Sou espiritualista da linha Kardec, e de certo modo bem eclético, mas atualmente me sinto muito fascinado com as propostas da psicologia avançada, da Projeciologia e a Conscienciologia de Waldo Vieira.… Afora isso, adoro Filosofia Política, mas ainda vou levar um bom tempo para formatar minhas idéias, e também para compreender que o tempo tem muito a ensinar, mormente no que diz respeito aos princípios de humildade. Não acredito na teoria da conspiração universal que o amigo denuncia — acho que somente a conspiração da nossa própria ignorância é que importa. Infelizmente somos parte desta sociedade com evidentes limitações intelectuais, ainda que em processo de gradual e permanente evolução. Enfim, parabéns pelo teu site e saibas que são muitas as pessoas que o visitam e o lêem, esquecendo porém da importância de mandar uma mensagem de reconhecimento. Um grande abraço, Fabiano Reis.

Resposta 17 para Fabiano Reis: Obrigado Fabiano pela tua admiração e elogios. Suspeito que não tenhas lido nenhum livro meu, e tampouco a Grande Conspiração Universal. Tens razão em dizer que o que importa é a conspiração de nossa própria ignorância. Eu também, Fabiano, até bem pouco tempo punha toda culpa de meus males e dos males do mundo exclusivamente em meu próprio ego, ou no ego-pensamento em geral. Mas as dolorosas circunstâncias da Vida obrigaram-me a mudar de visão. Depois de perder minha filha, dei-me conta de que de fato existe fora de mim uma Grande Conspiração capitaneada pelo maldito Demiurgo, e que nada tem a ver com diabo ou satanás, mais os seus aliados do além e do aquém.. O mal que ele suscita é bem pior e bem mais coerente. Mas se não quiserem saber dessa tal Conspiração fica com a tua visão, já que não está mal. Está certo que não concordes com minhas idéias, e também não há porque. Precisarias te aprofundar um pouco mais, aí verias se em tudo o que digo e denuncio há algum fundamento. Uma coisa que não deverias ter criticado é o meu comportamento ou procedimento. Claro que não sou santo nem casto e puro. Mas em minha maneira de agir, não sei qual mal fiz para mim mesmo ou para alguém mais para que seja condenado ou criticado.. Bem, deve ter sido um lapso na tua maneira de te exprimir. Amigo, sabias que eu também fui espírita e espiritualista durante vinte e cinco anos, e sempre achei que esse enfoque e o do Waldo Vieira também eram imbatíveis. Hoje, de certo modo pus em segundo plano a visão espírita e espiritualista ocidental, por precária e contraditória, até certo ponto. Não a rechacei de todo, somente a pus em segundo plano. De qualquer modo, diante das demais correntes religiosas, acho o espiritualismo em geral muito bom. Eles somente não entenderam o que é o carma nem o que são as vidas sucessivas. Um abraço. E.bono

Colocação 13 do Prof. Dr. Eduardo Bonnuncilli Marafiga, — Prezado amigo Dr. Ernesto Bono, em primeiro lugar quero me desculpar pela demora em responder ao email datado de 18 de junho de 1999. O fato é que estive um tempo fora do Brasil. O meu afastamento esteve envolvido com meu curso de aperfeiçoamento e doutorado em Astrofísica. Consegui o que queria. Agora estou morando em Florianópolis. Somente agora tive a oportunidade de ler Aids uma História Mal Contada, ainda inédito e em texto datilografado original. Amigo, penso que o assunto é de extrema importância e é muito polêmico. Confesso também que me surpreendi pelo seu conteúdo e pela originalidade. Sua obra, portanto, trata de um assunto muito rico e atual. No mínimo mereceria ser discutido e divulgado. Gostaria imensamente de conversar contigo mais amplamente sobre o mesmo. — No aguardo de tua resposta, reitero meu apreço e consideração. Um abraço Eduardo Marafiga.

Resposta 18 para o Sr. Prof. Dr. Eduardo Marafiga — Caríssimo amigo Eduardo, estimo que estejas bem e que tenhas voltado ao nosso Brasil. Não sabia que tinhas viajado, tampouco sabia que agora moras em Florianópolis. Meu livro, AIDS, Uma História Mal Contada, virou AIDS, Quem Ganha, Quem Perde, editado no fim de 1998. Detestei o novo título e em termos editoriais, como de costume, é um desastre. Esse meu livro não aparece sequer nas livrarias de Porto Alegre, quanto mais no resto de Brasil. Ninguém sabe que escrevi essa obra. Reputo esse trabalho de uma importância extrema para os pobres seres humanos, pretensamente contaminados pelo HIV, e rotulados de aidéticos. Como já deves saber, o HIV mal aparece em total dependência ao observador pensante (o médico no caso) mas em si mesmo simplesmente não existe.

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Lamentavelmente e às vezes, a medicina encaminha certos supostos soropositivados para a morte certa, quando nada disso deveria acontecer. Obrigado amigo, por teres lido o meu trabalho. Acho que compreendeste muito bem minha mensagem, principalmente a total modificação que provoquei na epistemologia e gnoseologia científicas, ou nas maneiras científicas de ver, conhecer e perceber. Não somente a denúncia da AIDS é muito importante, como também essa nova visão de fazer ciência, a meu entender, são muito importantes. Um abraço e.bono

Resposta 19 para o Prof. Dr. Eduardo Marafiga — Os Olhos que não se Vêem não existem em si mesmos, e Aquilo que tais Olhos dizem ver também não existe

Diz Nagarjuna, sábio budista do II século d.C.: A visão, a audição, o olfato, o paladar, o tato e a reflexão (raciocínio) são as seis raízes do conhecimento. As formas, as cores, os sons, os odores, o tempero, a matéria, a impenetrabilidade etc., são as esferas de atividade das raízes do conhecimento. Mas aí nem o perceptor nem o percebido tem valor algum. — Este texto mais todo o resto do ensaio e que consta no tópico Ciência (por favor, ver tal tópico) eu o enviei, imprudentemente ao meu amigo Eduardo Marafiga. Espero que não tenha se irritado. Sem ter recebido uma resposta, a seguir mandei este outro recado: — Caro amigo Eduardo Marafiga: Tenho a impressão de já ter-te mandado esta mensagem ou este trecho do meu livro inédito, A Farsa dos Meios do Conhecimento. Mas por causa do teu silêncio, acredito que não a tenhas recebido. Vamos ver agora se esta outra remessa chega. Cuidado com estas minhas colocações!, porquanto e grosso modo, por causa delas, teu emprego, teus aperfeiçoamentos e tua cultura não ficam prejudicados em nada, assim eu acho. Com estas minhas colocações, que não são minhas mas são da sabedoria mundial de outras latitudes, apenas poderão se abrir outros horizontes para a tua vasta cultura universitária. Um abraço E.Bono.

Pergunta 10 de Hélen Noronha — Sou aluna da faculdade de administração de Belém do Pará. Gostaria de saber o que significa conhecimento para você. Grata pela atenção. Hélen Lopes Noronha.

Resposta 20 para Hélen Noronha — Prezada amiga, parece-me que pela maneira como você formulou a pergunta, ("o que significa conhecimento para você"), você deve estar irritada por alguma coisa que você leu no meu site, e talvez não tenha entendido. — Antes de mais nada, a palavra conhecimento tem mil significados. Em princípio significa perceber, tornar-se cônscio de, conscientizar (mas não à moda marxista-leninista), significa também decifrar e entender textos abstratos ou senão tornar significativos as coisas e seres que aparentemente estão na nossa frente. Significa no pior dos sentidos, acumular erudição livresca, ou também significa registrar experiência, vivências sob a forma de memória. Significa refletir com a mente ou raciocinar, ou senão apenas meditar em cima, e silenciar o supérfluo de uma mente palradora que nada tem a ver com cérebro. — Em meus livros digo que há duas maneiras de conhecer. O modo direto e o modo indireto. Este último se divide em indireto e indiretíssimo, adotado pela ciência moderna. — O conhecimento direto raríssimos o conseguem por em prática, porquanto está calcado no mais puro Saber-Sentir-Intuir-Entender, sem que aí haja uma separação e distinção entre sujeito e o objeto. Os Orientais, há mais de dois mil anos, também se deram conta de que o conhecimento se divide em Sentir e Pensar. — No Conhecimento Direto não prevalece um ego ernesto que conhece, não se sobrepõem coisas e seres absolutamente separados desse ernesto, os quais, a modo de dizer, acabam sendo percebidos e conhecidos pelo sujeito pensante, e aí também não há a pretensa ação mental (cerebral, diria a ciência) de conhecer. No Conhecimento Direto vinga a Consciência Livre, a Mente Pura ainda não egocentrada. Aí não há dualidade, não há mentiras, confusões e enganos. O famoso pensamento humano, aí, é ainda totalmente secundário, é deixado de lado, porquanto quando se sobressae, torna-se sempre um ladrão e salteador da mente humana. Lamento dizê-lo, mas Aristóteles, Descartes, Kant e Hegel enganaram-se quanto ao pensamento. A fisiologia científica e que diz que o pensamento é um fruto epifenomenal do cérebro está muito mais enganada, e nos engana descaradamente com sua fisiologia e falsa teoria do conhecimento científico. O conhecimento indireto, fruto das teorias aristotélicas, tomas de aquino, descartes, kant, hegel, diz que há uma pessoa pensante aqui, há coisas e seres passíveis de se conhecer lá, e de por meio haveria os cinco sentidos e a possibilidade fisiológica de conhecer. No conhecimento indiretíssimo, adotado exclusivamente pela ciência astronômica e microscópica, conhecimento tão pensante-pensado como o anterior, há uma pretensa pessoa-ego-cérebro aqui que somente utiliza a faculdade visual, mais o pensamento dele ou o raciocínio puro. Diante de tal pessoa pensante só há dados que se tornam visíveis de modo indireto, ou pelo microscópio ou pelo telescópio. No conhecimento indireto pensante-pensado, e utilizado pelo povo em geral, participam os cinco sentidos mais a mente ou até

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mesmo cérebro, se quiseres. No conhecimento indiretíssimo só participam os pretensos olhos, o pensamento discursivo e os pretensos micro ou macro objetos, sempre reconstruídos. Quanto mais sentidos participam de uma constatação, mais plausivelmente real ela será, quanto menos sentidos participarem, mais pensada ela será. — Amiga tenho 10 ou 15 livros que falam sobre essas bobagens do conhecimento indireto e indiretíssimo, e que finalmente é somente pensar e reconhecer. Por favor, não quero lhe doutrinar nem lhe converter a coisa alguma. Também não precisa concordar comigo, se eventualmente achou que estou confuso, enganado ou estou delirando. Com quatro palavras não vou conseguir levá-la a pensar o contrário, ou a sentir-me e entender-me de outro modo. Não se preocupe, você não está errada. Mas eu também não. Um abraço E.bono

Colocação 14 de Hélen Noronha — Dr. Bono, o senhor parece não ter entendido, mas em nenhum momento fiquei irritada com alguma coisa ou com algo. Simplesmente lhe fiz uma pergunta sobre o que era para você o conhecimento, pois estou fazendo um trabalho e necessito de diversas definições de pessoas variadas. Não entendi sua colocação com relação a uma possível irritação. Atenciosamente Helén Noronha

Resposta 21 para Hélen Noronha — Amiga Hélen, desculpe meu mal entendido, a palavra "você" me fez pensar besteiras. Nas páginas ciência, medicina, orientalismo de meu site existem teses a respeito do que seria um bom conhecimento. Talvez sirva. Um abraço e mais uma vez mil desculpas. E.bono

Colocação 15 de Carlos Alberto Machado — Espero que se lembre de mim! A gente só e sempre se encontra em congressos de ufologia. Minhas investigações ou meu trabalho sobre chupacabras começou em 1997 e continua. Atualmente já tenho um livro pronto a respeito do tema, mas não consigo editar via editoras habituais. Como de hábito, as editoras do Brasil estão aí para enterrar os escritores do Brasil. Estou tentando imprimir o livro de modo independente, como você fez, tomara que o tiro não me saia pela culatra. Também estou terminando mais uma fita documentário sobre o tema chupacabras. Tomei conhecimento de seu artigo para a próxima ufo e que saiu no email circular. Parabenizo-o, em antecedência, pois sei que seu artigo trará muita polêmica e reflexão Tem tido contatos com Victor Soares? Gostaria de reatar contatos com ele, também. Envie-me seu endereço da web para que eu o coloque em meus favoritos. Pensamento: Ser ufólogo é ser autêntica, pois a verdade está dentro de você. Fico por aqui deixando-lhe um grande abraço. Carlos Alberto Machado..

Pergunta 11 de Domingos — Dr. Bono, tive a oportunidade de ouvi-lo no congresso ufológico de Curitiba e estou lendo seu livro Cristo, Esse Desconhecido… Dr. Bono, caso o senhor tenha tempo, não poderia esclarecer algo sobre o pensamento em si? Quais os tipos que existem e como são produzidos e ainda qual o mecanismo de sua atuação no mundo físico? Grato Domingos

Resposta 22 para o Domingos — Caro Domingos, obrigado pelo interesse das colocações em meu site, e também por estar lendo Cristo, Esse Desconhecido. Insiste pois não vais te arrepender. A respeito do assunto que me pedes, ele é muito extenso para ser respondido por um email. Mas se não me engano, já existe alguma coisa no meu site, afora os livros editados, inéditos e principalmente o livro AIDS, Quem Ganha, Quem Perde (Ou Aids, Uma História Mal Contada). Neste meu trabalho, malgrado a temática não seja exatamente o pensamento, no começo do livro tento explicar o que vem a ser o dito cujo, já que ele engendra toda a dolorosa micagem que diz respeito às pretensas doenças em si, porquanto o mais certo é "sim existem doentes mas não existem doenças". O pensamento tem que ser um ótimo criado, servo, mas nunca deve exercer o papel de Senhor, de sabe tudo, como o materialismo científico o transformou. Aliás, a ciência, não sabendo absolutamente nada a respeito do bem ou mal conhecer, primeiro fez surgir o pensamento do nada, feito um epifenômeno, palavra grega muito bonita que não diz absolutamente nada. Depois fez surgir o pensamento como um prêmio, uma vitória, próprio de uma estúpida evolução das espécies animais, evolução que nunca houve Em meu trabalho deixo bem evidente como, lamentavelmente, o pensamento no homem engendra os germes pretensamente objetivados e que sempre serão germes pensados. Forja principalmente o fantasmagórico vírus HIV, que o Prof. Peter Duisberg, na última revista Superinteressante número 12 (ano 14), desmentiu por completo. O pensamento arma a roleta russa do soroteste positivo ou negativo e que nada tem a ver com presença ou ausência de vírus, respectivamente, Os demais testes ligados a AIDS só servem para glorificar politicachos de merda de secretarias e ministérios da saúde. Amigo, o que nessa história toda da AIDS mata é exatamente o pensamento. Ou seja, o pensamento mórbido e auto-incriminador do paciente, aqueles pensamentos ou sentimentos de culpa e de inferioridade desse mesmo pretenso doente. A impressão e

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convicção (ou pensamento) de vítima do paciente, o pensamento de injustiçado, maltratado, perseguido pela fatalidade. O estúpido pensamento rotulador "de que eu sou um fresco, um veado, uma bicha e sou um viciado em drogas" do futuro paciente. O pensamento excessivamente técnico, robotizado e esmagador do médico sabe tudo. A conduta nefasta que depois ele desencadeia, sem dar-se conta disso. A conduta também lamentável dos laboratórios a provar mentiras através de provas. O pensamento torpe e hipócrita da família, condenando o vício do coitado, mas mesmo assim querendo ajudá-lo, ao mesmo tempo em que o mata de tanta pena e reza fútil. O pensamento velhaco, triturador e traidor dos meios de comunicação, da mídia. O pensamento assassino das secretarias e ministérios de saúde pública. O pensamento assassino da OMS mundial. O pensamento materialista do mundo inteiro, tecnocrata, escravizador e subjugador. O pensamento assassino daquele malfadado centro ou secretaria de saúde da Atlanta dos Estados Unidos, de onde saem as normas quanto ao que fazer com a AIDS e com o mentiroso HIV, secretaria onde se forjam todos os males atribuídos a vírus, sejam quais forem. Graças ao mal pensar, lá se engendram e se materializam todos os vírus mortais do mundo. O pensamento assassino e esmagador dos laboratórios em geral, que precisam ganhar dinheiro e mais dinheiro com pretensas provas impecáveis de sorotestes, outras provas de laboratório mais, futuras vacinas, remédios intoxicantes, etc.

Colocação 16 de Marcelo Kaoru Sada — Saudações Bono, sou ouvinte do programa da Beatriz Fagundes, na Radio Real de Canoas, e dessa maneira eu acompanho suas explanações, perguntas e respostas desse programa, todas as quartas feiras às 10 horas da manhã. Já assisti uma das suas palestras no Menino Deus ou no antigo endereço em que eram realizadas as palestras da Beatriz. — No nome de minha sogra, eu tomei a iniciativa de perguntar-lhe algo já que ela tem uma filha com o diagnóstico de esquizofrenia.. Pergunto-lhe então como conseguir alguma informação que possa resolver ou pelo menos possa servir de conforto para a jovem, e para minha sogra também. Pelo menos há já 6 anos a filha de minha sogra está tentando achar algum recurso diferente para a cura de sua filha mais nova que agora tem l8 anos. Obrigado pela atenção Marcelo Kaoru Sada.

Resposta 23 para Marcelo Kaoro Kaoru — Caro amigo Marcelo, lamento dizê-lo, mas segundo o ponto de vista da psiquiatria científica, a filha de sua sogra não tem cura. Só que aí, devagar com o andor, porquanto esse é o ponto de vista de uma maneira de pensar e de agir, da psiquiatria, ponto de vista que nem sempre é a mais exato e é o melhor. Suspeito que a medicina ou a psiquiatria aí devem ter contribuído para a cronificação do mal dessa criatura. Não que a psiquiatria o tenha feito surgir o mal, mas que o cronificou, isso é quase certo. A pretensa vítima no caso, de algum modo, deve ter contribuído para que a pretensa esquizofrenia se instalasse em sua cabeça. Mas se ela tivesse recebido um tratamento inicial diferente, como por exemplo, uma psicoterapia higienizadora, simplificadora, esclarecedora e purificadora da mente talvez a evolução do mal dela tivesse sido outro. O tratamento oficial que a psiquiatria estabelece, malgrado acalme ou embote o corpo por meio da química, mata a mente e cronifica o mal. Quem aí ainda possa fazer alguma coisa diferente talvez sejam ou uma medicina alternativa, ou uma psicologia também alternativa (por sinal proibidas), ou senão também certos indivíduos espiritualistas de correntes espirituais honestas, e que não sejam evangelistas fanáticos, nem espíritas ou umbandistas obtusos. Se forem esclarecidos e tolerantes todos eles servem, espíritas elásticos inclusive. O que poderia ajudar e muito, é a corrente espírita não kardecista, chamada a apometria, ou senão, digamos uma seishonoye, o cultivo do pensamento positivo, a prática de uma yoga, um bom esporte com uma boa psicoterapia. Busca alguém que trabalhe com apometria e que ainda não tenha virado uma organização. A leitura de alguns livros esclarecedores, como o meu, digamos Antipsiquiatria e Sexo (mas está esgotado e dificilmente se encontra). Acho que é só, amigo, um abraço. E.Bono

Colocação 17 de Ezequiel Martins — Caro Dr. Bono — Se moderna ciência ocidental não passa de um engodo monumental do ego, então como se explica o simples fato de podermos nos comunicar via Internet? Será que este objeto que está à minha frente não passa de uma fantasmagoria? O Senhor aparentemente não se deu conta de que foi o "falso" projeto científico ocidental quem deu infinitamente mais liberdade à mulher. Por exemplo, a mulher hindu pode ser considerada mais livre do que a moderna mulher ocidental? E, quando falo em liberdade, refiro-me ao sentido bem comum da palavra: por exemplo, liberdade de escolher ou não reproduzir-se, ou a liberdade de poder dirigir uma empresa, influenciar acontecimentos etc.

Resposta 24 para Ezequiel Martins — Amigo, antes de mais nada não foi o (quase) falso projeto científico ocidental quem deu liberdade à mulher, mas foi a emancipação social e filosófica do meio ambiente, a partir da Revolução Francesa, e que foi extremamente sanguinária, mas também trouxe algumas vantagens

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para o lado da ciência. Não se pode negar que a ciência moderna contribuiu para a emancipação da mulher sobremaneira. Só que agora a coisa desandou de tal modo, e inverteu a situação a tal ponto que boa parte dos homens viraram homossexuais e as mulheres tiranas, déspotas e machos disfarçados. Eu, por exemplo, louvo ciência moderna por ter conseguido diluir a prejudicial teologia católico-protestante do Ocidente. Se não acabou com ela, tirou-lhe a importância dialética e filosófica, já que ela chegou a ponto de louvar a atuação da Inquisição. Por ter conseguido, de algum modo, — não ela, mas Napoleão Bonaparte — acabar com a torpe e monstruosa Inquisição Católica, da Idade Média e da Renascença. Por ter acabado com as imbecilidades escolástica da Idade Média. Por ter acabado com diversos preconceitos, prejuízos, bobagens da tradição ocidental, por ter superado temores exacerbados de diabos e figurinhas similares, adoração de falsas divindades. Por ter suplantado o eternamente proibido, o não pode, não deve, é pecado etc, Por ter superado as alegorias bíblica, vistas como verdades incontestáveis, e ter quase aposentado esse livro ou a Bíblia. Nesse ponto sim sou a favor da ciência ou simplesmente a agradeço, por seu ímpeto iconoclasta, por seu empenho inovador. Só que a ciência moderna, ao derrubar os velhos prejuízos e preconceitos, fez prevalecer seus próprios. Ao aniquilar velhos tabus, implantou seus próprios e ela se tornou a pior religião de todos os tempos. Os rituais da fogueira sagrada em praça pública, agora se cumprem secretamente nos laboratórios de experimentação científica, onde às vezes até seres humanos são sacrificados em prol do cretino progresso científico. O dogma da religião foi substituído pelas falsas leis da ciência. Diante de tudo isso, meu amigo, eu sou contra.— Não vejo porque trazer à baila os costumes retrógrados dos indianos, com a manutenção de suas manias e castas. De fato isso é bem desagradável. Mas a ciência moderna se instalou também na Índia e com toda a força, e no entanto não conseguiu ou não consegue modificar totalmente as velhas manias dos indianos, principalmente a de manter a mulher em segundo ou terceiro plano. Na China e Japão acontece algo parecido. E no entanto esses países graças às suas milenares tradições têm civilizações que duram há quatro ou cinco mil anos. — Quanto à base de sua argumentação, você acha que eu não passo de um mero idealista balofo, um pensador fútil que pode ser suplantado por qualquer argumento materialista e banal como o seu. No caso, então, você não passaria de um materialista-niilista, que sem saber o que usa, se apóia na lógica-razão. Em verdade eu não sei o que você é. Mas se eu sou idealista e você é realista materialista então vou perder fácil, como os materialistas científicistas da Revolução Francesa sempre fizeram com os idealistas da escola de Fichte, Berkeley etc. Em verdade você não sabe (e eu tampouco, ou quem sabe talvez eu saiba um pouquinho mais) o que vem a ser esse seu pensamento empafiado e esse seu ego trapaceiro. Tampouco deve saber o que é memória-raciocínio-imaginação. Exagerando um pouco, ousaria dizer que malgrado a use a todo momento ou faça artimanhas com ela, tampouco sabe o que é lógica-razão. Meu amigo, por favor, não quero ofendê-lo, nem humilhá-lo porquanto em nada eu sou melhor do que você. Mas certamente ninguém lhe disse que o pensamento não é o grande aliado da mente do homem, não é o instrumento perfeito para silenciar um panaca tipo ernesto bono. Todos lhes ensinaram "o que pensar", mas ninguém lhe ensinou como pensar e quando parar. O pensamento é tempo, é defasagem existencial, é reconstrução, é aparências, é sempre mentira, mormente quando ele pretende fazer de suas declarações e provas dados inquestionáveis. O que você chama fato-computador, presente ao senso comum do nosso mal pensar, em verdade é um contexto aparentemente comum. Não é um fato irretorquível. Para você, que nada conhece, o computador poderá fazer parte do senso comum, mas para mim que, quem sabe, tenha um pouco mais de lucidez, ele seja senso comum apenas de vez em quando e quando eu quiser. Amigo, se você aqui e agora não estivesse mal pensando, você não teria qualquer possibilidade de reconhecer um computador na sua frente, o qual eventualmente, depois de montadas causas e condições poderia se comunicar comigo. Sem pensamento tagarelando e trapaceando em seu íntimo, você nada pode perceber, com seus falsos sentidos e cérebro, e nada poderia reconhecer fora de você. Aquilo que você chama seu mundo, seu meio, seu computador, "maravilhoso fruto da ciência", é a outra parte de você mesmo mal pensando. É você mesmo acrescentando superposições impressionantes para impressionar otários. Você como ser reconstruído é a barra de um imã, com o pólo subjetivo e o pólo objetivo. Como Saber-Sentir-Intuir-Entender você é Vida não Dual, na qual pode até caber um computador, mas não necessariamente. Como Saber-Sentir-Intuir-Compreender você não é um imã sobreposto. Mas você não quer ser só Saber-Sentir-Intuir-Compreender Intemporal, você tem que ser ego-pensar, ou tem que ser tempo-pensamento, ou a barra do imã. E aí então essa Verdade Intemporal do Aqui e Agora, lhe escapa, e superposto a isso vai aparecer o ego mal pensante ezequiel martins, com seu mundo pensado, com seus objetos pensados, com seu computador pensado, e que não deixa de ter algum louvor, porque será sempre um computador pensado por você.. Você sacrifica o sentir-existir pelo mero pensar e aparecer. E se neste pensar e aparecer parece caber um computador, encare isso como uma maravilhosa magia sua, e não como um retumbante fruto da capacidade científica. Vá se deitar e dormir, que aí tanto seu corpo como o computador desaparecem, como você, também feito um ego pensante. "Ah mas o mundo real, com computador e tudo o mais fica, e está aí

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quando eu acordo!" E quem foi que te disse que o mundo real fica? O teu pensamento, a tua memória-raciocínio-imaginação? Como podes confiar nessas armas que não conheces? E quem foi que te garantiu que ao despertar vais te deparar com o mesmo mundo, com o mesmo computador? Se forem aproximadamente similares, já é muito! Por que não poderias estar te deparando com o vômito de tua própria mente?… Chega de bobagens, amigo, fica com tuas verdades, chama-me louco se quiseres, não fica brabo, e me esquece porquanto não pretendo te converter nem pretendo te salvar de coisa nenhuma. Um abraço e.bono

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O Sexto Sentido

Tempo atrás, em todos os cinemas do Brasil foi exibido um filme muito interessante chamado Sexto Sentido. Para quem não o viu, o filme conta a história de um menino que estava adoecendo só porque via constantemente os espíritos dos desencarnados, principalmente na casa onde residia. Tentava comunicar essas visões e audições paranormais aos seus amigos, professores, e à própria mãe e sempre acabava sofrendo agressões e repreensões. Diante disso tinha que se encolher em si mesmo com suas próprias vivências e não contar nada a ninguém do que estava vendo. Sua maneira de ser e de reagir, para a própria mãe e para os demais, assumia aspectos de doença mental, de paranóia, autismo etc.

Diante do acima exposto, pergunta-se, ver coisas e seres além do normal, ou também ouvi-los, é sempre indício de paranóia ou pretensa doença cerebral? É verdade que nós, fisiologicamente falando, só temos cinco sentidos? E o que vem a ser o Sexto Sentido?

Pois é, amigos, essa história de classificar de esquizofrênicos, paranóides hebefrênicos, autistas aquilo que em nosso perceber vai além do pretenso sentir normal, isso é próprio de um fisiologismo cerebral científico completamente tacanho e restrito. Isso é prepotência absoluta da lógica-razão, com sua teoria do conhecimento totalmente ridícula e completamente descabelada. Isso é intolerância e desconhecimento próprios de uma psiquiatria cega, surda e muda. O verdadeiro Sentir em cada um de nós não é somente aquilo que os pretensos cinco sentidos limitados e o fisiologismo científico captam. O Sentir-Saber-Entender no Homem pode ter uma abrangência mais ou menos infinita. O sexto sentido em si, portanto, não é somente ver e ouvir além do normal. Sexto Sentido é ouvir, cheirar, gustar, além dos limites que a neurologia científica estabeleceu para o funcionamento nervoso e cerebral. E os limites que a neurologia científica estabeleceu em absoluto traduzem a percepção real. As restrições que o fisiologismo cerebral estabeleceu são invencionices desse mesmo fisiologismo e não traduções corretas do que viria a ser a mente (e não cérebro) do próximo funcionando. E mais, se por causa da neurologia científica, um pretenso sentir pretensamente normal ficou, não é porque o Sentir em si é assim, ao natural, mas apenas assim ficou por causa das restrições impostas por parte daqueles que nunca entenderam de nada, mas dando uma de cientista, de sabe tudo, se meteram a mexer com uma massa melequenta que é praticamente impossível decifrar.

Amigos, sexto sentido não é um sentido sui generis há mais. Sexto Sentido é o verdadeiro Sentir livre das peias estabelecidas pela ciência acadêmica E não poucas vezes a pretensa normalidade dos cinco sentidos é que é anormal, porquanto foi impingida anomalamente pela tradição, há muito tempo, e pelas religiões, filosofias e ciência, já que era muito conveniente ao status quo. Por meio dessa restrição do Sentir, eles conseguem subjugar o homem, dominando-o e escravizando-o . Por conseguinte, não é verdade que só temos cinco sentidos que precisam funcionar como manda o figurino. Os sentidos do homem são muito mais ou são muito menos. Os sentidos do homem quando livres do mal pensar são apenas SENTIR, e não olhos vendo, ouvidos ouvindo, nariz cheirando etc.

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No filme Sexto Sentido, também fica claro que as entidades do além, ao desencarnar, nem sempre entram no tal túnel de luz ou sobem para a luz astralina, para a luz celestial. Muitos dos falecidos ficam no nosso meio, sutis e imperceptíveis aos nossos sentidos, mas desesperados para se comunicar com os vivos ou encarnados, ou para denunciar o que lhe aconteceu no últimos dias ou instantes de suas vidas. Certos espíritos do além só descansam ou se aquietam e sobem quando conseguem se comunicar com alguém aqui na Terra. Por isso eles utilizam o menino do filme para dar os seus recados e o machucam quando este se recusava ser o porta-voz dos falecidos.

Tudo isso é possível, Dr. Bono? Com o desenlace humano, tudo não poderia se acabar, não poderia vingar apenas "o nada mais além", como apregoam os cientificistas e materialistas do mundo inteiro? Estes últimos não teriam razão em dizer que com a morte tudo se acaba?

— A pois é, amigo, se esses materialistas estivessem certos, eles evidentemente teriam a razão do diabo e do inferno!… E a propósito do que acontece após o desenlace, aqui não é somente uma questão de dar mão à palmatória, ao espiritismo, umbanda, apometria, esoterismo, espiritualismo em geral, e que falam de uma sobrevivência no além, mas seria o caso também de levar em conta toda as informações da espiritualidade e religiosidade do mundo inteiro, que também apontam para o mesmo tema, para as mesmas ocorrências e para as mesmas condições, e que com toda a probabilidade vingam para o após morte. Até o catolicismo, protestantismo, judaísmo, islamismo, e que fazem uma força incrível para ficarem restritos à desculpa esfarrapada do mistério ou senão se restringem às suas egrégoras do postmortem, já se depararam com a sobrevivência do falecido num mais além ou num após o falecimento E diante disso não há como negar que com a morte não há o aniquilamento de coisa alguma, e sim apenas dá-se uma transferência forçada do desencarnado. Ele deixa de ser o fulano de tal pensante com seu mundo pensado e cotidiano para transferir-se para outra condição em que o meio pensado muda por completo. Mas isso é possível porque em verdade nada começa e nada se acaba. Se esses donos do poder não tivessem condicionado previamente nossa mente e nossos sentidos à pretensa normalidade da tradição e à pretensa normalidade do fisiologismo científico, os desencarnados sempre seriam perceptíveis para todos nós e poderíamos continuar nos relacionando com eles. Mas a ruptura da falsa morte teve que prevalecer, e aí as portas do além aparentemente se fecharam para alguns que acreditam terem ficado restritos à normalidade dos cinco sentidos, apenas.

Sempre no filme Sexto Sentido há um médico psiquiatra que leva um tiro e parece ficar gravemente ferido. Depois parece recuperar-se quando em verdade não foi bem assim. Este médico resolve então querer ajudar o menino problematizado, já que o pequeno era assediado pela angústia e pelo medo. Os espíritos do além não o deixavam em paz. O tal médico (desencarnado) do filme efetivamente ajuda o menino. Para grande surpresa do espectador, no final do filme, ficamos sabendo que o médico simplesmente já tinha falecido e que mesmo na condição de morto resolvera e consegue ajudar o menino.

Dr. Bono, a seu entender, um desenlace como o do médico e uma conduta abnegada no após morte é cabível? Sim pois este psiquiatra é assassinado por um paciente revoltado que ele não soube ou não pôde tratar direito, quando vivo. E a seguir o próprio assassino comete o suicídio. Mas poderiam um recém assassinado voltar a atuar no nosso meio, a favor de um menino paranormal e perseguido, e esquecer por completo seu desafeto ou esquecer o que o paciente assassino fez com ele? Ou também, poderia o tal pretenso paciente assassino na condição de desencarnado abandonar a sua vítima detestável, e que no caso era o médico recém falecido?

É claro que não, meu amigo. O que o filme mostra é pura ficção e acomodação dos fatos segundo a imaginação do autor. Em espiritualidade e em sobrevivência para o mais além, as coisas são um pouco mais complexas. E até mesmo bem mais simples, mas geralmente são muito dolorosas e atormentadoras. Como de hábito e de alguma forma, o pretenso carrasco e a pretensa vítima por causa da Lei do Carma ficariam entrelaçados por um certo tempo. Tal não aconteceria só se um dos dois fosse extremamente espiritual e abnegado. E se não um, os dois indivíduos ao mesmo tempo. Aí o laço carmáticos se romperia, pois estariam pondo em prática a recomendação de Cristo, "Se o teu rival te esbofetear na face esquerda, ofereça-lhe também a direita." No Cristianismo antigo e oficial, esta recomendação virou masoquismo falsamente santificante a fundamentar pretensos mártires da antiga Roma. Com suas recomendações, Cristo apenas nos ensinou como romper com os laços carmáticos do "toma lá e dá cá, e vice-versa". .

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Dr. Bono, por que será que no que se refere à paranormalidade humana existe tanta ignorância? Por que a medicina não admite que haja uma possibilidade de ver o postmortem, o mais além, ou senão que em alguns possa prevalecer uma possibilidade de clarividência, clariaudiência? E por que os psiquiatras, totalmente condicionados pelo fisiologismo da escola científico-materialista chamam esse tipo de visão e audição de telepatia, precognição, retrocognição ou senão de alucinação, delírios etc ?

Pois é, amigo, é por que, à revelia dos mais inteligentes, o fisiologismo científico ligado ao cérebro e ao corpo humano conseguiu implantar pretensas condições normais de ver e ouvir, que nunca foram normais, ou quando muito eram meras aproximações, acomodações. E isso, face ao Ilimitado poder do Sentir Primevo do Homem, constituiu-se numa legítima restrição e violentação, batizada de normalidade. —— Em segundo lugar, não se pode negar que, lamentavelmente um psicótico crônico, um paranóide de longa data é vítima de seu próprio pensamento, é vítima dos mecanismos de sua própria memória-imaginação. É vítima de suas próprias reconstruções mentais e que acabam em distorção, em extrojeções atormentadoras, em pretensas alucinações e delírios. Certos psicóticos, por culpa deles mesmos, e por uma exacerbação de seus próprios egos e modos de mal pensar, estão sempre se deparando com seu próprio inferno, e que para eles se apresenta como se fosse uma realidade, como se fosse um perigo, uma constante perseguição, alucinação e delírio. Mesmo que aí tudo seja forjado por eles mesmo, eles lamentavelmente sofrem terrivelmente com suas próprias reconstruções e extrojeções pensantes-pensadas. Lamentavelmente porém, a psiquiatria não conhece nada disso nem quer conhecer, e tampouco faz absolutamente nada para ajudar, a não ser administrar medicamentos que acalmam sim, mas também acabam embotando e intoxicando. E no que diz respeito à visão científica de paranormalidade, antes de Rhine inventar a sua Parapsicologia, já existia um espiritualismo científico, uma metapsíquica que discorriam sobre o mais além e sobre as incríveis possibilidades paranormais do homem, com mais felicidade e abrangência. Antes de surgir a Parapsicologia americana, o ser humano já era dotado de incríveis possibilidades cognoscitivas e sensitivas que iam muito além do normal, como sempre, aliás. Num legítimo desespero de causa e numa tentativa extremada de convencer seus colegas materialistas e cientificistas, ou seja os colegas psicólogos da escola behaviorista norte-americana, Rhine, com suas colocações estatísticas e quantitativas, a contragosto teve que sufocar e restringir as infinitas possibilidades do bom Sentir e Saber e que é exatamente a verdadeira normalidade rotulada de paranormal. Para certos parapsicólogos materialista, a paranormalidade se restringe ao funcionamento cerebral, para os psiquiatras tal paranormalidade sequer existe ou então não passa de alucinações e delírios.

Sempre no contexto do Sexto Sentido, ao longo do desenrolar do filme ocorre um fato de desmaterialização e rematerialização de objetos. Pergunto, mas isso acontece de fato? Por que será que nos casos de levitação, de desmaterialização, de poltergeist, os pretensos entendidos e cientificistas tem que inventar tantas mentiras, historietas e desculpas que jamais chegam a roçar a verdade que envolve todos esses fenômenos? Como é que se explica tudo isso, se é que se precisa explicar?

Pois é, amigo, mas é bom que se enfatize que com os fatos de desmaterialização, rematerialização, abdução, levitação, poltergeist, e que amiúde ocorrem numa boa espiritualidade não condicionada, todas as teses e leis científicas caem por terra, por falsas, mentirosas ou insuficientes. Onde já se viu, por exemplo, um tijolo atravessar o teto compacto e cair sobre a mesa de trabalhos espirituais, ainda quente e intato? Como é que uma coisa material atravessa o pretenso teto também material? Como é que uma minhoca viva com terra e tudo, caindo do teto, aparece ou se materializa numa mesa de trabalhos espíritas ou espirituais? Como é que objetos pesadíssimos começam a levitar, a flutuar, como se fossem feitos de ar ou como se fossem plumas? Aí onde vai parar a Lei da Gravitação de Newton? E a propósito, a levitação espiritual não faz lembrar o Vazio-Cheio Primordial (ou Sunyata, Çunya) e não o materialismo científico? Como é que surge fogo das paredes, do nada, ou começa jorrar água da parede, ou aparecem estranhas escritas nos móveis, nos espelhos, nos vidros, nas paredes, de cá e de lá, ou se ouvem fortes marteladas nas paredes e nos móveis, não existindo absolutamente ninguém presente, a não ser é claro, o sensitivo e alguns mais? A paranormalidade do senhor Quevedo diz que é o cérebro ou são os hormônios do sensitivo que fazem tudo? Ora, digo eu, por favor, não me façam rir que vou chorar!

Dr. Bono, o final do filme é muito alentador, pois a própria mãe da criança descobre que o filho não era um doente mental nem estava mentindo. Graças aos préstimos do espírito do psiquiatra, o menino acaba se conformando com seu próprio sexto sentido e o aceita como absolutamente normal, natural. O amigo

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psiquiatra desencarnado simplesmente segue em frente ou sobe, despedindo-se do pequeno paranormal. O seres do além deixam de atormentar o menino e aparentemente alguns se tornam amigos da criança.

Bem, mas afora isso, pergunto afinal, morrer, desencarnar é o fim de tudo, ou a vida simplesmente se permuta, se transforma em outra condição existencial? E se em verdade ao morrer todos nós nos transferimos, por que os transferidos ou os falecidos não conseguem travar um contato maior com os seus entes queridos que aqui ficaram? E por que os daqui, malgrado os sensitivos e médiuns, também não conseguem uma comunicação clara e perfeita? Por que tantos impedimentos para elucidar melhor o que vem a ser a morte ou o desencarne do homem?

Ora, amigo, porque desgraçadamente, num nível visível-invisível sempre existem os tutores da humanidade, sempre existem os manipuladores da falsa fatalidade que estabeleceram normas e leis fajutas, e não deixam que os de lá se comuniquem com os de cá, sob pena de uma porção de trapaças do mundo invisível virem à tona, como a dolorosa farsa do próprio desencarne. E também não deixam que os de cá, de algum modo acabem entrando em contato com os de lá, de um modo direto e claro. Isso se dá só por meio de uma pretensa viagem ao astral, projeção astralina, que é mais pensante-pensada que fatual. O falso abismo que separa a vida da morte tem que ser mantido custe o que custar e ninguém pode suplantar seus impedimentos, nem ninguém pode violentar o que o falso senhor da vida e da morte, ou seja, o Demiurgo, estabeleceu. Lamentavelmente todas as religiões oficiais trabalham a favor desse monstro, até o próprio espiritismo, porquanto o que este último conta por meio de seus médiuns às vezes são acomodações e mentiras, e não revelações autênticas…

A Falaciosidade dos Meios do Conhecimento

Sabias, amigo, que o drama do mundo moderno, além de estar ligado noções esdrúxulas e falsas convicções de espaço-tempo, matéria, energia científica, plasma etc. também reside na enganadora epistemologia e gnoseologia vigentes ou senão na capenga teoria do conhecimento atual? E sabias que esta teoria advém da aceitação e do indevido endeusamento das opiniões de Platão, Aristóteles, Bíblia, Tomás de Aquino, Descartes, Kant, Hegel et altri in più, do mundo ocidental, opiniões que a ciência fisiológica e a psicologia acadêmica aceitaram e abraçaram completamente, porque não tinham capacidade suficiente para elas mesmas surpreenderem outras teses melhores? E a propósito, haverá coisa mais ridícula do que o psicologismo ou behaviorismo norte-americano?

Mas o que é epistemologia ou gnoseologia, e uma teoria do conhecimento a elas ligadas? Bem, segundo Platão, epistemologia é a arte de o homem bem conhecer o Real externo ou a Verdade. Só que ele estabeleceu uma teoria que finalmente não abrangia o Real e sim, apenas, algo aproximado, metafísico, pois esse filósofo achou que para captar o Real era preciso raciocinar bem, quando não é bem assim. Platão endeusou a lógica-razão humana, como sendo a ferramenta mental mais perfeita que existia para captar ou abranger o Real ou transcendência. A lógica-razão platônica, calcada no raciocínio geométrico e matemático (e não no julgamento conceitual, julgamento e no silogismo aristotélicos), era episteme e esta epísteme nos permitia captar as Idéias Primevas emanadas pelo próprio Deus em Manifestação. O homem, de alguma maneira, encerrava em sua Mente estas mesmas Idéias Primevas ou arquetípicas.. Para Platão, tudo o que não se enquadrava nessa compreensão epistemológica era apenas opinião ou doxa. Para Platão o que não era Real no bom sentido da palavra só podia ser empírico (faz-de-conta) ou doxa (opinião).

Pois é, amigo, mas todos esses filósofos antes citados disseram que o mundo, que o objeto externo eram reais ou semi-reais, (nunca aparentes e dependentes), e que, bem ou mal haviam sido criados por algo ou alguém e era suscetíveis de serem conhecidos pelo cérebro do homem, que confundiram com a Mente Primeva. Tal cérebro estava então dotado de meios do conhecimento ou de órgãos dos sentidos, de nervos sensíveis e de uma capacidade de sentir, de abstrair, de conhecer ou de fazer psicologismo. Para os atuais senhores da tecnologia e do torpe conhecimento vulgar, todos esses malabarismos cerebrais eqüivaliam às antigas possibilidades psicológicas da mente abstrata e que a maioria dos filósofos ainda admitiam, ou senão às possibilidades da alma, naturalmente descartadas pelos materialistas cientificistas como inúteis.

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Contudo, vejamos agora se essa capacidade de conhecer é de fato cerebral-fisiológica, como a Ciência impõe a todos, ou se esse fisiologismo é tão-somente mais uma trapaça do pensamento estruturante e discursivo e respectivo ego em todos nós.

Antes de mais nada, consideremos o seguinte: Se os meios do conhecimento – ou os órgãos sensoriais, os nervos aferentes ou sensitivos e o cérebro visto pela ciência – e senão eles, a mente personificada, a falsa alma, o ego cerebral, a consciência comum ou vulgar, o pretenso inconsciente freudiano, o Id, o Super-Ego, o Inconsciente Coletivo, a lógica-razão, a memória-raciocínio-imaginação etc. – forem aceitos sem um devido questionamento, e se não aplicarmos um criticismo sadio contra essas possíveis forjações, tais pretensas evidências provadas e explicadas graças ao método científico forçosamente introduzirão um sem fim de arbitrariedades e dogmatismos, como, aliás, há muito tempo, ou desde o século XVIII e XIX da era científica, foram introduzidas.

Se os meios do conhecimento, tais como a ciência, filosofia, psicologia e certas religiões os reconhecem, preexistissem ao modo comum de pensar do homem, se preexistissem ao julgamento e às conclusões intelectuais capciosas, elementos arbitrários e fatores deturpadores se introduziriam quando da pretensa comprovação e descrição de tais fantasmagorias, como, aliás, já aconteceu, por causa do prevalecimento do conhecimento indireto e indiretíssimo e suas falsas provas.

Num caso assim e antes de mais nada, um exemplo perfeito e que deveria ser sempre levado em conta, é "o de investigar ou de auto-inquirir por que para certas proposições o intelecto em todos nós (ou senão a razão madrasta) exige PROVAS irrefutáveis e para outras, que poderiam comprometer e anular esse mesmo intelecto ou razão , ele as deixa passar ou as ignora, simplesmente?"

Por que a lógica-razão e seu intelecto, de modo bem lúcido e honesto a todo momento, não se pergunta: "’Como consigo perceber, como consigo ficar cônscio disto ou daquilo?’ Como acabo representando e conceituado o que supostamente vem de fora? – ‘Em meu modo de perceber ou conscientizar, eu não sou nem uma filmadora insensível e inerte nem sou uma gravadora de fita cassete, igualmente torpe como aquela. Tampouco sou um espelho totalmente passivo. Quem sou eu verdadeiramente e como cheguei a me convencer (ego) de que sou o centro de tal percepção, conscientização?’– ‘E o que vem a ser essa pretensa atuação dos meios do conhecimento que me levam a crer que eu (ego) sou eu (SER) , e que o mundo material é outra coisa diferente de mim (ou SER) e que ele de fato está fora e está diante de mim (SER)?’"

Caros amigos, como é possível ver, a lógica-razão não somente esconde certos tópicos e questionamentos que poderiam comprometê-la e anulá-la como também distorce o que bem entende e inclusive inventa e extrojeta as mentiras que lhe convém, para depois batizá-las como provas, como verdades filosóficas, científicas e religiosas… E Se tudo o que a tradição, a filosofia, a religião, a ciência, a psicologia e psiquiatria inventaram a respeito da humana possibilidade de conhecer ou meios do conhecimento fosse absolutamente válido, tais aparências teriam que ser tomadas de modo axiomáticos. Ou seja, seriam válidas em si mesmas e não exigiriam provas.

Como a própria ciência moderna fez, tais meios do conhecimento, auto-implantados, auto-afirmados por interesses escusos, exigiriam provas para qualquer outra coisa ou evento, a torto e a direito, mas no que dissesse respeito ao modo de conhecer desses meios do conhecimento ou percebimento, não seria preciso de provas, já que tais meios do conhecimento auto-implantados foram transformados em tabus sagrados ou em axiomas. E isso, uma Lógica Extremada e Autofágica, e principalmente o criticismo de um bom cientista e filósofo, tipo Nagarjuna, não podem aceitar.

O modo de agir ou a maneira de funcionar dos meios do conhecimento não combina com o verdadeiro Perceber, Conscientizar. Não combina com uma Verdade Superior. Não empata com o Conhecimento Direto ou com um Saber-Sentir-Intuir (ou com o Prajña, jñana etc. dos Sábios orientais)… Tais meios do conhecimento parecem combinar apenas com as mentirosas colocações do conhecimento indireto e indiretíssimo, utilizados pelo senso comum e pela ciência moderna. Traduzem apenas as opiniões do fisiologista, do neurologista, do psiquiatria, do médico, do psicólogo, do cientista de moda, opiniões essas que são apenas mal pensar ou conceituar.

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Esses meios de distorção sensorial, ou meios de percepção convencional, sacramentados pelo conhecimento tradicional, não têm nenhum ALGO inteligente e sensível por trás, emprestado por alguém (ou seja, uma alma-ego objetivada e obsequiada por um Ele, deus-persona, ou ainda uma semente ego-maldita, inserida pelo Demiurgo, esse falso semi-Deus, ladrão e usurpador). E se tais pretensos meios do conhecimentos não tem "alma", muito menos funcionarão só por causa de reações físico-químico-elétricas casuais próprias do cérebro científico, reações que em verdade foram inventadas pelos eternos maus pensadores do cientificismo vigente. Tampouco tais hipotéticos meios do conhecimento poderiam ser igualados à pretensa luz física que, como alguns dizem, além de iluminar os objetos, iluminaria a si mesma.

Que a pretensa luz deva iluminar-se a si mesma, isso não se assenta como uma necessidade. Aparentemente, os supostos objetos sim que precisam ser iluminados, (malgrado em outro livro de minha autoria, ou seja, O Fogo Físico e o Fogo da Paixão termos vistos que não é bem assim).Os pretensos meios do conhecimento para funcionarem também precisam de algo mais, que longe está de ser mero quimismo cerebral. Mas a luz não precisa auto-iluminar-se… Os meios tradicionais do falso conhecimento nem iluminam coisa alguma nem se auto-iluminam. Só algo impensável e indescritível por trás (isto é, Consciência-EU, o Saber-Sentir-Intuir Absoluto) é que talvez ilumine tudo sem necessitar igualar-se à própria Luz. E isso só pode ser o Sentir-Saber-Intuir-Atuar-Amar em todo homem ou também o Primevo e mais simples Isto-Sentir, Sentir-Isto.

Conscientizar, Perceber ou simplesmente "Tornar-se Cônscio de"? Mas o que Vale, Exatamente?

Aqui e outra vez, sou obrigado a repetir um trecho já exposto em outro livro meu, inédito (O Fogo Físico e o Fogo da Paixão), e para tal eu pergunto: Em última instância, amigos, o que vem a ser o já deturpado "tornar-se cônscio de", calcado no conhecimento indireto e indiretíssimo? E melhor do que esse, o que vem a ser o Conscientizar Autêntico ou a Percepção Pura do Conhecimento Direto?

Por que será que a filosofia acadêmica, com quatro palavras ou opiniões gratuitas achou ter traduzido com felicidade esse intrigante "tornar-se cônscio de", quando em verdade estava apenas forjando opiniões fúteis e inventando estórias. Sim, pois certos filósofos dizem que perceber é apenas aquela capacidade que a mente (no caso o cérebro) tem de, tendo recebido um estímulo externo, desde fora ou pretenso mundo, forjar uma representação cerebral correspondente ao dado externo e depois ficar conceituando ou raciocinando a respeito. Ou também seria como se o cérebro ou a mente instantaneamente pintasse em seu íntimo um quadro vivo de um pressuposto panorama externo equivalente e depois discorresse a respeito, criando vida interior e dando vida ao que está fora… Mas minha gente, mesmo que o perceber vulgar ou "o tornar-se cônscio de" fosse assim tão banal, mesmo assim atrás dessa pretensa representação cerebral (ou mental?) e atrás da conceituação, (ou simplesmente atrás das intromissões dos pensamentos estruturantes e discursivos) haveria ainda todo um infinito de enigmas e de mistérios que em absoluto ficaram esclarecidos e decifrados.

Ora, amigo, a Percepção Verdadeira é aquele princípio vital ou secreto que em última instância é Existência em si, é SER em si, é Consciência-Mente em si. É esse Princípio (ou EU-ELE) quem dá razão de ser e dá significado àquilo que dizemos Saber-Sentir-Intuir, ou também acreditamos ver, ouvir, tocar, observar, constatar, presenciar dentro e fora de nós, ou mesmo percebemos sem o "nós-ego". Isso tudo, meus amigos, nada tem a ver com o torpe fisiologismo e bioquimismo cerebral, invencionices e forjações sempre posteriores ou temporais do pensamento vulgar… A porca ciência fisiológico-acadêmica desde o século XIX vem encarando a mente humana como se fosse um mero espelho, onde as imagens do mundo externo ficariam registradas passivamente e isso se permutaria num "ficar cônscio de" como se se tratasse de um mero epi-fenômeno inexplicável.

Ou senão ainda, confundem o perceber do homem com meros registros de máquinas fotográficas e cinematográficas (e atualmente filmadoras de TV-vídeo), ou com o registrar de sons, próprio de uma gravadora de disco, fitacassete etc. Só que aparentemente uma máquina fotográfica ou cinematográfica registra numa película sensível uma pretensa ocorrência externa, em seus aspectos de luz e sombra, e fica por isso mesmo, nada sentindo, nada se apercebendo, nada se comovendo, nada se instruindo e nada comunicando ou ensinando. Tudo o que ele aparentemente faz a mando do homem pensante fica completamente morto, sem significado, sem sentido.

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As câmaras de filmes e vídeo para terem sentido e começarem a funcionar precisam do homem, e para supostamente revelar o que fizeram precisam também da inteligência, vontade e da mente do homem. Essas filmadoras a modo de dizer são excelentes, mas são totalmente burras e torpes, porquanto sempre precisam do homem que as faça funcionar, as torne significativas ou interprete o que elas supostamente fizeram e captaram. Esses ridículos aparelhos da arrogância científica não são absolutamente nada sem o pensamento humano e sem um cientista bobo por trás.

Com uma registradora de sons ou gravadora de fita, disco, CD acontece a mesma coisa. Ou seja, pretensos comprimentos de ondas sonoras são registradas na fita cassete ou na fita do gravador, no CD, no disco e ficam por isso mesmo, tudo morto e sem significado. Nesses torpes registros não há compreensão em si, não há emoções, entendimento, enlevações, irritações, explosões emocionais positivas ou negativas. Só há um pressuposto registro que o homem tem que ativar para que se torne significativo, emotivo, sempre que o homem interprete tudo isso, com inteligência e sensibilidade.

Portanto, meus amigos, as tais filmadoras e gravadoras são uma torpeza total e nada tem a ver com a Mente verdadeira e pura, ou até mesmo com a mente ego-personificada, tanto faz, e que supostamente recebem esses estímulos de fora para dentro (sensorialidade vulgar) ou liberam Vida, de dentro para fora, (Saber-Sentir-Intuir). A mente, por meio dos órgãos sensoriais ou não, dá a adequada interpretação e dá um significado ou uma importância, àquilo que parece ser vitalmente externo ou interno.

A Mente Totalmente Pura ou Consciência ou até mesmo a mente ego-personificada, tanto faz, suscitam transformações psicológicas e intelectuais, provocam exaltações, depressões, enlevos, apegos, rechaços, carinhos, ódios, amor, bem estar, mal estar, arrebatamento, decaimento, desespero, alegria, etc. etc. E todos esses fantásticos aspectos da autêntica percepção humana, poderiam estar, quem sabe, restritos a meros comprimentos de ondas sonoros, a fótons ou energia luminosa e a energias físico-químico-cerebrais como diz a ignorância científica totalmente empafiada? Ora, não me façam rir que vou chorar!…Sim, pois eu sempre choro por nada.

Amigo pergunto-te, desde quando uma máquina burra e torpe, como uma filmadora, uma gravadora ou como um computador etc. tem capacidade de suscitar todas essas riquezas da percepção mental, não importa se aí está um mero e limitado "tornar-se cônscio de", aparentemente fisiológico, ou se no lugar disso há um Conscientizar Perfeito, um Perceber Autêntico do Conhecimento Direto?

Amigo, o Perceber, o Conscientizar, "o tornar-se cônscio de", e que não há química nem bioquímica cerebral que explique, é a atividade íntima mais importante de qualquer ser vivo, e principalmente da vida humana, da mente, do coração e até mesmo do cérebro, mero relê intermediário, porquanto sem esse Conscientizar ou Perceber altamente emotivo e significativo, nossa vida não seria absolutamente nada, como absolutamente nada são os pretensos registros mortos de uma filmadora, de uma gravadora, de um computador, os quais jamais haverão de conquistar o status ou caráter da condição hominal e muito menos a humana possibilidade de mal pensar e perceber distorcidamente, ou senão e melhor do que isso, a humana possibilidade de Conhecer Diretamente e com perfeição.

Em meu livro É a Ciência uma Nova Religião? Reproduzo um curto trecho do grande cientista e astrônomo sir. Arthur S. Eddintong que diz (Ver Reality, Causation, Science and Mysticism): "...As leis do pensamento não podem ser assimiladas às leis naturais; são leis que deveriam ser obedecidas, e não leis que forçosamente tem de ser obedecidas; e o físico é obrigado a aceitar as leis do pensamento antes de poder aceitar uma lei pretensamente natural. "

Nesse mesmo meu livro, também reproduzo outro trecho similar de A N Whitehead , (prêmio Nobel de física e matemática) e que em seu livro Science and the Modern World escreveu: "... Porém ao apreender (na captação sensorial, de fora para dentro), a mente experimenta também sensações que, em rigor são unicamente qualidades dela mesma. A mente projeta essas sensações de modo tal a revestir os corpos adequados que se encontram na Natureza externa. Assim, percebemos os corpos como se possuíssem qualidades que em verdade não lhes pertencem, qualidades que são, de fato, pura criação da mente humana. Assim, a Natureza ganha um prestígio , que em verdade deveríamos reservar para nós mesmos: a rosa por seu

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perfume, o rouxinol por seu canto e o sol por seu esplendor. Os poetas enganaram-se invertendo as coisas. Deveriam dirigir suas poesias a si mesmos, e deveriam convertê-las em odes de felicitação pela excelência da mente humana. Em verdade a Natureza é coisa triste, pois não tem sons, nem cheiros, nem cores, nem sensações substanciais; a natureza é apenas um rodar apressado de comprimentos de onda, de energia-matéria, matéria-energia, sem fim e sem sentido…"

"...A própria realidade perdeu-se pelas exigências da pesquisa. Primeiramente rechaçamos a mente como fabricante de ilusões, no final, temos de voltar a ela para dizer-lhe: ‘Mente, eis aqui mundos solidamente edificados sobre uma base mais firme que as tua fantásticas ilusões. Porém, neles nada há que faça com que os mesmos se transformem em mundos verdadeiramente existentes. Ó mente, faz-me o favor de escolher um deles e tecer sobre o mesmo as imagens de tua fantasia, porque somente isso lhes dará significado e realidade, (e isso é Perceber, Conscientizar)… " "Sim, amigos, suprimimos as imagens mentais com a finalidade de descobrir a REALIDADE escondida sob as mesmas, porém, encontramos que o descoberto, aí, é somente Real se existe o poder mental que dá realidade a tais imagens. Isso acontece, precisamente, porque a mente que tece as ilusões é, ao mesmo tempo, única que dá garantia à Realidade, e teremos sempre de buscar a realidade sob a ilusões do pensamento." . (Reality, Causation, Science and Mysticism, Arthur S Eddington).

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Reflexões Ufológicas

Muito a propósito o jovem amigo Alexandre, perguntou-me: Dr. Bono, onde se encaixam os dinossauros na Odisséia Galáctica da Humanidade. De onde esses bichos vieram? Como morreram? Para onde foram? Gostaria que me obsequiasse sugestões de alguns sítios na Internet ou algum livro. Já li a respeito de achados bizarros, como por exemplo: furos estranhos no crânio dos dinossauros, como que provocados por artefatos de fogo precisos. Encontrei um livro deste na biblioteca da Casa de Cultura, não lembro o nome do autor, porém, infelizmente, ou alguém retirou o livro, ou deu um sumiço de vez, pois fui buscá-lo no outro dia e não mais o encontrei! Acho mais provável a primeira hipótese. Enfim, agradeço antecipadamente. Alexandre Oliveira Ávila

Pois é, amigo, no fundo, no fundo, não sei lá grandes coisas a respeito desses dinossauros. Parece-me que a presença deles era uma total contradição às pretensões de harmonia e equilíbrio da Natureza. Isto é, eles eram um total paradoxo, pois eram extremamente vorazes, e sendo vegetarianos não havia frutos, ervas e árvores que bastassem. Mas sendo eles carnívoros como o Tiranossaurus Rex, Megalossaurus, Eustreptospondylus etc eram predadores ao extremo. E até parece que sofriam da doença de certos homens que se comprazem em matar à toa. Alguém, pretensamente entendido, disse-me que esses bichos enormes foram colocados aqui para que por meio da defecação fertilizassem o solo da Terra. Como liberavam imensas cagadas, isso depois se espalhava e fertilizava a terra. Pois, pois, até parece piada. Eu tenho uma proposição que pode ser válida, mas também pode não ser. Por exemplo, a ciência coloca a existência dos dinossauros entre os 260 milhões de anos e os 70 ou 60 milhões antes de Cristo. Para a Ciência, um arremedo de homem teria surgido um milhão ou dois milhões de anos atrás. Confesso-te que para mim a contagem do pretenso tempo físico é totalmente infundada, malgrado as pretensas provas da ciência, que nem sempre são provas. Esse tempo contínuo da ciência não existe. O verdadeiro tempo objetivado é uma sanfona, encolhe e dilata. Isto é, um ano pode equivaler a 365 dias, mas também pode equivaler à metade, a um quarto, ou ao dobro de 365 dias. Para teu escândalo, a Teoria da Evolução de Darwin e de outros mais é uma brutal mentira. As gravuras das Pedras de Ica, encontradas no Peru, são autênticas, mostram imagens dos homens de Ica convivendo com dinossauros, domesticando-os, e até mesmo caçando-os para comê-los. Esses seres humanos de Ica teriam vivido milhares ou milhões de anos atrás na América do Sul, ao mesmo tempo que os Dinossauros, coisa que a ciência jamais admitiria. O antigo domínio dos homens de Ica teria sido o Peru, a Bolívia, a Colômbia, o Norte do Brasil etc.—— Pois bem a tese que quero apresentar, e que é até bem

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plausível, é que milhares ou milhões de anos atrás, conforme relata O Livro de Enoch (ver meu livro Apocalipse Desmascarado), para a Terra vieram 200 ou mais Filhos da Luz ou alienígenas benevolentes. (A tradição judaica, propositadamente transformou esses 200 astronautas em monstros, em demônios pavorosos e para tal distorceu por completa a narrativa do Livro de Enoch, e que jamais foi escrito por um Enoch, pretenso patriarca bíblico.. Esses 200 ou mais Filhos da Luz, penalizados com a condição humana que era a pior possível, pois os homens serviam de pasto, de comida para o Moloch cósmico usurpador e seus aliados, ou seja para o Demiurgo, o falso deus e sua equipe. Tais filhos do céu criaram para si mesmos um aparelho genital e escolheram dentre os seres humanos as fêmeas mais sadias e belas e com elas se cruzaram, transferindo adiante a semente sagrada, e suscitaram uma descendência magnífica, uma descendência de gigantes belíssimos e justos, de heróis fortes, valentes, guerreiros, inconformes, que igual a Hércules, iriam enfrentar as patifarias do Demiurgo-Jeová e sua equipe, gigantes que a tradição chamou de Nefelin. O Livro de Enoch totalmente deturpado diz que do cruzamento e da descendência dessas filhas da Terra com os 200 Filhos de Deus saiu uma geração de monstros totalmente deformada. Isto é teriam nascido monstros com mais de 200 cóvados de altura, ou seja com mais de 20 metros de altura.

Imaginem um modesto útero feminino humano e terrestre, originar seres desse tamanho. Esse é um absurdo que o autor original do livro não teria escrito, mas que os redatores judeus, distorcendo tudo, acrescentaram. — A verdade porém é que, e tudo levar a crer que sim, tal cruzamento dos Filhos do Céu com as filhas da Terra, com discos voadores e tudo o mais, ocorreu de fato, e a descendência dos Nefelins também é verdadeira, só que nada tem a ver com aquela deformada e deturpada que os manipuladores do Livro de Enoch quiseram nos fazer crer. Os monstros que o Livro de Enoch fala são exatamente os seres danados que o Demiurgo gerou e mandou para cá, mais tarde. Portanto, essa geração de 200 cóvados correspondia aos dinossauros introduzidos pelo Demiurgo. Os Nefelins ou tal descendência passou a existir de fato, e numa pequeníssima minoria existiria até hoje, malgrado os pouquíssimos que constituem a anti-raça humana, a mando do Demiurgo, tenham tentado exterminar esses seres. Resquícios dessa semente persistem até hoje na corrente sangüínea de alguns poucos, sob o aspecto de "minnie" ou memória ancestral. Os inimigos dos homens insistem na miscigenação das espécies humanas, numa tentativa de anular o que ainda sobrou de tal Semente Sagrada. Não querem que o homem, graças à recuperação e permutação de tal semente, se transforme num ser superior, num herói, num semideus, num deus, livre de demiurgos da vida. — Mas como estava dizendo, o terrível quando viu que a raça humana havia conseguido uma espécie de redenção e de libertação, e que havia se encaminhado para uma Verdadeira Evolução, gerando essa super raça defensora de seus direitos, o Demiurgo, por conta própria, simplesmente criou uma imitação dos Nefelins que resultou em monstros ou em dinossauros, para que, ao se espalharem pela terra aniquilassem com a raça humana e principalmente aniquilassem com os nefelins. — Por outro lado, o demiurgo jamais cria ou se Manifesta harmonicamente como o Deus Vivo ou a Autonatureza faz. Apenas distorce, copia, imita, faz arremedos e barbaridades para atormentar a raça humana. Todos esses insetos e micro parasitas que atormentam o homem, plantas e animais são recriações demiúrgicas. Tais dinossauros, tendo se instalado aqui, mormente os carnívoros, começaram a caçar todos os demais seres vivos, os homens principalmente. Daí porque as gravuras das Pedras de Ica mostram homens lutando contra dinossauros. E aí teve que vir outra onda de ETs da Luz para enfrentar esses monstros. Estes deuses antigos se aliaram com os homens ou com os nefelins e começaram a caçar e a destruir os dinossauros com armas de fogo e tudo o mais, por isso os buracos que não poucos esqueletos de dinossauros apresentam em sua cabeça. Esta aliança entre homens e deuses está relatada em alguns livros do Oriente e também na Mitologia Grega, em que deuses e homens lutam contra os GIGANTES. — E mais, atualmente os ETs alfa-cinzentos e principalmente os ETs reptilianos seriam exatamente os mutantes e sobreviventes desses antigos dinossauros. E não foram poucas vezes que tais ETs, alfa-cinzentos mais os reptilianos, disseram para alguns contatados que eles eram os verdadeiros herdeiros da Terra e que estavam aqui para tomar posse dela outra vez.

Amigo, Alexandre não tome muito a sério, isso que acabei de te dizer, porque foi minha fada madrinha que mo contou, e ela me conta tudo como se fosse uma piada e vai ver que é. E também me exprimo assim porque existem os Renatos da vida que se melindram com toda a facilidade. Um abraço Ebono

Reflexões sobre a Importância de Ser Brasileiro

Sabias, amigo, que cada brasileiro que vem ao mundo já nasce devendo 10.000 dólares aos usurários da anti-raça humana ou aos banqueiros internacionais? Atualmente, a dívida externa mais a dívida interna do

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Brasil, somadas, devem perfazer quase um trilhão de dólares. Ou seja, um valor absurdo e fruto de patifarias contábeis e desonestidades matemáticas, simplesmente impossível de pagar. Dividindo esse quase trilhão de dólares por 160 milhões de habitantes do Brasil, possivelmente dá um montante de 10.000 mil dólares ou mais para cada brasileiro pagar. Pergunta-se, como pôde tal dívida chegar a esse ponto? Que espantosa contabilidade e usura aplicaram contra o Brasil. Em 3l/03/1964, antes da salafrária Revolução Redentora, o Brasil não devia nem 45 milhões de dólares, isso que Juscelino Kubitchek já havia começado a enterrar o Brasil, mas ainda era muito pouco. O que aconteceu de 1964 para cá? E o que vem acontecendo nestes últimos anos de governo do FHC?

Pois é, mas quando um brasileiro comum, quando alguém do "zé povinho", toma conhecimento de que deve 10.000 dólares ou mais de 20.000 reais a um banqueiro ou a um usurário internacional, ele encolhe os ombros e diz: "Bobagem eu jamais vou pagar isso!" Depois de tão grata notícia, se ele puder, passa a comer o seu depauperado "rango" diário de baixas calorias, corre feliz para a TV colorida, cujas prestações ainda não parou de pagar, e vai assistir o telejornal, a novela das sete, das oito, das dez., futebol se houver, e se possível um pouquinho de Rock in Rio, fórmula 1. E tudo isso é muito bom. Aliás, como é bom viver assim! Como sou feliz por ter a plimplim e por ser brasileiro!

A mentirosa e horrorosa dívida interna e externa de nosso país é a pior das calamidades, é pior do que se o Brasil tivesse declarado uma guerra geral contra o mundo inteiro, e tal guerra tivesse durado mais de cinco anos, tendo as suas cidades principais destruídas, e finalmente tivesse sido derrotado, feito uma Alemanha da WW2. E isso posto, como derrotado o Brasil tivesse sido condenado a pagar os prejuízos e penas a todos os pretensos países carrascos e vencedores.

Quando do fim do segundo conflito mundial, sequer a Alemanha derrotada passou a dever esse trilhão de dólares ou teve que pagar esse montante aos países vencedores e que, graciosa e humanisticamente a esmagaram e a destruíram. Ao contrário, por causa de certo escrúpulo e pena, a Alemanha derrotada, graças ao Plano Marshall, recebeu ajuda, recuperou-se rapidamente, reconstruiu quase todas as cidades arrasadas com os bombardeios, recuperou sua indústria e comércio e voltou a ser uma das maiores potência do mundo,país incluído entre as sete mais forte. E mesmo que pague fábulas de indenização monetária aos judeus vítimas, mesmo assim o saldo da Alemanha é sempre positivo e o país não deve nada a ninguém.

Entrementes, e mais entrementes, o brasileiro boboca e inconseqüente, continua se divertindo com carnavais fabulosamente ricos e ostensivos, com homéricas competições esportivas, com jogos de futebol, com Fórmula 1, basquete, baseball, tênis etc. E para tal, salários fantásticos para uns poucos de privilegiados, principalmente para os Ronaldinhos da vida, ou senão para os senadores, deputados federais, estaduais, para vereadores e outros mais do mundo legislativo, e miséria extremada para o resto ou para a grande maioria, afinal é esta maioria que tem que pagar a grande dúvida do Brasil. .

O brasileiro "bobão" diz que no que se refere à divida interna e externa simplesmente não está pagando nada. Simplesmente não entende o que vem a ser aquele quase 80 por cento do orçamento bruto do Brasil que vão ser transferidos para o pagamento dos juros e dividendos dessa mesma dívida, em 2001. O brasileiro passa mal e sofre apertos "prá caramba", mas acredita não estar pagando nada. Se tiver uma árvore frutífera no fundo do quintal, agradece a Deus por ela estar dando frutos. Se conseguir fazer um churrasco de costela velha e gorda, que alegria. O meu compadre e patrício só não percebe que paga impostos de toda ordem, os mais altos do mundo, exatamente para cobrir os juros de tal dívida, e que seu sacrifício jamais saldará ou eliminará de si esse débito de 10.000 dólares. Ao contrário, logo, logo, vai aumentar ainda mais. Os ladrões e assassinos internacionais do liberalismo econômico encontraram uma maneira notável para acabar com um povo e com um país, o Brasil, no caso. Sim, pois o brasileiro é roubado quando paga o INSS, quando paga ICM, quando paga aumentos das tarifas públicas quando paga aumentos escorchantes disto ou daquilo, quando não recebe nem reajustes nem aumentos de salário. Quando existindo uma inflação cavalar de fato, ela não aparece ou é simplesmente camuflada e escondida, dando a entender aos idiotas como eu que a inflação está em 0% e que nunca o Brasil esteve tão bem. A inflação eternamente corrigida, e que antes de FHC afligia o cotidiano de todo brasileiro, agora foi totalmente transferida para a dívida interna e externa. E estas duas sobem freneticamente sem nunca parar, chegando quase ao trilhão de dólares. E mesmo assim, todos os economistas do Brasil declaram que o país tem uma moeda forte e que não conhece inflação.

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Em nome do povo brasileiro, nossos bem amados mandatários da nação, nossos entendidos em economia, os que dirigem o Banco Central, Banco do Brasil, e todos eles com dupla ou tripla nacionalidade, obedecendo as ordens do Banco Mundial e do FMI, sempre pagam os juros e os dividendos da dívida externa e interna, e algumas outras correções mais, para que os ladrões e assassinos estrangeiros não pensem que o Brasil é um caloteiro. Tal acontece ao mesmo tempo em que o dinheiro líquido desaparece, e os serviços de assistência médica popular entram em colapso por falta de verbas. O brasileiro burro e futebolístico, sem saber exatamente por quê, sofre quando não consegue vaga num hospital, ou quando não pode efetuar uma cirurgia ou um exame especializado por serem muito caros. Quando precisa comprar remédios cujos preços absorvem todo o seu fabuloso salário mínimo. Quando quer meter um filho numa escola pública. Quando vai se aposentar, o serviço encarregado da aposentaria do INSS lhe diz que tem que trabalhar mais cinco ou dez anos. O brasileiro é roubado quando não há dinheiro para pagar a educação de seus filhos, ou não há dinheiro para pagar os professores, quando não pode comprar material escolar para os filhos, quando nada sobra para que construam mais escolas e mais hospitais, quando não há dinheiro para um transporte popular, quando não se constróem ferrovias e vias fluviais para uso do povo, quando as forças armadas do Brasil são sucateadas, quando a marinha mercante do país foi reduzida a ferrugem, quando falta remédios e comida na casa do assalariado. Quando deputados e senadores, ganhando entre 10.000 a 20.000 reais por mês, "lutam como feras" para que o governo oficial, com um FHC à cabeça, implante um salário calhorda de 150 ou 180 reais ao trabalhador, ao invés de estabelecer 1000 ou 1100 dólares (2000 reais), como acontece nos demais países. Quando no Brasil se praticam preços que são mais altos do que os que se praticam, na Europa ou nos EUA. Quando os tutores estrangeiros deste nosso Brasil e seus magníficos representantes patrícios obrigam a que o governo oficial corte as verbas daqui e corte verbas dali, dacolá. Quando cânceres na forma de gente, na câmara, no senado e nos ministérios se preocupam mais em obedecer as imposições do banco mundial e do fundo monetário internacional. Quando estrangeiros mandando na Petrobras gastam quase um milhão de reais porque precisavam mudar o "s" final da palavra Petrobras pelo "x". a fim de que, quando da entrega total dessa empresa aos estrangeiros, ela melhor se acomode à famosa Exxon já existente, e que é uma vampiresca entidade internacional que tanto glorifica as demais seis irmãs do petróleo..

Se a um brasileiro remediado alguém ousasse roubar as galinhas ou as frutas de seu fundo de quintal, admitindo que tivesse uma casinha e um quintal, ele berraria aos quatro ventos, daria um tiro no ladrão para matá-lo, ou senão chamaria a polícia, a brigada. Mas com uma dívida diária de 10.000 dólares e crescendo cada vez mais, o brasileiro não faz nada, não sabe nada, não diz nada e muito menos se indigna ou clama aos céus. Os EUA tornou-se o pais mais forte do mundo, com forças armadas e uma força policial que são um assombro, é claro, às custas do Brasil e de outros Países do Terceiro Mundo. Quem paga todo aquele aparato, todo aquele luxo nababesco do Primeiro Mundo somos nós, os miseráveis do Terceiro.

Para mostrar como o brasileiro não deve absolutamente nada a ninguém e vive maravilhosamente bem, os ladrões e vampiros estrangeiros, regidos pela anti-raça de banqueiros, obsequiaram aos filhos do povo brasileiro o festival Rock in Rio, e lá vão 500 mil jovens burros, idiotas e "desbrasileirados" a cantar música americana, ou senão a fumar maconha e a cheirar coca, trackk. Logo a seguir virá o glorioso carnaval, que se pelo menos fosse uma palhaçada inconseqüente ou um divertimento verdadeiro não seria tão caro. Mas não, é uma esnobação de luxos incomparáveis que nem os melhores cabarés de Las Vegas e de Paris sonhariam em montar. E vai haver farta distribuição gratuita de camisinhas. Como nossos governantes são bons! Enquanto isso aqueles bobocas que desfilam nas avenidas, passam fome todo o ano só para pagar a luxuosa fantasia do carnaval do ano.

Com essa fantástica dívida de 10.000 dólares diários para cada brasileiro, o país entrou em falência total e jamais poderá pagar tal absurdo. Algum famoso entreguista poderá sugerir: "Quem sabe leiloamos ou hipotecamos a Amazônia inteira, a região do Pantanal, o Mato Grosso, o Estado do Pará, a reserva yanomami para os ladrões internacionais para ver se perdoam tal dívida! Por causa deste débito colossal, a indústria e o comercio brasileiros estão em banca rota. O desemprego campeia propositadamdente, os subempregos e subsalários aumentam por todos os lados. Os esquadrões da morte, dos ladrões, dos traficantes, os assaltos e os assassinatos aumentam cada vez mais. A prostituição de crianças e adolescentes, masculinos e femininos subiu às estrelas. Nos últimos anos, o tráfego das drogas aumentou espantosamente e de propósito Os usuários de drogas também. O Brasil praticamente está se igualando à China do século XIX, envenenada pelo ópio implantado pelos ingleses e pela guerra do ópio dos europeus e americanos, , de tão triste fama. Mas não, o

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brasileiro mal pensante e orientado pela plimplim diz que está tudo bem. Como não haveria de estar com tanta novela boa!

Nunca os ladrões e os assassinos da raça humana, ganharam tanto dinheiro e ostentaram tanto luxo no próprio Brasil ou em outros países mais. O povo brasileiro passou 40 a 50 anos construindo um parque industrial e comercial magnífico e que lhe permitiria uma normal sobrevivência. E no entanto, por causa da anti-raça humana, foi tudo sucateado para que a indústria estrangeira, exploradora da matéria prima do Brasil e da mão de obra barata se estabelecesse vitoriosa no nosso meio. Os traidores do Brasil alegaram que as gigantescas estatais eram todas elas deficitárias, ninhos de empregos fáceis, e que só davam prejuízos ao Brasil. Tiveram que privatizá-las, entregando-as quase todas elas aos egrégios representantes da anti-raça humana, como no caso da Siderúrgica Nacional, da Usiminas, da Vale do Rio Doce, Usiminas etc..

Em suma, meus irmãos existe ou não existe uma total subjugação do Brasil? Vai se dar ou não um retorno aos tempos da colonização? Eu diria que sim, mas os tempos da colonização portuguesa, apesar de tudo, ainda eram tempos dourados. Agora vai se dar um retorno para o muito pior, salvo se um milagre acontecer. Isto é, se o brasileiro burro despertar de seu berço esplêndido. Só que já se sabe que os irmãos norte-americanos vão esperar esse eventual despertar de alguns brasileiros com tiros, canhões, bombardeiros, e bombas atômicas. Vejam o exemplo do Iraque e do Kosovo. Mas enquanto isso, quem sou eu, cidadão brasileiro, para me queixar da dívida que me impuseram de 10.000 dólares! Simplesmente não pago e quem sabe também simplesmente não viva. Mas nesse meio tempo, ainda tenho a tv plimplim, a tv. bandeira, a tv sorriso, tenho o carnaval, tenho as novelas, tenho o futebol, as fórmulas 1, o tênis, tenho a Xuxa, o Faustão, o Silvio Santos, o Gugu, (nada contra)!. Oh Deus, quantas coisas eu tenho! Que felicidade! Estou morrendo de fome, sim, mas vou morrer muito feliz! O resto que se lixe!.

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Os Olhos que não se Vêem não existem em si mesmos, e Aquilo que tais Olhos dizem ver também não existe

Diz Nagarjuna, sábio budista do II século d.C.: "A visão, a audição, o olfato, o paladar, o tato e a reflexão (raciocínio) são as seis raízes do conhecimento. As formas, as cores, os sons, os odores, o tempero, a matéria, a impenetrabilidade etc., são as esferas de atividade das raízes do conhecimento. Mas aí nem o perceptor nem o percebido aí tem valor algum".

Conviria lembrar, paciencioso leitor, que a ciência fisiológica e a física, cada qual em seu campo e a seu modo, sempre explicaram tanto a visão pretensamente fisiológica quanto a coisa vista, respectivamente, transformando porém a visão ou o olho em mero objeto e depois num objeto de análise. Mas o olho em si não se vê a si mesmo nem pode auto-enfocar-se; se o contrário acontecesse, tal análise racional seria estúpida, mesmo que pretensamente científica. E transformar o olho em objeto científico de especulação, pretendendo com isso decifrar o Ver-Sentir em Si, é o mesmo que pegar a merda da vaca e analisá-la profundamente para que nos obsequie uma idéia aproximada do aparelho digestivo completo da própria vaca. Ora, não me façam rir que a seguir eu choro!

O mesmo se diga da audição e da fonte sonora, das papilas linguais e dos sabores, das papilas olfativo-nasais, dos nervos aferentes ou sensitivos, das zonas cerebrais sensíveis etc., e das pretensas substâncias químicas a desencadear gostos e cheiros.

Em verdade, as aparências e mentirosas forjações que saltam fora dessa dupla análise científica, objetivada à força, são simplesmente impressionantes! Ou seja, um Ver subjetivo e misterioso que a especulação, a limitação científica transformam em objetividade, ou em aparentes olhos objetivos de terceiros. Um frente ao outro, teríamos então, um sujeito ou um falso vedor pensante-pensado e teríamos um

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sujeito-objeto pensado ou simplesmente uma coisa vista e pensada. Graças a todas essas separações forçadas ou dicotomizações, teríamos também um ouvinte-orelhas pensante-pensadas e uma fonte sonora só pensada, um cheirador-nariz pensante-pensado e uma fonte olfativa sempre e só pensada, etc.)

A física fala em propriedades organolépticas ligadas aos objetos materiais. A fisiologia conta-nos como são captadas essas pretensas propriedades pelos sentidos objetivados à força.

Entrementes, o que a física, o que a química ou fisiologia dizem não importa. O que interessa mesmo são certos físicos, químicos, fisiologistas, médicos, geralmente escravos do ego-pensamento, e que, não se auto-conhecendo nem conhecendo seus pretensos meios do conhecimento, começam a dar opiniões a partir de reconhecimentos ligados a forjações mentais prévias, (e que resultam em conhecimento indireto, cinco sentidos e pensamentos, e conhecimento indiretíssimo, somente olhos e mal pensar).

Esses pesquisadores, infelizmente, sempre fizeram o jogo dualista da Lógica-razão ou dos raciocínios. E isso é sempre mal pensar a distorcer tudo. Evidentemente, do pensamento ladino não se pode esperar nada de bom, nada de autêntico e verdadeiro, a não ser superposições, multiplicidades fúteis, com a finalidade de trair o Homem (ou o Saber-Sentir-Intuir nele) e reforçar o próprio ego-pensamento.

Diz ainda Nagarjuna: O Olho não vê a si mesmo. Aquilo que não vê a si mesmo, como poderá ver outra coisa?

Fora as intromissões astutas e condicionantes do pensamento, em realidade, amigo, não há olho vendo outra coisa, como já foi enfatizado, malgrado "eu" (ego) – com a mente cheia de imagens caducas, de forjações e prejuízos – enxergue alguém com olhos vendo outra coisa e me acredite inclusive possuindo olhos iguais a ele e que vêem.

No simples e imediato VER, onde estão os olhos anatômicos e fisiológicos vendo? Se os olhos anátomo-fisiológicos que o pensamento forjou, impôs, afirmou e descreve existem tais e quais, por que eles se limitam a enxergar só o que é pretensamente externo, objetivo ou parece colocar-se à frente deles, dianteira essa que, finalmente é somente "minha" ou é subjetiva ou promana do ego em Mim ? Mas em termos absolutos, os olhos objetivados e reconhecíveis terão mesmo a função de Ver ou até mesmo de enxergar? Por que tais olhos não vêem, não enxergam, não constatam aquilo que, digamos, estaria atrás da pupila, ou mesmo aquilo que seria subjetivo? Por que o enfoque visual não foi feito para isso?, diria algum gaiato metido a sabe tudo e em verdade não sabe nada. Ou quem sabe se simplesmente porque toda a parte oftalmológica que vai da córnea para dentro, ou de fora para dentro é puro pensamento humano? Por que o olho não vê o olho? Por que o pretenso olho enxergando não vê a córnea, não vês as pupilas, a íris, o humor aquoso, humor vítreo, a, o diafragma, o cristalino, a retina, a mácula, o nervo ótico, a zona occipital-cerebral etc. etc., e que pretensamente seriam objetividades e fariam parte do sentido da visão? Todos esses dados pretensamente objetivos serão coisas separadas, reais, anatômicas de fato que o pensamento capta e as palavras descrevem, ou serão meras formas-e-nomes mentais, sobrepondo-se gratuitamente àquele ISTO (Objetividade Primordial) que de nenhuma explicação e acréscimo científico precisa? A quê podem equivaler essas pretensas coisas sempre reconhecíveis como dados objetivados, tão dentro da física ótica e da oftalmologia, senão a engendramentos sutis, a imagens caducas extrojetadas, que só aparecem depois que o ato intencional se cumpre, o reconhecimento prevalece e o discurso lógico-racional se intromete? Toda objetividade anatômica e até mesmo oftalmológica é sempre uma aparência em dependência; não é uma existência real em si mesma.

Sim, a ignorância-ego-pensamento, apossando-se de reflexos caducos do ISTO e apropriando-se de reverberações do SENTIR-VER faz convergir essa caducidade toda, para que daí salte fora, de modo reconstruído e sobreposto, uma pretensa pessoa-ego, com olhos e que vê, e uma suposta coisa vista, ambas persistentes a modo de dizer.. E sempre que pretende explicar o que é o ENXERGAR CONTAMINADO, o ego em nossa mente se esquece do EU-Primevo-já-Vendo (Ver-Sentir), porque lhe convém. E com esse lapso proposital, transforma reflexos de tal Ver em falso vedor cwerebral-subjetivo e em falso objeto visto, ou senão em outra pessoa que vê ou num animal vendo.

O pretenso órgão objetivado da visão que a fisiologia diz ter conseguindo decifrar a contento, tornou-se um saco sem fundo de falsas captações, constatações e conclusões, e estas, em absoluto aclararam a

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sutilidade do Ver Primevo; apenas saturaram-no de confusões, de forjações sobrepostas, fazendo-as recuar até um menos infinito de opiniões e aparências enganadoras.

Por outro lado, com essa visão fisiológica e enganadora, e refeita pelo ego, como se poderia autenticar a pretensa matéria objetiva do nível astronômico, do nível cotidiano, do nível microscópico, como a célula, a bactéria, o vírus HIV e outros, a macromolécula, o DNA, pretensos genomas, moléculas de acidodexoribonucleicos, aminoácidos básicos etc., a molécula, o átomo, o plasma, o espaço, o tempo, o movimento etc. Prevalecendo uma visão assim tão deturpada, que adianta colocar microscópios e telescópios diante desse enxergar capcioso? Ai meu Deus, para onde a ciência está querendo levar esta nossa humanidade em eterno sofrimento e agonia?

Pecando com as palavras e sem nada impor, sugira-se, amigo, que há sim um Ver Primevo. Neste Ver pode muito bem caber ou não olhos vendo e coisa vista. O Ver em si, quem sabe, ecloda feito um Fato Global, feito um Saber-Sentir. VER é o próprio Surgir da Vida, Aqui e Agora, livre de pessoa pensante e do objeto pensado e reconhecíveis.

E muito provavelmente, só porque o VER Intemporal é verdadeiro, é que depois (tempo), pensando, eu posso alegar que ego enxergo ou que ego não enxergo, isto ou aquilo. Depois (tempo) também posso alegar que os olhos existem ou não existem.

Se Aqui e Agora não vingasse o VER Intemporal, depois (tempo) eu-ego jamais poderia dizer ego estou ou não estou vendo o mundo! (Não me basta SER-VER-SENTIR; depois, feito um falso ego-pensador (tempo), preciso separar-me do que me cerca, qualificar o resultado dessa pretensa separação e finalmente nomeá-la e identificá-la como mundo, quando em verdade tudo isso é apenas o meu mundo pensado. Pois é, mas é exatamente devido a essa afirmação ou negação mágico-intelectual que as minhas imagens caducas e os discursos pensados (feitos mundo) se intrometem e se sobressaem, obrigando-me inclusive a executar o ato propositado a favor disso tudo. A seguir, (sempre tempo) começarei então a opinar: o mundo é verdadeiro, o mundo não é verdadeiro, os olhos existem e são sadios ou são doentes, os olhos enxergam o mundo diante dele etc.

O fato de prevalecer um VER Intemporal e não existir, necessariamente, olhos temporais e pretensamente materiais, vendo, explicaria o porque de certas cegueiras fictícias de neuróticos, histéricos, psicóticos. Explicaria também o porque da clarividência ou o porque do prevalecimento daquele outro Ver que, mesmo não sendo o Puro Ver Primevo, como a clarividência, vai muito além do mero enxergar,outro ver esse que certos psiquiatras ridículos às vezes chamam de alucinações.

Esse outro tipo de VER Intemporal, colocaria toda a patologia oftamológica temporal sob outro prisma, outro enfoque, quem sabe mais eficaz e menos prejudicial, já que essas pretensas doenças oculares deixariam de ser uma patologia só objetivada e pretensamente material. Em última instância, esse outro enfoque explicaria todas as cegueiras possíveis que poderiam ser só cegueiras mentais. Essas, finalmente, poderiam estar ligadas a algo (Carma) que escapa do raciocínio comum, algo que se origina a partir do próprio mal pensar e péssimo atuar, e que resultam em devolução cármica, traduzida como mal sentir, cegueiras (ou como doença).

E dizer que o próprio pensamento, tudo deturpando e tudo distorcendo, ainda teve a coragem e a capacidade de inventar aparelhos para melhor enxergar em pretensos níveis microscópicos e astronômicos, quando o certo é só VER, Aqui e Agora, clara e corretamente, sem artimanhas e aparelhos! Desse modo pode-se denunciar que o conteúdo desses pretensos níveis microscópicos e astronômicos são apenas pensamento, são uma peculiar exacerbação da ignorância-pensamento, a enganar os que querem ser enganados.

E mais amigos, agora mesmo, minha TV está ligada, e está sintonizada num programa sensacionalista, mas de grande audiência, chamado "É Fantástico!" O locutor exclama feito um babaca completo que os cientistas norte-americanos conseguiram mapear o Código Genético, sendo que, alguns dentre eles, pretendem ganhar muito dinheiro com isso. E se só ganhassem dinheiro, ainda seria pouca coisa, mas o que esses danados de maus cientistas irão fazer, se ninguém os segurar, isso só Deus sabe. Nós, ouvintes tolos e retardados mentais de nascença, por termos sido condicionados desde o berço, e sem termos um alcance

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maior, ficamos babando com as empolgantes declarações do locutor e com os "futuros portentos da ciência materialista!" (Argh, me segurem que vou vomitar!)

Agora, amigos, vou dizer algo que no típico CURIOSIDADE o repetirei de modo aproximado, porquanto é preciso que denúncias como estas se repitam mil vezes para ver se alguém se flagra de todo o horror que o materialismo científico está perpetuando e espalhando. E também diga basta para tudo isso, ou pelo menos diga basta para tudo o que isso tem de pior, como engendrar aparências convenientes, extrojetá-las, poluir a verdadeira objetividade e destruir o meio!

Sim, pois sou eu, ego, que te vejo,(ó olho objetivado e também pretenso código genético de merda, o assim chamado DNA), e vendo-te, me vejo, e vendo-me te faço.

Esta frase aparentemente maluca tem muito a ver com a Lei da Geração Condicionada, (Cujo enunciado é: "Isto sendo em pensamento, aquilo aparece, aquilo se objetiva, aquilo se sobrepõe, se consubstancia, se materializa, se para tal eu, além de pensar executar o ato intencional. Isto não sendo pensado, aquilo não é, não aparece, não se sobrepõe, não se concretiza, porque além de não pensado também não movo um dedo para nada." A ciência moderna e a medicina puseram essa Lei em funcionamento de um modo totalmente frenético e inconseqüente. Alguém precisaria segurar as mãos de certos cientistas antes que o mundo se acabe por causa deles ou por causa de alguns dentre eles.

Lembrete: no começo do século os físicos atomistas avançados da Física quântico ondulatória provaram por completo os dizeres: "sou eu que te vejo e vendo-te me vejo e inclusive te manipulo". Os atomistas da quântico ondulatória, e hoje os da física eletro-magnética escalar só não sabiam que esses dizeres antiqüíssimos. Por exemplo, eles descobriram que os elétrons e as subpartículas atômicas, e até mesmo o átomos de hidrogênio, sendo mero pensamento, ou sendo meros objetos de observação, reconhecidos por meio de um conhecimento indiretíssimo comportavam-se em conformidade àquilo que o observador cientista pensava. O que o cientista suspeitava ou que ele havia pensado, em seu objeto de observação se refletia ou se reproduzia.

Tal acontecia porque o laço indissolúvel entre sujeito pensante e objeto pensado ninguém o rompeu. E também porque com relação a esse enxergar e reconhecer (ou pensamento) há duas maneiras de conhecer. Uma chamada conhecimento indireto, do povo em geral, no qual modo de conhecer participam os cinco sentidos mais a mente-ego. Além desse, há um conhecimento indiretíssimo, em que só olhos e o pensamento puro participam, portanto bem mais fraco e falso que o anterior, conhecimento este utilizado pelos cientistas atomistas e microbiologistas e médico… Quanto mais sentidos e pensamento participarem de uma constatação mais plausivelmente real ela será. Quanto menos sentidos, os olhos somente, mais falsa ela será. Bem mas além dessas duas maneiras de mal perceber, finalmente ainda há um Conhecimento Direto que a ciência nunca utilizou nem nunca o pôs em prática.

Ou seja, o micromicromicro objeto atômico e subatômico, graças a esse enfoque ou conhecimento indiretíssimo, sempre manifestam um comportamento quase igual à da imagem de espelho. Isto é, o que o sujeito cientista pensava e fazia, o micromicromicro objeto assim se comportava e repetia, quase que por coincidência, como se houvesse laços ligando o sujeito ao objeto.(E esse cordão umbelical existe!). Como isso parecia acontecer só a nível atômico e subatômico, os cientistas não deram grande importância e acharam que isso só sucedia excepcionalmente. Nunca ninguém porém desconfiou que tal interdependência se estendia também para todas as demais pretensas realidades do mundo objetivo-microscópico e mundo da microbiologia, e se estendia principalmente para as falsas verdades da química, da bioquímica, da genética, da patologia.

Mas por que acontecia isso? Por que a dualidade ou separatividade das coisas foi sempre uma mentira da filosofia, das religiões e da ciência. Não há nem nunca houve separatismo de nada. porque nunca se deu uma criação por parte do Deus persona das religiões do Ocidente e muito menos houve uma estúpida criação a partir do acaso ou a partir de uma cretina explosão primária chamada Big-Bang, explosão essa que teria originado os elétrons, os núcleons, os mésons ou as subpartículas atômicas, e depois (tempo) os átomos, as moléculas, as macromoléculas, os cristais, as células, os DNAs e o diabo que os carregue. No lugar disso tudo, Aqui e Agora há, isto sim, uma Manifestação em Constante Renovação, totalmente Não-Dual ou não

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separada, emanada pelo Absoluto, que alguns chamam Deus Vivo e de fato é um Deus Vivo! Afora, essa prevalece a condição sobreposta do sonhador e seu sonho, ou pelo menos algo aproximado, similar. E neste caso tudo também é não-dual. Algo totalmente separado é só pensamento.

Portanto, nunca existiu matéria, nunca existiram átomos, moléculas, macromoléculas, DNAs, ácido ribonucléicos, proteínas, lipídios reais, porque ninguém os criou etc. Como também não existem células e germes, malgrado apareçam em dependência. Tudo isso, a caro custo se faz presente, aparece para quem nisso pensa e para quem propositadamente faz alguma coisa a respeito deles. Acreditar que existem DNAs escondidos porque o ridículo e absurdo acaso científico aplicado à natureza os teria feito bilhões de anos atrás, isso é o supra-sumo da burrice e da cretinice. Gastar rios de dinheiro, enquanto o mundo inteiro morre de fome, para provar isso, é mais outra idiotice.

Nada nunca existiu escondido para que a ciência o venha descobrir, nem existe, malgrado a ciência não canse de engendrar fantasmagorias, como essa do mapeamento do DNA ou do código genético, e extrojete essas bobagens, e depois as materialize ou as consubstancie, graças à execução do ato intencional.. O que a ciência descobre em realidade não descobre. Em verdade apenas engendra, extrojeta, materializa com sua maneira de pensar e agir e seu maldito e ardiloso método científico de experimentação.

De sua parte, o mundo externo como tal é pura aparência, pura ilusão ou Maya, como diziam os Mestres do Oriente e de outras latitudes. Por sua vez, a possibilidade humana de raciocinar, conhecer é puro Avidya (ou ignorância-ego-pensamento), isto se o homem só se valer do intelecto, da lógica-razão, da memória-raciocínio-imaginação e que são fruto desse Avidya. Sim, eles acabam constituindo o conhecimento indireto e conhecimento indiretíssimo. Todo esse Avidya, permutando-se em pensamento meramente mágico ou até mesmo lógico e intelectual forja as ilusões externas. E depois (tempo) o pensamento transforma-se em discurso e passa a afirmar e a negar suas próprias mentiras e lorotas, para enganar otários, o Primevo Homem-Ser, no caso.

Meu Deus do céu, qual código genético esses cientificistas idiotas estão achando que conseguiram descobrir e traduzir? Desde quando um acaso científico bom para nada, ou senão um Absoluto Autêntico em Manifestação, um Deus Verdadeiro, um Deus Vivo, que Aqui e Agora é Completamente Real, e é sempre a Eterna Novidade, se permitiriam criar DNAs estáticos, sempre iguais, que se prolongam quimicamente no espaço e no tempo, para, por meio deles armar um diretor de orquestra tipo DNA, mas que em verdade é um ego safado, DNA esse que conseguiria inclusive registrar o passado biológico e existencial do homem e as futuras babaquices da medicina e da ciência?

E desde quando um pretenso jogo químico de bolinhas para cá, e um jogo de bolinhas para lá, em suma um jogo de bolinhas bioquímicas, ao se combinarem por puro acaso, conseguem registrar as imagens vivas dos eventos atuais, transformando-os em memória, em registros semi-vivos do passado, e ainda por cima tais bolinhas determinar todas as formas, os modelos, os modos de combinação, os órgãos, as idiossincrasias, as qualidades e possibilidades futuras do ser humano ou de qualquer ser vivo? De uma química de merda jamais saltaria fora um ser vivo! Isso jamais aconteceria.Será que um bom cientista ainda não se deu conta disso?

Sim pois: sou eu, (um ego-pensante safado) que te vejo, ó bosta de DNA, pois sem o ver pensante-pensado em mim (ego), e até mesmo sem o Ver-Sentir Puro e Primevo ou Ver-Consciência em mim (SER), tu, ó bosta de DNA, de RNA sequer te farias presente. E também tu, ego ladrão e salteador não te farias presente, depois, para só manipular aparências, a fim de me impressionar e para me subjugar!!

Não te farias presente nem como falsa verdade criada por um deus bíblico externo, nem te farias presente se tivesse sido criado pelo vulgar e mentiroso deus acaso da ciência, nem te farias presente como ilusão forjada por terceiros ou homens, nem te farias presente como aparência superposta, nem te farias presente como Maya. Todas as verdades ou mentiras tem que ser pensadas previamente. Só que a Verdade parece virar mentira e a mentira em si e repetida simplesmente se reforça.

E vendo a ti, ó DNA de merda, vejo a mim mesmo (ego), pois eu, ego, ou falso ente-pensante estou totalmente ligado a ti, ou estou conectado a ti, ó coisa horrorosa por mim (ego) pensada!.

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Não há ciência moderna que tenha conseguido cortar esse cordão umbilical imemorial e invisível que liga a pessoa ego-pensante com a sua coisa pensada, principalmente se ela é ultra microscópica. Só que o intelecto em todos nós ou o ego desgraçado nos faz crer que há separatismo entre o sujeito e objeto, que sim há espaço e tempo absolutamente reais, onde o objeto científico e seu observador ego-cientista situar-se-iam e persistiriam. Sucede porém que nada é assim, exatamente.

E vendo-me, isto é vendo a mim mesmo na faceta objetiva de um pretenso e pressuposto tu, ou DNA de merda, sempre por mim pensado, por mim vislumbrado, por mim imaginado, por mim forjado intimamente, acabo te extrojetando também num falso tempo e falso espaço por mim pensado. Depois, acreditando-me uma pessoa à parte de tudo isso, executo o ato intencional ou o ato propositado. Com isso te faço, te consubstancio, te materializo, te concretizo.

E por fim, feito um idiota depois declaro aos quatro ventos Descobri, surpreendi, o danado Segredo da Vida, o código genético da minha avô! Vou ressuscitá-la! Vou pegar também o cocô de um lençol de mentira e vou ressuscitar o Cristo, oba! Quando em verdade só descobri minha própria burrice projetada adiante feita um falso objeto.

Os DNAs, Genomas, Cromossomas, Determinam mesmo a Forma e o Equilíbrio de um Corpo Vivo Exteriorizado?

[Nagarjuna diz]: Se as causas [epístemo-psicológicas ou pensantes-pensadas] das formas estiverem desvinculadas dessas mesmas formas, estas então serão sem causa [ou estas formas – coisas, seres – poderiam se nos apresentar sem causa, simplesmente por puro acaso, como alega a Ciência]. Todavia, [de acordo com o criticismo da filosofia madhyamika de Nagarjuna] não pode haver causa que não produza efeito.

Amigo leitor, é bom que saibas que um acaso científico a produzir efeitos materiais é totalmente impossível. E um Ele, deus-causador ou suscitador de causas externas também, porque esse pretenso deus, também ficará dependendo de causas e condições prévias, e para tal, a caro custo, terá uma essência emprestada, nunca porém uma essência própria. Nunca será Incondicionado. E se tal demiurgo (ou falso Deus) não tem essência própria é um deus de pancadaria ou um deus inexistente. Todos os efeitos aparentemente externos, portanto, não podem ser atribuídos nem ao acaso científico nem a um deus-persona que tudo teria criado ou causado previamente. (Cuidado, amigos, não confundir esse falso deus com o Inefável Deus Vivo no Coração do Homem, com o Incondicionado, com o Absoluto).

Nagarjuna e uma Lógica Extremada e Autofágica, contudo, alertam que, independente de Çunya-Autonatureza, a qual Aqui e Agora, Manifestada pelo Deus Vivo, sempre se renova, a ignorância-ego-desejo em todos nós também interfere feita um falso tempo ou feita um falso começo. E tal interferência resulta em algo (pensamento) que acaba se identificando com caducidades e reverberações do Isto-Sentir, identificações essas que redundam numa atividade mental anômala (tipo memória-raciocínio-imaginação, lógica-razão, pensamento mágico ou primário etc.), diferente do Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar, intemporal. O pensamento por sua vez ainda resulta em falsa consciência ou em mente polarizada. Esta mente permuta-se em falso ente-ego-pensante e em falsa coisa ou mundo pensado. Daqui saltaria fora o falso contato; do contato parecerá provir o falso tornar-se cônscio disto ou daquilo nos quais cabem o conhecimento indireto e o conhecimento indiretíssimo. Disso tudo aparece o apego ou o rechaço. E daqui salta fora a sede pelo porvir ou pelo vir-a-ser etc.etc.

As formas reconstruídas, objetivadas e reconhecíveis, (e que a ignorância humana chama de objetos materiais, separados do sujeito), mais todas as suas pretensas qualidades e propriedades, e que em verdade não passam de meros agregados mentais, são sempre dependentes de uma causa, tanto epístemo-psicológica como psicofísica. Amigo, digo epístemo-psicológica porque no encadeamento de causas e efeitos há momentos em que estes efeitos parecem ser totalmente subjetivos, somente; e outros momentos há em que esses mesmos efeitos parecem ser subjetivos e objetivos, daí falar-se em causas psicofísicas." Psico" neste caso eqüivale apenas à mente condicionada; e "físicas" é mera objetividade reconhecível, e não pasta-matéria como a ciência fala.

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[Nagarjuna diz também]: Impossível é poder captar as causas das formas, quer essas formas se manifestem, quer não se manifestem.

Sim, amigo, é totalmente impossível captar as causas em si que teriam originado as formas ditas externas, ditas materiais, objetivas, fenomenais, como impossível também é conhecer-se uma causa pura e totalmente separada de seu efeito.

E se algum separatismo aí parece haver ou vingar, este é só uma forte impressão que o pensamento elabora. Causas-formas, efeitos-causas resultam num encadeamento difícil de se romper, do qual o falso perceptor (ego) também faz parte. Esmiuçar isso eqüivale a engendrar mais fantasmagorias isoladas, além daquelas que já estariam contidas nessa concatenação superposta à Verdadeira Vida.

De qualquer modo, amigo, enfoquemos agora a incrível desonestidade da lógica-razão, mormente quando alguns desavisados da escola científica a usam e dela abusam em fórmulas físico-químico-matemáticas, sem um pouco de cautela e algum aviso prévio.

Por exemplo, os senhores do falso saber dizem e provam que as virtudes (propriedades ou a essência própria) dos cromossomas e genes do núcleo celular determinam a forma externa do ser vivo, conforme sua espécie, em evolução, de baixo para cima, ou uma evolução de descendente para ascendente.

Sim, mas o que é que determina a forma dos cromossomas? Respondem eles: os cromonemas.

Mas o que é que determina a virtude (essência própria) e a forma dos cromonemas? Respondem eles: Os genes.

Mas o que é que determina a virtude (essência própria) dos genes? Respondem eles: o arranjo das proteínas, das lipoproteínas, das enzimas, dos ácido desoxiribonucleicos (DNAs), dos ácidos ribonucléicos (RNAs), das citosinas, das guaninas, das adenosinas etc.etc.

E eles vão assim recuando até um menos infinito de estúpidos raciocínios e monstruosas complicações objetivadas e totalmente interdependentes. . Todo enfoque objetivo que vai recuando até um menos infinito ou quase é sempre um absurdo constituído de enjambrações objetivadas e falsas provas laboratoriais. Descartes era um lógico-racional exacerbado, e com o seu método de análise ou sua mania de esmiuçar a natureza até as últimas conseqüências, destruindo-a, para depois a partir de um cadáver em pó refazer essa mesma natureza, nunca teve um fundamento maior e melhor, a não ser complicar.

E atualmente já saltaram certos gênios norte-americanos que, com seus irmãos, os burróides computadores super acelerados, já conseguiram mapear o código genético de mentira para depois pretender decifrá-lo e manipulá-lo como bem entendem, com a desculpa de ajudar e curar, como se algo similar coubesse na Manifestação da Autonatureza.

Os tão louvados cromossomas quase pretensamente decifrados, com sua forma em escada helicoidal, com seus pretensos degraus, são uma forjação, são um engendramento completamente humano (de Watson, Crick, os precursores, e de bioquímicos posteriores etc.), pretensa escada helicoidal essa que nenhuma natureza verdadeira teria forjado e muito menos uma falsa natureza, regida ou não pelas leis da ciência e pelas leis do acaso. Toda essa natureza de merda, com cromossomas, genomas, genes e tudo o mais, quem a forjou foi o pensamento humano. Mas pensamento por pensamento, qualquer pensamento vale, por que pois só os DNAs pensados pelos cientistas teriam que prevalecer?

Aqui então, volto a repetir: Sou eu, ego, que te vejo, ó diabo de cromossoma. E vendo-te me vejo. Sim, pois, eu, ego-pensante nunca posso estar só numa falsa existência dualista e superposta e regida pela Lei da Geração Condicionada. Tenho que ter diante de mim algo de mim mesmo, ou seja, um falso objeto pensado, o cromossoma ou seja lá o que for. Sim, eu, ego, sou um falso ente pensante que sempre tem que ter à sua frente sua contraparte pensada. E eu, pensando feito um imbecil e retardado mental, me vejo à frente de mim mesmo, feito uma pretensa escada helicoidal microscópica com degraus e tudo o mais. Por isso que vendo-te me vejo. E vendo-me te faço, te engendro, te consubstancio, te materializo. Eu, ego não somente me vejo

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como se tu fosses tu, ó cromossoma de merda, como inclusive te objetivo e te materializo. Pois ao ver-me ou ao te enxergar, me cativo, me enamoro e quero me apropriar de meu próprio reflexo, feito um Narciso. Desse modo, então, sou obrigado a agir. Desse modo também ponho a Lei da Geração Condicionada em movimento, ou seja: "Isto sendo, em pensamento, aquilo aparece, aquilo se sobrepõe, aquilo se objetiva, aquilo se concretiza, se materializa, se consubstancia, se torna palpável e fácil de se aprisionar, se para tal eu, ego, executar o ato intencional, o ato propositado, concretizador de faz-de-conta ou de lorotas. Isto não sendo pensado, aquilo não aparece, não se sobrepõe, não se objetiva porque não somente não se pensou como também não se fez nada, propositadamente."

Nem o corpo do homem condicionado, nem suas pretensas células, nem seus fantasmagóricos núcleos celulares, cromossomas, genes existem de por si. Para algo Existir de Fato tem que estar totalmente incondicionado. Essas coisas só aparecem em dependência. Nada disso encerra quaisquer propriedades, essência própria e muito menos essência anímica emprestada. E no entanto, a ciência materialista quantos poderes e virtudes atribuiu ao que não existe (mas aparece porque ela o engendrou), só porque mal pensando e fazendo micagens ou alguma coisa em termos intencionais, num laboratório, algo sempre aparece objetivamente para aquele mesmo ego que pensa.

Bem, mas agora, fora todas essas baboseiras, o ISTO, ou seja, o corpo vivo, é um infinito de maravilhas e possibilidades, as quais nada têm a ver com tudo aquilo que a ciência inventou e nos impingiu como sendo o último grito da mais alta sabedoria, mas em verdade correspondendo a burrice generalizada.

Entrementes, alguém mais ainda poderia perguntar: O que é que determina a forma de um corpo sólido, digamos a forma de um pretenso mineral? Responderiam os cientistas ingênuos: A rede cristalina. E da pretensa rede cristalina, o que é que determina a forma? Responderiam eles: O cristal primário. E do cristal primário? Diriam eles, os cátions e ânions salinos ou metálicos. E dos íons? Os átomos, os elétrons etc.etc., e assim outra vez recuariam até atingir um menos infinito de mentiras ou complicações lógico-racionais inúteis. Entretanto, ISTO –(forma), Isto-Cristal Primevo não é nada daquilo que a ciência diz descrever e jura ter conseguido provar…, e assim por diante.

Brinca, brinca, com a mente de alguns, ó ego-pensamento ladino e desgraçado que o mundo está cada vez pior e mais complicado, graças a ti, ó fantasma inútil!

Por que das Críticas contra a Ciência

Caro leitor amigo, vou transformar-te no meu entrevistador e vou colocar em tua boca perguntas que me foram formuladas num duplo programa de radio semanal, com mais de duas horas cada, programa de rádio que vinha desenvolvendo há mais de seis anos. Lá vão as perguntas:

Dr. Bono, como é que o amigo, em pleno curso de medicina, isto é, ainda não formado nessa especialidade, foi levado a escrever um livro como É a Ciência uma Nova Religião? ou os Perigos do Dogma Científico. Dificilmente se encontra alguém que comente ou critique a Ciência. Como é que o amigo pôde ser tão ousado nesse seu livro de 30 anos atrás, hoje esgotado e totalmente ignorado?

Resposta: Fui levado a escrever um livro desse gabarito ou teor porque me dei conta de que a Ciência moderna, infelizmente engana o que há de melhor no homem: sua possibilidade de Saber-Sentir-Intuir.

Se iludem as pessoas em achar que, graças à metodologia científica e à experimentação laboratorial, a ciência é sempre veraz, nunca mente e não nos engana. A impessoalidade e o não sectarismo da ciência são uma mentira capciosa. O cientista é o mais personificado de todos os indivíduos.

Por outro lado, lamentavelmente a ciência fez da mente humana (em verdade cérebro) um mero instrumento de cognição, uma simples ferramenta por meio da qual, alegaram certos cientistas, se podia descobrir, decifrar, equacionar, a Vida, o Cosmo Primordial. Com isso a ciência cometeu um erro terrível. Por pura especulação e conclusões gratuitas, transformou a Mente Primordial numa dependência cerebral, numa excrescência ou numa pretensa massa cinzenta, por meio da qual se poderiam perceber corretamente as pretensas realidades externas e se poderiam inclusive descrevê-las e prová-las a contento, além de possuí-las.

Grosso engano. A mente humana, antes de mais nada, não se encontra na dependência do cérebro. Este último, já que nunca falou por si mesmo e sim é o pensamento que fala por ele, depende daquilo que a mente

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já degradada e personificada elaborou, engendrou, extrojetou, reconheceu, descreveu e, depois, graças à execução do ato intencional diz ter conseguido provar, quando o pensamento de origem mental apenas engendrou e extrojetou tudo de modo muito ladino.

E não esqueçamos que a mente personificada é apenas um iceberg intrometido, cuja ponta aflora na Grande Mente Universal, no Mar Cósmico, na Consciência-EU. Afora as intromissões dessa ponta de iceberg, existe sim uma Manifestação Primeva, livre, pura, espontânea, harmônica e que é exatamente essa mesma Mente ou Consciência Cósmica em Manifestação. Nesta cabe sim o Homem Primordial que eu, em meu último livro Apocalipse Desmascarado chamo Filho Especial ou Filho do Céu. Voltar a ser Filho do Céu é o destino do homem terrestre.

E isso não tem nada a ver com pieguice e invencionices religiosas. Depois dessa Manifestação Primordial, no meio do caminho, entre o Manifestador e o Manifestado, lamentavelmente se intromete o ego-iceberg intruso.. Tal iceberg ou ego-pensamento, primeiramente, tenta ofuscar as Verdades e a Manifestação da Grande Mente ou do Grande Oceano, em segundo lugar como esse ego-intruso e mentiroso não consegue sentir nem captar nada desta Manifestação ou Verdade Primordial, da qual fazem parte os OVNIs e os alienígenas benevolentes, ele, ego-pensamento vê-se obrigado a recriar um falso mundo, um falso universo, uma falsa condição existencial, onde parece caber uma pessoa ego-pensante, de um lado, e um mundo ou universo pensado, do outro.

Essa dobradinha torna-se sobremaneira reveladora ou impressionável para quem somente mal pensa, porque aí, o mal pensar humano e a execução do ato intencional se intrometem como forjadores e sustentadores dessa grande ilusão mundial, falsamente cósmica. Em outra palavra, o Homem Verdadeiro e Primordial, sem se aperceber, sacrifica seu Sentir-Saber-Intuir-Atuar-Amar, as cinco atividades absolutamente verdadeiras, válidas e eficazes da Mente Pura para que prevaleça o simples mal pensar (ou memória-raciocínio-imaginação) da mente decaída e corrompida. Isto é, o homem ao invés de Saber-Sentir-Intuir, Aqui e Agora, passa a mal pensar no espaço e no tempo. Este mal pensar ou esta memória-raciocínio-imaginação, válido tanto para o analfabeto como para o erudito, ou esta lógica-razão refinada, válida só para o erudito, resultam em espaço e resultam em tempo pretensamente externos. Transformam-se nos mentirosos recipientes cósmicos, onde o pensamento ladino coloca as suas múltiplas recriações ou forjações dualistas, em suma, onde o pensamento coloca a falsa matéria, a falsa energia, o falso plasma científicos.

Todas as mentiras aparentes do mal pensar, e que só e sempre aparecem mas não existem, passam a prevalecer, passam a vingar, passar a se sobrepor.

E a ciência moderna, não conhecendo absolutamente nada da Mente Real do Homem, da Verdadeira Consciência, do que vem a ser o pensar em si, do que vem a ser esse (ou pretenso ego) que, em cada um de nós diz pensar, mas só arrota o "pensar alheio ou as opiniões acumuladas de terceiros", não fez outra coisa senão acrescentar mentiras e mais mentiras. Ora, nada sabendo de fato do que vem a ser o Perceber, Conscientizar, o Saber-Sentir-Intuir, se permitiu confundir o Perceber ou Conscientizar Primordial com esdrúxulas e enganadoras reações bioquímicos-cerebrais. Louvou e sacramentou tal incrível confusão. É por isso que digo essa ciência só mente, só nos engana.

Na época em que eu escrevi o livro É a Ciência uma Nova Religião? até que eu era bastante ingênuo. Apenas me havia dado conta de que em física, química, bioquímica, medicina, biologia havia muita coisa errada, e que precisavam ser urgentemente sanadas. Hoje ouso acrescentar que praticamente tudo está errado, sempre que levarmos em conta a Verdade Última, as verdades cósmicas maiores. Daí fazerem-se presentes os paradoxos da Ufologia e da boa Espiritualidade e que a ciência moderna nega tanto.

O cientificismo ou a ciência só terá algum valor ou credibilidade se a encararmos como um faz-de-conta plausível, como uma espécie de trabalho artístico, como uma prática mágico-esportiva, como abstrações filosóficas.

A metodologia científica que, por meio de suas cinco etapas (observação despreconcebida dos fatos ou fenômenos, hipótese, experimentação laboratorial, conclusão positiva ou negativa e elaboração da lei em termos geométricos-matemáticos) pretendeu estabelecer a verdade material, e que seria válida em todo o universo, é um engodo total completo. Ninguém sabe aí como o pretenso cientista pensa de fato, como sente, como em verdade percebe ou conscientiza. A não ser, é claro, que se leve em conta as mentiras científicas do fisiologismo cerebral, mentiras que se transformaram em vacas sagradas, estabelecidas e consagradas como dogmas.

Dr. Bono, ainda trabalhando num Hospital Psiquiátrico, do qual se aposentou após 23 anos de trabalho e convívio hospitalar, como é que lhe surgiu a idéia de escrever dois livros que questionaram a psiquiatria e a

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psicanálise, como Nós, a Loucura e a Antipsiquiatria e Antipsiquiatria e Sexo. A seu entender, por que a psiquiatria e a psicanálise precisariam ser questionadas?

Resposta: Porque tais ciências psicológicas se assentaram em enfoques científicos capengas, os quais, de modo lamentável, são completamente errôneos no que diz respeito ao espaço, tempo, matéria, energia e plasma.

Imaginem só que tipo de terapia psicológica ou mental poderia saltar fora de enfoques que puseram a carreta diante dos bois.

Ou seja, calcada no cientificismo, ou no biologismo e estruturalismo científico, - meras aparências - a psiquiatria e a psicanálise primeiramente tornaram o homem vítima das pretensas disfunções cerebrais e, em segundo lugar, vítima das eventuais circunstâncias negativas externas ou existenciais.

Em outra palavra, para a psiquiatria e psicanálise, o pensamento e o ego são frutos da massa cinzenta ou do cérebro e são os que sofreriam as agressões externas, quando não é bem assim..

Dizem eles: adoece-se mentalmente porque o cérebro é afetado por doenças estranhas que vem de fora. O cérebro é atingido por germes, ou senão é afetado por alterações bioquímico-cerebrais anômalas.

No enfoque psiquiátrico-psicanalítico o ego é sempre a vítima da doença cerebral. Dizem eles que alterando-se a pessoa ou ego, o pensamento e a conduta humana padecem das conseqüências da disfunção cerebral e o homem adoece.

Minha vivência hospitalar contudo permitiu-me surpreender que o homem torna-se um psicótico (um louco) ou um neurótico (um nervoso exacerbado) por causa de seu próprio ego e seu próprio pensamento.

O pensamento humano é algo anômalo e intrometido na Mente humana, e é esta anomalia mental quem suscita a pretensa doença.

O problema todo é uma questão de o ego se agigantar e extrapolar, ou senão de se atrofiar e se sumir, se for contrariado. Ou senão o próprio ego criar becos sem saída imaginários, que não pode suplantar, porque são fantasmagóricos e absurdo. Este ego mentiroso e causador de balbúrdias e doenças nada tem a ver com o grande EU.

Quem provoca o estar doente, tanto em termos físicos como em termos mentais é o ego-pensamento em cada um de nós. Este é um bandido, salteador, e homicida. Mata nossa verdadeira essência EU SOU para ele-ego poder prevalecer.

E o homem não conhecendo o pensamento em profundidade coloca seu falso eu ou ego lá nas alturas, o reverencia e teme e, ainda por cima, o transforma numa pobre vítima de supostas doenças e germes que viriam de fora, quando, se não se pensasse tanto e tão mal, nada poderia vir de fora e nada poderia nos atingir, afetar e nos deixar doentes.

E a propósito, alertava Jesus: (E não era louco nem lunático) Nada que entra pela boca do homem, ou nada do que vem de fora, pode atingir ou prejudicar o homem. O que prejudica o homem é o que sai de dentro de sua Mente-Coração...!

Dr. Bono, como é que um médico, alguém ligado ao mundo científico, ou até mesmo ligado a algo que vai além da ciência, pôde se interessar por religião? O que foi que levou o amigo a escrever Cristo Esse Desconhecido?

Resposta: Não Viste a frase de Jesus que acabei de citar ou transcrever ? Pois bem Jesus não era só e necessariamente um santo e um fazedor de milagres, mais todas aquelas outras coisas que a teologia ocidental inventou a respeito dele.

Jesus era e é principalmente um Sábio extraordinário que conhecia a mente-coração do homem como ninguém. E isso para um anti-pensador como eu era muito importante.

Jesus, a seu modo, também difundia o Homem, homem, conhece-te a ti mesmo!, dizendo: Buscai primeiro o Reino de Deus e Justiça ou Perfeita Compreensão que depois disso todas as coisas vos serão acrescentadas.

Por outro lado e lamentavelmente, a doutrina de Jesus foi toda ela desvirtuada e distorcida. De certo modo, (eu) consegui remanejá-la ou consegui colocar os possíveis versículos originais na

ordem correta. Com isso, talvez, a verdadeira doutrina de Cristo tenha ressuscitado. Isso não é uma certeza definitiva, nem uma imposição, mas sim uma sugestão, uma aproximação do Ideal Cristão.

Jesus foi muito mais do que sempre se andou dizendo por aí, ao longo destes quase dois mil anos. É lamentável que d'Ele só apareça o pobre homem crucificado num madeiro e não prevaleça a

Doutrina que Ele deixou, que havia-se perdido e que foi reencontrada. Graças ao meu trabalho de

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remanejamento e recompilação, esta doutrina, digamos, voltou a aparecer, para quem sabe, ajudar o homem efetivamente, sem muitas promessas infantis, pacienciosas esperanças e eternas expectativas.

Dr. Bono, pulando de um extremo a outro, o senhor. passa da ciência, da psiquiatria para o cristianismo, e deste para o orientalismo. Por que razão resolveu escrever o "Senhor do Yoga e da Mente" e "Ecologia e Política à Luz do Tao"?

Resposta: Por que só os bons mestres orientais conhecem a mente com perfeição. Estes, em seus cinco a dez mil anos de busca, empenho e de Autoconhecimento surpreenderam a Mente em seus aspectos primordiais e como ela é, efetivamente. Descobriram o que vem a ser o pensamento, o que é o ego, o que são a memória-raciocínio-imaginação, o que é a lógica-razão e descobriram também como tudo isso nos engana com muita arte e astúcia.

Surpreenderam como as coisas ditas externas vieram-a-ser efetivamente (ou como "foram criadas"). Sabem com toda perfeição se houve efetivamente uma criação no tempo e no espaço, como dizem as religiões e ciência ocidentais, ou se no lugar disso há apenas uma Manifestação, Aqui e Agora, livre do espaço, do tempo, e dos enganadores matéria, energia e plasma.

Os mestres orientais, como Krishna, Buda, Laotsé, Chuangtsé, Nagarjuna, Shankaracharya etc. sabem muito bem o que é uma Consciência Primordial em Manifestação e o que é uma mente personificada - mancha acrescentada - que se mete a recriar, a extrojetar fantasmagorias e a opinar a respeito. Os mestres orientais sabem que uma mente escravizada ao ego e ao pensamento vulgar é só Avidya (Ignorância Primordial) e que aquilo que ela extrojeta e sobrepõe por sobre da Verdadeira Vida e depois reconhece é só Maya ou aparências.

Para eles o Existir só cabe para a Manifestação Primordial ou Autonatureza. O resto acrescentado pelo ego é só aparências ou faz-de-conta, nunca realidade ou existência. A ciência abusa das palavras, do pensamento e da conduta quando nos impinge sua própria realidade forjada e reconstruída

Dr. Bono não se pode negar que todos os seus livros já editados, alguns esgotados, são anti-convencionais, são heréticos, polêmicos no melhor dos sentidos, são chocantes, escandalosos, quanto à ideologia, como inclusive devem ser os seus trabalhos ainda inéditos, como Parar Este Falso Mundo, Prisão do Tempo, Jesus sem Cruz, Jesus, Messias ou Filho do Homem, Ciência, a Nova Religião etc. Neste seu currículo existem mais de 18 livros inéditos. Pergunto, porque o amigo insiste em temas tão ousados? E por que será que as editoras do Brasil resistem tanto à publicação de seus trabalhos?

Resposta: Por que desgraçadamente não virei cola gosmenta, não virei dialético enchedor de lingüiça que fala, fala e não diz nada.

Porque infelizmente ainda não comovi nem toquei os tutores do poder, não motivei os pretensos críticos literários e manipuladores do conhecimento convencional. Não consegui suplantar as vacas sagradas do academicismo universitário e cientifico, ou senão não suplantei os tabus da filosofia e psicologia universitária.

Em poucas palavras, porque infelizmente depois de 30 anos de escrever e falar, não virei um Paulo Coelho. (Nada contra e com todo o respeito).

Vai ver que não virei porque só digo bobagens, e coisas que não têm cabimento, ou senão digo coisas que com toda a probabilidade suscitam melindres.

De qualquer maneira, nem sempre consigo exprimir-me com palavras fáceis, com frases pretensamente poéticas que não dizem absolutamente nada.

Ao contrário, faço-o com termos altamente significativos, que dizem tudo e abrem qualquer porta, dizeres que, pelo jeito, poucos entendem.

É isso empáfia? Pode ser. Mas tal presumível empáfia só se fundamentaria para alguém que tivesse lido tudo o que escrevi, para alguém que me entendeu, para alguém que me detestou e não concordou comigo em nada do que disse. Este, a caro custo, teria o direito de me chamar empafiado. Antes disso, porém, teria que me desmentir em minhas colocações. Agora, me relegarem ao ostracismo como me relegaram, isso sim dói, e como!

Dr. Bono, agora sou eu, hipotético leitor, que faço uma colocação, sem que a precise responder. Acredito que qualquer país do mundo se orgulharia de ter um pensador e escritor do seu gabarito, ou será que não? Estarei exagerando?

Page 75: A Grande Conspiracao Ernesto Bono

E para tal pergunto: Por que será pois que as editoras nacionais insistem em lhe ignorar!? Por que será que o nosso país, em termos de literatura, só dá algum valor aos ficcionistas, poetas e

praticamente nenhum aos pensadores de verdade, a um ensaístas como o senhor? Por que será que todo bom brasileiro que pensa, e pensa bem, tem que ser visto como um burro ou um

louco? E por que só os ensaístas estrangeiros fazem sucesso no Brasil, tipo Zecharia Sitchin ou Fritjoff

Capra ?

Resposta: Ai amigo se soubesses quantas vezes bati às portas de editoras de renome do Brasil inteiro levando quase sempre desculpas esfarrapadas ou chutes e mais chutes!!

As editoras do Brasil não têm avaliador preparado. A caro custo conseguem sopesar o teor de um livro de ficção, desde que esteja escrito numa linguagem cotidiana digerível.

Quantos "não" e quantos ponta-pés levei de respeitáveis editores do Brasil inteiro. Cansei de apelar por um retorno à Editora Record, mas a respeitável editora Luciana Villas-Boas (que entende um bocado de comércio, de atacado e varejo, que defende o capital do patrão com um zelo exagerado, mas não entende absolutamente nada de literatura e até mesmo das potencialidades dos livros alheios), mandou-me às favas, por meio de sua secretaria, outra pobre subalterna. Quando tentei retornar à essa respeitável Editora, a dna. Luciana infelizmente sequer tomou conhecimento que havia sido editado quatro vezes por sua Editora. E que os livros editados não eram enganos ou porcarias, e sim tinham grandes possibilidades de vencer, mas não venceram. Por falta de uma máquina promocional, não me tornei um "bestselleiro" ou um melhor vendido nessa renomada Editora.

Para eles escritor bom é aquele que consegue vender livros que editem mais de 10 vezes.. Mas sem a máquina do marketing montada isso é impossível. Não sei como essa máquina se monta. Pagando, evidentemente. Sei porém que alguns afortunados não pagaram nada.

Não tenho cara de pau nem fantasia de palhaço para chamar a atenção do público de outro modo. Cansei de bater às portas da LPM de Porto Alegre, à Civilização Brasileira, quando ainda existia, à Nova Fronteira, à Best-Seller, Companhia das Letras, Editora Três, Cultrix, Pensamento, Rocco, Clube do Livro, Bertrand etc. etc. etc.

Dr. Bono, uma rápida e última colocação, seu três últimos livros editados, Manipuladores da Falsa Fatalidade, A Grande Conspiração Universal e o Apocalipse Desmascarado estão ligados à Ufologia, essa coisa incrível e notável que assombra e intriga muitos e também irrita e suscita descaso e desprezo a muitos outros mais. Como é que o amigo passou a se interessar também pela Ufologia, essa ciência notável para alguns, e maldita para outros?

Resposta: Estou metido na Ufologia praticamente há quase cinqüenta anos. Comecei vamos dizer saindo a campo com o notável ufólogo e professor Felipe Machado Carrion. Estava presente ou com ele me encontrava quando investigou o famoso caso da Lagoa Negra. Eu era um jovem estudante do ciclo secundário. Mas antes disso, por volta de 1948, 1949 já comecei a ler tudo o que aparecia e se relacionava à temática. Depois disso, não larguei mais.

Aprofundei-me até às últimas conseqüências. Foi por isso que ousei escrever A Grande Conspiração Universal, e sua continuação O Apocalipse Desmascarado. Hoje a casuística ufológica não é mais tão importante. É preciso mergulhar mais fundo, já que as autoridades oficiais escondem os fatos e os documentos. E boa parte dos ETs que com os humanas se relacionam (ou se relacionaram) ou nos mentem quase sempre ou quase sempre nos enganam. Não sei por que essa insistência.

É preciso compreender em profundidade o que se esconde atrás dos governos oficiais que exercem a censura, quais alianças esses governos ou figurões secretos desses mesmos governos fizeram com ETs nem sempre tão bonzinhos. É preciso saber o que há por trás das guerras e confrontos em nossos próprios céus, entre diversos tipos de alienígenas.

Não é verdade que estamos sendo visitados por ETs que vem lá de longe. Eles estão aqui há muito tempo e brigam entre si em nossos céus. O ser humano desavisado está inserido entre dois fogos.

Precisamos surpreender quem são os alienígenas realmente favoráveis ao homem, quais são os neutros e quais os nefastos, sem nos comprometer e sem sairmos prejudicados. E, principalmente, a Ufologia, para ser melhor entendida, tem que se divorciar das idéias científicas de espaço, tempo, matéria, energia e evolução, porque os paradigmas ou os modos de conhecimento de que os alienígenas se valem são completamente outros.

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Eles não abusam do pensamento como nós. Sentem-e-Sabem que podem fazer determinadas coisas e simplesmente as fazem. Talvez de modo mais mágico do que lógico. Todas essas facetas devem ser surpreendidas em Ufologia, para que alguma luz comece a vingar numa temática tão ambígua.

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Por que os Sábios do Oriente não Criaram a Ciência Moderna?Ora, porque para os orientais a maneira de pensar dos ocidentais está errada e é enganadora. Ademais,

para os Sábios orientais, os enfoques, as deduções e induções da Ciência Moderna, e respectivas condutas, não cabem porque tudo resulta em forjações, em engendramentos, em sobreposições e em consubstanciação ou concretização de fantasmagorias. .

Os orientais desde épocas imemoriais sempre souberam que o pensamento é um trapalhão e trapaceiro, além de ser um ótimo criado, mas nunca um Senhor autêntico. Disso tudo eles sempre desconfiaram . Portanto, transformar o pensamento numa ferramenta lógico-racional impecável (Ou num Organon) para captar o mundo e o universo e explicá-los, equacioná-los, transformá-los em Leis, isso sim que foi e é um absurdo completo.

Os Mestres Orientais não aceitam a validez da dualidade lógico-racional e cartesiana, ou seja, da pessoa que pensa aqui e do objeto que se estende lá (ou res cogitans e res extensa).

Para eles o Sujeito Verdadeiro e o Objeto também verdadeiro são somente Sentir e Isto Primevos, inabordáveis, inexplicáveis, não equacionáveis e sempre são NÃO-DUALIDADE.

Não são UM ou não são um tipo monismo absolutista, nem são dualismo ou pluralidade conforme a cultura científica do Ocidente.

Isto-Sentir ou Sentir-Isto são o que são. Por conseguinte, não se obsequie total liberdade a que uma parte enganadoramente pensante e falante se meta e opinar a seu próprio respeito e a respeito do objeto que tem na frente como o homem ocidental costuma fazer. E se o fizer, que opina sim, mas que fique com suas opiniões e não tente impô-las a terceiros, a não ser que estes terceiros as queiram.

Proíba-se também a esse opinador de atuar sempre e livremente e em conformidade ao que pensou e achou, porquanto tudo o que essa falsa pessoa pensante pensa, isso se objetiva, isso aparece, isso se concretiza, isso se materializa, se para tal for executado o ato propositado ou o ato intencional, relacionado à tal ideação, suposição etc. Daí as catástrofes da ciência e suas absurdas e incríveis poluições. Os bons Mestres orientais nunca se permitiram dar primazia nem à subjetividade discursiva e intelectualizada nem à objetividade pretensamente material e que se estenderia diante do homem. A maior parte dos mestres orientais sempre aplicou em si mesmo o eterno princípio do:

"Homem, homem, antes de mais nada conhece-te a ti mesmo. Só depois que te autoconheceres com perfeição saberás o que é o mundo, o que é o universo e quem é Deus. Se não te conheceres Aqui e Agora em profundidade, apenas estarás te reforçando como forjador de ilusões, como extrojetor de fantasmagorias, como ego falastrão e opinador e apenas estarás engendrando fantasmagorias próprias que impingirás ao próximo dizendo que é a maior das verdades. naturais!"

Os Mestres Orientais, não importa se budistas, zenbudistas, taoístas, hinduístas, sabem que nunca houve uma criação inicial no espaço e no começo do pretenso tempo cósmico, nem por parte de um Deus personificado nem por parte do deus Acaso da ciência, com seu ridículo Big-Bang, ou ainda nem por parte de circunstâncias desconhecidas, como alega a ciência moderna.

Admitem, isto sim, que as religiões populares de seus países falem em deuses secundários, que a modo de dizer, teriam criado o universo, o mundo, como teriam feito o deus Brahma da Índia ou o Tao personificado da China, mas no fundo sabem que o Absoluto Brahmán ou que o Grande TAO, Aqui e Agora, é Existência em Manifestação sem precisar criar coisa nenhuma.

Para escândalo do cristão ocidental, Jesus da Galiléia também era dessa corrente manifestadora ou emanadora. .

Primeiro em nenhuma parte dos evangelhos Jesus fala de Jeová, pretenso Criador, mas em verdade déspota e senhor dos exércitos ou da violência. Jesus fala do Deus Amor, fala de EU SOU, ou fala do "meu Pai Celestial". Pois bem. O Pai Celestial de Jesus sim que é o Verdadeiro Deus Vivo que não criou coisa

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nenhuma, mas continua se manifestando feito Vida, Aqui e Agora. E é o próprio Jesus quem declara: Meu Pai trabalha até Agora -- isto é, Meu Pai não cessou de se Manifestar e de resultar em Vida -- e EU, Cristo, trabalho também!...E estas palavras vão muito além do simples mandamento ligado ao Sábado.

E portanto, se não houve criação nem da parte de um deus personificado, nem da parte do acaso científico, e sim só há uma Manifestação em Constante Renovação, nada pode ser descoberto, nada pode ser decifrado a respeito do mundo e do universo e do próprio homem, porque nada está escondido. E tudo o que se diz descobrir e se diz decifrar em verdade apenas se engendra, se recria, se inventa, se forja, e se extrojeta, se sobrepõe para depois maravilhar ou enganar o próximo.

É por isso que os orientais três ou quatro mil anos atrás descobriram que a Vida era constituída por duas gerações. Uma Incondicionada, Absoluta, perfeita, harmônica, livre, simplesmente fantástica e outra totalmente condicionada pelo pensamento humano. Na Geração Incondicionado do Pai Celestial nenhuma Lei física ou moral prevalece a não ser a Lei do mais perfeito Amor.

A outra, ou a Geração Condicionada, representada por este nosso mundo cotidiano, pelo mundo que só os cientistas vêem, é representada pelos universos microscópicos, normoscópicos (cotidianos) e macroscópicos ou astronáuticos reinventados pela ciência moderna, aqui vinga a Lei da Geração Condicionada, Lei que rege todas as engendrações, distorções e superposições humanas, e aqui também rege Lei Moral da Ação e Reação ou Lei do Carma.

É graças à Lei da Geração Condicionada (ou Pratityasamutpada) que todas as demais leis dos homens, científicas, morais, religiosas, judiciais etc.etc. passaram a vingar ou a prevalecer. A Ciência moderna não fez outra coisa senão por a Lei da Geração Condicionada em funcionamento como nunca se viu, e isso desde os tempos do abnegado Galileu Galilei do século XVII.

Os Mestres Orientais nunca aceitaram o absoluto separatismo entre o sujeito e o objeto dito material. Sabem por vivência própria que o cordão umbilical que une a pessoa pensante ao objeto pensado não é cortado por nenhuma filosofia dualista , seja esta a de Aristóteles, de Tomas de Aquino, de Descartes, de Kant, de Hegel etc. A identidade sutil ou a igualdade entre pessoa pensante e objeto pensado persiste, como acontece no sonho, em que o sonhador e seu mundo sonhado com respectivos personagens de sonho são apenas o próprio estofo mental do sonhador manifestando-se de um modo peculiar.

Portanto tudo o que o sujeito dito lógico-racional e bem pensante disser a respeito do objeto e respectiva constatação, tudo isso será apenas uma extrojeção sutil de seu fundo mental ou de seu Campo de Consciência sensorial, desde onde as coisas e os seres mentais se fazem presentes.

Como se não bastassem todas essas extrojeções dependentes, nosso observador cientista, graças ao seu discurso ou pensamentos discursivos, ainda consegue dar para a sua coisa reconstruída ou engendrada as devidas explicações e desculpas da lógica-razão, "provando" assim a validade de seus engendramentos. Mas se esses engendramentos forem benéficos, como uma preciosa obra de arte acrescentada à natureza, nada contra, ao contrário, bem vinda seja. Mas se tais engendramentos somente forem conspurcar e corromper a natureza e a humanidade, e principalmente prejudicar o homem, deverão ou deveriam ser proibidos. Dos estragos do mal pensar dos cientistas e do seu agir propositado conseqüente, até hoje ninguém se deu conta. Nesse mal pensar e péssimo agir propositado, a ciência moderna e pretensamente laboratorial têm total carta branca, principalmente a ciência biológica, e os estragos aí são terríveis. Gente isso não pode continuar!

Os Mestres orientais salientam que só há duas maneiras de conhecer: ou SENTIR ou PENSAR. Há pois o modo direto, em que o SENTIR-SABER-INTUIR (sujeito verdadeiro) casa ou se funde ou comunga com o ISTO, (o objeto verdadeiro), sem romper a Não-Dualidade primordial. Ou então também há o pensar ou o conhecimento indireto, adotado no Ocidente, desde a época de Aristóteles, e modernamente falando há o conhecimento indiretíssimo, introduzido pela ciência moderna, a partir de sua sensibilidade restrita ao olho e aos telescópios e microscópios, apenas.

No conhecimento indireto parece haver uma pessoa pensante aqui, um objeto pensado lá e de por meio uma possibilidade de conhecer, que quando bem elaborada é chamada lógica-razão-raciocínio, mas quando confusa é chamada pensamento mágico do analfabeto.

Deste pretenso trio totalmente interdependentes fazem parte também os cincos sentidos já completamente desvirtuados e condicionados, mais a mente personificada que a ciência transformou em cérebro. Nesta pessoa pensante, objeto pensado, possibilidade de conhecer, mal pensando, nestes sentidos condicionados e nesta mente já personificada há mais mal pensar do que a Verdades em Si ou ISTO.

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As verdades mais puras da vida ou da natureza só são captadas ou comungadas num Conhecimento Direto, porque o conhecedor aí é autêntico. Isto é, Ele é SABER-SENTIR-INTUIR.

No conhecimento indiretíssimo da ciência só há enxergar ou mal ver e pensar, enxergar e pensar esses que aliás se confundem e interdependem totalmente. Além disso, nesse tipo de constatação totalmente científica entra também e infalivelmente a necessidade de executar o ato intencional, o grande consubstanciador ou materializador de lorotas pensadas e extrojetadas.

No conhecimento indiretíssimo que a ciência biológica e a ciência astronômica adotaram não existe quase nada do objeto ou da verdadeira objetividade ou ISTO. Há somente mal ver ou enxergar, pensar e executar o ato de modo intencional.

Por meio do conhecimento indireto do povo em geral e por meio do conhecimento indiretíssimo da ciência, (ambos inferenciais) o homem, externamente, só se depara com aparências, reconstruções, ilusões ou Maya.

Quando vinga o conhecimento indireto do povo em geral e de certos cientistas também, (sim, pois atualmente a maioria dos cientistas está ligada aos enfoques astronômicos e microbiológicos, onde todos eles arrotam grosso, graças ao conhecimento indiretíssimo), os sábios orientais alertam que nossos sentidos aí só captam e constatam Maya (ou a ilusão, as aparências), que é aquilo que o nosso fantasmagórico cérebro interpreta e traduz.,

A pretensa mente ego-pensante, por sua vez, se ao invés de Saber-Sentir-Intuir, quer fazer prevalecer o mal pensar, aí, no íntimo dessa mesma mente, passará a vingar então o Avidya primordial que é uma ignorância primeva do sujeito extraviado e pretensamente personificado. Se esta falsa ego-pessoa pretende conhecer o mundo externamente, ela, sem dar-se conta disso, acabará utilizando como instrumento do conhecimento o próprio Avidya, e o objeto que estiver na sua frente transmutar-se-á em Maya. O pretenso conhecedor pensante portanto tem dois inimigos, o fantasma externo chamado Maya (e não mundo ou universo científico) e o fantasma interno chamado avidya e não inteligência, criatividade.

Se no homem não prevalecer o autotoconhecimento a reta percepção, a reta cognição, a reta compreensão ele sempre ficará restrito ao conhecimentos indiretos e indiretíssimos. Só o Autoconhecimento e o Conhecimento Direto é que podem ajudar e libertar o homem.

A lógica-razão, o intelecto, o raciocínio, a memória, a imaginação (quando exacerbadas), a sagacidade, a astúcia intelectual, a inflação matemática são o lixo da mente. Tudo isso resulta em geração condicionada, tudo isso reforça a geração condicionada.

E mais a Geração Incondicionada nos escapa porque tanto o demônio externo ou Demiurgo miserável quanto o ego-pensamento em todo homem não deixam que o homem acabem conhecendo com perfeição.

A Geração Incondicionada surge espontaneamente Aqui e Agora, e é o que é. Aqui Sujeito-Ser e Objeto-Ser são o que são, livres harmônicos, amorosos, espontâneos etc.

A lógica-razão quando a partir do segundo momento em diante se levanta e se intromete graças ao Avidya Primordial ou Ignorância, essa mesma lógica-razão esconde a Verdade ou a Geração Incondicionada.

No lugar do que escondeu, ela coloca ou sobrepõe seus próprios frutos, em suma reconstrói distorções e fantasmagorias.

E em terceiro lugar o pensamento ou a lógica-razão primordial no lugar da Não-Dualidade, coloca uma falsa pessoa pensante de um lado e um falso objeto ou mundo pensado do outro.

E em quarto lugar,. Não bastassem todos esses estragos suscitados pela ignorância-desejo (ou avidya) e pelos pensamentos estruturantes, estes últimos ainda se desdobram em pensamentos discursivos e começam a arrazoar, a conversar, a raciocinar, a explicar, justificando todas as intromissões e distorções que fizeram.

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Psicanálise, Psiquiatria, Sexo e Doenças

Pois é amigo, o homem conhece o sexo dito normal, ou seja o sexo papai-mamãe, conforme mandam as santas escrituras. Mas fora a heterossexualidade, quantas outras alternativas sexuais existem ou se praticam? E por que algumas ou quase todas essas alternativas sexuais são vistas como pecado? De onde saltou fora no mundo ocidental essa idéia corrosiva e destruidora de pecado mortal em relação a certas práticas sexuais?

Perguntas interessantes, não é? É claro que essa torpe idéia de pecado mortal saltou fora de acréscimos desonestos inseridos por escribas e editores dos livros do Antigo Testamento, como por exemplo, Esdras, Neemias & Cia.

Como todos sabem, afora o sexo papai-mamãe, existem a prática homossexual, a masturbação, o sadomasoquismo, o bestialismo, o sexo incestuoso e muito mais.

No Ocidente a idéia de sexualidade normal ser exclusivamente heterossexual se implantou por uma uma imposição bíblica. É que os escritores e redatores de livros que constituem o Antigo Testamento nos deram entender que a prática da homossexualidade, da masturbação, do sexo com animais, com membros da própria família eram condenados por um deus personificado e rancoroso que também matava ou mandava matar. E, por conseguinte, só podiam ser iguais a pecados mortais. Não que a homossexualidade, a masturbação, o bestialismo etc. etc. sejam melhores ou mais virtuosos que o heterossexualismo. Claro que não, a humanidade existe por causa da prática deste último. Mas também não precisavam exagerar em relação à pretensa morbidez de outras práticas sexuais.

A simples prática masturbatória pode resultar em doença ou em algo parecido? Por que ela até bem pouco tempo, digamos 70 ou 80 anos atrás era considerada uma prática condenatória e indutora de doenças físicas? Segundo os livros ANTIPSIQUIATRIA E SEXO, e NÓS, A LOUCURA E A ANTIPSIQUIATRIA, o que a prática masturbatória, masculina ou feminina poderia resultar? Em loucura? Sim ou não?

Não, a masturbação quando comedida ou praticada do "modo esportivo, sem sentimentos de culpa", não faz mal algum. Todavia, as tolices que se pensam a respeito, principalmente se elas estiverem ligadas a sentimentos de pecado da Bíblia, essas sim que fazem mal. Por falta de aviso e conhecimento e por pensarem besteiras em excesso, quantos (as) adolescentes antigamente simplesmente enlouqueciam porque se masturbavam e depois abusavam de seus sentimentos e pensamentos negativos. Quanta garota burra, estando menstruada, e tendo-se molhado com uma água muito fria, vamos dizer, sua menstruação parou, e a mãe dela, mais burra ainda, vaticinou que isso faria subir a menstruação à cabeça e ela iria enlouquecer. E por incrível que pareça, antigamente não poucas garotas acabavam enlouquecendo, só por que insistiam em pensar ansiosa e persistemente nisso!

1) Atualmente a prática homossexual tornou-se culpada do implante do vírus HIV da AIDS. Mas será verdade que uma prática sexual não muito bem vista pela sociedade poderia resultar num mal ou numa doença tão grave? Claro que não, amigos! É só ler meu trabalho AIDS, uma História mal Contada, para nos darmos conta de que a tese que sustenta que se adquire AIDS pela prática exclusiva da homossexualidade é uma infâmia ou uma mentira grotesca. Esta tese é o pior crime que a medicina política ou de saúde pública cometeu nos tempos modernos. E ela (a tese, os pensamentos e as condutas desastradas) tem matado muita gente e continua matando.

2) Por que será que toda e qualquer prática sexual aparentemente parece resultar em doença sexual, tipo gonorréia, sífilis, cancro mole, herpes genital,. AIDS etc. Existem realmente germes específicos que desencadeariam essas doenças sexuais, os quais atacariam o homem por puro azar? (A prática sexual por ser um Fazer-Sentir que se envolve em muitas emoções, sentimentos e pensamentos incriminatórios, além de incluir atuações desastradas, pode resultar em reações cármicas, as quais, frente a um doutor, exageradamente racional, se traduzem como se germes e doenças fossem. Menos mal que para tais pretensas doenças já existem paliativos ou remédios. Só que modernamente falando, a virtude sexual que também mantém a saúde sexual decaiu ainda mais, daí porque alguns, por praticarem uma homossexualidade enlouquecedora, regada

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com drogas, podem até mesmo acabar ficando aidético, não porque pegaram o vírus HIV que não existe, mas porque criaram em si mesmos causas e condições totalmente desfavoráveis e destruidoras).

3) O que há atrás da prática sexual, tão boa, tão satisfatória e que resulta na perpetuação da espécie, mas que aparentemente, quando exacerbada ou desvirtuada parece resultar em doença, ou parece dar cabida a germes patogênicos que desencadearão as doenças? (Ora, nada mais do que a Lei do Carma que diz: o bem e o mal que para outros fizeres, para ti mesmo o estarás fazendo, e o bem e o mal que para ti mesmo fizeres, tu mesmo o colherás. Nisso tudo entra também a Lei da Geração Condicionada que diz: Isto sendo, em pensamento, aquilo aparece, acontece, se objetiva, se materializa, se concretiza, se para tal executares o ato intencional e mesquinho. Isto não sendo pensado aquilo não aparece, não acontece, não se objetiva porque para tal não se pratica o ato intencional).

4) Por que o pensamento ligado à prática sexual dita anormal resulta em neuroses e em psicoses ou loucuras? E por que o pensamento em todos nós se apossa do sexo e se mete a ditar normas de boa conduta, de má conduta, de virtude e de pecado etc. quando esse pensar exagerado sempre resulta em doenças nervosas ou em doenças mentais? (Ora, por que o pensamento nunca foi uma atividade mental impecável e virtuosa. Nunca foi um tertium organon que resulta em bom entendimento e boa conduta. O pensamento em todo nós é um ladrão e salteador, é uma atividade mental defasada, caduca e ineficaz. Daí porque o mundo só nós ensina o quê pensar, e isso é muito ruim, porque viramos gramofones desafinados. Nunca ninguém nos ensina como pensar e quando parar, para que tal mal pensar não resulte em doenças corporais e principalmente em psicoses {loucuras} e em neuroses. A mente do homem não foi feito para pensar. E sim foi feita para Sentir, Saber, Intuir, Atuar, Amar, atividade existenciais e psicológicas essas que só se dão ou se cumprem Aqui e Agora, fora do tempo e nunca no tempo. Pensamento é tempo e tempo é pensamento. O pensamento só reina feito tempo e só parece cumprir-se no tempo. Memória é o ontem. Imaginação é o amanhã e o raciocínio é falso hoje de 24 horas. Tudo isso acaba constituindo nossa prisão existencial).

5) Afinal o sexo nos foi dado para botar filhos no mundo ou também está presente para obsequiar alguma compensação, algum prazer à raça humana, independentemente dos filhos? Por que será que a prática sexual pode abrir as portas do paraíso e também, geralmente, abre as portas do inferno? (Se todos nós pudéssemos praticar o sexo sagrado ou o maithuna, certamente constataríamos que o sexo também pode abrir as portas do paraíso e não somente as do inferno. Um sexo vulgar e exacerbado, não importa se hetero ou se implica qualquer outra prática sempre acaba em decadência, doenças, velhice e morte. E isso de certo morto pode ser igualado ao próprio inferno. Tampouco acredito que um sexo bem comportado tipo papai-e-mamãe e que acabe gerando muitos filhos seja lá uma grande virtude. É só ver os dissabores que um excesso de população mundial acarreta, como modernamente falando está já acontecendo. Para melhor se informar a respeito da prática sexual correta, leiam tratados de sexologia de bons médicos e psicólogos modernos, ou senão leiam tratados de tantrismo e lá saberão o que é o sexo sagrado).

Sem Cérebro é Impossível Pensar, com o Cérebro também!

Em meu livro Antipsiquiatria e Sexo, editado em 1983 pela Editora Record, do Rio, e hoje esgotado, num trecho ligado ao funcionamento do cérebro ou fisiologismo cerebral, escrevi o que vem abaixo e que acho oportuno reproduzir e acrescentar a este meu tópico sobre medicina e psiquiatria. :

"Amigos, tudo o que o pensamento elabora a partir do segundo momento em diante ou depois (tempo), isso é só pensamento-imagem e pensamento-discurso. Uma faceta do pensamento engendra fantasmagorias e a outra faceta do mesmo pensamento as reconhece e discorre a respeito. E é exatamente aí que a impressão-convicção de cérebro pensante aparece ou se levanta. Sem essa dupla atividade pensante-pensada, nenhuma objetividade cerebral e pretensamente material poderia ser reconhecida e explicada depois. Mas alguém ainda poderia alegar que o cérebro é uma realidade inquestionável, e que evoluiu e se aperfeiçoou ao acaso, como ensina a ciência, até resultar num complexo recipiente (ou cadinho) de reações químicas e bioquímicas.O pretenso DNA ao influenciar na formação do cérebro é o próprio acaso enganador e não moléculas químicas ou substância material. E pode essa brutal mentira resultar em algo? Estas reações químicas e bioquímicas, segundo a Ciência, traduziriam o impulso vital (ou a própria Vida, o Caráter, o Ser do Indivíduo. (Argh!, pois sim!), e que ao nosso intelecto se traduziriam como pensamentos, emoções e percepções cerebrais. Mas esta pretensão de que a química cerebral pode resultar em pensamentos e percepções, a fim de que essa mesma

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química cerebral, depois possa tornar-se cônscia da própria química cerebral, minha ou do próximo, isso só podia caber nos delírios e desvarios racionais de um cientista louco. Tal química conhecendo química é só desonestidade e hipocrisia do ego-pensamento em todos nós. São só opiniões e nada mais. Entrementes, vejam só como opiniões científica, transformadas em "provas" aparentes, têm feito mais mal do que bem. A pretensa evolução temporal das espécies, o amadurecimento do cérebro dos animais e homens e seu aperfeiçoamento no tempo, por sua vez, também são pensamento ou discurso estapafúrdio. A pretensa bioquímica cerebral (hormônios aqui, hormônios ali, enzimas, coenzimas e o escambau), transformando-se em pensamento, em sentimentos e em percepção, para por fim tornar-se cônscia de um cérebro químico, primeiro atuando no próximo, graças ao método de experimentação da ciência, e depois, em mim por extensão inferencial, isso também é pensamento engendrando embustes, faz-de-conta, e depois reconhecendo-os e explicando-os. E diga-se de passagem, são pensamentos extremamente sujos e mentirosos, os que, em ciência, desencadeiam toda uma engrenagem de atos nefastos e calamitosos, mas desculpada pelas falsas verdades psiquiátricas e neurológicas da ciências e da medicina A pessoa-ego ou até mesmo o Indivíduo Verdadeiro (SER) não é fruto de um quimismo cerebral de merda. Essa massa melequenta chamada cérebro com seu pretenso quimismo fazem parte do quinto, sexto, sétimo momento existencial em diante. O ego-pensamento forjador de todas essas mentiras pretensamente materiais faz parte do segundo momento, e o Indivíduo Verdadeiro, ou a Mente Pura, a Consciência-SER surge Aqui e Agora, totalmente livre do tempo.

"O pensamento sempre consegue se intrometer quando é fora do Instante Primordial ou a partir do segundo momento em diante (tempo, ou antes-durante-depois). Aí dá-se o começo da enjambração e a posterior corroboração, a qual, depois, um cientista desavisado, chama de "Descoberta!"… Todavia, se eu tiver em minha mão um cérebro morto de alguém, ele não provará coisíssima alguma. Sou eu quem, pensando e falando por ele, acreditarei provar alguma coisa a respeito. (Pois sou eu que te vejo, e vendo-te, me vejo, ó cérebro de merda, e vendo-me, te faço!…) Mas para tal terei que vestir esse Isto-Desconhecido e momentâneo (ou pretenso cérebro de alguém) com meus próprios véus pensantes-pensados, engendrando assim algo (o cérebro dele) imaginariamente, e depois terei que executar o ato intencional que consubstanciará minha pretensa "descoberta", reconhecendo-a enfim por meio de um conhecimento indireto e indiretíssimo. A sutilidade pensante (ou ego-pensamento), as intenções, decisões, meu agir propositado ou contaminado sempre se colocam antes de qualquer "descoberta", "prova", resultando num dado externo aparente tipo "A" ou tipo "B". Os engendramentos lógico-racionais aí são sempre bipolares, tipo certo ou errado. A ‘materialização’ e ‘comprovação’ de minha atividade ego-pensante sempre vem depois, ou sempre aparece a partir do terceiro, quarto, quinto momento em diante. Tal ‘prova’, contudo, é fruto do pensamento ou é o próprio pensamento estruturante concretizando-se graças à execução do ato proposital.

"Admitamos agora que eu pudesse pegar alguém e o submetesse a uma anestesia prévia, depois abrisse seu crânio e expusesse a massa melequenta ou uma coisa que depois chamo cérebro – com isso transformaria o pretenso cérebro de meu próximo em objeto de análise. Essa é uma típica intromissão nefasta da Ciência, em sua eterna pretensão de bem conhecer. – Cuidado, porém, que as interferências cirúrgicas dos neurocirurgiões, desde que não se igualem às de um Dr. Frankenstein e sim tenha um propósito terapêutico veraz são outro assunto, malgrado também tenham seus aspectos delicados e negativos… O ‘querer-conhecer’ do pesquisador mórbido nada tem a ver com o ‘saber-curar’ ou remediar de muitos médicos bons…

"Digamos, ainda, que eu submetesse um paciente qualquer a uma análise de suas pretensas ondas elétricas cerebrais, graças a um eletroencefalograma. Ou também efetuasse nele uma cintilografia, uma tomografia, uma ecografia etc. Ou ainda, se pegasse um pobre animal e o submetesse ‘humanística e bondosamente’ (sic) a uma vivissecção craniana, para maior glória de minha vaidade e falsa sabedoria, atitude essa que rotulam de progresso científico…Pois bem, se eu fizer tudo isso, em nenhum momento o suposto cérebro alheio, objetivado, irá informar algo por si mesmo. Eu, ego bandido, é que, pensando e agindo intencionalmente, acreditarei arrancar disso que está em minha frente ‘revelações enganadoras’, e que só aparecem ou se objetivam porque eu provoco seu aparecimento. Amigos e homens desavisados, apercebei-vos ou dai-vos conta de que nenhum ECG informa nada de por si, nenhum cintilógrafo, Rx, nenhum aparelho de ecografia, nenhuma cirurgia craniana etc., e nem pode. Para isso tem que haver sempre o intérprete pensante, o prévio pesquisador científico, culturalmente condicionado, e que, graças aos seus raciocínios e conduta inconseqüente (em momentos criminosa), acreditará estar traduzindo tais supostas ‘descoberta’ em palavras corretas, termos impecáveis, códigos e normas científicas etc.

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"Meu cérebro, mesmo que encarado como objeto material, nunca me disse nada, nunca me incutiu ou me sugeriu nada, nunca me sussurrou que dele provinha o pensamento. Algum panaca, ouvindo isso poderá alegar: ‘Um momento, doutor, mas meu cérebro agora está me declarando que é ele quem pensa!’… E aí então eu teria que retrucar: "Ó fulano capeta, quem foi que te disse que isso que acabas de ouvir desde o teu íntimo é a própria química cerebral em ti que está fazendo confissões? Por que não poderia ser o teu ladino, safado e criminoso ego-pensamento, não cerebral, te enganando e mentindo sempre?…

"Pois é, antigamente e de modo bem contrário, uma lógica-razão aristotélica, por exemplo, alegava, com ou sem razão, que o pensamento provinha do CORAÇÃO. Depois porque tornou-se conveniente ao discurso interior, o pensamento mudou de lugar e de "órgão". Foi sempre o pensamento ou o raciocínio, cuja origem é a SOMBRA do Desconhecido quem me incutiu ou me sugeriu (inferência) que ele próprio (pensamento) tinha como causa e origem uma coisa que estava numa extremidade do corpo Depois tal sombra, que poucos sabem ser estruturante e discursiva, intrometendo-se ainda mais onde não deve, batizou a extremidade corporal com o nome cabeça, crânio etc. Num passo seguinte, o pensamento, roubando Vitalidade da Ação Pura e do Sentir e Entender Perfeitos em Mim, levou-me a olhar com cobiça (desejo de conhecer) essa tal extremidade. Graças à influência disso, "eu" quis descobrir o que havia na cabeça do próximo ou na minha própria. Mais tarde, sempre graças à intromissão do pensamento discursivo, vi-me obrigado a atuar de modo que minha ação intencional e maculada, acabasse abrindo o crânio de meu vizinho, cujo interior, para mim, até então era Desconhecido… O interior da cabeça e que era e é o próprio Desconhecido, sob minha ação interferente e pensante, aparentemente tornou-se reconhecível sob o aspecto de uma pasta esbranquiçada, que batizei com a palavra cérebro ou sistema nervoso central, ou ainda central nervosa.

"Nesse momento, o ego-intelecto-mente em mim, ao invés de sugerir-me honestamente: ‘Olha, isso que vês é o que engendraste há pouco, e é também o que estás pensando agora (discorrendo). Isso é apenas o fruto da sombra do Desconhecido. São tuas próprias interferências ou artimanhas. São sobreposições que elaboras e sustentas de modo contínuo, no espaço e no tempo, e que ‘tu’ mesmo (ego) és, para finalmente acreditares na tua própria comédia e a ela te submeteres feito um pretenso conhecedor!’ Pois é, mas se o intelecto-razão fosse tão bom assim, assim sempre deveria nos alertar. Mas ao contrário, o pensamento ou o juízo em mim, levando-me a crer que estou enriquecendo meu conhecimento, far-me-á concluir (visando seu próprio reforço) que esse é o órgão responsável pela origem da existência significativa, da inteligência e compreensão, da sensação e ação motora.

"O mais engraçado de tudo é que, nessa conclusão ladina, o pretenso órgão objetivado do pensamento ou o suposto cérebro de meu vizinho mesmo assim nunca provou nada por si mesmo, sempre permaneceu calado e inerte. Se ao menos aquela ‘coisa exteriorizada’ (cérebro) por meio de um sentir próprio revelasse alguma coisa, algum indício sensorial-intuitivo, algum som, movimento, odor, alguma visão especial, ainda daria para suspeitar de que, quem sabe, tal ‘coisa’ realmente fosse o órgão da inteligência. Mas esta inteligência humana é SENTIR-SABER-INTUIR e este último é um Conhecimento Direto. Portanto, ele nada revela a respeito do pretenso objeto cerebral, tampouco denuncia o que é falso, pois não discursa, não raciocina ou não rumina mentalmente, enquanto que o pensar é sempre conhecimento indireto (e indiretíssimo), ou é simplesmente reconhecimento, e por que não falsidade em não poucas vezes.

"Foi a partir de um pretenso ente esperto, astuto, ladino, e por que não desonesto, que as conclusões pensantes-pensadas a respeito do cérebro se levantaram. Todavia, o grande EU em mim, com Essência e tudo o mais (ou Consciência-Ser), continua desconhecido, enquanto que algo em mim, feito um ego-pensamento, tudo pretende provar, explicar, impor. Mas o que ‘eu’ explico, provo, descubro, imponho etc., é sempre pensamento meu, a sombra do Desconhecido. E desse modo foi montada a farsa dialética do raciocínio, da lógica e da razão (e até mesmo do pensamento mágico) aplicado à Psiquiatria, Psicanálise, à Neurologia, e inclusive aplicados à Ciência em geral, aliás, a esta mais do que ao resto.

"Evidentemente certos cienticistas, certos neurologistas, psiquiatras, psicólogos, médicos, biólogos em geral, normalmente presos a seus preconceitos e condicionamentos mentais, lendo estas minhas denúncias e alertas, poderão se irritar bastante e, ao invés de compreenderem em silêncio, se não me caluniarem disto ou daquilo, um deles poderá levantar inclusive a seguinte suposição, com uma vontade louca de pô-la em prática. ‘Mas, e se eu te anestesiar, se abrir teu crânio e efetuar em ti uma extirpação de lobos cerebrais ou se fizer

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uma lobotomia, tu certamente pararás imediatamente de pensar, e com isso não ficaria provado que o pensamento do teu próprio cérebro provém?’…

"Diante de tamanha desonestidade dialética, diante de tanta maldade e prepotência científico-experimental, própria de alguém que é escravo total de sua erudição e de seu ego-pensamento, só me restaria protestar com veemência, defendendo-me e assim exclamando: ‘Um momento! Chega de aplicar o monstruoso e, em momentos injustificável método científico de experimentação nas espécies vivas, no próximo, e que julgas uma simples coisa ou um dado meramente material, uma reação química!… Chega de maltratar e agredir os demais, só para alcançares ‘provas’ que convêm sempre aos teus interesses e raciocínios mesquinhos!… Por que haverias de continuar destruindo e matando o que te parece objetivo, só para que os teus pontos de vista fiquem prevalecendo sempre?… Até quando insistirás em transformar o mundo inteiro à condição de cobaia, só para te certificares de que teus pensamentos se fundamentam e que estás com a razão?… Nesse caso, a tua razão é a pior das criminosas, mormente se ela resulta em dor e em destruição alheia!… Entrementes, se de fato queres conhecer se o pensamento em ti provém ou não do cérebro, descobre isso em ti mesmo, pelo que fizeres, sentires e concluíres, se for o caso!…Já que és incapaz de te autoconheceres pela introspecção e meditação, aplica em ti mesmo o método científico de experimentação, no qual tanto confias, e vivencia-o na própria carne, de modo bem sentido e intensamente, se puderes!… E já que te parece tão válida a idéia da origem cerebral do pensamento, então, sem qualquer anestesia, pega um bisturi, uma serra elétrica e outros apetrechos mais, e corta a calota óssea da tua cabeça. Expõe teu cérebro e depois corta um lobo cerebral para ver se teu pensamento cessa!… Mas que monstruosidade estou te sugerindo, não é? Mas o que pretendes fazer nos outros ou em mim também não é uma monstruosidade? Tudo o que quiseres fazer no próximo sente-o primeiro em ti mesmo, já que gostas tanto de pensar a respeito do que fazes no próximo, para daí arrancar conclusões pensadas… Sente em ti mesmo o horror que queres praticar para transformar isso em raciocínio, falsa cultura e pensamento estúpido E toma isso como norma… Quem foi que te disse que uma conclusão pensada e arrancada do próximo é mais válida que uma conclusão bem sentida (e sofrida) e arrancada de ti mesmo?’

Dirás: ‘Mas é claro que fazendo o que me sugeres, pararei de pensar e ficarei aleijado para o resto da vida, isso se não morrer antes!…’

‘Muito bem –, retruco eu! Isto que dizes pode ser apenas um pensamento teu, não emanada pelo cérebro, pode ser uma mentira, elaborada pelo ego-ladrão e salteador da raça humana!… Vive em ti mesmo essa monstruosa experiência, isto se, é claro, puderes superar os impedimentos do SENTIR transformados em DOR lancinante e que a Vida vai levantar contra os teus raciocínios, contra as tuas intenções e decisões tresloucadas!’…SENTIR transformado em alegria e dor, eis a Verdade. Forjações pensadas e objetivadas transformadas em colocações, juízos e falsas provas, eis a mentira.

‘Evidentemente – acrescento eu –, jamais conseguirás levar a cabo tal experimento em ti mesmo, porque a Vida autêntica ou o doloroso Sentir te impedirá no meio do caminho de prosseguir em tua louca decisão e ação pensada… Pois é, meu caro cientificista, não crês que a Vida em seu suposto aspecto objetivo não sofre tanto quanto tu, ou mais? E que (falsa) resposta a Vida não te dará se a atormentares dessa maneira, no próximo ou em ti mesmo? Pára de pretender descobrir absurdos que não existem ou que se aparecem é porque os forjastes primeiro!

"De qualquer modo, se efetivamente não pensasses, jamais levarias a cabo tal gesto. Mas se não pensasses egoisticamente também não ficarias querendo vasculhar a cabeça do próximo ou o cérebro de muitos animais, ou das pobres cobaias vivissecadas a fim de descobrires as tuas próprias extrojeções, a materialização dos teus argumentos e que só favorecem teus raciocínios, os quais em última instância, são mesquinhez e intenções pervertidas…És sempre tu quem arranca ‘descobertas e provas’ pensadas de qualquer investigação objetiva que fizeres. E tais ‘frutos, provas e conclusões’ alcançadas, em última instância, não são o segredo que a Natureza te oferece ou te confia, para que teu conhecimento se enriqueça. Isso são apenas sobreposições e extrojeções que do teu pensamento provêm e que o cumprimento criminoso do ato intencional consubstanciou ou materializou.

"Para te compreenderes melhor, só há uma possibilidade: de modo espontâneo e tranqüilo pára de pensar tanto, obviamente sem que haja qualquer intenção egotista atrás disso. Começa a observar-te sem

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críticas a formar. Começa a meditar a respeito do teu orgulho e conhecimento precário, sem pretender encontrar nada de modo premeditado. Isso eqüivale a se silenciar, e O QUE É ou a VERDADE, quem sabe, revelar-se-á por si mesma.

"E mais, se ainda insistires em querer conhecer o que é o pensamento, ou se é o cérebro quem pensa, auto-agride-te,. Arrebenta tua cabeça, expõe teu próprio cérebro, corta parte dele, isso se puderes superar e agüentar o Sentir-dor.. Vivencia essa monstruosidade em ti mesmo e constata por tua própria experiência se depois disso há uma parada no teu pensar ou não…, isso supondo que tal loucura pudesses efetuar.

"Por conseguinte, diante desse novo enfoque, pergunta-se qual o valor real, eficaz e espontâneo das desonestas experiências biológico-laboratoriais de um Claude Bernard, de um Pavlov & Cia, ou de toda uma equipe norte-americana, japonesa etc. constituída de falsos gênios, a arrebentar aqui e estourar lá, e que só fica revelando via TV mentiras e mais mentiras a respeito do cérebro, e sua possibilidade de sentir e pensar.

"Em verdade, meu cérebro, por ser essencialmente Desconhecido, nem pensa nem não pensa. Ele nada pode revelar por si mesmo. Se achas que eu penso porque tenho cérebro, essa é apenas uma conclusão boba de tua parte, própria de um julgamento inferencial. E se achas que vou parar de pensar porque me mutilas cerebralmente, esta, além de ser uma conclusão pensada, será também uma crueldade levada a cabo com o propósito de ‘provar’ ou tornar ‘concreta’ uma tese que só vinga porque lucubras ou raciocinas adoidadamente. As pobres cobaias que o digam… E por favor, não me venhas dizer que estou pregando misticismo, filosofia, loucuras, pois Entender tudo desse modo sim que é Ciência da mais pura!… Só quem se compreende a si mesmo conhece bem o resto, e conhece também o que é isso que, em última análise, chamas conhecimento ou ciência do mundo.

"Voltando, portanto, ao início de minha exposição, pergunto, se não houvesse elucubração se intrometendo sempre, em outras palavras, se nas aparências não existisse a maldita sombra (ego-pensamento) que do Desconhecido parece provir, que seria a ‘atividade psíquica’, senão uma frase capciosa? Livre do julgamento conceitual, inferencial ou sem o raciocínio distorcendo tudo, o que é um ser humano? O que é um cérebro? Uma presença concreta ou uma aparência dependente? Entrementes, sempre que fizermos o jogo das palavras e do intelecto ambos corresponderão a um caos infindável de opiniões; mas de acordo com a Verdade mais pura, atividade psíquica, ser humano, cérebro são Vida, Desconhecido, Silêncio sadio, mil possibilidades e revelações, desde que não sofram agressões e deturpações.

"Não eqüivale ao supra-sumo da petulância ou ignorância erudita afirmar enfática e dogmaticamente: ‘O pensamento é o próprio cérebro em atividade! Não há pensamento fora do cérebro!…' , como sempre fizeram muitos cientistas organicistas? E por que não acrescentar e aclarar também que com o cérebro que a Ciência apresenta, ‘prova’ e descreve é impossível pensar? Essa aparência que redundou em cérebro é em realidade um fim de mundo de pareceres, opiniões enlouquecedoras, bilhões de descrições e falsas provas que não conduzem a nada. Quem duvida disso, que estude a Neurologia e Fisiologia cerebral e se certifique… E se com essa aparência de cérebro é impossível pensar – porque o cérebro reconhecível é sempre pensado pelo pensamento, ele é sempre ego-pensamento interferindo – de que maneira essa aparência cerebral pode ficar sujeita a doenças exógenas ou endógenas, como alega e diz ‘provar’ a Psiquiatria? Por isso, impossível ou quase impossível será tentar curar o cérebro com substâncias químicas. E se o ego-pensamento monta tantas patifarias objetivadas, acrescidas ao suposto cérebro que se reconhece, não teria ele capacidade inclusive de forjar uma perturbação no equilíbrio mental de alguns desatentos, perturbação essa que nada teria a ver com o cérebro? Tudo isto sugere mais uma vez que o ego-pensamento não é vítima das doenças mentais que sempre se supôs, mas sim é o causador. Sim o ego-pensamento é o causador de todas as psicoses e neuroses, de todas as equizofrenias e até mesmo das epilepsias, mal de Parkinson, Mal de Alzheimer etc,. Cuidado, porém, que ninguém se meta a encarar o ego-pensamento como um criminoso, face ao qual um pretenso e falso justo qualquer (também ego) se levantará para combatê-lo. O ego-pensamento é um fantasma que como fantasma tem que ser visto e compreendido; só depois disso é que ele se some, desaparece ou sem transmuta, ou pelo menos diminui de importância, voltando atrás da Consciência-Ser (‘vade retrum’)..

"O Sentir-Saber-Intuir essencial de alguma maneira denuncia o ego-pensamento… E como vimos, é sempre o ego quem engendra a impressão de cérebro material e não o Sentir-Saber-Intuir, falsa impressão essa que é uma imagem mental sustentada intimamente, e é extrojetada, sobrepondo-se ao fato em si altamente

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dinâmico, mutável e, por isso mesmo, Desconhecido. E é sempre o ego-pensamento que de alguma maneira suscita desequilíbrios mentais e emocionais, se não isso, autodeprimindo-se murcha (depressão) ou auto-exaltando-se à toa, se hipertrofia (paranóia). E é sempre ele quem suscita a dolorosa impressão de perturbação mental. Por outro lado, de que serve a calamitosa e dogmática certeza de inúmeros pesquisadores científicos, se ela só nos leva à prepotência e à maldade? Se o Sr. Dr. Claude Bernard, em seu tempo, não houvesse raciocinado de maneira tão condicionada e de modo tão cartesiano, que significado teria tido para ele um corpo, livre de qualquer raciocínio? E sem a intromissão deturpadora do pensamento, quem foi que disse que um corpo não pode funcionar sem órgãos? Ou quem disse que o corpo só pode funcionar com a presença de determinados órgãos, sendo tanto o corpo quanto o órgão essencialmente Desconhecidos?

"É tolice declarar intelectualmente, graças à intromissão de bilhões de preconceitos mentais: ‘Não pode haver função mental sem cérebro, nem cérebro sem função pensante…’ Em última análise, cérebro e corpo conhecidos, função e pensamento são falsas dualidades da lógica-razão, ou são as intromissões do próprio pensamento discursivo.

"Muito mais sábio foi Sócrates que declarou: ‘Só sei que nada sei!’… E a mais pura honestidade em nós só pode concluir: ‘Não sei o que é cérebro, não sei o que é corpo, não sei o que é órgão, não sei o que é função, mas desconfio daquilo que em mim (ego) tudo pretende conhecer…’ De qualquer modo, cérebro, corpo, função, órgão, mundo, matéria, alma etc., se são a Verdade, também são silenciosos e se acomodam muito bem à sua legítima condição de Desconhecido. O pensamento ou raciocínio é o único que pretende conhecer, pretende decifrar todo o resto com palavras, frases, conceitos, discursos mortos e atitudes calamitosas… E no entanto, como o raciocínio se melindra se a Verdade ou se um Entendimento mais apurado o surpreende trapaceando. Sabe que com essa denúncia ele vai perder toda a sua importância e suposta validade!… E aí, então, apelará para a calúnia, para a dialética, para a mistificação, para a ofensa, além de insistir no engano, na mentira, na crueldade, na deturpação e demais armas de seu nefasto arsenal de ineficácias intromissoras.

As Doenças, o Médico e o Paciente

Amigo, que desgastantes lutas encetamos para extinguir os supostos males (pensados) que pretensamente nos afetam! E no entanto, quanto mais se luta para eliminar o que julgamos mau e pernicioso, mais esse hipotético inimigo feito doenças se reforça.

E por que isso? Porque todo fim, todo término, toda extinção é uma falácia que, a caro custo, só vinga numa situação virtual e que é exatamente nossa situação vital refeita, situações fictícias essas que se sobrepõem a nível pensante-pensado.

De acordo com esse enfoque haveria então uma Autonatureza, Divina e Incondicionada, que não depende de nada nem de ninguém, pois Ela já seria Deus em Manifestação e haveria uma falsa natureza sobreposta pela ignorância primeva, natureza totalmente dependente, totalmente condicionada, ou seja, um falso mundo parcialmente enjambrado pelo pensamento do homem.

Os começos, meios e fins da vida condicionada são fantasmas e mais fantasmas que o pensamento engendra e depois afirma e nega, fantasmas que subsistem graças ao nosso descuido, ao nosso agir desastrado, graças ao nosso mal pensar, o qual é pai de todos essas fantasmagorias. Tais fantasmas subsistirão também e principalmente graças à reiterada execução do ato intencional.

Estarei falando de loucuras completas? Amigo, nunca te informaste a respeito do Hinduísmo, Taoísmo e Budismo, que são tradições extremamente sábias, são filosofias e sabedorias muito mais antigas que qualquer Ciência Moderna? Pois lá no Oriente essas denúncias não são tão loucas quanto te possam parecer.

Não sabias amigo, que todas as manobras do pensamento vulgar em cada um de nós - pensamento esse que todos usam com facilidade e descuidadamente, mas ninguém no fundo conhece o que é - eqüivalem a por a Lei da Geração Condicionada em funcionamento, cujo enunciado é o seguinte: (Cuidado, isto não é conversa fiada). "Isto sendo, em pensamento, aquilo aparece, acontece, se objetiva, se sobrepõe, se para tal se executa o ato intencional. Isto não sendo pensado, aquilo não aparece, não se objetiva, não se sobrepõe." E a

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propósito, haverá fantasmas piores do que os cânceres, as leucemias, a AIDS etc., possivelmente engendrados e materializados pelo pensamento, graças a essa Lei?

Numa Autonatureza Incondicionada nada começa, nada se origina, nada continua, nada se esconde, nada fica escondido para ser descoberto por cientistas, nem nada termina. Em termos reais, tudo palpita e tudo se renova, mas fantasmas do pensamento espaço-temporalizados se sobrepõem. Num caso assim, toda "descoberta" do mal, traduzida como a presença do germe, do vírus, do parasita, em suma da doença causa-efeito e toda extinção do mal ocorrem tão-somente num faz-de-conta. Sucedem num nível pensante-pensado que é exatamente o nosso mundo cotidiano.

Todas as descobertas científicas são apenas engendramentos humanos que se extrojetam e se sobrepõem. Num caso assim, temos que escolher quais desses engendramentos menos prejudicam ou mais ajudam, e descartar tudo o que prejudica e mata, por equivaler a magia negra.

Tanto o pretenso começo enganador de algo quanto sua falsa extinção são regidas pela Lei da Geração Condicionada ou Lei da Interdependência. Num mundo parcialmente reconstruído pelo pensamento a pessoa pensante depende do objeto pensado e vice-versa. Estes dois, tomados isoladamente não são absolutamente nada. Mas a pessoa mal pensante é a que sempre engendra seu objeto e fica opinando a respeito, e inclusive atua propositadamente para pretensamente provar suas enjambrações..

E a tal pretensa extinção não faz desaparecer o fantasma-doença, o fantasma-germe, o fantasma-vírus, apenas o reformula ou o transforma em algo mais. Daí a medicina científica, ao lidar com aparências ou só com enganadoras objetividades supostamente materiais, às vezes é uma calamidade sem par.

E a propósito desse enfoque médico enganador e prejudicial, pergunto-te, paciencioso amigo, quando é que um parasita, um germe, um ultravírus HIV da AIDS se extingue, se anula? Quando Existe? (Mas essas mentiras microbiológicas podem existir Aqui e Agora?. E foram criadas por quem? Pelo Deus persona barbudo e mal humorado que o pensamento inventou ou pelo muito pior Deus acaso da ciência) Ou quem sabe o germe, o vírus, o parasita se extingue quando jamais existiu, nem no passado, nem no falso presente de 24 horas nem no futuro?

É muito bom levar em conta que um germe microscópico, seja qual for, nunca Existe em Si, mas só aparecerá diante do observador ou médico em total dependência ao que ele pensa. Só parecerá fazer-se presente numa total dependência, graças a um pensar capcioso tanto do doente (mal pensante) como do médico condicionado para tal, condicionamento esse que constitui seu fundo mental ou Campo de Consciência Sensorial Científico. E isso estará presente numa falsa percepção erudita.

Tal pretenso germe se fará presente graças a um enxergar viciado, graças a atos intencionais executados astutamente e graças ao reconhecimento. Todas essas manobras constituem exatamente o famoso conhecimento indiretíssimo das coisas, do qual a Ciência Moderna tanto usa e abusa. Além deste existe o conhecimento indireto do povo em geral e o Conhecimento Direto que só o verdadeiro Sábio sabe usar, e certas crianças usam espontaneamente.

Esses germes sempre estão na dependência do pensamento do osbervador-cientistas; e toda objetividade ou tudo o que depende de algo mais, isso simplesmente não existe. Portanto, os germes como sempre dependem do cientista pensante, em si mesmo não são nada. Cuidado, isto não é uma mera inferência ou uma conclusão intelectual.

Os germes sempre parecem durar, persistir, envenenar, destruir e matar, quando, contrariamente a isso, qualquer um poderia dar-se conta que se algo dura, persiste além do momento presente, é porque isso simplesmente não é nada, isso não existe, ou então isso é algo eternamente paralisado, ou ainda não é uma coisa única, mas sim um rosário infinito de algo(s) pluralizados, isto é, mentiras e mais mentiras, astutamente sobrepostas.

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Tais germes, meu caro amigo, lamento dizê-lo, são somente um perigoso mal pensar, um enxergar viciado, um atuar capcioso e um reconhecer ou conhecimento indiretíssimo. Essas mentiras microscópicas nunca existiram nem existem por si mesmas.

Sem o cientista, sem o microbiologista, sem o médico observador pensante, esses germes sempre pensados e reconhecíveis não são nada. Esses faz-de-conta pretensamente microscópicos só se fazem presente ou só se objetivam ao nosso péssimo enxergar-reconhecer já condicionado.

Tais pretensos germes nunca foram Realidade em Si, e sim são uma presença em dependência. São uma interdependência entre sujeito e objeto, os quais são sempre uma pessoa mal pensante e uma pretensa micro-coisa pensada.

Portanto e repetindo, meu amigo, se determinado e fantasmasgórico ultravírus HIV da AIDS, ou se determinada célula cancerosa destruindo as demais, ou ainda se tal célula pretensamente destruída pelo HIV se fazem presentes ao nosso pensar, ao nosso enxergar viciado e condicionado, ao nosso atuar propositado, reconhecer, ou se se apresentam objetivamente no corpo do próximo, num doente, mas só num nível supostamente microscópico do corpo desse mesmo doente, quando é que todas essas mentiras começaram a aparecer, e graças a quem apareceram? No passado? E desde quando inexistências passadas se prolongam até o momento presente?

E mais, se toda superposição é regida pela Lei da Geração Condicionada, "Isto sendo, em pensamento, aquilo acontece, aparece, se objetiva, se sobrepões, quando para tal se executa o ato intencional etc.., essas fantasmagorias microbiológicas sobrepostas não poderiam ser apenas fruto de um mal sentir do paciente? Não poderiam ser fruto de um péssimo raciocinar e concluir do paciente e do médico? Ou também ser fruto de um intencionar e se decidir tempestivo do profissional em medicina? Fruto de um agir ardiloso e nada humano desse mesmo médico? E ainda fruto de um (mal) enxergar e reconhecer desse mesmo profissional? E finalmente fruto de uma bobeira generalizada tanto do doente, quanto da medicina, da família, do meio, da Sociedade, do mundo e assim por diante?

Achas que não, amigo? É claro que sim! Presta atenção!

Toda pretensa doença começa desta maneira: "Penso bobagens e a seguir executo atos contra mim mesmo, prejudicando-me sobremaneira. Por causa disso começo a sentir-me mal. Por causa desse mal sentir, sempre mal pensando concluo ter adquirido isto ou aquilo, maligno ou não, contaminando-me. A seguir, comunico ao médico o que sinto e o que acho que tenho. Ele, profissional, recebe meu sinal inferencial e lhe aplica o método da experimentação científica. Transforma meu mal em dedução e indução científica. Manda efetuar diversos exames para ver o que é isso que eu supostamente tenho. E todos, ao meu redor, passam a atuar de modo proposital, querendo me ajudar. E, quando se atua intencionalmente, eu, que só pensei bobagens, que me auto-agredi e me prejudiquei, leve ou gravemente, por causa do médico que atuou por mim e contra mim passei a ter o que nunca poderia ter (uma doença, leve ou grave), porque na Vida É-se, mas não se pode ter, não se pode possuir, posto que nada dura e tudo se renova."

Sim, lamentavelmente, as fantasmagorias sobrepostas só passam a prevalecer quando a Lei da Geração Condicionada ou Dependente é posta em funcionamento, numa perfeita interdependência médico-paciente. Daí a fantástica responsabilidade do médico, do doutor.

Amigo, para que esse germe, parasita ou vírus deixe de se sobrepor objetivamente, não seria melhor que esse "quem" (ego chorão e pretensamente vítima no paciente e ego sabe-tudo no médico) se diluísse um pouco, primeiro e desaparecesse depois, dando lugar a um Ser mais inteligente?

Que ego é esse que no profissional jura pensar corretamente, jura agir de modo adequado, jura enxergar a nível microscópico objetividades reais, jura reconhecê-las, jura ficar harmoniosamente cônscio dessas objetividades pretensamente deletérias, cancerosas, aidéticas, quando estas, na verdade, são apenas contradição ou são o outro pólo sobreposto de toda essa intromissão pensante-pensada, constituída por uma pessoa pensante e um objeto pensado?

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E se tais objetividades pretensamente deletérias, se tais doenças são o outro pólo sobreposto do próprio ego-pensante, da pessoa observadora, por que o ego aí se atribui o papel de salvador da pretensa vítima, o papel de juiz, e começa a descrever objetivamente aquilo que ele mesmo ego é?

Ou seja, ele, ego, ladrão e salteador subjetivo, é também a própria objetividade diante dele, ou é as pretensas células cancerosas, aidéticas, os germes bandidos, as doenças objetivas, sobrepostas, acrescentadas e tudo o mais?

Se "esse ego" no homem que, mal pensando sempre reconhece, descreve e afirma a célula doente, ou senão "descobre", descreve e afirma os pretensos germes não se ausenta primeiro, graças ao Dar-se Conta, graças ao Autoconhecimento desse mesmo Homem, como é que o efeito faz-de-conta (célula doente, germes, doenças) desaparecerá, se a causa aparente (e que é o observador-pensante) permanece de modo contínuo ou não se anula, mesmo que contra tal fantasma ele pretenda lutar?

Pois é, amigo, é bem estranha essa conversa toda, não te parece? Ainda mais quando há tantos bons médicos que honestamente só querem ajudar o próximo. Mas não é contra eles que eu, escrevo e falo. A benevolência e a honestidade desses já é um antídoto para que a Lei da Geração Condicionada não atue para pior. Abençoados sejam esses médicos honestos e bem intencionados. De qualquer modo, meu caro amigo, os supostos efeitos deletérios, chamados parasitas, germes, vírus, ultravírus, células cancerosas, leucêmicas etc. poderão sim ser suplantados e aparentemente anulados de outro modo. Bastaria descobrir até que ponto o pensamento ajuda e até que ponto o mesmo pensamento mata. E isso não é uma questão de positivismo ou negativismo pensante-pensado.

Todavia, como a causa (homem criador de doenças, não importa se paciente ou se médico) permanece, tais pretensos fatores deletérios permanecerão de outro modo. E se a falsa vítima (doente) e terapeuta desavisado (certos médicos) fazem força para se manter só dentro da vigência desse enfoque materialista lamentável, esse círculo vicioso nunca se romperá e as fantasmagóricas doenças continuarão onde nada pode continuar, porque nada se origina, nada evolui e nada termina, mas tudo se renova.

A Propósito de AIDS e seu Fantasmagórico Agente Etiológico, o Vírus HIV

Amigo leitor, sabias que na cidade de São Paulo existe uma associação chamada TAPS (ou Temas Atuais na Promoção da Saúde) e que, entre outras coisas se encarrega de estudar a AIDS de outro modo, que não o científico ortodoxo, e principalmente critica a visão científica da AIDS com fundamento?

Os membros dessa Associação, quase todos de nível superior, e de outras associações similares mais, espalhadas no mundo inteiro que se encarregam de denunciar todas as patifarias ligadas ao diagnóstico e à mercantilização da AIDS.

Uma TAPS por exemplo faz um criticismo científico sadio e muito oportuno, contra os paladinos defensores da AIDS e também, principalmente, contra a vulgarização das doenças infecto-contagiosa e respectivos tratamentos, às vezes tempestivos e inadequados.

Para quem possa se interessar o endereço da TAPS (Temas Atuais na Promoção da Saúde) é: Caixa Postal 20396 - 04041, São Paulo, SP.

Tel: (0xx11) 582.0466 - Fax: (0xx11) 572.0465

Email: [email protected] -- Site: www.taps.org.br.

A TAPS faz pouco tempo enviou-me diversos pequenos livros, impressos, polígrafos etc. que tratam da visão médico-científica da AIDS, questionando-a e criticando-a. Os renomados especialistas de associações mundiais similares a essas, como, digamos o Prof. Peter Duisberg, o Dr. Luc Montagnier não relutam em criticar a visão acadêmica da AIDS, à moda deles, é claro. Negam que o HIV provoque a síndrome, e provam o que dizem. Alegam com justiça que são outros fatores mais os que contribuem para que a síndrome se instale... De minha parte, eu, EB, critico a AIDS de outro modo, e para escândalo de muitos digo que nem a célula nem o vírus existem. A caro custo elas aparecem num faz de conta, de uma maneira totalmente

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dependente. As entidades microbiológicas não existem em si porque não foram criadas, porque não há nada que dure, persista para se apresentar como a ciência diz, porque nada é substancial ou material, com essência própria, porque tudo muda de momento a momento, e toda aparência chamada fenômeno científico fica na total dependência do observador pensante, o médico cientista, no caso. Mas fora minhas colocações que reputo importantíssimas e que são apresentadas em meu livro AIDS, Uma História Mal Contada, ou AIDS, Quem Ganha, Quem Perde, daquilo que a TAPS gentilmente me remeteu, tenho em mão um importantíssimo opúsculo denominado O Diagnóstico da AIDS - Uma Visão Crítica para Soropositivos, escrito pelo Dr. Alfredo Embid (Coordenador da Revista de Medicinas Complementares, e membro da Associação de Medicinas Complementárias de Madri). Para tal, então vou pedir a permissão a esse renomado profissional e corajoso pensador para reproduzir em alguns trechos de seu notável opúsculo a respeito da AIDS: O Primeiro tratamento que um pretenso soroteste positivado deve receber é a informação honesta e correta: não obstante isso, tal pretenso contaminado costuma dizer: -- A medicina diz que sou soropositivo, que estou contaminado pelo vírus da AIDS. -- Falso! Ser soropositivo não significa estar contaminado pelo vírus HIV. Pode-se ficar soropositivo pelos mais diferentes motivos e inclusive por diversas outras doenças mais. -- Mas o médico disse que a minha defesa orgânica está fraca! -- O médico aí não sabe o que diz nem tem certeza do que diz. Apenas mal observa, infere, deduz o que não deve. E sem se aperceber, lamentavelmente induz a síndrome em você. -- Meus linfócitos T4 estão baixos! -- Falso! Os linfócitos T4 não são a defesa específica da AIDS. Eles não são nada. (Aliás, de acordo com E.Bono, os T4, 4DT nem existem) -- Disseram-me que com muita sorte posso viver uns dez anos! -- Falso! A cada ano que passa, esses anos de sobrevivência vão aumentando cada vez mais. -- Ouvi dizer que 10 a 20% dos que se apresentam soropositivos não desenvolvem a síndrome. 80 a 90% portanto ficariam fatalmente doentes e acabariam morrendo. -- Falso! Acontece exatamente o contrário! Apenas 10 a 20% dos soropositivos acabam desenvolvendo a síndrome ou um conjunto de doenças que constituem esse quadro. -- Disseram-me que o único tratamento contra o HIV é o AZT mais outros medicamentos anti-retrovirais, como o coquetel. -- Falso! Por meio da receita médica, o AZT é o causador da AIDS, e o laboratório farmacêutico que o fabrica e o comercializa está sendo acusado de assassinato perante os tribunais ingleses. -- Recomendaram-me entrar em contato com os grupos Anti-AIDS para ser ajudado, para receber apoio, para ser esclarecido! -- Falso! Os grupos anti-AIDS são financiados por instituições safadas, por secretarias e governos nem sempre honestos, e pela indústria da AIDS, motivo pelo qual todos eles recomendam a esses grupos que não questionem a hipótese científico-oficial da AIDS, além de induzirem os pretensos soropositivados a que tomem os remédios (ou os venenos) oficialmente indicados, tipo AZT. -- Avisaram-me que os tratamentos alternativos são uma fraude! -- Isso é verdade para alguns tratamentos, mas não para todos! Existem tratamentos cientificamente documentados para cada uma das doenças que definem os quadros da AIDS -- Não é indiscutível que o HIV causa a AIDS? Toda a comunidade científica não estaria de acordo em relação a isso? -- Falso! Muitos cientistas, entre eles há prêmios Nobel, questionam a hipótese oficial. No último debate na AAAS, Associação Americana para o Progresso da Ciência -- em que a maioria dos membros é partidárias da hipótese oficial -- não conseguiram refutar os argumentos dos cientistas dissidentes!... O que existe de positivo no soropositivo? Os testes não significam a presença do vírus. Não medem nem detectam o HIV. Os "testes de HIV" -- segunda a hipótese oficial --, medem, no melhor dos casos, a presença dos anticorpos (isto é, a presença da pretensa defesa orgânica ou imunológica contra o HIV). Os anticorpos não são evidência inequívoca da presença de um vírus, nem permitem profetizar uma doença virótica. Ao contrário, os anticorpos neutralizam e restringem os vírus e bloqueiam-nos em suas atividade. O teste Elisa produz resultados falsamente positivos: E teste Western Blot que apresenta reações cruzadas tampouco é válido. O teste Wester Blot (WB) apresenta reações cruzadas (pelo menos) nas seguintes situações, as quais fazem com que salte fora um resultado errôneo ou uma falsa soropositividade.

um indivíduo em cada 150 pessoas sãs; em 13% das pessoas com verrugas; em 41% dos pacientes com esclerose múltipla; na desnutrição grave; em forte exposição ao esperma por via anal, ou seja nos homossexuais passivos que recebem

abundante esperma de parceiros. (As mais diferentes proteínas do esperma são absorvidas via retal e, por causa disso, sem qualquer vírus HIV presente, tais proteínas presentes na circulação sanguínea podem suscitar uma falsa soropositividade);

nas infecções múltiplas; na artrite reumatóide;

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na tuberculose; na malária; geralmente em estimulação repetida por antígenos, (isto é, pela introdução de agentes infecciosos

propriamente dito ou contaminação, pela introdução de proteínas estranhas, via transfusões sanguíneas ou ejaculações no canal anal etc.

Todas essas conclusões denunciatórias são uma síntese dos trabalhos apresentados por Eleni Eleopulous, biofísica do Royal Perth Hospital, e outros colaboradores do serviço de urgências e do departamento de patologia da Universidade da Austrália.

A Propósito do Cérebro Pensante

Alerta a Sabedoria do mundo: "Sou eu que te vejo, [ó cérebro de merda!], e vendo-te feito um pretenso objeto, em verdade me (ego) vejo, e vendo a ti em verdade vejo a mim falso ser ou ego pensante, e graças a isso, te faço, pois vejo-me obrigado a executar o ato intencional, pois quero te pegar, te possuir, te abraçar, feito um Narciso da Mitologia!

Ou também: Sou eu que te vejo, ó cérebro de merda, e vendo-te me vejo, pois eu e tu somos não dualidade, já que não estamos separados, nem tu és tão passivo assim como pareces ser. Eu, ego, sem ti não existo e tu, objeto, sem mim também não existes, pois somos apenas interdependência aparente.

Sou eu que te penso ou te extrojeto, sou eu que te reconheço fora. Eu, ego safado, te revisto como quero. Tu objeto na minha frente és minha contraparte muda. Eu no entanto falo e discorro a teu respeito e imponho minha opinião a terceiros.

Tu objeto és sempre meu sinal inferencial e acabas sempre me obrigando a executar o ato intencional para que acabe te possuindo ou te rechaçando. Com esse atuar propositado, te faço, te arremato, te consubstancio, te concretizo, ó droga dependente, ó cérebro de merda, ó meios fisiológicos do conhecimento idiota!…"

Se todo objeto ficou provado por si mesmo, previamente, tal como o absurdo objeto-mundo-universo da ciência dizem teria se provado, como conseguiu provar-se? Evidentemente, pareceu ficar provado só graças ao pensamento no homem e também devido à sufocação e subjugação do SER Humanizado. E por causa das invencionices humanas, (teses e antíteses religiosas, filosóficas e científicas), essa pretensa objetividade (universo) não consegue se defender. Bem, mas nesse detalhe os filósofos e cientistas não refletiram.

No começo simplesmente acreditaram ver uma coisa (universo, natureza) à sua frente (conhecimento indireto), que os sacerdotes diziam haver sido criada por um Deus inventado pela cabeça deles, no passado… Com o passar do tempo, discordando dos religiosos, os cientistas aceitaram a coisa como se fosse algo material, indiscutivelmente verdadeiro, oportuno ao existir deles, coisa material e separada do sujeito, e mandaram o criador, o Ele, deus-persona dos sacerdotes ou senão o demiurgo, às favas. E para explicar a origem, continuidade, a persistência, decadência e morte das coisas, puseram no lugar do deus objetivado dos religiosos o deus acaso da ciência. Tal acaso, teria então se transformado em leis físico-químico-matemáticas naturais a dirigir a orquestra cósmica, leis que inclusive interfeririam no mundo objetivo e subjetivo (matéria-cérebro) de acordo com os determinismos matemático-físico-químico-biológicos inventados pela cabeça do homem. E então tais leis deterministas, tudo fizeram, tudo montaram, tudo ajeitaram… Pois sim, digo eu, ignorância maior nunca se viu, minha gente!’"

O cérebro pensado e pretensamente objetivado, se posto diante dos meios fisiológicos do conhecimento de determinada pessoa pensante ele é sempre uma presença muda. Mesmo que pouquíssimos saibam disso, tal pretenso cérebro é tão somente a contraparte da própria pessoa-ego pensante, a qual sutilmente extrojetou previamente tal cérebro pensado e depois fazendo propositadamente alguma coisa o concretizou, o materializou e acabou reconhecendo-o.

Tudo o que for reconhecido e dito a respeito da objetividade ou da massa melequenta chamada cérebro é tão somente subjetividade ou pensamento dessa mesma pessoa, pretensamente analítica e perscrutadora.

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Esse algo-cérebro objetivado não fala por si mesmo nem revela nada por si mesmo. Ele depende da contraparte subjetiva pretensamente pensante, falante lucubradora, forjadora de sobreposições, de pareceres, a qual vai impor suas opiniões, custe o que custar, mormente se for cientista ou cientificista.

A Propósito do Palavrão Merda

Quero alertar também que quando qualifico as palavras científicas cérebro ou o DNA com uma outra palavra de baixo calão tipo merda, não o faço por total desprezo ao cérebro ou aos cromossomas em si, se é que existem como tais. Não estou dando uma de Platão que desprezava totalmente a objetividade, o corpo. Sequer defendo o idealismo platônico e o ponho contra o materialismo científico. Em verdade, eu não suporto nem um nem o outro. E no entanto, este materialismo, por causa da ciência moderna, tornou-se excessivamente criminoso (ou quem sabe inconseqüente), coisa que o idealismo filosófico jamais chegou a tanto. A meu entender o Isto-Objeto Primevo pode existir, sim, livre de laços e de acréscimos supérfluas. Agora que seus revestimentos sejam um engodo, um conjunto de mentiras, aí é outra estória. Se cérebro e DNA existem ou até mesmo se eles só aparecem, mesmo assim eles são o Desconhecido e não só merda. No caso, merda são as explicações intelectuais de certos homens, são as pretensas possibilidades, qualidades, propriedades, virtudes, fisiologismo, hereditariedade restrita a bolinhas etc. etc. do cérebro e do DNA, e que eles com toda certeza não possuem, as quais não passam de invencionices da cabeça humana desatenta e desavisada. Merda então é a cabeça mal pensante de certos homens que exageram nas suas arrogâncias e invencionices.

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Um Conjunto de Colocações Oportunas, ou o Maior Sábio de Todos os Tempos, ou também o Maior

Burro de Todos os Tempos (e que "atira pérolas aos porcos")

Amigos, transcreverei agora um conjunto de passagens importantes, retiradas de meus livros editados e inéditos, como É a Ciência, Uma Nova Religião?, Nós, a Loucura e Antipsiquiatria, Antipsiquiatria e Sexo (publicados e esgotados há muito tempo), AIDS, Uma História Mal Contada (ou AIDS, Quem Ganha, Quem Perde), ainda disponível, e mais os inéditos, A Prisão do Tempo, Ladrão e Salteador da Mente Humana, Transmutar Este Falso Mundo. O Fogo Físico e o Fogo da Paixão. A Farsa dos Meios do Conhecimento, Com o livro A Farsa dos Meios do Conhecimento, com o tomo, Quando o Perceber Fisiológico nos Engana, e finalmente com todos esses tomos publicados e inéditos completo um conjunto de obras que praticamente revisa e questiona quase toda a cultura filosófica e científica do Ocidente.

A finalidade de eu reproduzir passagens de todos esses livros, é verificar até que ponto o Sistema Nervoso Central, cérebro, córtex motora, córtex visual, auditiva, oftálmica, gustativa etc., além do tálamo, hipotálamo, limbo, cerebelo, nervos sensitivos e motores se fundamentam de fato ou se meramente aparecem como Maya, ou como um enigma objetivado, sem aclarar absolutamente nada com sua presença, não obstante o empenho dos biólogos, cientistas, médicos, neurologistas, psiquiatras e psicólogos.

Se o cérebro ou se o Sistema Nervoso Central apresentado e descrito pela ciência conseguiu superar todos os paradoxos, as contradições, as objeções e as refutações que apresentei em todos esses livros então sim se poderia suspeitar que tal órgão ou cérebro serve para alguma coisa e não é somente um fabuloso engendramento objetivado do pensamento e do ego-falastrão em todos nós. Minha gente, busquem entender

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que sem o pensamento se intrometendo por sobre do Intemporal, por sobre do Aqui e Agora, (e aparecendo depois feito tempo, feito recipiente espaço-temporal, feito um falso objeto cerebral contido e feito um pretenso ego-explicador) ele já transformado em tempo-recipiente, em pretenso explicador, não conseguiria se transformar em aparência cérebro. É o pensamento quem forja o cérebro, é o pensamento quem fundamenta sua própria pantomima, a prova e a explica!

Mas fora isso, uma coisa porém é certa: todas as propriedades, qualidades, possibilidades, atributos que a ciência diz ter descoberto no objeto-cérebro vão cair por terra, coisa, aliás, que já era hora que acontecesse. E então vejamos

1) O Verdadeiro Conhecimento não é igual a uma avenida cheia de negócios onde apenas maquinando com a cabeça se pode vislumbrar falsas maravilhas e adquirir informações deste ou daquele tipo. Verdadeira Sabedoria é antes de mais nada, um expurgo dos entulhos mentais, das inutilidades intelectuais (ou é um expurgos das simples formas psicofísicas e das palavras fúteis - formas-nomes).

2) A Verdade Absoluta ou o REAL é uma Vivência, é o conteúdo do Saber-Sentir-Intuir ou do Conhecimento Direto, que só alguns poucos seres humanos conseguem por em prática ou deixam que se Manifeste. E este Saber-Sentir-Intuir é exatamente a Verdadeira Sabedoria, livre dos laços espaço-temporais. .

3) O "Isto" Primevo ou Objeto Real é totalmente válido, insondável, imensurável e infinito, como o próprio Saber-Sentir-Intuir ou Reto Conhecer que com Ele comunga. Isto, Objeto Real e Sentir, Sujeito Verdadeiro são inegavelmente inexprimíveis, demasiadamente profundos para o alcance restrito da lógica-razão e para o significado restrito e restringente das palavras. "Isto" (Objeto verdadeiro e não o objeto da ciência) é demasiado cósmico para que se lhe aplique qualquer distinção, descrição e fórmulas matemáticas.

4) Na Vida absolutamente verdadeira, não há nenhum critério, não há absolutamente nada que justifique a escolha inicial, de uma idéia, de uma tese ou de uma antítese, nem nada há que justifique que um julgamento especulativo ou um pensamento qualquer forçosamente tenha que vir na frente de toda Vivência, de toda Experiência, ou tenha que vir na frente de Tudo, para depois essa mesma VIDA ou o REAL acomodar-se a tal julgamento ou acomodar-se ao que se pensou em termos mágicos e/ou lógico-racionais discursivos.

5) A Lógica-Razão não é nenhum Organon cerebral autêntico e impecável, e que tenha autoridade para sacramentar o certo e condenar o errado. Ninguém até hoje, em termos de mera lógica-razão ou simples raciocínio intelectual descobriu o que é o pensamento em si, o que é a memória, o que é a imaginação, o que são a Inteligência e a Criatividade humanas. O pensamento ladino, num pretenso receptáculo espaço-temporal pelo próprio pensamento forjado, para esconder sua intromissão e atividades astutas, forjou uma pretensa massa cerebral e a exteriorizou. E o próprio ego-pensamento desonesto e safado atribuiu a tal massa melequenta ou cérebro possibilidades e capacidades que nunca lhe couberam.

A assim chamada impecável Lógica-razão é um fruto posterior (quarto momento em diante) à intromissão do ego-pensante (segundo momento), e o cérebro é um acréscimo externo muito posterior (décimo momento em diante).

Aqui e Agora (livre de tempo) todo Homem Primevo (ou Ser) Sabe, Sente, Intui, Entende, Cria, Atua e Ama, e em fulgurações existenciais, staccate. Só a partir do segundo momento em diante, ou seja, nos enganadores antes, durante e depois temporais, é que a Inocência do Homem Primevo, transmutando-se (e não se transmutando) em ignorância-desejo, passa a manipular restos da Manifestação Primeva, ou reflexos e ressonâncias desse Saber-Intuir-Entender-Atuar-Amar-Sentir-Isto.

A ignorância-desejo (ou a boa Inocência que se tornou maligna, do segundo momento ou terceiro em diante) rouba essas ressonâncias e reflexos caducos e os transforma em pensamentos soltos, em feixe de pensamentos, em larvas semi autônomas, habitantes desse tempo. E é exatamente com este manobra que salta fora a ignorância-ego-pensamento, o câncer da Mente Primeva. Por conseguinte, devido à ignorância-desejo, surgem as caducidades temporais que viram pensamentos primordiais.

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Por causa destes pensamentos estruturantes e discursivos salta fora a falsa consciência pretensamente separada, onde se implantam o falso ente-ego pensante e sua contraparte ou mundo pensado. Por causa desse pretenso ego e mundo saltam fora as seis esferas dos sentidos com suas respectivas partes objetivadas ou psicofísicas. Ou seja, o olho pensado e o dado visto pensante-pensado. O pretenso órgão da audição pensado e a audição pensante-pensada. O pretenso órgão do olfato pensado e o odor pensante-pensado etc. etc. etc. Por causa disso tudo salta fora também o contato etc.

O pensamento estruturante além de recriar um falso ente pensante e um objeto ou mundo pensado, em seu outro aspecto discursivo, engendra também as facetas lógico-racionais ou senão meramente mágicas desse mesmo pensamento. E, mentindo, alega que isso resulta no mais perfeito conhecer, perceber, conscientizar. Só que este último é sempre um "tornar-se cônscio de" onde parecem caber os meios do conhecimento com o seu falso ego-perceptor, de um lado, com o dado pretensamente percebido, do outro, e com os mentirosos mecanismos sensoriais e cerebrais da percepção, de por meio.

Por conseguinte, a lógica-razão aparecendo após o segundo momento existencial e sendo tempo-pensamento, não pode Aqui e Agora conviver ou comungar com a Intemporalidade da Verdade Primeva ou Absolutamente Real. Não conseguindo comungar, esconde o REAL ou tenta obnubilá-Lo, e a partir de simples reflexos recria um falso Real, um falso mundo, que Mestres rebatizaram como Trevas Exteriores ou Samsara. Em segundo lugar, a partir desses mesmos reflexos ou ressonâncias, a lógica-razão se bifurca para resultar numa divisão fictícia, pondo de um lado o falso sujeito e do outro o falso objeto. Daqui saltam fora a pessoa pensante, o objeto pensado e demais engendramentos da assim chamada multiplicidade externa.

Montada toda essa pantomima, essa mesma lógica-razão finalmente se mete a discorrer, a forjar conceitos, juízos pretensamente impecáveis e até mesmo confusos, estabelecendo a partir daí leis e normas que convém a ela e ao grupo do qual ela faz parte, constituindo assim um Campo de Consciência Sensorial...

Sintetizando então, a lógica-razão é mentirosa, enganadora, nada honesta e veraz, porque primeiro esconde o Real e recria um falso real que é sempre um real dela, um faz-de-conta dependente e conveniente a ela. Em segundo lugar, manipulando restos e caducidades forja a falsa dualidade racional ou a bifurcação da pretensa pessoa pensante e da falsa coisa pensada ou mundo aparente. Em terceiro lugar discorre em cima de suas fantasmagorias superpostas e forja normas abstratas, que chama de leis lógico-racionais, senão isso tal lógica-razão restringe-se a pensar de modo mágico ou não impecável. E em quarto lugar, tal mentirosa ou lógica-razão se outorga uma capacidade perceptual ou conscientizadora que não lhe cabe, porque nada nem ninguém lhe obsequiou isso para que ela tivesse tanta importância e valor. Aliás, ela nada percebe, e muito menos percebe ou conscientiza a Verdade, discernindo-a da mentira.

6) A razão, vista como um organon de percepção correta, ou até mesmo vista como uma faculdade boa para conceituar de modo pretensamente impecável, é em verdade total ignorância. A lógica-razão só capta o reconstruído, a não-entidade, só apreende o engendrado, o refeito previamente, o evocado e imaginado. A própria lógica-razão também elabora todas as causas e os efeitos ou os próprios frutos, depois ela mesma colabora para que se dê a extrojeção disso. Finalmente reconhece seus frutos e os recolhe…

A Ciência Moderna tem cinco etapas para estabelecer suas falsas verdades e suas leis enganadoras, e que são: (a) a pretensa observação científica despreconcebida; (b) a dedução ou a elaboração da hipótese e que induz a enganadora experimentação laboratorial; (c) a execução do ato intencional, propositado e que resulta não só na teatralização da experimentação científica corroboradora, mas também resulta nas conseqüências dessa mesma maneira de agir, ou seja o pretenso certo e o errado; (d) a descrição matemática ou só quantitativa daquilo que se fez e supostamente se alcançou (ardilosa e magicamente); (e) finalmente a prova científica final. Pois bem, meus amigos essas cinco etapas são um brincar de mágico, são um modo de fazer magia branca ou magia negra. E se o fruto aí alcançado for impingido como uma Lei definitiva, como uma Lei universal, isso será um embuste total.

Essa é a observação científica que só capta coisas falsamente reais e em total relação dependente, e as capta de maneira totalmente dualista (cientista aqui e coisa reconhecível lá). Os frutos aqui alcançado, se vistos como uma Verdade cósmica válida para todos são uma brutal mentira… O observador pretensamente honesto e bem intencionado (cientista) aí é uma pessoa totalmente condicionada e que só vai esmiuçar e tentar

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decifrar o conteúdo do campo de consciência sensorial científico, no qual ele está inserido ou está preso, e que também é seu fundo mental extrojetando-se…

De sua parte, a ignorância-ego-pensamento de todo homem não tem começo. E se assim é, para tal ignorância-ego-pensamento não existe nada assinalável que a sacramente ou caracterize como sendo anterior ou posterior… Em termos absolutos, nenhum a priori e a posteriori para o mundo aparente e fenomenal podem ser válidos. E muito menos para a falsa pessoa ego-pensante. O antes e o depois especulativos nos levam a recuar para um todo de mentiras e ilusões, como possivelmente devem ser os mundos dos níveis astronômicos ou os pretensos dados dos níveis microscópicos. Os dois níveis não passam de faz-de-conta.

7) Não somos necessariamente só entes biológicos ou só seres pensantes. Pecando com as palavras, poderia se sugerir, sem nada impor, que antes de mais nada somos Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar, em constante Renovação. Mais do que homens carnais que pensam, seríamos Ação Pura, Inteligência e Sensibilidade, seríamos Verbo Vivo. E isso faz-se SER, torna-se SER, de momento a momento, sem que nada antes tenha sido criado no espaço e no tempo.

A memória (ou o ontem), a imaginação (ou o amanhã) e o raciocínio (a ponte entre os dois, ou o falso hoje de 24 horas) no homem forjam o falso espaço e o falso tempo, físicos e psicológicos. Nestas duas enjambrações (espaço e tempo) dependentes e pensadas, esse trio maravilhoso (memória-raciocínio-imaginação) coloca o que bem entende em termos objetivos, inventa o que quer, e fundamenta tudo por meio de trapaças e manobras ladinas. O Mestre oriental Nagarjuna, já me condenaria por causa dessa minha sugestão. E estaria totalmente certo.

Entrementes, amigos, o Penso, logo sou, ou o Cogito ergo sum cartesiano é muito pior que essas minhas sugestões. Com esse vislumbre que Descartes teve e com essa frase, o cientista-filósofo em verdade e em seu tempo quis apenas provar a existência da alma para ele mesmo e para terceiros. O materialismo científico, contudo, transformou esses dizeres em bobagem, tipo: "Tenho um cérebro, e graças a reações físico-químico-elétrico-cerebrais posso pensar. Só depois de dar-se esse epifenômeno enigmático da massa cerebral (melequenta) posso suspeitar que esse "eu sou" em mim é a própria bioquímica cerebral falante!…O ser em mim é fruto do acaso, é fruto de uma massa cinzenta chamada cérebro e é fruto de reações físico-químico-elétrico-cerebrais puramente casuais..." (Argh!, pois sim!).

8) De sua parte, Platão e Galileu estavam totalmente equivocados em achar que Deus, na elaboração de suas obras cósmicas, em sua criação primeva havia-se exprimido em termos impecáveis tipo matemática, ou em dados geométricos-matemáticos. Esses dois pensadores achavam que a boa ciência teria que se exprimir desse modo. Aliás, Deus nunca se exprimiu em termos algum, porquanto, Jesus dizia: "Meu Pai trabalha até AGORA, e Eu trabalho também. Isto sugere claramente que Deus não criou nada nem no espaço nem num começo de tempo, mas sim apenas se Manifesta Aqui e Agora de Momento a Momento.

Grosso modo então e sem nada impor, há uma Manifestação Divina sim. Porém e contrariamente, nunca houve uma criação nem da parte do "Ele", deus-persona, nem da parte do deus acaso, da ciência.

E se nunca houve uma criação, nada ficou escondido, nada se estruturou ao longo do espaço e do tempo, para que depois a ciência ou o cientista se metesse a decifrar e a descobrir o impossível, ou senão a inventar histórias físicas, químicas, biológicas e genéticas.

Pois é, amigos, já dá para desconfiar quanta infâmia montada existe por aí, como a tal manipulação dos DNAs, dos genomas, a decodificação do código genético a fecundação artificial e a pretensa geração de clones! Estas últimas possibilidades e informações foram obsequiadas pelos alienígenas (ETs) cinzentos a certos homens safados do Hemisfério Norte, que com a cabeça cheia de merda e metidos a cientistas querem mudar o mundo. E se tudo isso vingar em termos mais amplos ou como magia negra, os estragos não terão fim, e haverá de repetir-se o que aconteceu com a Atlântida.

Amigos, se não houve uma criação no tempo e no espaço da parte de nada nem de ninguém, os assim ditos átomos, moléculas, macromoléculas células etc.etc. são recriações ou forjações do cientista, e que saltaram fora com a prática da magia negra, disfarçada de experimentação científica laboratorial.

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9) Lamentável é dizê-lo, mas todas as teorias ligadas às causas e aos efeitos são conceitos vazios que resultam em expedientes fátuos… As pretensas Leis Universais da Ciência não são traduções precisas do comportamento da natureza, mas são só e sempre engendramentos humanos… Não obstante isso, quanta ação estúpida e inconseqüente o homem mal pensante e a própria Ciência desencadearam em função das pretensas causas e efeitos e em função da hipotética exatidão das leis científicas, que em verdade são só e sempre inferências capciosas ou senão teorias tolas?…É só constatar o que o homem já fez contra a Natureza comum ou contra aquilo que ele chama de mundo mineral, vegetal, animal, incluindo aqui tudo o que o homem fez e faz contra o próprio homem. Em termos de atuação mesquinhamente científica, ou até mesmo em termos de atuação cultural, política, religiosa e econômica, quanto dano já se praticou!… Por mais benevolente ou neutro que pareça ser o atuar científico, nada nos obriga a aceitar o modo de agir da ciência e os frutos por ela alcançados, salvo quando ajudam, no mínimo. E muito menos nada nos obriga aceitar as imposições de quaisquer outras teorias, principalmente se complicarem, distorcerem, prejudicarem e aprisionarem o bom entendimento do homem… Face a isso, Nagarjuna repete então: "A origem dos seres e das coisas, sua existência persistente, sua destruição correspondem à própria natureza de Maya [isto é, são ignorância subjetiva e ilusão objetiva].Ou seja, simples sonhos, castelos encantados."...Amigos, dai-vos conta, pois tudo é diferente daquilo que é imposto por aí!

10) A Verdadeira Sabedoria é imediata e nos leva a Surpreender – mas a intelecção vulgar ou até mesmo o pensamento mágico do analfabeto, inculto jamais são assim – e Sentir que a Verdade ou o Real está encoberto pelo joio inútil de nossas noções, discursos e pareceres (pensamentos). E a maior parte dessas noções ou pensamentos sempre se coloca na frente de tudo. E isso é astúcia refinada da ignorância-ego-pensamento em todos nós.

11) Percebe-se o Real ou a Verdade quando não se O encobre, ou quando se O Compreende diretamente, graças ao esvaziamento da mente em nós, de nossos dogmas de príncipe. Por conseguinte, a função da verdadeira Ciência-Religião-Filosofia deveria ser a de suscitar primeiramente uma simplificação ou higiene mental. Depois a de fazer vingar uma compreensão e atenção perfeitas, livres de ego, o que equivale a suscitar uma comunhão existencial. E em terceiro lugar, essa Ciência-Religião-Filosofia deveria valer-se somente de um Entender e Perceber corretos, e não de raciocínios científicos tolos e reconhecimentos fúteis

12) O Real ou a Existência não é para ser descoberto e pretensamente ser trazido de novo à superfície, ser trazido à objetividade cotidiana, de modo verbalizado, matematizado e pensado. O Perceber-Isto (Isto-Sentir, Sentir-Isto) já é o REAL, nunca porém é pensamentos bobos, atitudes mesquinhas e descrições capciosas que só reforçam o ego de certos cientistas e pesquisadores. E são exatamente tais pensamentos e atitudes mesquinhas as que pretendem trazer o REAL novamente à tona ou para Existência (como se se pudesse ou como se coubesse), o que resulta em recriação distorcida… O conhecimento ou o reconhecimento a respeito do Real, visto nunca corresponder a uma nova aquisição intelectual, pois não tem como, só pode igualar-se a um engendramento de ilusões…

Verdadeira Ciência, portanto, não é aquela que descreve o fenômeno mundano ou o empirismo em si, acrescentando fumaça à já tão grande fumaça vigente e aparente. Verdadeira Ciência só é aquela que consegue diluir a ilusão ou o empirismo em si, permitindo que a Verdade, o REAL Atual, o Absoluto voltem a prevalecer por si mesmos. E para tal, essa Ciência terá que valer-se do Perfeito Sentir-Saber-Intuir, do Ato Puro, do Conhecimento Direto, os quais, não apenas desfazem as fantasmagorias do mundo fenomenal cotidiano, como também anulam os véus que cobrem o Real, e que são exatamente nossos juízos, nossos conceitos, cálculos e discursos ao redor da Vida, da Coisa em Si. .

13) Os pontos de vista lógico-racionais (e até mesmo os pensamentos dos incultos e analfabetos) sempre correspondem a um parecer particular, a uma opinião especial. Não importa se são pensamentos científicos, filosóficos, religiosos ou metafísicos. Eles jamais são uma maneira universal e efetivamente desinteressada de compreender. São exclusivistas e todos os demais pontos de vista ou o resto para eles é mentira. Todavia, todo ponto de vista termina sendo abandonado quando o homem de boa vontade se apercebe da natural falsidade e contradições desses mesmos pontos de vista.

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14) A origem causal ("Ele", deus-persona, demiurgo, pretensamente criando o mundo, o Sol, a Lua, as estrelas etc) e a origem casual ou até mesmo a criação de seja lá o que for, (ou o dar-se uma explosão ou um Big-Bang, graças ao Acaso, cujo resultado pretensamente evoluindo resulta em universo e Vida), são apenas pensamento. A duração temporal e extensão espacial desse pretenso universo criado por um "Ele" deus-persona ou pelo acaso científico são também e só pensamento, principalmente. Ambas pretensas origens são só um blá-blá fútil de teólogos e cientistas capengas.

15) Tudo o que pudesse durar mais que um momento, isso duraria eternamente. Durando eternamente, isso seria algo imutável, imóvel, pretensamente sempre igual. Sua pretensa imutabilidade o transformaria em algo compacto que os olhos cansados acabariam não enxergando mais. Esse algo pretensamente imutável é em verdade só inexistência, ausência completa, jamais equivale a uma montanha permanente. A caro custo que se sugira pois que a Vida é Palpitação em Renovação, que é um Impressionante Fulgurar, de momento a momento…E no que se refere aos ardis da memória-raciocínio-imaginação, é bom que todos saibam que quando os objetos passados ainda subsistem e aprecem, forçosamente também deveriam subsistir e aparecer os órgãos sensoriais passados de sua apreensão. E se de fato os objetos futuros já existem, também terão que existir os órgãos sensoriais futuros de sua apreensão. O olho passado continuaria vendo o objeto passado, e o olho futuro já poderia estar vendo o objeto futuro. Mas com essa colocação absurda, o homem, no momento presente, passaria a ter ou a manifestar três visões, a do passado, a do presente e a do futuro, tal absurdo contudo simplesmente não se dá ou não acontece. E se não acontece, tampouco se deve aceitar ardilosa a conclusão pensada que parece agora parece estar nos impingindo a validez e a presença do passado (memória), ou parece estar nos impingindo a validez e a presença do futuro (imaginação). E se neste ponto o raciocínio ainda nos engana, é preciso que se negue também os meios comuns do conhecimento, que nos levam a crer que um olho fisiológico presente (ou do hoje de 24 horas) estaria captando um objeto pretensamente presente, quando em verdade apenas capta reconstruções pensadas e que parecem caber nos três tempos como aliás, já se comentou… VER, Aqui e Agora, nada tem a ver com olhos fisiológicos vendo ou enxergando e reconhecendo.

16) A suposta mudança demorada de uma coisa, num suposto tempo contínuo, é um indício de que tal coisa está em constante alteração, de momento a momento. Uma pretensa coisa material que durasse uniforme e imutavelmente à nossa frente (ego) seria como se não estivesse presente. Simplesmente não a enxergaríamos nem a reconheceríamos, salvo se o ego apelasse para o subterfúgio da distância espacial, outra ardilosa falsidade. E aí a pretensa coisa distante viraria algo redondo viraria um ponto, como acontece com as pretensas observações astronômicas e microscópicas…

A coisas ditas objetivas em verdade seriam coisas-séries em constante alteração

Os momentos proeminentes da coisa-série refeita e que mudam são os que nos permitem reconhecê-la como se estivesse presente e durando.

A respeito disso, determinado Sábio arguto da escola Sautrantika-Mahayana budista, ou Kamalasila, alerta então: "Um objeto só pode produzir ou suscitar algo quando ele, refeito como série, alcançou o último momento de sua existência, último momento que também é o único e verdadeiro momento de sua objetivação, de sua presença. Os outros momentos constituintes de sua engrenagem reconstruída não aparecem ou não são eficazes…"

A identidade ou a suposta igualdade dos momentos anteriores (passados) com os momentos falsamente presentes e futuros, na objetivação de uma coisa pensada, consiste simplesmente em descuidarmo-nos da insistente e constante diferenciação da coisa-série. Consiste também em deixarmo-nos influenciar persistentemente pela memória, com sua eterna mania de continuísmo e falso testemunho interferente tipo reconhecimento. Consiste em deixarmo-nos enganar e ofuscar pelo ardiloso discurso da memória-raciocínio-imaginação.

17) As paredes imutáveis de uma prisão não existem como tais. Entretanto, que força de persistência elas parecem possuir! Isso é fruto do pensamento maldoso, das intenções, decisões e modos de atuar proposital dos falsos justiceiros, dos juízes de alma negra e dos carcereiros vendidos e infames. O que torna as paredes de uma prisão persistentes e insuperáveis é também a maldade da sociedade organizada, dos tutores

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do poder instituído, dos guardas pusilânimes. É a execução do ato intencional dos mesmos, são o medo e a agonia do preso, e sua constante tentativa de superar ou de fugir, é o sadismo, a prepotência e a violência do sistema repressor, é a hipocrisia e a corrupção dos que se acreditam autorizados de julgar e condenar. Todos esses horrores pensados convergem e resultam em obstáculos intransponíveis, em impedimentos insuperáveis. Todos esses fatores convergem e formam uma dolorosa concatenação quase insuperável, que mantém e alimenta todo esse horror.

Só a infâmia mais abjeta ou a morte é que, digamos, consegue anular ou parece derrubar tais paredes tidas como persistentes. Porém, o pensamento do falecido, transformando-se em outro meio, no próprio além, habituado que foi e totalmente desvirtuado, é capaz de recriar outras paredes mais, outros cárceres mais.

18) Se não se conhece um pouco sobre o que vem a ser o tão louvado ego-cientista, provador de provas, sempre acabaremos engolindo gatos por lebre. Chega, pois, de provas calhordas e enganadoras, e chega também de provadores enganados e enganadores, todos atuando de modo intencional, mas completamente inconscientes das burradas que estão fazendo e poluições que estão introduzindo. ...Chegou, pois, a hora de Entender tudo um pouco melhor ou de outro modo. Chegou a hora de não mais utilizar o ato humano à-toa, para provar ou para corroborar e assentar pensamentos fúteis, balelas, opiniões, invencionices e que parecem virar fatos do quotidiano!... Não estão por aí pedindo novos paradigmas para a humana possibilidade de conhecer? Pois aqui os estamos oferecendo!

19) O EXISTIR em si é só EXISTIR ou também é só Saber-Intuir-Sentir-Isto (O Sujeito verdadeiro – Sentir – sempre Vivencia o Objeto verdadeiro – Isto), enquanto que o aparecer, a extrojeção ou a objetivação de algo ou de alguém (eu, aqui, e coisa, pessoa lá) é só pensar ou deduzir. Se juntamente com esse deduzir se atua intencional ou propositadamente, aí não somente suscitamos a superposição de algo, como também concretizamos esse algo ou alguém. Isso se dá sempre num falso espaço-tempo (pensado), e finalmente reconheceremos o que sutilmente extrojetamos. Nesse modo indireto e indiretíssimo de conhecer, (sujeito e objeto separados) o ego torna-se falsamente cônscio disto ou cônscio daquilo, e com isso se assenta uma perfeita dualidade sobreposta.

Todos os assim ditos objetos externos, quando aparecem diante do homem pensante, quer queira quer não, sempre se reduzem a experiências sensoriais. Quem distorce esse bom Sentir Primevo, é o mal pensar posterior. Todas as Coisas em Si, até o limite em que possam afetar um Ser Sensível, são Reais, são só Sentir e são Existências Momentâneas

20) A presença prolongada do ente pensante e do objeto pensado, aquém ou além do Momento da Comunhão Sensorial (em suma, a pretensa duração, dureza dos dois), não pode ser garantida nem pelo Sentir nem pelo Saber-Intuir ou Entendimento Perfeito. E este Entendimento não deve ser confundido com a intelecção ou com a lógica-razão vulgar, que só reforça o espaço-tempo pretensamente físico, e o conhecimento indireto e o conhecimento indiretíssimo. E se aparentemente a duração, a extensão do objeto externo parecem ocorrer, parecem vingar, prevalecer, tais "duração e extensão" equivalerão apenas a uma duração, extensão e expansão da própria memória-raciocínio-imaginação da pessoa observadora. Tais "duração" mental ou interna e duração de algo aparentemente externo nunca são iguais à Vivência Momentânea da Sensação Primeva, e que traduz exatamente o REAL mais puro.

21) O reconhecimento, essa poderosa arma do logro ou do engano dos meios do conhecimento vulgar, reconhecimento esse que é uma mistura de memória, raciocínio e imaginação, não prova a duração de coisa alguma. O reconhecimento só serve para manter as reconstruções sutis e ainda mentais, e para sustentar as prévias extrojeções da ignorância-ego-pensamento já objetivadas. Conviria saber também que tudo aquilo que não muda ou que parece permanecer aparentemente igual, isso é ineficaz. Ou seja, tudo o que dura, isso simplesmente não existe, malgrado possa aparecer para uma pessoa pensante!

22) É bom que se saiba que numa Autonatureza ou numa Natureza absolutamente autêntica não existem Nem Átomos nem Moléculas… O Átomo Objetivado é uma Extensão Intelectual DO HOMEM, Ilegítima e Gratuita. Portanto, a Verdadeira Sabedoria Nega o Átomo, as moléculas, as macromoléculas ou

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DNAs, RNAs, os GENOMAS, OS vírus, as organelas, as Células, os germes, a validade dos FUTUROS E HIPOTÉTICOS CLONES etc. (Quanto ao motivo da explosão atômica, ver meus livros precedentes).

Por outro lado e evidentemente, a pressuposição de uma presença contínua, de um corpo permanente, é sustentada principalmente por aqueles que optam pela idéia (pensamento) ou pela concepção atômica das coisas. Desse modo, então, segundo o parecer dos defensores do átomo, um pretenso dado objetivado, uma suposta coisa dita material, mesmo que não persista sempre igual, sequer em sua constatação comum e cotidiana, ela se reorganizaria de modo aproximadamente idêntico em seu pretenso nível ultra, ultra microscópico ou nível atômico. E dessarte, desde os infinitos ontem, o átomo conseguiria se desenrolar e continuar igual ou semelhante até o momento presente, ou suposto hoje Tal pretensa subsistência nos permitiria conhecer então o que vem a ser um objeto duradouro e externo, (real, segundo a ciência), e que abrangeria os três tempos, passado, presente e futuro. Ou seja, tal pretenso objeto seria algo que vem do ontem para o hoje e do hoje vai para o amanhã.

Para os iludidos realistas de não sei o quê ou realistas superficiais, esses argumentos ligados a uma pretensa maneira de conhecer (em verdade sempre reconhecer) equivaleria ao que se chama "conhecer um objeto real, ocupando sempre o mesmo espaço e abrangendo os três tempos aparentes…Esses argumentos, contudo, carecem de autenticidade e validez. Primeiro porque o conhecimento que do objeto passado a memória fornece não é uma visão e uma descrição do pressuposto objeto passado em sua pretensa organização atômica presente, e sim é uma visão e descrição em sua organização passada ou é um ver reinventado.

O subterfúgio ardiloso da persistência do átomo é apenas o discurso interior fazendo prevalecer os três tempos (ontem, falso hoje e amanhã) inventado pelo pensamento. Artimanhas discursivas da memória-raciocínio-imaginação inventam um objeto durável a nível atômico, quando ele nunca o foi, pois nem tal nível existe como tal nem o átomo fantasma o ocuparia. Nisso tudo, também, só há um conhecimento discursivo indiretíssimo (só olhos e pensamento intelectual constatando), ligado a um objeto evocado-imaginado, e que Aqui e Agora é totalmente inexistente. E olha amigo, com relação a esse suposto objeto atômico não se levou em consideração todas as contradições vigentes que a concepção atômico-material implica, como, em parte, foi visto em livros precedentes. Aliás, tudo no átomo, nas moléculas e no escambau é pura contradição

23) O pretenso átomo está na total dependência do ego que o encara e por meio do homem diz o estar enxergando, quando em verdade tal ego-pensamento só enxerga seu próprio plantio, seus próprios engendramentos e os reconhece. O homem comum com seu conhecimento direto (sujeito com seus seis sentidos e o objeto separados) nunca vê o átomo. Quem jura que o vê num conhecimento indiretíssimo (só olhos e pensamento) são certos cientistas, totalmente iludidos, condicionados e delirantes.

Nada nem ninguém criou esse dito átomo externo na natureza externa, cotidiana ou até mesmo na natureza científica. Nem o deus persona ou o Ele das religiões o criou, nem o trapaceiro deus acaso dos cientistas, (sendo que trapaceiros aí somente seriam certos cientistas mal pensantes). Tais pretensos e fantasmagóricos átomos são sempre testemunhados por um conhecimento indiretíssimo, e olhe lá, sequer são enfocados e reconhecidos por um conhecimento indireto do povo em geral. Portanto são pensamento puro, são pensamento deletério, haja vista as explosões atômicas que esse pensamento enjambrou. Convém não esquecer também que nada na Autonatureza e até mesmo na natureza refeita pelo pensamento humano dura mais de um momento para conseguir manter inalterada sua estrutura intrínseca, pretensamente atômica, eletrônica, nucleônica, molecular etc. Tudo o que dura, fica estático ou eternamente congelado nos pretensos espaços e tempos. Numa total contradição, os cientistas dizem que o corpo externo ou o Todo muda, mas o átomo constituinte dura para sempre… Pois sim!

24) Os bons Mestres e um Sentir-Saber-Intuir ou uma Perfeita Conscientização e Reta Compreensão denunciam que os objetos dito materiais e pretensamente permanentes – ou seja, as coisas duras, persistentes, duráveis, impenetráveis e com outras qualidades e propriedades mais – possuem em verdade a natureza dos "cornos" da lebre ou a realidade existencial do "filho da mulher estéril". Isto é, não são realidades e sim persistências aparentes. A evanescência da coisa ou do fato representa a própria natureza da coisa ou do fato em constante mutação.

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25) Ou a coisa muda mal aparece, ou ela não mudará nunca. Mas se não mudar nunca será igual à inexistência! A impressão e a convicção de meio termo, ou seja de começo, meio e fim, meia duração e que a memória-raciocínio-imaginação (pensamento) sustenta, ou que as filosofias, as religiões, a ciência moderna e a psicologia adotaram e também impõem são um absurdo e um abuso de prepotentes

26) E mais ainda, todo objeto que ao mesmo tempo apresentar duas ou mais qualidades, duas ou mais propriedades, condições etc., propriedades e qualidades que se conflituam, se contradizem, como o quente e o frio, isso não estará ligado a uma coisa só, permanente, mas sim tal quente e tal frio serão intrínsecos a duas ou mais coisas diferentes e instáveis etc.etc.

27) Por outro lado e em consonância com a Lei da Contradição, é bom enfatizar que toda vez que determinada coisa dita objetiva e pretensamente permanente manifestar em si mesma qualidades opostas ou até mesmo propriedades contraditórias, seja esta coisa um objeto da visão cotidiana, seja ela meramente um átomo, tal coisa simplesmente deixa de ser "coisa A" para virar "coisa B", "coisa C", ou mais, e até mesmo menos… Ou também, uma coisa torna-se outra quando suas pressupostas propriedades e qualidades mudam.. E como antes se disse, haverá maior contradição do que a aproximação e fusão de dois átomos diferentes? Ou maior contradição do que as pretensas naturezas e propriedades dos elétrons, dos prótons, dos nêutrons, dos mésons etc., os quais unindo-se supostamente constituiriam o átomo? E quando um átomo com determinadas qualidades e propriedades a modo de dizer se une com outro átomo diferente para formar a molécula, não será esta pressuposta molécula exatamente outra coisa que apareceu e que simplesmente fez desaparecer os fantasmagóricos átomos constituintes prévios, com suas mentirosas qualidades e propriedades intrínsecas e imutáveis?

28) Uma coisa também se transforma em outra quando supostamente muda de espaço. posição, ou senão muda de "lugar". Escândalo!, escândalo!, a pretensa coisa não é algo que em determinado momento ocupa um lugar do pretenso recipiente espacial, ou um vazio espacial (A), e depois se desloca para ocupar o lugar seguinte (B), do mesmo recipiente. Contrariamente o dado momentâneo é o próprio espaço que se densifica em coisa, parecendo ocupar um lugar desse espaço (jogo de palavras). O movimento ou deslocamento de A para B é um absurdo, como foi descrito quando tratamos do movimento, escrevendo Transmutar Este Falso Mundo…

Ademais, toda e qualquer coisa já estaria sempre e naturalmente mudando, se alterando no falso tempo contínuo, permutando-se em outro instante-coisa vital. A coisa não muda porque o tempo o abriga a mudar, mas sim a coisa forjada é mutação, é tempo em fulguração, e é algo refeito pelo ego-pensamento que também é tempo, e aí só vingam as fulgurações ou a impermanência. E todo fantasma pensado e superposto forçosamente tem que mudar.

29) Uma coisa material mergulhada no espaço é uma ilusão total. A coisa pretensamente científica seria só uma densificação particular e parcial do "Aqui" –(espaço). A coisa também só seria um fulgurar momentâneo do "Agora". O espaço que se estende e o tempo físico que supostamente dura seriam só uma distorção do Aqui e Agora e uma acomodação intelectual! Outrossim, sem nada impor, alerta-se que não há substância ou pasta material à parte das pretensas propriedades e qualidades que os nossos sentidos dizem captar e reconhecer, (quando tudo isso é só pensado). É a partir destas assim chamadas propriedades e qualidades, sempre subjetivas e reconhecíveis, que o pensamento constrói a impressão-convicção de matéria externa, dura e impenetrável, a qual, aliás, não passa de uma forte impressão-convicção milenar, arraigada e sedimentada pela tradição que nos afeta, tradição essa que tem poder de distorcer nosso Ser e nosso Sentir. Essa tradição é constituída por todas as memórias, raciocínios e imaginações que os homens liberaram, liberam e liberarão. E esses tem o poder de subjugar o Ser em nós e de distorcer irremediavelmente o Sentir Primevo. Tal acontece porque o homem Aqui e Agora, ao invés de Saber-Sentir-Intuir prefere mal pensar e reconhecer

30) Não há também qualidades materiais reconhecíveis, nem pretensas propriedades físico-químicas à parte daquilo que todo homem mal Sente, no tempo. Esse sentir desvirtuado e temporal é mais pensar e reconhecer do que Sentir. As duas últimas negações acima me permitem formular uma terceira. Não há matéria à parte do que Aqui e Agora se Sente e se Sabe…Aqui e Agora se Sente e Sabe, não se mal pensa nem se reconhece matéria fajuta. E o Sentir em si só comunga com o "Isto" –(matéria). O Sentir Puro em si, jamais

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se propôs arrancar uma pretensa pasta material verdadeira do "Isto" Primevo, tampouco o Sentir-Saber-Intuir explica, equaciona, "prova" e fundamenta as vestimentas (ou seja, propriedades e qualidades) da falsa matéria, ou de um "Isto" fantasiado de matéria. Quem fez isso foi o pensamento, o qual, não conseguindo abocanhar o "Isto" Primevo, no lugar dele assenta o fantasma-matéria como um dado objetivado, com pretensas dureza, duração, propriedades e qualidades. E insistindo em suas especulações, o pensamento ainda diz e "prova" que tal fantasma é constituído de redes cristalinas, de células, de macromoléculas, de moléculas, de átomos, de elétrons, núcleons e o escambau.

31) Nagarjuna declara muito oportunamente: "Aqueles que afirmam a existência das coisas, ou senão a negam, esses não se apercebem da Verdade Maior, e que é exatamente a BENIGNA CESSAÇÃO DA IMPRESSÃO DE MUNDO!"

[Ou também dito de outro modo e em linguagem moderna: "Aqueles que afirmam a existência das coisas objetivas ou senão negam tal existir, esses tais são exatamente certos homens de pouca sabedoria, de quase nenhum alcance, e são extremamente dogmáticos e opiniáticos. Eles não se apercebem da Verdade Maior, e que é exatamente a benigna cessação da impressão e convicção de mundo. Amigo, aqui cessam os pensamentos, as elucubrações a respeito do mundo, cessam as superposições pensadas, as falsas impressões e convicções. Cessam as leis da ciência e os dogmas das religiões, mas não cessa o REAL ou a VERDADE, sensível, comungável, impensável, na qual o mundo pode caber."

32) Mais outro ponta pé no nosso ego empafiado. Tudo o que ao se originar, ao se objetivar depender de algo mais, isso não será nada em si mesmo. Ou dito de outro modo, tudo o que parece ter um começo e tudo o que ao se objetivar sempre depender de algo mais, isso não é nada em si mesmo. O corpo denso ou físico do homem, malgrado as mentiras dos meios do conhecimento, com seus pretensos órgãos sensoriais, se enquadra perfeitamente nisso. Não foi por nada que Nagarjuna nos alertou, dizendo: "O Nirvana é a Realidade da aparência material e externa, assim como, conversivamente falando, o Samsara ou o pretenso mundo dos homens é a falsidade do Nirvana… Samsara [ou Maya, aparência] é o que sempre (mal) vemos e mal sentimos. O Real-Nirvana é o próprio Isto –(mundo) livre das impressões-convicções de nascimento, crescimento, duração, decadência e morte!"

33) Todo aquele pretenso ser e toda aquela pretensa coisa que em seu aparecer, em seu existir e em sua fundamentação sempre depender de algo mais (ou sempre depender do pensamento humano, com suas forjações e explicações), isso não existe em si; isso somente aparece em dependência e em função de causas e condições pensantes-pensadas. Tal sujeito e tal objetos tomados isoladamente não são absolutamente nada. Somente aparecem numa convergência de causas e condições psicofísicas. E aí, o nada somado ao nada, e convergindo, resultará numa aparência que o ego reconhecerá.

34) O REAL, Aqui e Agora, É O QUE É. e essa Vivência se alcança graças ao Conhecimento Direto.

Apenas sugerindo, o REAL poderia ser admitido também como Consciência-EU, como Mente Pura em Renovação, sem que algum ego aí se torne cônscio disto ou cônscio daquilo, através dos falsos meios do conhecimento, sem que aí haja um pretenso ente subjetivo e um dado objetivo. Portanto, não se diga que o REAL é exatamente o objeto bem enfocado, bem estudado e bem compreendido pela Ciência; tampouco se diga que o REAL é um dado mental-abstrato dos idealistas.

A origem, o crescimento, a persistência, a evolução e a decadência das coisas e seres são sempre imaginados, pressupostos, inferidos pelos mecanismos da lógica-razão. Tudo isso é exaltado pelos não esclarecidos, pelos mal informados. Tais condições apenas são meros faz-de-conta que os ignorantes letrados e iletrados gostam de alimentar e com elas se comprazem.

35) Diante de uma pretensa fisicalidade, ou de uma falsa objetividade substancial, material que se estende (Res extensa, de Descartes), o cientista busca, pesquisa, "descobre". Em verdade mentalmente enjambra situações, as extrojeta, e feito um falso ego-pessoa pensante, diante de um objeto pensado; atua propositadamente e em conseqüência. Graças às suas intenções e decisões, por meio da execução do ato intencional, materializa ou densifica o que projetou. Finalmente reconhece todo seu trabalho; e depois se apropria do forjado, do feito, como se fosse uma pretensa "prova", uma descoberta autêntica. Ou senão

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simplesmente rechaça tal fruto, tal descoberta (digamos, o fantasmagórico vírus Ébola). E tudo isso parece acontecer exatamente porque o cientista está mentalmente convencido da existência prévia do receptáculo universal espaço-temporal, no qual tudo parece começar num perfeito faz-de-conta, tudo parece continuar e tudo parece terminar. Nosso pensador exacerbado está convencido do início temporal do universo, do começo do mundo e da natureza, regidos pelas leis científicas, filhas do acaso. E, por isso, desde o seu pretenso aparecer por meio de um big-bang, a Natureza não teria feito outra coisa senão esconder segredos e mais segredos para que ele, o bicho-homem-cientista depois "os descubra e se orgulhe disso, ganhando um prêmio Nobel", pois sim…Depois disso, em verdade tal cientista apenas estará extrojetando suas próprias forjações mentais e as materializará por meio de seu modo peculiar de agir, e que não poucas vezes é pura magia negra, mormente quando complica, polui, e principalmente destrói.

36) Muito a propósito, Nagarjuna alerta: "Quando é que algo ["Isto-Sentir"] poderia se extinguir? Quando existe eficazmente? Não, evidentemente! Quando não existe? Tampouco, é claro! E quando algo então se aniquilará, se não se extingue nem quando Existe eficazmente nem quando não existe?" E Nagarjuna diz mais:

"Aqueles que [pensando] acreditam assistir ao nascimento das coisas e seres, em verdade contemplam o começo da vida do filho da mulher estéril. E aqueles que [envolvidos por um sentimentalismo piegas e arrastados por conclusões fúteis] choram a morte definitiva das coisas e seres, em realidade são como os que choram a morte do filho da mulher estéril. Os que realmente Compreendem a Verdade não se espantarão de surpreender a falaciosidade do nascimento, da velhice e da morte…" E é por isso que o grande e pequeno livro Bhagavad Gita também declara: "Os verdadeiros Sábios não se preocupam nem com os [aparentemente] vivos nem com os mortos ou desencarnados."

37) E a propósito ainda do nascimento aparente e da morte mais aparente ainda, em meu livro Senhor do Yoga e da Mente, E.Bono, transcrevi e adaptei a seguinte passagem do Bhagavad Gita, a qual, aliás, de certo modo, vem ao encontro de tudo aquilo que Nagarjuna costuma dizer e escrever: :"Aquilo que o homem chama de seu nascimento e morte corporal é só e sempre inferido. [Ou seja, isso só pode ser pressuposto como um fato que já passou ou como um suposto fato que ainda não aconteceu, mas nunca se pressupõe, se infere o que Agora se Vive e se Sente].

Se o nascimento e a morte do corpo, Aqui e Agora, fossem vivenciados, não seriam nem nascimentos nem morte reconhecíveis. Seriam simples Vivências. O falso nascimento que supomos ter, se infere a partir do próprio filho, cujo corpo objetivado quase sempre se o vê nascer assim; daí dizer-se que o Homem Autêntico também nasce desse modo. A falsa morte se infere a partir do próprio pai, que os seres quase sempre vêem desencarnar, daí inferir-se que o Homem Autêntico também vai morrer assim. Todavia, a Testemunha Perfeita, o Homem Verdadeiro ou o Deus Vivo, no Homem, a Consciência Desperta e Lúcida não se deixa afetar por nenhuma objetividade ou ser externo, que parece nascer e morrer. Só na condição de coisa, de objeto, de corpo objetivado, o homem parece nascer e morrer. Como Consciência-EU, autêntica, sensível, inteligente e atuante, (nunca porém pensante-pensada), o HOMEM [Ser, Deus Vivo,’ Sunya’] não nasce nem morre."

38) O irreal jamais existe [ou seja, a pessoa-ego-pensante e seu mundo pensado jamais existem, malgrado possam aparecer] e o REAL nunca é inexistente! Os Sábios percebem esta Verdade claramente. Gita-II-16… [Amigo, busca entender que se o irreal fosse o próprio REAL, então em nosso íntimo não se levantariam tentativas para superar o processo mundano, inclusive com questionamentos válidos. O processo interferente da ignorância-ego-pensamento sequer seria negado ou denunciado. Por qual motivo então se levantam dúvidas sadias em alguns buscadores sinceros? Porque indubitavelmente no homem extraviado há ALGO REAL que "clama" e que o "chama" de volta ao Lar!]

Aquele que pensa que este SER mata e aquele que pensa este SER é morto, os dois são ignorantes [porque pensam mal e raciocinam o que não devem]! Em verdade o SER não mata nem morre! (Gita-II-19).

Ó amigo, o SER [em ti] não nasce nem morre, e tampouco reencarna [feito um jiva-ego ou falsa alma]. O SER não tem origem… [é a Eterna Novidade, Aqui e Agora], é Primordial a tudo e a todos, e não morre quando [estúpidos, mal pensando, e pior agindo, acreditam] abater o corpo. (Gita-II-20).

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Ó filho de Prithâ!, como pode morrer ou causar a morte do próximo aquele que sabe vivenciadamente que o SER nele próprio é indestrutível, imortal, Sempre Novo e sem nascimento? (Gita-II-21).

39) A impressão-convicção de que todo e qualquer pressuposto objeto externo e permanente ou se destrói ou é destruído em definitivo não passa de dialética ladina e fútil, impressão-convicção essa que sobrepõe aparências "Ao que é" ou à Verdade fulgurando…

Os argumentos lógico-racionais e respectivas "provas", ligadas à destruição definitiva da matéria ou senão ligadas à permutação desta matéria em energia de modo nenhum equivalem à Verdade silenciosa e indescritível. A Verdade ou a própria Autonatureza não aceita os conceitos, os julgamentos ou os pensamentos afirmativos e negativos dos racionalistas e materialistas, embora Ela aparentemente suporte as mentiras e forjações persistentes, próprias desses mesmos pensadores…

Ai, amigo, cuidado, pois basta que um pensamento se levante na Consciência Primeva do Homem para que a Realidade Não-Dual se rompa, se bifurque e se perca. Nesse caso, céus e terras se separam, e a confusão dialética toma conta de tudo, suplantando aparentemente a Liberdade, a Espontaneidade e a Harmonia Vital…

Tanto é verdade, que numa objetividade mundana pretensamente, real, não poucas vezes o intelecto afirma que o fogo sempre queima a madeira. Ou senão que da madeira queimada surgem as cinzas e que desse encontro fogo-madeira também aparecem a fumaça, a luz e o calor… Todavia, para uma Lógica Extremada e Autofágica e conforme o criticismo de Nagarjuna, o fogo não queima, a madeira não se queima, as cinzas não provêm da combustão da madeira ou da reunião do fogo com a lenha. E o calor é outra coisa.

40) Invocar o senso comum e a experiência vulgar e cotidiana, segundo os quais, o que se destrói em termos definitivos se destrói graças a determinadas causas e condições físico-químicas e não por si mesmo, pela sua natural impermanência, isso é arbitrário… Segundo o senso comum e segundo a experiência vulgar e cotidiana, a madeira se anula definitivamente quando é posta em contato com o fogo e seria devorada pelo mesmo. Mas essa assim chamada experiência comum a todos, em verdade condicionada e própria da tradição, apenas encerra um conhecimento precário e indireto. Ou seja, de que num momento dado, deixamos de enxergar e reconhecer algo que antes enxergávamos e reconhecíamos… Nós não enxergamos a madeira sendo imediatamente anulada pelo fogo. Mas por sobre do Aqui e Agora, por sobre da Autonatureza apenas reconhecemos determinada situação que, se comparada com a precedente, difere um pouco, e assim cada vez mais, sempre que formos recuando de modo sucessivo. Mas isso não é senso comum e sim trapaça da memória-raciocínio-imaginação…Isso tudo eqüivale também a forjar uma série de situações sobrepostas, eqüivale a inferir pretensos sinais. Isso corresponde a sacramentar ou a confirmar o previamente engendrado, graças ao ato intencional, sem conhecer o evento de modo direto e corretamente.

41) Indo e vindo, toda pretensa doença no homem começa desta maneira: "Morbidamente, penso bobagens e depois executo o ato proposital contra mim mesmo, prejudicando-me. Por causa disso, começo a sentir-me mal. Por causa desse mal sentir, volto a mal pensar e concluo ter pego, ter adquirido isto ou aquilo, maligno ou não, pretensa aquisição essa que teria me contaminado. Comunico então ao médico o que sinto e o que, mal pensando, acho que tenho. Ele, profissional, recebe meu sinal, que é inferência pura, e lhe aplica o método científico de experimentação. Transforma meu mal sentir em dedução (raciocínio) e indução científica (Vamos pesquisar o que tem). Manda então efetuar diversos exames para ver o que é isso que eu supostamente tenho. E todos ao meu redor, pretendendo me ajudar, passam também a atuar propositadamente. E eu, que só pensei bobagens, que me auto-agredi e me prejudiquei, leve ou gravemente, por causa da ação intencional do médico que agiu por mim ou agiu contra mim, e por causa também dos demais, passo a ter o que nunca se poderia ter. Isto é, uma doença leve ou grave. Mas como nada dura e nada tem essência própria, não se pode ter, não se pode adquirir, não se pode incorporar. Na verdadeira Vida apenas se É, se Sente-Sabe-Intui, mas não se pode ter, possuir, pegar, ficar contaminado etc. pois nada dura para tal, nem nada teve começo." O médico, portanto, deveria ser mais prudente em suas elucubrações pretensamente científicas e conduta.

42) Para que um germe, parasita ou vírus deixe de aparecer, deixe se sobrepor objetivamente deixe de desvirtuar nosso meio cotidiano, feito uma dolorosa e mórbida aparência pensada, melhor seria que esse ego chorão e pretensamente vítima no paciente, e ego sabe-tudo no médico se sumissem primeiro…

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Que ego é esse que no profissional (médico) jura estar pensando corretamente, jura agir de modo adequado, jura enxergar objetividades reais, a nível microscópico, jura reconhecê-las, jura ficar harmonicamente cônscio dessas objetividades pretensamente deletérias, cancerígenas, aidéticas, quando estas, na verdade, são apenas extrojeções suas, são contradição pura ou são o outro pólo superposto de toda essa intromissão, aparentemente constituída por uma pessoa pensante, por uma forma errada de conhecer e por um objeto pensado? E se tais objetividades pretensamente deletérias são o outro pólo sobreposto do próprio ego-pensante, outro pólo da pessoa observadora, por que o ego aí se atribui o papel de salvador da pretensa vítima, o papel de juiz, e começa a descrever objetivamente aquilo que ele mesmo (ego) é? Ou seja, ele, ego, ladrão e salteador subjetivo, é também a objetividade deletéria diante dele. Ou é as pretensas células cancerígenas, aidéticas, o DNA idiota, os germes bandidos, as doenças objetivas, superpostas, acrescentadas e tudo o mais.

Qual situação é a mais trágica, a de considerar-se vítima agredida por fantasmagóricos germes, vírus e células cancerígenas, impossíveis de se combater, e depois ser ajudado por um incompetente que pode até nos matar, ao invés de ajudar ------- ou a de auto-agredir-se com o pensamento, prejudicar-se, instalar o horror em nosso próprio corpo objetivado, só porque não se sabia como pensar nem quando parar, e também por não ter agido corretamente através da não-ação ou wu-wei?

Acho que nesta segunda alternativa o homem ainda tem uma esperança se, sem se propor nada, sem intencionar inverte tudo. Ou seja, silencia o mal pensar e suspende o agir inconseqüente. Além disso terá mais esperança ainda, se se deparar com um terapeuta de verdade, que o ensine a bem pensar, a bem agir, e melhor entender e sentir, e se principalmente transferir vitalidade reconstrutora e amor que tudo re-harmonizam e reequilibram. Mas afora essas duas possibilidades, ainda existem as malditas circunstâncias externas que se nos traduzem como acidentes fatais, não desejados nem queridos. E aqui a medicina do garrote parece funcionar melhor que qualquer outra coisa mais.

43) Mais uma virada no parafuso. O Todo e seu conteúdo, ou as partes constituintes desse TODO, ou ainda as partes permanentes de um corpo vivo, são uma mentira, uma falácia. Só a pretensa substância pretensamente material e, mais a essência anímica (as tão badaladas essência própria) são as que parecem fundamentar um TODO corporal permanentes, constituído de hipotéticas partes também permanentes. Mas nada dura nem nada têm essência própria. Inexiste a substância atômica que tudo parece fundamentar e inexiste a essência anímica, quando tomadas isoladamente.

Em verdade e olhando num enfoque único, só podemos (re)conhecer partes fragmentadas do corpo, ou senão só (re)conhecemos pretensos órgãos, tecidos, supostas células isoladas, hipotéticos DNAs, moléculas, átomos, mas jamais (re)conheceremos o Todo Corporal simultaneamente, com suas hipotéticas partes e com suas pretensas células isoladas e constituintes.

Diante dessa colocação, pode-se denunciar e alertar que: nesse caso, ou o pretenso Todo corporal nega as partes, nega os órgãos, e principalmente nega suas células, ou senão os órgãos do corpo (partes) e suas fantasmagóricas células negam o Todo corporal.

Todavia, o que aparece de modo mais clamoroso é o Todo corporal, dificilmente órgãos, e quase nunca as células.

No domínio da medicina, todos os supostos órgãos e aspectos invisíveis ou escondidos do corpo fechado, como o esôfago, estômago, duodeno, intestinos, fígado, pâncreas, rins, cérebro etc. geralmente só se fazem externamente presentes como SINAIS e SINTOMAS. Como presenças objetivadas (mas não como existência, como o REAL) só se fazem presentes muito depois, sempre no tempo, sempre pensando e sempre agindo intencionalmente.

44) Da observação e constatação do Todo participam os pretensos meios do conhecimento ou os cinco sentidos mais a mente ego-personificada. Essa observação e constatação é efetuada por um conhecimento indireto. (pessoa pensante de um lado e objeto pensado do outro).

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Contudo, da constatação da suposta célula, germe, vírus ou também do pretenso átomo (e que seriam partes) só os olhos, aparelhos sofisticados e o mal pensar é que participam, nada mais, pois o cientista não se permite.

Neste último caso, porém, a observação pensante-pensada e a pretensa percepção ou reconhecimento já seriam iguais à própria célula, germe, vírus, átomo ditos externos. Sim, pois aqui só o mal Ver (ou enxergar) e o péssimo pensar é que participam. E essas duas atividades finalmente resultam no pior dos conhecimentos, que é o indiretíssimo, o qual é pensar puro, somente, e da pior espécie.

Todos as supostas presenças e elementos do mundo microbiológico, molecular e atômico, enfocados pelo conhecimento indiretíssimo, finalmente são só pensamento. Nesta pantomima toda há apenas uma pessoa pensante, de um lado, e um micro objeto pensado, do outro. Aqui se nos apresenta uma falsa micro, micro realidade superposta, numa interdependência total. Ela sem nós não é nada e nós (feitos ego) sem ela também não somos.

As células, os germes, vírus, moléculas e átomos então são muito mais pensado do que a assim mal chamada matéria bruta externa , ou matéria newtoniana, ainda não explicada, emendada, e sequer já transformada num poço infinito de onde saltaram fora todas as micro fantasmagorias. Por outro lado, sempre se chega à ideação ou à representação mental do átomo por uma extrapolação pensada ou por uma extensão mental.

Sim, pois a mente mal pensante parte de um viver cotidiano, de um imediatismo empírico, sempre mal sentido e sabido, e logo apela para os mecanismos inferenciais, com suas deduções e induções, onde, um raciocínio bem estruturado, reforçado pela execução do ato intencional, pela descrição matemática e pelas forjações ou pretensas provas acaba, bem ou mal, resultando naquilo que buscava, ou seja num átomo enganador, superposto, aparente ou no próprio e falso átomo externo. Depois de bilhões de micagens laboratoriais, passou-se a crer que o átomo existia. Se tinha quase certeza, mas nada se podia ainda concluir. E nada tendo sido provado quanto à real existência do átomo, mesmo assim Einstein elaborou a gloriosa fórmula E= mc2. O não existente (átomo), graças à fórmula de Einstein (pensamento consubstanciado e matematizado), e graças ao atuar intencional de Enrico Fermi e outros mais transformou-se na horrenda explosão atômica. E os gloriosos cientistas conseguiram trazer à tona o inferno e a pior de todas as poluições, sendo que antes disso o inferno era só teologia. .

45) Um pretenso câncer escondido nos pressupostos intestinos, nos rins, no pâncreas, fígado, cérebro etc. é apenas um sinal-dor e também é um mal estar para o paciente. E por meio da comunicação ou silogismo do doente, isso, para o médico, permuta-se num sinal inferencial…

Em verdade tal hipotético e terrível câncer inicialmente é fruto de um mal pensar, que resulta em mal sentir e em mal atuar por parte do paciente ("Eu tenho uma doença ruim ", "eu só posso ter uma doença ruim, eu tenho que ter uma doença ruim ou um mau espírito que me aflige")…

Depois, o sinal inferencial, que o médico pensante capta ou recebe do assim chamado doente, graças à execução de seu ato intencional ou "profissionalismo" – e que resultam em anamneses, exames corporais, toques, apalpações, raios x, tomografias, ressonâncias magnéticas, ecografias, cintilografias, biópsias, cirurgias etc. – transforma-se em órgão tipo fígado, intestino etc. exteriorizados, ainda sem câncer,( uma alternativa lógica), ou com pretenso câncer objetivado, (outra alternativa lógica – a ou b), estupidamente fatal e vindo à tona por pura indução..

Em verdade tal "coisa" agora objetivada (intestino, fígado cancerosos etc.) é apenas a densificação, a materialização de um pensamento ou de um sinal inferencial dedutivo, sinal que induziu a que se efetuassem os exames para que trouxessem à tona o escondido, com ou sem câncer.

Mas como tudo se renova, e tudo é sempre outro mais, e nada escondido e permanente tipo câncer poderia subsistir, esse resultado alcançado ou essa fatalidade pretensamente permanente (câncer) é agora muito mais deletéria e mortífera que a pretensa investigação e sintoma-alarme inicial. É muito mais prejudicial que as biópsias nefastas, os Rx, as tomografias, ecografias, negativas, as pressupostas palpações

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tumorais, as auscultas indicadoras etc. e que ainda não haviam aclarado nada, e também não tinham como. Finalmente a pretensa descoberta negativa do médico, é fruto de um conhecimento indireto e indiretíssimo e de um errôneo perceber e conhecer, próprio da escola da qual o médico retirou esse péssimo modo de raciocinar e agir em conseqüência. E se nisso tudo só entrou o pensamento, com seu conhecimento indireto e indiretíssimo, mais o ato intencional, aí então o profissional teria que ter muito cuidado com o que faz e diz e ser cautelosos...

46) Em termos epístemo-psicológicos, diz-se que o homem consegue (re)conhecer porque exterioriza uma atividade mental caduca ou defasada chamada memória (tempo passado), chamada imaginação (tempo futuro) e chamada raciocínio (falso presente ou hoje de 24 horas). Graças a esse "trio maravilhoso" da mente condicionada, a forma-nome ou o pretenso objeto externo, e que em verdade é um elemento subjetivo-objetivo (pois não há matéria verdadeira) , quando extrojetado, se nos apresenta de modo persistente, constante ou permanente. Mas no fundo, é só a intelecção discursiva (raciocínio) em nós quem sustenta a forma-nome interna-externa (ou objeto) desse modo.

Esse "trio maravilhoso" participa então do conhecimento indireto e do conhecimento indiretíssimo. Portanto, esses constituem o conhecimento dualista enganador (pessoa pensante e pretensamente conhecedora, de um lado, e dado pensado ou supostamente conhecido, do outro, permeados pelo reconhecimento ou pelos falsos meios do conhecimento). Isso é o que o ego-pensamento no homem sempre utiliza, sacrificando Aqui e Agora, lamentavelmente, o Saber-Sentir-Intuir Primordial desse mesmo Homem.

47) Entrementes, é bom que se saiba, em primeiro lugar, que a memória não é um conhecimento do que Aqui e Agora Existe, senão somente do que existiu ou apareceu. A imaginação preventiva, de sua parte, também não é um conhecimento do que Existe, Aqui e Agora, senão somente do que existiria ou apareceria "se". Portanto, os pretensos objetos subjetivos da memória e da imaginação, projetados por sobre do "Isto" Atual, não são objetos reais, mas são formas caducas, são reconstruções psicológicas extrojetadas e sustentadas…

Em segundo lugar, os argumentos do reconhecimento, e que aparentemente tanta força dão à fantasmagórica permanência da pessoa pensante e do objeto pensado (átomo), não provam nem a existência-permanência do sujeito nem do objeto. E se todo homem passa a ter essa convicção de existência-permanência do objeto e de sua pessoa também, é porque algo (ego-mente) atrás dessa impressão-convicção tem interesse de que ela vingue. Mal pensando, eu poderia muito bem argumentar: "Se eu, ego, não durar como costumo pensar, o resto certamente desaparecerá comigo, e isso não é bom!".

Em assim sendo, pergunta-se, haveria ou não haveria uma interdependência evidente e gritante?

Em terceiro lugar, porque os átomos e os elétrons da pretensa coisa nunca disseram nada por si mesmo. Foi sempre o pensamento humano quem falou por eles, engendrando-os à priori, a partir de uma essência mental desvirtuada (ignorância-ego-pensamento). Tais átomos e elétrons pensados, às vezes, resultam inclusive na exteriorização e objetivação de uma terrível explosão atômica. Quando esta acontecer e aparecer, evidentemente ela irá a corresponder à maior e à pior explosão de ignorância, maldade e extremismo que a mente do homem conseguiu conceber, engendrar e provocar…

De mais a mais, a constante reestruturação ou reorganização ininterrupta, e que pretensamente se daria no nível atômico, a qual se estenderia até o momento presente, (senão essa, a reestruturação do nível molecular, a reestruturação do pretenso DNA, do genoma, do nível cristalino, do nível celular, tecidual etc.) é sem qualquer dúvida uma forjação-desculpa, ou é somente uma descrição emanada pela memória-raciocínio-imaginação, atrás da qual só há mentiras e fantasmagorias. Tal reestruturação não é algo que de fato ocorre no Real, no "Isto" em Si, ou na Autonatureza, e tampouco ocorre na objetividade cotidiana reconstruída pela mente humana. E se a reorganizações dos níveis atômico e molecular não se dão, porque nada disso existe, a reestruturação da pretensa objetividade visível, normoscópica ou reconhecível (em suma, a coisa grande em seu nível cotidiano), em última instância, agora poderia dar-se de outras maneiras, e por que não?

Diante dessa possibilidade, um homem pensante já não mais se situaria diante de átomos constantes, que feitos tijolos constituiriam a matéria externa absoluta ou o (pretenso) real, mas sim o homem agora só

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estaria se confrontando com relatividades reconstruídas ou com interdependências pensantes-pensadas passíveis de manobrar, de serem modificadas e até mesmo passíveis de eliminar, se forem perniciosas. Diante desse vazio-pleno presente e objetivado tudo voltaria a ser possível, se para tal o homem pensando bem e atuando melhor, se permitisse.

48) Outra volta. [Nagarjuna alerta]: "Um agente que realmente É não pode cumprir ou executar uma ação eficaz ou que realmente seja, assim como um agente que não é [ou a imaginação pura, o filho da mulher estéril] também não pode executar ou realizar uma ação que realmente não seja."…Ou ainda: Um agente substancial [ou um ego-corpo pretensamente material e essencialmente anímico] não pode efetuar ou cumprir uma ação substancial [ou seja, uma ação realmente significativa, eficaz, uma ação modificadora]. Um agente não substancial [ou algo puramente imaginário, o filho da mulher estéril] também não pode efetuar ou cumprir uma ação substancial."

Ai, amigos, tudo isso acontece de modo contrário é porque nunca existiu um agente-ego fisiológico-corporal, autêntico, real e isolado do Existir-Atuar em si.

Existe Ação Pura ou até mesmo contaminada, ação proposital, mas não há nenhum ator autêntico, agente-ego real, com corpo, músculos, cérebro e tudo o mais que possa executar tal ação. A caro custo se pode sugerir que sim há Ato Puro que vira SER e que este volta a ser Ato Puro. Por conseguinte essas colocações contrariam o que o ilusionismo muscular e cerebral parecem nos informar.

49) Sim, amigo, de fato, se o pretenso ego-agente tivesse um corpo concreto, biológico e fosse orgânico-material, como ele (ego), mal pensando acredita ser, ou como a Ciência jura nos provar, (nos enganando sempre), este pretenso ego-agente material não mudaria nunca, seria eternamente inalterável ou ficaria eternamente inalterado. E sendo eterno, concreto, inalterável, durável ou semi durável, como diz a ciência, estendendo-se ainda no espaço enganador, ele seria igual a uma rocha que aparentemente não pode executar qualquer ação. Um pretenso ego-agente com corpo e tudo o mais, e que dura, que é duro, que pretende ser o mesmo ou ser igual em dois minutos apenas, isso nem pode aparecer num faz-de-conta tipo Maya, nem Existe de fato no Aqui e Agora… Tudo aquilo que dura mais de um instante, mais de um átimo, isso dura para sempre. Ou senão dura eternamente igual, sem possibilidade de mudar e, portanto, sem possibilidades de agir, de executar atos, de se locomover…Aquilo que dura um pouco só, e depois muda, como o viver cotidiano nos leva a crer e concluir, isso não existe, isso é sempre contradição, como o próprio Autoconhecimento constata. Na intemporalidade pressupostamente instantânea só cabe o Ato Puro Fulgurando Aqui e Agora, e não um pretenso agente-ego, agindo.

50) Um fantasma ego-pensante nem se afirma como presença (corpo vivo) nem se aniquila para resultar em ausência (morte) Um fantasma é só e sempre um fantasma ou uma maneira errônea de perceber, de conscientizar, perceber-enigma este que a ciência nunca entendeu nem pôde decifrar satisfatoriamente. Portanto, o fantasma se some ou desaparece só quando nos Damos Conta de nosso próprio engano perceptual.

E se assim é, todo e qualquer pretenso ego-agente que se empenhar para se Salvar ou para enveredar por um caminho da Salvação, ou por caminhos que conduzam a planos celestiais, esse terá se empenhado em vão. Aqui então, e repetindo, chegar-se-á à conclusão de que todos os Atos Puros, de que as orientações, sugestões e conselhos dos grandes Mestres, de que toda ascese verdadeiramente religiosa não servem e são inúteis para nos Salvar!…

Em verdade, porém, inútil será a pressuposta execução dos atos intencionais ou pensados, dos atos propositais ou também dos métodos preconizados por certas religiões. Estes últimos só servem para aumentar o extravio, a perdição ou a complicação da já bastante dolorosa condição humana. Se o Homem pudesse manter-se em sua Autenticidade Primordial e se só se Manifestasse feito Ato Puro, que já é e sempre É, não precisaria enveredar por nenhum caminho da salvação porque em verdade o Homem nunca se perdeu, e não há quem ou o quê salvar.

51) A palavra portuguesa perceber vem do latim percipere, "apoderar-se" ou adquirir conhecimento por meios dos sentidos, "assimilar". "abranger com a inteligência", "entender". A palavra latina percipere ou

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italiana percepire, ou ainda o perceber, português é uma palavra pobre que não traduz exatamente o que vem a ser o Conscientizar Primevo em que há Consciência-SER sim, mas sem pessoa pensante nem objeto pensado.

"O tornar-se cônscio de", já temporal e degradado, é aquela condição onde todo o mundo acha que há um sujeito que percebe, que há um dado ou coisa percebida e que há os mecanismos ou os meios do conhecimento quando nada disso é absolutamente verdadeiro…

O "abranger com inteligência" (percipere) não traduz a sensibilidade e a verdadeira inteligência, mas sim só a sagacidade, astúcia. Abranger aí é igual a encampar, envolver, apossar-se. E porque a percepção deveria ser assim?

O Conscientizar Primevo ou também a Conscientização em Si é muito mais do que um mero apoderar-se, assimilar, adquirir conhecimento por meio dos sentidos. Esta última condição é o que ensina a epistemologia vulgar e filosófica…

O bom Conscientizar é permutar-se num Existir não-Dual, senciente, significativo, cheio de riqueza, sensibilidade, plenitude, felicidade. Nesse Conscientizar Primevo, Sujeito (Sentir-Saber) e Objeto (Isto) se fundem e comungam e resultam num Ser-Consciência-Felicidade, Sat-Chit-Ananda.

Não há uma estúpida bioquímica cerebral nem hormônios que se aproximem disso e que o traduzam. O torpe fisiologismo científico do cérebro jamais soube captar essas possibilidades da Mente Verdadeira ou da Consciência humanizada. Não se adquire conhecimento através do sentidos. O Reto Entendimento e/ou o Conhecimento Direto são também Sentir, Sentidos, jamais porém sentidos fisiológicos ou órgãos sensoriais repensados. Aqui Sabe-se-e-Sente-se de modo totalmente incondicional. O apoderar-se só acontece muito depois, no tempo, e já no domínio dos sentidos fisiológicos enganadores, onde parece haver um ego aqui que se apodera de alguma coisa lá, ou um ego aqui que adquire conhecimento, se apropria do conhecer, ou que diz eu, fulano de tal, entendo, quando no fundo não entende absolutamente nada…

52) A partir de um ego, a partir de um falso agente, sem essência própria, sem substância atômico-material e sem essência anímica, e a partir de um ato executado imaginariamente (ou ação faz-de-conta pensante-pensada), nenhum resultado fenomenal, objetivo, superposto poderia aparecer.

No entanto, quando se brinca de cientista num laboratório, algo se objetiva, sim, algo aparece… E não poucas vezes tal resultado incomoda. Mas por quê? Ora, porque tal resultado é decorrente do funcionamento da Lei da Geração Condicionada, que faz convergir causas vazias com condições vazias. — ("Isto sendo, em pensamento, aquilo aparece, acontece, se objetiva, se sobrepõe, se concretiza se para tal se executar o ato intencional ou proposital, de acordo com os mecanismos da inferência.. E mais, Isto não sendo pensado, aquilo não acontece, não aparece, não se sobrepõe porque não somente não se pensa como também não se faz absolutamente nada em termos propositais").... Tal resultado também é decorrente da Lei do Carma que contribui para que um feixe de pensamentos caducos ou um ego devedor reapareça de alguma maneira para queimar seu próprio plantio. Conforme o funcionar dessas Leis e para que resultados apareçam, é só uma questão de o homem continuar mal pensando e de agir propositadamente.

53) Uma pessoa real ou um ego biológico real e pretenso agente que executa atos, que comete crimes e que em termos radicais tem que ser responsabilizado pelo que fez e faz, simplesmente inexiste. O que aparece em seu lugar, é uma estúpida marionete-ego, carrasco sim, e mais uma suposta vítima do faz-de-conta. Esse arremedo de egos-entidades, essas marionetes assassinas só se levantam e se intrometem (ou só são levantadas e introduzidas, feitas larvas) para sugarem ou serem sugadas e vampirizadas, já que Aqui e Agora o Homem Verdadeiro fica incólume disso. E esse também é o motivo do por quê o homem comum, faz-de-conta, sofre tanto e faz sofrer ainda mais…

Os crimes cometidos por todos os tutores e vigilantes dessa torpe engrenagem (ou seja as falsas fraternidades brancas, os Illuminati do aquém e do além, o Governo Invisível, os ETs nefastos e servos do Demiurgo, os falsos anjos e arcanjos, falsos irmãos de luz etc., falsos legisladores), e que resultaram em Sociedade organizada , em código de leis e em viver cotidiano, são muito piores que os que um pretenso e mero agente-criminoso pode cometer. A Justiça Humana deveria por logo uma carapuça…

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Esses tutores, vigilantes, fiscais do Demiurgo e do inferno, levando a cabo ações impossíveis, num perfeito faz-de-conta mentiroso e enganador – e como eles o conhecem bem - montam dolorosos espetáculos, onde pretensas vítimas humanas são mortas ou ausentadas, para que a culpa caia na cabeça de hipotéticos egos-agentes criminosos e delirantes, e para que depois ainda mandem executar esses pretensos criminosos, a fim de que virem larvas. E no entanto, homicidas seriam somente tais tutores, em sua ansiedade de Poder e em sua pretensão de se manter bem por cima, no status quo, a fim de manipulá-lo como bem entendem. O pior dos crimes é pois ambicionar o Poder…

54) (Guerra Junqueiro, o grande poeta português escreveu):

EXISTE NO ENTANTO UMA FERA, UM ABUTRE,

UM MONSTRO PAVOROSO, HEDIONDO, QUE SE NUTRE

DE LÁGRIMAS E SANGUE: É MAIS FEROZ QUE A HIENA;

NÃO CONHECE REMORSO E NÃO CONHECE PENA;

INSENSÍVEL À MÁGOA, ÀS SÚPLICAS, À DOR;

FORTE COMO UM JUIZ, CEGO COMO O TERROR;

É INVIOLÁVEL: MATA E FICA SEM CASTIGO:

AINDA HOJE O ESTADO É O SEU MELHOR AMIGO.

POIS BEM, EU QUE DEFENDO O MONSTRO QUE ASSASSINA

CONTRA O BRAÇO DA FORCA E CONTRA A GUILHOTINA,

EU QUE PRESCREVO O ALGOZ, EU EXIGI-LO-EI

PARA ENFORCAR SOMENTE ESSE BANDIDO – A LEI!

(OU A JUSTIÇA HUMANA)!

55) Certos cientistas (só certos) deveriam ser proibidos de agir a torto e a direito, como eles costumam fazer com suas magias negras ou até mesmo atrocidades laboratoriais. Afinal, como foi visto em obras anteriores, o ato não se manifesta apenas para "provar" mas principalmente para engendrar ou materializar balelas superpostas e um montão de faz-de-conta.

De mais a mais, pergunta-se: por que um cidadão comum, por causa de um código de leis às vezes absurdo, em certos casos e momentos tem que ser proibido de atuar livremente, e a um cientista, nem sempre muito correto e humano, no laboratório dele tudo é permitido, nem que estraçalhe infinitas vidas animais (e humanas?) ou polua o meio ambiente em que vivemos?… Assim que, não opor-se a qualquer atividade científica ou também a uma ação empírica prejudicial é o mesmo que permitir toda e qualquer execução do ato, ou senão liberar tal execução, por mais nefastos que tais atos possam ser.

Exemplo prático disso que digo é a super valorização do fantasmagórico código genético (DNA), e seu mapeamento e decifração dos genomas…

Ora bolas!, haverá mentira maior do que essas pressupostas micro objetividades chamadas DNAs, que só vem a tona graças a modo de pensar e de agir totalmente científico? Ou senão já fazendo parte de um Campo de Consciência Sensorial da Ciência se extrojetam e depois se materializam quando se executa o ato intencional. Essa maneira de pensar e agir totalmente científica polui qualquer mente e em termos objetivos

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apenas espalha os frutos da magia negra. E quanta safadeza e desonestidade há atrás desse modo de pensar e agir! Quanto dinheiro alguns querem lucrar a partir dessas alucinações verdadeiras, que são bem piores do que as alucinações dos pobres psicóticos ou demenciados?"

56) O Eternismo falsamente religioso e o niilismo científico não levam a parte alguma. Só acrescentam confusões à já tão grande confusão que chamamos vida cotidiana. E a propósitos de confusões e condicionamentos, Nagarjuna alerta: Há quatro tipos de fatores que resultam em condicionamentos:

A pretensa causa primordial ou principal, [supostamente criadora e que fundamentaria] os meios do conhecimento e respectivos objetos, [de cuja pretensa observação e constatação saltaria

fora a suposta] sucessão de fenômenos psíquicos, pretensamente cerebrais [onde entrariam também] as condições auxiliares… Não há porém um quinto fator que ocasione condicionamentos.

Esses cadeia de condicionamentos mentais vinga de modo quase absoluto, porque os homens nunca puseram em prática o famoso alerta dos Sábios de todos os tempos: "Homem, homem, antes de tudo, conhece-te a ti mesmo, em profundidade! Só depois de surpreenderes o safado ego-pensamento em ti, e se o aquietares, só aí poderás conhecer o que chamas o teu objeto de estudo!… Conhece-te a ti mesmo, porque se conheceres a ti mesmo, depois, certamente compreenderás o próprio Deus Vivo em teu Coração e Sua Manifestação (Autonatureza)!"… Jesus, em seu tempo também nos alertou dizendo: "[Homem, homem], Busca primeiro o Reino de Deus [a Verdade dentro e fora de ti] e sua Justiça [ou sua Reta Compreensão], que depois todas as coisas te serão acrescentadas!"…Isso poderá acontecer porque as razões ou as pretensas verdades da ciência são tão válidas quanto a de qualquer outro indivíduo ou quanto qualquer outra corrente de pensamento, sempre que o fruto desse pensar e agir acrescente algum benefício e não somente polua e destrua…

Amigo, o homem não tem qualquer possibilidade de descobrir, de decifrar, de equacionar, de conhecer corretamente ou de fazer ciência exata, mas tem enormes possibilidades de criar, de fazer, de ser artista-cientista honesto, ou também de ser cientista relativista, cientista-mágico, sem tanta empáfia!

57) A título de alerta, Nagarjuna preconizou este princípio: "Quando um ser fica assentado, o outro ser forçosamente tem que se confrontar com ele.

Com tal divisão [ser e não-ser, ego e o outro] surgem o apego e a aversão.

No encalço destes dois últimos, saltam fora todos os vícios.

O apego ativa a sede pelo prazer. Tal sede ou cobiça encobrirá então todas as imperfeições [da objetividade e da subjetividade, aparentes].

Cegados por isso, os homens, escravos dos desejos, imaginarão qualidades nas coisas, e recorrerão a qualquer subterfúgio para alcançar o prazer fictício. [As trevas exteriores ou o] Samsara ou as rondas dos renascimentos estarão assim presentes e persistirão enquanto houver apego ao ego ou falso ‘eu’…

De sua parte, "Todo ponto de vista sempre gera um enfoque contrário, e no entanto, nenhum dos dois é válido em si mesmo, e muito menos a sua fusão.

Na esfera do cotidiano ou vida prática, sustentar ideologias e pareceres gerará sempre apego e aversão. Um ponto de vista é naturalmente exclusivo. E, quando se confrontar, suscitará o surgimento de um parecer oposto. Jamais poderemos evitar o conflito e a controvérsia quando se sustenta qualquer parecer, seja um arrazoado afirmativo ou negativo, pouco importa!"…

O determinismo causal [religião] e o determinismo casual [ciência], baseados em pareceres, opiniões, incrementaram a confusão, o extravio, a impertinência e a prepotência.

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58)Determinada Enciclopédia Científica seríssima declara: …"A revolução científica com que se iniciou o século XVII d.C. coincidiu com a revolução filosófica provocada independentemente por Bacon e Descartes, e que consistiu na substituição do esquema medieval pela filosofia do senso comum, assim chamada por Dingle. Esta filosofia do Sentido Comum ou Senso Comum adotou como dogma fundamental a dualidade, a multiplicidade, ou a divisão cartesiana do objeto de investigação em objetos ou coisas que se estendem (Res Extensa) e objetos ou seres objetivados com a capacidade de pensar (Res cogitans). Em outras palavras, tal filosofia e maneira de conhecer, própria de um Bacon, Descartes e Newton, dividiu a Vida em matéria bruta (objeto) e em matéria orgânica ou organizada [ou também em sujeito ou em célula-cérebro…A mente transcendente ou espiritual presente no cérebro aqui foi totalmente excluída, não por Descartes, mas pelos cientistas oportunistas e materialistas daquele tempo ou que vieram depois]… Como já tinham comprovado Galileu e Newton, a matéria externa era relativamente fácil de estudar, de ser analisada por alguém, (opinando a respeito, é claro) enquanto que a mente ou o cérebro era praticamente impossível. [Amigos, flagrai-vos, pois esta foi a maior patifaria que o ego-pensamento ou o ego-intelecto-mente em cada um de nós poderia ter assentado, ego-intelecto-mente ou ego-pensamento esse que nada tem a ver com um posterior cérebro funcionando; ao contrário, o ego-pensamento simplesmente inventou ou forjou esse pretenso cérebro ou instrumento]. O resultado foi que os novos cientistas ou físicos, "triunfantes exploradores da natureza" (sic!), tenderam a eliminar a mente abstrata ou filosófica do campo de investigações, (ou tentaram eliminar a possibilidade sutil de conhecer – epísteme –, porque esses senhores nunca souberam exatamente o que era conhecer ou o que é a Mente), e passaram a considerar tal mente ou cérebro simplesmente como um instrumento ou um meio de investigação. [Sem conhecer absolutamente nada a respeito do cérebro, nem de modo direto, nem de modo indireto ou indiretíssimo], meramente consideraram o cérebro como um "Novum Organum, bom para alcançar conhecimentos, para efetuá-los ou conscientizá-los e para intelectualizar de modo dual"… (Fonte: "De la Filosofia Natural e la Física Nuclear" do Dr. José Baltá Elias. "Estudio Preliminar Introdutorio al volume II de la ENCICLOPEDIA LABOR: La Materia y la Energia)… [Diante da Verdade Absoluto, eu denuncio que essa manobra constituiu-se na origem do erro e da ilusão, que fundamentariam os descobrimentos científicos; em verdade estas descobertas científicas não passam de meros engendramentos da mente humana! Mas nesse engendrar haveria ainda muito louvor, se tudo fosse visto sem pretensões, de modo artístico ou esportivo].

59) Os Mestres orientais desde épocas imemoriais sempre desconfiaram ou souberam que o pensamento é um ótimo criado, mas é um péssimo senhor. Portanto, transformá-lo numa ferramenta lógico-racional impecável (ou Organon), como fizeram Galileu e Newton, e como pretenderam Bacon e Descartes, para depois por meio dele captar o mundo e o universo, explicá-los, equacioná-los, transformá-los em Leis isso sim que foi um absurdo completo…

Os Mestres Orientais não aceitam a validez da lógica-razão de Descartes, que forjou e sacramentou a falsa dualidade da pessoa que pensa aqui e do objeto que se estende lá (ou res cogitans e res extensa). Para os Mestres de Verdade, o Sujeito Verdadeiro e o Objeto também verdadeiro são Sentir-e-Isto Primevos, e são inabordáveis, inexplicáveis, não equacionáveis. São sempre NÃO-DUALIDADE…

Não são UM ou não são um tipo de monismo absolutista, nem são dualismo ou pluralidade conforme sempre preconizou e difundiu a cultura ocidental, primeiramente calcada na Bíblia e depois no materialismo científico de Newton-Descartes…

Isto-Sentir ou Sentir-Isto são o que são. Por conseguinte, não se permita que uma parte enganadoramente pensante e falante faça prevalecer as opiniões que têm a seu próprio respeito e a respeito do pretenso objeto que teria à frente, como o homem ocidental costuma fazer.

E se o fizer que opine sim, mas que seja relativo quanto às suas opiniões e não tente impô-las a terceiros, a não ser que estes terceiros queiram…

Proíba-se também a esse opinador de atuar sempre e livremente em conformidade ao que pensou e achou, (a título de brincadeira e não prejudicando nada nem ninguém, pode), porquanto tudo o que essa falsa pessoa pensante (cientificista) pensa, isso se objetiva, isso aparece, isso se concretiza, isso se materializa, se para tal for executado o ato propositado ou o ato intencional, relacionado à tal ideação, suposição etc..

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60) Sem a necessária, óbvia e prévia sacramentação (ou dogmatização) do movimento físico (deslocamento) , do espaço, do tempo, da matéria e da energia, em Ciência Moderna nada se sustenta…Dogmatizar ou sacramentar aí significa transformar o movimento físico, o espaço, o tempo, a matéria e a energia em vacas sagradas. Temos que crer nessas vacas, sob pena de excomunhão e ostracismo do descrente. Diz um safado pensante qualquer: se meus dogmas, se minhas vacas sagradas não tem valor algum, eu me anulo como alguém especial, como professor e mestre. Desse modo então, minha gente, foi muito fácil transformar aparências, mentiras e o Desconhecido em dogmas, e depois disfarçar isso com a palavra axioma. E mais, a partir desses axiomas, ou a partir dessa enrolação, (e que são as pretensas matéria, energia, plasma cósmico, espaço e tempo), construir um incrível edifício balança mas não cai!…E se este edifício efetivamente não cai é só por causa dos frutos aparentes alcançados e do prestígio que a ciência recebe, sem esquecermos o incrível poder econômico que a todo momento a agracia, e com ela, a técnica, às custas da fome da grande maioria mundial….

Amigo, por favor não te escandalizes, mas alerto que é possível denunciar a descrição científica do movimento retilíneo uniforme, pois essa é ficção completa. É um modo de fazer novelas, de forjar fantasias, agora não mais só com palavras, mas principalmente com fórmulas físico-matemáticas e com gráficos cartesianos. Tais novelas, porém, em momentos, são de uma aridez e desagrado tamanho que só Deus Vivo e certos estudantes de curso secundário e universitário sabem.

61) Sem o Espaço e sem o Tempo Físicos não há Átomos nem Movimento ou deslocamento de Coisa alguma. Pecando com as palavras, a Autonatureza, absolutamente livre só pode equivaler ao que há de melhor no "Isto-Sentir-Saber-Intuir-Atuar-Amar". Assim ouso me exprimir, porque o pretenso átomo redutível da ciência moderna (agora subdividindo-se até ao infinito, ou senão fissionando-se e explodindo feito um fantasma medonho, feito um inferno vivo) não permitiria o aparecimento nem o desaparecimento de coisa nenhuma, de tão complexo e confuso que ele ficou. Nem mesmo se em tal pretenso nível atômico interferisse um "Ele" deus-persona objetivado ultraprevidente, super sábio e infinitamente poderoso, etc. poderia ele manipular e dirigir tais pretensas estruturas moleculares e atômicas. Evidentemente, tampouco poderia dirigir as moléculas, os DNAs, os genomas os cristais, as células, os germes etc. E se um "Ele", demiurgo e deus fantoche, não poderia reger a orquestra atômica, molecular, celular, genética, virótica etc. – porque um Deus de Verdade jamais se meteria a dirigir orquestra tão medonha e demoníaca – muito o menos conseguiria ou poderia um acaso científico, com embustes tipo fórmulas físico-químico-matemáticas, como alegam muitos partidários da ciência… Se tais átomos existissem de fato - e não só aparecessem –, sua pretensa realidade ou fisicalidade seria outra coisa. Mas, felizmente, o átomo pensado não existe, só aparece, e sempre em dependência com seu forjador ego-pensante. Por causa disso, ele não existe em si; e por isso também todo esse átomo-Maya que só aparece tinha que resultar nos efeitos medonhos e destrutivos das bombas atômicas e de hidrogênio. Se tudo dependesse somente dos átomos, não poderia haver nem Vida, nem ações, nem amadurecimentos das ações, nem conseqüências carmáticas, nem a supressão da dor e da limitação, nem a superação da vida condicionada, nem a Libertação definitiva do Homem, nem nada. E muito menos haveria uma sobrevivência no além, em paraísos e infernos, como alegam certas religiões. Não haveria sequer um falso mundo material. Sem qualquer dúvida, a concepção atomística é uma calamidade sem par e também é o supra-sumo da complicação estúpida e intelectual

62) O movimento físico ou o deslocamento não se supõe a si mesmo, e sua corroboração existencial não pode ser demonstrada sem erro de raciocínio ou petição de princípio.

Sabe amigo que "alguma coisa" pretensamente separada do sujeito pensante (ego) será chamada MÓVEL (ou carro etc.) só porque ou se moveu ou se moverá. Se não se moveu (passado) nem moverá no futuro, não podemos dizer que a coisa Aqui e Agora se move ou está se movendo. Fundamentalmente falando, sem o movimento pretensamente anterior ou passado, o deslocamento em si ou a velocidade "V" é incompreensível. Por outro lado, nem o pretenso tempo passado nem o tempo futuro fundamentam o movimento, Agora, nem que se apelasse para o cálculo infinitesimal, integral, derivadas etc.

63) Num trajeto já percorrido [e que é um suposto espaço que ficou para trás, ou também é tempo passado] há ainda algum movimento de móvel? Certamente que não! Aí não há mais deslocamento real, mas há memória factual do movimento, memória essa que em verdade é só discurso.

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E no trajeto futuro ou ainda não percorrido, há deslocamento de um móvel, [carro etc.?] É claro que também não! Aí não há movimento mas há psicologismo ou há intenção e possível decisão ego-mentais, as quais extrojetarão causas e condições aparentes, que a execução do ato intencional concretizará.

No trajeto passado não há movimento, no trajeto futuro não há movimento e no trajeto presente o movimento ou deslocamento é contraditório.

Pecando com as palavras, denuncie-se que Aqui e Agora nada começa, nada termina, tudo surge, tudo se renova. E também o Aqui e Agora não implica momentos, ou não suscita a seqüência contínua que o suposto movimento ou deslocamento físico [mas em verdade pensado] implicaria…

Mas se no passado e no futuro não há deslocamento de um móvel, então só no momento presente se poderia conceber o movimento de um móvel [carro etc]). Mas Aqui e Agora o deslocamento é incompreensível por ser contraditório.

64) Restringindo-nos ao AGORA, cuja Eficácia é indescritível, o deslocamento de um móvel [carro etc.] é incompreensível. Não se pode falar de movimento em si e tampouco se pode falar de um móvel ou carro que se move independentemente do movimento…

Móvel [matéria] e deslocamento ["V" ou velocidade] são dois conceitos que não podem ficar afirmados ou aceitos como eficazes ou como válidos, nem numa relação [móvel/movimento] nem independentemente de qualquer relação [móvel # movimento]… O móvel em si ["m", massa ou matéria] é impossível, porque para que fosse possível deveria mover-se e no entanto não se move. O movimento [ou "V"] é impossível, porque para que fosse movimento teria que ser movimento de um móvel. E algo pretensamente concreto que não se move não pode ser chamado móvel…

Conceber o móvel e o movimento como independentes entre si é absurdo. Concebê-los como dependentes também é absurdo. Nenhum dos dois pode afirmar-se por si mesmo para depois tornar possível a relação.

Tampouco se pode afirmar uma relação que a seguir torna possível a razão eficaz dos termos isolados, ou seja o móvel e o movimento. E por favor, não se apele para astúcias matemáticas tipo cálculo infinitesimal, cálculo integral etc.

65) "Para a Ciência a expressão físico-matemática do movimento é tão importante que, em última análise, é possível dizer que todos os processos científicos, todas as leis e fórmulas da física científica estão ligadas ao movimento." E Wilhelm Wundt a respeito disso ainda declara: "O movimento é o único processo concebível no qual um objeto (…) tanto muda como permanece o mesmo; muda por, relativamente a outros objetos, assumir uma posição diferente no espaço; todavia, permanece o mesmo por preservar sua identidade completa"…

Pois é, digo eu, lástima que esse pensador cientista, nunca penetrou mais a fundo em sua própria mente, lamentavelmente distorcida, e em sua possibilidade de conhecer ou perceber! Se tal tivesse feito e se se autoconhecesse um pouquinho só, teria se dado conta de que mudar é exatamente a natureza da mente ego-personificada de qualquer homem. Teria se apercebido que tudo muda ao mesmo tempo em que ele, observador, muda também. E isso é a natureza de tudo o que aparece externamente, de tudo o que se torna objeto pensado e reconhecível. A pessoa e o objeto duradouros, persistentes, em última instância não passam de ilusórias manobras de acomodação e superposição, as quais resultam em dualidade newton-cartesiana ou em sujeito pensante e objeto pensado superpostos…

O suposto movimento que faz com que hipotéticos corpos materiais assumam posições diferentes em relação a outros pretensos objetos, ou que faz com que o corpo não mude e permaneça sempre o mesmo, preservando assim sua identidade completa, são aquilo que o conhecimento indireto, as elucubrações mentais etc. nos obsequiam e, por conseguinte, são ilusões totais.

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Nenhuma identidade é preservada de modo sempre igual, tampouco nada real se desloca em relação a outros objetos e estradas reais e permanentes.

Se em termos relativos e principalmente em termos absolutos, tempos, vácuos, trajetórias (estradas), massas (matéria) , deslocamentos são impossíveis, ou seja, se todos eles não passam de aparências superpostas, não passam de meras interdependências entre pessoa pensante e coisa vista ou pensada, como ficam então as fórmulas físico-matemáticas da mecânica, cinemática e dinâmica?

66) Mas frente a todos esses dilemas, não se poderia tentar uma explicação do movimento ou deslocamento em função do tempo?… As relações do movimento com o tempo presente, passado e futuro talvez possam servir para afirmar esse deslocamento (ou velocidade) declarado absurdo… Todavia, são exatamente essas falsas relações [e que são arrazoados fúteis] as que nos fornecem a impressão e a convicção de persistência ou continuidade temporal. Essa tentativa é portanto inútil, já que esses três tempos devem ser compreendidos como os três tempos do móvel [ou do carro etc.] e não como os três tempos da velocidade, a qual, finalmente, seria só movimento que ainda não ficou racionalmente sacramentado, assentado…

Se aceitássemos os três tempos [nos quais o carro não anda], mesmo assim não conseguiríamos afirmar o móvel como se fosse algo em si ou como se fosse algo absolutamente real. Aí apenas estaremos tentando afirmar um objeto pensado, durável e pretensamente material, provido de movimento ou provido de força própria, objeto esse que finalmente não ficou explicado nem provado e que só se desloca virtualmente ou num perfeito faz-de-conta…

Por exemplo, no passado há ainda algum movimento? E no futuro já há algum movimento? E no momento presente há deslocamento ou simplesmente há um Mover-se sem deslocamento?

Em verdade o movimento não pode começar e muito menos pode terminar… Como se vê nada se altera, nada muda, quer se fale dos três tempos do móvel, quer se fale dos três tempos da velocidade ou movimento. Não se pode, pois referir o movimento [velocidade] aos três tempos de um móvel [carro etc.] que, para ser concebido como tal, necessita do assentamento irrefutável do tempo e de sua autenticidade e comprovação prévia. E isso é o que está em discussão, pois nada ficou ainda provado.

O pretenso espaço e tempo físicos são totalmente absurdos e impossíveis, para tomá-los como "e" (espaço), como "t" (tempo), como "v" (velocidade) ou ainda como "@" (aceleração ou variação da velocidade).

67) Nagarjuna nega o movimento pela impossibilidade de se conceberem os fatores que o compõem, ou seja o espaço, o tempo e a velocidade em si. Denunciou que as distinções do espaço dependiam do movimento.

Para ele é um absurdo meter-se a esmiuçar o espaço e o tempo em porções anteriores e posteriores cada vez mais pequenas, até encontrar-se o começo e o fim de determinado micromicrotempo e nanoespaço, como mais tarde iriam fazer os cálculos inventados por Leibniz e Newton…

Nagarjuna também percebeu que as distinções dos movimentos (na condição de velocidades retilínea uniforme, variação da velocidade, aceleração etc.) dependiam primeiro da explicitação do espaço, e que, finalmente, o móvel não podia ser concebido nem como idêntico nem como diferente do movimento, e que aí sequer cabia uma relação entre móvel e movimento.

68) Para poder se afirmar os momentos passado, presente e futuro do tempo é preciso que, antes de mais nada e outra vez, se recorra às relações. E tais relações, como já foi visto, valem tanto quanto às que se estabelecem entre as palavras "em cima", "embaixo", "no meio", "antes", "durante", "depois" ou também as pretensas relações que se estabelecem entre os elementos da série dos números naturais… Aqui cada dado parece assumir algum significado graças exatamente ao que o outro dado parece ser. Cada momento, digamos, depende dos outros e nenhum dele encontra sua razão de ser em si mesmo. E portanto nem consegue se afirmar de modo imediato…

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Se o tempo presente e o futuro se encontram numa relação de dependência com o passado – a mesma crítica vale para outros pretensos relacionamentos que esses três tempos ou palavras possam efetuar – o presente e o futuro teriam que vingar também no tempo passado, já que se no passado não vingam, não se entende em que consiste a relação de dependência. E se aí suprimíssemos o tempo passado, que tudo parece estar regendo, isso implicaria também em suprimir os termos regidos, ou seja os tempos presente e futuro…Se alguém conseguir demonstrar a realidade de cada momento do tempo, isto é, do presente, do passado, e do futuro, ele precisará estabelecer a existência de cada tempo, independentemente da relação que o intelecto sempre estabelece entre eles, porque o Real, o Verdadeiro, o que possui uma maneira de Ser própria, digamos uma Essência, é Real exatamente porque a possui, por si mesmo, livre de dependências

69) [Aryadeva, grande filósofo budista e discípulo de Nagarjuna pergunta]: "O que é que nos permite afirmar a realidade do tempo?" E responde: "A inferência e o raciocínio…"

"Mas quando falamos da realidade do tempo, (a maioria) não estará falando de sua eternidade (como Newton fez?), considerando-o um dado incondicionado? Claro que sim, pois se assim tal maioria não o considerasse, o tempo acabaria sendo visto como algo condicionado e, portanto, com uma origem, e aí o tempo simplesmente inexistiria.

Mas paradoxos dos paradoxos, se o tempo for visto como um dado incondicionado, tornar-se-á tão contraditório como tudo aquilo que um dado intelectualmente incondicionado implica.

"Quando analisamos o tempo, se nos apresentam as seguintes alternativas: o tempo será passado; e se não estiver no passado, o tempo em si não será um dado condicionado. Mas precisamos nos basear apenas no passado para afirmar o aspecto totalmente condicionado tempo?

E mais, se negarmos o futuro, o passado deixará de existir, pois o passado para ser passado necessitou das características do futuro, sem as quais não teria podido chegar a ser passado. E se se afirma que o passado possui as características do futuro, ele não pode ser um tempo passado."

"Tentar falar da mudança das características, só para justificar o tempo significa apenas confundir tudo e negar tudo… Por exemplo, não se pode falar de um futuro que acaba perdendo as características de futuro. Isso seria igual a falar do fogo que perdeu seu calor…

Se tal futuro existe, ele existe Agora e não no futuro, sejam quais forem as suas características… -(E se o futuro não existe, como considerá-lo tempo, já que por tempo reconhecível se entende o passado, o presente e o futuro?).

"Se se sustenta que cada um destes três momentos do tempo possuem características próprias, teremos que concluir que, no mínimo, dois deles (passado e futuro) são também tempo presente. Manifestar características próprias equivale a EXISTIR realmente, e este existir só é possível no momento presente… Em verdade essa coisa chamada tempo não passa de uma simples palavra…"

70) O Ápice da Sabedoria denuncia que aquilo que se apregoa e se prova como sendo ato personificado (portanto, ato propositado, ato intencional, ato que um pressuposto ego-agente executou), em verdade é ineficácia total ou é só faz-de-conta, aparências. A humana possibilidade de se mover, de se deslocar, de vencer espaço, gastando tempo, malgrado se faça presente com um poder de convicção incontestável, é aparência maior.

O ato personificado ou proposital, ou senão o ato praticado por algum ego em especial lembra a palmeira balanceada pelo vento, cuja sombra varre o chão. As sombras se movem de um lado para o outro e mesmo assim nenhum grão de pó é levantado…

Se assim é, conviria corrigir o Perceber em nós (subjugado pelo intelecto, com sua mentirosa lógica-razão bem comportada) e não lutar necessariamente contra pressupostos fantasmas externos.

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O velho e enganador perceber intelectual do homem comum tem que permutar-se em Saber-Sentir-Intuir e comungar com "Isto", o Objeto Real, se algum "Isto" houver.

71) A ação de deslocamento e o ego-agente tomados isoladamente não são absolutamente nada. A ação não se explica e o pretenso ego-agente não se fundamenta. Portanto, deveríamos ter um certo cuidado quando declaramos: "Eu vou para casa, ou eu vou para a igreja", como querendo dizer: "Eu Estou caminhando para minha casa, estou me deslocando para a igreja." Nesse ir para casa ou ir para a igreja, a caro custo, há apenas UMA AÇÃO DE IR, uma explosão do atuar ou um agir acontecendo, sem ego-agente, sem viandante, sem caminho ou estrada e sem meta.

Ou melhor dito, se alguma coisa parece haver, tipo agente pensante e estrada ou meio pensados, isso tudo apenas faz parte de um contexto, faz parte da extrojeção de um campo de consciência sensorial, e que resulta num fato único e reconstruído, ou senão é um acontecimento mal percebido.

72) As "não-pernas", (ou o Existir e não o mero aparecer das pernas comuns), se livres do mal pensar e do reconhecer, e se se centralizam com o Ato Puro e com o Instante se sincronizam, poderiam dar saltos incríveis, mudando inclusive de dimensão, resultando em outro AQUI.…

Homem Verdadeiro, num Instante está Aqui, e transmutando-se graças ao Ato Puro, que ele próprio é, já está lá, que é apenas outro Aqui e Agora. EU-Ele dará Saltos ou Pulos no Infinito de sua Bem-Aventurança, sem ter que vencer mentirosos espaços físicos, sem ter que gastar tempos e energias esdrúxulas.

O Ato Puro e Primordial encerra tudo e todas as possibilidades. Sugira-se, então, sem forçar, que o Homem Primordial é Ato Fazendo-se SER e é Consciência-EU explodindo feita Ações Puras.

73) É a execução do ato intencional ou do ato propositado (ato semi-eficaz e temporal, é claro) é o que faz, é o que cria o homem comum, e não o contrário. Todavia, esse homem vulgar e condicionado manifestará sempre a mesma conduta, como se fosse um hábito quase mecânico. E se é o ato propositado o que faz o homem, nele também se esconderá a grande força dos vícios, tão difíceis de debelar, suplantar…

Um viciado torna-se viciado porque repete sempre o mesmo ato, porque pensa sempre na mesma coisa, e ainda por cima se culpa e se identifica egotisticamente com o que pensa e com o que faz, além de, estando preso ao tempo-pensamento, tentar corrigir seu pretenso defeito com outra ato intencional contrário, o que reforça o vício e reforça o próprio ego-tempo-pensamento.

Um ato criminoso pensado não pode ser corrigido com a execução de um falso ato de justiça, nem com a execução de um pretenso ato virtuoso também pensado. Os dois os dois atos aí apenas se reforçam e se somam. Um ato inconveniente se corrigi com o dar-se conta, com o aperceber-se e com o não-atuar espontâneo (wu-wei) . Se em minha louca disparada me deparo com um precipício, ou me atiro se insistir em correr ou paro irremediavelmente. Com esta atitude (e que é um pálido exemplo de não-ação natural), pelo menos não me espatifo lá em baixo, não morro.

74) Convém que se saiba que o ego-pensamento engana o homem a todo momento. Bem no começo do implante da ciência moderna, este mesmo ego-pensamento passou a enganar o abnegado e desavisado observador pensante, Galileu. Sim, pois o levou a inferir e mais inferir, ou a pressupor como nunca, para poder matematizar suas "descobertas".

Ele simplesmente não conseguia decifrar e entender melhor o deslocamento aparente e imediato da Terra, supostamente testemunhado pelos seus cinco sentidos, e que fundamentava a aceleração de queda dos objetos. E aí o homem comum e lucubrador nele mesmo começou a mal observar e deduzir só através de seu enxergar viciado — sem nada Ver e Perceber corretamente.

Outros mais, inferindo e mais inferindo como Galileu fizera, "captaram e decifraram" o aparente movimento ou deslocamento giratório da Terra, ao redor de seu eixo. Depois , "descobriram" que a terra não somente girava sobre si mesma, como inclusive desenhava uma extensa órbita ao redor do Sol. O astro rei, por sua vez, com todos os "seu planetas" se deslocava na própria galáxia Via Láctea. E enfim tal galáxia se

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movia no grande universo científico. Este cosmo reconhecível ao telescópio, talvez ainda se mova em (ou com) outros universos mais, e assim por diante, sem nunca parar, para o mais infinito…

A modo de dizer, o homem deparou-se então com pretensos movimentos físicos, que sempre perduram, dentro de outros movimentos físicos, movimentos esses que ocorrem e duram tanto no suposto nível astronômico, como também ocorrem e duram no nosso nível cotidiano comum, e principalmente ocorrem e duram no nível microscópico. Em suma haveria um rodopio enlouquecedor entre todos os hipotéticos níveis existenciais, sem nenhum acidente, sem nenhum atropelo, sem nenhum choque frontal estarrecedor, sem nenhum estrago e confusão, pois sim!

E desse modo foi montada a arapuca da ignorância-ego-pensamento que fundamento o movimento e que a Ciência Moderna adotou por completo e difunde com certeza, empáfia e orgulho.

Ou seja, há sim movimento ou deslocamento físico, e dentro de um movimento cósmico há outros movimentos mais que certamente começaram muito tempo atrás, que persistem na atualidade e que com toda certeza um dia vão se acabar, sem nenhum contratempo.

75) Nagarjuna, o Mestre budista, mais do que qualquer outro, deu-se conta do caráter antinômico (ou contraditório) da lógica-razão, mormente quando esta se mete a descrever fantasias que ela mesma engendra, porque lhe convém. E deu-se conta também como essa mesma razão se recusa em aceitar alertas opostos, os quais, superiores aos da própria razão, podem sugerir a Natureza do Real.

A dialética de Nagarjuna que critica o movimento físico pode então ser vista como um verdadeiro criticismo libertador… Os argumentos deste Mestre são compreensíveis e conclusivos. Os de Zenão, Mestre grego antigo do VI ou V século a C., e que também refutou o movimento físico, ficaram mais na superficialidade da compreensão do deslocamento, por isso, a moderna criação do cálculo infinitesimal, aparentemente suplantou os argumentos de Zenão..

O deslocamento logicamente explicado e mal percebido é negado por Nagarjuna por causa da impossibilidade de sustentar seus fatores ou ingredientes e que só favorecem um movimento aparente. Ele deixou bem claro que as distinções que se fazem com o espaço dependem do movimento, e que este pretenso movimento em verdade só depende dessas mesmas e descabidas distinções. E mais, que o móvel não pode ser compreendido nem como idêntico nem como diferente do movimento.

76) É bom que se saiba que tudo o que se relaciona com algo mais, isso não existe em si mesmo, isso forçosamente é algo reconstruído com pretensões de permanência.

E a propósito, uma Sabedoria mais profunda alerta:. "A todo momento cada Realidade é sempre outra Realidade"… Todas as relações são reconstruções do pensamento e são interdependências. A implícita necessidade das coisas travarem relações, a pretensa dualidade e separatismo, a multiplicidade etc. são sempre reconstruções do pensamento. Por outro lado, certas relações implicam uma anterioridade da causa, digamos da causa espaço-temporal, e isto sempre que ela ficar referida ao efeito-movimento, ou senão a um efeito tipo evento, a um efeito tipo coisa condicionada.

Ou seja, quase todas as relações de causa e efeito geralmente implicam o antes-causa e o depois-efeito. Explicando-me melhor, vejamos alguns Exemplos: antes, espaço-tempo, depois, movimento. Antes, movimento, depois, o efeito da impressão sensorial. Antes falsa impressão sensorial, depois, conhecimento indireto e falsa conscientização etc., (ou seja, tudo são "engates", tudo resulta em interdependências)…

Quer em parte quer na totalidade, as conseqüências físico-materiais do movimento (velocidade uniforme, velocidade instantânea, aceleração etc.) não podem estar contidas em pretensos receptáculos físicos tipo espaço e tipo tempo… E se tais conseqüências não estão contidas em causas e condições espaço-temporais, como se pode dizer que o movimento, a velocidade uniforme, a velocidade instantânea, as acelerações etc., nascem e se desdobram em receptáculos espaço-temporais ou a partir de causas e condições espaço-temporais?

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77) O conhecimento indireto e indiretíssimo no homem se desenrola de modo a fazer sempre depender uma causa de outra anterior, e esta de outra mais, até que se recue para o mais ou menos infinito de falsas suposições e inferências capciosas, como aconteceu com a lógica científica. Nesta ciência ou neste domínio racional-científico, nunca ninguém segurou os arreios desse conhecimento enganador e que recua sem parar , ou então submeteu esse modo de conhecer a um criticismo higienizador.

Entrementes, todo cientista deveria se aperceber que sempre que uma causa é substituída por outra, e esta por outra mais, até que se recue ao mais ou menos infinito, como costuma acontecer em astronomia e microbiologia e atomística, aí qualquer pretenso buscador caí em completa contradição, coisa que, aliás, o ego-pensamento sempre induz, e nos leva a executar o ato intencional à cata de frutos, e depois, uma vez engendrados tais frutos contraditórios, o ego ladino oculta a manobra…

E se determinado efeito nasce de uma causa que não se revelou absolutamente veraz e eficaz para tal, pergunta-se por que tal fruto não poderia nascer também de outra causa mais, tão ineficaz e mentirosa (ou não correspondente) como a primeira?

Como um exemplo gritante de toda essa farsa, não somente teríamos os arrazoados e fórmulas da cinemática, da dinâmica e da mecânica, mas teríamos também e principalmente as pretensas descobertas da fisiologia médica e psicologia cerebral, que só confundem, complicam e transferem causas e condições para mais adiante, sem que venham a aclarar de fato o mistério do SER, de Ser e do próprio pensamento vulgar.

78) Esse dilema chamado matéria, de tão enganador, tornou-se assustador, avassalador. Após a experimentação laboratorial indutora, as forjações científicas alcançadas, lamentavelmente transformadas em bombas atômicas, tornaram-se grosso modo "apocalipticamente reais"… A pretensa matéria durável, impenetrável (ou dura), que se estenderia em supostos espaços físicos vazios, ocupando-os, mais suas propriedades físico-químico-atômicas as quais se desdobrariam no tempo, em última instância, seriam uma poderosa ficção do pensamento. Todo esse engodo objetivado está ligado a um fantástico arquétipo pensante-pensado que a corrente científico-materialista em moda sempre sustentou e consubstanciou, graças à ativação Lei da Geração Condicionada, graças à execução do ato intencional, até "ficasse comprovado"… E mesmo que a atomística moderna atualmente encare a suposta pasta material de outro modo, isto é, como se fosse apenas um vazio energético, na assim dita objetividade imediata e mundana, a pretensa pasta ou matéria cotidiana subsiste tal e qual e nada mudou.

Assim é porque tal objetividade aparentemente concreta, palpável, durável e reconhecível ou sempre pensada é bem mais plausível que os pretensos níveis moleculares e atômicos que a ciência atribui à matéria. Tal "concretismo" é muito antigo, é próprio da tradição, é fruto do pensar e do agir das velhas tradições. Faz parte do Campo de Consciência Sensorial da Humanidade, o qual extrojeta seu conteúdo sempre assim…

A Ciência contemporânea, de sua parte, tornou eterna não a pasta material, mas a (falsa) energia, e inclusive a permutação da matéria em energia, e vice-versa. Matéria eterna era coisa do senhor Lavoisier, do século XVIII.

A torpe energia científica que as teorias de Einstein e de Stephen Hawking apontam tornou-se irredutível e quase eterna, sim. E principalmente tomou o lugar da conservação da matéria. Tal matéria e energia se espraiariam então num espaço físico, permutando-se uma na outra e vice-versa, gastando mais ou menos tempo. Desse modo saltaram fora os cinco "insuperáveis cavaleiros do apocalipse científico", ou seja, o espaço, o tempo, a matéria, a energia e o plasma…, e que de insuperáveis não tem absolutamente nada!…

79) Tudo o que a Mecânica Celeste ou a astronomia moderna jura constatar, comprovar e reconhecer, isso apenas traduz um Campo de Consciência Sensorial específico, do qual fazem parte todos aqueles homens que só pensam e agem de determinado modo, como é o caso da maneira científica de pensar e atuar, e que são sempre sagacidade e intencionalidade. Os cientistas modernos criaram um Campo de Consciência Sensorial Científico que sempre está tentando encampar todos os demais campos, como e principalmente o Campo de Consciência da Humanidade.

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Bem, mas se nada se origina, se nada teve começo e sim ou TUDO SURGE (Autonatureza), ou tudo apenas se sobrepõe, aparece (aparências objetivadas, falsas naturezas, reconstruções humanas), que sistemas geocêntrico e heliocêntrico são esses que teriam sido criados ou por um falso "Ele", deus-persona ou pelo Acaso científico?…

E como esses sistemas teriam começado a sua "trajetória pretensamente evolutiva e aperfeiçoadora", até se estabelecerem como tais para depois passarem a agir ou do modo geocêntrico ou do modo heliocêntrico, modo último este que a astronomia moderna jura ter constatado e comprovado?…

Se nada nem ninguém criou os sistemas astronômicos constatados e comprovados, desta ou daquela maneira, se "eles" nunca começaram, e se no lugar deles houvesse apenas Vida (Autonatureza), surgindo, fulgurando, Aqui e Agora, então tudo aquilo que se disser e se "provar" a respeito de um heliocentrismo temporal será tão relativo e precário quanto as tolices que se diziam e se "provavam" a respeito do antigo geocentrismo medieval.

80) Objetivamente, nada é verdadeiro em si mesmo para que, mais tarde (tempo), um homem mais arguto e sagaz se meta a traduzir isso adequadamente, em termos científicos e matemáticos, com aparelhos e tudo o mais…

O que se nos apresenta de modo objetivo e reconhecível, isso é tão-somente fruto do nosso fundo mental ou do Campo de Consciência Sensorial que nos diz respeito e nos caracteriza. Nossos Campos de Consciência Sensorial estão saturados de imagens caducas, de tendências, idiossincrasias, condicionamentos culturais, tradições, hábitos, modos de agir, modos de pensar etc. É por isso então que há tantos Campos de Consciência Sensorial (C.C.da Ciência, C.C.da Humanidade, C.C. das Religiões, C.C.das Filosofias, C.C.da Política, C.C.do orgulho racial etc.) quão diferentes forem os fundos mentais dos homens ou de grupos de homens.

É no nosso campo de consciência sensorial que reside a pretensa persistência e autenticidade aparente das coisas externas, em verdade nunca física e sim psicofísicas. Aquilo que aprendemos se torna um hábito no enxergar e no falso perceber. Aquilo que nos é incutido tendenciosamente nas escolas, isso acabamos vendo externamente. O safado establishment por meios das escolas e universidades encontrou um meio de persistir e de se reforçar sempre.

Quem cai no domínio científico ou no Campo de Consciência Sensorial da Ciência dificilmente conseguirá desmentir e desfazer algo inconveniente. Os condicionamentos, prejuízos e preconceitos do próprios do Campo não deixam. Aí tampouco poderá ser introduzida uma Novidade Legitima. O campo científico (ou certos cientistas) não deixará que suas velharias e impedimentos sejam suplantados pela novidade e sejam eliminados. Aí tampouco poderá se introduzir uma Sabedoria higienizadora e simplificadora.

81) Tudo o que aparentemente vem de fora, tudo o que acreditamos captar sensorialmente, e depois achamos memorizar e registrar , todas as nossas experiências cotidianas, nossa cultura, sentimentos, paixões sensações etc., e que em verdade são colheitas de algo extrojetado previamente, tudo isso fica registrado em nossa mente e constitui nosso fundo mental ou nosso Campo de Consciência Sensorial. Este fundo, por sua vez, é um campo dinâmico que extrojetará seus registros, seus clichês, os quais se projetarão adiante, constituindo exatamente aquilo que chamamos de mundo externo cotidiano, mas que em verdade é o nosso condicionamento mental milenar, projetado à frente, sempre do mesmo modo…

O que se aprende na escola ou na vida comum e se memoriza tal e qual, depois dificilmente será desaprendido. Isso então fundamentará e reforçará nosso íntimo ego-personificado, nosso campo de consciência sensorial, nosso meio interno e externo. O que se aprende e se torna rotina, hábito, isso se transforma num faz-de-conta objetivado ou em mundo externo.

Depois disso, o mundo se nos apresentará sempre do mesmo modo, conforme o que nos é incutido ou pela tradição, ou por uma ciência, ou por uma filosofia e religião, ou ainda por uma maneira de ser e de agir

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peculiar…E o curioso é que qualquer um sempre está pronto para nos incutir determinados pontos de vistas, idéias, clichês ou "o habitual o quê pensar". Ninguém nos ensina como pensar e quando parar…

Desde as escolas primárias até as universidades só nos condicionam ou só nos ensinam "o quê pensar", ou seja, o "o quê pensar deles", o quê pensar das religiões, o quê pensar da ciência, o que pensar da filosofia, da sociologia deles, da política deles, do esporte deles. Ninguém jamais porém nos mostra quem é o pensador aí, o pensador em mim e no meu próximo, o que esse pretenso pensador no fundo quer, quão honesto e autêntico ele é, o que está fazendo, e por quê só insiste em tanto pensar, ou também para quê tanto pensa?…

Nesse tipo de percepção enganadora ou conhecimento indireto cabem todas aquelas fantasmagorias que parecem estimular nossos cinco sentidos e que nós, homens pensantes, juramos equivalerem a objetos materiais separados e externos, ao alcance de nosso ego-pensante (falso ente, é claro), de nosso entendimento e possibilidade de atuar. Tais pretensos objetos geralmente estimularão nossa mania de apropriação, posse ou de rechaço.

82) No mundo refeito e sobreposto pela ignorância-ego-pensamento, no lugar de coisas e fatores permanentes, tipo fogo, madeira, calor e cinzas, pecando com as palavras, deveríamos ter a série-fogo que aparece e desaparece a todo momento, e que nada tem a ver com enganadoras moléculas e elétrons vibrando e traduzindo um fogo remoto. Deveríamos ter a série-madeira que também aparece e desaparece a todo momento, por isso não pode ser queimada. Deveríamos ter a série-cinza, a série-ego-pessoa-sensível e perceptora, sentindo calor ou frio, não por causa da presença ou ausência do fogo, mas sim devido a diversos fatores… A cinza que apareceria e desapareceria a todo momento não seria causada pelo cruzamento do fogo com a madeira… O calor nada teria a ver com a pretensa energia físico-material que escoaria de um corpo quente para outro mais frio, aumentando o movimento molecular-energético da pressuposta matéria deste último… As moléculas pretensamente moventes deste corpo e os saltos dos fantasmagóricos elétrons destas mesmas e supostas moléculas poderão ser tão enganadoras quanto os pretensos deslocamentos físicos visíveis deste mesmo corpo (movimento, velocidade, aceleração), visto como um móvel, como um todo, a nível cotidiano. E isso, aliás, foi exaustivamente analisado em meu livro Transmutar Este Falso Mundo. .

83) De sua parte, a ciência moderna, graças ao habitual raciocínio lógico-racional – e também graças ao método experimental que ela criou e adotou, e que é um modo restrito e mesquinho de pensar, acasalado a um atuar proposital, deturpador e materializador de fantasmagorias – afirma logicamente e "prova" que a lenha é um dado material permanente, que é corpo que ocupa um lugar no espaço.

Nesse mesmo pretenso espaço que a totalidade do corpo ocuparia, presentes também estariam fantasmagóricos níveis invisíveis, microscópicos, ultramicroscópicos, que encerrariam estruturas fibrosas, elementos celulares, moleculares, DNAs, elementos atômicos, eletrônicos, nucleônicos etc.…

Para a ciência, esses hipotéticos níveis seriam passíveis de se alterar sempre que forem postos em contato com uma fonte externa de energia calórica mais intensa. Mas esta pretensa fonte ou chama, fogo preexistente, em seu nível cotidiano, nível normoscópico (próprio da visão comum), forçosamente corresponde a algo que já está ardendo. Ou senão suas pretensas e enganadoras moléculas constituintes já estariam vibrando assaz intensamente. Agora como essa pantomima toda começou, ninguém sabe. Aqui teríamos que recuar ao menos ou mais infinito para supostamente descobrir. Mas tudo o que recua ao menos ou mais infinito é sempre mentira, contradição…

Vejamos então esse círculo vicioso inexplicável, explicando o que não deveria: "Bem, amigo, mas afinal, foi a energia externa, provinda do nada ou de um estúpido e ridículo Big-Bang, a que, chegando ao fantasmagórico nível microscópico das moléculas, as fez vibrar ainda mais, resultando em calor, ou foram as fantasmagóricas moléculas em si, preexistindo não sei como, as que, tendo intensificado seu padrão vibratório, começaram a emanar energia para o exterior, virando fogo?

Quem aí veio primeiro, a enganadora energia científica do pressuposto e gratuito Big-Bang ou as fantasmagóricas moléculas? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Quem sabe se primeiro aí não veio o mentiroso ego-pensamento que, dando uma de entendedor, se meteu a fazer perguntas cretinas, e depois inclusive as reforçou com explicações capciosas e ladinas!? E mais, amigo, é bom que saibas que a assim

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chamada Energia Primordial do Campo Unificado de Stephen Hawking está inserida nesse mesmo dilema e círculo vicioso!…

Para a ciência, então, essa fantasmagórica energia calórica, vibrátil e preexistente (fogo), decorrente de uma combustão prévia (tempo), movendo-se ou deslocando-se no espaço, penetraria na estrutura fibrosa, celular, molecular, atômica e eletrônica da lenha permanente, e nesta última provocaria um desencadear de fantasmagóricos fenômenos físico-químicos, resultando numa maior liberação de energia calorífica e energia luminosa... Será?

Esse pretenso (e mentiroso) desarranjo estrutural das fibras, das células, moléculas, átomos, elétrons da lenha permanente resultaria no desaparecimento definitivo da lenha, como um todo, resultaria na destruição dos pretensos níveis microscópicos da lenha, e também no aparecimento demorado das brasas e cinzas, como outro todo, agora porém com diferente estruturação microscópica permanente… Pois sim!…

Todavia, não se pode negar que a lenha permanente é uma constatação ou um vício milenar que depende do homem comum, em sua maneira de pensar e agir ou depende do C. C. Sensorial da Humanidade , e a estrutura fibrosa permanente da lenha, mais as células, as moléculas, os átomos, os elétrons, os núcleons etc. permanentes estão todos na total dependência do modo de pensar e de agir mais recente ou do Campo de Consciência Sensorial da Ciência ou do cientista. Tais elementos microscópicos, porém, são uma falácia total ou são uma forjação completa do modo de pensar e de agir do próprio cientista. A pretensa lenha contínua e separada do homem faz parte de um fundo mental comum ou de um Campo de Consciência Sensorial da Humanidade. E os demais pretensos elementos microscópicos constituintes da lenha (fibras, células, macromoléculas, moléculas, átomos, núcleons, elétrons etc. são forjações recentes e dependem do Campo de Consciência Sensorial da Ciência ou dos cientistas. De qualquer modo, o conteúdo de ambos os campos apenas são reconstruções e faz-de-conta, nunca semi verdades (do povo) e verdades absolutamente naturais e reais (da ciência)

84) Para escândalo de alguns, pode-se sugerir que há dois tipos de aniquilação: (A) uma empírica, comum, chamada destruição, e outra (B) transcendente ou sutil, que é apenas Renovação e que além de acontecer numa Autonatureza ou naturalmente, também afeta a própria objetividade reconstruída e reconhecível…

Empírica seria a destruição do prato por um golpe de martelo. Um materialista, no caso, (só porque mal pensa ou porque nunca soube o que é o pensamento nele mesmo, ou porque nunca se deu conta se está conscientizando correta ou erroneamente e finalmente porque nunca surpreendeu quem é esse seu ego opinador), alegaria que essa fragmentação do prato é uma destruição real, quando em verdade é uma destruição empírica, já que a verdadeira destruição em verdade não é aniquilação, anulação e sim apenas mutação, renovação.

85) O contexto traduzível como prato permanente, como homem persistente dando uma martelada com um martelo material e permanente, como cacos materiais e contínuos, como um ou mais observadores pensantes e permanentes, encarando o pretenso fato, feito uma cena teatral estática ou quase inalterada, isso só traduz em verdade o fundo do Campo de Consciência Sensorial da Humanidade ou até mesmo o fundo de um CC sensorial especial da ciência, onde a falsa pessoa-ego-pensante tem proeminência sobre o todo o resto.

Tal contexto externo aparente é regido pela Lei da Geração Condiciona ou Lei da Interdependência: "Isto sendo, em pensamento, aquilo aparece objetivamente, se sobrepõe, se concretiza se para tal se fizer alguma coisa propositadamente, nem que seja piscar com os olho…

Em realidade, tal situação específica ou Campo de Consciência Sensorial é apenas o resultado de um convergir de causas e condições descontínuas, convergir sempre diferente que resulta na pretensa série-prato objetivada, na pretensa série-homem já vivendo ou agindo (este Homem, Primordialmente falando, é Saber-Sentir-Intuir-Atuar em Manifestação), e que, feito falso agente, ainda vai atuar ou executar o impossível. Ou seja, dar uma martelada na série-prato descontínua. Aí também se incluem a série-cacos-do-prato, as séries-pessoas-pensantes-observando, estas últimas reconhecendo e raciocinando, mal evidentemente.

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86) A coisa objetivada, com sua pretensa pasta material permanente (células, moléculas átomos), ou subsiste sempre inalterada e portanto não serve para nada ou simplesmente desaparece. E isso porque tudo o que pudesse durar inalterado seria como se não existisse, como se não se objetivasse. E se tal dado pretensamente inalterado fosse enfocado fixamente por algum ego, se sumiria da frente dele. simplesmente desapareceria.

Uma suposta pasta material não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo. Ou seja, continuar como matéria e só mudar como qualidades e propriedades.

Se determinada coisa reconhecível mudou como um todo já não será a mesma coisa. Já não será mais a mesma e pretensa pasta material que só se alterou em suas propriedades e qualidades.

Mudar significa que o todo da coisa momentânea em si tornou-se outra coisa também momentânea. Não importa se tal "Isto" –(coisa) é Algo Primevo ou se já é algo reconstruído, na condição de coisa-série durável e aparente…

O exemplo do ferro fundido não prova nada. Ferro duro e ferro fundido são duas situações reconhecíveis diferentes. São coisas pensadas ou objetos distintos (coisa A e coisa B), mas vistos e percebidos como iguais por um ego-reconhecedor nunca idêntico, cuja memória-raciocínio-imaginação, também mudando, faz trapaças para manter o falso ente ou o ego igual e quer que todo o resto pensado, objetivado ou diante dele não mude também… O ferro duro (coisa A) e o ferro fundido (coisa B) são dois contextos absolutamente diferentes.

Tais contextos porém se apresentam como uma falsa pessoa-ego, aqui e pensando do mesmo modo , mais as coisas pensadas lá e reconhecíveis, e que deveriam se apresentar separadas, mas que se apresentam como sendo uma só (ferro ou duro ou fundido). Admitamos nesse contexto também haja outra falsa pessoa ego, pensando de modo similar (segundo momento) , e forçosamente haveria mais uma segunda coisa também pensada cujas características seriam similares ao do primeiro observador pensante. (Por causa do campo de consciência sensorial de ambos ser idêntico ou similar, o objeto ferro se apresentará como sendo um só, duro ou derretido e não como dois objetos separados).

87) O pensamento discursivo em todos nós, quando resolve explicar o inexplicável, digamos a LUZ, sempre a separa do "Isto" –(Meio) do "Sentir" –(Homem), e depois se mete a falar de corpo luminoso ou fonte luminosa e de corpo opaco, no qual a suposta luz física incidiria, iluminando-o…Entre a pretensa fonte luminosa e o anteparo escuro ou objeto opaco, o pensamento interpõe uma distância ou um espaço físico impossível e inexistente (mas que aparece numa reconstrução) e que a suposta energia luminosa ou os fótons atravessariam com uma velocidade constante de 300.000 km por segundo.

Lamentável é dizê-lo, mas todas essas aparências, infelizmente, são mentiras e acomodações… Para desgraça nossa e para desgraça de um estudante de ciência, já se vê, todas essas informações pretensamente infalíveis e científicas promanam de uma falsa testemunha, o ego, o qual jura ficar cônscio do Real externo, quando em verdade nunca fica cônscio de nada, pelo menos não de modo correto, mas só reconhece. A caro custo ele só lida com reflexos caducos desse mesmo Real, reflexos ou reverberações que nunca pediram ao ego que as interpretasse ou inventasse coisas a respeito delas, revestindo-as. . As assim ditas informações que o ego nos obsequia sempre estão ligadas à reconstruções do pensamento.

O ego astuto extrojeta suas reconstruções fantasmagóricas, depois as reveste como bem entende com explicações, e finalmente as recolhe ou as reconhece por meio do conhecimento indireto e indiretíssimo… Por outro lado, é bom ter em mente que o fantasmagórico ego-pensamento em todos nós nada tem a ver com Consciência Pura, com Conscientizar Perfeito, que também é Luz Verdadeira. Esse falso ente ou ego-fantasma só introduz em tal Luz-Consciência suas trapaças ou trevas epístemo-psicológicas, que se nos apresentam como a fantasmagórica luz física ou até como escuridão.

Essas mesmas trevas, sob a forma de raciocínios ardilosos, acabam nos convencendo de que, de fato, há um observador pensante, aqui, que enxerga a pretensa luz física, lá adiante, movendo-se ou viajando a 300.000 quilômetros por segundo, atravessando espaços ou pretensas distâncias, quando nem espaço, nem

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tempo, nem velocidade de coisas nenhuma, nem Luz física são possíveis. Aliás, disso nem o próprio Einstein, com sua Relatividade, se apercebeu.

88) Atrás da hipotética continuidade e constância dos fótons só há contradições e abusos mentais, porque tanto os fótons quanto suas pretensas propriedades e características não passam de pensamento engendrando, discursando e inventando estórias. Como já disse, esses fantasmas tampouco se movimentam com velocidade constante de 300.000 quilômetros por segundo, como tanto gostava Einstein. Sim, pois, graças a tal pretensa constância invariável, da luz pretensamente física, ele implantou a sua Teoria da Relatividade…

As trevas ou a ausência de fótons é tão absurda e ridícula quanto a presença dos supostos fótons. Falar de corpos materiais permanentes, incandescentes, tipo fogueiras, Sol, estrelas, nebulosas, galáxias etc., e que emitiriam energia, fótons, luz, calor etc. e falar de corpos opacos, que absorveriam, refletiriam ou refratariam a luz, é puro discurso interior, fortalecendo engendramentos mentais sobrepostos. Em outras palavras todas essas teses científicas ligadas à luz são acomodações intelectuais e perda de Vitalidade por parte do Homem. Não há corpos Luminosos nem Iluminados, mas, pecando com as palavras, sugira-se que há sim contextos autoluminescentes ou Fatos em Si que se renovam de momento a momento.

89) O espelho pretensamente material, refletindo a luz supostamente física e a ausência de luz ou sombras são de fato um dilema…. Face à intemporalidade e impermanência de tudo, e face a insubstancialidade de todas as coisas, face à total ausência de essência própria, anímica e atômico-material, num "Isto"-(espelho Real) nenhuma imagem virtual de luz e sombras, também instantânea ou impermanente consegue se projetar. Face a uma Verdade Superior, nenhum espelho autêntico e impermanente conseguiria refletir a imagem especular ou virtual de um suposto ser ou objeto também impermanente que se colocasse à sua frente . E se a refletir, ele não será espelho real [ou um ISTO- espelho, Aqui e Agora] e sim algo mais reconstruído [ou Maya]".

90) Tudo o que dizemos ser externo e ser material, tudo o que pensamos, isso extrojetamos, concretizamos, graças à execução do ato intencional. E mais, tudo o que aí se reconhece carece de existência própria, carece de substância atômico-material e de essência anímica. Um pretenso objeto anímico-material é fruto da Lei dos engendramentos ou Lei da Geração Condicionada. O Verdadeiro Incondicionado porém é o Absoluto, a Mente Pura, a Consciência-EU, a Autonatureza, o Nirvana, o Reino de Deus, o Deus Vivo, TAO, EU Sou o que Sou, o querido EU, (sinônimos).

Mas se assim é, valendo-nos de pensamentos esdrúxulos, não se e diga que o querido EU é; nem se diga que o querido EU não é; nem se diga que é e que não é; e muito menos se diga que o querido Eu nem é nem não é!… Silêncio, ego-mente danado!, e Sabe-e-Sente que EU sem ti, livre de tuas opiniões e imposições Sou DEUS VIVO, Sou Vida, Sou o Real Incondicionado, livre do materialismo enganador e da falsa subjetividade ou falsa religiosidade, mas nunca livre do Espírito!

91) E mais, os ensinos de um Grande Mestre sugerem inclusive que no pretenso começo de tudo, no que é temporal ou nas "trevas exteriores, onde só há choro e ranger de dentes", quem determina que a convergência dos "restos" e das "ressonâncias" de Isto-Sentir resultem na reconstrução de aparências psicofísicas, e principalmente acabem num cérebro aparente e refeito é exatamente a Ignorância Primeva (avidya) no homem, a manipular energias caducas (sanskaras) ou pensamentos estruturantes… Estes pensamentos estruturantes ou sanskaras não passam de reflexos ou ressonâncias caducas, liberadas por um Pulsar Autêntico e Primordial…

A Mente Primeva em Manifestação no Homem ainda não decaído também é Amar-Atuar-Saber-Intuir-Sentir-Isto. Esta Manifestação pulsa e toda pulsação reverbera e libera ressonâncias, que são caducidades, e que a Ignorância Primeva (ou inocência perdida do Homem) aproveita e transforma em sanskaras Estes viram pensamentos estruturantes e pensamentos discursivos e passarão a forjar e a fundamentar uma falsa entidade chamada ego… Os dois vilões primordiais de toda causalidade sofrida e sofrível, e até de toda casualidade, seriam pois uma ignorância-desejo pretensiosa, e depois o pensamento vulgar, já feita tempo… Isto é, a Inocência-SER, indefesa, (ou o Homem Primordial), já sendo algo do ABSOLUTO, dando Aqui e Agora uma volta de 180 graus sobre si mesma, deseja ou pretende conhecer o que não deve e não pode: isto é, o EU,

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Deus Vivo ou o ABSOLUTO, e aí vira ignorância, ego-pensamento e também vira confusões e multiplicidades externas. .

92) Mesmo que tudo interdependa, os dados de todas as relações interdependentes serão sempre contraditórios. Por exemplo, se alguém tentar assentar um problema em termos de relações tipo espaço/tempo, velocidade/espaço, massa/peso etc, esse sempre acabará se deparando ou com uma visão contraditória ou com tautologia… (A propósito e repetindo, tautologia corresponde a um círculo filosófico vicioso, a um erro lógico que pretende demonstrar uma tese inconsistente, repetindo-a com palavras diferentes)…

Bem, mas de qual outro modo se poderá afirmar a existência de uma coisa, de uma pretensa entidade qualquer, se as relações que sempre se fazem presentes ou aparecem não devem ou não podem ser levadas em consideração, por contraditórias ou até mesmo por impossíveis?…Uma entidade (pretensa coisa ou ser) que pudesse se nos apresentar totalmente livre de relações (ou seja, ELA, lá, absolutamente real), não poderia ficar intelectualmente afirmada, assentada, porque nós, pretensos ego-conhecedores também somos irreais, sem essência própria.

Algo só poderá se afirmar como absolutamente Real sempre que não depender do ego-afirmador e se tal algo for vivenciado num Conhecimento Direto, numa total Comunhão. Tampouco poderíamos conhecer tal entidade de modo indireto, já que o conhecimento dualista indireto resulta sempre numa relação, ou seja, numa pretensa pessoa pensante, aqui, numa pretensa coisa pensada, lá, e que se relacionariam através dos meios do conhecimento, a propiciar um conhecimento indireto desvirtuador. Ou senão tudo isso é apenas um falso reconhecimento. E neste último também se faria presente uma relação, e que é a pretensa coisa reconhecida pelo suposto ego-reconhecedor).

93) Quando da observação e verificação do pretenso nível microscópico nível molecular, atômico etc. todos os demais sentidos (ou "órgãos sensoriais") estão excluídos, salvo o enxergar e o pensar (ou mal Ver).

Até agora nenhum pretenso núcleo atômico resolveu traduzir-se ao atomista pensante como sendo constituído de partículas realmente últimas, definitivas e irredutíveis, como a palavra átomo sugere…

Quando um atomista pensante acredita provar que no núcleo de qualquer átomo só estão presentes um número definido de partículas nucleônicas irredutíveis, no final desse mesmo "pesquisar", para ele sempre aparecerão outras partículas mais, sem que nunca nada se esgote…

E se tal "pesquisador-ego" se deparasse com o nada diante dele, com aquilo que ele ignorantemente chama de vácuo absoluto, vazio físico, ele próprio enlouqueceria ou desapareceria da vida refeita. Assim é, pois enquanto o fantasma-ego-pensante em todos nós persistir, a sua contraparte fantasmagórica, o objeto pensado também persistirá até as últimas conseqüências.

E nesse conhecer indiretíssimo em que só os olhos e o pensamento participam, a falsa micromicro-objetividade irá recuando num delírio perceptual cada vez mais absurdo e enganador.

Alguém tem que parar com essa horrorosa farsa científica de um regresso ininterrupto para o nada, ou com esse progresso absurdo que em verdade é só acúmulo de fantasmagorias.

Isto que se denuncia cabe inclusive para o pretenso átomo de hidrogênio comum, que, aliás, nestas alturas, nem átomo de hidrogênio deveria ser mais chamado. Seu único próton pretensamente rígido e definitivo é uma ilusão. Ou melhor, para a física quântico-ondulatória, tanto o próprio próton como o elétron do hidrogênio transformaram-se numa nuvem objetiva de ilusões…

Difícil é para a pessoa pensante aperceber-se das mentiras que o ego engendra e que vai projetando por sobre do "Isto-Sentir", as quais mentiras para tal pessoa se apresentam feitas objetos pensados, objetos reais, objetos de análise. Isto é, tudo fantasmagorias feitas de átomos, moléculas, DNAs, células etc .que mais nos prejudicam do que nos ajudam.

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94) (Nagarjuna alerta): "Eu escorregaria para o erro se admitisse que meus juízos denunciatórios têm essência própria. Nem o meu nem conceito ou juízo algum têm essência própria. Se nenhuma coisa e ser objetivados têm essência, como é que um julgamento pode ter? E como se poderia apontar erros e enganos para um julgamento ou para uma denúncia, se esta não afirma nada nem se afirma a si mesma? Que engano se pode encontrar numa proposição denunciatória ou alertadora, se de antemão já ficou mais do que evidente de que tanto a denúncia como o objeto denunciado são vazios ou são de pouca importância?"… (Pior fica quando uma proposição fantasmagórica afirma, prova e impõe uma objetividade fantasma tipo matéria pensada ou alma pensada)… Assim sendo, que objeção se pode levantar contra "aquele" que não busca fazer prevalecer nenhuma proposição? Que erro se pode encontrar nos alertas e denúncias de uma Lógica Extremada e Autofágica, se ela apenas Sente-e-Sabe que todas as matemáticas e geometrias da vida, que todas as ciências, que todas as proposições afirmativas ou negativas, e com elas as coisas e seres, são vazios de essência própria atômico-material e anímica?

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