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Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 16, 17 e 18 de abril de 2013 A GESTÃO DO CLIMA NA COORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Jussara Cargnin Ferreira Aline Nasser

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Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF – 16, 17 e 18 de abril de 2013

A GESTÃO DO CLIMA NA COORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS

COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Jussara Cargnin Ferreira Aline Nasser

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Painel 35/132 Estratégias para a melhoria do clima organizacional

A GESTÃO DO CLIMA NA COORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE

E HEMODERIVADOS COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Jussara Cargnin Ferreira

Aline Nasser

RESUMO Relata processo e resultados da Gestão do Clima Organizacional na Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados – CGSH/ Ministério da Saúde, no período de 2008 a 2011. O instrumento de 60 questões utilizado para a pesquisa de clima é disponibilizado aos participantes pela rede internet, tendo como dimensões pesquisadas: Clareza Organizacional, Desenvolvimento Profissional, Equipe, Comprometimento, Estilo de Gerência, Recompensa, Volume de Trabalho, Condições de Trabalho, Reconhecimento, Regime de Trabalho e Programa de Qualidade. A apuração dos indicadores de processo e desempenho demonstra significativa melhoria no período 2008/2011: 1. Taxa de adesão à Pesquisa de Clima Organizacional: 2008: 73,30%; 2009 : 68,57%; 2010 : 80,43%; 2011: 81,63% e 2. Taxa de satisfação da equipe: 2008: 61,85%; 2009 : 62,85%; 2010 : 66,86%; 2011 : 83,74%. São relatadas as atividades de um Comitê formado para o desenvolvimento de ações com vistas à melhoria contínua do Clima Organizacional nesta organização. Os principais ganhos decorrentes desta prática são o levantamento de subsídios para análise crítica da gestão e a valorização da equipe por meio da utilização de uma ferramenta de “escuta”.

3

1 INTRODUÇÃO

A Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados – CGSH, do

Ministério da Saúde, tem como missão coordenar o Sistema Nacional de Sangue,

Componentes e Derivados – SINASAN com ênfase na formulação da Política

Nacional de Sangue e Hemoderivados, promovendo o acesso à assistência

hematológica e hemoterápica, com segurança e qualidade para toda população

brasileira, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de

Saúde – SUS.

Em 2008 foram estabelecidos os eixos prioritários de gestão para o

desenvolvimento da Política Nacional de Sangue por meio de Planejamento

Estratégico elaboradocom a participação da Hemorrede Pública Nacional, dentre

outros parceiros do SINASAN:

1. Qualificação Técnica e Gerencial da Hemorrede;

2. Gestão da Informação e;

3. Reestruturação do Modelo de Gestão da CGSH.

No escopo das ações desenvolvidas no âmbito do eixo da Reestruturação

do Modelo de Gestão, encontra-se a implantação do processo “Gestão de Pessoas”

na CGSH.

À época desta implantação não foram evidenciados registros de práticas

sistematizadas voltadas ao desenvolvimento institucional, indicando assim a

necessidade de iniciativas direcionadas ao desenvolvimento e satisfação das

pessoas, na perspectiva da consecução dos objetivos institucionais.

Partiu-se da premissa que a qualidade dos produtos e serviços prestados

é afetada diretamente ou indiretamente pelas pessoas que compõe a força de

trabalho.Sendo assim, o desenvolvimento de práticas voltadas ao protagonismo,

qualidade de vida e satisfação das pessoas tornou-se um requisito fundamental para

o alcance dos objetivos organizacionais, sendo colocado como ponto fundamental

para o sucesso da gestão da CGSH.

Segundo Bispo (2006):

Estudos motivacionais e pesquisas de clima em organizações públicas como os de Souza (1980; 1982) e de Gutierrez (1988) esclareceram a realidade no setor público e no privado. Gutierrez (1988) acredita que, se o clima organizacional estiver propício à satisfação das necessidades de seus membros, a eficiência da organização pode ser aumentada.

4

No âmbito da CGSH adotou-se o Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ

com o objetivo de atender aos requisitos da Norma IS0 9001:2008 (ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011). Assim, com estas bases e em

atendimento ao item 6.2 daquela Norma, que versa sobre Recursos Humanos, foi

implantada a Gestão do Clima Organizacional cujo objetivo precípuo era verificar os

níveis de satisfação da equipe, planejar, desenvolver e avaliar ações de melhoria a

partir das necessidades identificadas por meio de pesquisa de clima organizacional.

Para a operacionalização do trabalho, partiu-se do pressuposto teórico que:

O Clima Organizacional diz respeito ao que as pessoas acham que existe e que está acontecendo no ambiente da organização em determinado momento, sendo, portanto, a caracterização da imagem que essas pessoas têm dos principais aspectos ou traços vigentes na organização. Talvez seja esse o maior desafio em relação ao conceito de Clima Organizacional: só pode ser compreendido em termos das percepções das pessoas que fazem parte da organização. Em resumo, Clima Organizacional é uma medida da percepção que os empregados têm sobre o grau de satisfação em relação a determinadas características do ambiente de trabalho da organização onde atuam.(CODA, 1998).

Partindo-se da premissa da influência da subjetividade humana no

ambiente e no desempenho organizacional e do aspecto da participação como um

fator diretamente ligado comprometimento das pessoas no trabalho, enfatizou-se o

investimento em ações para o fortalecimento contínuo da gestão compartilhada da

CGSH e o fomento ao protagonismo de sua equipe.

Este trabalho apresenta o relato da experiência da implantação e

aperfeiçoamento da Gestão do Clima Organizacionalna Coordenação Geral de

Sangue e Hemoderivados, no período de 2008 a 2011.

2 OBJETIVO

Relatar a experiência da implantação, desenvolvimento e resultados da

gestão do clima organizacional na Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados,

do Ministério da Saúde, no período de 2008 a 2011.

5

3 ASPECTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa de clima organizacional é realizada a partir de algumas

premissas e etapas metodológicas e entre as quais se destaca:

Aplicação anual, por meio de questionário eletrônico disponibilizado em

rede (internet),com 60 perguntas, com garantia de segurança quanto

ao anonimato aos participantes;

O universo amostral da pesquisa é o número total de profissionais e

estagiários da CGSH,o qual cresceu de 30 pessoas em2008, 35

pessoas em 2009, 46 pessoas em 2010 para chegar a 49 pessoas em

2011;

O perfil do grupo pesquisado é multiprofissional, predominando as

diversas formações de graduação em saúde, agentes administrativos e

estagiários.

Com objetivo de sensibilizar e promover adesão ao instrumento de

pesquisa foram realizadas,anualmente,apresentações para toda a equipepor meio

de slides e ou outros instrumentos, informando o período de disponibilização da

pesquisa e os objetivos e vantagens da utilização da ferramenta para o

aperfeiçoamento da gestão. Além disto, foram realizadas simulações de utilização

do instrumento da pesquisa de forma a familiarizar e facilitar o uso da ferramenta

pelos participantes.

No momento destas apresentações cada profissional é convidado a retirar

aleatoriamente de uma urna, senha para acesso ao sistema informatizado da

pesquisa, de forma a garantir o anonimato da participação.

A compilação e análise de dados são realizadas sob a coordenação da

Área de Gestão de Pessoas, com o apoio do Comitê do Clima Organizacional,

formado por profissionais das diversas equipes de trabalho da CGSH, documentada

por meio de um relatório final, disponível em meio eletrônico para livre consulta.

Os blocos temáticosa serem pesquisados foram organizados tendo como

base uma metodologia, originalmente desenvolvida pela EMBRAPA – Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária (LEITÃO; GUIMARÃES; ROSAL, 1998), para

investigações sobre clima organizacional onde são priorizadas duas dimensões

conceituais: a dimensão psicossocial e a dimensão organizacional:

6

Dimensão Psicossocial - relativa a sentimentos e atitudes do funcionário com relação às pessoas, ao trabalho e à própria Organização, esta dimensão é composta por 4 fatores:

Estilo de Gerência

Comprometimento Organizacional

Trabalho em Equipe

Reconhecimento

Dimensão Organizacional - relativa às condições propiciadas pela Empresa para o desempenho do papel ocupacional, à clareza organizacional e padrão de desempenho e à recompensa e volume de trabalho, esta dimensão é composta por 3 fatores:

Carga de Trabalho

Condições de Trabalho

Clareza Organizacional e Padrão de Desempenho.(BEDANI, 2006).

Com base na metodologia citada e de acordo com Brunet (2002, p.104)

ao afirmar que “não existem fórmulas pré-fabricadas, o programa de intervenção

deverá estar de acordo com a vontade das pessoas do lugar, com o estado dos

componentes do clima da organização e com os objetivos que se queira alcançar”,

foram estabelecidos, de acordo com as necessidadesda CGSH, os seguintes fatores

e respectivos objetivos para a elaboração do instrumento da pesquisa:

Desenvolvimento Profissional:conhecer a apreciação da equipe sobre

as oportunidades de capacitação disponibilizadas, aprendizado em

serviço, e o consequente crescimento profissional;

Clareza Organizacional: conhecer a percepção da equipe

principalmente sobre o nível de entendimento e relacionamento dos

seus integrantes quanto aos objetivos e estratégias da CGSH;

Recompensa:conhecer o nível de satisfação acerca dos valores

salariais praticados na organização;

Volume de Trabalho: conhecer a percepção da equipe sobre o volume

e distribuição do trabalho nas áreas específicas da CGSH, assim como

a equidade de sua relação entre as áreas da CGSH;

Condições de Trabalho:conhecer a percepção da equipe quanto ao

ambiente físico de trabalho, disponibilidade de equipamentos e

materiais, assim como quanto aos aspectos comportamentais

relacionados à ruído humano e higiene;

7

Estilo de Gerência:conhecer a satisfação dos profissionais quanto aos

aspectos relacionados ao estilo de liderança da CGSH aprofundando

aspectos como postura de diálogo e participação da equipe,

comunicação, valorização, reconhecimento, bom senso, justiça e

clareza na condução do processo de trabalho;

Reconhecimento:avaliar se os pesquisados sentem-se reconhecidos

principalmente pelas chefias imediatas, quanto à qualidade e

resultados do trabalho;

Comprometimento: revelar a percepção dos pesquisados sobre o nível

de comprometimento da equipe com a qualidade e os resultados do

trabalho, assim como a sensação de pertencimento e o grau de orgulho

em fazer parte da organização;

Equipe: conhecer como os profissionais percebem o comportamento

dos membros da equipe afeto à cooperação no processo de trabalho,

assim como a qualidade das relações interpessoais;

Regime/Contrato de Trabalho: evidenciar a percepção dos pesquisados

quanto à satisfação com a modalidade contratual a que estão

vinculados e à sensação de estabilidade no emprego;

Programa de Qualidade: conhecer o quanto os profissionais relacionam

as melhorias no desempenho da organização e no crescimento da

equipe como Programa de Qualidade implantado na CGSH.

As perguntas foram enunciadas aleatoriamente em forma de afirmações

positivas e negativas sobre um mesmo aspecto, para as quais é utilizada escala com

graduação de um a cinco, sendodisponibilizado um texto introdutório para facilitar a

interpretação do questionário, cujo escopo está descrito a seguir:

1.

Na minha área específica de trabalho ninguém se preocupa com o alcance dos objetivos da CGSH.

É grande a preocupação na minha área específica de trabalho com o alcance dos objetivos da CGSH.

1 2 3 4 5

2.

Na minha área específica de trabalho, os funcionários não têm clareza quanto ao desempenho que deles é esperado.

Na minha área específica de trabalho, os funcionários sabem claramente o desempenho que deles é esperado.

1 2 3 4 5

8

3.

Nenhum trabalho meu, mesmo de qualidade, é valorizado na minha área específica de trabalho.

Os bons trabalhos que executo são valorizados na minha área específica de trabalho.

1 2 3 4 5

4.

Minha chefia imediata toma decisões importantes sem a participação da equipe.

Minha chefia imediata toma decisões importantes com a participação da equipe.

1 2 3 4 5

5.

Nenhuma área da CGSH sabe o que as demais áreas estão executando.

Todas as áreas da CGSH sabem o que está sendo executado pelas outras áreas.

1 2 3 4 5

6.

O salário que recebo não corresponde ao desempenho que apresento na CGSH.

O meu salário corresponde ao desempenho que apresento na CGSH.

1 2 3 4 5

7.

Não disponho de instrumentos, material e equipamentos adequados ao trabalho que realizo.

Tenho acesso a instrumentos, material e equipamentos adequados para realizar o meu trabalho.

1 2 3 4 5

8.

Os objetivos da minha área específica de trabalho não estão claramente definidos.

Na minha área específica de trabalho estão claramente definidosos objetivos que dependem de mim para serem alcançados.

1 2 3 4 5

9.

Não vejo possibilidade de crescimento profissional trabalhando na CGSH.

Percebo que trabalhando na CGSH posso adquirir crescimento profissional.

1 2 3 4 5

10.

Na minha área específica de trabalho há pessoas protegidas pelo chefe e outras ignoradas.

Minha chefia imediata dispensa tratamento igual a todos que estão sob sua liderança.

1 2 3 4 5

11.

Na minha área específica de trabalho não existe definição de prioridades.

Na minha área específica de trabalho existe definição de prioridades.

1 2 3 4 5

9

12.

Nunca mantenho contato com profissionais da minha área que trabalham em outras instituições.

Sempre mantenho contato com profissionais da minha área que trabalham em outras instituições.

1 2 3 4 5

13.

Minha competência é ignorada pela minha chefia imediata.

Minha chefia imediata reconhece minha competência.

1 2 3 4 5

14.

Não é dada liberdade para expressão de sentimentos e pensamentos na minha área específica de trabalho.

Na minha área específica é dada a liberdade para expressão de sentimentos e pensamentos.

1 2 3 4 5

15.

As pessoas da minha equipe específica de trabalho não cooperam entre si para a realização das atividades.

Existe muita cooperação entre as pessoas da minha equipe específica de trabalho para a realização das atividades.

1 2 3 4 5

16.

Existem, para mim, poucas alternativas de trabalho fora da CGSH.

Acredito que tenho boas alternativas de trabalho fora da CGSH.

1 2 3 4 5

17.

Na CGSH não há preocupação com a qualidade dos serviços e produtos oferecidos.

A qualidade dos serviços e produtos oferecidos é uma preocupação constante na CGSH.

1 2 3 4 5

18.

São péssimas as condições físicas (de higiene, iluminação, arejamento, ruído e/ou temperatura) nas dependências da CGSH.

São ótimas as condições físicas (de higiene, iluminação, arejamento, ruído e/ou temperatura) nas dependências da CGSH.

1 2 3 4 5

19.

As pessoas da minha equipe não assumem compromisso com os serviços, mesmo quando isto é solicitado pela chefia imediata.

Na minha equipe o compromisso com os serviços é assumido com disposição, sem precisar de cobrança da chefia imediata.

1 2 3 4 5

10

20.

Na minha área específica de trabalho, a missão, os valorese a visão de futuro da CGSH não são conhecidos pela equipe.

Na minha área específica de trabalho, a missão, os valores e a visão de futuro da CGSH são conhecidos por todos.

1 2 3 4 5

21.

É inadequada a distribuição das tarefas na minha área específica de trabalho.

A distribuição das tarefas na minha área específica de trabalho é adequada.

1 2 3 4 5

22.

Não há clareza quanto as tarefas solicitadas pela minha chefia imediata.

A clareza é uma constante quanto as tarefas solicitadas pela minha chefia imediata.

1 2 3 4 5

23.

O reduzido número de pessoas na minha equipe específica é um problema sério para o cumprimento das tarefas.

O número de pessoas na minha equipe específica é suficiente para o desenvolvimento das tarefas.

1 2 3 4 5

24.

Minha chefia imediata nunca comunica aos subordinados o que ocorre no trabalho.

Minha chefia imediata sempre comunica aos subordinados o que ocorre no trabalho.

1 2 3 4 5

25.

No meu local de trabalho a competência profissional não é considerada pela chefia imediata.

No meu local de trabalho a competência profissional é sempre considerada pela chefia imediata.

1 2 3 4 5

26.

A atitude de cooperação entre os membros da equipe não é estimulada pela minha chefia imediata.

A atitude de cooperação entre os membros da equipe é constantemente estimulada pela minha chefia imediata.

1 2 3 4 5

27.

Não tenho orgulho de fazer parte do quadro dos profissionais que trabalham para a CGSH.

Tenho orgulho de fazer parte do quadro de profissionais que trabalham para a CGSH.

1 2 3 4 5

11

28.

As solicitações da minha chefia são muito confusas. Meu/minha chefe sempre faz solicitações muito claras.

1 2 3 4 5

29.

Na minha área específica de trabalho, nunca sou elogiado(a) pelos trabalhos de qualidade que realizo.

Sempre recebo elogios de minha chefia imediata pelos trabalhos de qualidade que realizo.

1 2 3 4 5

30.

Não tomo iniciativa no meu trabalho. Sempre tomo iniciativa no trabalho.

1 2 3 4 5

31.

Na minha área específica de trabalho, as decisões são sempre transferidas para outros setores ou pessoas.

Na minha área específica de trabalho, as decisões são todas assumidas pelos seus responsáveis.

1 2 3 4 5

32.

O meu local de trabalho não é apropriado para o tipo de serviço que realizo.

O meu local de trabalho é adequado para o tipo de serviço que realizo.

1 2 3 4 5

33.

O meu regime de trabalho (contrato) não é adequado às minhas necessidades.

O meu regime de trabalho é adequado às minhas necessidades.

1 2 3 4 5

34.

Nunca fui reconhecido pelos meus trabalhos na minha área específica de trabalho.

Sempre fui reconhecido pelos meus trabalhos na minha área específica de trabalho.

1 2 3 4 5

35.

Não me sinto estimulado ou motivado pela minha chefia imediata.

Minha chefia imediata sempre me estimula e motiva.

1 2 3 4 5

36

Sou tratado com indiferença e até desrespeito pelos meus colegas de equipe.

As pessoas da minha equipe sempre me tratam com estima e respeito.

1 2 3 4 5

12

37.

Na minha equipe específica de trabalho as conquistas são percebidas como realizações individuais.

Na minha equipe específica de trabalho as conquistas são percebidas como realizações do grupo.

1 2 3 4 5

38.

Minha chefia imediata nunca está disposta a receber críticas relativas ao trabalho.

Minha chefia imediata é receptiva a críticas relativas ao trabalho.

1 2 3 4 5

39.

A CGSH nunca oportunizou a participação em capacitações relevantes para meu crescimento profissional.

Sempre foi oportunizada pela CGSH a participação em capacitações relevantes para meu crescimento profissional.

1 2 3 4 5

40.

Minha chefia imediata determina, de acordo com sua vontade, como o trabalho deve ser feito.

Minha chefia imediata busca na equipe opiniões para decisões de como o trabalho deve ser feito.

1 2 3 4 5

41.

A CGSH não é um bom lugar para se trabalhar. A CGSH é um bom lugar para se trabalhar.

1 2 3 4 5

42.

Minha chefia imediata se preocupa mais com a punição dos culpados do que com a solução dos problemas.

Para minha chefia imediata o mais importante é a solução dos problemas.

1 2 3 4 5

43.

Minha decisão de trabalhar na CGSH foi um grande erro.

Nunca me arrependi de ter vindo trabalhar na CGSH.

1 2 3 4 5

44.

Os critérios para atribuição de salários na CGSH são injustos.

Os critérios para atribuição de salários na CGSH são justos.

1 2 3 4 5

45.

Minhas atividades profissionais não permitem o aprendizado de coisas novas.

Realizando minhas atividades profissionais estou sempre aprendendo coisas novas.

1 2 3 4 5

13

46.

Minha chefia imediata é insensível aos fatos que ocorrem com as pessoas da equipe.

Onde trabalho, observo que a chefia imediata é preocupada com o que acontece com as pessoas da equipe.

1 2 3 4 5

47.

Não são claros os direitos e deveres dos funcionários que trabalham para a CGSH.

São extremamente claros os direitos e deveres dos funcionários que trabalham para a CGSH.

1 2 3 4 5

48.

Desconheço o plano anual de trabalho destinado à minha área específica de atuação.

Conheço a programação anual de trabalho da minha área específica de atuação.

1 2 3 4 5

49.

O salário que recebo é baixo em relação a profissionais que exercem a mesma atividade no mercado de trabalho.

O salário que recebo é alto em relação a profissionais que exercem a mesma atividade no mercado de trabalho.

1 2 3 4 5

50.

Na CGSH não há preocupação com o desperdício de materiais.

Na CGSH as pessoas se preocupam com o desperdício de materiais.

1 2 3 4 5

51.

A relação volume de trabalho/jornada compromete a qualidade do meu trabalho.

A relação volume de trabalho/jornada não compromete a qualidade do meu trabalho.

1 2 3 4 5

52

As pessoas na minha área específica de trabalho não têm clareza sobre suas atribuições.

As atribuições de cada um na minha área específica de trabalho são claras.

1 2 3 4 5

53.

Na minha área específica de trabalho valoriza-se mais o cumprimento do horário do que o resultado dos trabalhos.

Na minha área específica de trabalho valoriza-se mais o resultado dos trabalhos do que o cumprimento do horário.

1 2 3 4 5

54.

De nada valeram o tempo e esforço do meu trabalho na CGSH.

Para mim, valeram muito o tempo e esforço que tenho dedicado à CGSH.

1 2 3 4 5

14

55.

Não vejo possibilidade de ganho para a CGSH por meio do Programa de Qualidade Interno.

Após a impantação do Programa de Qualidade Interno observo muitas melhorias.

1 2 3 4 5

56.

As informações necessárias para que as tarefas sejam bem desempenhadas na minha equipe específica não são repassadas a todos os profissionais.

Todos osprofissionais da minha equipe específica recebem as informações que necessitam para bem desempenhar suas tarefas.

1 2 3 4 5

57.

Discordo dos rumos traçados para a CGSH. Concordo com os rumos traçados para a CGSH.

1 2 3 4 5

58.

Percebo que é desigual o volume de trabalho entre as diferentes áreas da CGSH.

A distribuição do volume de trabalho entre as diferentes áreas da CGSH é equilibrada.

1 2 3 4 5

59.

Sinto-me inseguro no que se refere ao meu contrato de trabalho.

Meu contrato de trabalho me dá sensação de segurança (estabilidade).

1 2 3 4 5

60.

O volume de trabalho sob minha responsabilidade é excessivo.

O meu volume de trabalho é compatível ao tempo que tenho disponível para fazê-lo.

1 2 3 4 5

Para obtenção do percentual de satisfação geral da equipe, do percentual

de satisfação por dimensão pesquisada e também por questãopesquisada, utilizou-

se a soma das respostas apuradas a partir da escolha dos participantesdos campos

quatro e cinco da escala proposta.

Os resultados da pesquisa foram apresentados integralmente em

reuniões previamente agendadas, para as quais esteve garantida a participação da

maioria dos integrantes da equipe.

A partir dos resultados da pesquisa, considerando a necessidade do

enfrentamento de aspectos cuja apreciação tivesse sido negativa ou mesmo de

aspectos positivos a serem potencializados, o Comitê do Clima Organizacional

estabeleceu e executou planos de melhorias.

15

4 DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS

Conforme citado anteriormente, os princípios, diretrizes e eixos prioritários

de gestão para o desenvolvimento da Política Nacional de Sangue e

Hemoderivados, foram estabelecidos por meio de Planejamento Estratégico (PE)

2008/2010.

Para o alcance dos resultados definidos para oeixo da Reestruturação do

Modelo de Gestão da CGSH foi desenvolvida a implantação do Sistema de Gestão

da Qualidade – SGQ e definida a criação de uma área de gestão de pessoas na

CGSH.

Assim, o processo de trabalho de gestão de pessoas nasceu e foi

consolidado gradativamente desde sua implantação em 2008, conforme já

mencionado, no momento inicial, em um universocom evidenciada ausência de

práticas sistematizadas voltadas ao desenvolvimento organizacional.

Havia escassos dados funcionais sobre a força de trabalho, inexistindo

registros referentes aprocessos em gestão de pessoas, a cadeia de lideranças era

frágil, as competências das áreas internas pouco definidas, refletindo pouco

entendimentodos integrantes da equipe sobre a expectativa quanto ao seu próprio

desempenho, sobre a missão de cada uma das áreas técnicas que integravam a

CGSH e, fundamentalmente, sobre a visão de futuro da organização.

A necessidade da implantação imediata de iniciativas direcionadas ao

desenvolvimento das pessoas na perspectiva da consecução dos objetivos da

CGSH tornou-se evidente, reforçada pela característica de seu corpo funcional,

constituído, em maioria, por força de trabalho contratada por instrumentos de vínculo

precarizado.

Após a definiçãodo modelo do instrumento para realização da pesquisa,

em 2008, foram desenvolvidas atividades de sensibilização com objetivo de

conquistar adesão da equipe à nova proposta.

O questionário da pesquisa foi disponibilizado para toda a força de

trabalho da CGSH por meio eletrônico na rede internet, garantindo segurança aos

participantes com relação ao sigilo das informações.

Os resultados, depois de compilados e analisados, foram amplamente

divulgados, e o relatório final disponibilizado à equipe.

16

Em 2009, o trabalho incluiu a formação de um comitê composto por

profissionais das diversas áreas da CGSH, sendo compartilhada com os mesmos a

análise dos resultados para a elaboração do relatório final1.

Como um incremento neste processo, em 2010 foi agregado ao trabalho

do comitê a elaboração do Plano de Ação de Melhorias, baseado nos pontos frágeis

e também nas fortalezas existentes no ambiente organizacional, cujos resultados

serão evidenciados neste trabalho.

No âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade foram estabelecidos

indicadores de processo e desempenho, cuja apuração referente ao período 2008 -

2011 apresenta-se nas figuras 1 e 2.

Esses indicadores permitem contribuir para análise crítica da evolução do

Sistema, de forma a quantificar e qualificar as melhorias implantadas.

Figura 1. Percentual de Adesão à Pesquisa de Clima Organizacional, metas e resultados, CGSH, 2008-2011. Fonte: Pesquisa de Clima Organizacional – CGSH/DAE/SAS/MS – 2008-2011. Nota: Em 2008 não havia sido definida meta para o indicador.

A queda no percentual de adesão à pesquisa observada nos resultados

do ano de 2009, reforçou a necessidade de aperfeiçoamento das estratégias para a

adesão da equipe à ferramenta nos momentos que antecedem sua aplicação, sendo

verificada a eficácia das medidas corretivas adotadas para sensibilização do corpo

funcional e cadeia de lideranças, quando observados os resultados dos anos

subsequentes.

1 Os Relatórios Finais da Pesquisa de Clima Organizacional da CGSH/DAE/SAS/MS, 2008 a 2011,

são documentos de análise do Clima Organizacional produzido pela área de Gestão de Pessoas da CGSH, com o apoio de um Comitê do Clima Organizacional.

60%

90% 90%

73,30%68,57%

80,43% 81,63%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

2008 2009 2010 2011

Meta

Resultado

(ano)

17

Infere-se que o excessivo volume de trabalho demandado às áreas da

CGSH, verificado nos resultados do bloco temático “volume de trabalho” da pesquisa

realizada no ano de 2009, pode ter contribuído para a redução do percentual de

adesão.

O aumento no percentual de respondentes ao longo dos anos é creditado

como resultado da implementação do Plano de Melhoria do Clima Organizacional,

apoiado por um comitê formado por profissionais de diversas áreas da CGSH.

(BRASIL, 2012b).

Relaciona-se também ao percentual crescente de adesão à pesquisa, o

grau de envolvimento da equipe com os rumos traçados para a gestão. O percentual

de respondentes, apesar da queda verificada em 2009, vem crescendo a cada ano,

partindo de 73,30% em 2008 e alcançando 81,63% em 2011.

Na figura abaixo, observa-se importante evolução dos percentuais gerais

de satisfação da equipe evidenciando a eficácia dos investimentos realizados a partir

dos planos de melhoria do clima, desenvolvidos com o apoio do comitê:

Figura 2. Percentual de satisfação geral da equipe, metas e resultados, CGSH, 2008-2011. Fonte: Pesquisa de Clima Organizacional – CGSH/DAE/SAS/MS – 2008-2011. Nota: Em 2008 não havia sido definida meta para o indicador.

Os planos de melhoria são elaborados tendo como base os resultados

obtidos em cada dimensão pesquisada, momento em que são estabelecidas ações,

atividades e tarefas, dirigidas ao enfrentamento dos problemas inerentes a cada

uma destas dimensões. A responsabilidade das ações planejadas é direcionada ao

comitê do clima organizacional, à Área de Gestão de Pessoas e à Alta Direção da

CGSH.

62% 65%

67%61,85%

62,85% 64,94%

83,74%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

2008 2009 2010 2011

Meta

Resultado

(ano)

(%)

18

Ao comitê do clima, estão destinadas prioritariamente as ações de

socialização e qualidade de vida da equipe e à Área de Gestão de Pessoas e Alta

Direção, as demais ações que demandam planejamento e articulação em nível

gerencial.

O salto na satisfação verificado de 2010 para 2011, pode estar

relacionado também ao amadurecimento do SGQ, vista a obtenção da Certificação

Externa NBR ISO 9001: 2008 e a ampliação do escopo na nova certificação, obtida

em 2011.

Por apresentar a melhor apreciação de satisfação desde o ano de 2008,

alcançando os 85% em 2011, optou-se por discutir neste trabalho a evolução do

quesito pesquisado “Desenvolvimento Profissional”, conforme apresentado na

figura 3:

Figura 3. Percentual de satisfação da equipe, com o “Desenvolvimento Profissional”, CGSH, 2008-2011. Fonte: Pesquisa de Clima Organizacional - CGSH/DAE/SAS/MS - 2008-2011.

O desenvolvimento profissional na CGSH é realizadosob a referênciado

modelo de gestão de pessoas por competências2implantado na CGSH em 2010, a

partir do qual foram estabelecidos planos anuais de capacitação para a equipe,

utilizando-se como insumo o mapeamento de lacunas de competências técnicas e

gerenciais de seus integrantes.

2 A experiência de implantação do Modelo de Gestão por Competências na CGSH obteve o primeiro

lugar na categoria Gestão de Pessoas no Prêmio InoVAMOS, de caráter nacional, promovido pelo Ministério da Saúde em 2010.

74,55

66,6768,11

85,00

60,00

65,00

70,00

75,00

80,00

85,00

90,00

2008 2009 2010 2011

(%)

(ano)

19

Pode-se relacionar a evolução da satisfação com o quesito

“Desenvolvimento Profissional” com as estratégias adotadas para o desenvolvimento

da equipe: modelo de gestão por competências estabelecido, número crescente de

eventos de capacitação oferecidos e qualidade das abordagens pedagógicas

escolhidas.

No curso do aperfeiçoamento do processo de desenvolvimento

profissional da CGSH, foram implantadas práticas de disseminação do

conhecimento por meio da participação de técnicos da equipe como multiplicadores

de temáticas de interesse geral.

Também foi criado um instrumento para avaliação de eficácia das

capacitações realizadas, sendo esta prática, introduzida na rotina.

A partir de então, os treinamentos internos foram planejados de forma a

estabelecer continuidade e reforço entre os conteúdos técnicos entre si,

oportunizando a abordagem de aspectos comportamentais, abrangendo, assim, o

desenvolvimento sinérgico das três dimensões da competência: conhecimento,

habilidades e atitudes.

O percentual de satisfação neste quesito demonstra o impacto positivo do

conjunto das ações implantadas.

Ao longo do período estudado, percebe-se que os participantes da

pesquisa, compreendem seu instrumento e o utilizam com seriedade, vista a

coerência verificada entre os temas pesquisados, conforme demonstrado nas figuras

4 e 5.

Figura 4. Resultado percentual dos blocos temáticos “Reconhecimento, Estilo de Gerência e Clareza organizacional” da Pesquisa de Clima Organizacional, CGSH/MS, 2008-2011. Fonte: Pesquisa de Clima Organizacional - CGSH/DAE/SAS/MS - 2008-2011.

72,73

75,00

70,27

89,00

70,78

71,43

64,67

82,88

56,82

68,2363,71

73,75

50,00

55,00

60,00

65,00

70,00

75,00

80,00

85,00

90,00

2008 2009 2010 2011

Reconhecimento

Estilo de Gerência

Clareza Organizacional

(ano)

(%)

20

Tal observação parte da maneira como o instrumento de pesquisa foi

desenhado, momento em queos quesitos “Reconhecimento, Estilo de Gerência e

Clareza Organizacional”, embora tivessem especificidades distintas, foram

correlacionados no que se refere à apreciação sobre a relação da equipe com a

cadeia de liderança da CGSH.

Figura 5. Resultado percentual dos blocos temáticos “Comprometimento e Equipe” da Pesquisa de Clima Organizacional, respostas 4 e 5, CGSH/MS, 2008-2011. Fonte: Pesquisa de Clima Organizacional - CGSH/DAE/SAS/MS - 2008-2011.

Os quesitos “Comprometimento e Equipe” também apresentam

correlação, desta vez afeta ao relacionamento entre os membros da equipe, tanto no

que se refere à qualidade das relações interpessoais, quanto à qualidade das

relações de trabalho. Neste caso evidencia-se novamente a coerência da apreciação

dos participantes sobre os temas, além dos excelentes patamares de satisfação

apurados.

6 CONCLUSÃO

Observa-se no período 2008-2011 importante evolução do percentual de

satisfação da equipe da CGSH, indicando a eficácia do desenvolvimento dos Planos

de Melhoria do Clima.

80,80

76,39

80,54

88,33

85,23

73,96

77,03

87,50

70,00

72,00

74,00

76,00

78,00

80,00

82,00

84,00

86,00

88,00

90,00

2008 2009 2010 2011

Comprometimento

Equipe

(%)

(ano)

21

Ao analisar os relatórios finais de Pesquisa de Clima Organizacional

realizadas no período, observa-se que os temas investigados no seu universo, foram

analisados e materializados no cotidiano de modo a potencializar os aspectos que

apresentaram boa apreciação e intervir de maneira planejada naqueles aspectos

onde a avaliação dos pesquisados foi negativa, sendo observada a eficácia das

ações quando realizada análise do comportamento dos quesitos avaliados ao longo

do período.

As melhorias implantadasno ambiente organizacional em decorrência da

gestão do clima contribuíram significativamente para o desenvolvimento

organizacional, mantendo a equipe motivada e esclarecida quanto ao uso e o valor

desta ferramenta na CGSH.

Os variados instrumentos adotados como a Gestão da Qualidade, a

Gestão de Pessoas por Competências e a Gestão do Clima Organizacional, se

apoiam, complementam e fortalecem, revelando a potência que esta sinergia

entrega ao desenvolvimento da organização.

As principais contribuições decorrentes da implantação e

desenvolvimento da Gestão do Clima Organizacional foram a sistematização de

ações e atividades voltadas à satisfação da força de trabalho, o levantamento de

subsídios como contribuição à análise crítica da gestão estratégica na Coordenação

Geral de Sangue e Hemoderivados, o fortalecimento do Sistema de Gestão da

Qualidade, a valorização da equipe por meio da utilização de uma ferramenta de

“escuta” e a implantação de melhorias contínuas decorrentes desta prática.

Conclui-se, também, que a gestão colegiada deste processo por meio da

participação do Comitê do Clima Organizacional, fortaleceu aspectos da cultura

organizacional relacionados às práticas de gestão compartilhada eao protagonismo

dos membros da equipe, presentes no cotidiano da CGSH. A experiência

apresentada vemconsolidando a teseestratégica das práticas de gestão de pessoas

na organização, na perspectiva da sua visão de futuro apontada para o

reconhecimento nacional e internacional da excelência da gestão da Política de

Sangue e Hemoderivados no Brasil.

22

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos. Rio de Janeiro, 2011. BEDANI. Marcelo. Clima Organizacional: investigação e diagnóstico: estudo de caso em agência de viagens e turismo. Psicología para América Latina, [S.l.], v. 7, ago. 2006. BISPO, Carlos Alberto Ferreira. Um novo modelo de pesquisa de clima organizacional. Produção, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 258-73, 2006. BRANDÃO, Hugo; BAHRY, Carla Patrícia. Gestão por competências: métodos e técnicas para mapeamento de competências. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 56, n. 2, p. 179-94, abr./jun. 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Certificação ISO 9001:2008. [2010?]. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=35664&janela=1>. Acesso em: 24 fev. 2013. ______. Ministério da Saúde. Prêmio InoVAMOS:conheça as iniciativas vencedoras do Prêmio InoVAMOS. 2012a. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=35684&janela=1>. Acesso em: 24 fev. 2013. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Relatório de gestão 2011[da] Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012b. BRUNET, Luc. El clima de trabajo em las organizaciones: definición, diagnóstico y consecuencias. Mexico, DF: Trillas, 2002. CARVALHO, Antonio et al. Escolas de governo e gestão por competências: mesa redonda de pesquisa ação. Brasília: ENAP, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2004. CODA, R.Como está o Clima?. Brasília, DF: Área de RH do Banco do Brasil S.A., 1998. (Fascículo, n. 15). FERREIRA, Jussara et al. Relatório final da Pesquisa de Clima Organizacional. Área de Gestão de Pessoas/CGSH. Brasília, 2008. Documento interno. ______. Relatório Final da Pesquisa de Clima Organizacional. Área deGestão de Pessoas/CGSH. Brasília, 2009. Documento interno.

23

FERREIRA, Jussara et al. Relatório Final da Pesquisa de Clima Organizacional. Área de Gestão de Pessoas/CGSH. Brasília, 2010. Documento interno. ______. Relatório Final da Pesquisa de Clima Organizacional. Área de Gestão de Pessoas/CGSH. Brasília, 2011. Documento interno. LEITÃO, J. S. de S.;GUIMARÃES, T. de A.;ROSAL, M. A. de A. Metodologia de diagnostico de clima organizacional em ambiente de inovação tecnológica. Brasília, DF: EMBRAPA-DOD, 1998. 14 p. Trabalho apresentado no 22º ENANPAD realizado de 27 a 30 de setembro de 1998, em Foz do Iguacu -PR.

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AUTORIA

Jussara Cargnin Ferreira – Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados/Secretaria de Atenção à Saúde/Departamento de Atenção Especializada/Ministério da Saúde – CGSH/DAE/SAS/MS.

Endereço eletrônico: [email protected] / [email protected] Aline Nasser – Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados/Secretaria de Atenção à Saúde/Departamento de Atenção Especializada/Ministério da Saúde – CGSH/DAE/SAS/MS.

Endereço eletrônico: [email protected]