a filosofia na hélade

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS V ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA 2011.1 DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA. PROFESSOR: RUY D’OLIVEIRA

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Conteúdo elaborado para apresentação no curso de Administração, baseado no livro PERÍODOS FILOSÓFICOS, de João da Penha.

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Page 2: A filosofia na Hélade

Equipe:

Aline Ferreira Jorge Almeida

Adeilma Conceição Josué Jorge

Débora dos Santos Junício Dias

Diêgo Freire Kátia Conceição

Gerson de Jesus Reinaldo Oliveira

Jacineide Borges Valdir dos Santos

Jangelton Cardoso William Bomfim

Jerfeson Mercês Yasmin Barreto

Page 3: A filosofia na Hélade

Breves considerações:

A filosofia grega representa a transição do pensamento mítico-

religioso para o científico-teórico.

A filosofia na Hélade

Page 4: A filosofia na Hélade

Um pouco de geografia e históriaAs condições geográficas contribuíram

para a navegação e integração dos gregos com outros povos.

Page 5: A filosofia na Hélade

Contexto histórico

No período clássico(séculos V e IV a. C) há a hegemonia das cidades-Estados

(Atenas, Esparta e Tebas) onde a cultura grega atinge seu apogeu representado

pelas artes, o teatro e a filosofia.

Page 6: A filosofia na Hélade

Os primeiros filósofosSomente na Grécia, a filosofia adquire existência autônoma, distiguindo-se

explicitamente da religião.

Page 7: A filosofia na Hélade

Os pré-socráticos

Coincide com o da expansão do mundo grego, e caracterizou- se pela investigação de

problemas cosmológicos.

Page 8: A filosofia na Hélade

Escola jônica

Viam o mundo como resultante do desenvolvimento cíclico de uma natureza

comum a tudo que existe, sempre em perpétuo movimento.

Page 9: A filosofia na Hélade

Tales(Jônio antigo)

O princípio regulador do mundo é a água.

Page 10: A filosofia na Hélade

Anaximandro(Jônio antigo)

Para ele o princípio de todas as coisas é o ilimitado (ápeiron), substância eterna, não-

engedrada e indestrutível de onde tudo provem.

Page 11: A filosofia na Hélade

Anaxímenes

• O maior dos pensadores Jônicos.

Page 12: A filosofia na Hélade

A lua é iluminada pelo sol.

Page 13: A filosofia na Hélade

Para ele o princípio fundamental era um “ar infinito”, que forma todas as

coisas através da rarefação e condensação.

Page 14: A filosofia na Hélade

Heráclito (jônio moderno)• O obscuro.

“ Escreveste um livro de natureza difícil de compreender e explicar (...)

que mesmo os de perfeito conhecimento do grego ficam em dúvida sobre a verdadeira e justa interpretação”

Page 15: A filosofia na Hélade

Nada é permanente e fixo no mundo.Do fogo se origina o corpo material e

a alma.Todas as coisas derivam do devir.

Page 16: A filosofia na Hélade

Empédocles(Jônio moderno)

O Ar, terra, fogo e água, misturam-se em diferentes proporções originado as várias substâncias existentes no

mundo.

Page 17: A filosofia na Hélade

Anaxágoras(Jônio moderno)

Cada coisa tem uma porção de cada coisa ( a natureza do múltiplo),

exceto o Espírito.

Page 18: A filosofia na Hélade

Escola Itálica

Foi evidenciada nos territórios colonizados pelos gregos. É

também chamada de pitagórica.

Page 19: A filosofia na Hélade

Pitágoras• Quem foi Pitágoras?• Pitágoras e a astronomia.• Pitágoras e a religião.• Os “Pitagóricos”.• O Pitagorísmo e os números. Número 1: representava a razão, pois era inalterável. Número 2: representava o masculino. Número 3: representava o feminino. Número 4: representava a justiça. Número 5: representava o casamento.

Page 20: A filosofia na Hélade

Pitágoras

Baseado no orfismo, uma de suas idéias básicas era a metempsicose. Para pitágoras o número era a única realidade verdadeira

e o elemento constitutivo de tudo o que existe.

Page 21: A filosofia na Hélade

Outros pitagóricos

Filolau defende a idéia de que a natureza foi ordenada com

elementos limitados e ilimitados.Alcmeão vê o cérebro como o orgão

central da sensibilidade.

Page 22: A filosofia na Hélade

Escola eleática

As questões filosóficas concentram-se na comparação entre o valor do

conhecimento sensível e o do conhecimento racional. Afirmavam a

unidade e imobilidade do ser.

Page 23: A filosofia na Hélade

Xenófanes

A substância primitiva é a terra e a origem dos homens esta na terra e na água.

Estabeleceu os fundamentos do panteismo.

Page 24: A filosofia na Hélade

Parmênides“(...) não podes conhecer aquilo que não é – isto é impossível -, nem expressá-los em palavras” (Fragmento 2). E assim é porque

o que pode ser pensado e o que pode existir são os mesmos. Logo, apenas o um

existe, não passando a diversidade e a mutabilidade de simples ilusões dos sentidos. “Só o ser é, e o nada, ao contrário, nada é.” (Fragmento 6)

Page 25: A filosofia na Hélade

Zenão

Exaltava o ser uno, contínuo e indivisível.

Page 26: A filosofia na Hélade

Melisso

Estabelece que o ser é infinito e defende que o todo é imóvel.

Page 27: A filosofia na Hélade

Escola Atomistica Defendiam a existência de uma

pluralidade infinita de partículas, de cuja agregação ou desagregação resultariam o aparecimento ou

desaparecimento das coisas.

Page 28: A filosofia na Hélade

Leucipo

Todas as coisas são ilimitadas e se transformam uma nas outras.

Page 29: A filosofia na Hélade

Demócrito

Evidenciou que tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis

chamados átomos e o movimento destes determina a qualidade das coisas.

Page 30: A filosofia na Hélade

Os sofistas Seu surgimento esta ligado a uma momentânea

falência do pensamento especulativo. Teve como consequências atitudes de ceticismo e de

relativismo.

Page 31: A filosofia na Hélade

• Os dois mais destacados sofistas foram: Protágoras: “O homem é a medida de todas

as coisas, das que são enquanto são e das que não são enquanto não são.”

Górgias: “Se existe alguma coisa, não se poderia conhecê-la.”

• Características mais notáveis da sofística: Ceticismo: “O acesso ao real – verdade - é

totalmente inacessível à inteligência humana.” Relativismo: “Todo conhecimento é relativo.”

Page 32: A filosofia na Hélade

O apogeu da filosofia grega

Page 33: A filosofia na Hélade

Sócrates Se apresentava como um ignorante em busca da verdade. O conhecimentoverdadeiro só se pode alcançar da alma. E esse conhecimento nos conduz a sabedoria que evita erros.

Page 34: A filosofia na Hélade

A ironia e a maiêutica constituem a base do método socrático na busca

do conhecimento.

Page 35: A filosofia na Hélade

PlatãoO conceito e a realidade.

O mundo sensível e mundo inteligível.

Page 36: A filosofia na Hélade

Mito da

caverna

Page 37: A filosofia na Hélade

O conhecimento é recordação

Os sentidos só fornecem imagens ilusórias das coisas. A

reminiscência será a solução para o conhecimento intelectual.

Page 38: A filosofia na Hélade

MetempsicoseQuando um corpo perece, a alma

transmigra para um outro.

Page 39: A filosofia na Hélade

AristótelesMostra que as formas são a essência das coisas e que não há separação entre os

objetos e as formas.

Page 40: A filosofia na Hélade

Teoria das quatro causas:•Causa material•Causa formal•Causa eficiente•Causa final

Page 41: A filosofia na Hélade

As categorias•Abstração das propriedades comuns das coisas.

•O ser se apresenta sob duas formas: a substância e os acidentes.

Page 42: A filosofia na Hélade

Elaborou a teoria do ato e potência.

O primeiro motor é Deus que é Ato puro, é eterno, independe de tudo, perfeição infinita.

Page 43: A filosofia na Hélade

Período Helenístico:

Representa a decadência da filosofia, deixou de evidenciar-se a preocupação em fornecer uma teoria racional do mundo, para

trazer reflexões morais.

Page 44: A filosofia na Hélade

Manifestações filosóficas da época helenística:

EpicurismoEle distinguia prazeres nobres

dos grosseiros, e aconselhava a preferência sobre os nobres.

Page 45: A filosofia na Hélade

Ataxaria

A filosofia segundo Epicuro, é a atividade que promove a

tranquilidade da alma.

Page 46: A filosofia na Hélade

Estoicismo

O homem deve viver de conformidade com a razão, seguir a

natureza.

Page 47: A filosofia na Hélade

Ceticismo PirroNegava a existência de soluções verdadeiras para os problemas

filosóficos. Para a escola, a atitude mais sabia era o cultivo da dúvida permanente e o fundamento da

felicidade é a tranquilidade.

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“O homem deve recusar o conhecimento, porque a verdade é

inapreensível.”

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REFERÊNCIAS

PENHA, João de. Períodos filosóficos: A filosofia na Hélade. 4. ed. São Paulo: Ática, 2000 . p. 5-46.

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