a figura humana na arte
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A FIGURA HUMANA NA ARTE
Desde quando o Homem começou a se manifestar artisticamente, representar a si mesmo nas obras que
produz, tem sido uma prática milenar e constante.
Nas cavernas, o homem já se incluía nos primeiros desenhos. Assim, “apaixonado” pela própria imagem, o homem vem se
expressando nas mais diversas formas e nos mais diversos efeitos e técnicas.
A Grécia inaugura a grande fase da Arte Naturalista
na história da humanidade. Acompanhado do desejo de
reproduzir cada vez mais fielmente a figura humana, surgiu a valorização dos artistas, numa
esfera mais individual e mais parecida com a que conhecemos
hoje.
Não bastava apenas representar
realisticamente a figura humana, os escultores se embrenhavam na procura de uma beleza que fosse o cume da proporção e da
ordem. O ideal de beleza grego é
valorizado até hoje em todas as principais
academias de desenho.
No Renascimento nasce a ideia de conjunto, de um quadro sendo visto pelo todo.
A figura humana é tratada com respeito, mas não é absolutamente mais importante que o ambiente que a integra.
O século XIX é o divisor de águas na História da Arte. É nele, que de uma forma abrupta, se fazem todas as rupturas com
os estilos e tendências. A representação da figura humana, a partir daí, é a interpretação pura e pessoal de cada artista.
Começa com o Naturalismo e Realismo, liberta-se definitivamente com o
Impressionismo e vai avançando os anos em visões Expressionistas, Surrealistas,
Modernistas e concretas.
Já não nos mostram como somos visualmente, mas como nos comportamos a nível emocional.
Chegamos ao presente e continuamos a nos procurar.
Ra Pha Bessa
Dittus - Austrália