a familia nos planos de deus

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A família no plano de Deus Tipo: Reflexões / Autor: Pr. Rogério Antônio www.ipafb.com Introdução: A sabedoria e os propósitos de Deus com suas criaturas são o mais elevados possível. Desde as criações inanimadas, estáticas, até as animadas, vivas, redundam em sua glória e bem-estar dos seus seres racionais. Na modalidade humana Deus instituiu o matrimônio como base. O Salmo 128 é a mostra do lar perfeito. 1 A CRIAÇÃO DE ADÃO. Deus formou Adão do pó da terra; do sexo masculino. É certo que ele viveu anos no ‘estado civil’ de solteiro, era solitário. Isso não o impedia de ser inteligente, zeloso, temente a Deus. No sentido emocional e físico, havia carências impossíveis de serem preenchidas pelo afeto dos anjos ou dos animais. No mundo dos espíritos angelicais não viu Deus a necessidade de acasalamento; eles são assexuados. Confirmando: “Os anjos no céu nem casam, nem são dados em casamento.” Mt 22.30. “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.” Gn 2.18. Deus não disse que era impossível o homem viver só, mas que não era bom. Não bastava uma alimentação farta e um mundo sossegado para Adão se realizar, ser feliz. Deus cuida das minúcias para o completo conforto de seus filhos. 2 A CRIAÇÃO DA MULHER. A solidão de Adão feria o coração de Deus. A sensibilidade do Criador o levou a criar a mulher. A anatomia da mulher seria diferente, seria do sexo feminino. Seria dotada de afetividades insubstituíveis. O macho e a fêmea se complementariam satisfatoriamente. “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.” Gn 2.23. O relacionamento do casal foi a coroação das obras sublimes de Deus. O companheirismo e a pureza do relacionamento sexual deram início a um mundo novo para Adão. Agora sim, diria, vale a pena morar em um jardim! O sol ‘brilhou com mais intensidade’ a partir daquele dia; a ‘lua deu um tom romântico’ nas noites seguintes. 3 A PROCRIAÇÃO. Deus deu ao homem o domínio sobre todas as criações vivas ou inanimadas. O ‘controle’ da terra estava entregue a Adão. Mas Deus ordenou ao casal que crescesse e se multiplicasse. “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” Gn 1.27-28. O crescimento bem poderia ser cultural, tecnológico ou o desenvolvimento de suas criatividades represadas em suas mentes. A multiplicação seria a perpetuação da espécie humana de forma gradativa. A concepção de filhos é a marca da mãe dos viventes, Eva. A bem-aventurança da maternidade é algo singular delegado por Deus à mulher. O controle da natalidade é matéria a ser ponderada pelo casal com sabedoria e temor a Deus. A recusa terminante de filhos poderá acarretar traumas

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A família no plano de Deus Tipo: Reflexões / Autor: Pr. Rogério Antônio

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Introdução: A sabedoria e os propósitos de Deus com suas criaturas são o mais elevados possível. Desde as criações inanimadas, estáticas, até as animadas, vivas, redundam em sua glória e bem-estar dos seus seres racionais. Na modalidade humana Deus instituiu o matrimônio como base. O Salmo 128 é a mostra do lar perfeito.

1 – A CRIAÇÃO DE ADÃO.Deus formou Adão do pó da terra; do sexo masculino. É certo que ele viveu anos no ‘estado civil’ de solteiro, era solitário. Isso não o impedia de ser inteligente, zeloso, temente a Deus. No sentido emocional e físico, havia carências impossíveis de serem preenchidas pelo afeto dos anjos ou dos animais. No mundo dos espíritos angelicais não viu Deus a necessidade de acasalamento; eles são assexuados. Confirmando: “Os anjos no céu nem casam, nem são dados em casamento.” Mt 22.30. “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.” Gn 2.18. Deus não disse que era impossível o homem viver só, mas que não era bom. Não bastava uma alimentação farta e um mundo sossegado para Adão se realizar, ser feliz. Deus cuida das minúcias para o completo conforto de seus filhos.

2 – A CRIAÇÃO DA MULHER. A solidão de Adão feria o coração de Deus. A sensibilidade do Criador o levou a criar a mulher. A anatomia da mulher seria diferente, seria do sexo feminino. Seria dotada de afetividades insubstituíveis. O macho e a fêmea se complementariam satisfatoriamente. “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.” Gn 2.23.O relacionamento do casal foi a coroação das obras sublimes de Deus. O companheirismo e a pureza do relacionamento sexual deram início a um mundo novo para Adão. Agora sim, diria, vale a pena morar em um jardim! O sol ‘brilhou com mais intensidade’ a partir daquele dia; a ‘lua deu um tom romântico’ nas noites seguintes.

3 – A PROCRIAÇÃO. Deus deu ao homem o domínio sobre todas as criações vivas ou inanimadas. O ‘controle’ da terra estava entregue a Adão. Mas Deus ordenou ao casal que crescesse e se multiplicasse. “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” Gn 1.27-28. O crescimento bem poderia ser cultural, tecnológico ou o desenvolvimento de suas criatividades represadas em suas mentes. A multiplicação seria a perpetuação da espécie humana de forma gradativa.A concepção de filhos é a marca da mãe dos viventes, Eva. A bem-aventurança da maternidade é algo singular delegado por Deus à mulher. O controle da natalidade é matéria a ser ponderada pelo casal com sabedoria e temor a Deus. A recusa terminante de filhos poderá acarretar traumas

e culpa diante de Deus. O aborto é um insulto ao doador da vida.

4 – O RELACIONAMENTO CONJUGAL.O texto é claro sobre a liberdade sexual do casal como normalidade da vida a dois ao dizer: “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” Gn 2.25. O estado de inocência os conduzia livres de vícios pecaminosos. Eles se entregavam ao amor assim que sentiam uma nova atração.Somente a maturidade permite que os casais sejam fiéis e prontos a satisfazerem um ao outro plenamente e sem excessos ou negativas indesejadas. “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência.” I Co 7.3-5. Não há nenhuma necessidade de ‘novidades’ para o casal que teme a Deus. A consumação da cópula produz o mesmo prazer com qualquer pessoa, mas os filhos de Deus receberam o preceito da fidelidade. Nos tempos do fim, apregoa-se normalidade para ceder às tentações e manter ‘casos’ fora do cônjuge; quem não sabe que isso é mais uma das artimanhas satânicas contra a santidade da família?