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abril 2005 23 A expansão da água Os golpes de aríete O perigo Legionella

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A expansão da águaOs golpes de aríeteO perigo Legionella

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200

5 23

A expansão da águaOs golpes de aríeteO perigo Legionella

CALEFFI LdaComponentes Hidrotérmicos

Sede:

Urbanização das Austrálias,

Iote 17, Milheirós

Apartado 1214

4471-909 Maia Codex

Tel: 229619410

Fax: 229619420

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Filial:

Centro Empresarial de Talaíde

Armazém. 01

Limites do Casal do

Penedo de Talaíde

2785-601 - São Domingos de Rana

Tel: 214227190

Fax: 214227199

[email protected]

www.caleffi.pt

3 A expansão da água, os golpes de aríete e o perigolegionella nas instalações autónomas

4 A expansão da água nas instalações térmicasAspectos teóricos

6 Instalações abertas

7 Instalações fechadas sem meios de expansão

8 Instalações fechadas com meios de expansão

9 Vasos de expansão de membrana nas instalações de aquecimento

10 Vasos de expansão de membrana nas instalações hidro-sanitárias

11 Método de cálculo considerando a acumulação e as redes de distribuição

12 Método de cálculo considerando apenas a acumulação

14 Aspectos aparentemente estranhos inerentes à expansão da água nas instalações hidro-sanitárias

16 Os golpes de aríete nas instalações térmicas

17 Efeitos negativos dos golpes de aríetePossíveis soluções

18 Amortecedores de golpes de aríete por cima das colunas montantes

19 Amortecedores de golpes de aríete nos colectores de distribuição

20 O perigo legionella nas instalações autónomas

24 Grupos de segurança para termoacumulador

26 Amortecedor de golpe de aríete série 525

27 Escolha correcta das misturadoras termostáticas anti-queimadura

Sumário

Page 3: A expansão da água Os golpes de aríete O perigo Legionella · 26 Amortecedor de golpe de aríete série 525 27 Escolha correcta das misturadoras termostáticas anti-queimadura

São três os tópicos que iremos abordar nestenúmero da Hidráulica.Os dois primeiros, a expansão da água e os golpesde aríete, são assuntos geralmente conhecidos. Todavia, apresentam aspectos, sobretudo práticos,que merecem muita atenção.

O terceiro assunto, por sua vez, propõe reflexões epropostas sobre o perigo Legionella no casoespecífico das instalações autónomas. Naprática é um apêndice do último número daHidráulica inteiramente dedicado ao problemaLegionella.

A EXPANSÃO DA ÁGUA,OS GOLPES DE ARÍETE

E O PERIGO LEGIONELLA NAS INSTALAÇÕES AUTÓNOMASEngos. Marco e Mario Doninelli do gabinete S.T.C.

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CALEFFI

CALEFFI

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ONDISINFEZIONE

OFFREGOLAZIONE

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Temperatura ottimaledi crescita dei batteri

I batteri sopravvivononon attivi

Durata media della disinfezione termica

60°C 1,5 h

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Ballstop

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MIX

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Em seguida examinaremos os principais aspectos(de ordem teórica, normativa e prática) relativos àexpansão da água nas instalações térmicas, ouseja, relativos ao facto de que água, como quasetodas as substâncias presentes na natureza, seaquecida aumenta o seu volume.

Se forem livres de se expandirem, os líquidosvariam o seu volume segundo a seguinte lei:

E = V0 · k · ( t – t0 ) (1)

em que:

E = volume de expansão, l

V0 = volume à temperatura inicial, l

k = coeficiente de expansão do líquido

t = temperatura final

t0 = temperatura inicial

isto é, variam o seu volume de modo linear emrelação à variação da temperatura e ao valor docoeficiente de expansão: coeficiente que dependedo tipo de líquido; há um coeficiente específicopara o álcool, outro para a gasolina, e ainda umoutro para o gasóleo.

A água, por sua vez, comporta-se de mododiferente, e particularmente em relação aosoutros líquidos, apresenta duas particularidades:

a primeira diz respeito ao facto de a água nemsempre variar o seu volume de modo linearrelativamente às variações de temperatura;

por sua vez, a segunda é relativa ao facto da águaapresentar um volume mínimo a cerca de 4°C(mais exactamente 3,98°C). Por isso, a água dilata-se não apenas entre 4°C e 100°C, mastambém entre 0°C e 4°C, a água pode dilatar-senão apenas se aquecida, mas também searrefecida.

Por isso, a relação (1) utilizada para os outroslíquidos, para a água não é a correcta.

4

A EXPANSÃO DA ÁGUA NAS INSTALAÇÕES TÉRMICAS

ASPECTOS TEÓRICOS

Para a água é necessário uma fórmula adequada,e a que melhor se adapta às nossas exigências, éa seguinte:

E = V0 · ( e – e0 ) (2)

em que:

E = volume de expansão, l

V0 = volume à temperatura inicial, l

e = coeficiente de expansão da água àtemperatura final

e0 = coeficiente de expansão da água àtemperatura inicial

Na tabela que se segue são indicados os valoresdos coeficientes de expansão da água.

Coeficientes de expansão da água relativamente a T=4°C

T e T e

0°C 0,0001 5°C 0,0000

10°C 0,0003 15°C 0,0009

20°C 0,0018 25°C 0,0030

30°C 0,0043 35°C 0,0058

40°C 0,0078 45°C 0,0098

50°C 0,0121 55°C 0,0145

60°C 0,0170 65°C 0,0198

70°C 0,0227 75°C 0,0258

80°C 0,0290 85°C 0,0324

90°C 0,0359 95°C 0,0396

100°C 0,0434

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Com a fórmula (2) também se pode calcular comoa água varia em percentagem o seu volumequando varia a temperatura.Algumas dessas variações encontram-se abaixoindicadas e servem para nos dar uma ideia,suficientemente precisa e fácil de recordar, dasgrandezas normalmente utilizadas com a expansãoda água.

De seguida, iremos analisar os problemasligados à expansão da água, examinandoseparadamente:

1. as instalações abertas,

2. as instalações fechadas sem meios deexpansão,

3. as instalações fechadas com meios deexpansão.

Exemplo de cálculo:

Determinar o volume de expansão da água,considerando como condições iniciais:

V0 = 1.000 lt0 = 10°C

e como temperaturas finais: t = 60°C e t = 90°C.

Com base na fórmula (2) e no valor dos coeficientes deexpansão da água indicados na tabela ao lado, resulta:

Cálculo do volume de expansão para t = 60°C

E = 1.000 · ( 0,0170 – 0,0003 ) = 16,7 l

Cálculo do volume de expansão para t = 90°C

E = 1.000 · ( 0,0359 – 0,0003 ) = 35,6 l

O desenho indicado na coluna da direitarepresenta os valores do exercício desenvolvido eserve para nos dar uma ideia (desta vez gráfica) decomo cresce o volume da água quando aumenta atemperatura.

Percentagens de expansão da águarelativamente ao volume mínimo: T = 4°C

T e % T e %

0°C 0,01% 5°C 0,00%

10°C 0,03% 15°C 0,09%

20°C 0,18% 25°C 0,30%

30°C 0,43% 35°C 0,58%

40°C 0,78% 45°C 0,98%

50°C 1,21% 55°C 1,45%

60°C 1,70% 65°C 1.98%

70°C 2,27% 75°C 2,58%

80°C 2,90% 85°C 3,24%

90°C 3,59% 95°C 3,96%

100°C 4,34%

T = 90°C

T = 60°C

T = 10°C

Aumento volume35,6 l

Aumento volume16,7 l

Volume de referência1.000 l

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INSTALAÇÕES ABERTAS

São instalações em que a água se encontra emcontacto directo com o ambiente externo e, porisso, pode expandir-se livremente.Entram nesta categoria (1) as instalações hidro-sanitárias com reservatórios de reservanão pressurizados e (2) as instalações deaquecimento com vaso de expansão aberto.

As primeiras, isto é, as hidro-sanitárias, nãoapresentam qualquer problema. De facto, osseus reservatórios são capazes de conterfacilmente os aumentos normais de volumedevidos à expansão da água.

Por sua vez, existem problemas nas instalaçõesde aquecimento. Para estas, é necessário prevercontentores adequados, designados por vasosabertos, com capacidade útil não inferior aovolume de expansão da água.

Para além disso, os vasos abertos devem estarprotegidos contra o gelo e possuir quer umtubo de purga, que comunique com a atmosfera,quer um tubo de descarga.

De qualquer modo, não é a nossa intençãoaprofundar mais do que o necessário os aspectosinerentes ao dimensionamento e ao fabrico destesvasos, dado que, a este respeito, as actuais normasitalianas (ISPESL) são claras e exaustivas.

Deve ser considerado que os vasos de expansãoabertos foram os primeiros, e por muitos anos osúnicos meios de expansão disponíveis.Pertencem, por isso, à história e também àpré-história das instalações de aquecimento.Em alguns casos, contudo, são ainda actuais. Porexemplo, as normas italianas ISPESL prevêem ouso obrigatório (como meio de expansão e desegurança) em todas as instalações comgeradores de calor que utilizam combustíveissólidos não pulverizados.

T

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INSTALAÇÕES FECHADAS SEM MEIOS DE EXPANSÃO

Nestas instalações, a água não se podeexpandir. Com o aumento da temperatura, aquelapode apenas aumentar a sua “força” contra asparedes que limitam as instalações, fazendo assimaumentar a pressão no interior das própriasinstalações.

Não é facil determinar teoricamente a correlaçãoque subsiste nestas instalações entre os aumentosde temperatura e os de pressão. É necessário,de facto, considerar não apenas a acção da água,mas também a expansão volumétrica dos tubos,das caldeiras, etc.

No entanto, para ter uma ideia suficientementeprecisa destes aumentos, é possível procederexperimentalmente com meios muito simples.

Por exemplo, pode utilizar-se um acumuladornormal: - sem válvula de segurança,- com intercepções fechadas nas redes sanitárias,- com descarga em cima, para evitar bolsas de ar.Pode-se, por isso, alterar a temperatura reguladano acumulador e medir como crescem as pressõesquando aumentam as temperaturas.

Procedendo desta forma, com uma caldeira de150 l, obtivemos os seguintes valores:

medida 1: t = 14°C P = 4,0 ate

medida 2: t = 18°C ΔT = 4°C P = 6,0 ate

medida 3: t = 23°C ΔT = 9°C P = 8,0 ate

medida 4: t = 27°C T = 13°C P = 10,0 ate

medida 5: t = 33°C T = 19°C P = 12,0 ate

Como é fácil notar, trata-se de pressões muitoelevadas, capazes de causar (1) a contínuaintervenção das válvulas de segurança, ouentão (2) a ruptura dos materiais mais frágeis dainstalação.

Deve ser evitada a abertura das válvulas desegurança, pois estas válvulas não sãoadequadas para serem abertas e fechadas comcontinuidade; basta um pouco de sujidade oualguma pequena impureza para provocar perdas.Nas instalações de aquecimento, para alémdisso, a contínua reintegração da água podecomportar (depende da dureza da própria água)um forte crescimento das incrustações comtodos os inconvenientes que estão relacionados.

De seguida, veremos como é possível nasinstalações térmicas ter sob controlo osaumentos de pressão ligados à expansão daágua.

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INSTALAÇÕES FECHADASCOM MEIOS DE EXPANSÃO

São instalações com meios adequados,designados por vasos fechados, que permitema expansão da água. Estes vasos são constituídospor contentores, cujo interior possui uma almofadade fluido compressível, geralmente ar ou azoto. Osvasos fechados podem ser:

de membrana (ver esquemas apresentados embaixo):com água separada do fluido compressívelprecisamente por uma membrana;

auto-pressurizados:a água, subindo no vaso, comprime o ar até àpressão do batente hidrostático. Na fase deexercício, o nível do ar é depois mantido por umseparador adequado;

pressurizados:a almofada do fluido instala-se e mantém-se,emitindo no vaso ar ou azoto com garrafas oucom compressores.

Naturalmente, os vasos fechados não permitemque a água se expanda livremente, tal podeocorrer apenas nas instalações abertas. Todavia, aquelas permitem ter sob controlo aexpansão da água, evitando que surjampressões demasiado elevadas.Permitem, em outros termos, manter aspressões da instalação abaixo dos valores deexercício previstos, isto é, abaixo dos valores que“fazem abrir” as válvulas de segurança.Subsiste, por isso, uma correlação directa entrea escolha dos vasos fechados e a das válvulasde segurança.

Em seguida, abordaremos esta correlação noque diz respeito aos vasos de membrana: vasosutilizados na quase totalidade dos casos, na medidaem que não são caros, são fáceis de instalar e nãorequerem intervenções de manutenção especiais.Para além disso, são vasos de confiança, commembranas capazes de resistir a altas pressõese de envelhecer sem se deteriorarem.

Instalação vazia Instalação cheia a frio Instalação cheia a quente

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A lógica é esta:

- vasos demasiado pequenos suportam pressõesdemasiado altas,

- vasos demasiado grandes suportam pressõesdemasiado baixas, insuficientes para activar osinstrumentos de segurança ligados à pressão, ouseja, os pressostatos e válvulas de segurança.

Na verdade, a correlação rigorosa entre temperaturase pressões nas instalações térmicas é mais teóricado que real, já que requer temperaturas homogéneasem todas as zonas da instalação. Aquilo que é requerido pela normas italianasISPESL é, de qualquer modo, um ponto dereferência seguro e válido.

Exemplo de cálculo:

Determinar o vaso de expansão fechado requerido poruma instalação de aquecimento com as seguintescaracterísticas:

1.000 l = volume de água contida na instalação, 1,5 bar = pressão de carga do vaso,3,5 bar = pressão da válvula de segurança,

1 m = desnível válvula de segurança/vaso, vaso dequota inferior em relação à válvula

Com base nestes dados resulta:

PI = ( 1,5 + 1 ) bar = 2,5 barPF = ( 3,5 + 0,1 + 1 ) bar = 4,6 bar

e aplicando-se a fórmula (4) obtém-se:

1.000 · 0,035VV = = 76,67 l

1 – ( 2,5 / 4,6 )

Valor que comporta a escolha de um vaso comercial de80 l (ver tabela apresentada em baixo).

Para o cálculo destes vasos, as normas italianasISPESL prevêem o uso da seguinte fórmula:

V0 · ( e – e0 )VV = (3)

1 – ( PI / PF )

em que:

VV = volume do vaso de expansão, l

V0 = conteúdo de água da instalação, l

e = coeficiente de expansão da água àtemperatura final

e0 = coeficiente de expansão da água àtemperatura inicial

PI = pressão absoluta de carga do vaso, bar deve superar a pressão estática do pontoem que é instalado o vaso de expansão empelo menos 0,15 bar (são aconselháveisaumentos de 0,3 ÷ 0,4 bar)

PF = pressão absoluta máxima de exercício relativaao ponto em que é instalado o vaso, bar

Os valores da pressão (PF) devem ser determinadossomando algebricamente as seguintes pressões:

PVS = pressão absoluta de regulação da válvulade segurança, bar

PΔH = pressão correspondente ao desnível entre ovaso de expansão e a válvula de segurança,bar(a este respeito recorda-se que o desnívelde um metro corresponde a cerca 0,1 bar)

com soma algébrica que deve ser efectuada doseguinte modo:

PF = PVS + PΔH se o vaso for instalado mais baixodo que a válvula,

PF = PVS – PΔH se o vaso for instalado mais alto doque a válvula.

Para os coeficientes de expansão, pode assumir-se:

e = 0,0359 para t = 90°C (temperatura máxima),e0 = 0,0009 para t = 15°C (temperatura a frio),

valores com base nos quais a fórmula (3) pode serassim apresentada:

V0 · 0,035VV = (4)

1 – ( PI / PF )

Para além disso, as normas italianas ISPESLprevêem que o volume do vaso escolhido estejacontido numa tolerância de ±10% em relação aovolume calculado.

VASOS DE EXPANSÃO DE MEMBRANANAS INSTALAÇÕES DE AQUECIMENTO

Vasos de expansão de membrana disponíveis no mercado

5 l para volumes teóricos pedidos de 4,5 l a 5,5 l

8 l „ „ „ „ „ 7,2 l a 8,8 l

12 l „ „ „ „ „ 10,8 l a 13,2l

18 l „ „ „ „ „ 16,2 l a 19,8 l

24 l „ „ „ „ „ 21,6 l a 26,4l

35 l „ „ „ „ „ 31,5 l a 38,5 l

50 l „ „ „ „ „ 45,0 l a 55,0 l

80 l „ „ „ „ „ 72,0 l a 88,0 l

105 l „ „ „ „ „ 94,5 l a 115,5 l

150 l „ „ „ „ „ 135,0 l a 165,0 l

200 l „ „ „ „ „ 180,0 l a 220,0 l

250 l „ „ „ „ „ 225,0 l a 275,0 l

300 l „ „ „ „ „ 270,0 l a 330,0 l

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Por outras palavras, encontra-se em circuitosfechados apenas quando não ocorre nenhumadistribuição. Na prática, basta apenas umtorneira “aberta” para diminuir sensivelmente,ou anular por completo, os aumentos depressão devidos ao aumento da temperatura.E evidentemente esta indeterminação, na falta denormas, torna um pouco subjectiva a escolhado método de cálculo.

Em seguida, contudo, abordaremos os doismétodos de cálculo mais utilizados, procurandodetectar qualidades e defeitos. Depois, trataremosalguns aspectos, aparentemente pouco claros,ligados à expansão da água nas instalaçõesantigas e nas novas.

Para os vasos das instalações de produção deágua quente sanitária, as normas italianasISPESL não prescrevem métodos de cálculo.Os projectistas são, por isso, livres de escolher ométodo que consideram mais adequado.Contudo, esta escolha não é assim tão fácil eimediata como poderia parecer à primeira vista. Deste modo, é necessário, ter em conta umaindeterminação considerável, devido ao facto deque nas instalações hidro-sanitárias (diversamentedo que acontece nas instalações de aquecimento)a água se encontra em circuitos fechadosapenas de modo intermitente.

VASOS DE EXPANSÃO DE MEMBRANANAS INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

Zonas de expansãoa considerar

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Com este método os vasos são calculadosconsiderando a expansão da água que ocorrequer na caldeira, quer nas redes de distribuiçãoe de recirculo.Considera-se, por isso, nulo o contributo dasreduções de pressão induzidas pela aberturadas torneiras.

É um método sem dúvida seguro, que não causaa abertura das válvulas de segurança, nem mesmoquando a instalação passa de fria a quente,mantendo fechadas todas as suas torneiras, algoque, na prática, apenas pode ocorrer na fase deteste e que, em todo o caso, pode ser evitadafazendo “correr” água numa torneira.A segurança do método paga-se, de qualquermodo, com a escolha de vasos demasiadograndes relativamente às exigências efectivas.

A fórmula de cálculo, substancialmente semelhanteà utilizada para os vasos fechados nas instalaçõesde aquecimento, é a seguinte:

VB · ( eB – e0 ) + VR · (eR – e0 )VV = (5)

1 – ( PI / PF )

em que:

VV = volume do vaso de expansão, l

VB = volume da acumulação, l

VR = conteúdo das redes de água quente e derecírculo, l

eB = coeficiente de expansão da água à temperaturade acumulação

eR = coeficiente de expansão da água à temperaturadas redes de distribuição

e0 = coeficiente de expansão da água à temperaturainicial

PI = pressão absoluta de carga do vaso, bar pode ser assumida igual à de exercícioprevista, ou seja, igual à:- da rede de distribuição, se a ligação à

instalação for directa,- da regulação da redutora de pressão,- da regulação do pressostato se a ligação

for feita a um grupo de pressurização.

PF = pressão absoluta de regulação da válvula desegurança, barcom as grandezas normalmente em jogo,podem considerar-se insignificantes asvariações de pressão devidas ao desnívelentre as válvulas de segurança e os vasos deexpansão.

Considerando as temperaturas normalmenteadoptadas, para os valores dos coeficientes deexpansão pode assumir-se:

eB = 0,0170 para t = 60°C (temperatura acumulação),eR = 0,0121 para t = 50°C (temperatura distribuição),e0 = 0,0009 para t = 15°C (temperatura a frio),

valores com base nos quais a fórmula (5) pode serassim representada:

VB · 0,0161 + VR · 0,0112VV = (6)

1 – ( PI / PF )

Exemplo de cálculo:

Determinar (com o método de cálculo relativo àacumulação e às redes) o vaso de expansão fechado parauma instalação hídrica com as seguintes características:

1.000 l = volume acumulação, 400 l = volume redes de distribuição e de recírculo

água quente, 3,5 bar = pressão de carga do vaso,5,4 bar = pressão de regulação da válvula de segurança,

60°C = temperatura de acumulação, 50°C = temperatura média das redes de distribuição

e de recírculo água quente.

Com base nestes dados resulta:

PI = ( 3,5 + 1 ) bar = 4,5 barPF = ( 5,4 + 1 ) bar = 6,4 bar

e aplicando a formula (6) obtém-se:

1.000 · 0,0161 + 400 · 0,0112VV = = 69,32 l

1 – ( 4,5 / 6,4 )

Método de cálculo considerando aacumulação e as redes de distribuição

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Com este método, os vasos são calculadosconsiderando apenas a expansão da água queocorre na acumulação. A expansão que ocorrenas redes de distribuição e de recirculo é deixadade parte. E é com esta simplificação que, deforma empírica, se tem em consideração asreduções de pressão induzidas pela abertura dastorneiras.

É um método que utilizamos há muitos anos semproblemas, apreciando o facto que este consideravasos mais pequenos do que o método anterior. Asua fórmula de cálculo é a seguinte:

VB · ( eB – e0 )VV = (7)

1 – ( PI / PF )

em que:

VV = volume do vaso de expansão, l

VB = volume da acumulação, l

eB = coeficiente de expansão da água àtemperatura de acumulação

e0 = coeficiente de expansão da água àtemperatura inicial

PI = pressão absoluta de carga do vaso, barpode ser assumida igual à de exercícioprevista, ou seja, igual à:- da rede de distribuição se a ligação à

instalação for directa,- da regulação da redutora de pressão,- da regulação do pressostato se a ligação

for feita a um grupo de pressurização.

PF = pressão absoluta de regulação da válvula desegurança, barcom as grandezas normalmente em jogo,são insignificantes as variações de pressãodevidas ao desnível entre as válvulas desegurança e os vasos de expansão.

Método de cálculo considerando apenas a acumulação

Zona única de expansãoa considerar

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Considerando as temperaturas normalmenteadoptadas, pode assumir-se:

eB = 0,0170 para t = 60°C (temperatura caldeira),e0 = 0,0009 para t = 15°C (temperatura a frio),

valores com base nos quais a fórmula (7) pode serassim representada:

VB · 0,0161 VV = (8)

1 – ( PI / PF )

A partir desta fórmula são extraídas as tabelasseguintes, que permitem a rápida escolha dosvasos relativamente (1) à pressão de exercício (eenchimento do vaso) e (2) à pressão de intervençãoda válvula de segurança.

Exemplos de cálculo:

Determinar (com o método de cálculo considerando sóa acumulação) o vaso de expansão para uma instalaçãohídrica com as seguintes características:

1.000 l = volume da acumulação, 3,5 bar = pressão de carga do vaso,5,4 bar = pressão de regulação da válvula de segurança,

60°C = temperatura de acumulação.

Com base nestes dados resulta:

PI = ( 3,5 + 1 ) bar = 4,5 barPF = ( 5,4 + 1 ) bar = 6,4 bar

e aplicando a formula (8) obtém-se:

1.000 · 0,0161VV = = 54,23 l

1 – ( 4,5 / 6,4 )

Tabela de correlação entre vasos de expansão e acumulação - t = 60°C - PI = 3,5 bar

PF (bar) Vasos de expansão ( l )

5 8 1 2 2 4 1 2 + 2 4 2 4 + 2 4 6 0 8 0 1 0 0 2 0 0

5 80 100 150 300 500 — 800 1.000 1.500 3.000

5 , 4 80 150 200 400 500 800 1.000 1.500 — 3.000

6 100 150 200 500 800 1.000 — 1.500 2.000 4.000

7 100 200 300 500 1.000 — 1.500 2.000 2.500 5.000

8 150 200 300 800 1.000 1.500 — 2.500 3.000 6.000

Tabela de correlação entre vasos de expansão e acumulação - t = 60°C - PI = 4 bar

PF (bar) Vasos de expansão ( l )

5 8 1 2 2 4 1 2 + 2 4 2 4 + 2 4 6 0 8 0 1 0 0 2 0 0

5 , 4 - 100 150 300 500 — 800 1.000 — 2.000

6 80 150 200 400 500 800 1.000 1.500 — 3.000

7 100 150 200 500 800 1.000 — 1.500 2.000 4.000

8 100 200 300 500 1.000 — 1.500 2.000 2.500 5.000

Tabela de correlação entre vasos de expansão e acumulação - t = 60°C - PI = 4,5 bar

PF (bar) Vasos de expansão ( l )

5 8 1 2 2 4 1 2 + 2 4 2 4 + 2 4 6 0 8 0 1 0 0 2 0 0

6 0 100 150 300 500 — 800 1.000 1.500 2.000

7 100 150 200 500 — 1.000 — 1.500 2.000 3.000

8 100 200 300 500 800 1.000 1.500 2.000 2.500 4.000

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Analisados os métodos para calcular os vasos deexpansão, procuremos agora abordar algumasdúvidas práticas. Muito úteis, para este fim, são asperguntas seguintes, que nos foram colocadas peloengenheiro Alessandro Beltrami de Ferrara (Itália):“… surgem-nos exageradamente altos os valores teóricos de

cálculo dos vasos de expansão (referência ao que é indicadono Caderno 5) nas instalações hidro-sanitárias,relativamente aos instalados segundo as velhas regrasempíricas e hoje perfeitamente a funcionar…as coisas, depois, pioram se se considerar que os maisantigos na profissão recordam que os vasos nestasinstalações nem sequer eram previstos no passado.”

É verdade: antigamente as instalações deprodução de água quente eram projectadas emontadas sem vasos de expansão e, geralmente,não apresentavam qualquer problema ligado àexpansão da água.Para confirmar este facto, apresentamosseguidamente o esquema de uma central paraproduzir água quente retirada da primeira ediçãode “Gallizio”: texto de indubitável valor técnico epreciosa fonte de informação sobre as técnicas deinstalação dos anos cinquenta em Itália.Como é fácil constatar, no desenho não háqualquer vestígio de vasos ou de outros sistemasde expansão.

Por isso, os “velhos da profissão” lembram-se beme a sua recordação não é encoberta pelo facto deos “velhos” (instaladores ou não) estarem sempredisponíveis para a nostalgia e propensos aacreditar que antigamente as coisas funcionavammelhor.Reconhecida a plena validade técnica destalembrança falta ainda responder à pergunta:porque é que as instalações velhas, aocontrário das novas, funcionavam mesmo semvasos de expansão?

Na verdade, a resposta não é difícil se se focalizaa atenção sobre novos materiais, isto é, sobremateriais que podem ter modificado os velhosequilíbrios. E entre estes dois, só podem atrair asnossas suspeitas as válvulas de retenção e osdesconectores, materiais necessários para evitara circulação de parasitas e poluição da água, masque limitam as zonas que podem ser utilizadaspela água para compensar as sobrepressões.Na prática, nas velhas instalações, onde estesdispositivos não existiam, a água podia utilizartoda a instalação quer para se expandir, quer(aproveitando da abertura das torneiras) paralimitar ou descarregar as sobrepressões. Nas novas instalações, por sua vez, estaspossibilidades são impedidas pelas válvulas deretenção e pelos desconectores que seccionam ainstalação em zonas estagnadas no que dizrespeito à expansão da água e à compensaçãodas sobrepressões.

Aspectos aparentemente estranhos inerentes àexpansão da água nas instalações hidro-sanitárias

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Um exemplo pode servir para ajudar a esclarecermelhor a acção destes dispositivos.

Algum tempo atrás, o Departamento Técnico daCâmara de Brescia (Itália) comunicou-nos que numvelho prédio, reestruturado e dotado de novasinstalações nos inícios dos anos noventa, estavam averificar-se casos estranhos. Quase todos os gruposde segurança colocados sob a acumulaçãocomeçaram a “perder” inesperadamente.

In loco conseguimos apurar que os grupos nãotinham começado a perder de modo inesperado,mas após terem sido colocados emfuncionamento desconectores em cadahabitação (ver esquema abaixo indicado).

Esta intervenção tinha sido decidida após algunsutilizadores terem acusado sintomas de intoxicação,muito provavelmente devidos à actividade de umlaboratório fotográfico com sede no edifício.

Para além disso, conseguimos determinar quetinha sido o construtor dos acumuladores afornecer os grupos de segurança e a impor asua colocação em funcionamento sob pena deprescrição da validade da garantia dos própriosacumuladores. A análise destes grupos de segurança permitiu-nosconstatar que tinham um pequeno furo no cursorda retenção, evidentemente feito para descarregaras sobrepressões dos acumuladores, mas tambémno resto da instalação.

Os dados recolhidos tornaram-nos, por isso,capazes de formular o seguinte diagnóstico:

Sem os desconectores por habitação, cadaacumulador podia utilizar toda a instalação paralimitar as suas sobrepressões, incluindo a aberturadas torneiras de outras habitações do prédio. Naprática, entre cada habitação havia uma espéciede socorro mútuo para evitar o surgimento depressões demasiado elevadas; este socorro eratornado possível por pequenas aberturas feitasna retenção dos grupos de segurança.

Pelo contrário, após a colocação emfuncionamento dos desconectores, cadahabitação tinha-se tornado numa divisão distinta,completamente impossibilitada de repartir assobrepressões do seu acumulador por outraspartes da instalação.

Portanto, para bloquear as perdas assinaladas,cada habitação foi dotada de um pequeno vasode expansão.

Por isso, no que diz respeito a expansão da água,deve ser considerado que as velhas instalaçõestrabalhavam em condições privilegiadas e alembrança das suas prestações não deve induzir-nosa subestimar as exigências efectivas das novasinstalações.

Grupo de segurança

TA

C

Desconector

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São golpes fortes e de rápida sequência que segeram nas condutas fechadas quando o fluido étravado ou acelerado em tempos muito breves;por exemplo, quando se fecha rapidamente umatorneira, ou quando se inicia ou se pára umabomba. São golpes provocados pela energia,cedida ou subtraída ao fluido, quando se varia asua velocidade.

O nome deste fenómeno físico deriva de umaantiga máquina de guerra: o aríete que servia parafurar paredes ou para arrombar portas com golpesfortes, comparáveis aos do fenómeno acimadescrito.

Na sua forma mais simples, o aríete de guerra eraconstituído por uma longa e robusta trave demadeira reforçada na extremidade com umacabeça de carneiro em ferro. Um tipo maisevoluído era a “tartaruga aríete” com uma travesuspendida e uma espécie de telhado paraproteger os soldados.A intensidade dos golpes infligidos por estasmáquinas dependia apenas da força e da sincroniade quem as manobrava.Pelo contrário, a intensidade dos golpes dearíete hidráulicos depende de factores complexosa determinar e a ligar entre eles. Todavia(considerando que a nós interessa sobretudo aordem das grandezas em jogo), podemosconsiderar que a sobrepressão máxima induzidapor um golpe de aríete seja assim calculável:

2 v l P* = (9)

g t

em que:

P* = sobrepressão do golpe de aríete, m c.a.v = velocidade da água, m/sl = comprimento do tubo, mg = aceleração de gravidade (9,81 m/s2)t = tempo de fecho da válvula, s

Exemplo de cálculo:

Determinar a pressão gerada num tubo pelo fechorápido de uma válvula. Considera-se:

v = 2,5 m/s (velocidade água)l = 80 m (comprimento tubo)t = 0,5 s (tempo de fecho da válvula)Pes= 35 m c.a. (pressão de exercício)

Com a fórmula (9) calcula-se a sobrepressão induzidapelo golpe de aríete:

P* = ( 2 · 2,5 · 80 ) / 9,81 · 0,5 = 82 m c.a.

A pressão total gerada no tubo resulta por isso:

P = Pes + P* = 35 + 82 = 117 m c.a.

Como é fácil notar, trata-se de uma pressão muitoelevada.

OS GOLPES DE ARÍETE NAS INSTALAÇÕES TÉRMICAS

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água-ar de membrana de pistão de mola

Nas instalações de climatização, estes efeitossão, geralmente, bastantes limitados e, por isso,insignificantes. Pelo contrário, nas instalaçõeshidro-sanitárias podem ter um certo relevo eprovocar:

1. rupturas ou fortes deformações dos materiaisde menor resistência mecânica (caldeiras, tubosem plástico, redutoras de pressão, válvulas, etc.);

2. desgaste das junções e das soldaduras;

3. fortes ruídos e vibrações;

4. corrosão das torneiras de distribuição.

Frequentemente somos chamados a avaliar estesdanos e a procurar soluções.

No início, não conseguíamos entender a razãopela qual os casos mais graves, isto é, os deruptura ocorriam sobretudo nas instalaçõespequenas. Parecia-nos mais lógico o contrário, ouseja, que os casos de ruptura deveriam acontecersobretudo nas instalações de dimensão grandeou média-grande, onde a velocidade e oscomprimentos em jogo (isto é, as principais grandezasque determinam a intensidade dos golpes de aríete)têm valores sem dúvida elevados.

Depois demo-nos esta explicação: ainda que nasinstalações pequenas não existam comprimentose velocidades capazes de provocar fortes golpes dearíete, estes podem ser importados directamenteda rede de distribuição. E estes golpes de aríetesão melhor geridos pelas instalações de dimensãogrande e média-grande, porque as suas redes maisestendidas facilitam a dispersão e a absorção.

Deparamo-nos com o facto que frequentementeos golpes de aríete não são reproduzíveis,especialmente quando são importados da rede dedistribuição. Nestes casos, por isso, só através deindícios é possível perceber a sua existência eculpabilidade.

Possíveis soluções

A fórmula da página anterior evidencia bem quepara eliminar ou, pelo menos, atenuarsensivelmente os golpes de aríete, é necessáriodiminuir as velocidades do fluido e aumentar ostempos de fecho das torneiras. É, contudo, difícilintervir sobre estes tempos, pois utilizam-segeralmente torneiras e de fecho rápido. Por isso,para poder ter seguramente sob controlo osgolpes de aríete, é aconselhável adoptardispositivos amortecedores adequados quepodem ser do tipo:

- de água-ar,- de pistão,- de membrana,- de mola.

Os de água-ar são, geralmente, de evitar porquerequerem a constante renovação da almofada dear, que tende a dissolver-se na água.

Efeitos negativos dos golpes de aríete

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É a solução tradicional adoptada para instalaçõesde dimensão grande e média-grande comdesenvolvimento em colunas. Os amortecedoressão colocados (em caixa ou nichosinspeccionáveis) por cima das colunas de águafria e quente. As colunas de recírculo estãoligadas directamente às da água quente.

É uma solução que permite obter resultadosválidos no que diz respeito à atenuação degolpes de aríete. Os amortecedores, de facto, nãoestão demasiado longe das torneiras, isto é, dasfontes dos golpes de aríete.

É, contudo, uma solução que apresenta tambémcontra-indicações no que diz respeito àsegurança anti-legionella (ver último número daHidráulica).

Contra-indicações ligadas ao facto de em algumaszonas da instalação, a água quente não podercircular. Por esta razão, nestas zonas (ditas zonasmortas) não pode ser activada a desinfecçãotérmica.

No caso específico, as zonas mortas são de doistipos:as primeiras são constituídas por segmentos detubo que (por cima das ligações ao recírculo) ligamas colunas de água quente aos amortecedores;as segundas correspondem às zonas dosamortecedores que contêm água.

Dada a importância que, cada vez mais, vaiassumindo o problema Legionella, é provável quetudo isto comporte uma crítica do sistema emexame. Uma possível solução alternativa é, semdúvida, a indicada de seguida.

Amortecedores de golpes de aríete por cima das colunas montantes

Dispositivoanti-golpe de aríete

Zonasmortas

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É uma solução que prevê a colocação emfuncionamento nos colectores de pequenosamortecedores de mola.

Com esta solução, desloca-se a acção deamortecimento dos golpes de aríete daextremidade das colunas para o interior das caixasde distribuição. Na prática, passa-se de uma acçãoamortecedora do tipo semi-centralizado parauma de tipo periférico, com vantagens ligadas aofacto dos amortecedores operarem nas proximidadesimediatas das torneiras, isto é, pontos em que têmespecialmente lugar os golpes de aríete.

O esquema de instalação encontra-se representadoem baixo. As misturadoras anti-queimadura servempara tornar possíveis e seguros os tratamentostérmicos anti-legionella, sejam os contínuos sejamos periódicos (a este respeito remete-se para onúmero 22 da Hidráulica).

Para além disso, os colectores de distribuiçãoestão dotados de válvulas capazes de interceptaras derivações individuais. E esta é uma função derelevo, porque no caso de perdas, permite excluirapenas a torneira responsável.

Amortecedores de golpes de aríete nos colectores de distribuição

MIX

MIX

HOT

COLD

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Várias vezes foi-nos colocada a pergunta: “operigo Legionella também existe nas pequenasinstalações (isto é, nas autónomas) ?”.

Até há pouco tempo atrás, tínhamos uma certadificuldade em responder. Porque, se por um ladonão tínhamos qualquer intenção em alimentaralarmismos inúteis, por outro nem sequertínhamos a intenção de dar certezas não universaisde confrontações válidas.De um modo geral, contudo, estávamos maispessimistas do que optimistas, bastanteconscientes do facto de não apenas nasinstalações centralizadas, mas também nasautónomas poderem subsistir as condiçõesque permitem à Legionella desenvolver-se etornar-se mais perigosa.

Nem mesmo a falta de indicações oficiais a esterespeito podia ser motivo de tranquilidade, poisestávamos e ainda estamos no início da lutacontra a Legionella. Para além disso, deveconsiderar-se que são muitos os casos deLegionellosi com fonte de infecção nãoidentificada. E, mesmo por isto, também no últimonúmero de Hidráulica (dedicado ao perigoLegionella) não entramos na especificidade doproblema, limitando-nos às linhas gerais daliteratura técnica que focaliza a sua atençãosobretudo nas instalações centralizadas.

Em seguida, alguns meses atrás, um nosso caroamigo informou-nos que um colega seu tinhacontraído a doença do Legionário (isto é, a forma maisgrave de Legionellosi) e conseguiu salvar-se apenasgraças a um diagnóstico muito precoce. Comopossíveis fontes de infecção estiveram os hotéis,os ginásios, as piscinas e outros locais públicos. Aatenção tinha sido, por fim, voltada para ainstalação doméstica de água quente, ondeforam encontrados vestígios de Legionella.

Após esta indicação, também decidimosconsiderar as instalações autónomas de riscoLegionella, vencendo aquela espécie de aversãoque mencionamos anteriormente e que tinha assuas raízes, sobretudo, no facto de não querermospassar por alarmistas a todo o custo.Decisão que, para além disso, tem um mérito degrande importância: o de nos dar maistranquilidade, mais segurança.

De facto, não deve ser esquecido que em caso dedanos graves ou mortes provocados pelaLegionella (ver Hidráulica 22, pág. 5) quer osprojectistas quer os instaladores estãoexpostos à acusação de lesões graves ehomicídio involuntário.

Para ter referências constantes e fáceis de utilizar,apresentamos os esquemas seguintes (ver tambémsoluções técnicas propostas, n°22 Hidráulica).

1. Produção de água quente com recírculo edesinfecção térmica constante

A misturadora da central é regulada a 50-52°C, ou seja, a temperaturas que causam a morte daLegionella. As misturadoras nas caixas são dotipo anti-queimadura.

2. Produção de água quente com recírculo edesinfecção térmica nocturna

A misturadora da central é regulada a 40-42°C. A desinfecção térmica nocturna é activadaatravés do by-pass da misturadora.

3. Produção de água quente sem recírculo ecom caldeira de chão

A misturadora da central é regulada a 50-52°C.As misturadoras nas caixas têm função anti-queimadura.

4. Produção de água quente sem recírculo ecom caldeira mural

O termóstato da caldeira é regulado a 50-52°C. As misturadoras nas caixas têm função anti-queimadura.

Para além dos esquemas que ilustram estassoluções, indicamos outros com propostas para:

- ligar entre eles mais caixas do mesmo andar emcaso de recírculo,

- servir duas caixas entre eles vizinhas com apenasuma misturadora anti-queimadura.

O PERIGO LEGIONELLA NAS INSTALAÇÕES AUTÓNOMAS

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MIXMIX

HOT

COLD

MIX

MIX

HOT

COLD

Produção de água quente com recírculo edesinfecção térmica constante

Produção de água quente com recírculo edesinfecção térmica nocturna

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22

MIX

MIX

HOT

COLD

MIX

MIX

HOT

COLD

MIX

MIX

HOT

COLD

MIXMIX

HOT

COLD

Produção de água quente sem recírculo ecom caldeira de chão

Produção de água quente sem recírculo ecom caldeira mural

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Caixa sem misturadora esem ligação ao recírculo

Caixa sem misturadora ecom ligação ao recírculo

Caixa com misturadora esem ligação ao recírculo

Caixa com misturadora ecom ligação ao recírculo

MIX

MIX

HOT

COLD

Caixas com apenas uma misturadora

MIX

MIX

HOT

COLD

MIX

MIX

HOT

COLD

MIX

MIX

HOT

COLD

Caixas no mesmo andar com recírculo

MIX

MIX

HOT

COLD

MIX

MIX

HOT

COLD

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GRUPOS DE SEGURANÇA PARA TERMOACUMULADOR

Função

Os grupos de segurança são dispositivos utilizados nas instalações hidro-sanitárias para a protecção dos termoacumuladores.

São constituídos por diferentes componentes que desempenham as seguintesfunções:

- de segurança, para evitar que a pressão do fluido contido nostermoacumuladores atinja limites perigosos,

- anti-poluição, para evitar o regresso da água quente à rede de alimentaçãoda água fria,

- de intercepção, para isolar a rede de alimentação e permitir a manutenção eo controlo do circuito.

Os grupos de segurança são certificados como estando em conformidadecom os requisitos de prestação requeridos pela norma europeia EN 1487.

Gama de produtosCódigo 526150 Grupo de segurança para termoacumulador Medida 3/4”Código 526151 Grupo de segurança para termoacumulador com curva de descarga Medida 3/4”Código 319601 Sifão de descarga para grupo de segurança Medida 1” F x Ø 32/25 mm

Características técnicas e construtivasMateriais: - corpo: latão EN 12165 CW617N cromado- válvula de esfera: latão EN 12164 CW614N- válvula de retenção: latão EN 12164 CW614N- obturador válvula de segurança: EPDM- vedações hidráulicas: EPDM- molas: aço UNI 3823

Fluido de utilização: águaTemperatura máx. de exercício: 120°CPressão máx. de exercício: 10 barPressão de regulação válvula de segurança: 7 bar

Potência máxima do termoacumulador (3/4”): 10 kWCaudal de descarga a 8,4 bar (+20% Pt): com água: > 600 l/h

com vapor: > 220 kg/h

Ligações: entrada 3/4” Msaída 3/4” F

descarga 1” M

Dimensões

CHAUFFAGE

CALEFFI

Código526150

Código526151

DA

BE

AC

F

A3/4"

B1“

C29

D38

E98,5

F122

A3/4"

B1“

C29

D38

E114

F116,5

DA

A

C

F

E CALEFFI

B

A1”

B83÷100

CØ 25

D55

E117

AB

C’

D

E

Código319601

C

C’Ø 32

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GRUPOS DE SEGURANÇA PARA TERMOACUMULADOR

Sifão de descarga

O sifão de descarga, posicionado na saída da válvula desegurança, deve estar conforme com os requisitos relativos àsdimensões prescritos pela norma EN 1487 e a descarga deveocorrer sem que se verifiquem fugas de água. Por este motivo,os sifões de descarga série 319 estão dotados de parteslaterais adequadas, que recolhem os jactos de água durante adescarga da válvula de segurança e conduzem-nos emdirecção à rede de esgotos.

5

2

4

6

1

7

3

Componentes característicos

❶ Torneira de intercepção❷ Válvula de retenção Classe A❸ Abertura para o controlo da eficiência da válvula de retenção❹ Válvula de segurança❺ Sifão de descarga e tomadas de ar anti-refluxo❻ Manípulo para descarga manual❼ Tampão para eventual substituição da retenção

Esquemas aplicativos

CALEFFI

CALEFFI

Partes lateraisanti-fuga de água

Entradaágua fria

- Ø 25 mm(vedação borracha)

Ligação à tubagem dedescarga:

- Ø 32 mm(colagem)

83÷100 mm

Entradatermoacumulador

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AMORTECEDOR DE GOLPE DE ARÍETESÉRIE 525

Gama de produtosSérie 525 amortecedor de golpe de aríete Medida 1/2” MSérie 525 amortecedor de golpe de aríete para colocar sob lavatório Medida 3/8” M x calote 3/8” F

Características técnicas e construtivasMateriais:-corpo: latão EN 12165 CW617 cromado-amortecedor: polímero de alta resistência-mola: aço UNI 3823-vedações hidráulicas: EPDM

Fluido de utilização: água

Temperatura máx. de exercício: 90°CPressão máx. de exercício: 10 barPressão máx. do golpe de aríete: 50 barPressão início intervenção activa: 3 barLigações: 1/2” M

3/8” M x calote 3/8” F

Particularidades funcionais e construtivasDimensões reduzidasOs dispositivos amortecedores de golpe de aríete apresentamdimensões reduzidas e podem ser inseridos facilmente na instalaçãosanitária. É, assim, possível a instalação na proximidade de torneirasou válvulas de intercepção, fontes da onda de choque que deve seramortecida pelo dispositivo.

Ausência de manutençãoAo contrário dos amortecedores de golpe de aríete de tipopneumático, os de tipo mecânico não requerem nenhum tipo decontrolo ou manutenção.

Elastómeros compatíveis com uso alimentarOs elastómeros que constituem as vedações hidráulicas estãohomologados pelas Entidades WRAS, CSTB, DVGW segundo as maisrecentes disposições de compatibilidade para utilização com águapotável.

paragembrusca do

caudal

REGISTO DE UM GOLPE DE ARÍETE

EFEITO COM INSTALAÇÃO DOAMORTECEDOR ANTISHOCK

pres

são

ANTISHOCK

Após as oscilações repentinas, o valor dapressão na tubagem permanece elevado

tempo

26

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ESCOLHA CORRECTA DAS MISTURADORASTERMOSTÁTICAS ANTI-QUEIMADURA

Perigo queimadurasNo número 22 da Hidráulica colocamos em evidência o perigode queimaduras provocadas pela água quente, perigo aindamais presente em todas as instalações hidro-sanitárias, eelevado no caso de utilizadores de risco como crianças ouidosos. Para completar o que foi dito, em seguida sãoapresentadas algumas notas adicionais para a escolhacorrecta do dispositivo de protecção anti-queimadura maisadequado.

Controlo da temperaturaCada instalação de preparação e distribuição de água quentepara uso sanitário deve ser montada de modo a:

· armazenar a água quente na caldeira a T≥60°C, para evitar aformação da Legionella,

· distribuir água quente a T≥50°, para assegurar a desinfecçãoda rede,

· ter água na saída das torneiras a T<50°C, para evitarqueimaduras.

Avaliação do riscoCada projecto de instalação de distribuição de água quentepara uso sanitário deve ser provido de uma adequadaavaliação do risco, para detectar os riscos potenciais deprovocar queimaduras aos utilizadores e as acçõesnecessárias para melhorar a situação. Esta avaliação do risco,que deve ser conduzida pelo responsável da instalação,deve ter especialmente em conta:

· o tipo de edifício e a finalidade de utilização,

· o tipo de instalação e a sua morfologia,

· o tipo de indivíduos expostos ao risco de queimadura eutilizadores da instalação como crianças, idosos e doentes,

· as áreas em que está dividida a instalação, às quais podemaceder indivíduos mais ou menos em risco, como áreasexpostas ao público, aos trabalhadores, aos pacientes.

Misturadoras termostáticasAs misturadoras termostáticas são o instrumento maisadequado para o controlo da temperatura da água na saídadas torneiras. São dispositivos capazes de manter constante atemperatura da água na saída, quando varia:

· a pressão na entrada, por exemplo, após a distribuição poroutras utilizações,

· a temperatura na entrada, por exemplo, a temperatura doacumulador,

· caudal distribuído, após a abertura ou fecho das torneiras,

· arrefecimento devido a periodos de não distribuição.

Para além disso, estes dispositivos também podem serdotados de segurança anti-queimadura, isto é, interrompem apassagem da água no caso da falta de água fria na entrada.

Utilização em aplicação domésticas

As misturadoras da série 521 são dispositivos utilizados para ocontrolo da temperatura da água quente, distribuída à utilização

em aplicações do tipodoméstico. Nestas instalações, asduas redes de águaquente e fria na entradada misturadora estãogeralmente à mesmapressão e têm umaorigem comum. No casode falta de água fria naentrada, também a águaquente falta emsimultâneo e nãoprovoca qualquer riscode queimadura.

Prestações

As prestações das misturadoras termostáticas da série 521 estãoem conformidade com os requisitos da norma europeia EN 1287.

Misturadora termostática série 521

Utilização em edifícios públicos, hospitais

As misturadoras da série 5212 são dispositivos de elevadasprestações térmicas, utilizadas em edifícios públicos como

hospitais, casas desaúde, infantários.Neste tipo de aplicações,próprio para o tipo deutilizadores de águaquente como crianças,idosos e doentes, orisco de queimadura émuito elevado.Nestas instalações, asduas redes dealimentação da águaquente proveniente daacumulação e da águafria podem ter umaorigem diferente e podemtrabalhar com pressões

diferentes. No caso de falta de água fria, a misturadora é capazde fechar imediatamente a passagem de água na saída e deimpedir possíveis queimaduras.

Prestações

As misturadoras termostáticas anti-queimadura da série 5212estão homologadas em conformidade com as normasespecíficas do Reino Unido NHS D08 e BS 7942.

Misturadora termostáticaanti-queimadura série 5212

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Page 28: A expansão da água Os golpes de aríete O perigo Legionella · 26 Amortecedor de golpe de aríete série 525 27 Escolha correcta das misturadoras termostáticas anti-queimadura

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