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A Estratégia do Tribunal Regional Federal da 3ª Região2015/2020

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A Estratégia do Tribunal Regional Federal da 3ª Região • 2015/2020

Em 26 de maio de 2017, foi editada a Resolução PRES nº 133, que dispõe sobre o Planejamento Estratégico no âmbito da Justiça Federal da 3ª Região, para garantir o desdobramento das estratégias nacionais, definidas pelo CNJ e pelo CJF, nos âmbitos regional e organizacional.

Assim, o planejamento estratégico do Tribunal Regional Federal da 3ª Região baseia-se nos Macrodesafios do Mapa Estratégico da Justiça Federal, e o Tribunal e as Seções Judiciárias, além de absorver as metas e as iniciativas (programas, projetos e ações) do planejamento estratégico do segmento, definem, em âmbito regional e organizacional, metas e iniciativas próprias, as quais possibilitam a consecução das respectivas estratégias, como é o Plano Diretor de Tecnologia da Informação, Plano de Logística Sustentável, Plano de Ação para Acessibilidade e Plano de Ação para Aprimoramento da Governança, e, ainda, os projetos desenvolvidos nos sistemas gestores de cada órgão.

Os Macrodesafios são:

• garantia dos direitos de cidadania;

• celeridade e produtividade na prestação jurisdicional;

• adoção de soluções alternativas de conflito;

• aprimoramento da gestão da justiça criminal;

• impulso às execuções fiscais e cíveis;

• combate à corrupção e à improbidade administrativa;

• gestão das demandas repetitivas e dos grandes litigantes;

• melhoria da gestão de pessoas;

• aperfeiçoamento da gestão de custos;

• instituição da governança judiciária;

• melhoria da infraestrutura e governança de TIC.

Apresentação

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Missão: A missão é o enunciado da identidade institucional, ou seja, o motivo da existência da instituição.

Sua função é dar sentido ao esforço coletivo, diante do que a sociedade espera. Assim, a missão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região é garantir à sociedade uma prestação jurisdicional acessível, rápida e efetiva.

Visão de futuro: A visão de futuro é a projeção de um cenário, as direções possíveis e desejáveis da organização.

Dessa forma, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região definiu como visão para 2020 consolidar-se perante a sociedade como uma justiça efetiva e transparente.

Valores:

Valores são os costumes, as posturas e as ideias que direcionam o comportamento das pessoas na organização, permeando suas atividades e relações. Assim, são valores deste Tribunal:

• ética

• respeito à cidadania

• responsabilidade ambiental

• acessibilidade

• transparência

• efetividade

• modernidade e inovação

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Desde 2009, o Tribunal acompanha a política de incremento de produtividade de magistrados e de servidores, através das Metas Judiciais de julgamento e de acompanhamento processual, as quais foram mantidas para o ciclo 2015-2020 e vêm sendo ajustadas a cada ano, visando ao descongestionamento e à garantia da duração razoável do processo.

Os resultados parciais das Metas Judiciais são submetidos ao Comitê de Gestão Estratégica da Justiça Federal da 3ª Região, para acompanhamento, discussão e aprovação de encaminhamentos que visam auxiliar os magistrados e os servidores no desenvolvimento dos trabalhos das unidades judiciárias, na busca pela melhor prestação jurisdicional.

Como importante ferramenta de incremento desses resultados, a 3ª Região iniciou a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe), no ano de 2016. Projeto em andamento, que busca consolidar-se como sistema processual e ferramenta facilitadora do trabalho, para redução do tempo de processamento dos feitos.

Faz parte dos objetivos de implantação do PJe, que refletem diretamente no cumprimento das metas judiciais, a inserção nos feitos de natureza criminal; a introdução de módulo de julgamento eletrônico, no âmbito das Turmas Recursais; a disponibilidade e a disseminação de funcionalidade criada para extinção e baixa das execuções fiscais físicas, por meio eletrônico; a disponibilização para as unidades jurisdicionais de relatórios estatísticos gerenciais.

Além das metas na esfera judicial, a 3ª Região vem incrementando a melhoria da gestão de pessoas, tendo como projeto o aperfeiçoamento dos processos de trabalho. Para tanto, foi editada a Resolução PRES nº 136/2017 que trata das políticas de gestão por processos e gerenciamento de riscos, com a finalidade de mapear os processos de trabalho, elaborando os fluxos e identificando os riscos das tarefas, para mitigá-los.

Ademais, a implantação do PJe nas Varas Federais e no Tribunal, vem modificando a forma de algumas atividades da área finalística, motivo pelo qual o mapeamento dos processos de trabalho deve, agora, ser realizado adaptando-se o fluxo do processo físico ao eletrônico, sob nova perspectiva e visão de futuro dentro da Instituição.

A virtualização do processo físico, a qualquer momento, conforme disposto na Resolução PRES nº 200/2018, tem por premissa uniformizar o procedimento, e aperfeiçoar o processamento do feito, atendendo

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às Metas Judiciais, mas também buscando a equalização da carga de trabalho, haja vista as severas restrições orçamentárias que obrigam a Administração a encontrar novas formas de atender à demanda, sem diminuição da eficiência, mesmo diante da diminuição de recursos humanos e materiais.

Em 2016, foi instituído, como projeto estratégico, o Plano de Logística Sustentável, com metas estabelecidas e com ações que buscam maior responsabilidade ambiental da Instituição, passando a observar o tema nos processos de contratação.

Há de considerar-se, também, a implantação do plano de ação da acessibilidade, com práticas voltadas ao cumprimento das normatizações que abarcam o assunto.

Na busca pelo aperfeiçoamento da gestão de custos, foi editada a Resolução PRES n.º 102/2017, com o estabelecimento de diretrizes para o planejamento das contratações da Justiça Federal da 3ª Região, que passam a ser consolidadas em Plano Anual de Aquisição e Contratação, pautado no alcance dos objetivos estabelecidos no planejamento estratégico do Órgão.

Essa forma de trabalho já vem sendo adotada há muito pela Secretaria de TI, com a aprovação do Plano Diretor de TI e do Plano de Contratação, ambos elaborados com a participação das áreas de negócio e submetidos à aprovação do Comitê de Gestão Estratégica da Justiça Federal da 3ª Região.

A governança está caracterizada pelo conjunto de processos, regulamentos, decisões, costumes, ideias que mostram a maneira como este Tribunal é administrado.

A Resolução PRES nº 26/2016 definiu que a governança na Justiça Federal da 3ª Região deve ser sustentada pela tríade: rede colaborativa, estratégia e sistemas gestores, cujo objetivo é garantir que os anseios sociais por uma justiça célere e efetiva sejam atendidos.

O modelo atende aos princípios da eficiência, da equidade entre as partes interessadas, da transparência das ações, da responsabilidade compartilhada pela coisa pública e da prestação de contas.

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Macrodesafio: Garantia dos direitos da cidadania

Refere-se ao desafio de garantir, no plano concreto, os direitos de cidadania (CF, art. 1º, II), em sua múltipla manifestação social: cidadão-administrado (usuário dos serviços públicos), cidadão-eleitor, cidadão-trabalhador-produtor, cidadão-consumidor e cidadão-contribuinte, buscando atenuar as desigualdades sociais e garantir os direitos de minorias, observando-se práticas socioambientais sustentáveis e uso de tecnologia limpa.

Objetivo: Buscar a satisfação do usuário/cidadãoPrestar serviços de qualidade, buscando a satisfação dos usuários e assegurando os direitos de

cidadania.

Indicador: taxa de satisfação dos usuários.

Meta: 70% de satisfação dos usuários em 2020.

Iniciativas: • carta de serviços;

• pesquisa de satisfação do usuário.

Perspectiva - Sociedade

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Macrodesafio: Celeridade e produtividade na prestação jurisdicional

Tem por finalidade, na prática judiciária, o comando constitucional da razoável duração do processo. Trata-se de garantir a prestação jurisdicional efetiva e ágil, com segurança jurídica e procedimental na tramitação dos processos judiciais, bem como de elevar a produtividade de servidores e de magistrados.

Objetivo: Agilizar os trâmites judiciaisTornar a prestação jurisdicional mais ágil, com vistas à razoável duração do processo, mediante ações

que propiciem o aumento da produtividade, sem prejuízo da segurança jurídico-procedimental.

Indicadores:• índice de produtividade judicante;

• índice de julgamento dos processos mais antigos.

Metas:• julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os distribuídos no ano (Meta 1);

• identificar e julgar os processos antigos (Meta 2);

• identificar e julgar as ações coletivas mais antigas (Meta 6).

Iniciativas:• implantação do PJe e desenvolvimento do MNI;

• digitalização dos processos físicos a qualquer tempo;

• levantamentos parciais, por vara, para identificar os locais com maior dificuldade no cumprimento da Meta 1, comunicando ao magistrado da unidade;

• levantamentos parciais do acervo de processos antigos, que compõem a Meta 2, comunicando ao magistrado da unidade;

• desenvolvimento e implantação de planilhas para realização de cálculos judiciais;

• aprimoramento do fluxo das ações coletivas.

Perspectiva - Processos Internos

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Macrodesafio: Adoção de soluções alternativas de conflito

Refere-se ao fomento de meios extrajudiciais para resolução negociada de conflitos, com a participação ativa do cidadão. Visa à estimulação da comunidade a dirimir suas contendas, sem necessidade de processo judicial, mediante conciliação, mediação e arbitragem; à formação de agentes comunitários de justiça; e, ainda, à celebração de parcerias com a Defensoria Pública, as Secretarias de Assistência Social, os Conselhos Tutelares, o Ministério Público e outras entidades afins.

Objetivo: Aumentar o número de processos encerrados por conciliação Desenvolver a conciliação, especialmente a pré-processual, para ampliar os casos encerrados pela via

da autocomposição.

Indicador: taxa de casos encerrados por conciliação

Meta:Aumentar o percentual de 2% na proporção dos processos encerrados por conciliação em relação aos

distribuídos (Meta 3).

Iniciativas: • ampliação das ações de conciliação;

• melhoria de processos e estrutura da conciliação.


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Macrodesafio: Aprimoramento da gestão da justiça criminal

Refere-se à adoção de medidas preventivas contra a criminalidade e de ações para o aprimoramento do sistema criminal, por meio de maior aplicação de penas e de medidas alternativas; investimento na justiça restaurativa; aperfeiçoamento do sistema penitenciário; fortalecimento dos conselhos de comunidade e penitenciários e dos patronatos; e combate ao uso de drogas ilícitas. Pretende reduzir o número de processos, as taxas de encarceramento e a reincidência; estabelecer mecanismos para minimizar a sensação de impunidade e de insegurança social; e construir uma visão de justiça criminal vinculada à justiça social.

Objetivos:

Agilizar os trâmites judiciais dos processos criminais, de modo a combater a impunidade.Dar maior celeridade aos julgamentos, assegurando a razoável duração do processo e evitando a

ocorrência de prescrição, e aumentar a produtividade em relação ao julgamento de crimes relacionados à improbidade administrativa, ao tráfico de pessoas, à exploração sexual e ao trabalho escravo.

Aperfeiçoar a gestão da execução da pena alternativaPropiciar eficiência na execução e na fiscalização de penas alternativas.

Indicador: • índice de atendimento à demanda de processos criminais;

• índice de julgamento dos processos antigos;

• taxa de atendimento de apenados com penas alternativas.


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Metas:• baixar quantidade maior de processos criminais do que os casos novos no ano (Meta A Crim – JF);

• identificar e julgar os processos antigos (Meta 2);

• taxa de atendimento de apenados com penas alternativas.

Iniciativas:• levantamentos parciais, por vara, para identificar os locais com maior dificuldade no cumprimento

da Meta A Crim, comunicando ao magistrado da unidade;

• levantamentos parciais do acervo de processos antigos, que compõem a Meta 2, comunicando ao magistrado da unidade;

• grupo de monitoramento e de fiscalização do sistema carcerário.


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Macrodesafio: Impulso às execuções fiscais e cíveis

Refere-se à implantação de medidas visando à efetividade das ações judiciais, propiciando a recuperação de bens e de valores aos cofres públicos (execuções fiscais) e a solução definitiva dos litígios cíveis. Para tanto, podem ser adotados mecanismos como a utilização tempestiva dos sistemas de bloqueio de ativos do devedor (BACENJUD, RENAJUD, INFOJUD); a realização de leilões judiciais; a celebração de parcerias com as Procuradorias da Fazenda, juntas comerciais, cartórios de registro de imóveis e de protesto de títulos; a inscrição da dívida nos sistemas de proteção ao crédito, a exemplo do Serasa e do SPC, entre outras diligências.

Objetivos:

Agilizar os trâmites judiciais no cumprimento do julgadoPromover a celeridade e a efetividade no cumprimento do julgado, visando à diminuição do acervo de

processos nessa fase.

Agilizar os trâmites judiciais das execuções fiscaisPromover a celeridade e a efetividade nas execuções fiscais, visando à diminuição do acervo.

Indicador:Índice de atendimento à demanda na execução não fiscal do 1º grau.

Meta: Baixar quantidade maior de execução não fiscal do que a de casos novos no ano (Meta 5).


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Iniciativas:• digitalização dos processos físicos na fase de execução, buscando diminuir o tempo de

processamento;

• conferência dos dados estatísticos atuais de acompanhamento da meta, comparando as entradas contabilizadas no processo físico e eletrônico;

• convênios para utilização dos sistemas de bloqueio: BACENJUD, RENAJUD, INFOJUD, SERASAJUD;

• implantação do PJe nas execuções fiscais;

• elaboração de fluxo no PJe para as execuções fiscais.


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Macrodesafio: Combate à corrupção e à improbidade administrativa

Conjunto de atos que visam à proteção da coisa pública, à lisura nos processos eleitorais, à preservação da probidade administrativa e à persecução dos crimes contra a Administração Pública e dos crimes eleitorais, entre outras causas. Para tanto, deve-se priorizar a tramitação dos processos judiciais que tratem do desvio de recursos públicos, da improbidade administrativa e dos crimes eleitorais, além das medidas administrativas relacionadas à melhoria do controle e da fiscalização do gasto público no âmbito do Poder Judiciário.

Objetivo: Agilizar o trâmite processual na busca do julgamento célere das ações de improbidade administrativa.

Garantir a agilidade na tramitação do feito, assegurando a duração razoável do processo.

Indicador:Índice de produtividade de julgamento de ações de improbidade administrativa

Meta:• identificar e julgar os processos antigos de improbidade administrativa nas esferas cível e criminal

(Meta 4);

Iniciativa:• aprimoramento do fluxo dos processos de improbidade.


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Macrodesafio: Gestão das demandas repetitivas e dos grandes litigantes

Refere-se à redução do acúmulo de processos relativos à litigância serial – advindos dos entes públicos, do sistema financeiro, das operadoras de telefonia, entre outros – por meio da gestão da informação e do uso de sistemas eletrônicos. Visa reverter a cultura da excessiva judicialização, com a proposição de inovações legislativas, a criação e a aplicação de mecanismos para penalizar a litigância protelatória e o monitoramento sistemático dos assuntos repetitivos e dos grandes litigantes.

Objetivo: Reduzir o acúmulo de processos relativos às demandas repetitivas e dos grandes litigantes

Aprimorar a gestão das demandas repetitivas, considerando os processos sobrestados por recursos repetitivos e de repercussão geral, a fim de reduzir o acúmulo dessas ações.

Indicador:Taxa de congestionamento líquido no 2º grau e nas turmas recursais

Iniciativas:• implantação do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes;

• gestão dos processos submetidos aos regimes de repercussão geral, de recursos repetitivos e de incidentes de resolução de demandas repetitivas e de assunção de competência;

• projeto nacional com desdobramento regional de instituição do Centro Nacional de Inteligência da Justiça Federal.


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Perspectiva - Recursos

Macrodesafio: Melhoria da gestão de pessoas

Refere-se a políticas, a métodos e a práticas adotados na gestão de comportamentos internos, objetivando potencializar o capital humano nos órgãos da Justiça Federal. Considera programas e ações relacionados à avaliação e ao desenvolvimento de competências gerenciais e técnicas dos servidores e dos magistrados; à valorização dos colaboradores; à humanização nas relações de trabalho; ao estabelecimento de sistemas de recompensas; à modernização das carreiras; e à adequada distribuição da força de trabalho.

Objetivo: Desenvolver o potencial humano da Justiça FederalFortalecer o grau de satisfação no ambiente de trabalho, para o bem-estar de magistrados e de

servidores e para a melhoria do clima organizacional.

Indicadores:• taxa de satisfação de magistrados e de servidores com o clima organizacional;

• taxa de absenteísmo de magistrados e de servidores.

Iniciativas:• pesquisa institucional realizada em 2017 pelo CJF;

• aperfeiçoamento dos processos de trabalho da Divisão de Assuntos da Magistratura;

• estudo para implantação de modelo de Educação Corporativa na 3ª Região;

• mapeamento de competências necessárias para o novo cenário de trabalho decorrente da implantação do PJe;

• programa de prevenção de agravos à saúde decorrentes do processo eletrônico e do teletrabalho;

• definição de lotação mínima para as unidades administrativas da Justiça Federal de 1º grau.

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Macrodesafio: Aperfeiçoamento na gestão de custos

Refere-se à utilização de mecanismos para alinhar as necessidades orçamentárias de custeio, de investimentos e de pessoal ao aprimoramento da prestação jurisdicional, atendendo aos princípios constitucionais da Administração Pública. Requer o estabelecimento de uma cultura de redução de desperdício de recurso públicos, de forma a assegurar o direcionamento dos gastos para o atendimento das necessidades prioritárias e essenciais dos órgãos da Justiça.

Objetivo: Otimizar os custos operacionaisBuscar a racionalização na aquisição e na utilização dos bens e dos serviços, por meio de ações

conjuntas dos órgãos da Justiça Federal, atendendo aos princípios constitucionais da Administração Pública.

Iniciativas:• programa de sustentabilidade;

• plano anual de aquisição e de contratação;

• plano de obras.

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Macrodesafio: Instituição da governança judiciária

Trata-se de formulação, implantação e monitoramento de estratégias flexíveis e aderentes às especificidades regionais, produzidas de forma colaborativa pelos órgãos e pela sociedade. Visa à eficiência operacional, à transparência institucional, ao fortalecimento da estratégia, da gestão documental, da gestão da informação e dos processos de trabalho e de projetos.

Objetivo: Aprimorar a organização e as práticas de gestão estratégica da Justiça FederalPropiciar aos gestores, aos magistrados e aos servidores ferramentas de planejamento, de tecnologia

da informação, de gestão de processos e de processo de trabalho, de comunicação e de monitoramento, que favoreçam a concretização da estratégia na Justiça Federal.

Indicador: taxa de adesão às práticas de gestão estratégica

Iniciativas:• plano de comunicação da estratégia;

• criação do portal de projetos;

• implementação do sistema de governança na 3ª Região.

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Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação da 3ª Região

O Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação da Justiça Federal, instituído pela Resolução CJF nº 313/2014, está alinhado com os Macrodesafios do Poder Judiciário, Perspectiva de Recursos, em especial ao que estabelece a melhoria da infraestrutura e da governança de TIC e traz as seguintes definições:

Missão: Garantir soluções tecnológicas efetivas para o cumprimento da função institucional da Justiça Federal.

Visão: Consolidar-se como área estratégica da Justiça Federal e ser reconhecida pela excelência e pela

inovação de suas soluções

Atributos de valor da Tecnologia da Informação para a Justiça Federal: • Segurança da informação digital

• Qualidade

• Inovação

• Economicidade

• Ética

• Transparência

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Macrodesafio: Melhoria da infraestrutura e da governança de TIC

Definição: Uso racional dos instrumentos de Tecnologia da Informação e Comunicação, alinhado às políticas de TIC, definidas pelo Conselho Nacional de Justiça. Visa garantir confiabilidade, integralidade e disponibilidade das informações, dos serviços e dos sistemas essenciais da Justiça, por meio do incremento e da modernização dos mecanismos tecnológicos, dos controles efetivos dos processos de segurança e de riscos, assim como da otimização de recursos humanos, orçamentários e tecnológicos.

Objetivos:

Assegurar efetividade dos serviços de TI para a Justiça FederalSuprir as necessidades de infraestrutura tecnológica e de sistemas de informação, visando à melhoria

da satisfação dos clientes internos e externos da Justiça Federal, em relação aos serviços de Tecnologia da Informação.

Indicadores:• Índice de satisfação dos clientes internos com os serviços de TI, nas dimensões equipamentos,

atendimento, disponibilidade, serviços e sistemas.

• Índice de satisfação dos clientes externos com os serviços de TI, nas dimensões atendimento e sistemas.

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Aperfeiçoar a governança de TI na Justiça FederalAperfeiçoar e consolidar conjuntos de estruturas organizacionais e de processos que envolvem a alta

direção, as gerências de TI e as gerências de negócio, as tomadas de decisão sobre o uso de TI, para garantir o alinhamento entre as estratégias da Justiça Federal e as operações das áreas de TI e de negócios.

Indicadores:• índice de governança de TI – iGOVTI na dimensões liderança, estratégica e planos, informações,

pessoas e processos;

• índice de execução do Plano Anual de Capacitação de TIC;

• índice de execução do Plano Orçamentário de TIC;

• índice de execução do Plano de Contratações de TIC;

• índice de processo formal de desenvolvimento e de sustentação de softwares;

• índice de metodologia formal de Gestão de Riscos de TI;


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Assegurar a atuação sistêmica da TI na Justiça FederalAssegurar que o sistema de TI da Justiça Federal atue de forma integrada e colaborativa, por meio

da uniformização de procedimentos e de metodologias, de modo a reduzir a heterogeneidade e a permitir a interoperabilidade, o melhor compartilhamento do conhecimento e a melhoria na execução das rotinas de trabalho, e a gerar economicidade e aumento da eficiência operacional.

Indicadores:• índice de sistemas de informação instituídos formalmente pelo CJF e implantados pelos órgãos da

Justiça Federal;

• índice de nivelamento de infraestrutura de TI, conforme Política de Nivelamento de Infraestrutura de Tecnologia da Informação da Justiça Federal – PNITI-JF;

• índice de sistemas judiciais aderentes ao Modelo Nacional de Interoperabilidade (MNI).

Iniciativas:• definição do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI);

• instituição e atuação do Comitê Multidisciplinar de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação – COMIT;

• plano de contratação anual.

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