a estrategia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial
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Ministro Mantega fez essa apresentaçao para planejamento do governo para ategia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial.TRANSCRIPT
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Guido Mantega Ministro da Fazenda
A estratégia para enfrentar o
aprofundamento da crise mundial
Câmara dos Deputados
Brasília, 23 de novembro de 2011
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Países avançados não superaram a crise de 2008 e estão tendo uma recaída. Correm o risco de:
• Longo período de baixo crescimento, com possibilidade de recessão.
• Mergulharem numa crise da dívida soberana.
• Enfrentarem nova crise financeira.
O quadro pode se agravar se houver nova (ou velha) crise financeira na Europa, na esteira da dívida soberana de alguns países.
Economia mundial deteriorou-se nos últimos meses
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Existe grande apreensão quanto ao risco de contágio para grandes economias europeias, como Itália, Espanha ou mesmo a França.
Líderes europeus estão se movendo, mas ainda é necessária maior agilidade e determinação.
O Banco Central Europeu deveria atuar com mais flexibilidade e ousadia.
O Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF) pode ajudar, se for ampliado dos atuais €440 bilhões para mais de € 1 trilhão.
Contudo, as dificuldades políticas e a falta de ousadia podem levar ao pior cenário de uma nova crise financeira.
Hoje, o epicentro da crise está na Europa
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Estimativas do crescimento do PIB, em % a.a.
Fonte: FMI World Economic Outlook (Setembro 2011)
Elaboração: Ministério da Fazenda
Melhor cenário: Baixo crescimento das economias avançadas e maior dinamismo das economias emergentes
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Os países emergentes começam a ser afetados, em maior ou menor medida, o que pode levar a crise internacional para um novo patamar.
Redução dos mercados
Redução do comércio internacional – acirramento da concorrência
Políticas monetárias expansionistas
Redução do crescimento
Guerra cambial
Efeitos sobre os países emergentes
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Crescimento do PIB, variação trimestral em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: FMI
Elaboração: Ministério da Fazenda
Economias emergentes crescem acima da média
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Em US$ bilhões
Fonte: MDIC
Elaboração: Ministério da Fazenda
* Acumulado em 12 meses até setembro de 2011.
Instabilidade externa e guerra cambial prejudicam a indústria brasileira de manufaturados
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Licenciamento de veículos nacionais e importados, em mil unidades
Fonte: Anfavea
Elaboração: Ministério da Fazenda
Redução do IPI para fábricas com investimentos em inovação e componente local
Brasil: 5º maior mercado mundial
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Investimentos das montadoras e média anual, em US$ bilhões
Fonte: Anfavea
Elaboração: Ministério da Fazenda
* Investimentos programados
Maior investimento das montadoras no Brasil
Brasil: 6º maior produtor mundial
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RESERVAS INTERNACIONAIS de US$ 350 bilhões (2008: aproximadamente US$ 200 bilhões)
MERCADO INTERNO relevante:
• Vendas no varejo continuam crescendo.
• Depende menos do mercado externo do que outros países.
Solidez do SISTEMA FINANCEIRO brasileiro
Baixo endividamento externo do setor público
Maior confiança no Brasil: Novo rating da Standard & Poor´s
Brasil está mais preparado para enfrentar a crise
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Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Revisão do PIB pelo IBGE
20,0
18,1 18,8
16,9
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Comparativo do Valor pago*, em R$ bilhões
Fonte: SOF
Elaboração: Ministério da Fazenda
* Data de referência de 2011: 11/11
Data de referência dos demais anos: 31/10
Execução orçamentária do PAC 2
4,4
8,5 11,4
17,7
21,6
0
5
10
15
20
25
2007 2008 2009 2010 2011
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Criação líquida de empregos, em milhões de postos de trabalho
Fonte: RAIS e CAGED do MTE
Elaboração: Ministério da Fazenda
* Dados de 2011 referem-se apenas aos empregos celetistas informados pelo CAGED até outubro.
Mesmo com arrefecimento do crescimento, criação de empregos é forte
0,9 1,9 1,8 1,9 2,5 1,8 1,8 2,9 1,9 0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
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CDS de 5 anos (Credit Default Swap), em pontos-base
Fonte: Bloomberg
Elaboração: Ministério da Fazenda
Confiança no Brasil
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CONSOLIDAÇÃO FISCAL
• Fazer bons RESULTADOS PRIMÁRIOS em 2011-2014.
• Contenção de novos GASTOS DE CUSTEIO.
• Abrir espaço para a continuação dos INVESTIMENTOS E DESONERAÇÕES.
• Criar condições para REDUÇÃO DOS JUROS.
Elevação dos investimentos públicos.
DEFESA COMERCIAL: ações da Receita Federal e do MDIC
Estratégia brasileira para enfrentar a crise
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Resultado primário do Governo Central
Fonte: STN (resultado apurado acima da linha)
Elaboração: Ministério da Fazenda
Fortalecer os fundamentos: perseguir resultado fiscal sólido de 2011 a 2014
R$ 91,8 bilhões
R$ 86,6 bilhões (94%)
R$ 11,3 bilhões
Meta 2011 Realizado atéoutubro
Outubro de 2011
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Dívida líquida do setor público, em % PIB
Fonte: Banco Central do Brasil
Elaboração: Ministério da Fazenda
*Saldo em setembro de 2011
Dívida do setor público declinante
60,4 54,8 50,6 48,4 47,3 45,5 38,5 42,8 40,2 37,2 30
35
40
45
50
55
60
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Crescimento do PIB, em %, trimestre em relação ao trimestre anterior
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
* Estimativas
Novas medidas de estímulo
0,40%
0,70%
1,20%
0,80%
0,00%
0,30%
0,60%
0,90%
1,20%
1,50%
3T 2010 4T 2010 1T 2011 2T 2011 3T 2011* 4T 2011*
0,30%
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Taxa de juros (SELIC), em % a.a.
Fonte: Banco Central do Brasil
Elaboração: Ministério da Fazenda
Redução da taxa de juros
18,00
26,50
16,00
19,75
11,25
13,75
8,75
10,75
11,50
6
11
16
21
26
31
20
Fonte: SPE/MF
Elaboração: Ministério da Fazenda
Tendência de queda na taxa de juros real
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Curva DI de juros futuros, em % a.a.
Fonte: STN
Elaboração: Ministério da Fazenda
Queda das expectativas das taxas de juros
9,8
10,3
10,8
11,3
11,8
12,3
12,8
22/11/2010
21/10/2011
22/11/2011
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Depósitos compulsórios no Banco Central, em R$ bilhões
Fonte: Banco Central do Brasil
Elaboração: Ministério da Fazenda
Brasil dispõe de instrumentos de política monetária
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Administração dos fluxos de capitais
Brasil Maior • Desoneração • Crédito aos investimentos e ao capital de giro • REINTEGRA e desoneração da folha de pagamentos • Compras governamentais
Ampliação do simples e do MEI: desoneração da pequena empresa
Agenda tributária: ICMS • Interestadual para importações: Projeto de Resolução do Senado n. 72/2010 – alíquota 2% • Interestadual reduzido
Medidas de estímulo e competitividade
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Manipulação cambial
Restrições ao movimento de capitais
Políticas monetárias expansionistas (QE)
Reação:
Aumento das reservas
Restrições a capitais externos
Tributação com Imposto de Operações Financeiras (IOF)
Regulação do mercado de derivativos:
Tributação (IOF)
Limites de Alavancagem
Guerra cambial
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ATENUAR os efeitos da crise
Garantir a SOLIDEZ do País
Continuar gerando muitos EMPREGOS
Dar continuidade ao CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
O Governo continuará tomando as medidas para:
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