a era vargas (1930-1945)

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ERA VARGAS Governo Provisório (1930-1934) Governo Constitucional (1934-1937) Estado Novo (1937-1945) Governo Provisório (1930-1934) Primeiras Medidas Suspensão da Constituição de 1891 Dissolução dos órgãos Legislativos Derrubada dos governos estaduais Implantação de interventores nos Estados Criação dos Ministérios do Trabalho Indústria Comercio Educação e Saúde Criação das primeiras leis trabalhistas o Jornada de oito horas de trabalho o Descanso Semanal Remunerado o Férias Anuais o Regulamentação do trabalho infantil e feminino Criação do Conselho Nacional do Café Subordinado diretamente ao chefe de Estado sua função Administração das questões ligadas à cafeicultura. Compra de excedentes da produção e queimá-los Restringir o plantio de novas lavouras de café. Revolução de 1932 . 1933. Convocação e Instalação da Assembléia Constituinte 1934: Promulgada a terceira Constituição do Brasil Direito de voto a homens e mulheres, brasileiros, alfabetizados maiores de 18 anos; Incorporação das leis trabalhistas (férias remuneradas, aposentadoria, pensões para gestantes, jornada de oito horas de Revolução Constitucionalista de 1932, Movimento revolucionário ocorrido em São Paulo, em 9 de julho de 1932. A Revolução Constitucionalista traduziu a insatisfação da elite paulista pela perda do prestígio que o estado tivera durante a República Velha (1889-1930), além do descontentamento popular com a demora da redemocratização prometida por Getúlio Vargas. Liderada pelo próprio interventor Pedro de Toledo e tendo como comandante militar o general Bertoldo Klinger, a revolução resistiu por três meses sendo dominada poucos meses depois, mediante forte pressão governamental. No ano seguinte ocorreriam as eleições para a Assembléia Constituinte, atendendo à principal reivindicação paulista.

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Ficha Resumo acerca da Era Vargas

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Page 1: A Era Vargas (1930-1945)

ERA VARGAS

Governo Provisório (1930-1934) Governo Constitucional (1934-1937) Estado Novo (1937-1945)

Governo Provisório (1930-1934) Primeiras Medidas Suspensão da Constituição de 1891 Dissolução dos órgãos Legislativos Derrubada dos governos estaduais Implantação de interventores nos Estados Criação dos Ministérios do Trabalho Indústria Comercio Educação e Saúde Criação das primeiras leis trabalhistas

o Jornada de oito horas de trabalhoo Descanso Semanal Remuneradoo Férias Anuaiso Regulamentação do trabalho infantil e feminino

Criação do Conselho Nacional do Café Subordinado diretamente ao chefe de Estado sua função Administração das questões ligadas à cafeicultura. Compra de excedentes da produção e queimá-los Restringir o plantio de novas lavouras de café.

Revolução de 1932

.

1933. Convocação e Instalação da Assembléia Constituinte

1934: Promulgada a terceira Constituição do Brasil

Direito de voto a homens e mulheres, brasileiros, alfabetizados maiores de 18 anos; Incorporação das leis trabalhistas (férias remuneradas, aposentadoria, pensões para gestantes, jornada de oito horas de trabalho, regulamentação do trabalho do menor e instituição do salário mínimo). Criação da Justiça do Trabalho; Instituição do ensino primário obrigatório e gratuito.

Nas Disposições Transitórias, a nova Constituição previa a eleição indireta do próximo presidente pelo Congresso, que elegeu Getúlio Vargas para o quatriênio seguinte.

Revolução Constitucionalista de 1932,Movimento revolucionário ocorrido em São Paulo, em 9 de julho de 1932. A Revolução Constitucionalista traduziu a insatisfação da elite paulista pela perda do prestígio que o estado tivera durante a República Velha (1889-1930), além do descontentamento popular com a demora da redemocratização prometida por Getúlio Vargas.Liderada pelo próprio interventor Pedro de Toledo e tendo como comandante militar o general Bertoldo Klinger, a revolução resistiu por três meses sendo dominada poucos meses depois, mediante forte pressão governamental.No ano seguinte ocorreriam as eleições para a Assembléia Constituinte, atendendo à principal reivindicação paulista.

Page 2: A Era Vargas (1930-1945)

Governo Constitucional (1934-1937)

Foi marcado pela agitação política e choques ideológicos

AÇÃO INTEGRALISTA BRASILEIRA (AIB)

AIB baseava-se na mesma doutrina que seguiam seus congêneres europeus: anticomunismo, anti-liberalismo, anti-parlamentarismo, defesa do Estado totalitário e corporativista, exaltação da Nação e do grande Chefe, racismo, anti-semitismo, etc. E incorporava os mesmos elementos místicos e irracionais: o uniforme das “camisas-verdes”, o símbolo do “sigma”, a saudação “anauê”, a defesa das “tradições nacionais”, da “regeneração do país” etc. Seu lema era “Deus, Pátria e Família”.

ALIANÇA NACIONAL LIBERTADORA (ANL)

O programa da ANL era nacionalista, antiimperialista, reformista e antifascista: defendia a nacionalização das empresas estrangeiras, suspensão do pagamento da dívida externa, fim dos latifúndios, política de apoio às pequenas e médias empresas, melhorias das condições de trabalho, ensino e saúde pública, liberdade de manifestação.

Plano Cohen

Plano Cohen, suposto plano elaborado pelos comunistas, em 1937, visando à derrubada de Getúlio Vargas e a instalação de um regime pró-soviético (ver União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) no Brasil.O plano foi uma das justificativas invocadas para o golpe de estado de 1937, que instalou no país a ditadura do Estado Novo, tendo sido mais tarde comprovado que o "Plano Cohen" fora elaborado por integralistas, com o objetivo de incompatibilizar os comunistas com a opinião pública e o governo.

1937 – Golpe do Estado Novo Em novembro de 1937, quase às vésperas da eleição presidencial, Vargas dissolveu o Congresso e proclamou uma nova constituição, na qual outorgava a si poderes absolutos e ditatoriais. Usou como pretexto para o golpe o Plano Cohen.

Page 3: A Era Vargas (1930-1945)

Estado Novo (1937-1945)

Constituição 1937

A Constituição de 1937, elaborada por Francisco Campos, baseou-se na Constituição fascista polonesa de Pilsudsky, daí ter recebido o nome de “Polaca”. Caracterizou-se pelo autoritarismo pela centralização administrativa e pelas amplas atribuições conferidas ao Poder Executivo.

O DIP E A CENSURA

Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado em dezembro de 1939 com o objetivo de difundir a ideologia do Estado Novo junto à população, construindo e consolidando uma imagem positiva do regime. Sua ação em todo o território nacional baseava-se em intensa difusão e manipulação da propaganda política e na censura. Na imprensa escrita a padronização da notícia era feita pela Agência Nacional, produtora de textos e fotos a serem publicados. Para o rádio, o DIP produzia o programa A Hora do Brasil e, para exibição obrigatória nos cinemas, o Cinejornal Brasileiro. Frente à crescente pressão pelo fim do regime autoritário, foi extinto em maio de 1945.

A POLÍTICA TRABALHISTA

Imposto sindical (1940): desconto compulsório da soma equivalente a um dia de trabalho, por ano, de todos os empregados (sindicalizados ou não).

Salário mínimo (1940): o país foi dividido em várias regiões e foi estabelecida uma escala variável, de acordo com a região.

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (1º de maio/1943): ordenação das leis, decreto-lei e portarias referentes à legislação trabalhista até aquela data.

Realizações no Plano Econômico

Primeiras pesquisas sobre o petróleo no Brasil Raízes da industrialização Primeira hidroelétrica – Paulo Afonso e São Francisco Cia. Vale do Rio Doce Usina Siderúrgica Nacional

O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Em 22 de agosto de 1942 Getúlio Vargas declarou guerra à Alemanha e à Itália. De início, o apoio militar brasileiro limitou-se ao fornecimento de bases navais. Mais tarde, em 1943, foi organizada a Força Aérea Expedicionária (FEB), sob o comando do gal. Mascarenhas de Morais, cujo primeiro escalão desembarcou na Itália em 1944. Os pracinhas (mais de 25 mil) foram incorporados ao 5º Exército dos EUA e participaram de várias batalhas como as de Monte Castelo, Castelnuevo, Montese, Camaiore, Fornovo.

O FIM DO ESTADO NOVO

A participação do Brasil na Segunda Guerra contra o Eixo contribuiu para aprofundar ainda mais as contradições do Estado Novo. Um governo ditatorial em luta contra o nazi-fascismo: este era um paradoxo na nova conjuntura econômica e política que se abriu no fim da guerra. Na tentativa de manter-se, Vargas começou a buscar apoio nas massas urbanas desagradando setores da burguesia e das Forças Armadas, além do governo norte-americano.

Reorganizam-se os partidos, como o PSD, PTB e UDN. Tentando permanecer no poder, Vargas busca o apoio dos comunistas na Campanha do Queremismo. Em 1945, ele é derrubado pelos militares.

Queremismo, termo utilizado no Brasil, em 1945, para designar um movimento político que visava à permanência no poder do ditador Getúlio Vargas. Com o crescimento das exigências de redemocratização do Brasil, políticos ligados a Getúlio Vargas propuseram a realização de uma assembléia constituinte, mas com sua manutenção no poder, conforme ocorrera em 1933-1934. O lema por eles utilizado "queremos Getúlio", originou a expressão.