a energia que vem do sol

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A energia que vem do Sol Vivemos todos os dias em contato com a energia mais expressiva do planeta, a do sol. E o Brasil tem fortes motivos para utilizar essa energia gerada em abundância, já que é um dos países mais ricos no mundo em incidência de raios solares, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Apesar disso, a geração de energia solar é ainda pequena e um dos principais motivos é a falta de investimentos em pesquisas para desenvolver sistemas mais eficientes, que poderiam assegurar o uso eficiente da energia solar. “A pesquisa em energia solar está restrita a alguns centros de pesquisa, com recursos modestos. No momento, começam a surgir fontes de financiamento mais significativas e esperamos colher os frutos de tais investimentos nos próximos anos”, diz a pesquisadora Elizabeth Marques Duarte Pereira, hoje coordenadora do Green Solar, grupo que é referência em estudos sobre energia solar, da PUC-MG. Custo alto para pouca eficiência Ao longo dos anos o maior desafio para a ciência nessa área, foi, e ainda é, desenvolver equipamentos que convertam, com eficiência e baixo custo, a radiação solar em eletricidade. Talvez esteja aí a razão da tímida geração de eletricidade a partir da energia solar que o país possui. Transformar energia solar em elétrica depende fundamentalmente de uma unidade chamada de célula fotovoltaica, que converte diretamente a radiação solar em eletricidade. Os primeiros estudos sobre esses componentes foram realizados em 1839. As células fotovoltaicas são constituídas basicamente de materiais semicondutores. O silício é o material mais empregado e está entre os oito elementos químicos mais abundantes do planeta ao lado do ferro, do oxigênio, magnésio, níquel, enxofre, cálcio e alumínio e têm sido explorado para diversas utilizações. Em busca de uma maior equilíbrio ambiental, a ciência vem buscando materiais alternativos e com maior eficiência energética. A eficiência do atual sistema de energia solar ainda é baixa se comparada a de outras fontes de geração de eletricidade. Existe apenas um fabricante no Brasil de tecnologia fotovoltaica, mas sua capacidade é ociosa por falta de mercado. Se houvesse um aumento da demanda, preços seriam mais baixos, pois o custo de produção do equipamento seria mais baixo. Tudo isso exige uma série de ações como investimentos pesados nas indústrias para nacionalização dos equipamentos e também em centros de pesquisas de energias renováveis, e ainda abertura de linhas de crédito para facilitar a aquisição dos equipamentos. Esses são os

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A energia que vem do Sol

Vivemos todos os dias em contato com a energia mais expressiva do planeta, a do sol. E o Brasil tem fortes motivos para utilizar essa energia gerada em abundância, já que é um dos países mais ricos no mundo em incidência de raios solares, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Apesar disso, a geração de energia solar é ainda pequena e um dos principais motivos é a falta de investimentos em pesquisas para desenvolver sistemas mais eficientes, que poderiam assegurar o uso eficiente da energia solar.

“A pesquisa em energia solar está restrita a alguns centros de pesquisa, com recursos modestos. No momento, começam a surgir fontes de financiamento mais significativas e esperamos colher os frutos de tais investimentos nos próximos anos”, diz a pesquisadora Elizabeth Marques Duarte Pereira, hoje coordenadora do Green Solar, grupo que é referência em estudos sobre energia solar, da PUC-MG.

Custo alto para pouca eficiência

Ao longo dos anos o maior desafio para a ciência nessa área, foi, e ainda é, desenvolver equipamentos que convertam, com eficiência e baixo custo, a radiação solar em eletricidade. Talvez esteja aí a razão da tímida geração de eletricidade a partir da energia solar que o país possui.

Transformar energia solar em elétrica depende fundamentalmente de uma unidade chamada de célula fotovoltaica, que converte diretamente a radiação solar em eletricidade. Os primeiros estudos sobre esses componentes foram realizados em 1839.

As células fotovoltaicas são constituídas basicamente de materiais semicondutores. O silício é o material mais empregado e está entre os oito elementos químicos mais abundantes do planeta ao lado do ferro, do oxigênio, magnésio, níquel, enxofre, cálcio e alumínio e têm sido explorado para diversas utilizações. Em busca de uma maior equilíbrio ambiental, a ciência vem buscando materiais alternativos e com maior eficiência energética.

A eficiência do atual sistema de energia solar ainda é baixa se comparada a de outras fontes de geração de eletricidade. Existe apenas um fabricante no Brasil de tecnologia fotovoltaica, mas sua capacidade é ociosa por falta de mercado. Se houvesse um aumento da demanda, preços seriam mais baixos, pois o custo de produção do equipamento seria mais baixo.

Tudo isso exige uma série de ações como investimentos pesados nas indústrias para nacionalização dos equipamentos e também em centros de pesquisas de energias renováveis, e ainda abertura de linhas de crédito para facilitar a aquisição dos equipamentos. Esses são os desafios, a curto e longo prazo, para ampliar o sistema de geração de energia renovável dentro do modelo energético brasileiro.

Projetos pilotos que utilizam os sistemas fotovoltaicos estão conectados à rede elétrica do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP e no sistema do Cepel (Centro de Pesquisas em Energia Elétrica), da Eletrobrás, no Rio de Janeiro. A instalação faz parte de uma pesquisa que estuda a viabilidade econômica do sistema. “No caso dessa tecnologia acho que o desafio maior, a curto prazo, é político, depois vem a questão econômica e, por fim, o desenvolvimento técnico, diz a professora Eliane Fadigas, do Departamento de Engenharia e Automação Elétrica, da Escola Politécnica da USP.

Água quente e baixo consumo de eletricidade

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Hoje, no Brasil, a aplicação em maior escala da energia que vem do sol está no uso de aquecedor solar para substituir o chuveiro elétrico. Mesmo assim a utilização ainda é pequena perto do potencial oferecido, pois o custo do aquecedor é elevado comparado com o preço do chuveiro elétrico.

Mesmo o chuveiro tendo potência elétrica alta e crescente, o que representa maior consumo de energia elétrica, a diferença de preço é significativa. O valor de um chuveiro chega a ser 15 vezes menor que o de um aquecedor. Uma aparelhagem instalada em uma residência de médio porte tem um custo final de R$ 300,00 por metro quadrado, enquanto um chuveiro elétrico é vendido no mercado por R$ 20,00 em média.

No Brasil, existem cerca de 30 fabricantes de aquecedor solar. Os aparelhos oferecidos são desenvolvidos com tecnologia nacional, mas ainda depende de material importado.

Nos últimos dois anos, 600 mil metros quadrados de coletores foram instalados no país. Só em Belo Horizonte 860 prédios funcionam com aquecimento solar. São 250 sistemas coletivos de médio e grande portes, capazes de aquecer acima de 2 mil litros de água por dia, em residências, hospitais e hotéis.

O modelo exige altos investimentos para o aproveitamento ideal, em contrapartida, apresenta muitas vantagens: contribui diretamente na redução de demanda de eletricidade no horário de pico, minimiza o impacto ambiental e mantém o abastecimento contínuo de água quente, pelo fato da energia solar não precisar ser transportada. Essa fonte renovável de energia oferece, ainda, entre outros benefícios, economia nos investimentos governamentais.

Programas de incentivo

Uma das principais políticas de incentivo ao desenvolvimento de fontes alternativas, começou mais efetivamente em 94, com o Prodeem (Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios). O programa do governo federal, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, foi criado para atender localidades isoladas da rede elétrica convencional.

A iniciativa garantiu a instalação de 8 mil equipamentos, a maioria alimentado por energia solar. Os dispositivos foram instalados em prédios públicos, centros comunitários, escolas e postos de saúde. Mas a falta de manutenção deixou boa parte dos equipamentos sem funcionar. O Ministério de Minas e Energia recomendou, depois de uma auditoria, a reformulação do programa.

A nova fase prevê que as concessionárias de energia elétrica fiquem responsáveis por ensinar a comunidade a lidar com os sistemas de geradores de energia alternativa. Com a revitalização do Prodeem, cerca de 600 cidades do Nordeste serão beneficiadas. A ação do Programa é direcionada às populações mais pobres, um benefício que gera também saúde e melhor qualidade de vida garantindo o desenvolvimento das comunidades com as instalações de casas de farinha e hortas comunitárias, e fixando o homem em sua região, reduzindo a migração para as áreas urbanas.

Outras iniciativas de estatais e concessionárias de energia elétrica promovem o desenvolvimento de tecnologias de energia solar no Brasil, como os estudos desenvolvidos nos principais centros de pesquisas e universidades públicas do país.

Campos de pesquisa

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O Laboratório de Energia Solar (LES), da Universidade Federal da Paraíba, é uma das entidades pioneiras no estudo do aproveitamento da energia solar no Brasil. Com trabalhos publicados desde 1973 participou do desenvolvimento nacional de aquecedores solares.

O equipamento, desenvolvido ao longo dos anos por vários centros de pesquisa do país, ganha formas e tecnologias diversificadas. O Centro Incubador de Empresas Tecnológicos (Cietec), da Universidade de São Paulo, em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), desenvolveu o Aquecedor Solar de Baixo Custo para substituir o chuveiro elétrico em comunidades pobres.

Outra tecnologia desenvolvida com canos de plásticos (PVC), oferece temperatura de até 75ºC para um banho. O sistema “faça você mesmo” foi desenvolvido pelo engenheiro eletrônico Augustin Woelz, fundador da ONG Sociedade do Sol. Woelz, coloca o projeto à disposição de qualquer pessoa ou entidade pela internet, pelo site. O sistema pode ser montado a um custo médio de R$ 100,00.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveu um sistema de refrigeração solar. O projeto, criado em 1999, atende os pequenos produtores de leite que não têm acesso à energia elétrica e precisam conservar o leite produzido para a comercialização. A pesquisa desenvolvida pela equipe do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPE recebeu consultoria do introdutor do sistema no Brasil, Rogério Kluppel. O departamento recebeu também novos recursos do Banco do Nordeste, e desde 2001 está aperfeiçoando o projeto de refrigeração para leite em temperatura mais adequada. “O refrigerador consegue chegar a uma temperatura de 7ºC, mas a intenção é conseguir 5ºC, temperatura ideal para conservar o leite”, explica a coordenadora do projeto, Ana Rosa Mendes Primo.

Na Unicamp, o Laboratório de Polímeros Condutores e Reciclagem desenvolve um projeto com células fotoeletroquímicas de plástico para conversão de energia solar em elétrica. Os dispositivos são promissores substitutos das células fotovoltaicas de silício. A pesquisa é um avanço fundamental na busca de materiais alternativos e mais eficientes para o processo de conversão da radiação solar em eletricidade.

O Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais trabalha no projeto de construção e operação de um secador solar para produtos agrícolas. A secagem artificial não é economicamente viável para os pequenos produtores, por causa os altos custos de aquisição e operação do aparelho. Já o secador solar com métodos de secagem eficientes e com baixos custos, vem sendo testado nas últimas décadas. Foram desenvolvidos secadores com princípios de funcionamento diversos. O protótipo da UFMG utiliza uma chaminé solar como secador.

Foram feitos ensaios com produtos agrícolas mostrando que a chaminé solar reduz consideravelmente o tempo de secagem e promove escoamento de ar quente sem a necessidade de meios adicionais ou externos. O que não acontece com a maioria dos modelos desenvolvidos, que trabalham através de bombeamento, forçando a saída do ar.

O novo modelo ainda está em estudo. “Nossa experiência com o protótipo mostrou a necessidade de investigações mais detalhadas e adequação geométrica ao material a ser secado. Mas os primeiros resultados já são positivos”, diz o coordenador do projeto, Márcio Fonte Boa Cortez.

Avanços

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O Grupo de Estudos em Energia da PUC- MG, conhecido como Green Solar, trabalha com pesquisa, ensino e extensão em energia Solar. O grupo desenvolve, em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte e a Eletrobras, projetos sociais com uso de aquecedores solares.

Atualmente o Green desenvolve um projeto para fornecer banho quente a mais de 5 mil garis. Para isso serão instalados em onze regionais da capital mineira, aquecedores solares de água, diminuindo assim o consumo de energia elétrica.

Além desse, outros projetos sociais deram credibilidade ao departamento coordenado pela professora Elizabeth Pereira. Este ano, o Green ganhou o primeiro simulador solar da América Latina, um aparelho que vai ajudar ainda mais nas pesquisas sobre energia solar.

O equipamento é composto por oito lâmpadas de 5.000W, o que equivale a 50 lâmpadas comuns. O aparelho possui abrangência semelhante à da radiação solar, criando as mesmas condições climáticas dos raios solares, só que controlada. “A independência que teremos das condições climáticas, que limitam muitas vezes a continuidade dos trabalhos experimentais e ensaios, irá agilizar e potencializar os resultados já obtidos”, conta Pereira.

O simulador solar foi doado ao Green pela Eletrobras que, através do Banco Mundial, trouxe o aparelho do Instituto Fraufoner, na Alemanha, considerado o mais avançado em estudos sobre energia solar. “Parcerias estão sendo estabelecidas com centros de pesquisa internacionais, criando-se condições adequadas à realização de novos projetos”, destaca a professora.

http://www.comciencia.br/reportagens/2004/12/13.shtml

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/06/04/materia.2007-06-04.3786726315/view

http://www.conpet.gov.br/noticias/noticia.php?id_noticia=487&segmento=

Ambientalista pede maior uso da energia solar

Vladimir Platonow Repórter da Agência Brasil

 

Rio de Janeiro - O Brasil é um dos países que tem um dos maiores potenciais de aproveitamento da energia solar do mundo, mas essa fonte natural e praticamente inesgotável ainda é pouco utilizada em nossa economia. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira de Energias Renováveis e Meio Ambiente (Abeama), Ruberval Baldini, que pede maior participação do governo federal para criar incentivos ao uso desse tipo de energia.

"É preciso decisão governamental de apoiar mais a energia solar. O foco em energia solar nunca esteve presente neste governo nem nos anteriores. Nós temos uma insolação que é a segunda maior do mundo, mas no uso estamos bem abaixo de outros países, que têm menor recursos que a gente", afirmou Baldini.

Para ele, o país precisa avançar no uso das energias renováveis. O ambientalista diz que a energia solar ficou esquecida. "Houve momentos em que se criaram vários projetos, mas programas como o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas) não prevêem energia solar. Há programas dentro da Eletrobrás, como o Procel, mas ainda é incipiente. Porque não há uma conscientização de que a energia

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solar pode ser utilizada pelo cidadão comum."

Baldini explica que o potencial maior, no momento, é o de utilizar a energia do sol para o aquecimento de água, que pode substituir os chuveiros elétricos nas residências e as caldeiras em hotéis e clubes. No caso das placas de energia solar fotovoltaica (que geram energia elétrica), ele reconhece que o investimento é maior e que a aplicação é localizada, com uso favorável em localidades isoladas, longe das linhas de transmissão de energia elétrica.

Porém, o ambientalista diz que a maior barreira para o uso dos painéis fotovoltaicos é o custo, apesar do país já dominar a tecnologia e ser um dos maiores produtores da matéria-prima básica dos equipamentos, o silício.

"A base do produto é o silício e o Brasil é o maior produtor de silício do mundo. Nós exportamos silício e importamos em forma de chip e equipamentos eletrônicos. Temos que comprar painéis solares lá fora, a partir do silício que fabricamos, o que torna tudo mais caro." Segundo ele, as fábricas no Brasil são apenas de painéis solares térmicos e não há produção de painel fotovoltaicos.

Atualmente, estima, o custo para instalar um sistema de aquecimento solar que atenda uma família de quatro pessoas gira entre R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. "O custo inicial de instalar um painel solar térmico é alto. Mas se você pegasse um financiamento a taxa zero, pois o país está economizando energia, deixando de construir uma nova Itaipu, isso se torna viável."

Ruberval Baldini afirma que a única forma de popularizar os painéis solares é dividir o custo em muitas parcelas, o que seria equivalente ao valor que o consumidor paga pelo gasto de energia elétrica mensal: "Deveria haver uma campanha de concessão de crédito direto ao consumidor, que poderia pagar em 36 vezes".

Faltam campanhas de incentivo ao uso da energia solar, que deveria começar nas escolas, diz: "Em países como Alemanha, Espanha e Japão houve incentivos para dar capacitação econômica para a população comprar e hoje os painéis solares são realidades por lá".

"A energia solar não se insere fortemente devido a uma questão de política, de definição. Se forem reduzidos os impostos nesses equipamentos, se houver incentivo às indústrias e for oferecida a dedução no Imposto de Renda à compra dos sistemas, como já foi feito em outros países, haverá incentivo para todos irem em busca da energia solar", conclui.

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 Redação

Portal CONPET

Uso da energia solar no Brasil ainda é incipiente

Utilização em aquecedores de água poderia gerar economia de mais de R$ 1 bilhão ao país

O Brasil tem um potencial estimado de produção de energia solar de 15 trilhões de MWh, porém, essa fonte ainda não faz parte da matriz energética brasileira. Abre-se a possibilidade de um grande mercado a ser explorado ao passo que o sistema de geração atual aproxima-se de seu limite de produção. Situação essa devido à dificuldade em obter licenças ambientais para a construção de novas usinas.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, a maior parte da oferta de energia brasileira, 70,42%, é de hidrelétricas. Bem atrás está a gerada do gás natural, 10,05%. O restante é a soma da produção do petróleo, biomassa, nuclear, carvão, eólica e a importação, juntas representam os outros 19,53%. Somada, a oferta nacional é de 100,2 milhões de kW.

A utilização da energia solar em aquecedores de água residenciais é uma solução de curto prazo, oferece vantagens ambientais e pode desafogar o sistema elétrico. Em uma casa de cinco pessoas, somente o chuveiro é responsável por cerca de 40% da conta de luz, ou 18% da demanda de

Esses aparelhos já estão disponíveis no mercado, mas sua utilização hoje limita-se a algumas residências de classes média e alta devido ao alto

Pesquisadores da Unesp de Guaratinguetá desenvolveram por meio de uma solução simples um aquecedor solar mais eficiente que os existentes. De acordo com o professor responsável pelo invento, a temperatura da água, que atingia 60 oC ao passar pelo sistema de aquecimento, agora fica

C, uma aumento de mais de 200%.

Outra frente em que o grupo trabalha é a utilização do vapor produzido pelo aquecedor em geladeiras localizadas onde não existe energia elétrica.

Até mesmo Londres, cidade famosa também pelo seu mau tempo, tem um projeto em que utiliza a energia solar para iluminar as paradas de ônibus por meio de baterias solares em cerca de 7 mil pontos.

http://www.herbario.com.br/dataherbreadylink/energiasolarbr.htm

Geração solar ganha impulso no Brasil 

Metas de universalização da energia abrem espaço para crescimento dos painéis fotovoltaicos. O programa de universalização de energia elétrica, desenvolvido pelo Ministério de Minas e Energia (MME)  pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), deu ânimo novo às empresas que trabalham com energia solar. Com uma participação modesta na matriz energética (estimativa de minguados 10 MW) e alto custo de instalação (US$ 8 mil por kW), a expectativa das empresas que fabricam painéis solares de geração elétrica (fotovoltaicos) incide sobre o atendimento para levar energia para as cerca de 10 milhões de famílias que vivem atualmente no escuro.

Da única fabricante nacional de painéis de silício para converter luz solar em energia elétrica, a Heliodinâmica, a gigantes mundiais como Shell Solar, Kyocera e BP Solar, a expectativa é de crescimento do mercado com o atendimento às metas do programa de universalização. Pelas estimativas do MME, cerca de 90% desse mercado está em comunidades carentes isoladas e moradias em zona rural, onde a chegada de linhas de transmissão é inviável, que terão de ser atendidos até 2015.

O MME será responsável pela parte social e vai arcar com os custos de implantação de sistemas de energia para escolas, postos de saúde e outras formas de atendimento comunitário. Para Manoel Nogueira, coordenador geral de tecnologia de energia da Secretaria de Desenvolvimento Energético, órgão do MME, as previsões sobre o mercado são apenas a ponta do iceberg. "Na verdade,

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o que as empresas vêem é um mercado bem grande", diz.

Subsídios federais

André Ramom, também técnico da Secretaria de Desenvolvimento Energético, afirma que os aportes do governo federal para subsidiar parte das metas iniciais da implantação do programa sairão do R$ 1 bilhão arrecadado por mecanismos como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), tarifa de UBP (Uso de Bem Público) e das multas aplicadas pela Aneel. Segundo ele, cabe ao ministério definir o valor de recursos que serão repassados às distribuidoras, o que poderá resultar em alterações nos planos de metas que devem ser encaminhados pelas concessionárias de energia à Aneel.

O coordenador do Cresesb (Centro de Referência Para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito), Hamilton Moss, afirma que a tendência é que o preço médio de instalação, atualmente da ordem de US$ 8 mil por kW, possa diminuir em função do crescimento do mercado. Segundo Moss, atualmente há entre 10 MW a 12 MW de energia solar instalada no Brasil. "A tendência é que o mercado aumente nos próximos anos por conta da universalização", disse. Segundo Moss, a média de crescimento mundial em energia solar é de 25%, índice que pode ser alcançado nos próximos anos por aqui.

A Shell Solar estima um potencial de negócios de R$ 60 milhões no Brasil para este ano, com a venda de painéis fotovoltaicos. Segundo o diretor comercial da empresa, Clóvis Mello, a expectativa da Shell Solar no Brasil é abocanhar uma fatia de R$ 15 milhões em 2003. A Shell Solar atua no mercado brasileiro de energias renováveis desde outubro de 2002 e forneceu equipamentos para a implantação de Estações Rádio Base (ERBs) nos programas de expansão de telefonia pública em regiões como a Amazônia e o Nordeste. A multinacional inglesa, que adquiriu no ano passado a divisão solar da gigante alemã Siemens, movimenta R$ 200 milhões neste segmento em termos globais e tem investimentos de US$ 1 bilhão previstos até 2005.

Para o diretor industrial da Heliodinâmica, Marcos Torrizella, o programa de universalização e os projetos de atendimento social em energia elétrica são considerados as principais alavancas para o setor. Torrizella afirma que a empresa atualmente produz entre 2 mil a 2,5 mil painéis fotovoltaicos por mês, mas que este volume representa pouco mais de 10% da capacidade da empresa. A expectativa dele é conseguir contratos para fornecimento para atender escolas, postos de saúde e também participar da disputa com as gigantes mundiais nos contratos para as metas de universalização.

Leia Mais:

Tecnologia dá conforto a pescadores

As 136 famílias que moram em comunidades isoladas na divisa entre Parati (RJ) e Ubatuba (SP) poderão conservar os peixes em geladeiras movidas a energia gerada por painéis fotovoltaicos (solar) e aerogeradores (eólica).

As famílias de pescadores da Ponta da Cajaíba já usam a energia do sol para ligar lâmpadas e televisores.

O projeto foi desenvolvido pela Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas (Atech) e custeado pela norte-americana El Paso como contrapartida para a construção da Usina Termelétrica de Macaé (RJ). No projeto foram investidos R$ 1,1 milhão, segundo informações da El Paso.

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Segundo o diretor de negócios da Atech, Pedro Luiz Scarpim, foram implantados dois painéis e uma bateria que garantem 4 horas diárias de fornecimento de energia em cada casa das comunidades de pescadores, com 90 watts de potência - o que é suficiente para manter três lâmpadas fluorescentes e um televisor de tamanho médio. O custo foi de cerca de R$ 5 mil por casa. Também foram colocados 30 postes de iluminação pública nas comunidades.

Scarpim afirma que o uso de energia solar e eólica era a melhor solução para as comunidades de pescadores por causa da dificuldade de acesso. "Tivemos que levar todos os equipamentos em barcos e canoas." Segundo ele, o projeto de Parati deve servir como modelo para a Atech nos casos de comunidades isoladas.

O programa de Parati é o primeiro feito pela Atech com fins civis. A empresa é responsável pela implantação do projeto Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) e já colocou cerca de 300 das 750 Vesat (estações de comunicação por satélite) previstas. Segundo Ricardo Vilarinho, gerente regional da Atech na Região Norte, em 185 Postos Indígenas da Funai (Pins) as Vesats terão de ser alimentadas por painéis fotovoltaicos. "Nos locais onde não há energia teremos painéis solares para manter o sistema", diz o executivo. Em cada ponto há aparelhos de fax, telefones e computador.

http://www.jornalparaibamais.com.br/artigo.php?id=20080523111536

Câmara pessoense debate o uso da energia solar

A Câmara Municipal de Vereadores irá promover, na segunda-feira (26), às 13h, uma sessão especial para discutir a importância do uso de energia solar como fonte alternativa de energia. A sessão foi solicitada pelo vereador Aristávora Tavinho Santos (PTB), que também é o autor do projeto de lei que dispõe sobre a instalação de sistemas de aquecimento de água por energia solar nas edificações do município. De acordo com o parlamentar, o projeto de lei será apresentado no Plenário na próxima terça-feira.

Foram convidados para participar da sessão especial, professores e pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). “Também convidamos representantes do segmento de hotéis, restaurantes e outras pessoas para estimular o debate sobre o uso da energia solar como energia alternativa. Energia significa desenvolvimento e o País precisa se preparar para isso. Queremos que João Pessoa seja um exemplo no uso da energia solar, já que a cidade tem a UFPB como centro de referência nessa tecnologia e está localizada em área geográfica bastante favorável”, acrescentou Tavinho.

A sessão contará com um seminário sobre a energia solar e com uma palestra que vai discutir as aplicações industriais da energia solar. As discussões serão promovidas pelo coordenador do Laboratório de Energia Solar da UFPB, Zaquel Ernesto da Silva e pelo engenheiro mecânico, Rogério Kluppel.

Seminário e palestra

Para Zaquel Silva, o seminário tem como objetivo sensibilizar os poderes públicos e a Câmara Municipal de João Pessoa para discutir uma legislação que regulamente o uso da energia solar em prédios públicos, hotéis, motéis, hospitais e outros prédios privados. “Eles são grandes consumidores de energia elétrica para o aquecimento de água e a energia solar pode substituir, perfeitamente, esse tipo de aplicação com muitas vantagens. Além de usar energia limpa e renovável, haverá um impacto socioeconômico positivo na cidade com o surgimento de novos campos de trabalho”, defendeu.

Rogério Kluppel, por sua vez, destacou que a sessão especial será um momento importante para esclarecer a população sobre os benefícios da energia solar e para propor ao legislativo municipal a aprovação de uma lei que disponha sobre o uso de energia solar em prédios públicos e privados de uso comunitário, como hospitais, creches, escolas, quartéis, clínicas de estética, clubes esportivos, hotéis, motéis e similares, etc. “Essa tecnologia (que garante o uso de energia solar no aquecimento de água) começou a ser desenvolvida na Paraíba, mas, hoje, ela é muito mais utilizada em outros estados brasileiros que têm maior capacidade produtiva, maior poder aquisitivo e maior necessidade de aquecimento, como ocorre nos estados mais frios”, explicou.

O engenheiro mecânico disse também que além de trazer benefícios para o meio ambiente (pois essa energia não polui), a energia solar é “economicamente interessante”, principalmente para o usuário. “Um aquecedor solar tem uma vida útil superior a 10 anos e é possível recuperar o valor investido nos dois primeiros anos, devido à economia na conta de luz que pode chegar a 30%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica. É importante que a Câmara promova esse debate para divulgar esse assunto e para criar um marco legal resultante desse seminário”, acrescentou.

O projeto de lei 

O projeto de lei que será apresentado pelo vereador Tavinho estabelece a obrigatoriedade da instalação de sistemas de aquecimento de água por energia solar nas novas edificações da cidade. De acordo com o projeto, é considerado sistema de aquecimento de água por energia solar o conjunto formado por coletores solares, reservatórios térmicos e suas interligações hidráulicas que funcionem por circulação natural ou forçada e opcionalmente aquecimento auxiliar.

A obrigatoriedade aplica-se às novas edificações de uso não residencial, públicas e privadas, utilizadas para atividades que consumam água quente, como hotéis, motéis e similares; clubes esportivos, casas de banho e sauna, academias de ginástica e lutas marciais, escolas de esportes, estabelecimento de locação de quadras esportivas; clínicas de estética, instituto de beleza, cabeleireiros e similares; hospitais, unidades de saúde com leitos, casas de repouso; escolas, creches, asilos e albergues; quartéis e unidades prisionais; indústrias (se a atividade setorial demandar água aquecida no processo de industrialização ou quando disponibilizar vestiários para seus funcionários); lavanderias industriais, de prestação de serviço ou coletivas, em edificações de qualquer uso, que utilizem em seu processo água aquecida.

As novas edificações destinadas ao uso residencial que possuam três banheiros ou mais ficam obrigadas, de acordo com o projeto de lei, a instalar o sistema de aquecimento solar. Também será obrigatório a instalação do sistema de aquecimento solar na construção de piscina de água aquecida, em edifícios residenciais e não-residenciais.

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http://portal.paraiba.pb.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4954&Itemid=2

Espaço Ecológico debate uso da energia solar

23-Set-2005

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O programa Espaço Ecológico vai debater o uso da energia solar com o Dr. Rogério Kluppel.

O programa vai ao ar neste sábado (25), pela rádio Tabajara FM – 105.5. O

entrevistado será o doutor em energia solar pela universidade de Advance,

na França, e professor aposentado da UFPB, Rogério Kluppel. Ele falará sobre as vantagens do uso da

energia solar na preservação do meio ambiente.

Outros destaques do programa

Jardim Botânico da Capital já conta com policiamento nos três turnos Sudema prepara nova versão do programa Praia Limpa

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Estados Unidos podem sofrer ação de mais um furacão Katrina Cientistas desenvolvem praguicida alternativo a base de açúcar e óleo de soja

Bichos-da-seda chineses retornam à Terra após viagem espacial Células-tronco de ratos são usadas para tratar coração de ovelhas

Poluição deixa a terra 10% mais escura Informações importantes sobre o Macaco Guariba, no quadro A Criança em Sintonia com o

Meio Ambiente No quadro A Geografia e o Meio Ambiente você vai conhecer um pouco mais sobre a biosfera

http://www.onorte.com.br/noticias/?83264

Seminário sobre energia solar acontece em JPQuinta, 22 de Maio de 2008 16h24

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A Prefeitura de João Pessoa está apoiando e vai participar do ‘Seminário Cidades Solares João Pessoa’, por intermédio de sua Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec).

O evento, previsto para os dias 26 e 27 deste mês, pretende debater sobre a criação de políticas públicas para a implantação de sistemas de aquecimento solar em residências, indústrias e estabelecimentos comerciais no município. A abertura ocorrerá na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), às 13 horas do próximo dia 26.

O público-alvo inclui prefeitos, vereadores, secretários e coordenadores municipais, pesquisadores, companhias de energia, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), cadeia da construção civil, ambientalistas, engenheiros, arquitetos, técnicos, profissionais de vendas da área, área de manutenção, estudantes e sociedade em geral.

As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas no endereço eletrônico www.cidadessolares.org.br ou no local e data do evento.

Economia e preservaçãoSegundo o secretário da Secitec, Simão de Almeida, esse tipo de evento é importantíssimo para a Capital paraibana. “O uso da energia solar é uma estratégia e perspectiva nova que se apresenta. Essa gestão tem o comprometimento de debater e criar mecanismos em sua legislação para a devida utilização. Dessa forma, estaremos contribuindo para a economia do orçamento público e preservação ambiental”, explicou Simão.

A PMJP apóia e a organização fica por conta da Câmara Municipal de João Pessoa, Iniciativa Cidades Solares e Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O coordenador do Laboratório de Energia Solar da UFPB, Zaqueu Ernesto da Silva, declarou que o seminário “não teria sentido nem aconteceria se a Prefeitura e a Câmara não fossem nossos parceiros, pois o primeiro órgão vai possibilitar a criação de políticas públicas para a implantação desses sistemas de energia solar e o órgão legislativo vai torná-las efetivas”.

Programação – No dia 26 (segunda-feira), das 13h às 14h, haverá o cadastramento dos participantes na CMJP e eles poderão apreciar uma feira tecnológica. Logo depois vem uma série de palestras sobre energia solar e suas utilizações, o uso industrial e suas vantagens sócio-ambientais e propostas de políticas públicas, que serão ministradas até às 17h30, com um debate sobre os temas.

Já na terça-feira (dia 27), será realizado um curso de capacitação de projetistas de sistemas de aquecimento solar, com o tema ‘Aquecimento solar: conceitos e projetos, no Auditório do Centro de Tecnologia da UFPB, das 8h30 às 17h30.

O objetivo é apresentar instrumentos para a elaboração de projetos de sistemas de aquecimento solar para edificações residenciais, comerciais e industriais nos atuais conceitos de eficiência, economia, conforto, durabilidade e conservação de energia; mostrar tendências da tecnologia solar e sua inserção arquitetônica nas edificações e

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exibir projetos e aplicações, com exercícios práticos executados durante o curso, aplicando a metodologia da fração solar no cálculo do desempenho de sistemas de aquecimento solar.

Programa

26/05 – Câmara Municipal de João Pessoa

13h às 14h - Cadastramento e feira tecnológica

14h às 14h20 - Abertura

14h20 às 14h40 - Apresentação do vídeo ‘Um banho de sol para o Brasil’

14h40 às 15h20

Palestra: ‘Energia solar térmica nas cidades: aplicações, tecnologia e mercado’

Palestrante: Eng. Carlos Faria (Diretor Executivo da Dasol Abrava e coordenador da Iniciativa Cidades Solares)

15h20 às 15h50

Palestra: ‘O uso industrial da energia solar’

Palestrante: Prof. Dr. Rogério Pinheiro Kluppel (UFPB)

15h50 às 16h10 - Lanche

16h10 às 16h40

Palestra: ‘Vantagens socioambientais e políticas públicas para o aquecimento solar’

Palestrante: Físico Délcio Rodrigues (Instituto Vitae Civillis e coordenador da Iniciativa Cidades Solares).

16h40 às 17h

Palestra: ‘Fazendo de João Pessoa uma cidade solar – Proposta de política pública’

Palestrante: Vereador Tavinho Santos

17h às 17h30 - Fórum de debates e encerramento

27/05 – Auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba (CT/UFPB)

Das 8h30 às 17h30 - Curso de capacitação de projetistas de sistemas de aquecimento

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solar, com o tema ‘Aquecimento solar: conceitos e projetos’.

http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?48100

Salomão discute uso de energia solar em prédios públicos06/07/2007 às 09:51

 

O presidente da União Nordestina de Prefeitos (Unep) e prefeito de Sousa, Salomão Gadelha, reuniu-se com a gerente de Distribuição da Kyocera Solar do Brasil Ltda, Mírian Fonseca. O objetivo do encontro, ocorrido ontem em Salvador, foi a discussão sobre a implantação de uma política de utilização de energias renováveis nos prédios e vias públicas.

De acordo com Salomão Gadelha, a utilização dos recursos naturais e a preocupação ambiental é o tema de maior destaque hoje em todo o mundo e o Nordeste como uma região de futuro, deve aproveitar o que tem em abundância, no caso luz solar, para iniciar já a expansão dessa tecnologia.

Salomão Gadelha afirmou que a utilização da Energia Solar é um passo importante na diversificação da nossa matriz energética. “Esta fonte inesgotável de energia representa para as Prefeituras a capacidade de gerenciamento da sua geração e do seu consumo de energia elétrica”, comenta. Para consolidar a parceria, o presidente nacional da Kyocera, Antônio Granadeiro, estará visitando a sede estadual da Unep, na Capital paraibana, e também o município de Sousa, junto com sua equipe técnica. A visita objetiva o levantamento de dados necessários para a elaboração dos primeiros projetos.

Será realizado um fórum de debates com prefeitos do Nordeste para apresentação dos projetos de sucesso já implantados dentro e fora do país. Projetos pilotos de casas ecosustentáveis na Paraíba já mostram o interesse e o desenvolvimento de experiências práticas da utilização de energias renováveis no Estado.

Salomão Gadelha informa ainda que “estará agregando à parceria o conhecimento e a competência reconhecida de instituições como o SENAI e Universidades que configuram como elementos importantes no desenvolvimento tecnológico do País”.

Mirian Fonseca acrescenta que “a utilização do sol como fonte inesgotável, segura e limpa de energia é indispensável à garantia dos nossos projetos de crescimento econômico, social e humano”.

Esta semana, a Prefeitura de Sousa teve a energia elétrica cortada por falta de pagamento, embora aponte a existência de uma dívida da concessionária do serviço, a Saelpa, com a administração municipal. A empresa, por sua vez, não reconhece o débito