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A ENERGIA NOS SERES - viver corretamente o aqui e agora

Irmandade dos Annimos Luiz Guilherme Marques

(mdium)

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No cai uma folha de uma rvore sem que Deus o permita. (Jesus)

Vs sois deuses; vs podeis fazer tudo que Eu fao e muito mais ainda.

(Jesus)

Viver o mais elevadamente o aqui e agora a melhor forma de conservao de energia.

(annimos)

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NDICE

Esclarecimento sobre o desenho da capa

Introduo

Captulo I Conservao de energia 1 No julgar, no criticar e no condenar 2 Viver o aqui e agora 3 Vivenciar o Amor incondicional 4 Aceitao do Julgamento Divino Captulo II Perda de energia 1 Irritabilidade 2 Pessimismo 3 Impacincia 4 Intolerncia 5 Outras formas de rebeldia frente s Leis Divinas Captulo III Trocas energticas 1 Respeito aos superiores 2 Respeito aos inferiores Captulo IV - Desobsesso

1 Amor Universal

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ESCLARECIMENTO SOBRE O DESENHO DA CAPA

Atravs do desenho da capa procuramos simbolizar a

realidade energtica de cada criatura, seja ela mineral,

vegetal, animal, humana, angelical, arcangelical etc. etc.

Todas as criaturas de Deus so Espritos e

constantemente, irradiam e recebem energia dos demais seres

do Universo.

Dizemos do Universo, pois no h limites espaciais para essas irradiaes.

Pode-se comparar essa multiplicidade de irradiaes

como uma teia infinita.

O nico dado diferenciador de cada emisso sua

frequncia vibracional.

O melhor que cada ser humano deve fazer a esse respeito

adequar sua frequncia vibracional pelos critrios do Bem e

tudo o mais lhe ser dado por acrscimo, conforme disse Jesus.

Cada ser, no desenho, est representado por uma estrela,

que procura simbolizar os seres de todos os Reinos, cuja

essncia divina e assim devemos nos considerar e considerar

os outros.

A interao entre os seres absoluta.

Feliz de quem a realiza no Bem, irradiando o que bom

em si em favor dos outros e somente assimilando o que bom

que vem dos outros.

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INTRODUO

Os humanos encarnados na Terra, ainda mundo de

provas e expiaes, esto to desviados da sintonia com a

Natureza que a maioria vive em ambientes onde h pouca

presena dos elementos vitais indispensveis s trocas

energticas, que lhes propiciariam uma sade fsica e

espiritual razovel.

O concreto e os elementos artificiais cercam as pessoas

por todos os lados e elas no percebem o quanto isso lhes faz

mal.

Estamos trabalhando junto a esses irmos e irms com a

finalidade de despert-los enquanto tempo, pois, com a

promoo do planeta a mundo de regenerao, o que est

ocorrendo gradativamente, quem no tiver a necessria

sintonia com a Natureza poder ser expurgado deste mundo,

uma vez que tal requisito um dos mais importantes,

conforme expusemos em livro anterior (Integrao com a Natureza a opo pela Luz). A questo da energia muito importante e, para

explicarmos essa importncia de forma simples, diremos que,

por exemplo, quando vemos as folhas de uma rvore

balanando ao vento, isso significa que o ar no um

elemento abstrato, mas vivo, movimentado por uma energia

invisvel, que provm de seres sub-humanos encarregados

desse tipo de atividade, e que, atravs do vai e vem da massa

elica, energiza tudo que est mergulhado no ambiente areo.

Podemos comparar o ar gua, apenas havendo como

diferena o grau de condensao da segunda em face da maior

fluidez do primeiro, mas ambos so energia.

Esta primeira noo deve ser fixada pelos prezados

leitores, a fim de entenderem o que iremos dizer neste livro.

Tudo, na Terra, est mergulhado, portanto, na energia

do ar ou da gua.

Mas tambm devemos pensar que tudo que existe um

campo magntico, o que pode ser certificado pelas fotos

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Kirlian, que mostraram ao mundo cientfico materialista que

cada unidade visvel materialmente tem uma aura.

Quando encarna, o campo magntico mergulha num

outro campo magntico, tornando-se visvel para os seres

encarnados dotados da viso comum.

Assim podemos entender que os encarnados so foras

magnticas que se relacionam interna e externamente,

influenciam-se mutuamente, tanto quanto os corpos celestes,

que viajam a uma velocidade espantosa pelo espao sem se

chocarem, numa harmonia que assombra a pobre inteligncia

dos terrqueos.

Procuremos ver, ento, a partir de agora, no mais as

coisas que existem no mundo terreno como meras coisas, mas sim como campos magnticos, os quais devemos aprender

a utilizar com proveito, a fim de evoluirmos e contribuirmos

para a evoluo dos outros.

Mas devemos, neste livro, nos referir tambm aos

campos magnticos invisveis aos olhos de carne, ou seja, os

desencarnados, pois eles existem e so reais, sendo que todos

os seres, dos minerais aos arcanjos e superiores, tudo, enfim,

energia.

O nvel de sutilizao de cada campo energtico faz com

que esteja vibrando numa dimenso especfica e, por isso,

existe incalculvel nmero de universos superpostos.

O presente estudo pretende abordar a importncia dessa

conscientizao, a fim dos humanos aplicarem bem as

energias que esto dentro de si e aquelas que esto ao seu

redor.

A maioria das pessoas perde imensas quantidades de

energia interna com pensamentos inadequados, sentimentos

negativos e aes nocivas.

Essa perda continuada de energia provoca doenas de

vrios tipos, podendo-se dizer que, como regra geral, a

deficincia de energia que causa a maioria dos estados

doentios.

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preciso as pessoas aprenderem algumas regras, que, de

uma forma to direta, somente os toltecas, habitantes do

Mxico, vivenciavam e ensinavam com toda a clareza.

A perda de energia no Esprito faz com que os trilhes de

seres que compem o corpo fsico fiquem mngua de

sustentao necessria e da decorrem as doenas.

Uma pessoa que sabe conservar a prpria energia

espiritual pode at adoecer, mas, mesmo permanecendo

doente fisicamente, estar em paz, o que representa a melhor

forma de sade.

No se pode mais conceber que algum possa sentir-se

bem realmente sem o conhecimento dessas realidades.

Mas a noo mais importante que estamos tentando

passar aos prezados leitores a de que acima de tudo est o

Poder de Deus, que atua atravs dos Seus emissrios.

Qualquer tentativa de lidar com as energias do Universo

sem Deus traz efeitos negativos e est na sintonia do Mal.

Devemos pensar sempre que no cai uma folha de uma rvore sem que Deus o permita e que Jesus afirmou a perfectibilidade das criaturas quando disse: Vs sois deuses; vs podeis fazer tudo que Eu fao e muito mais ainda.

Abordamos a questo da boa utilizao da prpria

energia, em dois captulos: um versando sobre a conservao

e outro falando das vrias atitudes que geram a perda de

energia.

Outro tema que preocupou-nos inserir neste estudo o

da obsesso, uma vez que nossa especialidade a desobsesso,

que realizamos sob as bnos de Maria de Nazar, porta-voz

da Misericrdia Divina, e Miguel, responsvel pela Justia

Divina, ambos ligados diretamente ao Corao Misericordioso

e Justo de Jesus.

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CAPTULO I CONSERVAO DE ENERGIA Todos os seres criados por Deus detm uma quantidade

suficiente de energia interna, que , nada mais, nada menos,

do que o resultado das competncias acumuladas no decurso

da sua evoluo, da sua passagem pelas categorias menos

evoludas.

Por isso importante a sucesso lenta das fases

evolutivas, pois, em cada uma, o Esprito gravou nos seus

refolhos mltiplos recursos, que se automatizaram e atuam

sem que ele tenha que realizar nenhum esforo.

O simples mover de uma falange representa o resultado

de uma evoluo que se processou atravs de sucessivas

reencarnaes; a capacidade das razes de uma rvore

absorverem a gua outra conquista de mltiplas vivncias e

assim por diante.

No devemos menosprezar nenhuma das competncias

que fomos adquirindo nos bilhes de anos em que existimos

at agora.

O nmero de nossas reencarnaes incalculvel para

ns, mas est registrado no nosso arquivo psquico.

A energia a que nos referimos uma fora interior de

que todas as criaturas so dotadas, inclusive os minerais etc.

etc.

Essa fora nos possibilita pensar, sentir e agir, mas,

devemos dizer, a verdade, a verdadeira mquina, a central

eltrica que sustenta essa pequena usina Deus, o qual

alimenta cada uma das criaturas com a dose exata de

combustvel necessrio sua vida.

Se no houvesse essa Usina Central no haver criatura

alguma.

Devemos agradecer a Deus por essa bno, que o dom

da vida.

H uma srie de posturas atravs das quais cada

criatura consegue conservar maior dose de energia psquica,

que, em outras palavras, pode-se traduzir por sade, paz

interior, felicidade etc. etc.

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Nem sempre uma pessoa de fsico avantajado dotada

de muita energia e pode acontecer de gente acamada por

doenas irreversveis trazer dentro de si grande cabedal de

energia e assim por diante.

Quando falarmos aqui na expresso energia, pretendemos dizer vitalidade espiritual e no fora fsica,

agressividade etc. etc.

Vamos ver adiante, algumas formas de se conservar a

energia, segundo ensinamentos multimilenrios de muitos

homens e mulheres, mas que no foram inventados por eles,

pois essas verdades so parte da Cincia Csmica, ou seja, da

Lei Divina, que vale para todo o Universo.

No h, portanto, que se mencionar nomes de pessoas

nem pocas, pois a Verdade existe desde sempre.

A grande impulsionadora da evoluo dos seres a dor,

que nada mais que o resultado automtico do desacordo

entre o ntimo da criatura e a Lei Divina.

A misria, a humilhao e outras situaes tidas como

desgraas no representam dor em si mesmas, quando se trata de Espritos Superiores, porque, internamente, no

perdem energia com esse quadro exterior.

Entendamos essa realidade para no confundirmos

causa e efeito.

O grande problema dos seres humanos da Terra, no seu

geral, sua rebeldia frente s Leis Divinas.

Imagine-se se Jesus tivesse se revoltado pelo fato de ter

nascido numa estrebaria, ter de trabalhar at os trinta anos

como carpinteiro, nunca ter tido uma casa para morar depois

do incio da Sua Pregao, ter sido julgado e condenado como

reles criminoso.

Vejamos, claramente, com aplicao para a nossa

prpria vida, que o que gera desgaste energtico no so as

situaes exteriores, mas sim a forma inadequada como

pensamos, sentimos e agimos muitas vezes.

Quando procedemos dessa forma incorreta o fluxo de

energia que vem de Deus fica reduzido, pois o Pai quer que

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sintamos na carne os resultados negativos das nossas posturas negativas.

Somente assim vamos aprendendo a bem pensar, sentir e

agir.

A dor acompanha todos os Espritos desde o comeo:

assim que os minerais sofrem, os vegetais igualmente, os

animais, humanos etc. etc.

O tipo de sofrimento muda conforme o grau evolutivo da

criatura, mas sempre existir, pois impulsiona o progresso.

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1 NO JULGAR, NO CRITICAR E NO CONDENAR Jesus falou sobre a necessidade do no julgamento, mas

sua recomendao ficou carente de uma explicao mais

convincente, porque, em caso contrrio, estaramos deixando

de julgar por simples medo da acontecer a ns o mesmo mal

que impusemos aos outros.

O temor do castigo no suficiente para demover muitas

criaturas, sendo que, alis, a justificativa que apresentamos

aqui, e que no nossa, mas da Lei Divina, carrega uma dose

muito maior de fora para transformar julgadores

inveterados em no julgadores da vida alheia e dos

acontecimentos em geral.

Pois a verdade que, quando se fala em no julgar,

pretende-se incluir tudo que acontece ou que pode acontecer e

no apenas atitudes humanas.

H pessoas, por exemplo, que reclamam do calor na

poca do vero, do frio no inverno, das chuvas nos perodos

em que elas tm de acontecer e assim por diante.

Julgar deve ser entendido como afirmao divulgada ou

no de inconformao com algo que natural, sabendo-se que

Deus quem determina que os acontecimentos ocorram e,

quando reclamamos de algum fato, estamos nos rebelando

contra a Vontade dEle. Raciocinemos dessa forma, a fim de comearmos a

acertar o passo no sentido da evoluo, pois toda

inconformao com fatos que venham a ocorrer e que no

queremos que ocorram significa rebeldia e perda de energia.

Compreendamos que tudo que temos de aprender a

encarar com tranquila serenidade significa evoluo para ns.

Enquanto no aprendermos essa lio estaremos na

contingncia de termos de reencarnar at que ela esteja

automatizada em ns.

Vejamos, agora, algo sobre o no criticar: significa que

devemos tentar compreender que cada criatura veio

evoluindo por um caminho personalssimo, ou seja, no h

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duas criaturas iguais e, portanto, suas reaes internas e

internas no peculiarssimas.

Por isso a Lei Divina no recompensa ou pune por

critrios a priori, ao contrrio das leis humanas, que consideram todas as criaturas humanas de uma forma

padronizada.

A Lei Divina age no interior de cada criatura levando em

conta toda a sua trajetria evolutiva, desde os Reinos

inferiores da Natureza.

Assim, ela no exigir de uma criatura o que ela no tem

condies de oferecer naquele momento e isso d a impresso

aos precipitados de que Deus injusto.

Pelo fato de no conhecermos nem a biografia completa

de cada criatura e at de no conhecermos perfeitamente

como a Lei Divina, no devemos criticar as pessoas, porque,

se o fizermos, corremos o risco de errar redondamente.

Criticar traduz-se tambm em grandes perdas de

energia.

Quanto a condenar, temos a dizer que representa um

passo mais grave do que julgar, pois estaremos punindo as

pessoas de forma mais palpvel e real do que simplesmente

julgando-as.

Imagine-se o remorso de verificar que a condenao foi

equivocada, e, no caso dos humanos da Terra, que um

mundo pouco evoludo, toda condenao equivocada.

Jesus no condenou a ningum, mesmo tendo condies

de faz-lo.

Quando expulsou os vendilhes do templo no praticou

um ato de condenao, mas apenas advertiu-os do respeito

que se deve a Deus.

muito difcil passarmos um dia que seja, quando

encarnados, sem julgar, sem criticar e sem condenar, mas

preciso irmos comeando esse aprendizado pelo comeo, ou

seja, sabendo os prejuzos reais que ele nos causa,

depauperando-nos, enfraquecendo-nos, at chegar ao ponto

da instalao das mltiplas doenas possveis.

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Os prezados irmos e irms agora tm mais um elemento

para reflexo, pois no adianta acumularmos realizaes no

Bem sem aprendermos esta lio do no julgar, no criticar e

no condenar.

Fugirmos da presena dos que nos irritam, dos que

pensam diferente de ns, dos que nos contrariam

propositadamente ou no etc. etc. no resolver o nosso

problema evolutivo, pois todos aqueles que esto prximos o

esto por algum motivo, que Deus sabe qual .

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2 VIVER O AQUI E AGORA Este o item mais importante do aprendizado evolutivo,

apesar de Jesus no ter utilizado essa expresso.

Ele referiu-se ao assunto, porm, com outras palavras:

No vos preocupeis demasiadamente com o dia de amanh, pois o dia de amanh ter suas preocupaes prprias. O aqui o local onde estamos e o agora cada oportunidade que se sucede a outras.

A contagem do tempo no mundo dos encarnados obedece

aos relgios e calendrios, mas, para o Esprito, mesmo

quando encarnado, significa uma sucesso de oportunidades

de assimilao de novas competncias, pois elas so o seu

patrimnio.

Aprender a viver adequadamente o aqui e agora representa a mais importante conquista do Esprito.

Infelizmente, a maioria dos terrqueos no aprendeu

essa lio e vive mais em funo do passado ou do futuro do

que do aqui e agora. Com isso, as criaturas humanas em geral perdem

sucessivas reencarnaes agarradas ao que j passou ou

querendo viver no futuro.

Pode parecer fcil essa lio, mas exige muita

concentrao na realidade de cada momento.

Se voc tem de lavar uma vasilha, lave-a com grande

empenho e respeito; se tem de cuidar de um doente,

igualmente e assim por diante.

Cumpra os deveres de cada momento e no se preocupe

demais com o que houve antes nem com o que vir depois.

Assim, perdoam-se ofensas passadas, dissolvem-se

muitas situaes desagradveis, aprende-se o Amor

incondicional e evolui-se de verdade.

Viver o aqui e agora um tema to extenso, que mereceria ser desdobrado num livro, mas, neste momento,

ser apenas um item deste manual que procuramos compor

de forma simplificada.

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3 VIVENCIAR O AMOR INCONDICIONAL O que o Amor incondicional seno o Amor a que Jesus

se referiu?

O adjetivo incondicional foi acrescido propositadamente para dizermos, conforme a Lei Divina, que

no se deve cobrar retribuio pelo Amor, pelo Bem, pela

Verdade.

Quem pretende evoluir deve aprender a dar de si sem

nenhuma inteno de recompensa e sequer de gratido de

quem quer que seja.

Amar um item da Lei Divina e no como algum

evoluir sem Amar.

Por isso, o que muitos afirmam no Amor, mas

simplesmente uma barganha, um toma l d c realizado entre criaturas mercenrias.

Jesus mostrou, no Seu dia-a-dia, o que o Amor e

ningum encontrar nas Suas atitudes um mnimo desejo de

retribuio.

No impunha condies aos Seus beneficirios: por isso o

nome Amor incondicional.

Se voc, caro leitor, cara leitora, quer aprender o Amor

incondicional, comece por orar por toda a humanidade e pelos

seres sub-humanos; procure pensar em cada ser com

naturalidade, respeitando intimamente o modo de ser de cada

um; tente aceitar os pontos de vista diferentes dos seus; aceite

as crticas que lhe fizerem, considerando-as como uma

oportunidade de voc auto verificar-se e trate com

naturalidade as condenaes alheias contra voc e no

procure revid-las.

Hoje em dia as pessoas em geral esto processando as

outras por danos morais por causa de melindre e m f,

pretendendo dinheiro em troca de ofensas reais ou

imaginrias: isso representa um desrespeito Lei Divina e

traz grande perda de energia.

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4 ACEITAO DO JULGAMENTO DIVINO Admitindo-se o pressuposto de que no cai uma folha de uma rvore sem que Deus o permita, todo julgamento que faamos ou que algum faa acontece por autorizao divina.

Todavia, ai de quem tenha julgado movido por alguma

m inteno, porque, nesse caso, prevalece outra regra: O escndalo necessrio, mas ai de quem o provoque. Deus governa o Universo por meios que os seres

humanos medianos no esto em condies de conhecer, mas

podemos afirmar, sem medo de errar, que isso se processa

como se fosse uma torrente de gua descendo uma escada

infinita, passando por cada degrau at chegar embaixo.

Deus quer que Suas criaturas se desenvolvam

exercitando o Poder que Ele delega a cada uma na medida

exata da sua competncia.

Toda criatura dotada de determinado nvel de poder,

desde a mais simples at os arcanjos e superiores a eles.

Assim, devemos nos acostumar com a Paternidade

Divina, entendendo-a como natural e passando a

compreender os Julgamentos Divinos a nosso respeito com

naturalidade.

Viemos evoluindo pelos bilhes de anos afora e natural

que tenhamos cometido uma srie maior ou menor de

desacertos, que nem sempre so cobrados logo em seguida

prtica das faltas, ficando pendentes muitas moratrias.

Quando a Justia Divina entende que a sentena deva ser

cumprida, ela nos alcana e nos cobra numa percentagem de

um por cem, talvez, porque a finalidade apenas alertar-nos

para a evoluo.

Esse sistema no injusto, porque se aplica a todas as

criaturas.

Se a Justia Divina nos alcana atravs de doenas ou

dificuldades de vrias ordens, o melhor que podemos e

devemos fazer , internamente e com firmeza, dizer: Faa-se, Pai, em mim segundo a Vossa Vontade.

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Nunca devemos guerrear contra Deus, rebelando-nos,

porque no sabemos o quanto o montante do nosso dbito,

mas podemos ter certeza de que o Pai Amor , como na

parbola do filho prdigo, espera nosso retorno Sua Casa e

nos brindar com um festim espiritual, invisvel aos olhos

materiais, mas traduzvel em paz interior e outras tantas

bnos.

Isto tudo pode parecer mero discurso para convencer

pessoas ingnuas, mas podemos ter certeza de que, medida

que vamos nos subordinando espontaneamente s

determinaes da Lei Divina, nossos caminhos se tornam, no

mais planos, pois que a dor estar sempre nos acompanhando

como educadora, mas saberemos ver nela a mestra necessria,

sem a qual a estagnao ocorreria e, a sim, seria uma

punio.

Quem cumpre suas penas com serenidade e procurando

aprender a ser hoje melhor do que ontem, suaviza seu

relacionamento com os Julgamentos Divinos, quer eles

venham, inclusive, das pessoas que querem nos prejudicar, da

justia humana, das doenas do corpo etc. etc.

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CAPTULO II PERDA DE ENERGIA Abordaremos apenas algumas posies internas que

redundam em perda de energia, mas seu nmero

incalculvel.

Sempre que nosso ntimo no est sintonizado com o

Amor a Deus, o Amor Universal e o Auto Amor h perda de

energia, pois, como dito linhas atrs, o canal de contato nosso

com Deus fica estreitado e assimilamos menor quantidade de

alimento psquico proveniente do Pai.

Por isso, o Mal se sustenta com dificuldade, mesmo

quando aparenta fora, enquanto que o Bem sempre recebe

algum reforo, mesmo inesperado, porque a Energia de Deus

socorre aqueles que esto servindo na Sua Grande Causa,

atravs de vrios meios.

Ningum deve pensar que tenha de se acovardar diante

das injustias ou manter-se neutro quando devia agir, mas

sim devemos verificar se, realmente, devemos proceder, em

cada caso, de uma forma ou de outra, o que o bom senso

recomendar.

Vemos, por exemplo, Jesus, na Sua passagem pela Terra,

agindo de vrias formas, mas sempre movido por objetivos

superiores e nunca colocando o ego em primeiro lugar.

O ego o maior consumidor de energia e, graas sua

defesa, as pessoas em geral adoecem, criam problemas e

perdem sucessivas reencarnaes.

Quantas vezes Jesus sofreu apodos e nunca revidou!

Comecemos a aprender essa lio, que faz parte da escalada

evolutiva.

A fala de que no levo desaforo para casa uma das piores opes que algum pode adotar e traduz-se em grandes

perdas de energia.

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1 IRRITABILIDADE A irritabilidade perigosssima e devemos evita-la por

todas as formas.

Se nossa ndole irritadia apelemos at para

medicamentos se tal se fizer necessrio, mas nunca para as

bebidas ou drogas, que agravam-na.

Muita gente irritadia por alguma disfuno orgnica

e, por isso, deve procurar um tratamento mdico.

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2 PESSIMISMO A tendncia para o pessimismo faz muitas vidas se

estiolarem na inutilidade.

Devemos colocar o corpo e a mente em movimento no

Bem, mesmo que seja varrendo ou lavando vasilhas.

Tudo tem de ser visto pelo melhor ngulo possvel e,

para tanto, devemos tambm no estar em contato com o

noticirio sensacionalista, que vive de escndalos, chocando as

pessoas, que passam a acreditar que o mundo vai acabar de

tanta maldade e corrupo, enquanto que a verdade que a

Terra est sob o comando firme e competente de Jesus.

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3 IMPACINCIA Quando somos impacientes no sabemos viver o aqui e agora. Impacincia querer que alguma coisa mude

simplesmente porque no estamos de acordo com ela.

Tenhamos pacincia, saibamos esperar, porque,

enquanto isso podemos ser teis em alguma outra coisa,

mesmo que seja simplesmente melhorando a ns mesmos, o

que j uma grande coisa.

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4 INTOLERNCIA No respeitar o direito dos outros serem ou pensarem

diferente de ns significa um grande primarismo intelecto-

moral, pois sabemos que cada Esprito humano da Terra o

resultado de vrios bilhes de anos de trajetria totalmente

diferente da nossa.

Assim, onde encontraremos algum que pense

exatamente igual a ns?

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5 OUTRAS FORMAS DE REBELDIA FRENTE S LEIS DIVINAS

Uma delas a autoconsiderao exagerada, pois Deus

no concede privilgio maior a nenhuma das Suas criaturas.

Quem se julga com direitos que os outros no tm

condies de ter est afrontando a Deus e deve repensar sua

prpria vida, pois est pisando num terreno perigoso.

Retorne ponderao enquanto no corre coisa pior.

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CAPTULO III TROCAS ENERGTICAS Uma coisa bsica, que devemos aprender, que todos os

seres so campos energticos irradiantes e nenhum deles

diferente disso: assim, saibamos dar e receber energia, que

sempre psquica, em qualquer nvel evolutivo que seja.

Uma pedra emite e recebe energia e devemos aprender a

realizar essas trocas energticas com ela e assim tambm com

relao aos vegetais, aos animais e todos os outros seres.

Saibamos, por exemplo, que Jesus no se encontra

gozando frias e que trabalha em prol do progresso dos seres

da Terra, no apenas dos humanos, mas dos outros todos.

Aprendamos a trocar energia com todos os seres, a

absorver a energia psquica que emana do Sol, que vem dos

astros, bem como devemos aprender a assimilar as energias

dos outros seres e doar-lhes emanaes psquicas do Bem.

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1 RESPEITO AOS SUPERIORES Chico Xavier disse, certa vez, que Emmanuel se

apresenta diante de Ismael de joelhos.

Eis a o significado real do respeito aos superiores, coisa

que, na realidade atual da Terra, muita gente tem procurado

desmerecer.

Muita gente tem faltado ao respeito para com os pais, os

superiores hierrquicos nos ambientes de trabalho, nas

escolas etc. etc.

Esse tem sido um dos problemas mais graves do mundo

atual, numa falsa vivncia da democracia.

Na verdade a democracia no se confunde com o

desrespeito.

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2 RESPEITO AOS INFERIORES O respeito que se deve ter pelos inferiores

reconhecendo-lhes as verdadeiras qualidades, sendo que toda

criatura tem vrias qualidades, bastando que lhes demos

ateno.

Chico Xavier era um mestre em identificar o lado bom

de cada pessoa e, com isso, incentivava-as para serem um

pouco melhores, dentro do possvel.

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CAPTULO IV DESOBSESSO Quem convidado para o trabalho na rea da

desobsesso deve assumir o compromisso de corpo e alma,

pois muito grande o nmero de encarnados e desencarnados

vtimas da prpria incria.

A Terra, sendo ainda um mundo de provas e expiaes,

tem a maioria dos seus habitantes dominados pelos defeitos

morais e vcios de vrias ordens.

Enquanto encarnados so vtimas dos obsessores

desencarnados e, quando desencarnam, vampirizam os

encarnados.

Trata-se de ajudar a apagar incndio com um copo dgua, mas cada auxlio dado representa menos alguns obsidiados, todavia, sem possibilidade de macro solues, pois

nem Jesus assim pretende fazer, respeitando o livre arbtrio

de cada um e, na verdade, h ainda muita gente que se

compraz no Mal.

Andr Luiz alerta os trabalhadores da rea da

desobsesso: Para combater o mal e venc-lo, urge possuir a prudncia e a abnegao dos anjos. De outro modo perder o

tempo e cair, sem defesa, em perigosas armadilhas das trevas.

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1 AMOR UNIVERSAL

1 Amar , simplesmente, dar abundantemente, sem limites,

sem barreiras,

sem nada pedir,

obtendo, assim,

o mximo de felicidade.

2 O perdo se torna intil, por ser automtico.

3 Quem Ama no enxerga os defeitos, no tem mgoas

e nem rancores.

4 O Amor Universal, no tem credo

e nem cor e,

muito menos, poder (material);

abundante:

quanto mais se d mais se tem;

ele transborda,

como, a exemplo de Jesus,

na celebrao das bodas:

quanto mais se distribua o vinho,

mais tinha-se para beber.

5 A falta do Amor gera traies, Doenas e

guerras...

6 A Lei do Amor Universal: torna-nos corresponsveis

pela sua existncia em potencial,

em direo Luz.

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7 - O caminho rduo,

o resgate,

gerando,

a todo momento,

instantes de provas

para a nossa evoluo.

8 Ame sempre.

9 Ame muito.

10 Ame sem julgar.

FIM