a emoção no processo de design

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A EMOÇÃO NO PROCESSO DE DESIGN AVALIANDO A QUALIDADE AFETIVA DE SISTEMAS COMPUTACIONAIS Vinícius Afonso Raimundo Ferreira

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Page 1: A Emoção no Processo de Design

A EMOÇÃO NO

PROCESSO DE DESIGN

AVALIANDO A QUALIDADE AFETIVA

DE SISTEMAS COMPUTACIONAIS

Vinícius Afonso Raimundo Ferreira

Page 2: A Emoção no Processo de Design

AGENDA

Emoções

Processo de Design

Emotional Design

Emoções na Interação

Aplicando a Avaliação

2

Page 3: A Emoção no Processo de Design

3

Neymar Jr. Gol contra o Japão aos

dois minutos do 1º tempo na

Copa das Confederações/2013

EMOÇÕES

Page 4: A Emoção no Processo de Design

EMOÇÕES

São elementos centrais para os seres

humanos e são uma fonte valiosa de

informação.

Afetam de maneira decisiva o modo como

nos sentimos, nos comportamos, pensamos

e interagimos.

4 NORMAN, Donald A. Emotional Design: Why We Love (or Hate) Everyday Things. Basic Books, New York, 2004.

Page 5: A Emoção no Processo de Design

EMOÇÕES

Dessa maneira alguns objetos podem evocam

emoções:

POSITIVAS: amor, empatia, apego, satisfação,

felicidade, entre outras;

NEGATIVAS: raiva, frustração, ansiedade,

constrangimento, irritação, incompetência,

entre outras.

5 NORMAN, Donald A. Emotional Design: Why We Love (or Hate) Everyday Things. Basic Books, New York, 2004, p. 103.

Page 6: A Emoção no Processo de Design

6

PROCESSO

DE DESIGN

Page 7: A Emoção no Processo de Design

Inspeção de Usabilidade

Teste de Usabilidade

Think Aloud

SAM

QUIS, Escala de Likert

Brainstorming

Cenários com tecnologia

Revisão / Questionamento sistemático dos cenários

Mapeamento do modelo mental

Mapeamento dos cenários para as relações semânticas de Minsky + padrões de design

Protótipos (em papel, computacional)

Análise

Design

Avaliação

Workshop / Reuniões

Entrevistas / Questionários

Observação / Shadowing

Brainstorming / BrainDraw

Cenários sem tecnologia

PROCESSO DE DESIGN

7

Page 8: A Emoção no Processo de Design

Donald A. Norman Professor de Ciência Cognitiva

Northwestern University

8

EMOTIONAL

DESIGN

Page 9: A Emoção no Processo de Design

EMOTIONAL DESIGN

Os artefatos de design possuem três níveis de

interação:

Visceral

Comportamental

Reflexivo

9 NORMAN, Donald A. Emotional Design: Why We Love (or Hate) Everyday Things. Basic Books, New York, 2004, p. 5.

Page 10: A Emoção no Processo de Design

EMOTIONAL DESIGN

O NÍVEL VISCERAL:

Primeiro impacto;

Pré-julgamento;

Aparência.

10

Page 11: A Emoção no Processo de Design

EMOTIONAL DESIGN

O NÍVEL COMPORTAMENTAL:

Reconhecimento das qualidades de uso;

Eficácia, eficiência, funcionalidade, facilidade e

efetividade do uso.

11

Page 12: A Emoção no Processo de Design

EMOTIONAL DESIGN

O NÍVEL REFLEXIVO:

Ponto de vista subjetivo e intangível;

Lembranças individuais e satisfação pessoal;

Significados culturais atribuídos.

12

Page 13: A Emoção no Processo de Design

13

EMOÇÕES NA

INTERAÇÃO

Page 14: A Emoção no Processo de Design

EMOÇÕES NA INTERAÇÃO

A emoção é um aspecto crítico na interação afetiva, quer seja ela uma entrada para um sistema, ou um impacto afetivo da interação.

Métodos para medir as respostas emocionais:

Auto-relato

Questionários, entrevistas, entre outros;

Fisiológicos

Ondas cerebrais, eletromiografia muscular, frequência cardíaca, pressão sanguínea, respostas galvânicas da pele, dilatação da pupila, entre outras;

Observação

14

LOTTRIDGE, Danielle; CHIGNELL, Mark; JOVICIC, Aleksandra. Affective Interaction Understanding, Evaluating, and Designing for Human Emotion. Reviews of Human Factors and Ergonomics, Santa Monica – CA, USA, v. 7, n. 1, p. 197-217, 2011.

Page 15: A Emoção no Processo de Design

EMOÇÕES NA INTERAÇÃO

SAM (Self Assessment Manikin) é um instrumento

iconográfico utilizado para registrar respostas

emocionais.

Abordagem cognitiva

Emoções como estímulos a eventos

Pleasure, Arousal e Dominance (PAD)

Pleasure: Satisfação

Arousal: Motivação

Dominance: Sentimento de Controle

15

MORRIS, Jon D. Observations: SAM: the Self-Assessment Manikin; an efficient cross-cultural measurement of emotional response. Journal of advertising research, v. 35, n. 6, p. 63-68, 1995.

Page 16: A Emoção no Processo de Design

EMOÇÕES NA INTERAÇÃO

16

Page 17: A Emoção no Processo de Design

EMOÇÕES NA INTERAÇÃO

17

Feliz Sorridente Prazer Satisfeito Contente Otimista Esperançoso

Satisfação

Motivação

Sentimento de Controle

+ -

+ -

+ -

Infeliz Nervoso Irritado

Insatisfeito Melancólico

Desesperado Entediado

Animado Estimulado Frenético Nervoso Agitado

Calmo Relaxado Vagaroso

Lento Sono

Tranquilo

Em controle Controlando Influente Importante Dominante Autônomo

Controlado Influenciado Cuidado por

Temido Submisso

Guiado

Page 18: A Emoção no Processo de Design

EMOÇÕES NA INTERAÇÃO

18

Feliz Sorridente Prazer Satisfeito Contente Otimista Esperançoso

Satisfação

Motivação

Sentimento de Controle

+ -

+ -

+ -

Infeliz Nervoso Irritado

Insatisfeito Melancólico

Desesperado Entediado

Animado Estimulado Frenético Nervoso Agitado

Calmo Relaxado Vagaroso

Lento Sono

Tranquilo

Em controle Controlando Influente Importante Dominante Autônomo

Controlado Influenciado Cuidado por

Temido Submisso

Guiado

Positivo Negativo Neutro

Positivo Negativo Neutro

Negativo Positivo Neutro

Page 19: A Emoção no Processo de Design

EMOÇÕES NA INTERAÇÃO

Framework para avaliação de interfaces de usuário

para aplicações de TV interativa

SAM

Instrumento de registro do estado de sentimento

imediato individual;

Logs

SAM-Síntese

Instrumento de registro da reflexão do grupo sobre

a experiência interativa;

19

Chorianopoulos, K., Spinellis, D. User interface evaluation of interactive TV: a media studies perspective. Universal Access in the Information Society 5, 2, pp. 209-218, Springer, Heildelberg, 2006.

Page 20: A Emoção no Processo de Design

EMOÇÕES NA INTERAÇÃO

20

Respostas Emocionais para IU de Sistemas Computacionais

viceral comportamental reflexivo

SAM Logs SAM-Síntese

Estados de sentimento

Engajamento Gosto

HAYASHI, Elaine et al. Avaliando a qualidade afetiva de sistemas computacionais interativos no cenário brasileiro. Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência, p. 55, 2009.

Page 21: A Emoção no Processo de Design

21

APLICANDO

A AVALIAÇÃO

Page 22: A Emoção no Processo de Design

APLICANDO A AVALIAÇÃO

22

Selecionar um grupo

heterogêneo;

Apresentar o protótipo;

Dividir em subgrupos menores

(até 3 participantes);

Mediação de um facilitador por

subgrupo;

HAYASHI, Elaine et al. Avaliando a qualidade afetiva de sistemas computacionais interativos no cenário brasileiro. Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência, p. 55, 2009.

Grupo Heterogêneo

Page 23: A Emoção no Processo de Design

APLICANDO A AVALIAÇÃO

23

Para cada interface utilizada

pelo participante, uma folha do

SAM é preenchida (viceral)

Gravação da interação

(comportamental)

Argumentação e julgamento

comum do grupo (reflexivo)

HAYASHI, Elaine et al. Avaliando a qualidade afetiva de sistemas computacionais interativos no cenário brasileiro. Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência, p. 55, 2009.

Page 24: A Emoção no Processo de Design

APLICANDO A AVALIAÇÃO

24

Respostas Emocionais para IU de Sistemas Computacionais

viceral comportamental reflexivo

SAM Logs SAM-Síntese

Estados de sentimento

Engajamento Gosto

HAYASHI, Elaine et al. Avaliando a qualidade afetiva de sistemas computacionais interativos no cenário brasileiro. Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência, p. 55, 2009.

Page 25: A Emoção no Processo de Design

APLICANDO A AVALIAÇÃO

Após a avaliação:

Sintetizar os dados,

somando os votos para

cada tela por participante

25

Satisfação Motivação Controle

V+ VN V- V+ VN V- V+ VN V-

8 1 2 6 3 2 4 5 2

HAYASHI, Elaine et al. Avaliando a qualidade afetiva de sistemas computacionais interativos no cenário brasileiro. Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência, p. 55, 2009.

Page 26: A Emoção no Processo de Design

APLICANDO A AVALIAÇÃO

26

Respostas Emocionais para IU de Sistemas Computacionais

viceral comportamental reflexivo

SAM Logs SAM-Síntese

Estados de sentimento

Engajamento Gosto

HAYASHI, Elaine et al. Avaliando a qualidade afetiva de sistemas computacionais interativos no cenário brasileiro. Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência, p. 55, 2009.

Page 27: A Emoção no Processo de Design

APLICANDO A AVALIAÇÃO

Analisar os dados dos logs:

fatores que pudessem demonstrar os níveis de

atenção e interesse dos indivíduos.

Alguns critérios quantitativos:

quantidade de telas visitadas por grupo;

o tempo de interação de cada participante;

quantidade de telas visitadas por cada

participante;

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HAYASHI, Elaine et al. Avaliando a qualidade afetiva de sistemas computacionais interativos no cenário brasileiro. Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência, p. 55, 2009.

Page 28: A Emoção no Processo de Design

APLICANDO A AVALIAÇÃO

28

Respostas Emocionais para IU de Sistemas Computacionais

viceral comportamental reflexivo

SAM Logs SAM-Síntese

Estados de sentimento

Engajamento Gosto

HAYASHI, Elaine et al. Avaliando a qualidade afetiva de sistemas computacionais interativos no cenário brasileiro. Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência, p. 55, 2009.

Page 29: A Emoção no Processo de Design

APLICANDO A AVALIAÇÃO

Verificar o sentimento de gostar/não gostar do

grupo em relação ao objeto:

Sintetizar os dados, somando os votos para

SAM-Síntese

29

Satisfação Motivação Controle

V+ VN V- V+ VN V- V+ VN V-

7 2 2 5 3 3 4 6 1

HAYASHI, Elaine et al. Avaliando a qualidade afetiva de sistemas computacionais interativos no cenário brasileiro. Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência, p. 55, 2009.

Page 30: A Emoção no Processo de Design

OBRIGADO

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Vinícius Afonso Raimundo Ferreira