a docncia no ensino superior numa perspectiva construtivista
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A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR NUMA PERSPECTIVA
CONSTRUTIVISTA.
Blasius Silvano Debald*
“Quando o professor quer mudar,
tem que se fortalecer”.
(Celso Vasconcellos)
RESUMO:
A docência no Ensino Superior ainda é um desafio, pois nem sempre o professor
está disposto a partilhar com os acadêmicos o processo educativo. Democratizar o espaço
da sala de aula, parte do pressuposto de que a prática pedagógica deve ser permeada pela
pesquisa, contribuindo para a descoberta e para o desenvolvimento de uma atitude de
autonomia intelectual. É fundamental que o professor participe do processo de repensar a
construção do conhecimento, numa perspectiva construtivista, na qual a mediação e a
interação são os pressupostos essencias para que ocorra aprendizagem. Contudo, a mudança
na prática pedagógica não deve acontecer de forma violenta para o professor, nem para o
acadêmico, evitando-se assim a queima de etapas. A opção construtivista deve ser feita de
forma consciente, pensada e, sobretudo, preparada para não tirar do professor a alegria de
ensinar. Está mais do que na hora de rever a prática pedagógica universitária para que os
futuros profissionais não sejam rotulados como “geração xerox”, que cursou a faculdade
reproduzindo o saber existente, sem acrescentar nada de novo. Uma proposta construtivista
para o ensino superior consiste em educar para a autonomia, para a descoberta, utilizando-
se da pesquisa como um meio de aprofundar e resignificar os conhecimentos.
* Professor do Curso de História da Faculdade União das Américas e Mestre na Área Sócio-Cultural – Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC/RS. Avenida Garibaldi, n. 2525, Bl. IV, apt. 23, Jardim Bárbara, Residencial Costa Oeste. 85869-470 – Foz do Iguaçu – PR. Fone: 524.7826 (residencial) 575.3000 (comercial). E-mail: [email protected].
PALAVRAS-CHAVE:
Docência – Ensino Superior – construtivista – autonomia – mediação.
INTRODUÇÃO:
O presente trabalho é fruto das discussões realizadas com os colegas do Curso
de Metodologia do Ensino Superior, promovido pela PUC/RS. Tem como finalidade
discutir a docência no Ensino Superior numa perspectiva construtivista, com enfoque na
questão metodológica.
O maior desafio do docente no Ensino Superior é fazer com que o acadêmico
tenha uma participação efetiva nas discussões de sala de aula. Em muitos casos, percebe-se
que a dificuldade não está no conteúdo, mas no aspecto metodológico, ou seja, o professor
tem domínio sobre a temática, mas não consegue encontrar uma forma adequada de aborda-
la, possibilitando a aprendizagem.
Contudo, ressalta-se que a mudança no processo de ensinar, passando de um
modelo que transmite conhecimentos para um que constrói conhecimentos significa estar
disposto a enfrentar novos desafios, rever a prática pedagógica, além de participar de
reuniões de estudos. O novo assusta, mas ao mesmo tempo desacomoda, desestabiliza e faz
do ato de ensinar um constante aprendizado.
A prática pedagógica no Ensino Superior deve ser encarada com muita
seriedade. Requer posturas e comprometimentos com um processo que eduque para a
autonomia do acadêmico, mediado pelo professor. Somente uma educação que tenha como
princípio a liberdade, poderá auxiliar na construção de uma sociedade mais humanizada.
A DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA E SUAS IMPLICAÇÕES.
A universidade tem definido como campos de atuação, o ensino, a pesquisa e a
extensão, embora nem sempre ofereça condições para alcançar seus propósitos,
principalmente quando não destina horas aos professores para que se dediquem a atividades
de pesquisa. O professor universitário é um ser ativo e participativo do processo de ensino,
quando se compromete com a construção do conhecimento, obtida via pesquisa. Segundo
Vasconcellos (1994)1, para se constituir docente, um conjunto de outros saberes devem ser
mencionados, a saber, saberes pedagógicos, que normalmente não fazem parte dos
processos formativos e que são, muitas vezes, desconhecidos dos docentes universitários.
Quer dizer que não basta ter apenas domínio sobre o conteúdo, mas também conhecer
metodologias que favoreçam a aprendizagem.
Desta forma o Ensino Superior é desafiador, pois precisa ser inventado ou
reinventado diariamente. E educação é considerar que o mundo social faz parte do
cotidiano e, portanto, está presente na vida do acadêmico. Nenhum conteúdo é tão completo
que pode ignorar as transformações que ocorrem diariamente na humanidade. E Becker
(2001) reforça esse pensamento ao afirmar que
“a educação deve ser um processo de construção de
conhecimento ao qual acorrem, em condição de
complementaridade, por um lado, os alunos e professores e,
por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já
construído (“acervo cultural da humanidade”)”2.
Se o conhecimento é dinâmico e sofre influência do meio social, então acreditar
num ensino que coloca o professor como centro do processo para que os acadêmicos
1 VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. Cadernos Pedagógicos do Libertad. São Paulo: Libertad, 1994. p. 57. 2 BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. p. 73.
aprendam passivamente não pode ser considerado como construtivista. Conforme
Vigotsky3 (1988), o professor universitário deve ser um agente mediador deste processo,
propondo desafios aos seus acadêmicos e ajudando-os a resolvê-los, ou proporcionando
atividades em grupo, em que aqueles que estiverem mais adiantados possam cooperar com
os que tiverem mais dificuldades.
Neste sentido, derruba-se a idéia errônea de que a aprendizagem é o resultado de
uma atividade individual. Por outro lado, fortalece-se a idéia de que a interação entre os
colegas, mediados pelo professor, pode contribuir para uma situação de aprendizagem mais
segura e duradoura, além de contribuir para uma construção autônoma. É um novo jeito de
ministrar as aulas. Segundo Vasconcellos (1994), “em vez de dar aulas ou assistir aulas, o
fazer aulas passará a ser compromisso de todos, alunos e professores”4.
O fazer aula pode ser entendido como uma busca constante para transformar
velhos conteúdos em temáticas interessantes e atualizadas. Para tanto, requer do docente
um pouco de criatividade e motivação para transformar o velho em novo. Para Castanho
(2000), a questão da criatividade requer
“sensibilidade diante do mundo, fluência e mobilidade do
pensamento, originalidade pessoal, atitude para transformar
as coisas, espírito de análise e síntese e capacidade de
organização coerente são as qualidades da pessoa
criadora”5.
Para a autora, estas qualidades devem ser desenvolvidas no processo educativo
se a finalidade é formar pessoas criativas. Contudo, nem sempre há disposição de inovar ou
3 VIGOTSKY, L. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988. p. 125.. 4 VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Jornal da Educação, n. 158, jan/fev., 2002. Disponível em: http:// www.jornaldaeducacao.inf.br./jornal147/imp.htm. Acesso em: 05 de mai. 2003. 5 CASTANHO, M. E. L. M. A criatividade na sala de aula universitária. In: VEIGA, I. P. A. et. al.. Pedagogia universitária: a aula em foco. 2. ed. Campinas – SP: Papirus, 2000. p. 85.
transformar, pois o reinventar exige comprometimento com a mudança e requer assumir o
risco e a incerteza.
A relação professor-acadêmico é de suma importância para o processo de
aprendizagem em nível universitário, pois estabelece um elo de ligação e de
comprometimento com a construção do conhecimento. O professor é co-participe do
processo e, portanto, deve mediar e orientar seu acadêmico. Para Masetto (2001),
“é importante que o professor desenvolva uma atitude de
parceria e co-responsabilidade com os alunos, que planejam
o curso junto, usando técnicas em sala de aula que facilitem
a participação e considerando os alunos como adultos que
podem se co-responsabilizar por seu período de formação
profissional”6.
A participação do acadêmico no processo de planejamento também o
comprometerá com a avaliação. Assim, o professor deve assumir uma posição de orientador
das atividades que permitirão ao acadêmico aprender, além de ser um motivador e
incentivador do desenvolvimento acadêmico de sua turma. Precisa ter presente que mostrar
os avanços que o acadêmico obteve, mas também corrigi-lo quando necessário, são parte
constante de uma prática construtivista. E, sobretudo, formar grupos de trabalho e de
pesquisa, com objetivos comuns, estabelecidos em parceria. É o professor com sua
capacidade de incentivador que irá estimular o trabalho em equipe, buscará soluções para
os problemas de forma conjunta Masetto (2001) reforça esta linha de pensamento ao
afirmar que o professor que é um motivador, faz com que seus acadêmicos realizem suas
pesquisas e seus relatórios, criando condições contínuas de feedback entre aluno e
professor.
Outro aspecto que merece ser analisado quando se está discutindo a docência em
nível superior é a questão da fragmentação do conhecimento. Na universidade existem
6 MASETTO, Marcos (Org.) T. Docência na universidade. 3. ed. Campinas – SP: Papirus, 2001. p.22.
disciplinas, mas o Curso e a relação com outros Departamentos ficam comprometidos, pois
há uma disputa pelo domínio sobre as horas locadas em cada área de conhecimento. Saviani
(1999)7 acredita que a proposição pedagógica brasileira aponta na direção de uma
sociedade em que esteja superado o problema da divisão do saber. Contudo deve haver um
comprometimento do professor com uma prática social voltada para a interdisciplinaridade.
Após ter analisado alguns pressupostos da docência universitária,
imprescindível, pode-se afirmar que boa parte das mudanças deve partir do professor e, aos
poucos, compartilhando uma nova prática pedagógica com seus acadêmicos. E desta forma
estarão abertas as possibilidades de inovações e avanços na prática docente universitária.
METODOLOGIA E DOCÊNCIA UNIVERSTITÁRIA
Já foi destacado que o professor universitário precisa ter consciência de que sua
prática pedagógica precisa ser revista, caso queira formar uma pareceria com sua turma.
Para tanto, um dos requisitos é aproximar o conteúdo da vivência dos acadêmicos,
envolvendo-os e comprometendo-os com a disciplina. Participando desta discussão,
Castanho (2000) faz referência quanto ao momento socioeconômico e político vivido
atualmente no país e no mundo que exige profundas mudanças e rupturas em todos os
níveis da atividade humana. E dentro de uma perspectiva de prática pedagógica, Castanho
(2000) afirma que
“a educação, em todos os níveis, precisa de uma nova
postura. O ensino tradicional paulatinamente vem dando
lugar a práticas alternativas que devem levar ao
desenvolvimento global dos educandos e acender o
7 SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 32. ed. Campinas – SP: Autores Associados, 1999. p.89.
entusiasmo para lutar por uma sociedade diferente,
reestruturada”7.
O professor universitário que quer mudar sua prática na sala de aula encontra-se
numa zona de transição de paradigmas, pois fica em dúvida quanto ao mudar sua ação
metodológica ou continuar no seu modelo tradicional. Segundo Castanho (2000), o
principal ator na situação universitária é o professor, por ser um sujeito histórico e viver
num contexto social e político que deve ser considerado para entender sua ações. Para
Cunha (1998),
“professores universitários envolvidos com a inovação na
universidade têm uma concepção de conhecimento que
envolve flexibilidade e movimento, entendem o conhecimento
como construção, incentivam a dúvida, valorizam o erro e
trabalham com base nele. A provisoriedade, a multiplicidade
e o momento permeiam o cotidiano”8.
Se por várias décadas a dúvida em sala de aula era visto como erro, fracasso ou
desconhecimento, atualmente faz parte do contexto de construção do conhecimento. A
dúvida é um dos passos para avançar na busca do conhecimento, desde que haja subsídios
para a elucidação. Na medida em que se coloca o acadêmico como referência durante a
aula, valorizando seu cotidiano e incentivando-o a fazer análises em vez de resumos, o
princípio pedagógico não mais será centrado no professor, mas na mediação entre o docente
e o acadêmico.
Cunha (1998) reforça esta concepção de ensino, ao afirmar que na vida
universitária muitos estão apostando na mudança das velhas práticas, buscando um ensino
que privilegie a produção do conhecimento por parte dos alunos, o que implica pensar num
7 CASTANHO, M. E. L. M. A criatividade na sala de aula universitária. In: VEIGA, I. P. A. et. al.. Pedagogia universitária: a aula em foco. 2. ed. Campinas – SP: Papirus, 2000. p. 87. 8 CUNHA, M. Isabel da. O professor universitário na transição de paradigmas. Araraquara-SP: JM Editora, 1998. p. 107.
ensino criativo. Desta forma, trabalhar na perspectiva da produção do conhecimento parece
ser uma forma de mobilizar os elementos da criatividade, contribuindo para mudanças
significativas na docência universitária.
A mudança na docência universitária ocorrerá quando o professor se der conta
de que não basta apenas ter domínio sobre o conteúdo, mas, sobretudo deverá contribuir
para uma situação de aprendizagem. Neste sentido, a afirmação de Pimentel (1993) é
pertinente quando afirma que
“todos os professores têm domínio do conhecimento amplo,
profundo e atualizado, não só do conhecimento programático
como da ciência que ensinam. Têm também o conhecimento
de ciências correlatas. Nem todos, porém, têm o
conhecimento da produção do conhecimento e poucos têm o
conhecimento claro e consciente do que é ensinar”9.
Masetto (2001) participa da mesma discussão ao afirmar que o desconhecimento
do que é ensinar dá uma percepção que o ato de ensinar e o ato de produzir conhecimento
são momentos distintos. Há neste sentido uma certa desvalorização do ensino como
produção de conhecimento, ficando este e suas formas de produção, apropriação e
circulação restritas à pesquisa.
Até aqui se discutiu as mudanças na prática pedagógica, mas em contra partida,
o que deve mudar na atitude do acadêmico. Para dar uma resposta a postura do acadêmico,
inicialmente faz-se necessário pensar no profissional que atuará na sociedade, como
resultado da vivência universitária. Segundo Behrens (1996) “o profissional do futuro
precisa ter competência para ser autônomo na produção de conhecimentos e acessível
para coletiviza-los em grupos”10.
9 PIMENTEL, M. da Glória. O professor em construção. Campinas – SP: Papirus, 1993. p. 85. 10 BEHRENS, M. A. A formação continuada dos professores e a prática pedagógica. Curitiba – PR: Champagnat, 1996. p. 67.
E a autora continua sua análise quanto a postura do acadêmico, afirmando que
“o aluno precisa ser pesquisador por excelência, curioso,
criativo e reflexivo. Ao buscar a inovação, questionar suas
ações, ser crítico e criar o hábito da leitura das informações
seja pelos livros, seja por acesso aos meios informatizados.
Que ao encontrar a informação, seja capaz de analisa-la,
criticá-la, refletir sobre ela e ter competências de elaboração
própria com os referenciais pesquisados. Precisa saber
elaborar projetos criativos e ter habilidades para defende-
los”11.
A partir do exposto, pode-se afirmar que a docência universitária está num
período de transição e este processo de mudança não será homogêneo, pois continuarão
existindo professores que não querem mudar, pois sua situação é cômoda, atribuindo o
fracasso do ensino como uma decorrência do despreparo do acadêmico. Por outro lado, a
grande maioria dos docentes universitários deu-se conta que os tempos são outros e inovar,
tornou-se a palavra de ordem.
CONCLUSÃO
A prática docente no Ensino Superior está numa fase de transição,
demonstrando que não é mais possível continuar culpando outras pessoas pelos fracassos
decorrentes de uma prática não construtivista. É difícil aceitar argumentos que centram os
insucessos da tarefa de ensinar na universidade no acadêmico, quando, no mínimo é fruto
de um trabalho unilateral – alguém ensinou para alguém aprender.
11 BEHRENS, M. A. A formação pedagógica e os desafios do mundo moderno. In:
Apresentou-se neste trabalho as condições para uma prática docente
construtivista, caracterizada pela ênfase na autonomia, na liberdade e na criatividade, como
pressupostos para a construção do conhecimento universitário. E a função do professor é o
de mediador, quando há uma situação de aprendizagem, contribuindo para que ocorra um
ensino centrado na descoberta, na pesquisa, na análise, no interesse dos acadêmicos, tendo
presente seu cotidiano.
Finalmente, reflexões sobre a docência no Ensino Superior, nos aspectos
metodológicos e didáticos são recentes e muitos professores não se deram conta do
momento de transitoriedade pela qual a universidade está passando. A ruptura de um
modelo tradicional de ensinar desestrutura o professor, além do novo ser desafiador e gerar
insegurança.
E por fim, as mudanças que se espera em nível universitário, quanto as questões
didático-metodológicas, acontecerão quando acadêmicos e professores planejarem juntos a
disciplina, escolherem as metodologias a serem empregadas e definirem os critérios
avaliativos. O comprometimento dos acadêmicos e do professor na construção do
conhecimento afastará atitudes que não fazem parte de um processo de ensino construtivista
– transmissão de conhecimentos, passividade, omissão, desinteresse e reprodução. Em
contrapartida, valorizar-se-á a pesquisa, a análise, a produção, a criação, a leitura e o
aprofundamento nas discussões propostas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2001.
BEHRENS, M. A. A formação continuada dos professores e a prática pedagógica.
Curitiba – PR: Champagnat, 1996.
BEHRENS, M. A. A formação pedagógica e os desafios do mundo moderno. In:
MASETTO, Marcos (Org.) T. Docência na universidade. 3. ed. Campinas – SP: Papirus,
2001.
CASTANHO, M. E. L. M. A criatividade na sala de aula universitária. In: VEIGA, I. P. A.
et. al.. Pedagogia universitária: a aula em foco. 2. ed. Campinas – SP: Papirus, 2000.
CUNHA, M. Isabel da. O professor universitário na transição de paradigmas.
Araraquara-SP: JM Editora, 1998.
MASETTO, Marcos (Org.) T. Docência na universidade. 3. ed. Campinas – SP: Papirus,
2001.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze
teses sobre educação e política. 32. ed. Campinas – SP: Autores Associados, 1999.
PIMENTEL, M. da Glória. O professor em construção. Campinas – SP: Papirus, 1993.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Jornal da Educação, n. 158, jan/fev., 2002.
Disponível em: http:// www.jornaldaeducacao.inf.br./jornal147/imp.htm. Acesso em: 05 de
mai. 2003.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula.
Cadernos Pedagógicos do Libertad. São Paulo: Libertad, 1994.
VIGOTSKY, L. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988.