a ditadura militar (1964 – 1985). os marcos cronológicos ditadura militar 1964 golpe militar 1985...
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A ditadura militar(1964 – 1985)
Os marcos cronológicos
Ditadura militar
1964Golpe Militar 1985
Eleição de Tancredo Neves pelo Congresso(presidente civil)
a) Linha do tempo
b) Os presidentes do período militar
• Humberto A. Castelo Branco (1964-1967)• Arthur da Costa e Silva (1967 – 1969) → Linha dura• Emílio Garrastazu Médici (1969 – 1974)• Ernesto Geisel (1974 – 1979) → Abertura política• João Baptista O. Figueiredo (1979 – 1985)
Os Atos Institucionais (AI)Atos
Institucionais AI - 1 AI - 2 AI - 3 AI- 4 AI - 5
Ano 1964 1965 1966 1967 1968
Medidas
•Suspensão da imunidade parlamentar
•Criação do dispositivo de “aprovação por decurso de prazo” (Projetos do Executivo)
•Instauração de Inquéritos Policiais Militares
•Criação do SNI (Serviço de Inteligência Nacional)
•Suspensão das eleições presidenciais
•Instituição dos Decretos Leis
• Instauração do Bipartidarismo no Congresso Nacional
-ARENA (Aliança Renovadora Nacional)
- MDB (Movimento Democrático Brasileiro)
•Suspensão das eleições estaduais
•Fechamento do Congresso
•Reconvocação do Congresso
•Aprovação de nova Carta Constitucional
• Lei de Segurança Máxima
•Suspensão do Habeas Corpus.
•Concessão ao presidente da República do poder de fechar provisoriamente o Congresso.
•Imposição de interventores nos governos estaduais e municipais pelo poder executivo.
Prepare o seu coração prás coisas que eu vou contarEu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo Estava fora do lugar, eu vivo prá consertar
Na boiada já fui boi, mas um dia me montei Não por um motivo meu, ou de quem comigo houvesse Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo, laço firme e braço forte Muito gado, muita gente, pela vida segurei Seguia como num sonho, e boiadeiro era um rei Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando As visões se clareando, até que um dia acordei
Então não pude seguir valente em lugar tenente E dono de gado e gente, porque gado a gente marca Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente
Disparada(Geraldo Vandré)
Se você não concordar não posso me desculpar Não canto prá enganar, vou pegar minha viola Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui reiNão por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesseQue quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seuPor qualquer coisa de seu querer ir mais longe do que eu
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo já que um dia montei agora sou cavaleiroLaço firme e braço forte num reino que não tem rei
Caminhando e cantando e seguindo a cançãoSomos todos iguais braços dados ou nãoNas escolas nas ruas, campos, construçõesCaminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantaçõesPelas ruas marchando indecisos cordõesAinda fazem da flor seu mais forte refrãoE acreditam nas flores vencendo o canhão
Refrão
Há soldados armados, amados ou nãoQuase todos perdidos de armas na mãoNos quartéis lhes ensinam uma antiga liçãoDe morrer pela pátria e viver sem razão
Refrão
Nas escolas, nas ruas, campos, construçõesSomos todos soldados, armados ou nãoCaminhando e cantando e seguindo a cançãoSomos todos iguais braços dados ou nãoOs amores na mente, as flores no chãoA certeza na frente, a história na mãoCaminhando e cantando e seguindo a cançãoAprendendo e ensinando uma nova lição
Refrão
Pra não dizer que não falei das flores(Geraldo Vandré)
Pai, afasta de mim esse cálicePai, afasta de mim esse cálicePai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Pai, afasta de mim esse cálicePai, afasta de mim esse cálicePai, afasta de mim esse cáliceDe vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amargaTragar a dor, engolir a labutaMesmo calada a boca, resta o peitoSilêncio na cidade não se escutaDe que me vale ser filho da santaMelhor seria ser filho da outraOutra realidade menos mortaTanta mentira, tanta força bruta
Refrão
Como é difícil acordar caladoSe na calada da noite eu me danoQuero lançar um grito desumanoQue é uma maneira de ser escutadoEsse silêncio todo me atordoaAtordoado eu permaneço atentoNa arquibancada pra a qualquer momento
Refrão
De muito gorda a porca já não andaDe muito usada a faca já não cortaComo é difícil, pai, abrir a portaEssa palavra presa na gargantaEsse pileque homérico no mundoDe que adianta ter boa vontadeMesmo calado o peito, resta a cucaDos bêbados do centro da cidade
Refrão
Cálice(Chico Buarque)
Talvez o mundo não seja pequenoNem seja a vida um fato consumadoQuero inventar o meu próprio pecadoQuero morrer do meu próprio venenoQuero perder de vez tua cabeçaMinha cabeça perder teu juízoQuero cheirar fumaça de óleo dieselMe embriagar até que alguém me esqueça
Noventa milhões em açãoPra frente Brasil, no meu coraçãoTodos juntos, vamos pra frente BrasilSalve a seleção!!!De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão!Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração!Todos juntos vamos pra frente Brasil!Salve a seleção!Todos juntos vamos pra frente Brasil!Salve a seleção!Gol!
Somos milhões em açãoPra frente Brasil, no meu coraçãoTodos juntos, vamos pra frente BrasilSalve a seleção!!!De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão!Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração!Todos juntos vamos pra frente Brasil, Brasil!Salve a seleção!Todos juntos vamos pra frente Brasil, Brasil!Salve a seleção!Salve a seleção!
Pra frente Brasil(Os incríveis)