8/16/2019 A Coragem de Dizer Não

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A coragem de dizer nao

Fonte: Catolicos a Caminhos

Transmissao: Aline Cristina

A Coragem de Dizer "Não"Dom Mário Teixeira Gurgel - SDS

Longe de mim querer tecer elogios aos que s sa!em dizer N#$" a tudo% Al&m deserem a!surdamente auto-su'icientes( são insu)orta*elmente anti)áticos%

Contudo( o que mais me )reocu)a em nossos dias( & a di'iculdade de encontrar)essoas cora+osas que sai!am di*ergir quando isso se im),e% A grande maioria não se

atre*e a contestar( mesmo quando a razão e a conscincia l.es mostram a o!riga/ãode tomar uma atitude% $u*em os maiores a!surdos( constatam atitudes inaceitá*eismas( ou des)istam com um sorriso amarelo ou se saem com aquela do )ol0tico1 "2unão sou a 'a*or nem contra( muito )elo contrário"%% Al&m de demonstrar umade)lorá*el 'alta de caráter( isso se o),e ao que nos diz 3esus em Mt 4(56( re)etido )orTiago 7Tg 4(8691 "Se+a o *osso Sim( Sim% 2 o *osso Não( Não%"

:e'letindo so!re isso( )ude diagnosticar trs causas )ara essa maneira de agir que melem!ra a ad*ertncia 'eita ao an+o de Laodic&ia1 ";orque não &s 'rio nem quente(estou )ara *omitar-te da min.a !oca%" 7A) 5(8<9

89 $ relati*ismo de que 'ala 3oão ;aulo == na carta enc0clica $ 2S;L2ND$: DA>2:DAD2%

;ara muita gente não existe a *erdade a!soluta% Tudo & relati*o% ;odem coexistir()ortanto( a "min.a *erdade" e a "sua *erdade"% Na )rática( & a nega/ão daqueleaxioma 'ilos'ico de que uma coisa não )ode ser e não ser( ao mesmo tem)o( so! omesmo as)ecto% Não .á d?*ida de que( com rela/ão ao con.ecimento .umano( )ode.a*er "o)ini,es" di'erentes e at& contraditrias% Mas( quando se trata dos *aloresessenciais e( es)ecialmente( das *erdades re*eladas( não )ode .a*er meio termo% $2*angel.o não admite du!iedade% Seu *alor & a!soluto e não está su+eito @s mudan/asda moda ou das *eleidades .umanas% Cristo & taxati*o1 "uem não está comigo( está

contra mim" 7Mt 8B(59% Somos li*res de aceitar ou não Cristo( mas não )odemosacomodar o 2*angel.o @s nossas con*enincias%

B9 A con'usão entre o C$MM e o N$:MAL%

;ara muita gente( quando alguma coisa & comum( )assa a considerar-se normal% E oa!solutismo do n?mero( como crit&rio de *erdade% ;artindo dessa con'usão( .á)essoas que +ulgam *álidas atitudes inteiramente inaceitá*eis( s )orque gan.aram a

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sim)atia de grande )arte da )o)ula/ão% m exem)lo muito aceito1 Todo mundo)ratica o sexo( assim( )ara ser "normal"( tam!&m de*o )ratica-lo% Assisti certa *ez aum )rograma de tele*isão em que se )ergunta*a se os teles)ectadores admitiam oamor li*re% Diante do grande n?mero de res)ostas )ositi*as( o a)resentador concluiu1;ortanto( quem & contra o amor li*re não & normal% Tal a!surdo nos le*a a concluir

que onde a tu!erculose 'or comum( será normal ser tu!erculoso% Nem )oder0amosclamar contra a mis&ria de tantos mil.,es de !rasileiros( )orque no Frasil serianormal ser miserá*el%

59 A *ergon.a de ser coerente com a '& cristã%

E o maldito res)eito .umano% m em)resário( cristão autntico( contou-me que a)s)artici)ar de uma reunião com em)resários no :io de 3aneiro( @ noite( numa roda dec.o)e( os )artici)antes come/aram a 'alar de suas "ex)erincias" extracon+ugais%uando c.egou a sua *ez( ele teria declarado1 "Tal*ez eu dece)cione *ocs( mas de*odeclarar que sou !em casado e nunca 'ui in'iel @ min.a es)osa"% Seguiu-se(

naturalmente( um silncio incmodo% Mas o que & mais incr0*el & que( no dia seguinte(*ários daqueles sen.ores *ieram 'alar com ele( descul)ando-se1 "Ns tam!&m nunca'izemos nada( mas ti*emos *ergon.a de con'essar%"Contra essa *ergon.a( 3esus & taxati*o1 "Se algu&m se en*ergon.ar de mim e demin.as )ala*ras( tam!&m o Hil.o do .omem se en*ergon.ará dele%%%" 7Mc I(5I9%

$ 2*angel.o será sem)re uma "loucura" )ara o mundo( como lem!ra São ;aulo trs*ezes na )rimeira carta aos Cor0ntios 78%Cor 8%8IJ 8(BBJ B(8K9% E )reciso ter coragem)ara )oder dizer com o mesmo a)stolo11 "2u não me en*ergon.o do 2*angel.o"7:m 8(8<9%

2ssa &( certamente( a atitude mais im)ortante e que mais 'alta em nossos dias1 Acoragem de dizer "Não"( quando a isso nos o!riga o 2*angel.o%

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