a coordenaÇÃo da seguranÇa e saÚde na fase de

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A COORDENAO DA SEGURANA E SADE NA FASE DE PROJECTO: A APLICAO DOS PRINCPIOS GERAIS DE PREVENOArlindo Cabrito: Eng. Civil, docente na ESTCB, Castelo Branco, Portugal ([email protected]) Lus Alves Dias: Professor no IST, Universidade Tcnica de Lisboa, Portugal ([email protected]) RESUMOA Directiva Estaleiros n. 92/57/EEC (DE) d uma grande nfase aplicao dos princpios gerais de preveno (PGP) durante a fase de elaborao do projecto e programao da obra, nomeadamente quanto s opes arquitectnicas, tcnicas e/ou organizativas, e quanto determinao do prazo de execuo da obra. Segundo a DE, o director/fiscal de obra, e eventualmente o dono de obra, devem ter em considerao os PGP em matria de segurana e sade durante as fases de concepo, estudo e elaborao do projecto da obra, os coordenadores de segurana e sade na fase de projecto devem coordenar a aplicao deste preceito legal. Na maioria dos pases da Unio Europeia a responsabilidade pela aplicao dos PGP na fase de projecto foi atribuda aos autores de projecto, devendo o coordenador de segurana e sade na fase de projecto assegurar que os primeiros cumprem essa disposio legal. Os nove princpios gerais de preveno de riscos profissionais foram definidos na Directiva (89/391/EEC) e encontram-se transcritos neste documento. Para a efectiva implementao dos PGP em fase de projecto, todos os intervenientes (em especial os autores de projecto, os coordenadores de segurana e sade em projecto e o director/fiscal de obra) devem conhecer os PGP, saber interpret-los e aplic-los durante a elaborao do projecto. Esta apresentao pretende ajudar a compreender e a aplicar os PGP na fase de projecto, para tal recorre a exemplos prticos, fluxogramas e listas de verificao com o objectivo de potenciar o cumprimento do artigo n. 4 da DE.

1. INTRODUONo prembulo da DE, refere-se que as escolhas arquitectnicas e/ou organizativas inadequadas ou uma m planificao dos trabalhos na elaborao do projecto da obra, contriburam para mais de metade dos acidentes de trabalho nos estaleiros da Comunidade Europeia. Refere ainda que a falha de coordenao dos trabalhos, designadamente devido presena simultnea ou sucessiva de empresas diferentes num mesmo estaleiro temporrio ou mvel, pode provocar um nmero elevado de acidentes de trabalho. Com base nestas constataes, a DE conclui ser necessrio reforar a coordenao entre os diferentes intervenientes, quer na fase de elaborao do projecto da obra, quer na fase de realizao da obra. A DE atribui a obrigao de aplicao dos princpios gerais de preveno durante a elaborao dos projectos ao dono da obra ou seu representante, nomeadamente nas opes arquitectnicas, tcnicas e/ou organizacionais para planificar os diferentes trabalhos ou fases de trabalho que iro desenrolar-se simultnea ou sucessivamente, na previso do tempo a destinar realizao desses diferentes trabalhos ou fases do trabalho. Porm, na maioria dos pases da Unio Europeia essa obrigao foi atribuda aos autores dos projectos atravs das transposies para o direito interno de cada pas. Aos coordenadores de segurana e sade na fase de projecto foi-lhes cometida a obrigao de coordenar ou assegurar que os autores dos projectos implementem estes princpios.

2. OS PRINCIPIOS GERAIS DA PREVENOOs princpios gerais de preveno (PGP) surgem na Directiva Quadro n. 89/391/CEE de 12 de Junho quando se refere s obrigaes gerais de entidade patronal, que tem a obrigao de tomar as medidas necessrias defesa da segurana e da sade dos trabalhadores. Essas medidas devero basear-se nos seguintes nove princpios gerais de preveno: (1) evitar os riscos; (2) avaliar os riscos que no possam ser evitados; (3) combater os riscos na origem; (4) adaptar o trabalho ao Homem, especialmente no que se refere concepo dos postos de trabalho, bem como escolha dos equipamentos de trabalho e dos mtodos de trabalho e de produo, tendo em vista, nomeadamente, atenuar o trabalho montono e o trabalho cadenciado e reduzir os efeitos destes sobre a sade; (5) ter em conta o estdio de evoluo da tcnica; (6) substituir o que perigoso pelo que isento de perigo ou menos perigoso; (7) planificar a preveno com um sistema coerente que integre a tcnica, a organizao do trabalho, as condies de trabalho, as relaes sociais e a influncia dos factores ambientais no trabalho; (8) dar prioridade s medidas de preveno colectiva em relao s medidas de proteco individual; (9) dar instrues adequadas aos trabalhadores. Nas subseces seguintes aborda-se cada um destes princpios, incluindo exemplos que pretendem ajudar a compreender e a implementar na prtica corrente de elaborao dos projectos.

2.1 Evitar os riscosO primeiro princpio geral de preveno evitar os riscos pretende relevar a importncia de colocar em primeira linha a possibilidade de se construir eliminando todos os potenciais riscos envolvidos. Quando isso no for possvel, devem os riscos remanescentes ser controlados nos termos dos restantes PGP. Assim possvel compatibilizar a esttica, a economia e o ambiente com a segurana, permitindo a construo de obras significativas em termos arquitectnicos, tcnicos e organizativos, sem negligenciar as condies de segurana e sade no trabalho. Contudo, h que ter conscincia que a obras mais significativas, correspondem geralmente medidas de segurana excepcionais, que implicam o aumento dos custos de construo, de explorao e tambm de projecto, [Cabrito, Arlindo (2005)]. Caso existam limitaes oramentais, os autores de projecto devem optar por solues arquitectnicas e tcnicas correntes, pois geralmente no exigem medidas organizativas especiais e so mais econmicas, quer na fase de construo, quer na fase de explorao. Caso contrrio, o projectista poder ter mais abertura em termos da sua criatividade e propor solues arquitectnicas e tcnicas inovadoras, devendo em paralelo propor as medidas organizativas e de preveno de riscos profissionais adequadas. Eliminar o risco, [IDICT, 1999] constituir a primeira atitude que os autores de projecto devem assumir no mbito da preveno, traduzindo-se nomeadamente nas seguintes aces: - Previso do risco e sua supresso definitiva atravs de adequadas solues de concepo, numa ptica de todo o ciclo de vida do produto construdo. - Seleco de produtos, materiais e equipamentos dos quais esteja excludo o risco. - Organizao do trabalho de forma a excluir o risco.

2.2 Avaliar os riscos que no possam ser evitadosDetectado um risco que no tenha sido possvel evitar nos termos do primeiro PGP, deve-se proceder sua avaliao. Se o risco for elevado, devem procurar-se novas opes arquitectnicas e/ou tcnicas. Se o risco for moderado devem-se identificar e adoptar as medidas preventivas mais adequadas para evitar sinistros ou reduzir os efeitos resultantes da ocorrncia [Alves Dias, L., 2002], [IDICT, 1999]. A avaliao do risco consiste na anlise e caracterizao do processo construtivo, identificando a origem, natureza e consequncias nocivas para a segurana e sade dos trabalhadores, o que leva escolha das medidas preventivas a implementar no mbito do planeamento geral da obras e deve ter em conta: - As prioridades de interveno. - As necessidades de informao e de formao. - As medidas tcnicas e organizativas. - O controlo peridico das condies de trabalho. - O grau de exposio dos trabalhadores aos riscos. - As necessidades de vigilncia da sade dos trabalhadores.

2.3 Combater os riscos na origemA eficcia de uma medida preventiva tanto maior quanto mais prximo da fonte esta actuar, ou seja, se possvel, a preveno deve actuar sobre a prpria origem do risco. Desta forma o risco no se chega a propagar, ou f-lo de uma forma mais tnue, evitando-se assim que os seus efeitos venham a potenciar outros riscos tambm existentes, permite ainda a reduo do recurso a processos complementares de controlo [IDICT, 1999]. Aplica-se a todas as situaes que possam provocar riscos para a segurana e sade dos utilizadores, quer tenham a ver com questes de segurana, quer com questes de higiene decorrentes de agentes fsicos, qumicos ou biolgicos e ainda de deficincias a nvel ergonmico. Combater os riscos na origem, obriga a actuar logo na fase de concepo, quer se trate de novas mquinas e equipamentos de estaleiro, de novos equipamentos a incorporar nas obras, ou ainda de novos materiais. Por maioria de razo deve-se ter tambm especial ateno aplicao deste princpio durante a fase de concepo, ou de projecto, das obras. Este princpio geral de preveno focaliza o preconizado na DE, pois logo durante a fase de projecto que a segurana e sade no trabalho deve ser introduzida e programada, o que corresponde a combater os riscos na origem de todo o processo construtivo.

2.4 Adaptar o trabalho ao HomemO quarto princpio geral da preveno aponta para a necessidade de intervir ao nvel das componentes materiais do trabalho, nomeadamente quanto s ferramentas, aos equipamentos de apoio, s mquinas, aos mtodos e processos construtivos e concepo dos postos de trabalho, tendo em vista a adaptao do trabalho ao homem, ou seja no sentido da humanizao do trabalho, respeitando as capacidades e caractersticas fsicas e psquicas do homem [IDICT, 1999]. Em fase de projecto considera-se no ser possvel aplicar plenamente este princpio geral de preveno, apenas se pode propor a escolha dos materiais, dos equipamentos, dos mtodos e tcnicas de trabalho e ainda do prazo para execuo das obras, de modo a facilitar a organizao dos trabalhos.

2.5 Ter em conta o estdio de evoluo da tcnicaEste princpio geral de preveno preconiza a constante procura e utilizao de novos materiais, novos equipamentos e novas tcnicas de trabalho. Hoje em dia, verifica-se haver um contnuo e rpido desenvolvimento da tcnica, pelo que surgem com regularidade no mercado novos equipamentos e novos materiais, sendo apresentados geralmente em feiras sectoriais e divulgados em revistas da especialidade, pela Internet, etc.. A evoluo tcnica resulta da pesquisa de diversos investigadores, nomeadamente nas institutos de investigao, nos fabricantes de equipamentos e nas prprias obras. A evoluo aponta no sentido de melhorar as condies de segurana e sade no trabalho, aumentar a qualidade e a produtividade, reduzindo os custos. Todos estes objectivos so reconhecidos numa gesto moderna, pelo que no se pode estagnar na utilizao de tcnicas, equipamentos e materiais do passado, [IDICT, 1999].

2.6 Substituir o que perigoso pelo que isento de perigo ou menos perigosoDeste princpio geral de preveno resultam implicaes, quer nas tcnicas, processos produtivos e equipamentos auxiliares de trabalho, quer nos materiais e equipamentos a incorporar em obra, quer ainda nas medidas organizativas do trabalho. Tal princpio remete para se optar por equipamentos mais eficazes face ao risco, por materiais menos perigosos para a sade e a organizar o trabalho de uma forma mais segura, isto , adaptar melhor a preveno ao trabalho. Se h tcnicas, equipamentos ou materiais que sejam reconhecidamente perigosos para a segurana e sade, ainda que no sejam proibidos pela legislao, deve-se sempre que possvel substitui-los por outros, isentos de perigo ou menos perigosos, situao idntica se passa com as medidas organizativas, [Alves Dias, Lus, 2002].

2.7 Planificar a prevenoA relevncia deste princpio geral de preveno reside na necessidade de se associar implementao de medidas organizativas no trabalho, a avaliao do respectivo impacto ao nvel das condies de segurana e sade [IDICT, 1999]. Assim, a organizao do trabalho enquanto PGP, permitir: - Isolar e/ou afastar a fonte de risco. - Eliminar e/ou reduzir o tempo de exposio ao risco. - Reduzir o nmero de trabalhadores expostos ao risco. - Eliminar a sobreposio de tarefas incompatveis, quer no espao, quer no tempo. - Integrar as diversas medidas de preveno de uma forma coerente. A planificao da preveno deve ser efectuada com as necessrias precaues, comeando desde logo com a definio do prazo de execuo da prpria obra [Alves Dias, L., 2002]. A programao das obras deve ser feita em funo das suas caractersticas, complexidade, mtodos e processos construtivos a utilizar, interdependncias e incompatibilidades entre as diversas tarefas a executar, espao disponvel para estaleiro e equipamentos de apoio necessrios. Importa considerar prazos de execuo adequados, de modo a serem evitadas situaes de trabalho simultneo, exigindo elevadas cargas de mo-de-obra e de equipamentos, que potenciam a sinistralidade laboral.

2.8 Dar prioridade s medidas de proteco colectiva em relao s medidas de proteco individualA implementao da proteco colectiva consiste numa aco estabelecida preferencialmente ao nvel da fonte de risco, englobando as componentes materiais do trabalho e o meio envolvente, [IDICT, 1999]. O objectivo consiste no estabelecimento de uma proteco de considervel eficcia, para qualquer pessoa que esteja exposta quele risco, quer seja ou no trabalhador da obra. Com base neste princpio, deveremos escolher equipamentos que disponham de proteco integrada contra os riscos, envolvendo-os para se garantir a proteco do colectivo, como o caso das plataformas de trabalho incorporando guarda corpos e guarda cabeas. A proteco individual constituir uma alternativa ou um complemento resultante de no se ter conseguido controlar eficazmente o risco recorrendo apenas proteco colectiva, pelo que se torna necessrio proteger o homem individualmente. Isto pode ser entendido como no tendo sido possvel realizar a verdadeira preveno no sentido de adaptar o trabalho ao homem, se recorre em alternativa adaptao do homem ao trabalho. Assim a proteco individual dever assumir uma natureza supletiva, quando no tecnicamente possvel usar a proteco colectiva, ou uma natureza complementar, quando a proteco colectiva insuficiente. A proteco individual pode ainda justificar-se como medida de reforo da preveno face a um risco residual imprevisvel ou inevitvel. A boa aplicao deste princpio geral de preveno est dependente da observncia dos seguintes critrios fundamentais: Quanto proteco colectiva: - Estabilidade dos seus elementos; - Resistncia dos materiais; - Permanncia no espao e no tempo. Quanto proteco individual: - Adequao do equipamento ao homem; - Adequao do equipamento ao risco; - Adequao do equipamento ao trabalho. Quer a proteco colectiva, quer a proteco individual devem ser baseadas nos princpios da ergonomia. De facto, assim como o trabalho deve ser adaptado ao homem, tambm os equipamentos de segurana o devem ser e apenas desta forma podero ser eficazes. Torna-se pois imprescindvel a formao e informao sobre forma correcta de os utilizar e a explicao das suas vantagens, recorrendo aos meios adequados de transmisso da informao nomeadamente experimentao.

2.9 Dar instrues adequadas aos trabalhadoresA informao, enquanto princpio geral de preveno, significa um sistema permanente de alimentao e circulao de conhecimento adequado ao processo produtivo [IDICT, 1999] podendo-se apresentar sob diversas formas, devendo: - Permitir um conhecimento mais profundo dos componentes do processo produtivo, que possibilite a identificao dos riscos que lhe esto associados; - Integrar o conhecimento de forma a prevenir esses riscos;

- Apresentar-se de forma a ser facilmente apreendida pelos utilizadores, desde os directores e quadros das empresas at ao trabalhador com menor qualificao, mantendo-a permanentemente acessvel. A formao, consiste num processo estruturado de transmisso de conhecimento, sendo atravs desta que se procura criar as competncias necessrias, ajustar atitudes correctas e interiorizar os comportamentos adequados. Em ltima anlise, a formao enquanto princpio geral de preveno visa prevenir os riscos associados aco de cada profissional, no sentido de garantir a maior eficcia no trabalho e a correcta implementao das medidas de preveno. Embora dar instrues adequadas aos trabalhadores seja de vital importncia para reduzir a sinistralidade no trabalho, considera-se que este princpio geral da preveno no aplicvel directamente durante a fase de projecto, sem prejuzo da formao que os autores dos projectos devero ter. Contudo, o mesmo deve ser consagrado a nvel do plano de segurana e sade, para que durante a execuo da obra seja implementado, tendo responsabilidades quer os servios de segurana, higiene e sade no trabalho do empregador, quer o coordenador de segurana em obra.

3. FLUXOGRAMA DE APLICAO DOS PGP DURANTE A FASE DE PROJECTOA aplicao prtica dos princpios gerais de preveno acima citados, pode ser feita segundo o fluxograma apresentado na figura seguinte.

Solues Arquitectnicas, Tcnicas e Organizativas, de cada parte do projecto em fase de elaborao do Programa Base. Elaboradas em Funo de: Condicionalismos do Terreno Programa Preliminar Regulamentos da Construo

Proceder s alteraes acordadas com o Dono de Obra.

Cumpre com os nove PGP?

No

Proceder a alteraes Arquitectnicas e/ou Tcnicas e/ou Organizativas

Submeter a presente Fase do Projecto aprovao do Dono de Obra.

Sim

No

O Dono de Obra aprova?

Sim

Avanar para a fase seguinte da elaborao do projecto segundo as ICH, dando-se por concludo caso se trate j da fase do projecto de execuo.

Figura n. 1 A aplicao dos Princpios Gerais de Preveno na fase de Projecto

A metodologia preconizada baseia-se na utilizao de fichas de verificao previamente preparadas, as quais serviro de suporte ao acompanhamento da elaborao dos projectos no que respeita ao cumprimento da aplicao dos princpios gerais de preveno. Nas tabelas seguintes apresentam-se listas parciais de situaes a verificar e que foram elaboradas com esse objectivo.

Condicionantes do Terreno 1 - Quais as caractersticas geolgicas e geotcnicas do terreno? 2 - Quais as caractersticas topogrficas do terreno? 3 - H vias rodovirias adjacentes? 18 Quais as caractersticas ssmicas, climatricas, trmicas, baromtricas, higromtricas, elicas e de pluviosidade da zona?

Observaes

Quadro 1 Lista de verificao dos riscos relacionados com as Condicionantes do Terreno.

Fase de Construo 2 - Foi elaborada listagem das operaes necessrias construo do imvel, com descrio das tcnicas, mtodos, equipamentos e materiais? 3 - Para cada uma das operaes a executar durante a fase de construo, foram identificados e listados os riscos para todos os utilizadores, em funo das tcnicas, materiais, equipamentos e mquinas a utilizar? 4 - Dos riscos inventariados quais podem ser evitados? necessrio fazer obras para os evitar? Quais os procedimentos legais?

Observaes

Quadro 2 Lista de verificao dos riscos previsveis para a Fase de Construo.

Fase de Explorao 1 - Durante a elaborao do projecto foram tidas em considerao as condicionantes do terreno e as caractersticas do imvel, que podem ter influncia na fase de explorao? 2 - Foi elaborada listagem das operaes necessrias limpeza interior e exterior do imvel em funo da sua arquitectura e dos materiais de revestimento, bem como das operaes necessrias manuteno em funo dos equipamentos instalados, com descrio das tcnicas, mtodos, equipamentos e produtos?

Observaes

Quadro 3 Lista de verificao dos riscos previsveis na Fase de Explorao.

Fase de Demolio 2 - H materiais a incorporar no imvel que possam ser reutilizados, quais? As tcnicas previstas para a construo do imvel facilitam a recuperao e reciclagem desses materiais? 3 - Justifica-se sobredimensionar a estrutura para que se possa recorrer tcnica da desconstruo?

Observaes

Quadro 4 Lista de verificao dos riscos previsveis na Fase de Demolio.

4. CONCLUSESA melhoria das condies de segurana e sade no trabalho da construo passa indubitavelmente pelo cumprimento da aplicao dos princpios gerais de preveno durante a fase de elaborao do projecto, planeamento da obra e organizao do estaleiro. No presente documento procurou-se mostrar o significado e a interpretao da aplicao destes princpios na fase de projecto, pretendendo-se assim motivar os Autores de Projecto e restantes Tcnicos, para a aplicao desta exigncia legal. Estes intervenientes no processo de construo tm um papel fundamental na melhoria das condies de segurana e sade no trabalho da construo, pois tm formao acadmica e nvel cultural superior e actuam a montante do processo construtivo, pelo que podem e devem implementar uma dinmica que vise aquele objecto, bem como sensibilizar e incentivar os restantes intervenientes para a importncia destas matrias.

BibliografiaAlves Dias, Lus (2002): Coordenao de Segurana e Sade na Construo, IST, Lisboa Portugal IDICT (1999): Coordenao de Segurana na Construo, Perspectivas de Desenvolvimento, IDICT, Porto, Portugal Cabrito, Arlindo (2005): Construo A Aplicao dos Princpios Gerais da Preveno na Fase de Projecto, ISHST, Lisboa, Portugal