a construção da clínica ampliada em um caps infantil

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14/2/2014 A Construção da Clínica Ampliada em um CAPS Infantil http://www.libertas.com.br/site/index.php?central=conteudo&id=3668 1/3 Translate Select Language Gadgets powered by Google Receba novidades no seu e-mail Nome E-mail Cadastrar Find us on Facebook Libertas Comunidade You like this. You and 4,045 others like Libertas Comunidade. Like Clínica-escola Cursos Palestras Serviços Consultoria Biblioteca Alexander Lowen Biblioteca BVS Psi Biblioteca Mundial Libertas Editora Pós no Libertas. A teoria na prática e no social. Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2014 Quem Somos Análise Bioenergética TRE Artigos Pós-graduação Olhar Interior Saúde Mais Informações

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Clínica ampliada e saúde mental.

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  • 14/2/2014 A Construo da Clnica Ampliada em um CAPS Infantil

    http://www.libertas.com.br/site/index.php?central=conteudo&id=3668 1/3

    Clnica Ampliada

    A Construo da Clnica Ampliada em um CAPS Infantil

    Autores: Laura Anelise Faccio Wottrich; Hericka Zogbi J. Dias; Vanessa Limana Berni; Fernanda Steffen

    Culau; Maristela Peixoto

    Verso para impresso | Enviar para e-mail | Comentar

    Palavras-chaves: CAPS infantil, Clnica Ampliada,Sade Mental

    A partir da proposta da Reforma Psiquitrica,importantes mudanas vm acontecendo no campoda sade mental. Prticas e saberes so repensadose novos dispositivos foram criados para substituir oatendimento no modelo hospitalocntrico. Os CAPS(Centro de Ateno Psicossocial), ento, a exemplode um novo modelo de atendimento sade mental,surgem com o objetivo de oferecer ateno integral asujeitos comprometidos psiquicamente.Nesses servios, as propostas de intervenes no so estticas, pois devem se adequar demanda da clientela e do local em que esto inseridos. De acordo com as recomendaes doMinistrio da Sade (2004), o trabalho desenvolvido nos CAPS deve ocorrer em um meioteraputico, obtido atravs da construo permanente de um ambiente facilitador, estruturado eacolhedor, abrangendo vrias modalidades de tratamento (p. 16). Dessa forma, entende-se que otratamento no se restringe aos atendimentos individuais com hora marcada, devendo envolveroutros dispositivos teraputicos que, juntos, possibilitam uma ateno mais ampla e completa aossujeitos. Como afirmam Milhomem e Oliveira (2007), o adoecimento psquico um fenmenocomplexo e multifacetado, tendo variadas causas e exigindo, ento, que as formas de tratamentosejam as mais diversas possveis, justificando, assim, a necessidade de uma ampla gama deatividades teraputicas nos CAPS. No trabalho com a infncia e adolescncia tais fatores so aindamais importantes, exigindo tambm aes intersetoriais e a incluso da famlia no tratamento.Tem-se, assim, a necessidade de que o servio acolha os pacientes e seus cuidadores e ofereaespaos de interao e de produo de relaes mais saudveis. Neste sentido, pretende-seapresentar o trabalho desenvolvido no CAPSi da cidade de Santa Maria, RS, o qual atende crianase adolescentes portadores de sofrimento psquico grave e seus familiares e cuidadores.Essa experincia surge da parceria entre o curso de Psicologia da Universidade Federal de SantaMaria (UFSM) e o CAPSi, a qual envolveu atividades de estgio curricular, extenso e pesquisa.Inicialmente alunos da graduao desenvolveram oficinas abertas, com o intuito de aproximarusurios, familiares e comunidade atravs de atividades diversas, como culinria, fuxico, pintura,entre outras. Percebendo-se que essa proposta gerou uma abertura no servio e que haviademanda para outros espaos semelhantes, a proposta foi ampliada, acolhendo novos alunos, eculminando com a criao de um projeto denominado PROCONVIVE Projeto de implantao doespao de convivncia permanente para crianas usurias do CAPS infantil da cidade de SantaMaria, RS, e avaliao do impacto da interveno teraputica em usurios e funcionrios do CAPSi.Este fruto do trabalho realizado pelo Grupo de Pesquisa Psicologia das Relaes e Sade doDepartamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria. Considerando os objetivos preconizados pela Portaria dos CAPS, pela Poltica de Humanizao deSade e o conceito de Clnica Ampliada, observou-se que a instituio referida oferecia tratamentoas crianas e adolescentes de forma ambulatorial, pois os usurios passavam pouco tempo noservio, comparecendo somente nos horrios previamente agendados para as consultas. Nestesentido, o projeto veio auxiliar na implantao de um espao de convivncia permanente para osusurios e familiares do CAPSi com o objetivo de oferecer um ambiente acolhedor que pudesseauxiliar no tratamento, na diminuio da sintomatologia e na melhoria da qualidade das relaesestabelecidas entre pacientes, cuidadores e trabalhadores do servio.O trabalho foi iniciado tendo em suas atividades a ideia de construo da clnica ampliada, visto quepossibilitou uma permanncia maior dos pacientes no servio, indo alm dos atendimentos

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    individuais e das atividades com horrio marcado. Nisso, tambm se percebeu a importncia depermitir que os familiares e/ou cuidadores pudessem ter um espao de escuta para que fossepossvel um auxlio no tratamento das crianas e adolescentes.O trabalho multiprofissinal dos CAPS tem como preceitos a proposta de clnica ampliada comoferramenta teraputica e a incluso dos diferentes saberes e a interao destes durante o exercciodo trabalho. Conforme prev o Ministrio da Sade (2009), a clnica ampliada no desvalorizanenhuma abordagem e busca integrar vrias disciplinas para possibilitar um manejo eficaz dacomplexidade do trabalho em sade. Trata-se de tirar do foco de interveno a prtica clnicacentrada na doena e trabalhar com a singularidade de cada sujeito. Assim, a ateno a esteindivduo dada diferentemente da clnica tradicional, j que o tratamento pensado de acordocom as necessidades do sujeito, por uma equipe de profissionais, alm de poder transpor o settingprevisto tradicionalmente para outra lgica de abordagem teraputica.Por clnica ampliada, entende-se um trabalho clnico no qual se envolve o sujeito e a doena, afamlia e o contexto, tendo como objetivo produzir sade e aumentar a autonomia do sujeito, dafamlia e da comunidade. Como meios de trabalho, utiliza a integrao da equipe multiprofissional,a adscrio de clientela e a construo de vnculo, alm da elaborao de um projeto teraputicoconforme a vulnerabilidade de cada caso, e a ampliao dos recursos de interveno sobre oprocesso sade-doena. (Ministrio da Sade, 2006). Diante dessa proposta de trabalho, torna-seresponsabilidade, no s dos CAPS, mas de todos os servios de sade, oferecer, para alm dosservios clnicos e de urgncia, aes combinadas entre usurios e comunidade que venham apromover o bem estar fsico, psquico e social dos sujeitos. Esse novo modo de pensar a sade nosaponta para a complexidade do tema, em que exige aes intersetoriais e interdisciplinares, almde uma reflexo sobre o que se faz e a forma como se est trabalhando a sade. Em nossa experincia, o que se prope estar no ambiente, disponvel para acolher a demanda dopaciente e oferecer uma escuta e uma ateno ampliadas. Assim, o indivduo tem a oportunidadede se colocar enquanto sujeito de sua histria, de forma a engajar-se no processo de promoo desua sade, ampliando e descobrindo o que est para alm do seu diagnstico clnico. Acreditamosque o estabelecimento de um ambiente suficientemente bom, pontuado por Winnicott (1983) noque se refere construo vincular, conduz a uma vivncia saudvel, da qual a constantepermanncia nesse espao se faz teraputica a partir de novas formaes subjetivas, diferentesdaquelas que possivelmente originaram o adoecimento psquico.Desde a efetivao do projeto muitas crianas e adolescentes demonstraram interesse empermanecer por mais tempo no servio. Isso nos permite inferir que a organizao que seapresenta hoje no servio, alm de expandir as fronteiras do trabalho profissional, possibilita atransformao da relao institucional com os pacientes, tendo a promoo de sade comoresultado dessa ao. Consideramos, assim, que iniciativas desta natureza contribuem para oalcance da autonomia dos sujeitos acometidos psiquicamente, de forma que acreditamos estarcontribuindo na implementao das diretrizes polticas atuais no que se refere sade mental dacriana e do adolescente. Tambm nos remete importncia de outras prticas que aproximemacadmicos, comunidade e servios de sade, a fim de que todos estejam envolvidos na construode um novo pensar e fazer em sade pblica.Referncias Bibliogrficas:Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Poltica Nacional de Humanizao daAteno e Gesto do SUS. Clnica ampliada e compartilhada. Braslia: Ministrio da Sade, 2009.BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Ncleo Tcnico da Poltica Nacionalde Humanizao. Humaniza SUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 3 ed.Braslia: Editora do Ministrio da Sade, 2006.BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de AesProgramticas Estratgicas. Sade Mental no SUS: os centros de ateno psicossocial. Braslia:Ministrio da Sade, 2004.MILHOMEM, Maria Aparecida G. Corra; OLIVEIRA, Alice Guimares Bottaro. O trabalho em equipenos Centros de Ateno Psicossocial CAPS. Cogitare Enfermagem, v. 12, n.1, p.101-108,jan./mar. 2007. Disponvel em:. Acesso em: 28 de abrilde 2010.WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de maturao. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1983.

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