A Concepção de MorteA Concepção de Morte

A MorteA Morte

O homem aceitava a morte simplesmente O homem aceitava a morte simplesmente como justa, o que carecia de solenidade como justa, o que carecia de solenidade para marcar a importância das grandes para marcar a importância das grandes fases por que todas as vidas devem fases por que todas as vidas devem passar.passar.

No séc. XIV ao séc. XVI, a morte No séc. XIV ao séc. XVI, a morte representava-se pelos traços de uma representava-se pelos traços de uma múmia, de um cadáver semidecomposto. múmia, de um cadáver semidecomposto.

Mais tarde, no séc. XVII, é que o esqueleto Mais tarde, no séc. XVII, é que o esqueleto ou os ossos a ou os ossos a morte secca, e já não o morte secca, e já não o cadáver em decomposição, se cadáver em decomposição, se expandiram por todos os túmulos e expandiram por todos os túmulos e penetraram até no interior das casas, penetraram até no interior das casas, sobre as chaminés e os móveis.sobre as chaminés e os móveis.

Os historiadores ficaram admirados com o Os historiadores ficaram admirados com o aparecimento do cadáver e da múmia na aparecimento do cadáver e da múmia na iconografia*.iconografia*.

* uma forma de linguagem visual que utiliza * uma forma de linguagem visual que utiliza imagens para representar determinado imagens para representar determinado tema. A iconografia estuda a origem e a tema. A iconografia estuda a origem e a formação das imagens. formação das imagens.

Após absolvição, acalmadas as Após absolvição, acalmadas as manifestações de luto, envolvia-se o corpo manifestações de luto, envolvia-se o corpo num lençol deixando por vezes a cabeça num lençol deixando por vezes a cabeça descoberta, e transportava-se, sempre descoberta, e transportava-se, sempre deitado no caixão, para o local onde devia deitado no caixão, para o local onde devia ser deposto na terra ou no sarcófago, ser deposto na terra ou no sarcófago, acompanhado de alguns amigos.acompanhado de alguns amigos.

Sarcófago Sarcófago

TúmuloTúmulo

As efígies* dos túmulos rasos do séc. XV e As efígies* dos túmulos rasos do séc. XV e do séc. XVI eram fabricadas por artesãos do séc. XVI eram fabricadas por artesãos especializados. Estes tinham como especializados. Estes tinham como finalidade de confirmar o prestigio dos finalidade de confirmar o prestigio dos mortes no nosso mundo.mortes no nosso mundo.

* um termo normalmente associado a uma * um termo normalmente associado a uma representação escultórica de corpo inteiro representação escultórica de corpo inteiro de uma pessoa já falecida. de uma pessoa já falecida.

O túmulo visível estava reservado a uma O túmulo visível estava reservado a uma minoria de santos: os outros, que minoria de santos: os outros, que tivessem sido depostos na vala dos tivessem sido depostos na vala dos pobres na igreja permaneciam anónimos.pobres na igreja permaneciam anónimos.

MissasMissas

A missas desenrolam-se a principio A missas desenrolam-se a principio independente dos funerais. A partir do independente dos funerais. A partir do séc. XIV, nunca mais lhes foram séc. XIV, nunca mais lhes foram completamente estranhas. Estas são um completamente estranhas. Estas são um sinal da transformação dos funerais em sinal da transformação dos funerais em cerimónias cada vez menos civis e cada cerimónias cada vez menos civis e cada vez mais religiosas.vez mais religiosas.

FuneralFuneral

As horas e os dias após a morte são assim As horas e os dias após a morte são assim dominados pela celebração das missas. dominados pela celebração das missas. Estes exercícios reclamavam a Estes exercícios reclamavam a participação de um clero numeroso. Mas participação de um clero numeroso. Mas os padres desempenhavam nos funerais os padres desempenhavam nos funerais uma outra função para da de celebrante. uma outra função para da de celebrante. Eram também pagos só pela sua Eram também pagos só pela sua presença.presença.

Trabalho realizado por:Trabalho realizado por:

Adriana Tavares Nº1 9º3Adriana Tavares Nº1 9º3

Raquel Glórias Nº23 9º3Raquel Glórias Nº23 9º3