7/21/2019 A Concepo de Justia Em Aristteles-men.doc

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A Concepo de Justia em Aristteles

1. O que justia?

A concepo de Justia em Aristteles parte de uma anlise do comportamento justo e do injusto, pois esta seria umadisposio de carter que torna as pessoas propensas a fazer e a desejar o que justo. Os atos justos so aqueles querespeitam e esto conforme a lei, j que a legislao tem por ojeti!o " !antagem comum e a preser!ao da felicidade

dentro de uma sociedade pol#tica.$.$% Justia como !irtude

A justia a !irtude completa, porque a pessoa que a possui pode e&ercer sua !irtude no s em relao a simesmo, como tamm em relao ao pr&imo.

$.'% Justia como equidade

Aristteles considera que a justia legal no pode pre!er os casos particulares e, portanto, apresenta a teoria dajustia de convenincia ou adaptao, que equi!ale " eqidade. (ntende%se por eq)itati!o o que justo, porm no em umsentido legal e sim como uma correo da justia legal. *oda a lei uni!ersal, porm para Aristteles no poss#!el fazeruma afirmao uni!ersal que seja correta em relao a certos casos particulares. +ara ilustr%la esta concepo, o filsoforefere%se " rgua de cumo utilizada pelos construtores em -esos, a qual no r#gida e se adapta " forma da pedra damesma forma a lei de!e se adaptar aos fatos. Assim, o eq)itati!o justo segundo um correti!o de justia legal, e nosegundo a lei, asse!erando o filsofo que justia e eq)idade so a mesma coisa, emora a eq)idade seja melor.

2. A justia distriuti!a

A justia uma !irtude que induz a que se d/ a cada um o que seu, seja pela autoridade0justia distriuti!a1, sejanas rela2es privadas0justia comutati!a1. (sta , portanto, a sua dimenso particular .A justia distriuti!a e&plicadacomo a justia que se aplica na repartio das onras e dos ens, e tem em !ista que cada um dos associados recea, de taisonras e ens, uma poro adequada a seu mrito.

Aristteles, reafirmando o princ#pio da igualdade, enfatiza que, se as pessoas no so iguais, no podero ter coisas iguais.

3% A justia correti!a

A justia correti!a a que d um princ#pio correti!o nas rela2es pri!adas, tanto !oluntrias como in!oluntrias, econsiste em um princ#pio de igualdade que cuida somente de medir os ganos e perdas de modo impessoal, quer dizer, asa2es e coisas so le!adas em conta pelo seu !alor ojeti!o, e no pela qualidade das pessoas. 4udi!ide%se em justiacomutativa ejustia judicial.

A justia correti!a rege as rela2es de troca e !isa a fazer com que os componentes da relao acem%se em condi2esde igualdade, um diante do outro, para que no receam nem d/em mais do que de!eriam. 5a# porque essa justia constituio ponto intermedirio ou meio-termoentre a !antagem e dano.

3.$% A justia comutati!a

Ajustia comutativaapresenta%se para determinar a formao das rela2es de troca de conformidade com certamedida. Aplica%se nas rela2es !oluntrias, que pressup2em igualdade entre o que se d e o que se recee, entre a prestaoe a contraprestao, como nos contratos, por e&emplo, e considera como elemento principal a !ontade das partes, nemsempre e&igindo a inter!eno do juiz.

3.'% A justia judicial

6 a que se apresenta para solucionar os casos que en!ol!em delitos, considerada a necessidade de inter!enojudicial 0juiz1 para a reparao contra a !ontade de uma das partes.

+ara a justia correti!a no importa se uma pessoa oa fere uma pessoa m, ou !ice%!ersa, ou se uma pessoa oaou m que cometa o crime, posto que as pessoas so tratadas igualmente e, o que se questiona, quem cometeu e quemsofreu a injustia, ou quem causou e quem sofreu o dano. O juiz comparece, ento, para tentar restaelecer a igualdade, pormeio da penalidade, retirando do infrator o 7gano7, depois de apurada a 7perda7da !#tima, e procurando um meio%termoentre a perda e o gano % que o igual, o justo.

8% O JuizAs pessoas quando uscam o juiz 0ou o mediador, em determinados casos1, uscam a justia, para soluo das

disputas, eis que elas querem 7que o juiz seja como se fosse a justia !i!a7, partindo do pressuposto de que ele uma pessoaque les dar o justo, o meio%termo, restaelecendo a igualdade.

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Acesso em $B aril 'CCD.