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A COLCHA DE RETALHOS Clarice Felipim C.E.I Emília Floriani de Oliveira [email protected] A história de uma pessoa é como uma colcha de retalhos: ela é formada de acontecimentos, dos momentos de alegria e de tristeza, dos sonhos...da vida de cada um. É a importância da relação afetiva entre as pessoas da mesma cidade, da mesma família, da mesma escola, pois é assim que a criança aprende a amar e ser amada. É importante refletir sobre o ser humano como um ser em projeto, que se estrutura social e psiquicamente também nas relações de trabalho. Entender que o homem não anda sozinho, que há caminhos que se completam. Ninguém é igual ao outro. Nada de repetição, de monotonia. Um completa o outro. Um apoia o outro formando a humanidade. Eu sou um pedacinho no grande conjunto. Importante é querer ser costurado aos outros retalhos e não ficar isolado. Todos unidos na procura da união e da fraternidade, cada um do seu modo, formando a grande colcha da vida em grupo. Todos pensam diferentes, sentem diferentes, agem diferentes. Aí está a riqueza da diversidade, das identidades, dos valores. Todos podem ser diferentes e construir algo com o mesmo objetivo. Desse modo poderão se sentir parte da grande teia da vida. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da vida de nossos pais e avós, das pessoas que estão à nossa volta. A cultura, o modo de ser das pessoas influencia o nosso modo de ser e de ver as coisas. Buscar a nossa própria história nos proporciona o autoconhecimento e o conhecimento de todos e tudo que nos rodeia. “Entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos a vida.

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Page 1: A COLCHA DE RETALHOS Clarice Felipim - Tecnoevento ... · • Resgatar a identidade cultural de cada criança; • Estreitar laços entre o mundo imaginário, rico em detalhes, sonhos,

A COLCHA DE RETALHOS

Clarice Felipim

C.E.I Emília Floriani de Oliveira

[email protected]

A história de uma pessoa é como uma colcha de retalhos: ela é formada de

acontecimentos, dos momentos de alegria e de tristeza, dos sonhos...da vida de cada um. É a

importância da relação afetiva entre as pessoas da mesma cidade, da mesma família, da

mesma escola, pois é assim que a criança aprende a amar e ser amada.

É importante refletir sobre o ser humano como um ser em projeto, que se estrutura

social e psiquicamente também nas relações de trabalho. Entender que o homem não anda

sozinho, que há caminhos que se completam.

Ninguém é igual ao outro. Nada de repetição, de monotonia. Um completa o outro.

Um apoia o outro formando a humanidade. Eu sou um pedacinho no grande conjunto.

Importante é querer ser costurado aos outros retalhos e não ficar isolado. Todos unidos na

procura da união e da fraternidade, cada um do seu modo, formando a grande colcha da vida

em grupo.

Todos pensam diferentes, sentem diferentes, agem diferentes. Aí está a riqueza da

diversidade, das identidades, dos valores. Todos podem ser diferentes e construir algo com o

mesmo objetivo. Desse modo poderão se sentir parte da grande teia da vida.

Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da vida de nossos pais e avós,

das pessoas que estão à nossa volta.

A cultura, o modo de ser das pessoas influencia o nosso modo de ser e de ver as

coisas. Buscar a nossa própria história nos proporciona o autoconhecimento e o conhecimento

de todos e tudo que nos rodeia.

“Entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos

a vida.

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Com esta reflexão, iniciou-se a atividade referente à construção de uma colcha de

retalhos com as crianças da Educação Infantil, das turmas do infantil III e Pré, com os

seguintes objetivos:

• Valorizar pequenas lembranças ou fatos;

• Estimular o respeito à diversidade;

• Formar cidadãos preocupados com a coletividade;

• Proporcionar atividades que envolvam valores;

• Resgatar a identidade cultural de cada criança;

• Estreitar laços entre o mundo imaginário, rico em detalhes, sonhos, alegrias, cheiros e

gostos e a vivencia da criança, onde os porquês são respondidos efetivando o

conhecimento formal por meio de experimentações;

Tudo começou na reunião de pais, em que foi apresentado o livro “A Colcha de

Retalhos” dos autores Conceil Corrêa da Silva e Nye Ribeiro Silva, que contém o seguinte

enredo:

Recortando retalhos para fazer uma colcha os personagens vão reunindo e costurando

lembranças. Entre recordações engraçadas, tristes, alegres e embaraçosas, Felipe descobre o

sentido da saudade. Nesta história são resgatados valores das memórias que fazem parte da

constituição da identidade de cada um.

De volta à sala de aula, foi proposto aos pais o desafio de confeccionarmos uma colcha

com nossos alunos, o que foi aceito por todos. Com as crianças foi contada a história e

destacados os sentimentos e valores que apresenta, e combinamos que cada criança contaria a

história com suas palavras para sua família e procurariam junto um retalho, que tivesse um

significado para a sua vida, trazendo-o para a escola.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010,p.25), as

práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular devem ter como eixos norteadores as

interações e as brincadeiras, e garantir experiências que:

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� Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências

sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da

individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;

� Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio

por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e

musical;

� Possibilitem as crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a

linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e

escritos;

� Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas,

formas e orientações e espaço temporais;

� Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e

coletivas;

� Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupo culturais, que

alarguem seus padrões de referência e de identidade no diálogo e conhecimento da

diversidade;

� Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a

indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao

tempo e à natureza;

� Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações da música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,

poesia e literatura;

� Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e

da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos

naturais;

� Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições

culturais brasileiras;

� Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas

fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

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O trabalho pedagógico do C.E.I.Emília Floriani de Oliveira, o qual faço parte, segue as

Diretrizes Curriculares Municipais da Rede de Educação de Brusque, que tem a concepção

sócio - interacionista discursiva, e é sustentada por um viés teórico baseada, segundo

Junqueira (2008), em conteúdos - linguagens e linguagens geradoras.

Para compreender melhor as concepções que orientam o ensino das linguagens,

conforme Bakhtin(2004), o trabalho pedagógico pode se inscrever em uma concepção, na

qual a linguagem é expressão do pensamento, sendo seu foco, em geral, a unidade palavra e

cabe ao aprendiz estudar a língua recortada e isolada de seu contexto de uso. A linguagem é

instrumento de comunicação: que está ligada a teoria da comunicação e vê a língua como

código capaz de transmitir ao receptor uma mensagem. A concepção adotada, nestas

diretrizes, é de que a linguagem é uma forma de interação, pois leva em consideração a língua

enquanto sistema, mas também busca compreendê-la como discurso, incluindo os

interlocutores no contexto em que o enunciado é produzido.

Linguagens geradoras:

� Linguagem oral

� Linguagem do jogo simbólico

� Linguagem plástico-visual

� Linguagem sonoro-musical

� Linguagem da acolhida e da despedida das crianças e seus familiares

� Linguagem espaço-temporal

� Linguagem lógico-matemática

� Linguagem visual e verbal

� Linguagem culinária

� Linguagem da alimentação

� Linguagem dos cuidados, sentimentos e afetos em geral

Conteúdo –Linguagem : Identidade

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Quando a criança trouxe o retalho para a sala e compartilhou a historia/significado

para a sua vida, isso ajudou a criança a perceber que tem uma história de vida e é parte

atuante no mundo em que vive. Através de situações, como estes pequenos retalhos, estamos

favorecendo a construção da identidade da criança como parte do mundo, bem como

analisando e trabalhando as diferenças entre ela e os colegas. Neste momento utilizamos a

Certidão de Nascimento para obter dados importantes para a construção de uma carteirinha de

Identidade.

Conteúdo- linguagem: Família

É necessário promover a interação escola/família, a fim de estimular o

desenvolvimento de sentimentos de valorização, amor, carinho e respeito ao próximo, tanto

em casa, como na escola. Conhecer as famílias das crianças, através de fotos, identificando as

diferentes constituições familiares e a diversidade cultural existente entre elas. Para isso,

solicitamos que cada criança trouxesse fotografias de sua família para apresentar aos seus

colegas e professora, explicando quem era cada integrante da família. Também era necessário

contar em que momento (quando) e onde (lugar) foi registrada a fotografia.

Conteúdo-linguagem: linha da vida

Desde que nascemos acontecem fatos na vida, alguns mais interessantes, significativos

outros menos; alguns agradáveis, outros nem tanto... mas os bons momentos precisam ficar

guardados, registrados para serem lembrados. Com este intuito organizamos a linha da vida

da criança, que, com a cooperação dos pais anotaram acontecimentos que marcaram a vida de

seu (a) filho (a) a cada ano. Todos os resultados foram socializados com o grupo.

Conteúdo-linguagem: Identidade do grupo

Agora que estamos nos sentindo bem unidos, resolvemos criar uma identidade para o

nosso grupo, precisamos encontrar um nome para sermos reconhecidos e chamados. Por meio

de um processo democrático, realizamos uma votação para a escolha de um nome para o

nosso grupo.

Conteúdo-linguagem: Literatura

Reconhecer a importância da literatura infantil e incentivar a formação do hábito da

leitura, na idade em que todos os hábitos se formam, a infância. Neste sentido a literatura

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infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos

de forma prazerosa e significativa.

As histórias e os contos de fada trazem à rotina escolar uma atividade insubstituível,

repleta de expressões, fantasias e anseios, ajudando a criança a lidar com determinadas

questões pessoais. As histórias no contexto escolar são fontes de aprendizagem e

conhecimento.

A história, em especial “A Colcha de Retalhos” de Conceil Corrêa da Silva e Nye

Ribeiro Silva, muito rica em detalhes envolve várias linguagens e sentimentos, tornou-se o

pano de fundo para todo o trabalho desenvolvido até agora e ainda tem muito ainda a ser

considerado.

Conteúdo-linguagem: Alimentação

A escola é um espaço privilegiado para a promoção da saúde e desempenha papel

fundamental na formação de valores, hábitos e estilos de vida, entre eles o da alimentação. A

promoção de uma alimentação saudável no espaço escolar pressupõe a interação de ações em

três pontos fundamentais: (1) ações de estimulo à adoção de hábitos alimentares saudáveis,

por meio de atividades educativas que informem e motivem escolhas individuais; (2) oferta

de uma alimentação nutricionalmente equilibrada no ambiente escolar e (3) medidas que

evitem a exposição da comunidade escolar em práticas alimentares inadequadas.

Conteúdo-linguagem: Culinária

Sabemos que as avós gostam de preparar comidas deliciosas para seus netinhos, assim

como a avó de Felipe na história “A colcha de Retalhos”, prepara para ele. Para deixar nossos

dias mais saborosos, organizamos uma pesquisa com as avós perguntando a receita do prato

preferido de seu (a) neto (a). Com as receitas em mãos confeccionamos um livro de Receitas

das Avós. Para confraternização entre avós e netos proporcionamos uma tarde diferente na

escola, com contação de história, bingo e um gostoso chá com algumas receitas do livro.

Conteúdo-linguagem: Plástico-visual

A construção da colcha usando os retalhos que as crianças trouxeram, foram sendo

costuradas as histórias de vida de cada um, formando um conjunto de diferentes histórias

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entrelaçadas e que se complementam. Assim a nossa colcha ficou pronta, e é possível

encontrar o seu retalho e recontar a história várias vezes. Também nos serve de aconchego

para ouvir novas histórias, contar suas novas experiências passadas, tanto em suas casas

como na escola.

Considerações finais

Enfim... Esta é a “colcha de retalhos” que as linguagens geradoras apresentam para

seleção e articulação de conteúdos-linguagens em educação infantil, que começa quando o

professor pensa sobre o que vai dialogar com as crianças que ele ainda não conhece e termina

quando acaba o ano (às vezes, não conseguimos terminar!) e o professor já conhece bastante

as crianças, a ponto de ter conseguido identificar e problematizar junto às crianças os

conteúdos mais significativos para suas vidas.

Por isso, nas linguagens geradoras não selecionamos previamente todos os conteúdos

a serem trabalhados junto às crianças, por que vamos tentar identificar no dia a dia os

conteúdos mais significativos para elas.

Sentimos-nos felizes por estar respeitando esse momento tão especial para as nossas

crianças, podendo observar através de todas as situações em que trabalhamos com a colcha de

retalhos, as crianças, as famílias e a instituição. Todos fizemos parte de algo muito grande e

ao mesmo tempo valorizamos as nossas vivências do cotidiano.

ANEXOS

CONTAÇÃO DA HISTÓRIA “A COLCHA DE RETALHOS”

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CADA RETALHO É A HISTÓRIA DE VIDA DE CADA CRIANÇA

SEPARANDO OS TECIDOS POR CORES

VERIFICANDO AS DIFERENTES TEXTURAS, PESO E TAMANHO DOS RETALHOS

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O HENRIKE MOSTRANDO QUE OS TECIDOS SÃO DE DIFERENTES TEXTURAS, MAS CONSEGUIMOS

JUNTÁ-LOS, ASSIM COMO NÓS, TEMOS NOSSAS DIFERENÇAS E VIVEMOS EM GRUPO, RESPEITANDO

A INDIVIDUALIDADE DE CADA UM.

A AVÓ DO GABRIEL VEIO MOSTRAR COMO SE COSTURA

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ACOMPANHANDO A PRIMEIRA ETAPA

OLHOS ATENTOS AOS RESULTADOS

COLCHA DE RETALHOS PRONTA

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IDENTIDADE

CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE

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CONSTRUÇÃO DA LINHA DA VIDA

GRÁFICOS SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL DOS PAIS DAS CRIANÇAS DO PRÉ

REPRESENTANDO A SUA FAMÍLIA

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CONVITE DO CHÁ DAS AVÓS

CHEGADA DAS AVÓS PARA O CHÁ

CONTAÇÃO DA HISTÓRIA PARA AS AVÓS

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BINGO

ENTREGA DOS LIVROS DE RECEITAS

CONFRATERNIZAÇÃO (TOMANDO O CHÁ)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Ministério da Educação Básica.diretrizes nacionais para a educação

infantil.Brasília:MEC,SEB,2010

JUNQUEIRA.gabriel de Andrade.linguagens geradoras:seleção e articulação de

conteúdo em educação de conteúdos infantil.Ed. Mediação.3ed.porto Alegre,2008

SILVA.Conceil Corrêa da.RIBEIRO.Nye.A colcha de retalhos.Ed.do

Brasil.SãoPaulo,2010

FREITAS, Maria Tereza de Assunção. Nos textos de Bakhtin e Vigotski: um encontro

possível. São Paulo: Contexto, 1995.