a chegada dos deuses - erich von daniken

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    SUMRIO

    Prefcio

    1 Nazca, na Pan-American Highway

    FlashbackDistores e subverses!Na estrada do espritoImagens sem instrumentos?Debaixo e em cimaQue idade voc disse?Um catlogo de perguntas sem sentidoE depois de Reiche?Novas dataes

    2 Uma Mfia de Falsificadores?

    Quem o Dr. Cabrera?Onde esto os "depsitos"?Perguntas cientficasNovas e falsas ou antigas e verdadeiras?Argumentos a favor de "dezenas de milhares de anos"Quem eram esses engenheiros?

    3 O Que Aconteceu em Nazca?

    A litania de cultosMentes acadmicasUma Olmpia pr-histrica?Outras abordagens prticas

    4 Argumentos em Defesa do Impossvel

    Figuras reluzentes

    Visvel apenas para os deuses!Uma perspectiva irresistvelA descoberta fenomenal!Uma teoria bom fundadaO incio de um cultoAvies dos tempos antigos

    5 Onde esto os Extraterrestres?

    Apndice A Fascinante NazcaPrezado Leitor...ndice Remissivo

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    PREFCIO

    Nazca? O que h sobre ela? No precisamos ouvir mais nada arespeito dela, no mesmo?

    At alguns anos atrs eu achava, como muitas outras pessoas, que

    sabia praticamente tudo a respeito de Nazca. Sou muito versado emtoda a literatura especializada e popular sobre o assunto, em todas asteorias e especulaes. Nos ltimos trinta anos, estive inmerasvezes em Nazca. Passei semanas voando sobre o desertocircunjacente e as montanhas prximas, e no incio da dcada de1970 excursionei e tropecei durante dias no cascalho quente e naspedras castanho- avermelhadas. Eu achava que tinha solucionado oenigma de Nazca, mas nesse meio tempo me dei conta de que, naverdade, todos sabemos muito pouco a respeito do lugar.

    Afinal de contas o que Nazca? Acima de tudo um lugarmisterioso, estranho e at sinistro. Nazca ao mesmo tempocompreensvel e obscura. Ela ao mesmo tempo mgica, sedutora,lgica e absurda. Nazca como um ataque ameaador nossa razo.Sua mensagem velada e confusa cada teoria a respeito dela contraditria. Nazca parece inescrutvel e insolvel, louca einsensata. Alguns dos "desenhos escavados", as mensagens visuaisque circundam a pequena cidade de Nazca, parecem infantis,resultado de um impulso irrefletido; outros parecem se dirigir nossacapacidade de raciocnio, pedindo-nos que separemos os fios dessemistrio e desbravemos o caminho em direo verdade.

    Nazca esquivou-se at agora das tentativas mais hbeis de

    soluo do seu enigma. Esse fato talvez no seja surpreendente seconsiderarmos a maneira obstinada pela qual a razo humana seagarra ao que j conhecido. Ns transportamos, de uma formaquase obsessiva, nosso modo de pensar e nosso conhecimento parapessoas que viveram h muito tempo e cuja viso de mundo eraextremamente diferente da nossa. Acreditamos que nossa aguadasagacidade la Sherlock Holmes, a nossa metodologia cientfica, nosconduzir inevitavelmente ao Santo Graal do conhecimento. Ou entoseguimos uma rota diferente, parapsicolgica, e tentamos "intuir averdade a respeito de Nazca por meio de algum tipo de perceposupersensorial, tornando-nos dogmticos no decorrer do processo:

    aqueles que no acreditam nessas "verdades" so praticamenteculpados, ao que tudo indica, de um pecado venal. Temos entoteorias sobre Nazca, especulaes sobre Nazca, dogmas sobre Nazca,fantasias sobre Nazca e uma infinidade de outros loucos comentriosa respeito de Nazca, os quais, ao final, no levam a lugar algum.

    Nazca gigantesca e no estou me referindo apenas s suasdimenses geogrficas. semelhana da Grande Pirmide do Egito,Nazca uma mquina do tempo capaz de nos transportar de volta aopassado. Quem quer que compreenda seu significado alcana umaperspectiva de extraordinria profundidade, em cujo mago cintilaum espelho que irradia a luz de volta ao universo.

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    NAZCA, NA PAN-AMERICAN HIGHWAY

    Aqueles que no gostam de pensar deveriam pelo menos reajustar de tempos emtempos seus preconceitos.

    LUTHER BURBANK, 1849-1926

    Era uma vez, nas montanhas distantes do Peru, um requeno,decadente e indolente povoado. Sua nica ligao com Lima, agrande capital, era uma estrada de terra pela qual ningum viajava a

    no ser em caso de absoluta necessidade, pois ela atravessavacentenas de quilmetros de um deserto inspito de areia e pedrasarredondadas. Subidas e descidas, uma curva aqui e ali, e finalmenteum ltimo trecho, curto e perigoso, formado por um sinuosodesfiladeiro. Mais ou menos a cada duas horas passava-se por umaaldeia indgena decadente sempre num lugar onde corriam osriachos oriundos dos longnquos Andes a caminho do Oceano Pacfico.Em tendas improvisadas, os indgenas ofereciam pequenas bananasama- relo-escuras, laranjas de casca grossa, limes de um verde vivoe limonada caseira de vrias tonalidades. O modo de vida doshabitantes dessas aldeias era modesto e montono. Alm de frutas,eles tambm plantavam cenoura, batata, cebola e algodo, e aosdomingos se reuniam em uma pequena igreja catlica.

    Hoje em dia, metade desse trajeto uma rodovia de quatro pistase o resto, uma estrada ampla e asfaltada. A distncia entre Lima eNazca de cerca de 450 quilmetros na direo sul, e o percursopara o Chile continua atravs da mundialmente famosa Pan-AmericanHighway. (Conhecida na Europa como a Estrada do Sonho, elaatravessa o continente americano de norte a sul, do Alasca ao Chile.)As aldeias indgenas ao longo da estrada ainda esto no mesmolugar, mas cresceram enormemente: sinais de trnsito e ruas de mo

    nica conduzem o fluxo do trfego atravs de distritos que excedemseus limites e esto saturados com a fumaa dos canos de descarga.

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    beira da estrada, proliferam restaurantes, postos de gasolina, barese oficinas mecnicas.

    A pacata Nazca transformou-se numa pequena cidade completacom um museu, um parque, lojas e bancos. A freqncia escola compulsria. Hotis de qualidade variada competem uns com os

    outros para hospedar os turistas, os viajantes que vm de longe e osaventureiros. As ruas esto repletas dos anncios habituais e, nolimite da cidade, h um pequeno aerdromo que possui uma torre eum bar. Por um preo que varia entre cem e 150 dlares, osaficionados de Nazca podem voar sobre o mundialmente famosoPampa de Nazca e correm o risco de vomitar enquanto os pilotosforam seus pequenos motores em uma curva fechada aps outra.Depois de cada excurso de meia hora o turista recebe um certificadoda Aero Condor, assinado e datado pelo piloto, declarando que elevoou sobre a plancie de Nazca.

    No entanto, nenhum desses apressados viajantes consegue vislumbrar overdadeiro enigma de Nazca. Por qu? Porque os vos dos turistas seconcentram principalmente nos chamados ''desenhos escavados" nasuperfcie castanho-averme- lhada do deserto. Eles retratam figuras comouma aranha gigante,[1] um beija-flor, um macaco, uma espiral e um peixetodas intercaladas por linhas retas estreitas, como se traadas a rgua e,nas encostas, vrias cabeas das quais irradiam raios. Finalmente, existemtambm no cho marcas isoladas que parecem gigantescas pistas dedecolagem. Tudo isso pode ser observado de um avio. No nvel do solono h praticamente nada a ser visto.

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    Perguntei ao piloto chefe da Aero Condor, Eduardo Herran,por que o vale do Ingenio e as montanhas no so mostrados aos

    turistas."Nossas instrues so para voar principalmente sobre os

    desenhos escavados, porque eles provavelmente interessaro aosturistas. Os vos tambm ficariam muito caros se ficssemos voandosobre todos os lugares horas a fio.''

    Eu voei sobre todos os lugares dias a fio.

    Flashback

    Na primavera de 1927 o arquelogo peruano Toribio Mejia Xesspeestava trabalhando num pequeno vale lateral do rio de Nazca, ondehavia algumas runas pr-incaicas. Ao subir um pouco mais pelaencosta, onde esperava encontrar mais runas, ele parou para tomarflego e contemplou embaixo do pampa de Chiquerillo, o pampa delos Chinos e o pampa de Nazca. Algo parecia estranho. Ele avistoulinhas retas, como se traadas a rgua, no deserto preto-amarronzado debaixo dele. No entanto, ele no pensou muito mais arespeito, presumindo que as linhas provavelmente fossem antigastrilhas pr-colombianas. Foi somente em 1940, depois de percorrerduas dessas linhas, que Toribio Mejia Xesspe escreveu um artigo

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    sobre suas descobertas.1* Essa foi a primeira informao a serpublicada sobre as linhas de Nazca.

    No dia 22 de junho de f941 o Dr. Paul Kosok, historiador da LongIsland University em Nova York, embarcou num avio monomotorpara procurar canais de gua entre as aldeias de Ica e Nazca. Ele

    sabia que os incas e outras tribos anteriores a eles haviam assentadocanais de suprimento de gua; no entanto, esses canais sempresumiam de vista em diferentes pontos. Ele estava esperanoso deconseguir localizar do ar, com mais facilidade, as antigas tubulaes.Ele tambm j sabia, havia dois anos, que l embaixo na plancie, emalgum lugar entre o riacho Ingenio e a aldeia de Nazca, haviaestranhas linhas que pareciam ter sido escavadas no cho. Ele seperguntou se as linhas estariam de algum modo relacionadas com osistema de suprimento de gua.

    O final da tarde estava claro, como sempre acontece naquelaregio. O Dr. Kosok apertou os olhos, mas viu apenas a superfciecastanho-avermelhada debaixo dele, at que o avio comeou asobrevoar a estrada sinuosa que subia em direo a Nazca. Derepente, a trs quilmetros da curva que liga o vale do In- genio plancie de Nazca, o Dr. Kosok reparou em duas linhas estreitas eparalelas no cho marrom-escuro l embaixo. O que poderiam seressas linhas? Kosok pediu ao piloto que desse me- ia-volta e seguisseas linhas. Comeando de uma colina, eles avanaram doisquilmetros sobre o pampa, terminando no que pareceu ser umapista de aterrissagem. Kosok estimou que a faixa tivesse trintametros de largura e pelo menos um quilmetro de comprimento.

    Como isso era possvel? Quem teria assentado uma pista de pousonesse fim de mundo? Kosok ficou nervoso e ordenou ao piloto quevoltasse. Depois de voar na direo oposta durante alguns minutos, oavio passou sobre uma perfeita espiral situada ao lado de uma faixaainda mais larga do que a anterior. Mais um quilmetro para o sul,Kosok avistou o contorno de um pssaro com uma envergadura deduzentos metros e outra faixa ao lado dele. Intrigado, Kosok fez opiloto voar em crculos, descendo em direo ao solo. Ele viu umaaranha gigante e depois o claro contorno de um macaco com o raboenrolado. Sobre a face de uma encosta escarpada ele avistou odesenho de uma figura humana de 29 metros de altura, com as mos

    estendidas num gesto de saudao. E nas colinas menores estavamgravados rostos corados com grinaldas de raios e com capacetes. ODr. Paul Kosok havia acidentalmente descoberto o livro de imagensmais misterioso do homem.2, 3

    De volta terra firme, Kosok perguntou aos arquelogos qual aopinio deles sobre o assunto. Eles nunca tinham ouvido falar no queele havia visto, mas uma coisa estava clara: as faixas no podiam de

    jeito algum ser pistas de aterrissagem, pois nem os ndios nem osincas, e muito menos as tribos pr- incaicas, haviam possudomquinas voadoras! Surgiu at uma teoria a respeito de uma curiosareligio para explicar as faixas. Afinal de contas, as tribos indgenas* Nesta edio, para identificar as notas convencionamos usar os nmeros sobrescritos1, e para

    identificar as fotos optamos pelos nmeros sobrescritos entre colchetes[1]. (N. do E.)

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    haviam praticado os tipos mais estranhos de ritos mgicos.Anos se passaram. Nesse nterim, a gegrafa e matemtica alem

    Maria Reiche (que havia sido aluna da Universidade de Hamburgo edo Instituto de Tecnologia de Dresden) viajou para o Peru. Ela nuncatinha ouvido falar das estranhas marcaes em Nazca, mas estava

    interessada nas runas da regio dos Andes. Em particular, ela queriapesquisar as ligaes calendricas dos inmeros Intihuantanas peruanosou locais de observao solar. Por obra do acaso ou do destino elaconheceu Paul Kosok, que descreveu para ela, muito agitado, asestranhas marcaes de Nazca. A jovem alem, com seu treinamentoe conhecimento dos relacionamentos calendricos, pareceu a Kosok apessoa perfeita para desvendar o segredo de Nazca.

    Em 1946, instigada por Kosok, Maria Reiche comeou a voltar a atenopara esse assunto, inicialmente em conjunto com seu outro trabalho. Masela logo ficou maravilhada pelas fascinantes marcaes. heira da estradapoeirenta que ia do vale do Ingenio a Nazca havia uma modesta hacienda ou fa-zenda e seus donos alugaram um dos quartos a Reiche. O quarto na Hacienda San Pablo tornou-se assim, durante vrios anos, o quartel-general de pesquisas dessa jovem incansvel. Podemosver hoje, no Museo Maria Reiche, que fica nas proximidades, uma figura de cera que a representatrabalhando, cercada por mapas e desenhos.[2] As outras salas do museu contmimpressionantes fotografias em preto e branco dessa poca.

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    contrasta claramente com o solo escuro. Quase que poderamosacreditar que so pistas de aterrissagem![itlico meu].

    Em 1968, antes da publicao do livro de Reiche, quando eudisse mais ou menos a mesma coisa no meu livro Erinnerimgen an liie

    Zukimft? (Carruagens dos Deuses?5), fui arrasado. Eu cometera umgrande pecado! Cito a seguir a passagem ofensiva:A plancie de Nazca com sessenta quilmetros de extenso,vista do ar, possui a incontestvel aparncia de um aeropor-to. realmente muito forado sugerir que linhas foram tra-adas aqui para enviar aos deuses a mensagem:"Aterrissem aqui! Tudo foi preparado de acordo com as suasinstrues!" Ser que aqueles que construram essas linhassabiam o que estavam fazendo? Ser que eles sabiam doque os "deuses precisavam para poder aterrissar?

    Desde que eu escrevi estas poucas linhas, publicadas h quasetrinta anos mas escritas dois anos antes da sua publicao, umgrande nmero de declaraes que eu nunca publiquei, escrevi ou fizoralmente foram erroneamente atribudas a mim. Por sorte, eu nosofro de um complexo de perseguio e nem sou a favor de teoriasde conspirao. No entanto, o fato de a mdia "sria" e as publicaes"cientficas" disseminarem disparates infundados motivo depreocupao. O fato de ter sido mal- compreendido um exemplotpico de como declaraes falsamente interpretadas so esculpidasem pedra e arquivadas pela imprensa para serem falsamente citadas

    de novo a cada oportunidade. O jovem Erich von Dniken escreveuem 1966 que, quando vista de cima, a plancie de Nazca parece umapista de pouso. Mas a jovem Maria Reiche tambm disse a mesmacoisa!

    Ao mesmo tempo, toda a imprensa cientfica e todas as pu-blicaes cientficas de que j ouvi falar e lhes asseguro que elasso extremamente numerosas garantem ao mundo, num tom desincera indignao, que eu teria afirmado que a plancie de Nazca foicerta vez uma "estao de aterrissagem" para naves espaciais. Eisum exemplo mais recente de uma revista cientfica:6

    No incio dos anos 1970 um certo Erik [com k!] von Dnikenanunciou que as linhas eram pistas de pouso para naves es-paciais. Suas pseudoprovas eram imagens de geoglifos queapresentam uma incrvel semelhana com as modernas pis-tas de aterrissagem. Ele acrescentou que era impossvelcriar esses grandes sinais e marcaes sem a ajuda deavies.

    A literatura cientfica est repleta dessas notcias falsas erepetidas que se dizem verdadeiras. No apenas nenhum desses h-beis escritores leu o livro em questo e muito menos os livrosseguintes,7-9 copiando, em vez disso, disparates uns dos outros como tambm eles maldosamente inventam e atribuem a mim coisas

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    em ngulo reto, cujas linhas permitem a passagem tanto de fora paradentro quanto de dentro para fora. Mas isso no tudo. Secolocarmos um lpis bem apontado sobre essas formas e traarmos atrajetria delas, descobriremos do outro lado mais seis "clipes", com oltimo, uma vez mais, ligado a uma linha estreita, com muitos

    quilmetros de extenso, que desaparece em algum ponto dohorizonte. Resumindo, existem cinco "clipes" um do lado do outro,depois dois labirintos associados e, finalmente, seis "clipes". Quandocriana, eu freqentemente fazia desenhos sem levantar o lpis dopapel. No nosso caso, o padro formado do mesmo tipo.

    Na estrada do esprito

    Assim sendo, a maioria desses padres extraordinrios no ti-nha sido simplesmente colocada isoladamente no terreno elestambm estavam ligados entre si, s vezes atravs de grandesdistncias. No pampa dejumana, por exemplo, logo depois dasegunda curva da estrada que vai do vale do Ingenio at o plat dopampa, avistamos uma enorme rede de trilhas largas e linhasestreitas. A partir das trilhas e das superfcies trapezoidais sobre o terreno,estreitas linhas partem em dlreao ao infinito. Alinha mais longa at hoje descoberta tem nailamenos do que 23 quilmetros de comprimento.[5]Que loucura!

    Uma linha tripla ao sul de Palpa particularmente intrigante, umenigma que implora para ser resolvido. A primeira vista, poderamos pensarque s existem duas linhas, que comeam em algum lugar e corremparalelas a uma distncia de dois metros uma da outra, como trilhos.Mas,se observarmos com mais ateno, perceberemos que estamos diantede uma iluso de tica: somente a trilha da direita consiste em uma linha,enquanto a da esquerda formada por duas linhas separadas por umespao muito pequeno. A distncia entre elas de cerca de dezcentmetros. Trilhos para veculos trs rodas? Difcilmente, pois as trslinhas correm perfeitamente em linha reta sobre fendas e rachaduras emdireo ao topo da seguinte, que est situada a cerca de 2,5 quilmetros dedistncia. E o que encontramos no cimo da colina, onde as linhasterminam? Nada. Pelo menos, nada at onde podemos determinar, na

    ausncia de perfuraes experimentais e muito menos da anlise qumicado solo. Mas voltarei a tocar neste ponto mais tarde.

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    * MERGEFORMATE existem outras partes desse plat, que uma enorme pilhria, ondepoderiam muito bem ser feitas perfuraes profundas: por exemplo, no

    ponto no qual duas pistas de cinqenta metros de largura se encontramformando um ngulo oblquo, com linhas mais estreitas convergindo detodos os lados.[6] Eu contei 21 dessas linhas. Em outro lugar, inmeras linhas estreitasirradiam de todas as direes possveis em direo ao fim de umatrilha, como uma coroa de raios. Mas no se trata de "raios"pequenos, de cinco metros de extenso; esses raios tm centenas demetros de comprimento, e alguns at vrios quilmetros. Existe algoimportante a ser encontrado no ponto de encontro de todos essescaminhos? Ser que poderamos descobrir alguma coisa seusssemos certos processos de medio? Existe algum enigma a sersolucionado l?

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    estrada. Seu topo est situado a 512 metros acima do nvel do mar,mas ela apenas 34 metros mais alta do que a estrada. Apesar dessaminscula diferena de altura, vale a pena visit-la.[7-8] Olhando para onorte atravs da estrada, vocs podero avistar duas linhas prximasuma da outra e, vinte metros depois, outro par de linhas. Os dois

    pares correm na direo da colina na qual vocs se encontram. Naoutra direo, as linhas paralelas da direita terminam em uma nicatrilha aps trs quilmetros, enquanto as linhas da esquerda corrempor dois quilmetros e meio pouco antes de tocar o chamado desenhodo "vo do drago" e depois tambm terminam numa trilha, esta com1,3 quilmetro de extenso. Mas, para enxergar essas pistas, vocsprecisaro de binculos ou de uma lente zoom, pois 34 metros umaaltura que no permite se obter uma viso clara. No entanto essesdois pares de linhas no so os nicos que convergem nessa pequenacolina. Linhas individuais surgem de quase todas as direes vindasno se sabe de onde e terminam debaixo dos seus ps. O que essacolina esconde? O que h de especial na posio dela? Algum j fezperfuraes no local para tentar descobrir a resposta ou alguma vez

    j foi feita uma medida de campo magntico?

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    No h necessidade disso, afirmam os especialistas em Nazcaeleitos por si mesmos, dos quais muito poucos passaram mais de 48

    horas na regio se que algum dia l estiveram! Os mistrios deNazca h muito j foram esclarecidos, dizem eles. Foram mesmo? Eugostaria de demonstrar que praticamente no sabemos nada; e opouco que sabemos se baseia em falsas suposies, em dadoserroneamente interpretados e em toda uma srie de preconceitos.

    Um grande nmero de linhas sobe as montanhas, se cruza nelasou termina de repente. Essa louca rede de linhas parece interminvel.Na minha opinio, a mais incompreensvel a trilha de 62 metros delargura que sobe uma pequena colina e depois se espalha a partir dotopo atravs de vrias linhas mais estreitas. Parece uma rampa desalto de esqui na montanha que cinco esquiadores imaginrios sobem

    juntos e de cujo ponto mais elevado eles depois se lanam emdiferentes direes.[9] Dessas cinco linhas mais estreitas, a do centrocontinua por dez quilmetros atravs da plancie.

    As formas, as pistas e as linhas no tm fim. Comeamos a nossentir enredados em uma estrada de alucinaes do esprito. Paraconservar alguma lucidez no meio dessa confuso, importanteestabelecer uma diferena entre quatro tipos de marcaes:

    1 Pistas: a palavra "pista" no precisa necessariamente significar"pista de aterrissagem", embora seja impossvel deixar de pensar

    numa. Essa categoria de marcao tambm inclui as vias largasque conduzem s pistas. Em espanhol, a mesma palavra usada

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    Imagens sem instrumentos?

    As pesquisas disponveis e a literatura popular sobre o assuntopodem facilmente nos levar a acreditar que esses desenhosescavados representam a totalidade do que existe na extraordinriaplancie de Nazca. Qualquer turista que voe durante meia hora sobreo plat sair de l com essa mesma falsa impresso.

    No entanto, como salientou Maria Reiche, "as figuras dos animaisso apenas minsculas formas isoladas, espalhadas aqui e ali entregigantescos desenhos geomtricos".11 Os desenhos escavados bemdocumentados so, no mximo, uma pequena frao do enigma deNazca, insignificantes quando comparados com as pistas, ostrapezides e as linhas estreitas. O peixe mede apenas 25 metros; aaranha, 46; o macaco, cerca de sessenta metros e o condor 110. Omaior, o beija-flor, com seu longo bico, mede 250 metros.[10]

    Embora a escala deles seja bem menor do que a das pistas e daslinhas, permanece a pergunta: como foram feitos? Maria Reichesalienta que as propores deles esto em perfeita harmonia. Naqualidade de gegrafa e matemtica experiente que enfatizavabastante a medio exata, ela fez o seguinte comentrio:

    Os criadores desses desenhos, que s poderiam ter sidocapazes de contemplar do ar a perfeio das suas obras,

    devem ter primeiro feito o planejamento e o desenho delasem uma escala pequena. De que maneira eles

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    Debaixo e em cima

    Debaixode todas essas pistas se estende uma desconcertante rede de formas geomtricas.Enfatizo a palavra debaixo porque possvel demonstrar que as formas geomtricas foramdesenhadas primeiro e as pistas assentadas mais tarde.[12] O fato de que muitas das linhasestreitas de quilmetros de extenso, retas como se traadas a rgua, tambm correm na direodessas pistas no causar surpresa.

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    extremamente limitados e imperfeitos. O melhor deles numa escala de 1:10.000,publicado pelo Instituto Geografica Nacional mostra uma impressionante seo do vale doIngenio e do pampa de Jumana. Nesse mapa, muitas stas, linhas retas e desenhos escavados soreproduzidos em cala e esto na orientao norte-sul correta. No entanto esse mapa cobreapenas cerca de um quarto dos padres encontrados nessa rea. No outono de 1995 fui capaz detirar, de um avio, mil excelentes fotografias. No encontrei nada equivalente a elas nos

    mapas disponveis. claro que existem mapas terrestres e mapasrodovirios, mas eles no dizem nada sobre o enigma de Nazca. Pedimais informaes fora area peruana e aos pilotos que voam comos turistas sobre o plat. Mas simplesmente no existem mapas quemostrem adequadamente os detalhes das marcas na terra. "Comopoderia haver mapas desse tipo?", disse rindo Eduardo, o pilotochefe. " difcil que um dia se passe sem que faamos uma novadescoberta!"

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    pedras, pois as depresses na superfcie do deserto onde estosituadas as linhas e as pistas chegam a ter trinta centmetros deprofundidade at hoje. Ainda podemos avistar com freqncia montesde pedras em ambos os lados das trilhas.[20]

    Mas se toda essa labuta no deserto e nas colinas e montanhas

    circunvizinhas comeou porvolta de 500 d.C. econtinuoudurantesculos como deve ter sido o caso de um trabalho de gigantescaspropores como este , ela teria continuado at o incio da era dosincas, por volta do sculo XIII. Por que ento estes no deramseguimento aos rituais e ao culto dos seus antepassados, se que setratava disso? Por que toda essa raspagem parou? Por que essagrande representao, esse misterioso culto das "pistas" s tinhalugar na regio de Nazca e ao norte dela? verdade que muitosdesenhos escavados gigantes em penhascos e encostas podem serencontrados na regio litornea de Paracas (no Peru) e tambm maispara o sul, chegando a aparecer em Antofagasta (no Chile), maspistas e linhas com vrios quilmetros de extenso s aparecem emNazca. Maria Reiche diz o seguinte:

    Os criadores dessas linhas escolheram essa regio sabendoque seu trabalho no seria destrudo nem pelo vento nempela chuva: o vento apenas sopra a poeira e a areia quepossa cobrir as trilhas; e antes do incio da poluio do ar,praticamente, no havia chuva.16

    Tampouco h chuva hoje em dia, exceto pelos dez minutos de

    chuvisco por ano. Mas se as pessoas que raspavam o choescolheram a regio "sabendo" que nada iria desaparecer durante umlongo tempo, por que seus sucessores no honraram essa inteno,raspando pistas sobre as linhas em ziguezague e as marcas na terra?Afinal de contas esse culto, seja l de que tipo fosse, deve ter sidoigualmente importante para as geraes posteriores, caso contrrioelas no teriam assentado "pistas sobre pistas". E se todo esseprocesso de raspar e escavar prosseguiu durante centenas de anos, oque claramente deve ter acontecido e contando a partir do ano 500 continuou at pouco antes do incio do perodo inca clssico, porvolta de 1200, por que nenhum inca jamais disse alguma coisa a

    respeito do assunto? Por que nenhum dos historigrafos escreveuuma nica palavra sobre as curiosas marcaes ao redor de Nazca?Por que nenhum dos soldados, padres ou comerciantes espanhisreparou nesse gigantesco livro de imagens no deserto de Nazca?

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    Minha suspeita de que isso aconteceu porque os desenhos noterreno so muito mais antigos do que se supe. Quando osconquistadores espanhis chegaram, os ndios havia muito j haviamesquecido a religio dos "construtores de pistas". Seus interessesgiravam em torno dos "Filhos do Sol", dos seus templos, fortificaes,dias santificados, guerras e do cultivo do po de cada dia.

    Gigantescas marcas no solo? Ningum conhecia nem se importavacom essas coisas.

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    A arqueologia de Nazca conduzida de uma maneira ex-cessivamente superficial em todos os sentidos da palavra. Aresposta que esses "profissionais" nos fornecem no suficiente paramitigar nossa sede de verdade. Eles se restringem s costumeirasidias semiprontas em vez de fazer uma anlise mais profunda.

    Qualquer pessoa que tente descobrir mais coisas, que empregue umtipo de pensamento mais penetrante mesmo que apenas fazendoperguntas inconvenientes , est sendo abelhuda e perturbandouma condio de equilbrio". Presume-se que a palavra mgica "culto"abranja tudo e responda a todas as perguntas de uma vez por todas.Mas eu no parei de fazer perguntas, pois as respostas que recebi atagora so francamente insatisfatrias.

    Um catlogo de perguntas sem sentido

    Qual era o objetivo dos criadores das linhas e das pistas? A soluodo calendrio h muito se revelou redundante e as possveis ligaesentre os desenhos escavados e as constelaes astronmicas, mesmoque verdadeiras, no podem explicar as pistas. De onde as pessoasque fizeram os desenhos escavados extraram seu conhecimento degeometria? Que instrumentos elas usaram? Quais os "sacerdotes demedio" que determinaram a localizao e as propores dosdesenhos e por que eles foram escolhidos? Para que espcie demapas essas pessoas transferiram seus clculos e sobre que tipo de

    material elas traaram os planos que seriam mais tarde ampliadospara as enormes dimenses dos desenhos escavados? De quemaneira era organizado o trabalho? Este era realizado em vrioslugares ao mesmo tempo ou num nico local? As marcas eram feitassimplesmente pela retirada das pequenas pedras do deserto oualgum material adicional era empregado? Algum tipo de cor?Fragmentos reluzentes de mica? Calcrio dissolvido em gua? Por queas linhas em ziguezague e outros padres no desaparecem debaixodas pistas se o nico mtodo de execuo das marcas foi o daretirada das pedras?

    As propores especficas das pistas e das superfcies trapezoidais

    eram de fato muito importantes? Para que serviam as linhas quechegavam a se estender por vinte quilmetros e s vezes sealinhavam diretamente com uma pista? Qual era a finalidade daslinhas que terminavam de repente no topo de uma colina oumontanha e depois se separavam como rampas de salto de esqui?

    Havia um plano global especfico? Havia uma fase inicial deplanejamento, ou cada grupo de trabalhadores fazia sua parte damaneira como bem queria? Quem organizava tudo e coordenava osexrcitos de trabalhadores? Como eles bebiam gua no calorescaldante do deserto? Se uma equipe de raspadores trabalhassedurante vrios meses em uma superfcie trapezoidal de cerca de trsquilmetros de comprimento, eles teriam de deixar o local detrabalho no final da tarde e retornar todas as manhs. Onde esto

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    Voil! O enigma de Nazca est solucionado e a imprensa cientficaespalha essa descoberta como a encarnao da verdade! No hnada a ser dito contra um possvel escudo de armas, mas as teoriasdas "rotas comerciais" e da "demarcao dos territrios" no resistema um exame mais profundo nem por um minuto. Demarcar territrionas ridas regies desrticas de Nazca? De qualquer modo, os"escudos de armas freqentemente esto situados bem perto unsdos outros, esto incompletos e no poderiam de modo algum indicarlimites territoriais. Nenhuma folha de grama, de rvore ou de arbustocrescia ali, nada havia para colher e, por conseguinte, nada paracomer. Tudo bem, eu sei que alguns caras espertos vo dizer que as

    condies eram diferentes h dois mil anos. Eram mesmo? Mas .ve opainpa tivesse outro clima naquela poca, se ele tivesse sido cobertopor um verde exuberante, teria sido impossvel raspar as pedras dasuperfcie seca(!) de modo a revelar a camada inferior mais clara. Ou uma coisa ou outra. Com efeito, os "escudos de armas" no nosdizem nada a respeito das pistas. E, para culminar, como poderiam oscls indgenas extrair algum sentido dos seus "escudos de armas" seeles s podiam ser reconhecidos quando vistos do ar?

    , portanto, impossvel reunir informaes cientificamente precisasa respeito dos segredos de Nazca e submet-las a uma anliseinterdisciplinar? Qual foi o papel representado por Maria Reiche, ailustre senhora de Nazca?

    E depois de Reiche?

    Todas as honras possveis do Peru foram derramadas sobre MariaReiche. Existem escolas Maria Reiche, ruas Maria Reiche,1281 umMuseu Maria Reiche, uma Torre de Observao Maria Reiche. Atmesmo o aeroporto de Nazca tem o nome dela. Reiche tornou-se

    cidad honorria do Peru e foi condecorada pelo Presidente AlbertoFujimori com a maior distino da nao, a Ordem do Sol. A situao

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    ento por que um grande nmerode marcas interessantes no solo na regio de Palpa (ao norte deNazca, mas ainda parte do complexo global) no mencionado noseu magnum opus sobre o assunto.18 A resposta que somente partedesse livro, que foi publicado em 1993, foi escrito por Maria Reiche.

    No menos problemtica para aqueles que a conhecem bem foi suadeciso de adotar uma filha no uma pobre criana peruana, massim uma mulher adulta. Essa pessoa de sorte, que obviamenteconseguiu tocar o corao de Maria Reiche, se chama Anna Cogorno.No sei exatamente o que aconteceu, mas sei que o dinheiro de MariaReiche teve alguma coisa que ver com a questo!

    Nesse nterim, nada est acontecendo no plat de Nazca. Aquelesque tm o desejo de realizar o trabalho e os recursos para lev- loadiante esto de ps e mos atados. A Reiche Foundation e a NazcaProtection Commision parecem no ter nenhum interesse emfavorecer a pesquisa. O mesmo acontece com a filha adotada de

    Maria Reiche, que age como se a Reiche Foundation e toda a planciede Nazca fossem sua propriedade particular. O que devem entofazer os pesquisadores srios e bem-intencionados?

    indiscutvel o fato de que durante um perodo de milnios vriasculturas sucessivas habitaram os vales ao redor de Nazca,especialmente o vale do Ingenio. A arqueologia nos fala de "Nazca 1 aNazca 7". Foram descobertos os vestgios de cerca de quinhentospovoamentos, que datam de 800 a.C. a 1400 d.C. Por conseguinte, aregio de Nazca foi habitada durante um perodo de tempoconsidervel. O hoje irrigado vale do Ingenio esteve um dia cheio de

    pistas, linhas estreitas e superfcies trapezoidais. A vista quedescortinamos de um avio confirma esse fato: sobre faixas estreitasem locais da superfcieque permanecem incultos ou no irrigados, existem linhas isoladasmas ainda visveis que correm mais ou menos por cem metros antesde serem tragadas pelo verde. Este fato deveria deixar-nosassombrados, mas as pessoas deixam de perceber o que est diantedos olhos delas. Pense no seguinte: os campos so artificialmenteirrigados e depois cultivados com tratores e grades. Depois, algunsanos mais tarde, quando, por alguma razo, certos campos no soirrigados ou cultivados, quando eles so abandonados e novamente

    ficam secos de repente as linhas comeam a reaparecer! Esse fatocontradiz totalmente o ponto de vista oficial de que essas marcasforam formadas atravs da raspagem do cascalho do deserto paradeixar visvel uma superfcie inferior mais clara. Em vrios pontos dovale do Ingenio ainda podemos encontrar vrias linhas paralelas epadres labirnticos,[29] mas provavelmente no por muito maistempo: os tratores j "limparam grande parte desses locais e estodando seguimento ao seu "bom trabalho" em um ritmo constante.

    Os potes de barro dos povos da Antiguidade podem ser datados.Por que ento no poderia ser possvel usar mtodos semelhantespara descobrir quando as pistas foram criadas?

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    Novas dataes

    Arquelogos da University of Illinois em Urbana, nos EstadosUnidos, efetivamente dataram as pistas. Algum sugeriu que os

    construtores das pistas deviam carregar recipientes com guapotvel e que vestgios desses recipientes, que teriam de vez emquando cado no cho e se quebrado, provavelmente seriamencontrados. Eles partiram ento nessa busca e encontraram, semmuita dificuldade, o que estavam procurando fragmentos decermica espalhados, aqui e ali, entre as pedras. Eles comearam umprocesso de datao com mais de cem amostras um processorduo e cansativo. Se vrios pedaos de cermica datados como"Nazca 1" fossem encontrados em uma linha ou pista, a lgicaindicaria que eles haviam sido fabricados naquela poca.Infelizmente, fragmentos de cermica com uma amplitude de diferentesdatas freqentemente foram encontrados bem perto uns dos outros.O que isso significa? Teriam os habitantes de "Nazca 4" tropeado emantigas marcas e deixado cair seus recipientes? Ou ser que oshabitantes de "Nazca 5 ainda possuam potes de uma poca anteriorque se partiram quando eles avanaram pelo deserto? Todo o quadrocomeou a parecer muito confuso. Por outro lado, cerca de um quartodas linhas e pistas no puderam ser datadas com o emprego dessesmtodos, "porque no foram encontrados pedaos de cermica", ouporque "os fragmentos de cermica estavam to gastos pela erosoque nenhuma datao satisfatria pde ser realizada".19

    Receio que todo esse intenso trabalho de datao, na minhaopinio, no possa provar muita coisa. As pistas mais antigas jpodiam existir muito tempo antes de outras pessoas chegarem e asreconstrurem. Nazca era, sem dvida, um tipo de lugar sagrado, umlocal de peregrinao. Era imenso e inigualvel. Assim sendo, nodecorrer dos sculos, muitas pessoas devem ter ido continuamentevisit-lo e, como a regio era muito quente, devem ter carregadoconsigo recipientes com gua potvel. Talvez peregrinos fatigadostenham jogado fora os potes vazios, como acontece at hoje nospontos tursticos. Descobrimos agora esses vestgios e tiramos concluses a respeito da idade dosrastos originais. At onde consigo enxergar, a nica concluso segura a que podemos chegar seria a

    de que o maior nmero de fragmentos de cermica seriam encontrados nas marcas mais antigas visto que com o decorrer dos anos um nmero maior de pessoas teria ido visit- las. Nada dissoexplica, contudo, porque existem linhas com 23 quilmetros de extenso, por que trs linhasconvergem no topo de uma e depois terminam de repente ou por que linhas em ziguezague nodesaparecem apesar de cobertas por uma pista.

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    Outra circunstncia irritante o fato de muitos arquelogos epesquisadores amadores se concentrarem exclusivamente em Nazca.Na verdade a plancie de Nazca no representa muito mais do que aimitao de uma "cultura de pistas", que originalmente se estendia

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    E, finalmente, existe a pista que os pilotos de hoje chamam de "aeroporto dos ETs". Elacomea como uma superfcie larga e continua por 3,2 quilmetros, ficando cada vez mais estreita.Os pilotos realizam sobre ela "falsas aterrissagens'': eles descem de uma altura de mil metros emdireo ao comeo da pista at alcanar uma altura de trs metros e depois voltam a subir. Trata-se de uma incrvel experincias para os turistas talvez semelhante aterrissagem de umnibus espacial.

    H muito mais a ser dito a respeito de Nazca coisas ainda maismisteriosas e incompreensveis, como a chave geomtrica desenhada nocho milnios atrs por um sbio matemtico. Mas, antes de falar sobreessas coisas, eu gostaria de inserir um captulo suplementar que quemsabe talvez tenha uma forte relao com antigos gravadores de Nazca.

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    [35] [36]

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    Notas1. Toribio Mejia Xesspe, Acueductos y caminos antiguos de la hoya del Rio Grande de Nazca, Actas y Trabajos

    Cientificos del XXVII Congreso 1939, vol. 1, Congreso International de Americanistas, Lima, pp. 559-69, 1940.

    2. Paul Kosok, The Mysterious Markings of Nazca, Natural History, vol. 56, 1947.3. Paul Kosok e Maria Reiche,Ancient Drawings on the Desert of Peru, Archaelogy, vol. 2, 1949.4. Maria Reiche, Geheimnis der Wste, Stuttgart, s.d.5. Erich von Dniken, Chariots of the Gods?, Londres, 1968. No Brasil, Eram os deuses astronautas?

    (Melhoramentos, 1969).

    6. Flix Lgare, "Les lignes de Nazca, Trop belles pour tre vraies", LaRevue Qubec Science, 1995.

    7. Erich von Dniken, Zurck zu den Sternen, Dsseldorf, 1969.8. Erich von Dniken, Meine Welt in Mildern, Dsseldorf, 1973.9. Erich von Dniken, Habe ich mich geirrt'!, Munique, 1985.10. Reiche, op. cit.11. Kosok e Reiche, op. cit.12. Reiche, op. cit.13. Ibid.14. Marcela Gomez, "El Misterio de la Pampa", Aboard, Aero Peru, fevereiro de 1992.15. Hermann Kern etal. sobre Maria Reiche,Peruanische Erdzeichen, Munique, 1974.16. Ibid.17. Helaine Silverman, "Beyond the Pampa: The Geoglyphs in the Valleys of Nazca", National Geographic

    Research and Exploration, 1990, pp. 435-56.

    18. Maria Reiche, Contributiones a la Geometrie y Astronomiu en el antiguo Peru, Lima, 1993.19. Silverman, op. cit.

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    "Veja, Erich", disse Cabrera, interrompendo os pensamentos que rodopiavam na minhacabea. Ele balanava nas mos uma figura humana com uma expresso de macaco. Essa figuratinha um telescpio nas mos e olhava para cima atravs dele. Uau! Pensei eu pois eu vira umafigura muito semelhante, tambm com telescpio, entre as pedras gravadas. [48, 49] Com a moesquerda, Cabrera me estendeu um pterossurio, sobre o qual estava montada uma figura humanacom cabea de pssaro. A coleo de pedras tambm ostentava vrias dessas figuras. Antes dedeixar o aposento, avistei algo na estante, no nvel do olho, que parecia uma raquete de tnis feitade barro. No entanto essa "raquete" estava adornada com estranhas imagens. Havia 12 dessasraquetes, apoiadas umas nas outras.[50] Pelo amor de Deus, quem iria falsificar essas coisas?

    Quando voltei para perto do meu grupo de excursionistas, uma dasfilhas de Cabrera se sentou ao meu lado os Cabrera so bastanteprodutivos e a famlia tem oito membros.

    Erich disse a mocinha, olhando sria para mim , por favor, acredite no meu pai.O que ele diz verdade. As figuras vm de um depsito subterrneo e so incrivelmente velhas.

    Percebi lgrimas nos olhos dela, e perguntei a ela por que estavaaborrecida.

    Os arquelogos do Peru no levam meu pai a srio. Eles no podemlev-lo a srio.

    Por qu?Se eles o levassem a srio, teriam tambm de acreditar na sua

    coleo de pedras e figuras de barro. Eles no podem fazer isso semdestruir as opinies arqueolgicas deles. E, se eles achassem que as

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    figuras do meu pai so autnticas, eles teriam de confisc-las. Ogoverno logo descobriria o precioso tesouro do meu pai. De acordocom a lei peruana, os achados arqueolgicos no podem permanecercomo propriedade de uma pessoa eles pertencem ao Estado.

    Tudo o que ela disse era verdade, mas me deixou ainda mais confuso. O que

    eu deveria pensar sobre essa coleo? Deveria eu escrever a respeito dela e me expor ao ridculo?Deveria eu expor Cabrera como um falsificador? Por que estaria alguma famlia indgenatrabalhando para eles na produo dessas peas? Cabrera no estava tendo nenhum lucro com elas,no as estava vendendo pelo contrrio, ele as guardava trancadas, como um tesouro. Ele nuncavendeu nenhuma delas.

    A filha de Cabrera me trouxe de volta ao presente.Erich, por favor, escreva sobre esta coleo! Papa merece isso. Voc no tem idia de

    como ele sofre. Ele est arrasado: os arquelogos e o governo insistem em afirmar que suas figurasno podem ser autnticas, mas ele sabe que elas so!

    Prometi menina que voltaria para examinar mais detalha-damente essa curiosa coleo. Quatro anos depois, voltei a Ica. Viaseu tive de adiar uma inspeo mais longa eu queria fazer tudo damaneira correta e essas coisas no podem ser feitas s pressas. Meuplano era esvaziar, pelo menos em parte, o estreito aposento com asestantes de madeira, medir e comparar as figuras, e tirar o maiornmero possvel de fotos delas. Um dos critrios para determinar aautenticidade das figuras seria a idade. Assim sendo, durante essavisita, pedi algumas amostras ao Dr. Cabrera. Ele generosamente meofereceu a chave do aposento. Para ter a certeza de que eu estariapegando uma amostra de uma figura e no de algum pedao deargila que tivesse cado no cho, quebrei o brao de um personagemhumanide e coloquei-o em um saco plstico. Que Janvier Cabrera e

    todos os antigos deuses do Peru me perdoem!

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    continentes inteiros que na realidade simplesmente no existiam?[56]

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    As pedras foram pouco a pouco enfeitiando Cabrera. Pelaprimeira vez ele comeou a interrogar os antigos agricultores que elehavia tratado e que ainda o procuravam em busca de conselhos. Umhomem que estava morte lhe falou a respeito de um "depsito"onde milhares de pedras gravadas e estatuetas de barro estariamarmazenadas. Cabrera permaneceu ctico, inclusive porque bvias falsificaeshaviam aparecido nesse meio tempo e estavam sendo vendidas aos turistas. Os ndios no eram bur-ros. Eles conheciam maneiras de subsidiar seus miserveis salrios. E o agricultor moribundo norevelou o lugar exato desse local secreto. Quanto maior o nmero de turistas que visitavam o Peru,

    mais pedras gravadas eram produzidas para serem vendidas a eles. Visitei em 1973 um dosfalsificadores, Basilo Uschuya, e ele admitiu abertamente ter falsificado todas as pedras, inclusiveas da coleo de Cabrera.[57] Esse mesmo falsificador, o mesmo sobre quem eu escrevera vinte

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    extremamente interessante.4 (A mesma coisa descrita do ponto devista da religio vdica pelo escritor Armin Risi.5) Tive a oportunidadede admirar essas pedras com meus prprios olhos, mas elas foramdepois recolhidas por caminhes militares e levadas para Lima. Afora area peruana estava planejando montar um museu a respeito

    da histria das aeronaves e as pedras de Cabrera exibiam estranhasmquinas voadoras antigas. O Museo Aeronutico est localizado noaeroporto de Lima e inacessvel ao pblico em geral. No conseguidescobrir se as pedras de Cabrera ornamentam ou no as salas domuseu. Imagino que sim, porque elas foram submetidas anliseantes de serem aceitas na coleo.

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    Alm das pedras gravadas, tambm havia, claro, as figuras debarro, que desejo discutir aqui. O Dr. Cabrera tem hoje 77 anos e setornou uma pessoa muito desconfiada, sem saber em quem poderealmente confiar. Ele ainda recebe turistas individuais ou em grupo,mostra sua coleo de pedras e as interpreta do seu jeito excntrico.Mas at mesmo algum como eu, que j conheo Cabrera h algumasdcadas, tem dificuldade em acompanhar suas histrias. E histria

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    referindo aos motivos que de modo algum poderiam ter mais de 30.000 anos de idade, comocpias dos desenhos escavados da plancie de Nazca ou uma figura "parecida com Moiss"com duas "tabuinhas de pedra nas mos.

    E existe alguma coisa a ser contraposta a esses slidos argu-

    mentos, uma remota possibilidade de que as figuras possam, afinalde contas, ser genunas? Existe! Embora alguns dos pontosmencionados paream indiscutveis, outros podem ter umaexplicao. A pergunta a respeito de como uma figura "parecida comMoiss" pode ter aparecido na coleo de Cabrera, por exemplo,poderia ser esclarecida a partir do seguinte ngulo:

    A Bblia dos mrmons, uma comunidade religiosa encontradaprincipalmente nos Estados Unidos, chamada de Book of Mormon [Livrodos mrmons]. As 24 folhas do Livro de Ester, que trata da histria do povo jared, pertencem a ela.Supe-se que os jareditas deixaram a Mesopotmia na ocasio em que a Torre de Babel foiconstruda seja l quando foi isso. Eles chegaram Amrica do Sul em dois estranhos navios,iluminados dia e noite por 16 "pedras reluzentes". Eles conseguiram chegar l seguindo a orientaodo "Senhor supremo que veio das nuvens e que no apenas ensinou a eles a arte da construonaval como tambm lhes deu a bssola.

    Os jareditas foram os antepassados dos mrmons. A viagem quefizeram da costa do Chile dos nossos dias, passando pela AmricaCentral e finalmente chegando Amrica do Norte durou muitosmilhares de anos. bem possvel que esses imigrantes possam terouvido falar na histria de Moiss, bem como em outras coisas de umpassado muito distante. Eles podem muito bem ter construdo figurasde Moiss e outras estatuetas, e t-las escondido em algum lugar. Oque no consigo imaginar, contudo, que isso tenha acontecido hdezenas de milhares de anos.

    Existem vrios argumentos que apiam a autenticidade das figuras:

    Seu nmero. Apenas a coleo de Cabrera se compe de mais de 2.500 peas. A repetio de representaes idnticas ou muito semelhan tes. Em uma das prateleiras, encontrei 12 "raquetes de tnis"

    juntas. Outra prateleira continha cerca de mais trinta dessas"tampas de caarola com alas". Se Cabrera havia encomendado asfalsificaes, por que ele iria querer trinta de uma vez s? De que isso lhe serviria?

    O fato de Cabrera nunca vender suas figuras, guardando-asciumentamente. As imagens de cirurgias. Fotografei uma srie delas e elas no correspondem ao conhecimento da medicina moderna. Cabrera,

    que afinal de contas um professor emrito de cirurgia, devesaber todos os procedimentos envolvidos em uma operao.Por que os hipotticos falsificadores iriam mostrar algo extremamentediferente?

    As cenas de homossexualidade. Elas aparecem tanto naspedras gravadas quanto nas figuras de barro. Cabrera detesta ahomossexualidade, jamais pediria que essas cenas fossem

    retratadas e em hiptese alguma pagaria por elas!1611 O divrcio de Cabrera. Sua mulher exigiu metade das pedras

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    gravadas e das figuras, e Cabrera recorreu ao supremo tribunaldo pas para no ter de entregar nenhuma parte da sua coleo ex-mulher. Ser que ele se importaria com isso se as peasfossem falsas? E por que iria sua mulher querer metade de umacoleo falsa e sem valor?

    Os motivos correspondentes em outras colees semelhantes, amilhares de quilmetros de Ica, inclusive:

    a) A coleo de Acambaro no Mxico. Centenas de figuras de barrocom motivos semelhantes aos da coleo de Cabrera, inclusivedinossauros.

    b) A coleo do falecido padre Crespi em Cuenca, no Equador. Salasinteiras cheias de estatuetas feitas de madeira e barro. [61, 62]Folhas de metal gravadas. Motivos semelhantes so retratados, inclusivedinossauros.

    c) As figuras na "Caverna de Burrows": em 1982, Russel Burrows

    encontrou um sistema de cavernas "em algum lugar de Illinois",cuja localizao exata s conhecida por muito poucas pessoas.9Existem dois livros que reproduzem as estatuetas ali encontradas.10, 11 Muitas delasso semelhantes aos objetos da coleo de Cabrera.

    d) As milhares de figuras "antropomrficas de pedra e de barro encontradas emtodo o Japo que freqentemente retratam criaturas que so uma mistura de sereshumanos com animais. Elas podem ser vistas em muitos museus japoneses diferentes.Existe disponvel um livro com fotografias dessas figuras.12 Muitas delas soextremamente semelhantes s de Cabrera.

    e) Figuras de barro, como as da coleo de Cabrera, que foramencontradas em vrias cidades do Equador (Valdivia, AguaBlanca, Chirije, San Isodoro, La Tolita). Entre elas tambm so encontradas criaturas

    que so uma mistura de seres humanos com animais.13

    f) Pegadas de dinossauros e seres humanos na mesma camada depedra, encontradas no Rio Paluxy perto de Glen Rose no Texas.14

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    Discutir a respeito da idade das diversas colees no momento

    no nos levar muito longe. O que me impressiona, contudo, que nos ltimosquatro anos foram feitas vrias descobertas que pem em dvida as atuais teorias sobre a contnuaevoluo da raa humana.

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    Nada mais do que uma lenda. No entanto ela lembra de certomodo os israelitas e o deus que desceu at eles vindo do Monte Sinai.Alm disso, ningum a que fiz perguntas consegue compreender porque a maior duna de areia do mundo est no topo de Cerro Blanco.Montes de areia enormes como esse no so geralmente encontrados

    no pico das altas montanhas. Quando h areia, esta geralmentesoprada pelo vento, ou coberta pela neve ou pela gua. A areia setransforma ento em arenito, ou uma vegetao subterrnea comeaa brotar nela. Mas no em Cerro Blanco. No ser possvel, ento, quetenha realmente havido regos que conduziam a gua de Cerro Blancopara uma caverna subterrnea?

    Quem eram esses engenheiros?

    Eu e meus amigos Uli Dopatka e Valentin Nussbaumer aluga-mos um jipe e partimos em busca dos puquios. Como de costume, o sol reluziaimplacvel sobre a paisagem seca e no havia nenhuma estrada. Finalmente, exaustos depois defazer vrios desvios errados e percorrer um longo trecho a p, deparamos com o primeiro puquio.Uma espiral perfeitamente nivelada se dirigia para baixo. Em seu ponto mais largo ela tinha 12,70metros de dimetro. Fragmentos de pedra de vrios tamanhos compunham um murohabilmenteconstrudo, que formava uma trilha que ia em direo ao nvel inferior seguinte. Em seuponto mais profundo, 5,30 metros abaixo da superfcie, um curso de gua borbulhava atravs de umcanal de gua construdo pelo homem e coberto por um monlito de granito.[64-66]

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    Na superfcie do deserto de Nazca existem dois lugares (talvezhaja outros; s conheo esses dois) onde se encontram muitas linhasdiferentes, vindas de todas as direes. E no meio, onde elas se

    juntam, existe um largo buraco no cho.[71-71 Ser a entrada de um puquio? Eu

    adoraria ter sido baixado de um helicptero para olhar o local mais de perto. Infelizmente no h amenor chance de isso acontecer impossvel conseguir autorizao para essas coisas.O que devemos ento deduzir do enigma de Nazca? Ser que uma

    das inmeras teorias sobre Nazca est certa? Ou ser que todosdeixamos escapar algo importante?

    Notas

    1. Erich von Dniken, provas, Londres, Nova York, 1977.

    2. Janvier Cabrera-Darquien, El Mensaje de la Piedras Grabadas de lca, Lima, 1976.3. Erich von Dniken, op. cit.4. Lutz Gentes, Die Wirklichkeit der Gtter. Raumfahrt im frhen

    Indien, Munique/Essen, 1996.5. Armin Risi, Gott und die Gtter. Das vedische Weltbild

    revolutioniert die moderne Wissenschaft, Esoterik und Theologie, Zurique/ Berlim,1995.

    6. Datao completada pelo Instituto Geogrfico da UniversidadeZurich-Irchel em 16 de julho de 1996. Carta do Dr. Waldemar A. Keller com amesma data.

    7. Ernst Freyburg, "Mineralogische Untersuchung na Feststein- und Tonfigurproben aus Peru", ScientificAncient Skies,

    vol. 2, 1995.8. Traduo de M. Barton.9. Luc Brgin, "Burrow's Cave eine sensationelle Entdeckung in America?", Fremde aus detn All,Munique, 1995.

    10. R. Burrows e F. Rydholm, The Mystery Cave of Many Faces, Marquette, 1992.11. J. Scherz e R. Burrows,Rock Art Pieces from Burrows' Cave, Marquette, 1992.12. Ttulo em japons ilegvel, copyrightKodansha, Japo, NDC 210.13. "Entre tiestos y restauradores",El Comercio, 23 de maio de 1996.14. Cecil N. Dougherty, Valley of the Giants, Clebirne, Texas, 1971.15. Joseph F. Blumrich, Kasskara und die sieben Welten Weisser lir erzhlt den Erdmythos der Hopi-Indianem, Dsseldorf, 1979.

    16. Sioux chief White Wolf (chefe sioux Lobo Branco), Ancient Skies, vol. 23, n. 1, Highland Park, Illinois,1996.17. Richard Thompson e Michael A. Cremo, Forbidden Archaelogy, Essen, 1994.18. "Geisterzeichen in der l iefe",Der Spiegel, n. 50, 1996.19. Ibid.20. "Tasche mit Asche", Der Spiegel, n. 19, 1996.21. "Spektakulrer Fund von Skulpturen in Westaustralien", Neue ZrcherZeitung, 23 de setembro de 1996.

    22. Erich von Dniken, Reise nach Kiribati, Dsseldorf, 1982, p. 170.23. "Geisterzeichen in der Tiefe", Der Spiegel, n. 50, 1996.24. Erich von Dniken, Der Tag, an dem die Gtter kamen, Munique, 1984, captulo 1.25. Katherine Schreiber ejosu Lancho Rojas, "Los puquios de Nazca: un sistema de galerias filtrantes",Boletin de Uma, n. 59, setembro de 1988.26. Alberto P. Rossel Castro, "Sistema de irrigacion antigua de Rio Grande de Nazca", Revista dei Museo

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    Nacional, Lima, vol. 11, n. 2, 1942.

    27. Anthony Aveni, "The Lines of Nazca", Memoirs of the American Philosophical Society,vol. 193, 1990.

    28. Persis B. Clarkson e I. Roland Dorn, "New Chronomctric Dates forthe Puquios of Nazca", Latin American Antiquity, vol. 6, n. 1, 1995.

    29. Acueductos y caminos antiguos de la hoya del Rio Grande deNazca, Actas y Trabajos Cientficos del XXVII Congresso 1939, vol. I, Congreso International deAmeicanistas, Lima, pp. 559-69.

    30. Rossell Castro, op. cit.31. Schreiber e Lancho Rojas, op. cit.

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    O QUE ACONTECEU EM NAZCA?

    A diferena entre Deus e os historiadores consiste acima de tudo no fato de que Deus no podealterar o passado.

    SAMUEL BUTLER, 1835-1902

    Na estante vermelha do meu escritrio, diretamente na minha linha de viso, estoempilhados 102 livros, revistas e folhetos a respeito de Nazca. Examinei minuciosamente todos eles,cobri-os de marcas coloridas e rabisquei anotaes na margem deles. Nazca e mais Nazca! Teorias emais teorias. E muitos autores simplesmente adotam a opinio de outro, de modo que fica bvio paraqualquer pessoa que conhea alguma coisa sobre o assunto que o escritor em questo no pode

    nunca ter colocado os ps em Nazca a no ser, claro, que ele tenha sacrificado seu preciosotempo e feito um breve passeio turstico por l. Tampouco a cincia oferece algo sobre o quepossamos ter certeza, embora o tom das publicaes cientficas relevantes d a impresso de quetudo j foi esclarecido h muito tempo.

    Finalmente segundo eu li na revista cientfica Nature, a datao foideterminada com sucesso.1 Como? No calor, um filme fino contendo xido de mangans, traos deferro e minerais argilosos, formas ao redor das pequenas pedras. Debaixo da pedra, contudo, lquen,mofo e cianobactrias se desenvolvem em outras palavras, material orgnico. Tudo queprecisamos fazer ento encontrar pedras que foram removidas da sua posio original por aquelesque construram as linhas de Nazca e depois datar os traos orgnicos debaixo delas com mtodos dedatao por carbono 14. O lquen e o mofo no se formam em condies de extremo calor e sim nolado da pedra que fica na sombra. No h falta de pedras na borda das pistas em Nazca, pedras essas

    que, de acordo com os cientistas, tm de ter sido removidas pelos construtores das linhas. A partir deento elas aparentemente permaneceram onde foram colocadas, possibilitando que o lquen e o mofose desenvolvessem debaixo delas. Um teste foi ento realizado em nove pedras recolhidas da bordade uma linha ou pista de Nazca. A datao mostrou uma idade entre 190 a.C. e 600 d.C. O jornal

    Neue Zrcher Zeitung noticiou o seguinte: "Desse modo, foram obtidos resultados quecorresponderam com relativa preciso datao puramente estilstica dos vestgios de cermica."2

    Esse mtodo pode ser uma boa idia. Mas como podemos tercerteza de que as nove pedras testadas foram realmente removidaspelos construtores originais das linhas e que nunca mais foramtocadas? Talvez, h 1.800 anos, turistas da poca pr-incaica tenhampasseado pelo pampa e deslocado, com suas sandlias, pedras daborda das linhas para outro lugar. claro que isso no anula ouinvalida necessariamente os resultados, mas ser que essa datao vlida para a primeira e mais antiga das pistas?

    O Professor Anthony Aveni, antroplogo e astrnomo da ColgateUniversity nos Estados Unidos, parece saber exatamente o queaconteceu em Nazca: "Conhecemos agora a identidade dosconstrutores das linhas", escreve ele, e a seguir passa a lanardvidas sobre as idias de Maria Reiche.3 Reiche, diz ele, identificou muitas dasfiguras de animais como mapas de estrelas, estabelecendo uma relao, por exemplo, entre o macacoe as constelaes do Leo e da Ursa Maior, e a aranha com a constelao de rion. Ele acredita, noentanto, que as idias dela falavam muito pouco a respeito do povo que criou essas figuras. Ele dizque esse povo ainda existe e chama a ateno para a Cuzco dos nossos dias. Ali, nas alturas dos

    Andes, um sistema pr-incaico de linhas pode efetivamente ser encontrado. Os ndios do local aschamam de ceques uma rede de linhas visveis e invisveis que convergem para Cuzco vindas de

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    todas as direes. O "sistema ceque" ao redor de Cuzco est relacionado com o calendrio, osuprimento de gua e os deuses da montanha, e cerimnias anuais ainda tm lugar hoje em dia sobrelinhas especficas. Aveni sobrepe esses fatos a Nazca, acreditando que existem ligaesgeomtricas entre as linhas e os cursos de gua subterrneos. Segundo ele, ento, os ndios de Nazcatinham rituais e marcas de linhas ligados ao suprimento de gua, da mesma maneira que os ndios deCuzco ainda tm hoje em dia. Ele ento pergunta se as linhas de Nazca no poderiam, alm do

    objetivo ritual, ter servido como um tipo de estrada referindo-se a caminhos e locais paracerimnias, alm de danas rituais. Aveni at mesmo sugere que as linhas e marcas geomtricas emNazca talvez tenham servido para delimitar a rea de um trabalho feito em homenagem aos deuses.Podemos ter certeza de uma das coisas que ele diz, ou seja, que o povo de Nazca construiu as linhasde Nazca. Mesmo? Bem, quem mais as teria construdo?

    Resumindo ento o seu ponto de vista, os ndios procuravamcertas reas para realizar suas cerimnias. As linhas retas e estreitasindicavam o curso da gua considerada sagrada tanto em cima quantoembaixo do solo: e as figuras geomtricas surgiram como locais de adorao a um ou outro deus.Professora Helaine Silverman, co-autora do artigo de Aveni, havia escrito anteriormente um tratadocientfico de sua autoria, no qual ela sugeria que os desenhos escavados ao redor de Nazca eram ossmbolos tribais de vrios cls ndios.4 Em princpio, no tenho nada contra esse tipo de perspectiva,mas como, precisamos perguntar, podiam as diversas comunidades indgenas reconhecer seussmbolos e os smbolos dos outros? Afinal de contas eles s podem ser reconhecidos do ar e no,como continuamente sugerido, do topo de algumas montanhas. Neste caso, estou me referindo sfiguras sobre o pampa e no s pistas e s extensas linhas.

    O professor americano Dr. Aldon Mason, arquelogo especializadona Amrica do Sul, escreveu um grande nmero de pginas arespeito das cermicas e tecidos encontrados entre Paracas e Nazca.Uma ou duas listras a mais, uma cor diferente e aparentementeestamos falando de um estilo e de uma comunidade bem diferentes."A ausncia do azul e do verde digna de nota. Os motivos caem emduas categorias principais: naturalistas-zoomorfos e representaes

    mitolgicas."5 Aprendemos que as sepulturas de Nazca tinham a forma de garrafa com umapassagem superior e uma profundidade de at cinco metros. (Isso me faz imediatamente lembrar do"depsito" de Cabrera.) "Muitos dos crnios de Nazca apresentam uma deformidade nocomprimento", observa o Professor Mason.

    Essa observao merece nossa ateno. (No museu de Ica h doisdesses crnios.) H anos eu me pergunto por que as pessoas iriamquerer torturar os filhos encompridando e, portanto, deformando osossos ainda moles do crnio deles. Se esse costume estivesse restritoao Peru, poderamos consider-lo uma aberrao local. Mas este no o caso. Crniosdeformados foram encontrados nos lugares mais distantes como na Amrica do Norte, no Mxico,no Equador, na Bolvia, no Chile, na Patagnia, na Oceania, nas estepes europias, na frica central

    e ocidental, na Bretanha e, claro, no Egito. E agora, nos diz o Professor Mason, eles foramencontrados nas sepulturas de Nazca.Que tipo de perverso era essa que fazia nossos antepassados

    quererem comprimir a cabea dos filhos e encomprid- las? Osarquelogos falam de uma espcie de "pensamento utilitrio queencarava essa deformidade como sendo de alguma maneira til,talvez para o uso de acessrios de cabea que permitia que aspessoas carregassem a carga com mais facilidade. No acredito emnada disso. Uma cabea normal est mais bem equipada paracarregar fardos do que uma que foi esticada e deformada. Outra idia que essa deformidade pode ter representado um ideal de beleza, ou que ela servia para distinguir

    uma classe social de outra.Meu ponto de vista diferente. Os seres humanos sempre foram

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    grandes imitadores, orientando-se de acordo com algum ideal oumodelo. Essa deformao craniana nada mais do que um"embelezamento" antinatural, um exemplo horrvel da vaidadehumana de tal modo disseminada na poca pr- histrica que se tornouverdadeiramente internacional.

    Mas quem estava sendo imitado? Em todo o planeta, as pessoas haviam encontrado deusesgrandiosos. E em toda parte os imitadores que queriam parecer importantes copiavam esses seres,pelo menos externamente. Os sacerdotes rapidamente tiveram a idia de parecer divinos tendocrnios longos. Essa era uma maneira fcil de conseguir ascendncia sobre os outros!

    No estou, portanto, nem um pouco impressionado com os crniosdeformados das sepulturas de Nazca. Eu teria ficado surpreso senenhum tivesse sido encontrado. Eles se encaixam na imagem globalda regio, como as estatuetas zoomorfas ou os tecidos com desenhosmsticos.

    Alm disso, dois neurologistas em outras palavras, especialistasem crebro e nervos me deram outras informaes que me fizeram pensar mais:

    bastante exeqvel comprimir os ossos moles do crnio de um beb, dia aps dia, entre duaspranchas, at que a cabea fique duas ou trs vezes mais comprida do que uma cabea normal. Mas acapacidade cerebral no nem um pouco alterada. O tamanho do crebro no afetado peladeformao. O resto do crnio encompri- dado simplesmente se enche de lquido. A criana ou noviver muito tempo ou sofrer de hidrocefalia.

    Todos os crnios deformados at agora descobertos no mundoforam simplesmente catalogados. Nenhuma pesquisa exata a partirde um novo ngulo jamais foi realizada. Tudo sempre pareceumuito claro e auto-explanatrio. Mas e se pelo menos alguns dessescrnios no forem de origem terrestre?

    O Professor Aldon Mason diz o seguinte a respeito dos desenhosescavados ao redor de Nazca: "Eles foram sem dvida criados para os olhos de divindadescelestes." Enfim uma idia sensata!

    A litania de cultos

    Somente grandes editoras podem se dar ao luxo de publicarregularmente aqueles belos livros ilustrados que colocamos nasestantes. O pblico alvo dessas publicaes principalmente o leitorjovem. Em uma dessas obras ilustradas a respeito das linhas de Nazca vocs podero ler que algunsautores esto se referindo a mim! acham que as linhas foram construdas por extraterrestres.Mas, para sustentar essa hiptese, diz o livro, "teramos que passar por cima de certos fatosestabelecidos" e pressupor que seres com uma inteligncia superior haviam "voado na velocidade daluz e usado o deserto de Nazca como um aeroporto espacial".6

    Trata-se apenas da mesma asneira regurgitada que corrompe mais da metade daliteratura especializada. Um autor adota a idia de outro e pronto: supe-se que ela seja verdadeira.Quero estabelecer dois fatos. Primeiro, a velocidade da luz no necessria para a viagem espacialinterestelar nem mesmo metade ou um dcimo dela. Um ou dois por cento da velocidade da luz suficiente. E os especialistas acham que ser bem possvel conseguir isso num futuro prximo. 7, 8Segundo, eu nunca afirmei, em lugar algum, que o deserto de Nazca era um "aeroporto espacial".

    A mesma autora, a arqueloga Simone Waisbard, continua aescrever e declara que a maioria dos especialistas peruanos de

    opinio que "os desenhos de Nazca so um calendrioastronnomico".9 Ummmm! Ela diz que o povo de Nazca lutava muito para sobreviver, o quetornava essencial a construo de grandes sistemas de irrigao. A opinio geral, diz ela, inclina-se

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    para a idia de que "o gigantesco livro de imagens de Nazca fora criado como um dispositivodestinado a ajudar a determinar a quantidade de chuva que deveria ser esperada". Ainda hoje,prossegue ela, muitos agricultores "lem as estrelas para obter uma indicao da precipitaopluvial". E, finalmente, os ndios de Nazca provavelmente previam o tempo a partir do "vo depssaros que habitam as regies marinhas" e que se parecem com os desenhos de Nazca.

    semelhana de muitas coisas que acontecem no meio cientfico,essas idias parecem muito razoveis primeira vista. Mas no so.Desde quando as estrelas mostram a algum a quantidade de chuvaque vai cair? F. o que dizer do fato de que nunca chove em Nazca, eque isso j no acontece h um milnio? Se chovesse, as marcas nosolo no mais estariam presentes. Em sua luta pela sobrevivncia, o povo de Nazca construiusistemas de gua subterrneos? Isso verdade: os ndios precisavam de gua para sobreviver, maspor que fixaram residncia em uma regio rida quando no muito longe havia mais gua? E,finalmente, "os pssaros das regies marinhas" no se parecem nem um pouco com os desenhos deNazca. Eu ento me pergunto por que nossos jovens tm de ser infectados por essas asneiras.

    As teorias do calendrio, que regurgitam incessantemente na literaturaarqueolgica, do a entender que nossos antepassados foram muito ingnuos. Esse comentrio se

    aplica igualmente aos nossos ancestrais em Stonehenge, Nazca ou qualquer outro luga