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A Chave de Pushkara (Entrada para os Reinos Internos do nosso Ser) Paulo Andrade Nesta Obra do Eterno na Face da Terra cuja origem se perde na Noite dos Tempos, um dos seus temas misteriosos e com enorme simbolismo tem a ver com a manifestação, entre nós, da enigmática Chave de Pushkara, com todo o seu enredo até chegar às mãos do Professor Henrique José de Souza e o seu posterior regresso à origem, enredo esse mais que iniciático envolvendo deuses e homens numa mistura inextrincável. Aliás, a Chave de Pushkara de certa forma é tudo aquilo que todo o buscador sincero ou Peregrino da Vida procura no trabalho sobre si mesmo, na transformação da Vida- Energia em Vida-Consciência. É a Chave que permite abrir

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A Chave de Pushkara

(Entrada para osReinos Internosdo nosso Ser)

Paulo Andrade

Nesta Obra do Eterno na Face da Terra cuja origem se perde na Noite dos Tempos, um dos seus temas misteriosos e com enorme simbolismo tem a ver com a manifestao, entre ns, da enigmticaChave de Pushkara, com todo o seu enredo at chegar s mos do Professor Henrique Jos de Souza e o seu posterior regresso origem, enredo esse mais que inicitico envolvendo deuses e homens numa mistura inextrincvel. Alis, aChave de Pushkarade certa forma tudo aquilo que todo o buscador sincero ou Peregrino da Vida procura no trabalho sobre si mesmo, na transformao da Vida-Energia em Vida-Conscincia. a Chave que permite abrir os Portais dos Reinos Internos cerrados a todo o profano, mas abrindo-se a todo aquele que conseguiu purificar e expandir os vrios princpios conscienciais do seu Ser, alcanando o estado de Beatitude ouSamadhi, correspondendo ao 7. Princpio Espiritual ouNirvana, muito falado em todas as filosofias de cariz espiritual que preconizam a Evoluo do Homem. este tema que iremos procurar dissecar, luz dos conhecimentos a que tivemos acesso, tentando de forma sucinta mas objectiva dispor toda a histria e simbolismo deste misterioso objeto que um dia se manifestou na Face da Terra, para a espiritual salvao dosMunindrasda Obra do Eterno.

O Peregrino da Vida, na demanda da Perfeio de sua Conscincia Imortal, qual Galaaz Cavaleiro do Santo Graal, passa entretanto por provas difceis at chegar descoberta do seu Eu Superior, demanda que na essncia ltima a deBelovedye, a Bela Aurora a que chega aps transpor os 7 Graus ou Tons doArco-risformado pelo conjunto das imperecveis 7 Cidades de Agharta, expressivas dos 7 estados de Conscincia Universal, de maneira a que os seus Portais de Sabedoria e Amor se lhe abram completamente. Se for vitorioso em cada etapa de sua jornada de conquista paulatina do Eu Imortal, cada Rei da respectiva Cidade Aghartina presentear o valoroso Peregrino com a Chave que lhe permitir abrir os Portais da prxima Cidade,Lokaou estado de Conscincia, at chegar na Stima Cidade Chave dourada que lhe permitir abrir as Portas de Ouro da Oitava e finalmente ser Um consigo mesmo, na Unidade Eucarstica do Esprito de Santidade que a sua Mnada, Partcula Divina do Logos Eterno em que tudo e todos tm o seu Ser. Esta ltima Chave de Ouro aChave da Metstasedo Esprito em Deus (tendo j antes obtido a Chave de Prata da Superao da Alma no Esprito, e a de Ferro da Transformao do Corpo na Alma), pela qual se torna capacitado a aceder a todos os nveis conscienciais do seu Ser desde o Oitavo Aspecto, tanto para baixo, para o Mundo das Formas, como para cima, para o mais alm, o Mundo Informe. Esta Chave tem o nome dePushkara sendo quem abre as Portas de Ouro da Oitava Cidade,Shamballah que tambm o nome da Stima Cidade Aghartina, correspondendo ao Stimo Estado de Conscincia Espiritual ouNirvnica,Chave dOuro essa conquistada com todo o mrito e valor, sendo ento sua por direito do Peregrino que a chegou, aps ter cumprido com o seu dever para com Deus na Sua Obra na Criao e nas criaturas, mesmo que na sua peleja nobre, no embate vital entre o sagrado e o profano, acaso venha a perder a sua vida humana mas ganhando a imortalidade espiritual, e assim veja e seja noSanto Graalem sua mais prstina expresso deQuinta Essncia Divina.

Pushkarasignifica Mar de Manteiga Clarificada (Manteigueira, Mantiqueira), encontrando traduo na lngua snscrita como Ltus, logo se identificando ao sentido doOitavo ChakraVibhutique se ilumina vivificando o Chakra Cardaco com mais dois raios ou ptalas, qual Rosa que desabrocha no centro da Cruz Est tambm ligado ao incio da Nova Raa Dourada cujo prenncio j se intui com a vinda ou nascimento de Seres que sero os portadores dum novo estado de conscincia, de uma nova e mais ampla viso do Mundo e do Homem, muitssimo mais em conformidade com a Lei da Harmonia Universal, ou seja, com as Regras do Novo Pramantha.

Para que o Professor Henrique Jos de Souza criasse as condies para puder trazer-se para a Face da Terra aChave de Pushkara, teve que ser feito um imenso Trabalho Espiritual durante 28 anos a partir de 1900, ou seja, durante 4 ciclos de 7 anos, ouCiclos Avatricos da Obra. A partir de 1928 iniciou-se o quinto ciclo de 7 anos, assim ligando os valores dos quatro ciclos anteriores Quinta Essncia ou Quinto Estado de Conscincia, oMental SuperiorouInteligncia Espiritualcaracterstica doEsprito Santo, doFilhoouTerceiro Logos, de imediato comeando os preparativos para a implementao dessa Nova Raa Crstica como incio dum Novo Ciclo Evolucional, o mesmoNovo Pramantha.

AChave de Pushkarafez parte de 3 presentes oferecidos ao Professor Henrique Jos de Souza pelos 3 Reis Magos do Oriente, ou da Agharta. O primeiro desses presentes foi: oLivroTulku, trazido daFraternidade de Kaleb, na Lbia, pelo AdeptoAbdul El Assam, obra editada em 1875 sob o ttuloInstruccions sur les Navegacions dans lIndes Orientales et la Chine, contendo o Itinerrio Humano com os Lugares de todos os Sistemas Geogrficos, tendo oDhyani Abraxismarcado nela, em cor violeta, os trechos relacionados com a Obra. Seguiu-se umaFrasqueira deLicor(Eucarstico) dividida em trs partes, simbolizando os Trs Mundos, trazida porDalma Dorge, Secretrio (Muni) do 31. Budha-Vivo da Monglia, vindo do escrnio daFraternidade deUrga Srinagar, ligada directamente aShamballah. Finalmente, aChave de Pushkara, entregue ao Professor porAlbert Jefferson Moore, filho de MisterRalph Moore, o Velho Escocs que o Supremo Mestre Secreto da Maonaria Escocesa, o qual frente de uma comitiva norte-americana do Rito de York, no dia 11 de Junho de 1949, na Sede da Sociedade Teosfica Brasileira, no Rio de Janeiro, saudou Henrique Jos de Souza (JHS) como Mestre Supremo da Maonaria Universal. AChave de Pushkaraveio do seio daFraternidade Rosacruz Andrgina de El Moro, no Norte-Amrica, e a sua entrega ao Adepto Vivo luso-brasileiro,El Rike, na Lngua Sagrada de Agharta, era j o prenncio certo da passagem definitiva de todos os valores humanos e espirituais do Oriente para o Ocidente, ou seja, do cumprimento cclico doEx Oriens Umbrapara oEx Occidens Lux.

Juntamente com aChave de Pushkaraforam entregues ao Professor Henrique Jos de Souza dois livros e uma tela do pintor Jean Dubonnet Beauville. Para manter escondida aChavedos olhares indiscretos e cobiosos e das investidas das Foras do Mal,Albert Jefferson Mooreutilizou um livro que teve as suas pginas recortadas no formato daChave, sendo que esta foi colocada dentro dele, o qual possui o ttuloNovel Geographic Moderne. Este livro foi embrulhado num pano verde e entregue ao Professor Henrique, juntamente com os outros dois presentes, no dia 28 de Setembro de 1933. Desde ento esse livro com o recorte da chave ficou conhecido na nossa Obra comoLivro Sarcfago. Em 12 de Novembro de 1933, na Sede da Entidade no Rio de Janeiro, foi realizado o ritual de abertura desseLivro Sarcfago, tendo o Professor retirado dele e apresentado aos presentes aChave de Pushkara, tocando a fronte de todos os seus discpulos com o precioso Smbolo.

Quando aChaveveio para a Face da Terra, dizia-se que tinha o perfume do Ltus Sagrado, o mesmo Ltus de Agharta que na Revoluo Francesa destruiu a conspurcada flor-de-lis dos Bourbons, ou o Ltus do Excelso Ser que, como LPD (Saint Germain), assinava secretamente com semelhante Smbolo, que no deixa de ser o da verdadeira Rosacruz.

No dia 21 de Dezembro de 1933 foi realizado um novo ritual durante a qual aChavefoi enterrada sob os 16 degraus da escadaria de acesso Vila Helena, residncia do Professor Henrique Jos de Souza e sua famlia em So Loureno, Sul de Minas Gerais, Brasil. AChavefoi enterrada, com vrios outros objetos, por Sebastio Vieira Vidal, ento o Mordomo do Templo da Obra em So Loureno, e Euclides Faria Lobo Viana. Ficaria enterrada durante 7 anos, o tempo estipulado para a transformao das conscincias dos discpulos do Professor e a gerao por membros da Instituio dos seres que, futuramente, deveriam levar a Obra avante.

De formato flico, com um cilindro oco de 4 cm de dimetro cuja extenso total era 20 cm, aChavepossua na sua extenso externa 23 cm de comprimento, sendo a chavinha na parte inferior uma pea rectangular com 1 cm de espessura e 3 de altura, e cada crculo na parte superior possuindo 5 cm de dimetro, tendo toda a pea 1,4 kg de massa e sendo de cobre. Esses 23 cm correspondem Latitude mxima atingida pela Mnada Humana, tal qual indica o Obelisco defronte do Portal doTemplo de Maitreya, em So Loureno, assinalando aquele local como o de 22 para 23 graus de Latitude Sul, Trpico de Capricrnio, por Lei Suprema demarcado como o ponto final de um Ciclo para o incio de outro, e tambm por ser o lugar daSerra da Mantiqueirasob o qual se encontra oStimo Dwipaou Continente Aghartino, precisamente oPushkara.

AChavepossua 3 compartimentos contendo objetos que pertenceram a Akhenaton e Nefertiti e tinham a ver com os 7 Princpios da Conscincia Una, representados num Roteiro subterrneo do Sistema Geogrfico Sul-Mineiro, consequentemente, um Roteiro para as 7 Cidades de Agharta, assim simbolizando tambm os 7 Ciclos Evolucionais correspondentes aos 7 Princpios ou Corpos do Homem, assinalados nos 7 Luzeiros e nos 7 Kumaras, os 7 Chakras Siderais e os respectivos Plexos plantados no Seio da Terra e incarnados pelos Reais Pessoas dos Benditos 7 Reis de don que governam as 7 Cidade Aghartinas. CadaRei de don,Gar-den,AsgardiouAghartapossui uma Chave que lhe permite abrir o Ciclo Evolucional imediato, como j foi dito, e todas as Sete Chaves so feitas em conformidade aos Sete Metais Sagrados, correspondentes aos Sete Planetas Sagrados e respectivos estados de Conscincia de Homens e Deuses, em escala menor da maior mas em tom igual.

O formato daChave de Pushkaraera semelhante a 3 coisas, nomeadamente a uma tesoura, ao falo ou rgo sexual masculino e prpriaChaveem si mesma. Estas semelhanas remetem para importantes significados, referentes ao perodo da Obra do Eterno e ao seu principal Dirigente (JHS) desde 1928; Vitria sobre o Sexo (sobre a questo sexual abordaremos o tema mais frente neste estudo, como uma das interpretaes esotricas daChave) e tambm sobre as Foras do Mal, e assim ser a razo de permitir abrir portas ou portais, compartimentos, conscincias ou comportamentos, sempre superiores aos que se vivem no momento.

Como j foi dito, aChave de Pushkaraficou enterrada durante 7 anos, o tempo necessrio para a transformao das conscincias dos seres que futuramente deveriam levar a Obra do Eterno avante.

Durante o perodo que aChaveesteve enterrada, deu-se a formao dos veculos de diversos Seres que constituem o Novo Pramantha, aqueles que acompanharo os passos de Maitreya, formando a sua Corte, anunciando-O em conformidade s maneiras diferentes de observar o Mundo, o Homem e a Natureza, de uma maneira integrada, sinttica ou una.

Aps esse tempo, aChave de Pushkarafoi desenterrada no dia 28 de Setembro de 1940 para que retornasse sua Morada original, Stima Cidade de don ou Agharta. AChavefoi desenterrada por alguns Irmos da Obra na poca, nomeadamente Eduardo Ccero Faria, Pureza Chacal, Osvaldo Figueira e Sebastio Vieira Vidal, realizando-se em seguida uma procisso com a mesma pelas principais artrias de So Loureno. Depois foi conduzida ao Rio de Janeiro, passando tambm pelas suas ruas principais at chegar Sede da Sociedade Teosfica Brasileira, tendo ficado em exposio durante 78 horas.

Ao findar s 78 horas, no dia 1 de Outubro de 1940, s 13 horas, aChave de Pushkarafoi retirada doLivro Sarcfago e conduzida pelo Professor Henrique Jos de Souza ao escrnio do Templo-Tmulo da Pedra da Gvea, no Rio de Janeiro, onde, s 17 horas, depositou-a nas mos do VenervelDhyani-Kumara Rafael, para que a levasse paraShamballah, devolvendo-a s mos do Rei Divino da Stima Cidade Aghartina, a dePushkaraou o Pas da Eterna Primavera, ou seja, a Sua Alteza Soberana Artsius.

Desse modo, o Professor Henrique Jos de Souza realizou o Mistrio Avatrico da Chave, abrindo o Portal de Shamballah e inaugurando um Novo Ciclo Evolucional, uma Nova Raa. Foi assim possvel manifestar um novo estado de Conscincia aos homens afins Famlia Espiritual JHS e, por afinidade consequente, Famlia Espiritual Maitreya, pois s com esse novo estado de Conscincia Espiritual j antes detido por alguns raros Eleitos da Corte do Avatara, se pde criar as condies necessrias apario daChave de Pushkarana Face da Terra.

AChave de Pushkara o smbolo doManu Primordial, pois tem as suas medidas, no sentido de gerao dos de Sangue Azul ou do Segundo Logos ou DivinaMe, como expresso do prprio rgo gerador do mesmoManuPrimordial, para no dizer, o Rei-Sacerdote do Altssimo,Melki-Tsedek. De notar que aChaveapontada para baixo encontra-se na cabea do Homem, como smbolo daquele que conquistou o stimo e ltimo Grau da Iniciao, tornando-se Adepto Perfeito. Os 2 olhos so as 2 argolas, o nariz o cilindro e a pea retangular, a boca. J aChaveapontada para cima o Homem como gerador e progenitor da sua Espcie.

Outro aspecto importante aChavena Face da Terra ser de cobre, enquanto em Agharta de ouro puro, pois o metal de Agharta o mercrio subjacente ao ouro, enquanto na Face da Terra o ferro associado ao cobre, metal de Vnus, alter-ego da mesma Terra. Trata-se, pois, de uma Chave ou Clave cannica, visto as suas medidas terem servido arquitetura construtora, por exemplo, das Pirmides do Egito ou daCatedral de Notre-Dame, em Paris, como tambm do Templo de Maitreya da Sociedade Teosfica Brasileira, em So Loureno. Logo, aChave de Pushkara a matriz de todas as dimenses arquitetnicas e siderais.

Do referido no ltimo pargrafo, podemos concluir que quando se penetra nos Mundos Interiores de Badagas, Duat e Agharta, a matria muda de estado e de composio. No aquela composio de agregar ou perder tomos, e nem aquela mudana de os aproximar ou afastar, dando maior ou menor liberdade aos mesmos, mas sim mantendo a mesma quantidade original de tomos fazendo, sim, vibrar outros subnveis atmicos, asespiras, levando os eltrons a orbitarem em nveis energticos incompatveis com a nossa dimenso. Assim, um objeto de ouro em Agharta, caindo um nmero quntico principal, ao chegar a Duat ser de prata, e continuando a perder energia caindo de outro nmero quntico principal, ser de cobre na Face da Terra.

AChave de Pushkara, como dissemos, era oca, desdobrava-se em 3 partes e possua em seu cilindro alguns objetos que pertenceram aosGmeos Espirituais1370 anos antes da chamada Era Crist, comoKunaton e Nefertiti.

Essas 3 partes distintas, eram:

1. Dois crculos unidos, formando um 8 deitado, em cuja juno tinha o signo dos Peixes postado.

2. Um cilindro oco, com as suas extremidades em forma de cone, sobre o qual existia um drago em alto-relevo, cuja cauda partia da juno dos dois crculos e a sua cabea penetrava na chapa retangular, a terceira pea. O drago possua 7 escamas e sobre a quarta escama havia o smbolo de Libra, a Balana, e na cabea do mesmo uma pequena coroa com 7 pedrinhas a jeito de ltus com 8 ptalas.

3. Uma chapa retangular como se fosse uma chavinha, que dividia em duas uma das extremidades do cilindro.

AChave de Pushkarapossui um duplo sentido, externo como desvelado ou exotrico, e interno como velado ou esotrico, como o provam os objetos pertencentes a um Passado morto ou Jiva guardados em seu cilindro, semelhante ao Futuro vivo ou Jina de Agharta, guardando em seu seio os salvos das catstrofes de todas as pocas e que foram, so e sero os que se distanciam dos demais humanos pelo seu elevado Saber e Perfeio absoluta. No esquecer que no seio de talChavese acha o Roteiro do Mundo Aghartino!...

Existe tambm um sentido sexual naChave de Pushkara. Vemos isso naquilo que j referimos atrs, o daChave apontada para cima como falo ou rgo procriador do homem, sendo tambm observvel no drago sobre o cilindro daChave como indicando a trajetria do espermatozide. E por ser umaChave Andrgina podemos igualmente observar a presena do rgo sexual feminino representado pela chapa retangular, enquanto o masculino pelas duas argolas e o cilindro. A chapa retangular na cabea do homem localizada na boca,Beth, rgo e letra feminina em essncia e por excelncia, como Tabernculo da Divindade. E no o cilindro que penetra na pea retangular e sim esta que o divide em dois, como a separao dos sexos.

Sobre isso, o nosso Insigne Mestre, Professor Henrique Jos de Souza, escreveu de forma sublime no seuLivro Sntese, deixando a quem tem olhos para ler e corao para sentir que interprete:

Prestai ateno que o Drago Infernal ouGezebruthtinha a Cabea para o Oriente e agora se volta para o Ocidente (unio do Muladhara ao Coronal). Razo porque tal Cabea... se acha fora do cilindro da Chave...postada sobre a Trade Superior (refletida na Inferior),que figura entre a forma dual do Smboloou regio pubiana, donde se origina ou deriva o phalus (a cauda tomou a posio da cabea).

Medindo-se toda a extenso do cilindro ou haste da Chave, encontram-se 20 centmetros da cabea cauda do Drago! O dimetro do cilindro, tal como o dos crculos superiores, 4 centmetros Segundo aTetraktyspitagrica, 4 a letra hebraica Daleth, a lmina O Imperador, etc. A extenso dos dois referidos crculos, de 10 centmetros (Malkuth, o Reino, na Tetraktys, a quadratura do crculo).

Os crculos superiores representam, ainda, o PAI-ME que se unem para dar combate Harmonia. Logo, at as duas Manifestaes doLogos Criadoresto a representadas, enquanto a 1. Manifestao seestendeoudilata(como o termo Brig... do qual se deriva o deBrahma) no prprio cilindro atravs de 7 Estados de Conscincia, Dhyan-Choans, Escamas do Drago, Dwipas, Continentes, Cidades Aghartinas, Lokas, etc., etc.

Quanto base da Chave, ou travesso, sexualmente falando, a da Vitria do Sexo Portanto, ao invs da cabea do phalus (ou vrtice do cilindro) entrar na base... esta que corta em duas (o andrgino) a cabea ou vrtice. Nesse caso, a base da Chave o cteis ou rgo sexual feminino, enquanto o cilindro ou haste, phalus , o masculino... inclusive os crculos, como os testculos configurando o smbolo do infinito (e dos olhos, que no so os espirituais por serem os do samadhi catico do sexo!). Pgina 147 B doLivro Sntesede JHS.

Est a descrito o Grande Arcano, ou o Mistrio da Dualidade, do binrio, do equilbrio entre o homem e a mulher. O Esprito no nem masculino nem feminino, Andrgino e Neutro, por isso que cria corpos andrginos. Mas a Mente Humana tem que passar por muitas etapas da Evoluo at perceber o Mistrio da Unidade. Quando o Homem voltar a ser Andrgino, ento ser Deus completo. Enquanto tiver s um sexo, ser s a metade de Deus, necessitar da mulher para divinizar-se totalmente, pois a mulher quem aperfeioa o homem e o homem a mulher, porque os dois se complementam na unidade. Cada indivduo possui vrios elementos do Magnetismo Universal, logo, juntos o homem e a mulher proporcionam simultaneamente maior atividade e liberdade dos centros magnticos, consequentemente, tendo mais facilidade em alcanar vibraes superiores que capacitem a comunicar com os Deuses externos que regem as suas representaes no mesmo corpo, e se ambos se transformam nesse momento de unio ntima, tornando-se ao seu nvel verdadeiros criadores ou co-criadores em unidade com o Divino. Mas os Iniciados, os Santos e Sbios, os Mestres Verdadeiros, podem chegar ao Perfeito Equilbrio sem a interveno do Sexo, por o terem superado a favor do Esprito, logo conseguem desenvolver igualmente as duas polaridades sexuais somente com Budhi e Atm, a Luz de Deus agindo como Intuio, processo altamente mstico consignadoSenzar, que dizer, a Fala do Corao como a insonora Voz do Silencio cuja Sabedoria Suprema arquetipa e projeta as formas mas sem delas participar.

Disso diz bem a estrofe seguinte doMantram Bdhico:

Senzar minha Vida,

Vive em meu Corao.

Porque viver em Dhran

buscar a Perfeio.

Para que a evoluo dos seres faa o seu caminhar atravs da transformao de seres bissexuados em andrginos perfeitos, as Instituies criadas peloBijam dos Avatarasadmitem em suas fileiras homens e mulheres, formando uma rvore genealgica especial a fim de agir de conformidade com a Evoluo geral, e por isso falamos muitas vezes na Famlia Espiritual JHS, juntando casais afins, unindo-os atravs de matrimnio (matriz nica), em essncia verdadeiras unies msticas para a Eternidade.

A transformao ou evoluo do Ser, e este atravs da Obra, est expressa neste Smbolo dePushkaraque contm toda a Alquimia do Homem e do Universo. Um Smbolo Magno que veio ter ao Professor Henrique Jos de Souza como forma de transformar o estado de conscincia do Mundo, levando transformao deJivasem Jivatmas, ou Metstase Avatrica.

Conquistar aChave de Pushkara vencer a iluso dos sentidos, assim se sobrepondo ao drago do umbral. Aquele que a conquista tem o direito a adentrar a Oitava Cidade, a Manso dos Deuses, por ter despertado os 8 Dons ou Poderes Msticos da Yoga contidos no Pndulo Cardaco ouChakra Vibhuti, cujas 8 ptalas se ligam ao Chakra do Corao, logo tambm despertando tambm a este, tornando-se o Homem imagem de Deus ou da prpriaChave dePushkara, com isto adquirindo o direito de abrir todos os Portais dos seus Planos de Conscincia, por sua unidade para sempre ininterrupta sua Mnada, Santa Partcula da Divindade Absoluta com qual passa a ser Um, logo adquirindo o direito de proferir com toda a legitimidade:Tat Twan Asi, Eu sou Um!

Temos ento que aquele que por direito obtm aChave de Pushkara ter para sempre a Chave dos Reinos Internos, tanto a de Agharta e de Shamballah como tambm, e antes de tudo o mais, a dos seus prprios Mundos Interiores, que deve descobrir em si para que por si entenda o que sejam aqueles de que, afinal, o seu Ser faz parte, qualVitriolque o deixa de ser por a Porta da Visita aos mesmos ter sido deslapidada e a Pedra Filosofal deixado de estar oculta ou latente, ficando para sempre patente na manifestao doJivatma, doHomem Pushkarinooua mesmaMnadaDivina, o nico e Verdadeiro Ser Imortal.

BIBLIOGRAFIA

MonografiasdoGrau Munindrada Comunidade Tergica Portuguesa.

Livro SnteseouO Livro Sntese da Misso dos Sete Raios de Luz, pelo Professor Henrique Jos de Souza. Obra no editvel, 1951-52-53.

Dilogos Agarthinos Volume II, por Vtor Manuel Adrio e Lus Weber Salvi. Edies Agartha, Alto Paraso de Gois, Brasil.

Dvdcom palestra de Otvio Boin, no Salo da Vila Helena, em So Loureno, no ano 2003, sob o ttulo deA Chave de Pushkara. H o pormenor interessante do palestrante ter mostrado ao auditrio a pea original doLivro Sarcfagoque todos puderam ver, tocar e desfolhar, acontecendo no momento exacto da sua apresentao pblica o sbito e furioso ribombar de troves desferidos tempestuosamente sobre So Loureno. Interprete esse facto quem quiser e como souber

A Chave de Pushkara (Transformao Superao Metstase), por Marcelo Maceo. Revista Dhran, n. 78, edio 241, Agosto 2002.

Revoluo Francesa Ciclos da Obra, por Sebastio Vieira Vidal. Edio privada da Sociedade Teosfica Brasileira.

As Chaves do Reino Interno, por Jorge Adoum. Editora Pensamento, So Paulo, Brasil.

Editada por admin na 2008-09-Novembro s 18:34