a chamada diversidade cultural baiana

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A chamada Diversidade Cultural Baiana Um giro Cultural na nossa Bahia Turismo e Hotelaria - 2º Semestre eb – Universidade Do Estado da Bahia rof. Roberto Dantas Bruna Santos, Camila Rodrigues, Elis Renata, Gabriel Santos, Kedma Nascimento, Matheus Motta e Sarah Grazielle

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Page 1: A chamada diversidade cultural baiana

A chamada Diversidade Cultural Baiana

Um giro Cultural na nossa Bahia

Turismo e Hotelaria - 2º Semestre

Uneb – Universidade Do Estado da Bahia

Prof. Roberto Dantas

Bruna Santos, Camila Rodrigues, Elis Renata, Gabriel Santos, Kedma Nascimento, Matheus Motta e Sarah Grazielle

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Introdução• Cantada em prosa e verso, a Bahia é, decididamente, a Terra da

Felicidade, como a descreveu Ary Barroso, na música Na Baixa do Sapateiro. Mas porque será que a Bahia encantou e encanta a tanta gente? A resposta só pode ser dada por quem conhece a Bahia, suas belezas naturais, mas também a sua cultura e a sua gente, frutos da miscigenação do índio, do europeu e do africano, que aqui se ligaram, gerando uma energia mágica, envolvente e misteriosa. Não foram poucos os que tentam traduzir em palavras essa magia. O certo é que a Bahia é tudo que já falaram dela e muito mais. Se for possível sintetizar esse sentimento a palavra mais próxima seria diversidade. A Bahia é indígena, negra, branca, mulata, cafusa e mameluca. É católica, evangélica e também dos cultos afro-descendente, do candomblé e das 365 igrejas, é de toda fé. A Bahia é pop, é reggae, é rock e axé. É barroca, neoclássica e moderna. É sol e mar e também do sertão. Da Cidade Alta e Baixa e é rural. É de rapel, mas também do golfe, do canyoning, da canoagem e do mergulho. Enfim, a Bahia é muito mais! Por tudo isso, é que os baianos vivem a repetir o simbólico verso de Dorival Caymmi: Você já foi a Bahia, nega? Não, então vá, então vá, então vá…

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Cultura da Bahia e sua diversidade

•A cultura da Bahia é uma das mais ricas e diversificadas do Brasil, sendo o estado considerado um dos mais ricos centros culturais do país.

•A Bahia tem seus expoentes, suas características próprias, resultado da rica miscigenação entre o índio nativo, o português colonizador e o negro escravizado.

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Nossa Gente•O povo da Bahia é fruto

da miscigenação do índio nativo, do europeu e do africano. Somos um povo mestiço de características singulares expressas na cultura e na religiosidade. O baiano é, por natureza e excelência, hospitaleiro, acolhedor, simpático e festeiro.

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Índios•Quando os colonizadores portugueses

aportaram no sul da Bahia, em 1500, as terras litorâneas brasileiras eram ocupadas por índios Tupis-guaranis. No litoral baiano, predominavam dois grandes grupos da nação Tupi: tupiniquins e tupinambás.

•No início estabeleceu-se entre colonizadores e nativos uma relação pacífica de escambo.

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Índios•Segundo a antropóloga Maria Hilda

Baqueiro Paraíso, à medida que o processo de colonização foi-se tornando mais extensivo e exigente, os colonos começaram a alternar suas relações com os índios

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O Africano•Salvador é a cidade mais

negra do mundo fora da África! A comida, a religião, a cultura, a música, a dança e a arte provenientes dos povos africanos são encontradas aqui.

•O turismo étnico

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O Africano

•Um calendário de eventos e roteiros turísticos com motivação étnica-afro servirá de guia para que o visitante chegue a Salvador e encontre uma programação diária diferenciada, em qualquer época do ano..

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A influência européia• A Bahia ainda guarda

diversas características da colonização e influência dos portugueses, nos aspectos cultural, político, administrativo e na arquitetura de estilo barroco português dos casarios, solares e prédios públicos do Centro Histórico, além de dezenas de igrejas e templos católicos, datados  dos séculos XVI e XIX.

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Música

•A Terra do sincretismo religioso é, também, a do caldeirão musical. Não é à toa, que por aí que, por aqui, não se nasce; estréia. E foi com essa marca que vários artistas, ritmos e estilos começaram a trilhar a história da música verde-e-amarela e de todas as cores, de todos os tons, pra todos os gostos… Para todos.

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Música

• Berço da música nacional, a Bahia exala melodia em cada esquina.Das raízes negras brotou o samba de roda, seu filho samba, o lundue outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas.

• Do rock ao tropicalismo, de Raul Seixas a Caetano Veloso, infinitos nomes desfilam mundo afora, como João Gilberto, Gilberto Gil, Dorival Caymmi, Gal Costa, Maria Bethânia, Tom Zé.

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Música

•Xisto Bahia•Carnaval é a maior festa do planeta.

Rei Momo: O rei do Carnaval

•Festival de VerãoO Festival de Verão de Salvador, é uma festa de música anual que ocorre em cinco dias e todo ano é característico as presenças habitual de grandes artistas da música baiana e da música popular brasileira

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Culinária da Bahia

• A culinária da Bahia mais conhecida (embora não a mais consumida) é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral da Bahia — praticamente composta de pratos de origem africana, diferenciados pelo tempero mais forte à base de azeite de dendê, leite de coco, gengibre, pimenta.

• No dia a dia, o baiano alimenta-se dos pratos herdados da vertente portuguesa, englobados no que se costuma chamar de "culinária sertaneja". 

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Culinária Da Bahia

•Diz Afrânio Peixoto, historiógrafo, em seu livro "Breviário da Bahia", que " a Bahia é um feliz consórcio do melhor de Portugal - a sobremesa e a preferência pelos pescados, e da Costa da África - o óleo de dendê, com outros temperos e condimentos, e pimenta, muita pimenta benzendo tudo. (…) Pouca coisa do índio, que não tinha quase cozinha."

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Culinária da Bahia – Pratos Típicos

• Abará• Aberém• Acaçá• Acarajé• Aipim cozido com

manteiga• Arroz de com e mela

hauçá• Arroz de hauçá• Arrumadinho• Banana real• Beiju• Bobó de camarão• Bolinho de estudante• Caldinho de sururu• Caranguejo• Carne de sol acebolada• Caruru• Cozido

• Cuscuz doce• Camarão de capote• Cocada• Efó• Escondidinho• Feijão de leite• Frigideira de siri

catado• Farofa de banana• Feijão fradinho• Feijoada• Fritada• Galinha de cabidela• Galinha ao molho

pardo• Lambreta• Maniçoba• Mariscada• Mininico de carneiro

• Mocotó• Moqueca de aratú• Moqueca de peixe• Moqueca de camarão• Moqueca de maturi• Moqueca de mapé• Moqueca de petitinga• Moqueca ou ensopado

de siri mole• Moqueca ou ensopado

de pitú• Mugunzá• Passarinha• Petitinga frita• Quiabada• Sarapatel• Sarrabulho de vaca• Vatapá• Zambé

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Teatro• No Teatro baiano, há várias peças conhecidas: A

Bofetada, Vixe Maria! Deus e o Diabo na Bahia!, Siricotico - Uma comédia do balacobaco, Los Catedrásticos, Os Cafajestes, O Indignado. Além delas, há as companhias de teatro: Cia Baiana de Patifaria,Bando de Teatro Olodum, Cia Cuca de Teatro, Cabriola Cia de Teatro, Arte Sintonia Companhia de Teatro, dentre outras mais.Com isso o teatro ficou rico, revelando atores como Lázaro Ramos, Wagner Moura, Luís Miranda, João Miguel, Tânia Toko, Zéu Brito, Fabrício Boliveira, Emanuelle Araújo, etc.

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Teatros - na Bahia• Caixa Cultural

Salvador• Cine-Teatro Casa do

Comércio• Cine-Teatro Solar

Boa Vista• Espaço Xisto Bahia• Teatro ACBEU• Teatro Anchieta• Teatro Castro

Alves (TCA) *• Teatro da Barra• Teatro Dias Gomes

(Sindicato dos Comerciários)

• Teatro Diplomata• Teatro do Museu

Eugênio Teixeira Leal (Pelourinho)

• Teatro Gamboa• Teatro ICBA• Teatro ICÉIA• Teatro IRDEB (TV

Educativa)• Teatro ISBA• Teatro Jorge Amado*• Teatro Gregório de

Matos• Teatro Maria Betânia• Teatro Martim

Gonçalves*• Teatro Módulo• Teatro Miguel

Santana

• Teatro Nazaré• Teatro Plataforma*• Teatro Santo Antônio• Teatro SENAC(Pelou

rinho)• Teatro Sesi Rio

Vermelho• Teatro Vila Velha*• Theatro XVIII• Teatro Yemanjá (Cen

tro de Convenções)

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Religião• A religião é um importante ponto de contacto

entre influências portuguesas e africanas.• Salvador é sede do primeiro bispado no Brasil

colonial (fundado em 1551), muitas ordens religiosas vieram para a cidade, após a sua fundação: franciscanos, beneditinos e Carmelitas.

• Muitos escravos africanos que aportavam na Bahia eram trazidos da África Subsaariana, especialmente a nação da língua iorubá (Iorubá ou Nagô em Português) da Nigéria atual. Os escravos foram forçados a se converterem ao catolicismo romano, mas sua religião original, a Candomblé, sobreviveu apesar das proibições e perseguições.

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Religião•Os africanos escravizados aqui conseguiram

preservar sua religião atribuindo nomes e características de suas divindades do Candomblé à Católica com qualidades semelhantes.

•Assim, como a antigas pagãs os cristãos uma vez associadas à divindades pagãs, os escravos africanos na Bahia transformaram sua fé em uma forma sincrética de religião que ainda tenta agradar tanto suas próprias raízes até a fé imposta por seus mestres e aqueles capturados entre ambas as tradições. 

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Religião•Essas entidades religiosas têm sido

sincretizado com algumas entidades católicas. Por exemplo, a festa do Bonfim de Salvador, celebrado em Janeiro, dedica-se ao Nosso Senhor do Bonfim (Jesus Cristo) e Oxalá. Outra importante festa é a festa de Iemanjá realizada sempre no dia 2 de fevereiro, às margens do bairro do Rio Vermelho em Salvador, no dia em que a Igreja celebra a Nossa Senhora dos Navegantes.