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ISABEL CARLA MOREIRA DE BRITO

A BUROCRACIA RÉGIA TARDO- AFONSINA

A ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E OS SEUS OFICIAIS EM 1476

VOLUME n

CATÁLOGOS PROSO?OGRÁFICOS

(Oficiais Redactores e Oficiais Escrivães)

Dissertação de Mestrado em História Medieval apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto

UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE LETRAS

2001

ISABEL CARLA MOREIRA DE BRITO

A BUROCRACIA REGIA TARDO- AFONSINA

A ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E OS SEUS OFICIAIS EM 1476

VOLUME n

CATÁLOGOS PROSOPOGRÁFICOS (Oficiais Redactores e Oficiais Escrivães)

Dissertação de Mestrado em

História Medieval

apresentada à Faculdade de Letras da

Universidade do Porto

UNIVERSIDADE DO PORTO

FACULDADE DE LETRAS

2001

UNIVERSIDADE DO PORTO

FACULDADE DE LETRAS

Dissertação de Mestrado em História Medieval apresentada por Isabel Carla Moreira de Brito

PORTO

2001

INTRODUÇÃO

A revalorização alcançada pela História Política nas últimas décadas,

contribuiu para a divulgação e aplicação do método prosopográfico, nomeadamente em

áreas que extrapolam as elites do poder1. Este método na definição de Ian Winchester,

"consists in bringing together pairs of records pertaining to historical individuals, and

comparing certain items on such records as to their agreement or disagreement, when

the items are present on both records. In the event that all, or at any rate a sufficient

number of the identifying items on a particular pair of records are in agreement, the

historian may then judge that a historical individuation has been successfully brought

about "2.

O presente trabalho tem como objecto de estudo dois grupos muito concretos

da burocracia régia: os oficiais redactores e escrivães, que exerceram a sua actividade

no ano de 1476 e identificados no escatocolo dos diplomas por nós exarados. Para cada

um dos grupos mencionados, criamos uma matriz distinta tendo como base as

anteriormente utilizadas em estudos do mesmo teor .

Após a elaboração da matriz, passamos ao levantamento de dados relativos a

cada um dos indivíduos recenseados. Para além dos elementos obtidos na fonte base, a

Chancelaria4, procedemos à consulta de obras que constituem um manancial de

1 Inicialmente a prosopografia foi utilizada para estudar grupos restritos directamente ligados aos circuitos do poder. Salientam-se neste campo os trabalhos de Françoise Autrand, Naissance de un grand corps de l'Etat. Les gens du Parlament de Paris 1345^1454, Paris, Publications de la Sorbonne, 1981 ; Hélène Millet, Les Chanoines du chapitre cathedral de Laon, 1271-1412, Roma, École Française de Rome, 1982.

2 Definição de Ian Winchester citada por Peter Becker, "Making individuals: some remarks on the creation of a prosopographical catalogue with kleio", in L'Etat Moderne et les elites, Paris, Publications de la Sorbonne, 1996, p. 52.

3 O modelo de questionário por nós utilizado teve como base a estrutura das matrizes utilizadas por Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais em meados de Quatrocentos (1439-1460), dissertação de doutoramento, policop., vol. II, Porto, 1999.

4 Para o ano em apreço compulsamos cerca de 1025 diplomas, presentes nos livros 6 e 7 da Chancelaria Afonsina.

1

informações precioso. Assim os trabalhos de Armando Luís de Carvalho Homem,

Humberto Baquero Moreno, Luís Miguel Duarte, Judite Antonieta Gonçalves de

Freitas, Eugenia Pereira da Mota, Ana Paula Pereira Godinho de Almeida, Armando

Paulo Carvalho Borlido e Helena Maria Matos Monteiro, foram fundamentais5.

Finalizada a recolha de dados, procedemos ao preenchimento dos diferentes

campos das matrizes. Concluímos existir uma visível disparidade de informações para

os dois grupos em análise. No que concerne aos escrivães (Matriz II), os itens

respeitantes à condição social e nível económico foram os que mais se ressentiram da

escassez de dados existente, não sendo possível apresentar informações tão completas

quanto desejaríamos.

O preenchimento do formulário respeitante aos subscritores (Matriz I), revelou-

se tarefa menos "árdua", uma vez que os informes recolhidos nos livros 6 e 7 da

Chancelaria Afonsina foram complementados através de obras como os Brasões da

Sala de Sintra, o Livro de Linhagens do Século XVI e colecções de documentos entre os

quais se destacam o Chartularium Universitatis Portucalensis e os Monumenta

Henricina.

Através da utilização do método prosopográfico, propusemo-nos "reconstituir"

alguns aspectos da vida de dois grupos muito concretos de servidores régios e

estabelecer correlações entre esses mesmos servidores. Nem sempre foi possível atingir

os objectivos mencionados, fundamentalmente devido à exiguidade de dados, pelo que

em alguns aspectos podemos caracterizar a informação abarcada como lacunar.

Finalmente, importa esclarecer algumas das alterações efectuadas na matriz II,

respeitante aos oficiais escrivães. Assim, o ponto 4. encontra-se desdobrado em três

itens:

- no item 4.1.1. consideramos inconclusivo por escassez de dados, quando

possuímos uma única referência ao oficial em causa e não encontramos notícia do

mesmo em trabalhos relativos a períodos anteriores ou posteriores ao por nós estudado;

3 Cf. respectivamente: O Desembargo Régio (1320-1433), Porto IN1C/CHUP, 1990; A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico, 2 vols., Coimbra, Biblioteca Geral da Universidade, 1979; Justiça e Criminalidade no Portugal Medievo (1459-1481), dissertação de doutoramento, policop., Porto, 1993; "Teemos por bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais em meados de Quatrocentos (1439-1460), dissertação de doutoramento, policop. , Porto, 1999; Do "Africano" ao "Príncipe Perfeito" (1480-1483). Caminhos da burocracia régia, dissertação de mestrado, policop., 2 vols., Porto, 1989; A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1462, dissert, de mestrado, policop., Porto, 1996, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1463, dissert, de mestrado, policop., Porto, 1996, A Chancelaria Régia e os seus oficiais (1464-1465), dissert, de mestrado, policop., Porto, 1997.

2

- no item 4.1.2. o serviço ocasional diz respeito a oficiais para os quais

possuímos mais do que uma referência;

- no item 4.1.3. optamos por qualificar como serviço corrente, sempre que um

oficial redige mais de cinco diplomas.

Devemos ainda esclarecer que uniformizamos alguns dos nomes próprios.

Assim, relativamente aos burocratas cujo nome próprio é "Pêro" utilizamos "Pedro",

"Anrique" surge como "Henrique" e "Joham" como "João". Os oficiais cujo

patronímico é "Anes" surgem como "Eanes".

3

Catálogos Prosopográficos dos Oficiais Redactores

Matriz I- Redactores

1. Elementos cronológicos 1.1. Limites da carreira 1.2. Nascimento e óbito

2. Inserção geográfica 2.1. Origem 2.2. Domicílio 2.3. Local de sepultura 2.4. Viagens

3. Inserção social

3.1. Família 3.1.1. Geração precedente 3.1.2. Colaterais 3.1.3. Casamento 3.1.4. Descendência

3.2. Laços pessoais 3.2.1. De dependência 3.2.2. Clientelas formadas 3.2.3. Ligação vassálica

3.3. Estatuto social 3.3.1. Da geração precedente 3.3.2. Do indivíduo 3.3.3. Dos colaterais 3.3.4. Das famílias aliadas 3.3.5. Da geração seguinte

4. Nível económico 4.1. Bens patrimoniais 4.2. Dote 4.3. Aquisições 4.4. Bens móveis 4.5. Rendimentos 4.6. Doações 4.7. Privilégios 4.8. Remunerações

5. Nível cultural 5.1. Papel na produção cultural 5.2. Assinatura e menções autografas

6. Carreira universitária 6.1. Universidade frequentada 6.2. Disciplinas estudadas

6.3. Grau universitário 7. Carreira militar 8. Carreira diplomática 9. Carreira burocrática 9.1. Local 9.2. Central 9.3. Subscrição documental 9.3.1. Tipologia dos documentos subscritos 9.3.2. Parcerias com outros redactores 9.3.3. Escrivães colaboradores 9.3.4. Locais de redacção 9.4. Outros cargos e missões desempenhados

10. Conselho régio 10.1. Datas de pertença 10.2. Pareceres enquanto conselheiro

11. Carreira eclesiástica 12. Vida pública 13. Vida privada 14. Observações 15. Fontes manuscritas 16. Fontes impressas e estudos

6

ÍNDICE DOS CATÁLOGOS

REDACTORES (MATRIZ I)

1. Afonso de Vasconcelos e Meneses 2. Álvaro de Portugal 3. Álvaro Pires 4. Diogo da Fonseca 5. Fernando (Mestre) 6. Fernão de Almeida 7. Fernão de Mesquita 8. Fernão Rodrigues 9. Fernão da Silveira 10. Francisco Portocarreiro 11. Francisco da Silveira 12. Gonçalo Vasques de Castelo Branco 13. Henrique de Figueiredo 14. João de Elvas 15. João Galvão 16. João Lopes de Almeida 17. João Teixeira 18. Lopo de Almeida 19. Lopo Vasques de Castelo Branco 20. Luís da Madureira 21. Nuno Gonçalves 22. Pedro Álvares 23. Pedro da Costa 24. Pedro da Silva 25. Rodrigo de Lucena 26. Rui Boto 27. Rui da Grã 28. Rui Lobo

7

1 AFONSO DE VASCONCELOS E MENESES

1. 1.1. 1475-1480

1.2. 1441-1480.Novembro.016.

2.3. Foi sepultado na Igreja da Graça em Santarém .

2.4. Arzila. Beni-Cofu. Castela. Tânger.

3. 3.1.

3.1.1. Filho de D. Fernando de Vasconcelos, senhor do morgado de Soalhães, e de D. Isabel Coutinho, senhora de Mafra, Enxara dos Cavaleiros e outras vilas e lugares, filha dos loS Condes de Vila Real8.

3.1.3. Contraiu matrimónio com D. Isabel da Silva, filha dos loS Condes de Abrantes, antes de 1467.Outubro.129.

3.1.4. D. João de Vasconcelos e Meneses, 2o Conde de Penela, Vedor da Fazenda de D. João III, feito Conde de Penela, através de carta régia de 1481.Abril.1610. D. Fernando de Vasconcelos e Meneses, Inquisidor-geral e mais

í i

3.2.

tarde Arcebispo de Lisboa

3.2.1. Um seu escudeiro é dado por escrivão das sisas de Miranda e Podentes, tendo já falecido o Conde de Penela, em 1482.Julho.0812.

6 Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano" ao "Príncipe Perfeito"..., vol. II, p. 16.

7 Idem, ibidem.

8 Idem.

9 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, Lisboa, reprod. fac-similada da ed. de 1921- 1930, Lisboa, IN-CM, 1996, p. 359.

10 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 16.

11 Idem, ibidem.

http://1480.Novembro.016

http://1467.Outubro.129

http://1481.Abril.1610

http://1482.Julho.0812

3.2.3. Em 1471.Outubro.24, é- lhe concedido o título de Conde de Penela13.

3.3. 3.3.2. Sobrinho de D. Afonso V.

3.3.4. Genro de D. LOPO DE ALMEIDA, Io Conde de Abrantes e Vedor da Fazenda de D. Afonso V. Cunhado de D. JOÃO DE ALMEIDA, 2o Conde de Abrantes, Vedor da Fazenda de D. Afonso V e de D. João II; Cunhado de D. Diogo Fernandes de Almeida, Prior do Crato, Monteiro- mor de D. João II. Cunhado de D. Jorge de Almeida, Bispo de Coimbra e 2o Conde de Arganil. Cunhado de D. Francisco de Almeida, Vice-rei da índia.

3.3.5. Em 1481.Abril.16, D. João de Vasconcelos, seu primogénito, recebe o título de Conde de Penela .

4.1. Herda o património paterno e materno, tornando-se senhor de Mafra, morgadio de Soalhães, Enxara dos Cavaleiros, e outras vilas e lugares15.

4.5. Em 1475.Novembro.23, D. Afonso V, faz-lhe mercê de 55.000 reais brancos anuais, a partir de 1476.Janeiro, para perfazer 200.000 reais de assentamento anual16.

4.6. Em 1465.Dezembro.05, é- lhe dado o reguengo de Campores, no termo de Penela.

4.7. Em 1476Julho o monarca concede-lhe mercê da sucessão na vila de Penela para D. João de Vasconcelos e Meneses, seu primogénito17.

4.8. Em 1481. Julho. 14, concede-se-lhe, com o ofício de Regedor da Casa do Cível, 100.000 reais brancos anuais, com retroactividade a 1480.Janeiro18.


13 Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. III, p. 293.

14 Idem, ibidem.



17IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 45v.




http://1465.Dezembro.05

7. Cavaleiro da Ordem de Espada. Em 1463 arma um galeão para o serviço em Marrocos. Distingue-se em 1465 numa surtida em Tânger. Desempenha uma acção de relevo em Beni-Cofu. Acompanha D. Afonso V na intervenção em Castela. Fronteiro de Arzila19.

9. 9.2. Em 1479.Agosto.05, desempenha o ofício de Regedor da Casa do Cível,

cargo em que fora investido em 1479.Maio.01. Ainda se encontrava em funções em 1480.Outubro.1820. Sucede-lhe GONÇALO VASQUES DE CASTELO BRANCO, nomeado em 1481.Fevereiro.22.

9.3. D. Afonso de Vasconcelos e Meneses, como membro da Casa do Cível, não intervém na subscrição de cartas transpostas para os Livros de Chancelaria.

15. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 6, fl. 45v.

16. Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, pp. 359-360 e L. III, p. 293.

Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito " (1480-1483). Caminhos da burocracia régia, vol. II, diss, de mestrado, Porto, 1989, pp. 16-18.



20 Chartularium Universitatis Portucalensis (1288- 1537), vol. VII, ed. Artur Moreira de Sá, Lisboa, IAC/INIC, 1966- 1985, p. 527.

10


http://1481.Fevereiro.22

2 ÁLVARO DE PORTUGAL

1.1. 1473-1484

1.2. 1433-1504.Março.0421.

2. 2.3. A sua morte ocorreu em Toledo e o corpo viria a ser trasladado para o

convento de S. João Evangelista em Évora .

2.4. Castela. França.

3. 3.1.

3.1.1. É o 4o filho varão de D. Fernando e de D. Joana de Castro, filha de D. João de Castro, senhor do Cadaval , e de D. Leonor da Cunha.

3.1.2. Irmão do 3o duque de Bragança, D. Fernando, casado em primeiras núpcias com D. Leonor, filha de D. Pedro de Meneses, Io capitão de Ceuta e conde de Viana; posteriormente casar-se-ia com D. Isabel, filha do Infante D. Fernando, irmão de D. Afonso V. Irmão de D. João, condestável de Portugal e marquês de Montemor, casado com D. Isabel de Noronha, filha de D. Pedro de Noronha, arcebispo de Lisboa. Irmão de D. Afonso, conde de Faro e de Odemira, senhor de Aveiro, alcaide-mor de Estremoz e de Elvas, casado com D. Maria de Noronha. Irmão de D. Beatriz, mulher de D. Pedro de Meneses, Io marquês de Vila Real24. Irmão de D. Guiomar, mulher de D. Henrique de Meneses, conde de Loulé e capitão de Arzila e Alcácer .

3.1.3. Casado com D. Filipa de Melo, filha e herdeira única de Rui Afonso de Melo, Io conde de Olivença, e de D. Isabel de


22 Idem, ibidem.

23 Idem.


25 Idem, ibidem, vol. II, p. 26. 11

Meneses. O contrato de casamento foi celebrado em Tânger em 1479.Setembro. 18. A "Hordenança" e assento do matrimónio, de 1480.Março.lO, é da responsabilidade dos doutores JOÃO TEIXEIRA e JOÃO ELVAS e , entre as testemunhas destaca-se o doutor Luís Teixeira .

3.1A D. Rodrigo de Melo, D. Jorge de Portugal, D. Isabel de Castro, D. Beatriz de Melo, D. Joana de Vilhena e D. Maria Manuel.

3.2. 3.2.4. Membro da Casa de Bragança. D. Álvaro esteve envolvido na

conjura contra o Príncipe Perfeito, liderada pelos seus irmãos D. Fernando e D. João. Homiziar-se-á em Castela.

3.3. 3.3.1. O pai foi o 2o duque de Bragança.

3.3.2. Sobrinho de El-Rei.

3.3.4. D. Álvaro foi cunhado de representantes da grande nobreza portuguesa: Casa de Viseu, Odemira, Loulé e Vila Real. Todos os seus filhos casaram com elementos da nobreza portuguesa ou castelhana. Assim, haverá uma ligação às Casas de Abrantes (pelo casamento de D, Rodrigo com uma filha de D. Francisco de Almeida, Io Vice-rei da índia), Penela (pelo casamento celebrado entre D. Jorge de Portugal e D. Guiomar de Ataíde, filha de D. João de Meneses e Vasconcelos, 2o conde de Penela), Vimioso e Portalegre, pelo enlace do duque de Coimbra com D. Beatriz de Melo, à descendência da Casa real.

3.3.5. D. Rodrigo de Melo foi o Io marquês e conde de Tentúgal; D. Jorge de Portugal foi marquês de Gelves e alcaide-mor de Sevilha e de Andújar; D. Isabel de Castro contraiu matrimónio com D. Alonso de Souto Mayor, conde de Benalcacer, em Castela; D. Beatriz de Melo foi mulher de D. Jorge, duque de Coimbra, mestre de Santiago e de Avis; D. Joana de Vilhena foi a 2a mulher de D. Francisco de Portugal, conde de Vimioso e Vedor da Fazenda de D. João III; D. Maria Manuel casou com D. João da Silva, 2o conde de

97

Portalegre e Mordomo- mor de D. João III .


27 Idem, ibidem, vol. II, p. 27.

12

4. 4.1. Senhor de Tentúgal. Em 1465. Janeiro.21, recebe doação paterna das

rendas de Beja e seu termo, a que D. Afonso V confere ratificação em 1470.Janeiro.04. As rendas seriam o equivalente a 70.000 reais28. Ser-lhe-ão confiscadas na sequência da conspiração contra D. João II e, posteriormente, restituídas por D. Manuel I.

4.2. Ferreira de Aves "e outros muytos herdamentos" . Em 1481.Abril.27, ao abrigo do contrato de casamento, são-lhe doadas a título vitalício as rendas e direitos da judiaria de Alcácer do Sal .

4.3. Em 1480.Abril.28, é- lhe confirmado por carta régia, um escambo feito com o seu irmão D. Fernando de uma quinta no termo de Santarém em troca da qual recebe umas casas adscritas à criação de uma capela no mosteiro de S. Domingos de Lisboa .

4.5. Em 1473.Março.30, é- lhe concedida, com retroactividade a 1473.Janeiro.01, a tença anual de 12.858 reais brancos anuais. Em 1473.Outubro.18, recebe nova carta de padrão, de 30.000 reais brancos, a partir de 1474.Janeiro.01. Em 1480.Dezembro.04, uma carta de quitação de Pedro Estaco assinala uma verba de 180.000 reais de D. Álvaro, por 500 cruzados que emprestara32.

4.6. Em 1476.Junho.03, recebe as vilas e castelo de menagem de Torres Novas e Alvaiázere com os respectivos termos, com todas as rendas e jurisdições e direitos33, bem como os padroados das igrejas. D. Álvaro virá a escambar a vila de Torres Novas com o Príncipe, obtendo Tentúgal, Póvoa, Buarcos, Pereira, Vila Nova de Anços, Anobra e outros lugares, em resultado do contrato, realizado no Porto, em 1476.Julho.2534, e confirmado três dias depois35. Em 1479.Dezembro.05, são-lhe doadas as rendas das dízimas novas do pescado de Buarcos e de Montemor- o- Velho, e as rendas do Serviço Novo e Velho das judiarias de Sines, Colos e Santiago de Cacém, em

28 Jorge de Faro, Receitas e Despesas da Fazenda Real de 1384 a 1481 (Subsídios documentais), Lisboa, Centro de Estudos Económicos, 1965, p. 171.

29 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. n, p. 28.

30 Idem, ibidem.

31 Idem.

32 Idem.

33IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 104.

34 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 31v.

35 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 16-16v.

13

http://1470.Janeiro.04









compensação de Pereira, que lhe fora tirada pelo Príncipe e pelo Castelo e rendas de Torres Novas, que deixou ao conde de Abrantes .

4.7. Em 1476.Junho.03, atribuem-se-lhe privilégios jurisdicionais sobre as suas vilas e lugares, interditando a entrada de adiantados, corregedores e ouvidores37.

4.8. Em 1473.outubro. 17, atribuem-se-lhe, a partir de 1474.Janeiro.01, 127.143 reais com o cargo de Regedor da Casa da Suplicação38.

Acompanha D. Afonso V a Castela em 1475, participa na batalha de Toro em 1476, obtendo como recompensa pela sua prestação a dignidade

19

de Chanceler- mor . Acompanha D. Afonso V a França. Intervém na Guerra de Granada ao serviço dos reis Católicos.

Ao serviço de D. Afonso V é designado para concertar a paz antes de Toro, em conjunto com Rui de Sousa. É o responsável pelos trâmites do casamento de D. Manuel com a Infanta D. Isabel e assina em Burgos, as escrituras nupciais.

9.2. Em 1473.Outubro. 15, é nomeado Regedor da Casa da Suplicação. A partir de 1473.Novembro.01, começa a exercer o seu ofício. Substitui o doutor João Fernandes da Silveira, entretanto nomeado para servir o Príncipe4 . É Chanceler- mor desde 1475.Agosto. 11, titularidade que lhe será retirada aquando do julgamento e condenação à morte do seu irmão D. Fernando. Homizia-se em Castela na sequência da confiscação dos seus bens e condenação à morte, sentenciada em 1485.Agosto.0941. Exercerá em Castela alguns cargos políticos, assim substitui o primogénito dos reis católicos como Contador- mor e Presidente de Castela42.


37IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, £1. 104v.


39 Idem, ibidem.


41 Idem, ibidem.

42 Garcia de Resende, Crónica de D. João II e Miscelânea, cap. XLIIII, reimpr. da ed. de 1798, Lisboa, IN-CM, 1991.

14

http://1476.Junho.03



http://1485.Agosto.0941

9.3. Tem uma participação esporádica na actividade burocrática.

9.3.1. Provimento de ofício - 2

9.3.3. Álvaro Pires - 2

9.3.4. Porto-2

12. Em 1482.Fevereiro.22, é designado procurador de D. Beatriz e do Duque de Viseu para fazer preito e menagem ao monarca, uma vez que os acordos das Terçarias impediam aqueles de o fazerem pessoalmente .

15. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fis. 19, 21, 16, 16v, 31v, 99v, 104v.

16. Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito " (1480-1483), Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, pp. 25-31.

Garcia de Resende, Crónica de D. João II e Miscelânea, cap. XLIIII, reimpr. da ed. de 1798, Lisboa, IN-CM, 1991.

Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 31.

15


3 ÁLVARO PIRES

1. 1.1. 1450- 149044

3. 3.1.

3.1.1. Filho de Pedro Esteves da Mão Inchada45.

3.1.4. Tem um filho chamado Joane .

3.2. 3.2.1. O rei concede isenções fiscais, a seu pedido, a João Gonçalves,

morador em Lisboa, em 1463.Janeiro.27 .

3.3.2. Vassalo Régio.

3.3.4. Gonçalo Pachim era seu sogro'

4. 4.3. Em 1476.Agosto. 14, quitação passada por Pedro Gonçalves de Vila Real

e por sua mulher Margarida Anes, residentes em Santarém, ao corregedor régio Dr. Álvaro Pires de 12.500 reais brancos pela venda que lhe fizeram de 4 estis de terra à ponte de Alpiarça .

4.5. É- lhe aumentada a tença anual de 2.500 reais brancos para 4.000 em 1473.Janeiro.08, a partir do início desse ano50. O seu filho Joane recebe uma bolsa de estudo de 5.000 reais anuais em 1471.Março.2551.

4.7. Obtém um alvará para poder trazer em besta muar de sela e freio mais um homem do que é permitido aos membros da Relação .

44 CA. Í7.P., vol. Vm,p . 393.

45 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos... ", vol. II, p. 31.

46 Ch. U.P., vol. VII, p. 15; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 23.

47 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos... ", vol. II, p. 32.

48 Armando Paulo Carvalho Borlido, ob. cit., p. 118.

49 Monumenta Henricina, vol. XV, Coimbra, 1960-1974, p. 78.

50 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade no Portugal Medievo (1459- 1481), vol. II, dissert, de doutoramento, policop., Porto, 1993, p. 68.

51 Ch. U.P., vol. VII, p. 15; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 28.

16



4.8. Recebe 3.000 reais para procurar "contra os danificados que hão- de ser satisfeitos pela Nossa sisa do quarto que os ingleses pagam nesta cidade de Lisboa'53, em 1451.Julho.22.

6.

9.

6.3. Bacharel em Leis, em 1450 . Doutor em Leis, em 1463 .

9.2. É Procurador dos feitos e da Justiça, desde 1450.Outubro. 1356. Em 1451.Julho.22, recebe o encargo de "procurar contra os danificados que hão- de ser satisfeitos pela sisa do quarto que os ingleses pagam em Lisboa"51. É Chanceler- mor interino em 1462 . De 1463.Março.03 a 1480.Outubro59, Corregedor da corte, sucedendo ao Dr. ÁLVARO PIRES VIEIRA. É nomeado Chanceler da Casa do Cível, em 1480.Outubro. 17, por morte do Dr. Álvaro Pires Vieira, sucedendo-lhe, o Dr. JOÃO DE ELVAS60, no oficio de Corregedor da Corte. Em 1481, é eleito juiz superior da aposentadoria de Lisboa61. Exerce o ofício de Regedor da Casa do Cível interinamente em 1481 . Em 1490.Maio.2663, encontra-se já aposentado do oficio de Chanceler da Casa do Cível, sendo substituído pelo Dr. NUNO GONÇALVES64.

52 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 68.

53 Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos... ", vol. II, p. 32.

54 CkU.P., vol V, p. 202.

55 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos.... ", vol. II, p. 32; Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 68.

56 Judite Antonieta G de Freitas, "Teemospor bem e mandamos... ", vol. II, p. 33.

57 Idem, ibidem.

58 CkU.P., vol. VI, pp. 247-248;M.H., vol. XIV, p. 240.

59 Luís Mguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 40.

60 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, pp. 86-88.

61 Luis Mguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 40.

62 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, pp. 28-29; Luis Miguel Duarte, ob. cit., vol. II, p. 31.

63 Ch.U.P., vol. VIII, p. 393; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 28.

64 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 24. 17



http://1490.Maio.2663

9.3. A sua actividade como subscritor não está documentada em 1476.

10. 10.1. Do Conselho pelo menos desde 1480 .

12. Em 1450 a 23 de Maio e a 13 de Agosto, é designado representante régio num pleito ocorrido entre D. Afonso V e Lançarote Pessanha, almirante do Reino, realativo aos limites da Jurisdição e da tença anual outorgada por D. Dinis a Manuel Pessanha66.

16. Cf. Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1463, pp. 118-120; Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade no Portugal Medievo (1459-1481), vol. H, pp. 31, 40, 68-69; Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos: A burocracia régia e os seus oficiais em meados de Quatrocentos (1439-1460) ", vol. II, pp. 31-34; Eugenia Pereira da Mota, Do 'Africano " ao "Príncipe Perfeito " (1480-1483). Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, pp. 23-24.

65 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos..:", vol. II, p. 33.

66 M.H., vol. X, pp. 231-234 e pp. 274-276.

18

1. 1.1.

4 DIOGO DA FONSECA

1.2. 1480.Agosto.19 - já falecido67.

2.2. Em 1451, morador em Lisboa68.

3. 3.1.

3.1.2. Lopo da Fonseca, seu irmão, era escudeiro do Infante D. Pedro69.

3.1.3. Ter-se-á casado uma vez. A sua mulher foi destinatária de uma 70

carta de relevação de pena . 3.1.4. Seu filho Fernão da Fonseca, figura em 1476 e 1477 como moço

fidalgo da Casa real com 1.000 reais de moradia71.

3.2. 3.2.3. Foi ouvidor da Casa do Infante D. Fernando72.

4.6. Em 1450. Junho. 17, outorgam-se-lhe os bens confiscados a seu irmão, Lopo da Fonseca73.

4.7. Em 1451 .Maio. 12, é- lhe concedida autorização para andar de besta muar de sela e freio .


68 Idem, ibidem.

69 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, p. 813.


71 Jorge de Faro, Receitas e Despesas..., pp. 218-219.


73 Ch.U.P., vol V, p. 172.

74 Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Peemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 55.

19


6.

4.8. Diogo da Fonseca recebe 4.286 reais de moradia mensal em 1475.Outubro.23, quantia que corresponde aos membros do Conselho totalizando 51.432 reais anuais, que receberá a partir de 1476. Janeiro .

6.3. Em 145Í.Maio. 12, Bacharel em leis76. ^ Em 1453.Setembro.26, Licenciado em leis . Em 1475.Agosto.25, Doutor em leis .

7 Esteve presente em Alfarrobeira integrando as hostes de D. Afonso V Esteve presente na campanha militar em Castela em 1476.

79

9.2. Sucede a Lourenço da Rosa, como Sobrejuíz da Casa do Cível, em 1453.Setembro.2680. Foi Ouvidor da Casa do Cível, até 1455.Setembro. 18, data em que foi

81

substituído por Filipe Eanes . Em 1455.Setembro. 13, é nomeado Desembargador da Casa da Suplicação, ocupando o lugar deixado por Gomes Lourenço da Rosa . É nomeado para o Desembargo e Petições em 1475.Agosto.25, sucede assim ao Dr. JOÃO TEIXEIRA. Durante 5 anos desempenha este ofício, vindo a ser substituído pelo doutor FERNÃO RODRIGUES, em 1480.Outubro.2983.

75 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira, vol. II, p. 814; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. H, p. 40. 76 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 56.

77 Idem, ibidem. 78 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 41; Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. H", p. 53. 79 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira, vol. II, pp. 813-814.


81 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 56.

82 Idem, ibidem.


20


http://1453.Setembro.26





10.

9.3. 9.3.1. Subscreve e co- escreve um total de 60 cartas que se distribuem

pelos seguintes tipos: Perdão - 45 Legitimação - 8 Privilégio comportando escusa de determinações gerais - 2 Aforamento - 1 Doação de bens e direitos - 1 Perfilhamento - 1 Privilégio em geral - 1 Provimento de ofício - 1

9.3.2. Rui da G r ã - 9 Dr. Fernão Mesquita - 2

9.3.3. Diogo Afonso - 27 Fernão Gonçalves - 18 Pedro Álvares - 3 Afonso Trigo, "O Moço" - l84

9.3.4. Évora-28 Lisboa- 16 Toro - 9 Santarém - 7

10.1. Pelo menos desde 1475.Agosto.2585.

12. Acusado de corrupção e de abuso do poder em 1480.Agosto. 19, já depois da sua morte, a sua mulher e os seus herdeiros foram relevados de quaisquer

86 penas .

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 6v, 10, 32, 41, 41v, 42, 42v, 44v, 45v, 46v, 47v, 102. T , I I T ,

84 Não estão aqui individualizados os escrivães que colaboram com Diogo Afonso quando este subscreve em parceria. Veja-se o quadro referente à relação entre oficiais redactores e escrivães, no Io. volume deste estudo.



21


IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fis. 3, 8v, 21v, 22, 29, 30, 37, 48v, 51, 52, 56v, 57, 57v, 63, 63v, 70, 75, 76, 76v, 77v, 78v, 79, 81v, 82v, 83, 86, 87v, 94, 110, HOv.

16. Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Peemospor bem e mandamos ": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, pp. 55-57.

Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, pp. 813-814.

Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito "..., vol. II, pp. 40-41.

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 14 e 53-54.

22

5 FERNANDO ( MESTRE )

1. 1.1. 1452- 148287

1.2. 1486.Março.l2-já falecido88.

3.1.

3.3.

3.1.1. Filho de Mestre Martinho, Físico?89.

3.1.4. Teve pelo menos um filho, também ele Fernando90.

3.3.2. Nosso criado.

3.3.5. Em 1486.Março. 12, o seu filho Fernando, obtém a renda do direito dos talhos de Santarém, tal como tinha o pai91.

4.6. Em 1480.Abril.20, a Mestre Fernando é concedida a renda do direito dos talhos de Santarém "como a tinha Mestre Afonso, que foi Nosso Físico"92. Este privilégio foi confirmado em 1482.Fevereiro.09.

4.7. Em 1480.Dezembro.08, atribuem-se-lhe os mesmos privilégios a que tinha direito o Chanceler- mor e os Desembargadores93. Mestre Fernando tinha autorização para trazer consigo três homens armados para prenderem os cirurgiões que não tivessem em sua posse a respectiva carta. Este privilégio atribuía- lhe, ainda, poderes para obrigar os praticantes de cirurgia a apresentarem- lhe as cartas em causa . Estes

87

89


Idem, ibidem, vol. II, p. 48.

Cf. Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 48. Na opinião desta autora, Mestre Fernando é filho de Mestre Martinho, Físico. Segundo Iria Gonçalves, "Físicos e Cirurgiões Quatrocentistas..." in Imagens do Mundo Medieval, p. 33, um Mestre Fernando é filho de Mestre Gil.


91 Idem, ibidem.

92IAN/TT, Ch D. Af. V, L. 32, fl. 129.


94 Este privilégio é conhecido por ser confirmado ao Doutor Mestre António em 1486.Março. 17. Cf. Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 48.

23




6.

9.

privilégios do cirurgião- mor originaram conflitos de jurisdição com o Doutor JOÃO DE ELVAS, Corregedor da Corte, que teria proibido o meirinho da Corte de pôr em prática as detenções .

4.8. Na qualidade de cirurgião- mor, auferia 1 marco de prata por cada praticante de cirurgia que encontrasse sem licença e que habilitasse à dita prática96.

6.1. Em 1452.Maio.24, é- lhe atribuída uma bolsa de estudo de 4.000 reais brancos anuais .

6.2. Medicina.

6.3. Em 1471.Novembro.01, Bacharel. Doutor.

9.2. Físico e Cirurgião- mor de D. Afonso V . Em 1482.Agosto.08, ainda se encontra em serviço como Físico e

99 Cirurgião- mor .

9.3. 9.3.1. Carta de físico - 1

9.3.3. Pedro Vasques - 1

9.3.4. Lisboa -1

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 48. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 32, fl. 129.

95 Na sequência do conflito, Mestre António apresenta um requerimento em Relação com os membros do Desembargo, os privilégios do Cirurgião- mor são confirmados após ter sido ouvido o Corregedor. Cf. Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 49.


97 Ch.U.P, vol. V, p. 286.

98 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 32, fl. 129.


24

http://1452.Maio.24



16. Iria Gonçalves, "Físicos e Cirurgiões Quatrocentistas. As cartas de Exame.", in Imagens do Mundo Medieval, p. 33.

Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito "..., II, pp. 48-50.

6 FERNÃO DE ALMEIDA

1. 1.1. Em 1472 é já Escrivão da Chancelaria100.

3. 3.1.

3.2.

4.

3.1.3. Contraiu matrimónio com uma filha do anterior Escrivão da Chancelaria, Gomes Borges. Este tivera duas filhas ilegitimadas, Genebra e Briolanja, cuja legitimação ocorreu em 1450101.

3 2 1 Em 1471.Novembro.25, Álvaro Afonso, seu criado, recebe perdão, por factos ocorridos 14 ou 15 anos antes . Em 1475.Fevereiro.06, Fernão Dias, seu escudeiro, recebe carta de perdão .

3.2.2. Em 1475.Janeiro.23, um judeu criado de Fernão de Almeida, obtém licença de porte de armas e de pernoitar em Estalagens de cristãos104.

3.3.2. Em 1462, um Fernão de Almeida figura como Cavaleiro Fidalgo com 1.400 reais de moradia

3.3.4. Genro do anterior titular do ofício de Escrivão da Chancelaria, Gomes Borges.

4.6. Em 1479.Fevereiro. 10, é- lhe feita mercê dos escravos a quem Gomes Borges concedera alforria sem licença régia

3.3.

100 Informação cedida por Isabel Bárbara Henriques, que se encontra a realizar um estudo sobre a Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1472.

101

102

103

Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, p. 741.

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 93.

Idem, ibidem, vol. II, p. 94.

104IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 30, fl. 142.

105 Jorge de Faro, Receitas e Despesas..., p. 202.


26

106




5.

9.

4.7. Em 1475.Abril.04, Fernão de Almeida obtém autorização para arrendar o seu ofício por 3 anos, a partir da data mencionada, e nas condições especiais de segurança que o Monarca estipulara para todos os que dele tivessem terras, reguengos, tenças e assentamento e quisessem integrar a

107 expedição a Castela . Em 1481.Junho.05, a Fernão de Almeida e a sua sogra, é dada autorização para forrarem escravos Em 1482.Setembro.28, recebe autorização para conceder alforria a uma escrava109.

4.8. Recebia 2.286 reais brancos anuais com o oficio de Escrivão da Chancelaria110.

5.2. Trata-se da única assinatura de magistrado superior encontrada nos livros de Chancelaria por Eugenia da Mota. Segundo a mesma autora, Fernão de Almeida assinalava as cartas em que tinha realizado alterações, justificando a rasura: "porque Eu a concertei" .

9.2. Fernão de Almeida desempenha o cargo de Chanceler- mor interino em várias ocasiões: em 1476.Novembro.23112, em 1480.Janeiro, em 1481.Junhoeeml483Abril.113

Em 1482.Setembro.27, éprovido no ofício de Escrivão da Chancelaria Grande vitaliciamente114. Terá falecido ou sido aposentado antes de 1489.Maio.02, nesta data, Pedro Borges, fidalgo da Casa real detém o cargo de Escrivão da Chancelaria115.

9.3, 9.3.1. Provimento de Ofício - 1


108 Idem, ibidem.


110 Idem, ibidem.


112IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 86.


114 Idem, ibidem.

115 Idem. 27





http://1489.Maio.02

9.3.3. João Rodrigues - 1

9.3.4. Évora-1

15. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fl. 7v, 86.

16. Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade no Portugal Medievo..., vol. II, pp. 93-94.

Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito " (1480-1483). Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, pp. 51-52.

28

7 FERNÃO DE MESQUITA

3.

1.1. 1476-1492116

3.2. 3.2.1. Em 1483.Fevereiro.27, um criado de Fernão de Mesquita é

provido no ofício de tabelião das notas de Arronches 17.

6. 6.1. Sienaeml474118.

6.3. Em 1476.Novembro.29 - Doutor119.

9.2. Já no Desembargo em 1476.Novembro.29, data em que subscreve em conjunto com o Dr. DIOGO DA FONSECA, uma carta de perdão120. Em 30 do mesmo mês subscreve novamente com o Dr. DIOGO DA FONSECA nova carta de perdão121. Em 148Í.Maio. 15, co- redacta mas não assina, por ausência, uma carta de perdão Em 1485.Dezembro. 13, subscreve com o Doutor Diogo de Lucena uma carta de perdão, por ausência dos Desembargadores do Paço, como do Desembargo . Em 1491.Agosto.30, o escatocolo de um provimento de ofício menciona-

124 o como Desembargador do Paço e Chanceler- mor interino Durante o ano de 1492 é titular do cargo de Desembargador do Paço 125


117 Ch. U.P., vol. Vni, p. 56.


119 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fls. 56v-57.

120 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 56v-57.

121 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 43v, 44, 44v.

122 Ch.U.P., vol. VII, p. 546.

123 CA LLP., vol. VIII, p. 137.

124C7j.t/.P.,vol. IX, p. 37.

125 CkU.P., vol. IX, pp. 71-72 e 92-93. 29





9.3. 9.3.1. Perdão-2

9.3.2. Dr. Diogo da Fonseca - 2

9.3.3. Diogo Afonso - 1 Pedro Alvares - 1

9.3.4. Évora-2

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 43v, 44, 44v. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 56v, 57.

16. Eugenia Pereira da Mota, Do 'Africano " ao "Príncipe Perfeito vol. n, pp. 59, 60.

30

8 FERNÃO RODRIGUES

1. 1.1. 1476126- 1492 (ainda em funções).

3. 3.1.

3.1.4. Fernão Rodrigues teve pelo menos uma filha que contraiu matrimónio com João de Sousa, filho bastardo de Fernão de Sousa, senhor de Gouveia e alcaide-mor da terra de Barroso127, sendo desta forma sobrinha por afinidade de Rui de Sousa.

9.2. É designado como do Desembargo pelo menos desde 1476, nomeado por carta régia de 1480.Outubro.29, para o Desembargo e petições, ocupando o lugar do Doutor DIOGO DA FONSECA que entretanto morrera1

Em 1483.Setembro.26. subscreve na qualidade de Desembargador do Paço, uma carta de legitimação129, embora em 1489.Setembro.15, o escatocolo de um diploma o mencione como do Desembargo e Petições130. Em 1492.Dezembro.14, mantém o cargo de Desembargador do Paço.

9.3. 9.3.1. Co- subscreve e subscreve um total de 93 diplomas, que se

distribuem pelos seguintes tipos: Perdão - 82 Legitimação - 9 Perfílhamento - 1 Privilégio, comportando escusa de determinações gerais - 1 Total de cartas -93

9.3.2. Rui da Grã-56 Dr. João Teixeira - 33 Dr. João Elvas - 1

9.3.3. Pedro Álvares - 28

126 Fernão Rodrigues surge mencionado como do Desembargo e Petições já em 1476. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 48.

127 Livro de Linhagens do século XVI, ed. António Machado de Faria, Lisboa, Academia Portuguesa da História, 1956, pp. 27-29.

m CH.U.P., vol VII, p. 530.


130 Idem, ibidem. 31





10.

Diogo Afonso - 23 Álvaro Dias - 23 João JoTge- 13 Fernão Gonçalves - 4 Rodrigo Eanes - 1 Ilegível - 1

9.3.4. Santarém-85 Évora- 6 Portalegre - 1 Ilegível - 1

10.1. Pelo menos desde 1489.Setembro.15131.

11. Deão de Coimbra e abade de Rorei132. A dignidade eclesiástica nem sempre consta do escatocolo dos diplomas em cuja redacção interveio.

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 7, 7v, 8, 8v, 9, 9v, 10, lOv, 11, 13, 15, 15v, 16, 17, 17v, 18, 18v, 19, 19v, 20, 20v, 25, 29, 31v, 49, 49v, 50, 50v, 51, 53v, 54, 54v, 55, 55v, 56, 59, 59v, 60, 60v, 61v, 62, 62v, 63, 63v, 65, 65v, 70, 70v, 81v, 88v, 90, 91, 93v, 94, 95, 95v, 98, 99, 99v, 101, 102, 102v, 103, 104, 104v, 105, 105v, 106, 107v, 108, 108v.


132 Livro de Linhagens do século XVI, pp. 27-29. 32


9 FERNÃO DA SILVEIRA

1. 1.1. É provido como Coudel- mor em 1454.Junho.15133 - 1490134.

l!2. 1493.Maio. 14.-já falecido135.

2. 2.1. Martim Gil Pestana, seu avô paterno, "foy natural d'Évora e dos

moradores antigos dela" .

2.4. Castela. Sevilha. Itália.

3. 3.1.

-3.1.1. Filho de Nuno Martins da Silveira (filho de Martim Gil Pestana e de Maria Gonçalves da Silveira) e de D. Leonor Gonçalves de Abreu, filha de Gonçalo Eanes de Abreu, senhor de Castelo de Vide.

3.1.2. Irmão de Diogo da Silveira, Escrivão da Puridade e Vedor- mor das Obras e Resíduos de D. Afonso V; Irmão de Gonçalo da Silveira, que foi alcaide do Castelo do Crato; Irmão de Vasco da Silveira, presente também no Crato em defesa do castelo, antes de partir para Castela; Irmão de D, Isabel da Silveira, primeira mulher de João de Melo; Irmão de D. Isabel de Abreu, segunda mulher de Vasco Martins de Melo; Irmão de D. Violante de Abreu, mulher de Gomes de Miranda; Irmão de D. Mecia da Silveira, casada em primeiras núpcias com Vasco Martins da Cunha e pela segunda vez com D. Francisco de Castro, o Tagarote; Irmão de Leonor da Silveira; Irmão de Guiomar de Abreu

133 Conde de Tovar, Estudos Históricos, t. III, Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1961, pp. 124 e 126.

134 Rui de Pina, "Crónica de D. João IF, in Tesouros da Literatura e da História, cap. XLIV, Porto, Lello & Irmão, 1977,'p. 153.

135 Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. II, p. 153.

136 Livro de Linhagens do século XVI, p. 300.

33

http://1454.Junho.15133

3.2.

3.3.

3.1.3. Contraiu casamento com uma filha de D. Fernando Henriques, senhor das Alcáçovas, e de D. Branca, de seu nome Isabel

1 i o

Henriques

3.1.4. FRANCISCO DA SILVEIRA, primogénito; Jorge da Silveira; Diogo da Silveira; D. Violante, casada com Fernão Martins de Mascarenhas; D. Mecia Henriques, Ia mulher de D. Pedro de Sousa, filho de Rui de Sousa; D. Maria, Ia mulher de Francisco de Mendanha, filho do alcaide de Castro Marinho139.

3.2.1. Através de carta subscrita por seu filho FRANCISCO DA SILVEIRA, Pedro Brás, seu escudeiro, é provido coudel de Pombal, em 1483.Março.27140.

3.3.1. O pai foi "homem muito homrrado em tempo dei rey Dom João o primeyro e dei rey D. Dttarte"w. Armado cavaleiro em Ceuta por D. Duarte e mais tarde rico-homem. Escrivão da Puridade, Coudel- mor e Vedor- mor das obras do reino, nos reinados de D. Duarte e D. Afonso V. Membro do Conselho Régio142.

3.3.2. Fidalgo da Casa do Infante D. Fernando. Usou armas esquarteladas de Silveira e Henriques.

3.3.4. Cunhado de João de Melo, copeiro- mor de D. Afonso V e alcaide-mor de Serpa; Cunhado de Vasco Martins de Melo, alcaide-mor de Évora e de Castelo de Vide;

137 Livro de Linhagens do Século XVI, pp. 300, 304 e 309; Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. I, p. 147; Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V", in Tesouros da Literatura e da História, cap. LXXIV, Porto, Lello & Irmão, 1977, pp. 675-676.

138 Livro de Linhagens..., pp. 243 e 304.

139 Livro de Linhagens..., p. 304; Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. I, p. 215.

140 Eugenia Pereira da Mota, Do " Africano" ao "Príncipe Perfeito'"..., vol. II, p. 64.

141 Livro de Linhagem..., p. 300.

142 Conde de Tovar, Estudos Históricos, t. Ill, pp. 119-120; Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, pp. 962-966; Judite Antonieta G. de Freitas, A burocracia do "Eloquente"..., pp. 196-200.

34

Cunhado de Gomes de Miranda, senhor do morgado da Patameira; Cunhado de Vasco Martins da Cunha, alcaide-mor do Castelo de Lamego e membro do Conselho régio e depois de D. Fradique de Castro, cavaleiro- fidalgo da casa do Infante D. Henrique e membro do Conselho do Infante D. Pedro em 1499143. Sogro de Fernão Martins de Mascarenhas, capitão dos ginetes de D. João II144.

3.3.5. O primogénito, FRANCISCO DA SILVEIRA, herdou o senhorio paterno e foi coudel- mor e casou-se com uma filha de D. João de Noronha; Jorge da Silveira, segundogénito, casou em primeiras núpcias com D. Margarida Furtado, filha de D. Duarte Furtado de Mendonça, comendador de Terrão, e contraiu matrimónio pela segunda vez com D. Filipa de Lima, filha de D. Álvaro de Lima, Monteiro- mor; Diogo da Silveira casou em segundas núpcias com D. Maria de Távora, filha de Pedro Lourenço de Távora, senhor de Mogadouro e Mirandela145.

4.1. Senhor de Sovereira, Formosa e Cerzedas

4.6. O monarca doou-lhe em 1478.Maio.06, a torre e muro ao longo de umas casas, na freguesia de Santiago em Évora. Em 1479.Março.03, são-lhe outorgadas as rendas régias de Montemor- o - Velho, em troca do rendimento da saboaria de Évora que recebera da Rainha147.

4.7. Em 1459.Fevereiro.26, são-lhe concedidos privilégios de isenção de pagamento de serviços e encargos concelhios para si e seus caseiros e lavradores148. Em 1488.Outubro.06, concede-se-lhe mercê do título de dom para os seus filhos149.

143 Livro de Linhagens..., pp. 164, 167 e300.

144 Livro de Linhagens..., p. 304.

145 Livro de Linhagens..., pp. 248, 304-306.

146 Idem, ibidem.

147 Idem.


35

http://1478.Maio.06



Em 1489.Fevereiro.04, por carta emitida em Beja, concede-se-lhe autorização para transferir para a sua filha D. Mecia Henriques, os bens de que recebera mercê em 1479.Marco.03

4.8. Em 1457.Março.01, por alvará régio fica determinado que terá direito a 500 reais brancos de todos vassalos que viessem a ser feitos, 1 dobra de ouro por acontiado aposentado com menos de 70 anos, e 1 dobra por cada um dos que fossem escusados de alardo. Em 1483.Maio. 11, recebe uma tença de 100.000 reais brancos mensais, correspondentes às rendas e direitos de Lagos Mensalmente recebia 2.350 reais brancos, totalizando 28.200 por ano .

5.1. Dedicou-se à poesia, esteve envolvido na polémica surgida na corte de D. João H, nos anos de 1483 e 1484, em torno do "Cuidar e sospirar". "(...) é talvez o mais importante dos intervenientes das discussões travadas ao longo deste longo processo poético (...)" . A sua obra encontra-se compilada no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende

Segundo Humberto Baquero Moreno terá participado na Batalha de Alfarrobeira155.

É um dos elementos presentes na comitiva que acompanhou a Infanta D. Leonor a Itália em 1451, cujo casamento com o Imperador da Alemanha se realizaria nesse ano Juntamente com o Dr. JOÃO DE ELVAS é indigitado em 1483.Julho,

157

para integrar a embaixada ao Papa, que acabou por não se concretizar .


150 Idem, ibidem, p. 65.

151 Idem.


153 Dicionário da Literatura Medieval Galega e Portuguesa, ed. G. Lancioni e G. Tavani, Lisboa, Caminha 1995, p. 270.

154 A. J. Costa Pimpão, História da Literatura Portuguesa, Idade média, 2" ed. Coimbra, 1959, p. 347; A. Farinha Dias, O Cancioneiro Geral e a poesia peninsular de Quatrocentos. Contactos e sobrevivência, Coimbra, Livraria Almedina, 1978.

155 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, pp. 957-958.

Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V , in ob. cit., cap. CXXXII, p. 762.

Rui de Pina, "Crónica de D. João II", in ob. cit., cap. XV, p. 925.

36


http://1479.Marco.03

É designado, para representação oficial, em 1490.Março, para participar juntamente com o Doutor JOÃO TEIXEIRA, nas negociações do casamento de D. Afonso que tiveram lugar em Castela1 . Em Sevilha, nesse mesmo ano, foi, por promoção, o representante do príncipe nas bodas .

9. 9.2. Foi nomeado Coudel- mor por carta de 1454 Junho. 15, por falecimento

de Nuno Martins da Silveira, seu pai Exerce interinamente o cargo de Escrivão da Puridade, de que era titular

1 f\ 1

seu irmão Diogo da Silveira, por provável impedimento deste Em 1463, Coudel- mor e Anadel- mor dos besteiros a cavalo162. Já era Regedor da Casa da Suplicação em 1486.Janeiro.06 . Ainda exercia as funções de Coudel- mor e as de Regedor da Casa da Suplicação em 1490.Março.

9.3. Subscreve, no período considerado 15 diplomas.

9.3.1. Provimento de ofício -14 Aposentação -1

9.3.3. Álvaro Mendes - 15

9.3.4. Lisboa-8 Beja-5 Tomar - 2

10. 10.1. Em 1464, já era do Conselho.

12. Esteve presente na cerimónia de juramento do príncipe D. João realizada em Lisboa em 1455.Junho.25.

158 Rui de Pina, "Crónica de D. João II", in ob. cit., cap. XLIV, pp. 966-968; Anselmo B. Freire, Brasões..., L. III, p. 120.

159 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., p. 67.

160 Conde de Tovar, Estudos Históricos, L III, pp. 126-127..

161 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. II, p. 153.


163 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. II, p. 153. 37



15. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 6, fis. 41v, 44v, 45, 47v, 56, 66, 98v. IAN/TT, C/2. Z). 4/: V, L. 7, fis. 1 lv, 39, 57v, 60, 65v, 78v, 81, 99, 99v.

16. Ana Paula Almeida, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1462, pp. 141-147.

Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1463, pp. 136-141.

Dicionário de Literatura Medieval Galega e Portuguesa, org. e coord, de Giulia Lanciani e Giuseppe Tavani, Lisboa, Caminho, 1993, p. 196 e 270.

Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais (1464-1465), vol. II, pp. 40-44.

Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira^., vol. II, pp. 957-958.

Eugenia Pereira da Mota, Do 'Africano" ao "Príncipe Perfeito"..., vol. H, pp. 63-69.

Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V", in Tesouros da Literatura e da História, cap. LXXIV, p. 675-676, cap. CXXXII, p. 762.

38

10 FRANCISCO PORTOCARREIRO

1. 1.1. 1476- 1482?

3.

4.

3.3. 3.3.2. Fidalgo da Casa real164.

i r e

Cavaleiro da Casa real

4.7. Em 1476.Setembro. 18, uma carta emitida a partir de Lisboa, atribui um privilégio aos lavradores que trabalhavam no seu paul em Lagos 166

9.2. É designado Anadel- mor dos besteiros da Câmara em 1482.Novembro.23, mantém esta designação ao longo do referido ano, em sua ausência é substituído por Antão de Faria

9.3. No período considerado não subscreve qualquer diploma.

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 78v.

16. Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito " (1480-1483). Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, p. 70.


165 Idem, ibidem. 166 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 78v. 167 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 70.

39


11 FRANCISCO DA SILVEIRA

1. 1.1. 1473-1490?

3.1. 3.1.1. Filho primogénito de FERNÃO DA SILVEIRA (filho de Nuno

Martins da Silveira e D. Leonor Gonçalves Abreu, filha de Gonçalo Eanes de Abreu, Senhor de Castelo de Vide) e de D. Isabel, filha de D. Fernando Henriques, senhor de Alcáçovas e de D. Branca168.

3.1.2. Irmão de D. Jorge da Silveira; Irmão de Diogo da Silveira; Irmão de D. Violante, casada com Fernão Martins de Mascarenhas; Irmão de D. Mecia Henriques, Ia mulher de D. Pedro de Sousa, filho de Rui de Sousa; Irmão de D. Maria, Ia mulher de Francisco de Mendanha, filho do alcaide de Castro Marinho.

3.1.3. Contraiu matrimónio com uma filha de D. João de Noronha169.

3.1.4. Fernão da Silveira; Heitor da Silveira, que morreu na índia170; Manuel da Silveira, que esteve cativo em África e aí morreu;

171

Um outro filho que morreu na índia sem deixar descendência ; Bernardim da Silveira; D. Violante, mulher de D. Pedro de Noronha, senhor de Vila Verde; D. Isabel; D. Cecília.

3.3. 3.3.1. O pai foi Coudel- mor172 e Anadel- mor dos besteiros a cavalo;

1 1 % Regedor da Casa da Suplicação

168 Livro de Linhagens do Século XVI, pp. 243, 300 e 304.

169 Livro de Linhagens do Século XVI, p. 304.


171 Idem, ibidem.



40

Membro do Conselho1

3.3.2. Fidalgo da Casa real.

3.3.3. Jorge da Silveira, casou em primeiras núpcias com D. Margarida de Furtado, filha de D. Duarte de Mendonça, comendador de Terrão, 2o casamento com D. Filipa de Lima, filha de Álvaro de Lima, Monteiro- mor- Vedor da Fazenda do duque D. Diogo175. Diogo da Silveira contraiu matrimónio em 2aS núpcias com D. Maria de Távora, filha de Pedro Lourenço de Távora, senhor de Mogadouro e de Mirandela. Foi Vedor da casa de D. Jorge, duque de Coimbra. D. Violante, foi casada com D. Fernão Martins de Mascarenhas. D. Mecia Henriques, foi Ia mulher de D. Pedro de Sousa, fidalgo da casa real, conde de Prado, filho de Rui de Sousa176. D. Maria, foi Ia mulher de D. Francisco Mendanha, filho do alcaide de Castro Marinho.

3.3.4. Genro de D. João de Noronha; Cunhado de D. Fernão de Mascarenhas; Cunhado de D. Pedro de Sousa, fidalgo da Casa real, conde de Prado, filho de Rui de Sousa; Cunhado de D. Francisco Mendanha, filho do alcaide de Castro Marinho.

3.3.5. Fernão da Silveira não herdou "... a casa de seu pay senão os 177 Cerzedas por sua inab il idade..." .

Bernardim da Silveira casou com D. Maria, filha de D. Bernardim de Almeida.

4. 4.1. Senhor de Serzedas e Sovereira Formosa.

4.7. O seu pai, FERNÃO DA SILVEIRA, obteve o título de dom para os filhos™.

9. 9.3.


Helena Maria Matos Monteiro, ob. cit., vol. II, p. 44.

Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. III, p. 147.

Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, p. 215, vol. Ill, p. 391.

Livro de Linhagens do Século XVI, p. 305.

Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 65. 41

9.3.3. Álvaro Mendes - 4 Nuno Falcão - 4

9.3.4. Porto-8

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 115, 123,123v, 124. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 5, 25, 26, 38.

16. Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, p. 215, vol. II, p. 153, vol. EI, p. 147.

Livro de Linhagens do Século XVI, pp. 243, 300, 304 e 305.

12 GONÇALO VASQUES DE CASTELO BRANCO

1. 1.1. 1446-1485

1.2. Faleceu entre 1493 e 1496179.

3.1.1. Filho primogénito de Martini [Lopo] Vaz de Castelo Branco e de Catarina Vaz Pessanha

3.1.2. Nuno Vasques de Castelo Branco, Monteiro- mor de D. Afonso V, Fronteiro- mor de Moura e almirante do Reino, casado com Isabel de Ataíde181. Isabel Vaz de Castelo Branco, mulher de Gonçalo Gomes de Azevedo182.

3.1.3. Casado em primeiras núpcias com Beatriz Valente, donzela da rainha D. Isabel, mulher de D. Afonso V, filha de Martim Afonso Valente e de D. Maria de Castro. Casou-se, segunda vez, com D. Guiomar de Castro, filha de Álvaro de Sousa e que já fora casada com D. Pedro de Melo,

183 senhor de Castinheira e Povos .

3.1.4. D. Martinho Vaz de Castelo Branco; D. Pedro de Castelo Branco; D. João de Castelo Branco; D. Filipa de Abreu cujo primeiro casamento foi celebrado com D. Pedro de Ataíde, filho de Álvaro de Ataíde e por morte daquele com D. Jorge d'Eça, Alcaide-mor de Muje;

179 A data da morte terá ocorrido entre 1493 e 1496. Anselmo Braancamp Freire afirma que terá falecido no final de 1493 ou no início de 1494, antes de 16 de Maio. Eugenia Pereira da Mota considera 1496 como provável ano da morte, uma vez que as cartas de confirmação de doações e privilégios, vão sendo atribuídas ao seu filho mais velho, a partir de finais do ano. (Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. II, p. 173; Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito "..., vol. II, p. 75).

180 Cf. Livro de Linhagens do Século XVI, p. 278; Judite Antonieta G. de Freitas, A burocracia do "Eloquente"..., p. 192-193; Rita Costa Gomes, A Corte dos Reis..., p. 146.


182 Idem ibidem.


43

D. Isabel Pereira, esposa de D. Goterre Coutinho, fidalgo régio e comendador de Sesimbra, posteriormente casou-se com Jorge de Melo, mestre sala do rei D. Manuel I; D. (?), Primeira mulher de Simão Gomes da Câmara de Lobos, terceiro Capitão da Ilha da Madeira; e outras filhas que foram freiras184.

3.2. 3.2.1. Em 1453.Fevereiro.23, Vicente Eanes, seu criado, é provido ao

ofício de escrivão do almoxarifado de Moura Em 1462.Fevereiro.12, a pedido de D. Beatriz Valente, sua mulher, Afonso Eanes, vassalo do Rei, morador no termo de Lisboa é aposentado

3.3. 3.3.1. Seu pai foi fidalgo, Monteiro- mor de D. João I e Alcaide-mor de

Moura.

3.3.2. Fidalgo da casa real] 87. Em 1485 "por grandes merecimentos" recebe o título de Dom que poderia vir a ser usado pelos seus descendentes 188

3.3.4. Pelo primeiro casamento, era genro de Martim Afonso Valente, senhor do Morgado da Póvoa. Pelo segundo matrimónio, tornou-se genro de Álvaro de Sousa, Mordomo- mor de D. Afonso V . Cunhado de Diogo Lopes de Sousa, Mordomo- mor de D. Afonso V; de Gonçalo Gomes de Azevedo, Alcaide-mor de Alenquer; de Lopo de Sousa, comendador da alcáçova de Santarém, de Francisco de Sousa, de Nicolau de Sousa, capitão do Cabo de Gué e de Tristão de Sousa, ambos filhos bastardos190.

3.3.5. D. Martinho de Castelo Branco, Conde de Vila Nova de Portimão, Vedor da Fazenda de D. João II e de D. Manuel e Camareiro-mor de D. João III; casado com D. Mecia de Noronha,


185 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia..., vol. II, p. 107.

186 Idem, ibidem.

187 Gomes Eanes de Zurara, "Crónica do Conde D. Pedro de Menezes", ed. Maria Teresa Brocardo, cap. VI, 1997, p. 200.

188 Rui de Pina, "Crónica de D. João II", in ob. cit., cap. XXI, p. 937.


190 Livro de Linhagens..., pp. 39, 42, 209 e 278.

44



filha de João Gonçalves de Câmara de Lobos, segundo capitão da Madeira. D. Pedro de Castelo Branco, Almotacé- mor, casou-se com D. Isabel de Mendonça, filha de Nuno Furtado191. Pedro Vaz de Castelo Branco é provido no ofício de Almotacé-mor em 1481.Fevereiro.23, cargo que seu pai detivera. Seu irmão mais velho, Martim Vaz de Castelo Branco, ocupou o cargo até que Pedro Vaz perfizesse dezoito anos uma vez que era

192 menor .

4.2. Pelo contrato de casamento com D. Beatriz Valente, donzela da rainha, em 1456.Abril.05, recebe de arras 2.500 coroas de ouro, pagas mediante

193 a tença anual de 25.000 reais brancos .

4.5. Era responsável pela cobrança da portagem dos barcos que iam à alfândega de Portimão descarregar as suas mercadorias, obtendo deste modo um rendimento que estava situado entre os 20 e os 30 mil reais brancos. A cidade de Silves, devido a esta situação, protestou em Cortes, no ano de 1481

4.6. Recebe os bens de Fernão d' Évora, em Elvas em 1458.Janeiro.30, por este passar bens, ilegalmente para Castela . É- lhe feita doação de juro e herdade dos casais de Álvaro e Bolfear, no almoxarifado de Aveiro, com suas rendas e direitos em 1460.Fevereiro.04. Em 1460.Março.28, o rei doa os casais acima referidos a seu irmão Nuno Vasques de Castelo Branco . Em 1459.Fevereiro.20, é- lhe concedida a honra de Sobrado, situada em Paiva, com todos os seus casais, foros e liberdades, juntamente com a

* 197 quinta de Santa Comba em terra de Penaguião . Em 1463.Abril. 14, manda-se que lhe seja outorgada uma tença anual de 4.388 reais brancos e 4 reais pretos a partir do início desse ano.




194 A. de Sousa Costa Lobo, História da Sociedade em Portugal no Século XV, Lisboa, s/d, pp. 142-143.


196 Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II: o julgamento do Duque de Bragança" in Exilados, marginais e constestários na sociedade portuguesa medieval, Lisboa, Presença, 1989, pp. 228-229.


45






Em 1472.Maio.14, é- lhe feita mercê das rendas e direitos da Vila de Portimão, exceptuando unicamente os panos, sisas, dízimas e direitos dos navios que entrassem no referido porto. Através de carta régia subscrita no mesmo dia, D. Afonso V doa-lhe os direitos reais e foros que possuía em Santarém e as rendas do reguengo de Chantas. O biografado começa a usufruir destas rendas após 1472.Janeiro.01. Em 1473, recebe uma tença "graciosa" de 25 mil reais e D. Isabel

• 198 Pereira, sua filha, 10 mil reais É- lhe outorgada a Vila Nova de Portimão, com as suas rendas e direitos, jurisdição civil e criminal, com a ressalva da correição e alçadas . Em 1476.Julho.29, recebe o serviço real dos judeus da judiaria de Coimbra como gratificação pelos serviços feitos em Castela, com retroactivos a partir do mês de Janeiro anterior. A doação é feita pelo Príncipe sendo ratificada e acrescentada em 1476.Agosto. 13, por D. Afonso V, que inclui o Serviço Novo. As doações referidas foram transladadas para o diploma de confirmação de 1482.Outubro.06200.

4.7. São outorgados privilégios em geral aos seus caseiros, mordomos, lavradores e apaniguados em 1457.Maio.30 . Em 1475.Abril.24, um alvará régio possibilita que seu filho Martinho Vaz de Castelo Branco herde as doações dos direitos das heranças de Santarém, reguengos de Chantas e os direitos de Vila Nova de Portimão. Este foi confirmado pelo Príncipe em 1475.Agosto.29, por D. João II em 1483.Maio.03 e por D. Manuel I em 1496.Setembro.3r02. D. João II autoriza-o a nomear os escrivães da portagem, dízima e redízima e direitos reais da vila de Portimão em 1475.Maio.09203. Em 1476.Abril. 10, D. Afonso V, torna o cargo de Vedor- mor património transmissível, à sua morte, a Martinho Vaz de Castelo Branco, e, posteriormente ao filho primogénito deste" . Em 1476.Julho.20, é- lhe concedida licença para que Martinho Vaz de Castelo Branco, seu filho primogénito, lhe suceda na posse da Vila Nova de Portimão, com todas as suas rendas, direitos e jurisdições205.

198 Jorge de Faro, ob. cit., p. 107.


200 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., pp. 77-78.

201 Judite Antonieta G. de Freitas, " Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 110.

202 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., pp. 77-78.

203 Idem, ibidem.

204 Idem.

46

http://1472.Maio.14




http://1457.Maio.30



http://1483.Maio.03

http://1496.Setembro.3r02

http://1475.Maio.09203


É- lhe concedida autorização para que Portimão usufrua dos privilégios dos coutos de homiziados em 1478.Outubro.26. Os moradores de Silves, sentindo-se prejudicados protestam, mas D. Afonso V, confirma o alvará anterior em 1482.Outubro.06206.

4.8. Recebe de moradia 4.286 reais brancos em 1462. Continua a receber o valor referido no ano de 1479 . Em 1465 recebe uma tença anual de 25.000 reais brancos na sequência da sua nomeação para Vedor da Fazenda. O rei transfere a seu pedido, esta tença para a sua mulher a partir de 1477.Janeiro.01. Aufere a partir de 1482.Janeiro.01, 75.000 reais brancos anuais de ordenado com o ofício de Regedor da Justiça na Casa do Cível tal como determina a carta de 1482.Setembro.08 A partir de 1486.Janeiro.01, é- lhe concedido assentamento de conde,

• 1 209

recebendo desta forma 182.864 reais brancos .

Partidário de D. Afonso V, em Alfarrobeira. É um dos elementos que participa na hoste régia contra Castela em 1476.Março210.

9.2. Substituiu, por diversas vezes, no ofício de Monteiro- mor, Nuno Vasques de Castelo Branco, seu irmão, entre 1446 e 1462. Foi possivelmente nomeado para o ofício deAlmotacé- mor, em 1457, por óbito de Pedro Lourenço de Almeida no referido ano211. Foi Vedor da Fazenda interino em 1458. Foi Escrivão da Puridade interino em 1459. Surge referido como Vedor da Fazenda interino e Almotacé- mor em 1464.Novembro.06212.

205 Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II: o julgamento do Duque de Bragança", in Exilados, marginais e contestatários na sociedade portuguesa medieval, Lisboa, Presença, 1989, p. 230.

206 Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II...", in ob. cit., p. 229; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., p. 78.

207 Jorge de Faro, Receitas e Despesas..., pp. 200-201.


9.

209 Idem, ibidem.

210 Rui de Pina, "Crónica de D. João II", in ob. cit., cap. CXC, pp. 843-845; Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João IL..", in ob. cit., p. 230.

211 Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais em 1463, p. 150.


47








9.3.

Ainda no ano de 1464, por morte de Diogo da Silveira, é nomeado Escrivão da Puridade, Vedor- mor das obras e dos resíduos com a condição de permanecer neste cargo até que Nuno Martins da Silveira (filho de Diogo da Silveira) perfizesse 20 anos de idade213. Em 1465, encontrava-se exonerado do cargo de Escrivão da Puridade, pois fora provido D. João Rodrigues Galvão. Nesse mesmo ano é provido a Vedor da Fazenda na sequência da morte de D. Fernando de Castro214. Foi nomeado Regedor da Casa do Cível, em 1481.Fevereiro.22, em lugar de D. AFONSO DE VASCONCELOS, Conde de Panela, que tinha falecido em 1480.Novembro.01. D. João II, após a subida ao trono > confirmando-lhe este ofício por carta de 1482.Outubro.06215. O seu filho primogénito ocupou o ofício de Vedor da Fazenda. Passa a designar-se Governador da Casa do Cível, a partir de 1485.Dezembro.01216.

9.3.1. Provimento de ofício - 21 Doação de bens e direitos - 5 Aforamento - 4 Total de cartas - 30

9.3.3. João André-10 João de Fonseca - 6 Brás Luís - 3 Diogo Fernandes - 3 Vasco Saraiva - 3 Pedro Bentes - 2 Diogo Afonso - 1 Diogo Lopes - 1 Vasco Pereira - 1

9.3.4. Lisboa-15 Évora - 4 Estremoz - 2 Leiria - 2 Óbidos - 2 Porto - 2 Atouguia - 1 Santa Maria de Belém - 1 Torres Vedras - 1

213 Conde de Tovar, Estudos Históricos, t. Ill, pp. 127-128.

214 Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II...", in ob. cit., p. 229.


216 Idem, ibidem, pp. 172-173; Rui de Pina, "Crónica de D. loão II", in ob. cit., cap. XXI, p. 937.

48





10. 10.1. Do Conselho régio desde 1462 .

12. Em 1480.Novembro. 12, esteve presente nas cerimónias de abertura das Cortes de Évora.

Em 1483 esteve no julgamento do duque de Bragança, na qualidade de 7 1 R Regedor da Casa do Cível .

14. Gonçalo Vasques de Castelo Branco obtém perdão por ter morto Duarte Cerveira, fidalgo da casa real, em 1464.Agosto.24, na sequência do indulto outorgado aos homiziados que serviram em Ceuta

15. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 6, fis. lOv, 30,48,95, 105, 123. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 7, 25, 37, 37v, 44, 51v, 73, 74, 74v, 76,

76v, 87v, 88, 88v, 92, 98v, 104, 114,118v.

16. Ana Paula Godinho Almeida, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1462, pp. 148-154.

Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais, em 1463,pp. 145-151.


Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II: o julgamento do duque de Bragança", m Exilados, marginais e contestatários na sociedade portuguesa medieval, Lisboa, Presença, 1989, pp. 227-232.



218 Humberto Baquero Moreno, "A Conspiração contra D. João II...", in ob. cit., p. 231.

219 Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos ": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, pp. 112-113.

49


1. 1.1. 1464-1483

13 HENRIQUE DE FIGUEIREDO

2.1. Galiza220.

2.4. Castela.

3.1. 3.1.1. Filho primogénito de João Lourenço e "Senhorinha Gomes (ou

Gonçalves) de Figueiredo" João Lourenço de S. Paio, filho de Gomes Lourenço de S. Paio que veio da Galiza servir D. João I nas guerras de Castela. Teresa Gonçalves de figueiredo, a quem alguns chamaram "Senhorinha Gomes de Figueiredo", filha de D. Gonçalo de Figueiredo, bispo de Viseu e irmão de Aires Gonçalves de Figueiredo

3.1.2. Irmão de Gomes de Figueiredo moço da Câmara régia; cavaleiro da casa real e armador- mor do rei; confirmado Contador de Évora, Estremoz e Portalegre; Provedor e Recebedor de todas as rendas e direitos da rainha princesa. Contraiu matrimónio com D. Leonor de Melo, filha do doutor João Afonso de Aguiar e de D. Isabel de Melo, filha de João de Melo, Io Alcaide-mor de Serpa223. Irmão de Pedro de Figueiredo.

3.1.4 Um sobrinho de Henrique de Figueiredo, Antão de Figueiredo, moço de Guarda-roupa de D. João II, recebia 1.500 reis de moradia224.

220 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, p. 472.

221 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, p. 471, citando D. António de Lima (Séc. XVI).

222 Trata-se da versão de Diogo Gomes Figueiredo no Nobiliário que escreveu em 1674. Veja-se Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, p. 472. Existe uma outra versão de D. António de Lima (Séc. XVI). Veja-se Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, p. 471.

223 Garcia de Resende, Crónica de D. João II..., cap. XCIIII, pp. 134-135.

224 Garcia de Resende, Crónica de D. João II..., cap. CXCVIII, p. 267.

50

3.2.

4.

3.2.1. Em 1470.Abril, o mouro de Henrique de Figueiredo é perdoado dos açoites22 .

3.3. 3.3.1. João Lourenço de S. Paio, o qual teve o castelo da Covilhã por D.

Fernando de Castro e depois pelo conde de Monsanto seu filho226

ou João Lourenço, criado de D. Fernando de Castro 227

3.3.2. Foi escudeiro da casa real da criaçom do monarca

3.3.5. Os seus filhos, neto e bisneto obtiveram o ofício de Escrivão da Fazenda22 .

4.1. Um Henrique Figueiredo possuía "uma cinta de tecido azul com fivela e biqueira de ouro e letras de ouro com dezasseis grãos daljoufar também da Garrotea..." .

Esteve presente em duas embaixadas a Castela até 1473? .

9.2. Por morte de João Vogado é provido a Escrivão da Fazenda em 1464. Janeiro. 16232. Em 1470. Agosto. 11, a escrivaninha da Fazenda da Guiné e "outros alguns direitos" (a cargo de Pedro de Alcáçova) passam a estar juntos

225 O Livro dos Recebimentos de 1470..., p. 38.

226 Trata-se da versão de Diogo Gomes Figueiredo no Nobiliário que escreveu em 1674. Veja-se Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, p. 472.

227 Versão de D. António de Lima (Séc. XVI). Veja-se, Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, p. 472.

228 Helena Maria Matos Monteiro, ob. cit., vol. II, p. 61.

229 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. I, p. 472.


231 Jorge de Faro, Receitas e despesas..., p. 82.


51

com a outra escrivaninha da Fazenda de que ele e Henrique de 233

Figueiredo eram escrivães

9.3. 9.3.1. Provimento de ofício - 2

9.3.3. Brás Luís-2

9.3.4. Évora-2

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, ft. 65v.

16. Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra..., L. I, pp. 471-472.


233 Portugaliae Monumenta Africana, dir. de Luís de Albuquerque, vol. I, Lisboa, Comissão Nacio. nal para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses/ INIC, 1993, p. 160.

52

14 JOÃO DE ELVAS

1. 1.1. Em 1463 Junho. 18, exerce as funções de Procurador dos Feitos de El- Rei234.

Em 1486.Março.01, ainda desempenhava funções de Corregedor da Corte235.

1.2. Em 1487. Julho.06, já tinha falecido236.

2. 2.4. Inglaterra.

3.2. 3.2.1. Pedro Gonçalves, seu criado, é nomeado Escrivão da alfândega

237

3.3.

de Freixo de Espada -à- Cinta, em 1487.Julho.06 Em 1496.Maio.05, um criado de João de Elvas foi provido como requeridor da portagem de Lisboa

3.3.2. Vassalo do Rei.

4.5. Em 1484.Março.03, é- lhe atribuída uma tença de 30.000 reais brancos 239 anuais, a partir de Janeiro.01 desse mesmo ano

Em 1484.Março.31 concedem-se-lhe mais 20.000 reais anuais de tença a partir do início desse ano 240

4.6. O rei concede-lhe a administração de uma capela instituída na Igreja de S. Lourenço, em Lisboa, por carta de se asy he, em 1463. Junho.28 241


235 Ch.U.P., vol vTQ, p. 161.

236 ChU.P., vol. VIII, p. 248.

237 Ch. U.P., vol. VIII, p. 248. A nomeação foi atribuída após a morte de João de Elvas.

23802.t/.P.,vol. IX, p. 219.

239 Ch. U.P., vol. VIE, p. 89; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 86.

240 Ch. U.P., vol. VIII, p. 90; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol II, p. 86.


53


http://1496.Maio.05

4.7. Em 1472.Agosto.29, recebe autorização para possuir bens nos reguengos

9.

242 em qualquer parte do reino, apesar de ser cavaleiro

4.8. Em 1480.Agosto.23, segundo a carta de provimento como Desembargador da Casa do Cível, é- lhe consignado o mesmo mantimento que tinha na Casa da Suplicação, ignorando-se o

243

montante .

6.3. Em 1464.Julho.01, Bacharel em leis244. Em 147Í.Agosto.03, Licenciado em leis245. Em 1476.Junho.20, Doutor em leis246.

8. Em 1472.Agosto.31, desloca-se a Inglaterra com a missão de reclamar junto do monarca britânico, D. Duarte, a restituição dos roubos feitos pelos ingleses contra naus portuguesas em 147Í.Março Em 1482, em conjunto com Rui de Sousa, participa numa missão diplomática com o propósito de confirmar os pactos de aliança entre Portugal e Inglaterra e fazer reconhecer a soberania portuguesa na zona da Guiné. O monarca britânico deveria interditar quaisquer armadas com esse destino248. Em 1483.Julho, juntamente com FERNÃO DA SILVEIRA foi indigitado para integrar uma embaixada ao Papa, que, entretanto, não chegaria a efectuar-se249.

9 1 Em 1468. Setembro e em 1469.Maio.24, Procurador dos Feitos e juiz de alçada no reino do Algarve, por mandado do rei levando poder e alça ~ .

242

243

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 314-315.

CkU.P., vol. VII, p. 523; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 86.

244 CkU.P., vol. VI, pp. 310-311.

245 CkU.P., vol VII, p. 33.

CkU.P., vol VII, p. 367.

Visconde de Santarém, Quadro Elementar..., vol. XIV, pp. 217-220.

246

247

248 Rui de Pina, Chronica d'el Rey D. João II, cap. VII, p. 905; Visconde de Santarém, ob. cit., vol. XTV, pp. 226-227; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 86.

249

250

Rui de Pina, Chronica d'el Rey D. João II, cap. XV, p. 925.

Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 65.

54





http://1469.Maio.24

9.2. É mencionado como Procurador dos Feitos de El- Rei em 1463.Junho. 18251. Permanece neste cargo até 1480.Dezembro.12252. É dado ainda como Procurador de D. João II no julgamento que sentenciou o duque de Bragança em 1483.Maio.30~ . Em 1472 e 1476 exerceu o cargo de Corregedor da Corte

254 interinamente Em 1480.Agosto.23, transita para a Casa do Cível como Desembargador, por falecimento do Doutor Lopo Gonçalves Em 1480.Outubro.23, ocupa o cargo de Corregedor da Corte, sucedendo ao Doutor ÁLVARO PIRES256. Na qualidade de corregedor da Corte redacta algumas sentenças dos implicados nas conspirações contra D. João II: a de Guterre Coutinho, comendador de Sesimbra em 1484.Setembro.09, a de Isaac Abranavel de 1485.Maio.30 e a de Fernão da Silveira, filho do Doutor João Fernandes da Silveira, em

2.57

1485. Junho. 10. Ainda permanece nestas funções em l486.Março.01. . 9.3. Subscreve e co- subscreve um total de 27 diplomas:

9.3.1. Perdão-16 Defesa e regulamentação de encargos militares - 6 Legitimação - 3 Provimento de ofício - 2 Total de cartas - 27

9.3.2. Fernão Rodrigues - 1

9.3.3. Diogo Afonso-18 Pedro Álvares - 6 João André - 1 Pedro de Borba - 1 Rodrigo Eanes - 1

9.3.4. Lisboa-23 Évora - 2 Ilegível - 2

251 Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 154.

252 Ch.U.P., vol. VII, pp. 532-533; Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. I, p. 251.

253 Rui de Pina, Chronica d'elRey D. João II, cap. XIV, p. 921.

254 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 71; Ch. U.P., vol. VII, p. 367.

255 CkU.P., vol. VII, p. 523; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 87.

256 Ch.U.P., vol. VII, p. 528; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 87.

251 Ch.U.P., vol. Vffl, p. 161.

55


http://1483.Maio.30~




http://1485.Maio.30

10. 10.1. Pelo menos desde 1480.Agosto.23258.

12 Esteve presente em 1481.Setembro.01, no auto de aclamação de D. João II259.

14. Em 1482,1483,1484 e 1487, um Doutor João Elvas é nomeado juiz de fora, para as localidades de Tavira, Serpa, Montemor - o- Novo e Estremoz(?) respectivamente

15. IAN/TT, Ch D. Af. V, L. 6, íl. 48. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 49v, 50, 50v, 55, 55v, 60v, 65, 65v, 69,

69v, 72, 73v, 77v, 79, 79v, 91, 91v, 95, 95v, 96, 108.

16. Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais em 1463, pp. 152-154.

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade no Portugal Medievo..., vol. II, p. 71.

Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais (1464-1465), vol. II, pp. 63-67.


25SCh.U.P., vol. VII, p. 523.



56



15 JOÃO GALVÃO

1. 1.1. 1464-1477

1.2. 1433261-1485262

2. 2.1. Natural de Évora263.

2.3. Sepultado no Convento de Xabregas .

2.4. Siena. Roma. Plasença.

3.1. 3.1.1. Primogénito de Rui Galvão natural de Évora, filho de João

Fernandes, clérigo de missa, e de D. Branca Gonçalves, filha de um prior de Sintra .

3.1.2. Irmão de Duarte Galvão, Secretário de D. Afonso V; Irmão de Jorge Galvão; Irmão de Pedro Rodrigues Galvão; Irmão de D. Isabel Galvão, casada com Rui Mendes de Vasconcelos; Irmão de Maria Rodrigues Galvão; Irmão de Filipa Rodrigues Galvão; Irmão de Pedro Rodrigues Vandara?

3.1.3. D. Guiomar de Sá é sua concubina267.

261

262

José Marques, A Arquidiocese de Braga no século XV, Lisboa, INCM, 1988, p. 137.

A morte terá ocorrido entre 1485.Julho.27 e 1485.Agosto.5/ll. Cf. respectivamente, Avelino de Jesus da Costa, "João Galvão" in Dicionário de História de Portugal, vol. Ill, p. 99; Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. III, p. 298.

263 Avelino Jesus da Costa, "João Galvão" in Dicionário de História de Portugal, vol. Ill, p. 99.

264 Idem, ibidem.

265 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira, vol. II, p. 814.

266 Duarte N. Leão, Crónica de D. Afonso V, cap. L. Ill, p. 959.

267 Jean Aubin, "Duarte Galvão" , p. 44-45 (NA). 57


3.2. 3.2.1. Em 146Í.Julho. 17, uma Bula de Pio II outorga a Pedro Eanes

(familiar de João Rodrigues Galvão) determinadas prerrogativas na consecução de benefícios reservados anteriormente a seu favor268. Em 1464.Agosto. 13, é provido tabelião do cível e do crime em Coimbra e seus termos, João Gonçalves, criado do "bispo de Coimbra''' . Em 1464.Agosto.15, é provido escrivão do mordomado de Coimbra, João Gonçalves, criado do "bispo de Coimbra" Em 1474 e 1477, João Gonçalves criado do "bispo de Coimbra"

271 recebe moradia de 850 reais brancos Em 1490.Outubro.02, Diogo Gonçalves, cavaleiro, criado de João Galvão "arcebispo" de Braga, recebe perdão pela tirada da prisão de Garcia Gomes, escudeiro de João Galvão, que fora culpado

272

na morte de um João Freitas . 3.2.2. Em 1451.Julho.07, Vasco de Resende, Repetidor de Lógica no

Estudo da cidade de Lisboa, obtém Licença para trazer "espada de ambas as mãos", a pedido de João Galvão . Em 1462.Agosto.30, Rui de Olivença meirinho de João Galvão, foi preso na cadeia da cidade e retirado da mesma por homens do bispo274. Em 1464.Agosto.25, Afonso Gonçalves, carpinteiro é nomeado homem de pé do prior do mosteiro de Sr3. Cruz de Coimbra? Em 1464.Agosto.25, Francisco Eanes é nomeado escrivão do mosteiro de Sf. Cruz de Coimbra?276.

3.2.3. Em 1476.Março.06, João Galvão foi representado por Rui Vasques, cavaleiro e Escrivão da Puridade de D. Pedro de

268 Ch.U.P., vol. VI, pp. 207-208.


270 Idem, ibidem.

271 Jorge de Faro, Receitas e despesas..., pp. 208-209.

272 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. Ill, pp. 298-299.

273 C/z. Í/.P., vol. V, p. 238.

274 Mencionado em carta de perdão. Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 166.


276 Idem, ibidem.

58






3.3.

Aragão, no auto de juramento do príncipe D. Afonso, nas cortes de Lisboa, no período de regência de D. Leonor . Em 1482, nas Cortes de Évora, o bispo de Coimbra, João Galvão, deve "dar" o juramento a D. João II e fará juramento pelos prelados e cleresia do reino e por si .

3.3.1. Rui Galvão, cavaleiro da casa real, Escrivão da Câmara de D. João I, Secretário de D. Duarte, seu Escrivão da Puridade interino e depois de D. Afonso V. Esteve envolvido em diversas missões diplomáticas. Inimigo do regente É já membro do Conselho em meados da década de 1450279.

3.3.2. Em 1451, João Rodrigues, filho de Rui Galvão, é designado como "Nosso Criado". Entre 1462 e 1464 aparece mencionado como "Dom". Em 1471.Novembro.25, João Galvão, intitula-se como Conde de Santa Comba (título que obtém após a participação nas expedições a Arzila e Tânger) . Em 1472.Setembro.25, João Galvão, bispo de Coimbra, obtém carta que lhe concede o título de Conde de Arganil e a seus

281 sucessores .

3.3.4. Cunhado de João Rodrigues de Vasconcelos e Ribeiro; Cunhado de Rui Mendes de Vasconcelos.

4.3. Em 1471, João Galvão, bispo e prior de St. Cruz de Coimbra queixa-se do relojoeiro do mosteiro da Batalha, João Rodrigues, "dizendo que lhe dera um relógio a correger e que lho quebrara e lhe minguava uma roda" .

277 Conde de Tovar, Estudos Históricos, t. III, p. 131, citando Revista de História, XI, p. 136.

278 Álvaro Lopes de Chaves, Livro de apontamentos (1438-1489), ed. Anastácia Mestrinho Salgado e Abílio José Salgado, Lisboa, INIC, 1988, pp. 110-113.

279 Sobre Rui Galvão veja-se Judite Antonieta G. de Freitas, A Burocracia do "Eloquente"..., vol. II, p. 212-215.

280 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. III, p. 295.

281IAN/TT, Sé de Coimbra, 2a incorp.; m. 58, n°. 2193, reprod. in Álbum Paleografia e Diplomática Portuguesas, vol. I, doc. 127.

282 Sousa Viterbo, "Artes e indústrias mecânicas em Portugal. Relojoaria- Sinos e Sineiros", in O Instituto, vol. 62 (1915), n° XLIV, pp. 110-111.

59



4.7. João Galvão terá morrido pobre, apenas com o rendimento de uma igreja 283 que tinha anexado

4.8. Em 1457.Maio.31, recebe de mantimento anual para o estudo 5.000 reais brancos284. Em 1468.Abril.25, obtém 150.000 reais brancos de assentamento anual: 125.000 do seu assentamento e os outros 25.000 reais brancos que obteria com o seu ofício de Escrivão da Puridade

5.2. Hóspede de Eneas Sílvio Piccolomini, prelado de Siena, futuro Pio II, com o qual estabeleceu amizade e manteve correspondência .

.287 Em 1471 integrou as expedições a Arzila e Tânger Em 1475 e 1476, expedição a Castela288.

8. Em 1483.Maio, João Galvão actua em conjunto com D. Pedro de Meneses, conde de Vila Real, como procurador de D. João II "... para lhes ser entregue o príncipe da mão da infanta D. Beatriz." "

9.1. Em 1472.Agosto. 18, obtém provimento como Vedor- mor das obras e alcaide-mor das sacas das comarcas da Beira e de Riba Côa, por óbito de Diogo Soares de Albergaria290.

291 Em 1475, João Galvão é nomeado fronteiro da Comarca da Beira .

9Q? 9 2 Em 1464.Outubro. 16 é Escrivão da Puridade e Vedor- mor das Obras . 99^ Em 1483. Julho.23, é provido Vedor- mor das Obras, sacas e resíduos .

283 Avelino de Jesus da Costa, "João Galvão" m Dicionário de História de Portugal, vol. Ill, p. 99.

284 Designado como João Rodrigues da Costa, filho de Rui Galvão. Ch. U.P., vol. V, p. 232.

285 Cf. Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. III, p. 295; Conde de Tovar, Estudos Históricos, t. III, p. 131.

286 Avelino Jesus da Costa, "João Galvão" m Dicionário de História de Portugal, vol. Ill, p. 99.

287 JAN/TT, Sé de Coimbra, 2". Incorp. , m. 58, n°. 2193 reprod. m Álbum de Paleografia e Diplomática Portuguesas, vol. I, doc. 127.

288 Conde de Tovar, Estudos Históricos, t. Ill, p. 56.

289 Álvaro Lopes de Chaves, Livro de apontamentos..., pp. 99-100; pp. 100-102.

290 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. Ill, pp. 295-296.

291 Rui de Pina, Crónica de D. Afonso V, cap. CLXXVHI, p. 833.

292 Cf. Helena Maria Matos Monteiro, ob. cit., vol. II, p. 82.

60


10.

9.3. 9.3.2. Privilégio em geral - 2

Defesa - 1 Total - 3

9.3.3. Cristóvão de Bairros - 2 Luís Pires - 1

9.3.4. Lisboa-2 Santarém - 1

10.1. Em 1464.Outubro.16, é já membro do Conselho (com 31 anos). Participa no Conselho sobre o testamento de D. Afonso V294 e também

295

no Conselho sobre as menagens .

9Q&

11. Clérigo de ordens menores . Em 1448 entra no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra297. Em 1451.Julho.07, João Galvão é Cónego de Coimbra e abade das Igrejas de S. Gião de Azurara e de S. Martinho de Pindo298. Em 1451.Outubro.25 é já capelão da princesa D. Leonor (embarca para Itália por ordem de Afonso V)299. Em 1459.Abril.24, João Galvão é eleito Prior- mor de Sf. Cruz de Coimbra300. Em 1459.Setembro. 17, é eleito bispo administrador da diocese de Ceuta301. Em 1459.Setembro. 17, através da bula papal João Galvão, arcediago de Penela é transferido da Sé de Ceuta para a Sé de Coimbra302.


294 Álvaro Lopes de Chaves, Livro de apontamentos..., pp. 75-76.

295 Álvaro Lopes de Chaves, Livro de apontamentos..., pp. 125-126; 133-134.

296 José Marques, A Arquidiocese de Braga no Século XV, p. 138.


29%Ch.U.P.,vo\. V, p. 238.


300 Idem, ibidem.

301 Idem.

302 Ch.U.P., vol VI, p. 133.

61





Entre 1461/1462 e 1482/1483, é Bispo de Coimbra após a saída de D. Afonso Nogueira. Em 1461.Maio.21, é ordenado núncio em Portugal com poderes de delegado a letere, para cobrar, durante três anos, a décima parte das rendas eclesiásticas, cujo fim era a guerra contra os Turcos . Foi intimada a João Galvão a apelação para Roma pela cleresia de Braga, Porto, e Coimbra em 1462.Março. 13 Em 1462.Agosto.27, uma bula de Pio II suspende a legacia de João Galvão devido à resistência da cleresia portuguesa chefiada por D. Fernando da Guerra Em 1482 João Galvão é apresentado para arcebispo de Braga por D. João II, mas devido ao facto de ter praticado determinados actos jurisdicionais no arcebispado antes de receber a bula de provimento e por apoiar D. João II, no que diz respeito ao beneplácito régio e outras medidas contra as liberdades eclesiásticas, em vez da bula de Confirmação, o Papa Sisto IV, envia-lhe os breves Maxima afficimur (1483.Maio.25.) e Saepe numero (1484.Fevereiro.06.) exprobando- lhe o procedimento e ameaçando-o de destituição. Também o Papa Inocêncio VIII, não lhe concedeu a referida bula

12. Em 1462 D. Afonso V, nomeia D. João de Noronha para o lugar de prior de Santa Cruz de Coimbra. Surgem protestos contra esta decisão (D. João de Noronha era muito novo e apenas possuía ordens menores) por parte dos cónegos, João Galvão como legado Papal, atribuiu-lhes sentença favorável. D. Afonso V não deu provimento aos protestos e a causa foi levada à cúria e Pio II confirmou a sentença de João Galvão, ordenou que os cónegos elegessem o prior e escreveu ao rei "para que se conformasse com a solução" .

Em 1462.Janeiro.15, João Galvão, bispo de Coimbra benze a primeira pedra para a construção do mosteiro de Jesus de Aveiro, que foi lançada por D. Afonso V308.

Em 1484 uma bula de Xisto IV cita-o perante a Santa Sé por haver tomado conta do arcebispado de Braga sem as letras apostólicas de


304 José Marques, A Arquidiocese de Braga..., p. 140.

305 Sobre este conflito veja-se José Marques, A Arquidiocese de Braga..., pp. 137-144.

306 João Galvão não obteve a bula de Confirmação mas nas Crónicas de Rui de Pina, é referido como "arcebispo Dom João Galvão" e também como "arcebispo de Bragaa". Álvaro Lopes de Chaves também o menciona como "Arcebispo de Bragua e Primas de Espanha..". Cf. Avelino Jesus da Costa "João Galvão" in Dicionário de História de Portugal, vol. IH, p. 99; Rui de Pina, Crónica de D. João II, cap. VI, p. 903.

307 Fortunato de Almeida, História da Igreja em Portugal, vol. II, Porto, ed. Damião Peres, 1967-71, p. 329-330.

308 Domingos Maurício Gomes dos Santos, O Mosteiro de Jesus de Aveiro, I, Lisboa, 1963, p. 18.

62

http://1461.Maio.21


http://1483.Maio.25



confirmação, e por conspiração com os ministros do rei contra as imunidades eclesiásticas .

13. Conflito entre João Galvão e gente da sua casa e D. AFONSO DE VASCONCELOS conde de Penela, governador da justiça na comarca da Estremadura

Em 1483.Outubro.15, declara no cabido bracarense que não podia custear a despesa com as letras apostólicas de confirmação. Pede um empréstimo ao cabido que lhe é atribuído, na forma de alvará, e que consiste no montante das rendas do arcebispado de 1482-1483"

Em 1483.Outubro.23, João Galvão apresentou-se aos cónegos da colegiada de Guimarães, pede-lhes um empréstimo para o mesmo fim; obteve 30.000 reais brancos312.

14. É outorgada a João Galvão, bispo de Coimbra, conde de Arganil e prior de Santa Cruz, em 1478.Janeiro.09, uma carta pela qual se diz aos Escrivães da Câmara, que nenhuma carta ou alvará poderia passar sem ser referendada pelo Escrivão da Puridade, nenhum deveria ter escrivão substituto, os que contrariassem esta decisão incorriam numa pena de 1000 reais brancos sendo metade desta importância para o Escrivão da Puridade.

Todas as cartas e privilégios deviam passar com "assinado" do Escrivão da Puridade e com o passe real, exceptuando as cartas de mercê de castelo, vila, terra, ou jurisdição que deviam passar com o "sinal grande"

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 72, 78v, 80, 80v.

16. Avelino Jesus da Costa, "Galvão, João" in Dicionário deHistória de Portugal, vol. Ill, p. 99.

José Marques, A Arquidiocese de Braga no Século XV, pp. 137-144. Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus Oficiais

(1464-1465), vol. II, pp. 78-86.

309 Fortunato de Almeida, História da Igreja em Portugal, vol. II, p. 501.

310 João Galvão consegue que o rei considere o adiantado "suspeito" nos pleitos em que o prelado e os seus fossem partes, este defende-se em carta régia posterior a 1475.Novembro.05. Cf. Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 114-115.

311 Fortunato de Almeida, História da Igreja em Portugal, vol. II, p. 500.

312 Idem, ibidem.

313 Conde de Tovar, Estudos Históricos, t. Ill, pp. 167-169.

63





16 JOÃO LOPES DE ALMEIDA

1. 1.1. 1475-1495

1.2. 7-1512314

2.3. Igreja de Sr3. Maria do Castelo - Abrantes313.

3. 3.1.

3.1.1. Filho primogénito de LOPO DE ALMEIDA e de Beatriz da Silva, filha de Pedro Malafaia, do Conselho, Vedor da Fazenda de D. João I e D. Duarte e de Isabel Gomes da Silva, irmã de Aires Gomes da Silva e filha legitimada de João Gomes da Silva,

ri]*:

primeiro senhor de Vagos .

3 1 2. Irmão de D. Diogo Fernandes de Almeida, prior do Crato e 317

Monteiro- mor de D. João II ; Irmão de D. Pedro da Silva, Comendador da Ordem de Avis; Irmão de D. Jorge de Almeida, bispo de Coimbra (sucede a D. JOÃO GALVÃO) e 2o conde de Arganil; Irmão de D. Fernando de Almeida, bispo eleito de Ceuta, núncio papal em França; Irmão de D. Francisco de Almeida, primeiro Vice-rei da índia ; Irmão de Isabel da Silva, casada com D. AFONSO DE VASCONCELOS E MENESES, Io conde de Penela; Irmão de Catarina da Silva, professora do mosteiro de Jesus de Aveiro319.

314 Terá morrido em 1512.Outubro.09. Cf. Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. III, p. 338.


316 Cf. notícia biográfica em Judite Antonieta G. de Freitas, A Burocracia do "Eloquente"..., vol. II, pp. 128-133.

317 Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. II, pp. 361-362.

318 Elaine Sanceau, "Almeida, D. Francisco (de) " in Dicionário de História de Portugal, vol. I, pp. 115-116.

319 Domingos Maurício Gomes dos Santos, O Mosteiro de Jesus de Aveiro, p. 70.

3.2.

3.3.

3.1.3. Contraiu matrimónio em 1467 com D. Inês de Noronha, filha de TOA

D. Pedro de Noronha, arcebispo de Lisboa

3.1.4. Lopo de Almeida, Pedro de Almeida, Bernardim de Almeida, António de Almeida, Cristóvão de Almeida, "outro quefoy frade", Joana de Noronha, Leonor de Noronha, Isabel de Noronha321.

3.2.1. Em 1480.Fevereiro.21, um escudeiro de D. João de Almeida é provido escrivão das sisas da távola da ribeira de Santarém322. Em 1481.Março.22, um outro seu escudeiro é nomeado procurador do número de Abrantes

3.3.1. LOPO DE ALMEIDA, Vedor da Fazenda, 1 ° conde de Abrantes.

3.3.2. Fidalgo da Casa real324. 2o Conde de Abrantes325.

3.3.4. Cunhado de D. João, marquês de Montemor, Condestável de Portugal, casado com D. Isabel de Noronha, filha de D. Pedro de Noronha, arcebispo de Lisboa. Cunhado de D. AFONSO DE VASCONCELOS E MENESES, Io

conde de Penela Cunhado de D. LOPO DE ALBUQUERQUE, Io conde de Penamacor, casado com D. Leonor de Noronha.

3.3.5. O seu primogénito, Lopo de Almeida, herdou o senhorio, título e cargo paternos327, contraiu matrimónio com D. Maria de Vilhena, filha de D. João de Meneses, conde de Tarouca e prior do Crato. Bernardim de Almeida, fidalgo da Casa real, casado com D. Guiomar Freire. António de Almeida, contador- mor de Lisboa e do Conselho



322 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. Il, p. 82.

323 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. Il, p. 83.

324 Já em 1465. Cf. Helena Maria Matos Monteiro, ob. cit., vol. II, p. 88.




Francisco Sousa Viterbo, Dicionário Histórico e Documental..., vol. Ill, pp. 304-305. 65


4.1. Em 1480.Janeiro.04, é- lhe concedido o título de conde de Abrantes, quando o seu pai falecer. A concessão do título consigna- lhe as prerrogativas usufruídas pelo Io conde: rendas, direitos, provimento de ofícios, apresentação de tabeliães, padroados das igrejas. A jurisdição da vila de Abrantes ficava sob a responsabilidade do rei . Em 1494.Março.01, obtém confirmação da doação da vila de Abrantes com todos os seus termos e jurisdição civil e crime (com ressalva de correição e alçadas) e não permitindo que tenha ouvidor .

4.2. Em 1467.Março.23, contrato de casamento331.

4.5. Em 1496 é- lhe feita doação das rendas da judiaria de Abrantes .

4.6. Em 1449.Fevereiro.04 obtém confirmação da doação da lezíria da Corte de Cavalos, termo de Azambuja, realizada em 1446.Setembro.22. Em 1450.Novembro.07, é realizada nova confirmação acrescentando o direito de a transmitir a João Lopes de Almeida .

4.7. Em 1464.Junho.03, LOPO DE ALMEIDA é quitado de pagar o foro ao monarca pela várzea de Abrantes, também o seu filho obtém a quitação deste foro vitaliciamente Em 1495.Novembro. 18, obtém autorização para ter ouvidor na vila de Abrantes, contrariando desta forma a doação realizada em 1494.Março.01335. Em 1496 Janeiro. 11, a João Lopes de Almeida, viuvo de D. Inês de Noronha é concedida licença para comprar bens até ao valor de 120.000 reais brancos para a capela, que a condessa, instituíra em testamento na igreja de Sf. Maria do castelo de Abrantes .


330 Idem, ibidem.


332 Maria José Pimenta Ferro Tavares, Os judeus em Portugal no século XV, vol. II, Lisboa, UNL/INIC, 1984, p. 743.


334 A confirmação deste privilégio data de 1482.Março. 11. Cf. Helena Maria Matos Monteiro, ob. cit., vol. II, p. 89.







4.8. Em 1474 auferia de uma moradia de 4.286 reais brancos enquanto membro de Conselho . Em 1475.Outubro. 19, recebe uma tença anual de 30.000 reais brancos '''até lhe dar outra coisa em renda" . Em 1486.Fevereiro.06, obtém assentamento de 102.864 reais brancos,

339 enquanto conde de Abrantes

7. Em 1471 integrou campanhas militares em África. Em 1475 e 1476, esteve presente na expedição a Castela340.

9. 9.2. Em 1465.Fevereiro.25, João Lopes de Almeida "... tem carrego de

desembargar os feitos da fazenda real por LOPO DE ALMEIDA, seu par™

9.3.

Em 1475.Maio.08, éprovido Vedor da Fazenda, por renúncia de LOPO DE ALMEIDA, seu pai. Obtém confirmação do provimento em 1484.Abril.08342. Em 1495 deixa de exercer o cargo343.

9.3.1. Provimento de Ofício - 23 Privilégio em geral - 4 Aforamento - 3 Doação de bens e direitos - 1 Total de cartas - 31

9.3.3. João André-13 Brás Luís - 8 Diogo Fernandes - 4 João de Fonseca - 2 Afonso Soeiro - 1 Fernão de Espanha - 1 Pedro de Paiva - 1 Vasco Saraiva - 1


Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, pp. 83-84.

Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. II, p. 355.



Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. II, p. 354.

343 Idem, ibidem, L. II, pp. 354-355.

67

338

339

340

342



http://1475.Maio.08

http://1484.Abril.08342

10.

9.3.4. Lisboa-11 Évora - 9 Santarém - 4 Porto - 3 Arévalo - 1 Arruda- 1 Sf. Maria de Belém - 1 Zamora - 1

10.1. Em 1474 é já membro do Conselho344.

12. Em 1491 D. João II entrega o filho D. Jorge a João Lopes de Almeida, quando, após a morte do príncipe D. Afonso, teve de o tirar do paço 345

13. Em 1479 uma quitação de Pedro Estaco dá-o como credor de 40.000 reais brancos .

Na década de oitenta organizou uma "festa" no rio "o quepareceo mui bem-347.

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 47, 120, 122. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fis. 22, 41, 47v, 51v, 55v, 56v, 57, 57v, 60,

63, 64, 71v, 73, 74, 74v, 79, 84v, 85, 95, 96, 99v, 108, HOv, l l lv , 112, 112v.

16. Anselmo Braancamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, L. II, pp. 354-355.

Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus Oficiais (1464-1465), vol. II, pp. 87-91.

Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano" ao "Príncipe Perfeito", (1480-1483). Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, pp. 82-85.


345 Garcia de Resende, Crónica de D. João II, cap. CXXXIII, p. 201.

346 Maria José Pimenta Ferro Tavares, Os judeus..., vol. I, p. 177.

347 Garcia de Resende, Crónica de D. João II, cap. CXXXI, p. 190.

68

17 JOÃO TEIXEIRA

2.

T.AQ

1.1. Do Desembargo e petições já em 1466.Dezembro.12? - 1492.

1.2. Já teria falecido em 1493.Março. 19349

2.2. Em 1442.Março.08, uma carta dirigida às autoridades de Santarém e emitida a partir dessa vila menciona a doação de uns casais e herdades a João Teixeira330.

3.1.

3.2.

3.3.

3.1.2. Irmão do Doutor Luís Teixeira.

3.1.4. Três filhos do Doutor João Teixeira teriam ido estudar em Itália na opinião de Virgínia Rau. Luís Teixeira e Álvaro estudavam em Siena em 1473 e já estavam em Florença em 1481. Tristão, o mais novo, juntar-se-lhes-ia mais tarde

3.2.1. Um escudeiro de João Teixeira obtém, por carta de denúncia em 1482.Abril.22, o ofício de tabelião de Santarém352.

3.3.2. Designado como "Nosso criado". Em 1475.Outubro.22, é mencionado como Cavaleiro da Casa real353.

3.3.3. Luís Teixeira Lobo, o primogénito, integrará o Desembargo régio e herdará o património paterno354.


349 Artur Moreira de Sá, Humanistas Portugueses em Itália. Subsídios para o estudo de Frei Gomes de Lisboa..., Lisboa, 1983, p. 102.


351 Virgínia Rau, "Italianismo na Cultura Jurídica Portuguesa do Século XV" in sep, da Revista Portuguesa de História, tomo XII, Coimbra, 1969, pp. 192 e 195.


353 Idem, ibidem.

354 Artur Moreira de Sá, Humanistas Portugueses em Itália, pp. 53-62.

69




4.6. Em 1480Julho. 16, atribuem-se a João Teixeira os bens de Mestre João. O cirurgião do rei falecera sem testamento e sem deixar herdeiros Em 1483.Abril.28, é- lhe feita doação dos casais e herdades reguengas do lugar do Chouto, termo de Santarém

4.8. Recebe o mantimento que correspondia ao ofício de Vice- Chanceler (cujo montante é omitido) em 1475.Outubro.23. Segundo Eugenia Pereira da Mota, corresponderia a 4.286 reais mensais, montante atribuído nesse mesmo dia ao Doutor DIOGO DA FONSECA357. Como membro do Desembargo, recebia já nesta data anualmente 40.000

• 358 reais . Em 1476.Maio.09?, recebe uma tença de 9.000 reais359.

5.1. Em 1489.Março.01, foi o responsável pela Oração nas cerimónias em que D. Pedro de Meneses foi feito marquês de Vila Real e que mais tarde seria traduzida para latim pelo Doutor Luís Teixeira Lobo, seu filho.

6.1. Segundo Virgínia Rau, João Teixeira poderia ter estado em Itália, em Siena, embora coloque algumas reservas a esta hipótese360. Estas reservas são justificadas, uma vez que, já era mencionado como Doutor em 1466361 e seria em Dezembro desse ano, nomeado para o Desembargo362.

6.3. Em 1466Abril. 19, é já Doutor.

355Ch.U.P., vol. VIII, p. 522.



358 Idem.


360 Virginia Rau, "Italianismo na Cultura Jurídica Portuguesa do Século XV", sep. da Revista Portuguesa de História, t. XII, p. 192.


362 Idem, ibidem.

70



http://1476.Maio.09

Em 1476, integrou a embaixada enviada a Roma com o intuito de solicitar a dispensa papal para o casamento de D. Afonso V com D. Joana, herdeira do trono de Castela. Em conjunto com João Fernandes da Silveira, participa na assinatura do Tratado de Alcáçovas em 1479. Participa no desfazer das Terçarias de Moura em 1483. Em 24 de Maio deste ano D. Afonso V atribuíra- lhe procuração para receber o Príncipe e o trazer à Corte, chegando a Moura. Estaria preparado para se deslocar numa embaixada ao imperador Maximiliano em 1488. A prisão do dito imperador impediu que se concretizasse. Em 1490.Março, retorna a Castela com FERNÃO DA SILVEIRA, com o objectivo de negociar o casamento do Infante D. Afonso com a princesa D. Isabel, filha dos reis Católicos

9.2. É nomeado do Desembargo e das petições em 1466.Dezembro. 12?. Substitui Álvaro Pires Vieira Em 1475.Agosto.25, o Doutor DIOGO DA FONSECA é provido no cargo do Desembargo e Petições, até então o referido cargo pertencia a João Teixeira363. Passa a ocupar vitaliciamente o ofício de Vice- Chanceler em 1475. Outubro. 06366. Em 1484.Julho.01367, João Teixeira substitui D. ÁLVARO DE PORTUGAL como Chanceler do reino, na sequência dos acontecimentos em que estava envolvido o irmão do último. O doutor RUI BOTO irá ocupar o lugar de Desembargador do Paço, Petições e Agravos na Casa da Suplicação Continua a desempenhar funções em 1486.Dezembro.07, bem como em 1487.Janeiro.12, estando presente em sessões de "relaçam"369.

9.3. Subscreve ou co- subscreve um total de 300 diplomas.

9.3.1. Perdão-234 Provimento de Ofício - 33

363 Garcia de Resende, Crónica de D. João II, caps. XLI e XLII, pp. 54-56.

364 Ch.U.P., vol. VI, p. 396.

365 Eugenia Pereira da Mota, oh. cit., vol. II, p. 104.

366 Idem, ibidem.

367 Ch.U.P., vol. VIII, pp. 105-106.


369 Idem, ibidem

71


http://1484.Julho.01367



10.

Legitimação - 15 Cartas de Segurança - 4 Confirmação de Perfilhamento - 3 Privilégio em geral - 3 Carta de estalajadeiro - 3 Privilégio, comportando escusa de determinações gerais - 2 Doação, comportando exercício de jurisdições e/ou p.senhoriais-1 Doação de bens e direitos - 2

9.3.3. Rui da Grã-65 Dr. Fernão Rodrigues - 33 Dr. Pedro da Costa - 5 Dr. Pedro Silva - 3 Fernão Gonçalves- 1

9.3.4. Álvaro Pires - 76 Fernão Gonçalves - 37 João Jorge - 25 João Rodrigues - 20 Diogo Afonso- 17 Nicolau Eanes - 8 João Domingues- 3 Diogo Velho - 2 Afonso Trigo - 1 Brás Luís - 1 Luís Pires - 1 Pedro Afonso - 1 Pedro de Borba-l3 7 0

9.3.5. Porto-141 Santarém - 124 Lisboa - 32 Évora - 3

10.1. Em 1466.Abril. 19 J á integra o Conselho371.

13. D. João II recomendará a Lourenço de Médicis, os filhos de João Teixeira372.

370 Não estão aqui individualizados os escrivães que colaboram com João Teixeira quando este subscreve em parceria. Veja-se o quadro referente à relação entre os oficiais redactores e escrivães presentes no volume I deste estudo.


72

14. João Teixeira confiou a Ângelo Policiano a educação dos seus filhos. Em 1489.Agosto.17, o dito Ângelo Policiano comunica a João Teixeira, de Florença, os progressos realizados pelos seus discípulos .

O escatocolo de vários diplomas justifica a ausência da sua assinatura, por doença em 1484.Maio

A partir de finais de 1492 a sua presença na redacção documental deixa de ser regular. Luís Teixeira, seu irmão, assume o desempenho na Chancelaria em Novembro deste ano, por doença do titular .

Estaria ainda vivo em 1493.Janeiro.29, contudo estaria ausente por doença376

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. lOv, 12, 12v, 13v, 14v, 19, 21, 21v, 22, 24, 24v, 25v, 26, 27,27v, 28, 28v, 29, 32v, 34, 34v, 35, 35v, 36v, 37,42,49, 49v, 50, 50v, 51, 51v, 52, 52v, 54v, 55, 59, 59v, 60, 60v, 61v, 63, 63v, 64, 65, 65v, 66, 67, 67v, 68, 68v, 69, 77, 77v, 81v, 82, 86, 91, 95, 98, 99v, 104v, 105, 110, llOv, l l lv , 112, 113, H3v, 117, 119, 120, 120v, 121, 122, 125v, 126v, 127v, 129v.

IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fis. 1, Iv, 2, 2v, 3, 3v, 4v, 6v, 7, 9v, lOv, 11, 14, 16, 16v, 17v, 18, 18v, 20v, 21, 24, 24v, 25v, 31, 37v, 38, 42, 43v, 44, 44v, 47, 51, 51v, 53v, 54, 5S, 59, 59v, 60v, 66, 83, 90, 90v, 97, 97v, 99v, 102v, 103v, 104, 105v, 109, 109v, 111, l l lv , 115, 117, 118, 127.

16. Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito " (1480-1483). Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, pp. 101-106.

Virgínia Rau, "Italianismo na Cultura Jurídica Portuguesa do Século XV", in Revista Portuguesa de História, tomo XII, pp. 192-195.

372 Virgínia Rau, "Italianismo na Cultura Jurídica Portuguesa do Século XV", in Revista Portuguesa de História, tomo XII, pp. 192-195.


374 Ch. U.P., vol. VIII, pp. 97-98.


376 Idem, ibidem.

73



18 LOPO DE ALMEIDA

1.1. 1439-1476377

1.2. Terá nascido em 1416. Faleceu em 1486.Setembro. 16378.

2.1. Abrantes.

379 2.2. Em 1464 possuía casas em Évora

2.3. Capela-mor da Igreja de Santa Maria do Castelo de Abrantes, onde se encontra o seu epitáfio380.

2.4. Castela, Nápoles, Roma, Siena.

3. 3.1.

3.1.1. Filho de Diogo Fernandes de Almeida (filho bastardo de Fernão de Álvares de Almeida, cavaleiro da ordem de Avis), Vedor da Fazenda de D. Duarte e D. Afonso V, alcaide-mor de Abrantes, e de Beatriz Eanes, irmã do Arcebispo de Braga, D. Fernando da Guerra, falecida antes de 1442.Maio.12.

3.1.2. Álvaro de Almeida, membro do Conselho e Comendador das Entradas e Padrões (filho do casamento com D. Beatriz de Góis, filha bastarda de Frei Nuno Gonçalves de Góis, prior do Crato); nomeado administrador dos bens da capela de S. Domingos de Lisboa em 1452.Dezembro.27; casou com D. Filipa de Brito. D. Branca de Almeida, primeira mulher de Rui Gomes da Silva da Chamusca, cavaleiro da casa do Infante D. Henrique. D. Isabel de Almeida, mulher de Álvaro de Brito. Fernão de Almeida.


378 Segundo um epitáfio que se encontra no seu tumulo terá falecido, com 70 anos, em 1486.Setembro.16, é possível que a data da morte esteja errada, uma vez que o seu filho primogénito já era Conde de Abrantes em 1486.Fevereiro.06. Cf. Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. III, p. 322.

379 Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 95.

Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. II, p. 352. 74

http://1442.Maio.12




3.1.3. Casado com Beatriz da Silva, donzela da casa do rei, filha de Pedro Gonçalves Malafaia, Rico-homem, Vedor da Fazenda de D. João I e D. Duarte381, e de D. Isabel Gomes da Silva382, filha legitimada de João Gomes da Silva, copeiro- mor, alferes-mor de D. João I e primeiro senhor de Vagos

3.1.4. D. JOÃO LOPES DE ALMEIDA; D. Diogo Fernandes de Almeida; D. Pedro da Silva; D. Jorge de Almeida, bispo de Coimbra ; D. Fernando de Almeida; D. Francisco de Almeida; D. Afonso de Almeida, morreu jovem; D. Isabel da Silva, que casou com D. AFONSO DE VASCONCELOS DE MENESES; D. Catarina da Silva385.

3.2. 3.2.1. Gonçalo Rodrigues, seu escudeiro, é provido ao ofício de

mordomo de Almeirim em 145Í.Março.05 Em 1454.Novembro. 11, é concedida isenção de encargos concelhios a João Pires, morador em Viseu, a pedido de Lopo de Almeida387. Pedro Torres, seu escudeiro, recebe uns olivais na vila de Abrantes em 1455.Dezembro. II388. Em 1456.Junho.09, Estevão Afonso, seu criado é perdoado389.

381 Cf. a biografia em Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, A Burocracia do "Eloquente"..., pp. 206-209.

382 Irmã de Aires Gomes da Silva, cf. biografia em Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 85.


384 Frequentou a Universidade de Pisa, nos cursos de Direito Canónico e Civil entre 1473 e 1478. Foi nomeado Inquisidor-mor do reino em 1532.Maio.23. (Humberto Baquero Moreno, "Um aspecto da política cultural de D. Afonso V. A concessão de bolsas de estudo", sep. da Revista de Ciências do Homem da Universidade de Lourenço Marques, Lourenço Marques, 1970, p. 35).

385 Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. Ill, pp. 353-354.


387 Idem, ibidem.

388 Idem.

389 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemos por bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 153.

75


http://1532.Maio.23

Estevão, seu criado, escudeiro, é nomeado escrivão das albergarias e hospitais de Santarém em 1463.Julho.29. Em 1463.Outubro. 16, o seu criado João Rodrigues é nomeado homem do almoxarifado de Abrantes . Em 1463.Outubro.24, o seu criado Pedro Afonso é nomeado requeridor da sisa das carnes de Lisboa Em 1464.Julho.06, João Gonçalves Estaco, morador em Estremoz obtém diversas isenções fiscais Por carta de Se asy he, o seu escudeiro Estevão Eanes recebe um olival em 1464.Novembro.06. Em 1476.Agosto.06, Pedro Eanes, seu escudeiro, Chanceler da correição do Entre Douro e Minho, recebe privilégio de fidalgo para o Entre Douro e Minho Fradique Lopes, seu escudeiro, é provido a procurador do número de Abrantes e seu termo em 1481.Março.22394. Em 1482.Fevereiro.21, o rei confirmou uma carta de privilégio de 1469.Fevereiro.29, a três lavradores das suas terras de Azambuja . Entre 1482 e 1496, Diogo Belo, seu escudeiro, ocupa o cargo de escrivão dos feitos dos judeus de Portalegre .

3.2.2. Em 1463.Setembro.23, Diogo Álvares, ourives, morador em Lisboa, recebe privilégios em geral a seu pedido. Em 1463.Outubro.30, é isento de pagar peitas, fintas, talhas e demais encargos concelhios Em 1464. Julho.06, João Gonçalves Estaco, morador em Estremoz, a pedido de Beatriz da Silva, recebe privilégios em geral398. Em 1469. Janeiro.21, Álvaro Ascenso, escudeiro, Alcaide-mor por Lopo de Almeida, obtém perdão399.

390 Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais...., p. 167.


392 Idem, ibidem


394 Idem, ibidem.


396 Maria José Pimenta Ferro Tavares, Os Judeus em Portugal no Século XV, vol. II, Lisboa, 1974, p. 704.



399 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 342-343.

76





4.

3.3. 3.3.1. O pai foi Rico-homem, Vedor da Fazenda, Reposteiro- mor de D.

Duarte400, Alcaide-mor de Abrantes e senhor do Sardoal401.

3.3.2. Da criação de D. Duarte. É referido como tal em carta régia de 1450.Novembro.17, confirmada em 1484.Abril.07402. Em 1476.Junho. 13, foi eleito Io Conde de Abrantes de Punhete e de Torres Novas403. Senhor do Sardoal, do Mação, da Amêndoa e de Abrantes.

3.3.4. Sogro de D. AFONSO DE VASCONCELOS DE MENESES, primeiro Conde de Penela .

3.3.5. D. JOÃO DE ALMEIDA, primogénito, 2o Conde de Abrantes, herdeiro do título, casa e ofício de seu pai, casado com D. Inês de Noronha, filha de D. Pedro de Noronha, arcebispo de Lisboa; D. Diogo Fernandes de Almeida, prior do Crato e Monteiro- mor de D. João II; D. Pedro da Silva, Comendador da Ordem de Avis e embaixador de Portugal em Roma; D. Jorge de Almeida, bispo de Coimbra e segundo Conde de Arganil. Em 1483, sucede a D. João Galvão, bispo de Coimbra. D. Fernando de Almeida, bispo de Ceuta e núncio papal em França. D. Francisco de Almeida, primeiro Vice- Rei da índia405. Isabel da Silva, casada com D. Afonso de Vasconcelos de Meneses, Io Conde de Penela; Catarina da Silva, professora do mosteiro de Jesus de Aveiro406.

4.1. Em 1451.Junho.25, promessa do Infante D. Pedro, aquando do seu casamento com Beatriz da Silva, de que herdaria à morte do pai o castelo

400 Cf. a biografia em Judite A. Gonçalves de Freitas, A Burocracia do "Eloquente "..., pp. 172-175.



403 Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V", in ob. cit., cap. CXCffl, pp. 850-851.

404 Livro de Linhagens..., pp. 286, 289-290; Anselmo B. Freire, Brasões..., L. II, pp. 351, 353-355.

405 Elaine Sanceau, "Almeida, D. Francisco [de] ", mD.H.P., vol. I, pp. 115-116.

406 Domingos Maurício Gomes dos Santos, O Mosteiro de Jesus de Aveiro, Lisboa, 1963, p. 70.

77


http://1484.Abril.07402

da vila de Abrantes com todas as rendas e direitos. A confirmação é dada em 148 Í.Fevereiro. 11407. Senhor do Sardoal, Mação, Amêndoa e Abrantes em 1471.Novembro.08408. Ainda na mesma data recebe doação vitalícia da vila de Abrantes e seu termo, com as suas rendas e direitos, jurisdição cível e crime, excepto a correição e alçadas. Obtém o direito de nomear tabeliães e juizes. Confirmada em 1482.Fevereiro.16409.

4.2. Lopo de Almeida e Beatriz da Silva recebem de tença de casamento 30.000 reais brancos em 1442A.bril.12. Confirmados em 1451.Junho.20410.

4.5. Em 1442.Outubro. 18, outorgam-se a Lopo de Almeida as rendas do mordomado e os direitos da alcaidaria de Torres Novas . Em 1442.Novembro.27, é nomeado Alcaide do castelo de Torres Novas com as suas rendas e direitos. A confirmação é de 1482.Fevereiro.24412. Em 1454. Julho. 11, passa a receber a renda dos moinhos do almoxarifado de Santarém, os direitos de Chantas e o serviço novo dos judeus de Torres Novas. A carta de confirmação é de 1482.Fevereiro.25 Em 1458.Novembro.15, são-lhe doados os direitos reais do almoxarifado de Santarém e o serviço dos judeus no almoxarifado de Torres Novas414. Em 1482.Fevereiro.25, passa a usufruir o serviço novo dos judeus da vila de Torres Novas

4.6. Em 1446.Setembro.22 é- lhe doada a Lezíria da Corte de Cavalos, em Azambuja, que pertencia a Maria Eanes, mulher de Gonçalo Pires416. Em 1449.Fevereiro.04, é- lhe confirmada a doação de 1446417. Volta a ser rectificada em 1450.Novembro.07, acrescentando o direito de a transmitir a seu filho JOÃO LOPES DE ALMEIDA418.

407 Hermínia Maria Vasconcelos Vilar, Abrantes Medieval (1300-1500), Abrantes, C.M.A., 1988, p. 86.


409 Hermínia Maria Vasconcelos Vilar, Abrantes Medieval (1300-1500), Abrantes, CM. A., 1988, p. 86.

410 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemos por bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 156.

411 Idem, ibidem.

412 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, pp. 609 e 704.

413 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, p. 701 e 705.


415 Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. Ill, p. 320.


78



http://1442A.bril.12

http://1451.Junho.20410









Recebe o castelo de Torres Novas com as rendas e tributos de alcaidaria em 1449.Fevereiro.07419. Em 1449.Agosto.07, recebe os bens que pertenciam a Lourenço Vieira, almoxarife do Infante D. Pedro, no lugar de Buarcos420. Em 1449. Agosto.20, são-lhe dados os bens confiscados a Vasco de Canavezes, João Esteves, Estevão Gonçalves e Gonçalo Homem que incorreram em pena de infâmia por terem acompanhado o Infante D. Pedro421. Em 145Í.Outubro. 16, D. Afonso V confirma a doação, que o seu tio D. Fernando da Guerra lhe fizera de umas casas e herdades em Santarém e Montargil422. Em 1454.Setembro. 17, recebe os bens de Azmede Gordo (?), mouro forro, morador em Évora423. Em 1456. Janeiro. 10, é- lhe feita doação da torre grande da cerca velha da cidade de Évora424. Em 1456.Março.02, recebe os bens de Salomão Pinto e outros judeus425. Em 1464.Maio.22, é- lhe feita doação perpétua e hereditária do muro e das terras da cerca velha da cidade de Évora, que ia de umas casas que aí possuía até às casas de Gonçalo Boto Em 1471.Novembro.08, é- lhe doada a vila de Abrantes e o seu termo com as suas rendas, direitos, jurisdição civil e crime, ressalvando a correição, as alçadas, e o padroado régio das igrejas da referida vila427. A confirmação data de 1482.Fevereiro. 16, pela qual se lhe concede ainda a jurisdição cível e crime da vila de Abrantes. Em 1473 Abril.22, é- lhe doado todo o coral, desde o cabo de Espartel até ao rio Tagadaste, desde que metade revertesse para a Coroa " .

417 Idem, ibidem.

418 Idem.

419 Idem.


421 Idem, ibidem.


423 Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemos por bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. 11, p. 157.

424 Idem, ibidem.

425 Idem.



428 Momimenta Henrietta, vol. X, pp. 170-171.

79



http://1464.Maio.22


Por falecimento de seu pai, é- lhe confirmada a doação do castelo e da vila de Abrantes com todos os seus direitos em 1481 .Fevereiro. 11 . Em 1482.Fevereiro.22, recebe com a sua mulher os lagares de azeite e azenhas de pão que a coroa tinha em Torres Novas, em conjunto com os moinhos do Caldeirão Recebe a confirmação do cargo de sesmeiro da vila de Abrantes em 1482.Março.26431.

4.7. Em 1451 .Novembro.03, obteve a isenção de pagamento do montado do gado que trazia nas comarcas de Entre Tejo e Guadiana e Estremadura . Obteve autorização em 1468 para que, em conjunto com Martim de Lemos, membro do Conselho régio, construir engenhos de moendas nas

433

duas margens do rio Douro, desde a foz até três léguas para montante Em 147Í.Setembro.07, obtém licença para designar os coudéis das vilas de Abrantes e Torres Vedras Autorização em 1472 para o seu almoxarife conhecer os feitos dos reguengos e várzeas e direitos e rendas, tal como o do rei tinha conhecido

7 ~ 435 ate então Em 1475, é- lhe dada autorização para nomear um escrivão que provesse à colecta dos direitos reais que detinha em Abrantes e Torres Novas436. Em 1482.Março.l 1, é confirmada uma carta de 1471.Setembro.07, pela qual é isentado Lopo de Almeida e o seu filho JOÃO LOPES DE ALMEIDA do pagamento do juro do quarto pago à coroa da várzea de Abrantes437.

4.8. A partir de 1462, recebe como cavaleiro e membro do Conselho do rei, uma renda de 4.226 reais brancos. Em 1469, este montante foi aumentado para 4.286 reais brancos e em 1476 para 6.000 reais brancos

438 quando já era conde de Abrantes


430 Idem, ibidem, pp. 319-320.

431 Idem.


433 Hermínia Vilar, "A formação do senhorio dos Almeidas na região de Abrantes no século XV", in Arqueologia do Estado..., pp. 336, 337.

434

435

Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, p. 702.

Hermínia Maria Vasconcelos Vilar, Abrantes Medieval (1300-1500), Abrantes, C.M.A., 1988, p. 86.




80



5.

Recebeu 1585 dobras por ter integrado, com o DR. JOÃO TEIXEIRA uma embaixada ao Papa Sisto IV, em 1471 Em 1476. Julho. 16, obteve a titulo de provimentos de Vedor da Fazenda 102.864 reais brancos anuais. A confirmação é de 1476.Outubro.05 Em 1480.Novembro.12, auferia um assentamento anual de 102.864 reais brancos441 pelo exercício do ofício de Vedor da Fazenda. Em 1483 ainda recebia esta renda.

5.1. Escreve a D. Afonso V de Itália a descrever as cerimónias dos esponsais de D. Leonor com Frederico III (1452) Manteve correspondência com D. Fernando da Guerra

Participou em 1440.Dezembro, nas campanhas militares dirigidas contra o Prior do Crato, tendo como missão cercar e tomar o castelo de Belver. Em 144Í.Agosto, integrou uma campanha militar comandada por D. Duarte de Meneses, que invadiu a povoação de Zalamea, em Badajoz, revoltada contra o mestre de Alcântara . Participou na expedição de auxílio ao Condestável D. Álvaro de Luna em 1445.Maio445. Combateu em Alfarrobeira ao lado de D. Afonso V em 1449446. Em 1458.Novembro, integrou as hostes que conquistaram a cidade de Álcacer-Ceguer. Esteve presente na embaixada enviada ao rei de Fez que não o recebeu, e cercou a cidade em Novembro desse mesmo ano . Em 1464.Fevereiro tomou parte na expedição, com o rei, à serra de Benacofú448. Participou em 1471 nas conquistas de Arzila e Tânger449.


440 Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L.III, pp. 319.

441 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, pp. 703-704.

442 Helena Maria Matos Monteiro, ob. cit., vol. Ill, p. 101.

443 José Marques, A Arquidiocese de Braga..., pp. 131, 132, 134 e 140.

444 Gomes Eanes de Zurara, "Crónica do Conde D. Duarte de Meneses", in Colecção de Livros Inéditos de História Portugueza, t. III, Lisboa, 1793, cap. XXVII, pp. 85-89.

443 Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V , in ob. cit., cap. LXXXV, pp. 694-695.


447 Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V", in ob. cit., cap. CXXXIX, pp. 778-780.

448 Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V , in ob. cit., cap. CLVI, p. 810-813.

449 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, p. 702

81



8. Acompanhou D. Leonor, irmã de D. Afonso V, a Itália, quando a mesma se consorciou com Frederico III da Alemanha em 1451-1452

451 Integrava também esta comitiva Fernão da Silveira Em 1452, foi encarregue pelo monarca de iniciar negociações sobre a

9.

exportação do sal português para a Alemanha Em 1458.Novembro, juntamente com Martim de Távora, integrou uma missão junto do rei de Fez, que o não quis receber Em 1471 em colaboração com o DR. JOÃO TEIXEIRA, chefiou uma embaixada de obediência ao Papa Sisto IV

9.1. É nomeado Alcaide do castelo de Torres Novas com suas rendas e direitos em 1442.Novembro.27455. A confirmação da doação é feita em 1482. Fevereiro.24456.

9.2. Substitui o seu pai na Vedoria da Fazenda de 1439457 a 144545 . Renunciou ao cargo a favor de seu filho, JOÃO LOPES DE ALMEIDA, em 1475.Maio.08 Ainda desempenhava o cargo em 1473. Mordomo- mor, Chanceler- mor e Escrivão da puridade de D. Joana, 2a

mulher de D. Afonso V460.

9.3. 9.3.1. Aforamento - 1

9.3.3. Brás Luís -1

450 Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V", in ob. cit., cap. CXXXII, p. 762.

451 Cf. a biografia neste Catálogo Prosopográfico.

452 Virgínia Rau, Estudos de História Medieval, Lisboa, Presença, 1986, p. 148.

453 Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V", in ob. cit., cap. CXXXIX, pp. 778-780.

454 Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V", in ob. cit., cap. CLXViII, p. 826.




438 Idem, ibidem.


460 Idem, ibidem, L.II, p. 351.

82


http://1475.Maio.08

9.3.4. Lisboa-1

10. 10.1. Desde 1450 pelo menos.

12. Foi encarregue por D. Afonso V em 1448, de proceder a inquirições com o objectivo de determinar quais as pessoas ligadas a D. Leonor que tinham sido privadas de castelos, vilas, fazendas e outras coisas, durante a regência do Infante D. Pedro461.

Incumbido pelo monarca de levar os ossos do Infante D. Pedro da Igreja de Alverca para o castelo de Abrantes .

Em 1445.Junho.25, representou o seu tio D. Fernando da Guerra, na cerimónia de juramento do Príncipe D. João

Em 1476. Junho. 13, o rei e a rainha assistiram, em Miranda do Douro, à cerimónia de investidura como Io Conde de Abrantes, dando origem a esta Nova casa464.

15. 1AN/TT, Ch. D. Af V, L. 6, fl. 58-58v.

16. Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais..., pp. 166-175.

Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L.II, pp. 351-354 e L.ÏÏI, pp. 317-320,322,353-354.

Jorge de Faro, Receitas e Despesas..., pp. 81, 94, 184 e 200. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A

burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, pp. 152-163. Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais...,

vol. II, pp. 95-105. Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol. II, pp.

698-706. Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V", in Tesouros da Literatura e da

História, cap. CXXXLX, pp. 778-780, cap. CLVI, pp. 810-813, cap. CXCIII, p. 850-851.

Hermínia Maria Vasconcelos Vilar, Abrantes Medieval (1300-1500), Abrantes, C.M.A, 1988, pp. 86-87.

461 Rui de Pina, "Crónica de D. Afonso V", in ob. cit., cap. XCII, p. 706.

462 Idem, ibidem, cap. CXIX, p. 758.

463 Momtmenta Henricina, vol. XII, doc. 74, p. 145-151.

464 Álvaro Lopes de Chaves, Livro de apontamentos (1438-1489)..., p. 141.

83


19 LOPO VASQUES DE CASTELO BRANCO

1. 1.1. 1441-1478

1.2. Terá falecido em 1478465.

2.

3.

2.2. Montemor- o- Velho466.

3.1.

3.2.

3.3.

3.1.1. Filho primeiro de Nuno Vasques de Castelo Branco (filho primogénito de Lopo Vasques de Castelo Branco I, Monteiro-mor de D. João I e alcaide de Moura e de Catarina Pessanha), e de Isabel de Ataíde, filha de João de Ataíde, senhor de Penacova467.

3.1.2. Irmão de Pedro Vasques de Castelo Branco e João Vasques de Afi.Q

Castelo Branco 3.1.3. Casado com D. Isabel da Silva, filha de Diogo de Cevelo.

3.1.4. Nuno Vasques de Castelo Branco e Diogo de Melo469.

3.2.1. Frei Afonso Rodrigues, seu criado, obtém licença para andar em besta muar de sela e freio em 1443.Maio.25470.

3.3.1. O avô, foi Monteiro- mor de D. João I e alcaide-mor de Moura, seu pai herdou o ofício avoengo e sucedeu na alcaidaria de Moura.

465 O príncipe D. João ordenou que fosse morto, por ter sido acusado de traição (Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. III, p. 220).

466 MonumentaHenricina, vol, XIV, p. 36.

467 Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 168.

468 Livro de Linhagens..., p. 279; Rita Costa Gomes, A Corte dos Reis de Portugal..., p. 147.


470 Judite Antonieta G de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": a burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 168.

84

http://1443.Maio.25470

Nuno Vasques de Castelo Branco II, seu pai, foi Vedor da Fazenda privativo de D. Duarte e Monteiro- mor de D. Duarte e D. Afonso V e armado cavaleiro após a conquista de Ceuta471.

3.3.2. Escudeiro régio472. "Alcaide-mor de Moura como seu pai"472'. Cavaleiro- fidalgo474. Tem como alcunha "O torrão".

3.3.5. Seu filho sucede-lhe no ofício de Monteiro- mor, na alcaidaria de Moura e no morgado de Castelo Branco .

4.8. Recebeu uma moradia de 2.675 reais em 1469 Recebe de moradia 4.286 reais em 1476, sendo a mesma confirmada em 1477477.

O príncipe D. João ordena a sua morte após o levantamento da Vila de Moura pelo rei de Castela em 1478. Lopo Vasques foi o responsável pelo levantamento tendo-se intitulado Conde de Moura478.

9.1. É provido ao ofício de procurador e recebedor das sisas "do aver do peso" da cidade de Lisboa, em 1440.Março.08479.

9.2. Substitui regularmente o pai, Nuno Vasques de Castelo Branco, na redacção de cartas relacionadas com a Montaria- mor desde a década de 40. Em 1440.Março.08, já era Escudeiro da Corte ou da casa real480.

471 Cf. biografia em Judite Antonieta G. de Freitas, A Burocracia do "Eloquente"..., pp. 200-203.




475 O morgado de Castelo Branco é-lhe retirado em 1478, quando é acusado de traição.





480 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos: A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 170.

85

9.3.

9.3.1. Aposentação - 1

9.3.3. Pedro Afonso -1

9.3.4. Évora-1

IAN/TT, CL D. Af. V, L. 6, fl. 106v.

Anselmo Braancamp Freire, Brasões. , L.III, pp. 219-221. Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos":

A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, pp. 168-170. Rita Costa Gomes, A Corte dos reis de Portugal..., p. 147. Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais

(1464-1465), vol. II, pp. 106-107.

20 LUÍS DA MADUREIRA

1. 1.1. 1472-1476?

6.3. Licenciado481.

9.2. Em 1472.Setembro.09, a pedido do Duque de Guimarães, o monarca concede- lhe autorização para "andar" na Casa da Suplicação e a procurar em quaisquer pleitos em que lhe aprouver ou lhe forem cometidos, poderia ainda intervir nos pleitos a cuja discussão estivesse presente, tal como os outros Desembargadores. Beneficiaria também das prerrogativas, nomeadamente a de aposentadoria, usufruídas pelos membros da Casa da Suplicação. A carta de provimento não esclarece devidamente qual o cargo que vai desempenhar Em 1476, nos meses de Outubro e Novembro, subscreve vários diplomas

483 na qualidade de Corregedor da Corte interino

9.3. 9.3.1. Perdão - 8

9.3.3. Fernão Gonçalves - 7 Diogo Lopes - 1

9.3.4. Santarém-7 Ilegível - 1

15. IAN/TT, Ch. D, Af. V, L. 6, fl. 43v. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 71v, 72, 72v, 84, 85v, 92, 94v.

16. Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade no Portugal Medievo (1459-1481), vol. II, pp. 21-22 e 72.


482 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade , vol. II, pp. 21-22.

483 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 85v; IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 43v. 87


21 NUNO GONÇALVES

1. 1.1. 1459-1490

3 1 -3.1.1. Filho de João Gonçalves, tesoureiro-mor de D. Duarte

3.2. 3.2.2. Fernão de Braga, seu Escudeiro, é nomeado Escrivão perante o

Corregedor de Corte em 1463 .Abril. 16485. Em 1463.Agosto.29, o rei confirma o períílhamento que o seu criado Pedro de Leiria fez a um seu enteado, filho da mulher com quem casara recentemente Álvaro Eanes de Almeida, tabelião em Santarém recebe licença para vender o dito a Pedro Afonso, amo do doutor Nuno

487

Gonçalves, em 1470Junho Em 1473.Janeiro.23, João de Santarém, criado de Nuno Gonçalves é indicado por Fernão de Braga para o substituir no ofício de escrivão perante o Corregedor da Corte Em 1482. Junho. 12, João Afonso, criado de Nuno Gonçalves recebe multa para a Relação

3.3 3.3.1. João Gonçalves, criado do deão de Lisboa (1411).

Porteiro dos Contos (1395). Escrivão dos Contos (1410-1411). Porteiro e Tesoureiro do Infante D. Duarte. Tesoureiro- mor de D. Duarte490.

3.3.2. Em 1450.Julho.25, era Moço da Câmara de D. Afonso V491.

484C7z.í/.P., vol. V, p. 183.

485 Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1463, p. 186.

486 Idem, ibidem.

487 O livro de Recebimentos de 1470 da Chancelaria da Câmara, p. 58.


489 CkU.P., vol.. VIII, pp. 30-31.

490 Cf. Jorge de Faro, Receitas e Despesas..., p. 167; Judite Antonieta G. de Freitas, A Burocracia do "Eloquente"..., pp. 191-192; Vasco Rodrigo dos Santos Machado Vaz, A boa memória do monarca..., vol. II, pp. 110-111.

1,91 CKU.P., vol. V, p. 183,

88




Cavaleiro da Casa do Rei desde 1452

4.

6.

4.6. Em 1480 Julho. 11, doa-se-lhe uma casa e um olival que um clérigo morador em Fronteira tinha adquirido sem licença régia493.

4.8. Recebe em 1450.Julho.25, 2.880 reais brancos anuais de mantimento para o Estudo494. Esta quantia é aumentada para 4.800 reais em 1452. Abril. 14, quando já era Bacharel em Leis. Em 1490.Maio.26, aufere como Chanceler da Casa do Cível, 48.000 reais brancos anuais, quantia equivalente à que recebia anteriormente como Desembargador da Corte

5.1. Pessoa de "muytas letras e autoridade'" .

6.3. Em 1450.Julho.25, recebe anualmente 2.880 reais brancos para se manter no estudo497, sendo em 1452.Abril. 14, Bacharel em Leis498. Já era Doutor em Leis em 1459.Fevereiro.21

9.2. Já pertencia ao Desembargo em 1459.Dezembro.20. Em 1460.Fevereiro.06, já tinha sido nomeado Juiz dos feitos de El- Rei. Desempenha o cargo até 1490. Desempenha as funções de Chanceler- mor interno em 1463-1464, 1475-1476 e 1480-1481500.

492 ChU.P., vol. V, pp. 269-270 e vol. VI, p. 174.


494 Ch. U.P., vol. V, p. 193.

495 Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II...", in Exilados, marginais e contestatários na sociedade portuguesa medieval, Lisboa, 1990, pp. 179-223; Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 121.

496 Garcia de Resende, Crónica de D. João II, cap. XCVII, p. 136.

497 O?. £LP., vol. V, p. 183.

498 C/2.KP, vol. V, p. 269.

499 ChUP., vol VI, p. 106.

500 Armando Paulo Carvalho Borlido, ob. cit., pp. 187-188; Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 62 e p. 90.

89


http://1490.Maio.26



10.

9.3.

É empossado no cargo de Chanceler da Casa do Cível em 1490.Maio.26, como recompensa pelos muitos serviços prestados à coroa, sucedendo ao doutor ÁLVARO PIRES que fora aposentado501.

9.3.1. Provimento de ofício - 8 Doação de bens e direitos - 1 Total de cartas - 9

9.3.3. João Rodrigues - 6 Diogo Velho - 3

9.3.4. Évora-7 Lisboa - 2

10.1. Desde 1479.Agosto.05502.

12. Nuno Gonçalves participou no tribunal que procedeu ao julgamento do 503 Duque de Bragança, por convocação de D. João II em 1483

Em 1484.Agosto.28, é o responsável pela redacção do auto da morte do Duque de Viseu. Participa a sua mãe, D. Beatriz, a morte do filho 504

14. Esteve presente no conselho "(...) sobre a maneira a ter com as mulheres dos traidores lançados em Castela pelo caso das mortes dos duques de Viseu e de Bragança", realizado em Santarém, em 1487. O biografado opinou que as mulheres e os filhos dos exilados não deviam ir para junto deles uma vez que tal facto poderia originar vinganças505. Esta posição não resultou vencedora mas sim a do DR. JOÃO TEIXEIRA.

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 12, 41v, 68. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 46v, 51v, 55v, 64v, 86v.

16. Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1463, pp. 186-189.

Álvaro Lopes de Chaves, Livro de Apontamentos..., pp. 111-112 e 251.


502 Idem, ibidem.

503 Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João IL..", in ob. cit., p. 197.

504 Rui de Pina, "Crónica de D. João IT, in ob. cit., cap. XVIII, pp. 929 e 932.

505 Álvaro Lopes de Chaves, Livro de Apontamentos..., p. 251. 90

http://1490.Maio.26



Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II: o julgamento do Duque de Bragança", in Exilados, marginais e contestatários na sociedade portuguesa medieval, Lisboa, 1990, pp. 179-232.

Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais (1464-1465), vol. TL, pp. 110-114.


91

22 PEDRO ÁLVARES

1. 1.1. 1476-1489 (ainda em funções)506.

3. 3.2.

3.2.4. Comendador dos Colos. Cavaleiro da Casa real .

9.2. Em 1476.Agosto.20, redacta várias cartas de privilégio como Anadel -mor dos besteiros do monte e da câmara . Em 1479. Junho.04, temos referência a mais uma carta de privilégio redactada por Pedro Álvares509. Em 1489.Maio.24, subscreve novamente na qualidade de Anadel- mor dos besteiros do monte

9.3. Subscreve como anadel- mor dos besteiros da câmara e do monte 6 diplomas de privilégio a estes besteiros.

9.3.1. Defesa e regulamentação de encargos militares - 9

9.3.3. Luís Domingues - 9

9.3.4. Lisboa-9


16. Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito " (1480-1483). Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, p. 129.


307 Idem, ibidem.



510 Idem, ibidem. 92


http://1489.Maio.24

23 PEDRO DA COSTA

1. 1.1. 1465-1482

1.2. 1482.Agosto.31, já falecido511.

3. 3.3.

3.3.2. Em 1465 é já Vassalo do rei512.

4.7. Em 1470.Agosto, obtém licença para andar de mula durante um ano 13.

6.

9.

6.3. Em 1465 é já Bacharel em leis514.

9.2. Em 1465.Maio.13, é Ouvidor na Corte515. Em 1466.Outubro.03, é Corregedor interino516. Em 1472.Fevereiro.07, do Desembargo517.

7 w c i o

Em 1479.Junho.22, Terceiro dos Agravos, sucede-lhe o Dr. Rui Boto . Em 1482.Agosto.31, Desembargador dos Agravos da Casa do Cível, já falecido e substituído pelo Dr. Vasco Fernandes de Lucena

9.3. 9.3.1. Perdão-5

519

511 Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano" ao "Príncipe Perfeito", vol. II, p. 135.


O Livro de Recebimentos de 1470 da Chancelaria da Câmara, p. 82.



516Ch.U.P., vol. VI, p. 388.


518 Idem, ibidem.

319 Idem.

512

513

93


http://1465.Maio.13





9.3.2. João Teixeira - 5

9.3.3. Diogo Afonso - 4 Álvaro Dias - 1

9.3.4. Santarém-5

13. Em 1475.Março.28, uma mulher de Évora que é presa por difamar o doutor Pedro da Costa, recebe carta de perdão " .

14. Em 1442, nas cortes de Évora, o concelho de Viseu esteve representado por um Pedro da Costa, escudeiro e Antão Gonçalves, escrivão521.

Em 1464. Janeiro. 11, um Pedro da Costa é substituído no oficio de contador da Casa do Cível522.

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 67, 67v, 85, 85v, 86v, 87, 87v, 88v.

16. Luís Miguel Duarte, Justiça e criminalidade..., vol. II, pp. 62-63. Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais

(1464-1465), vol. II, pp. 119-120. Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano" ao "Príncipe Perfeito"..., vol.

II, p. 135.



522 Idem, ibidem.

94

24 PEDRO DA SILVA

1. 1.1. 1460-1476

1.2. Faleceu antes de 1476.Julho.25.

2.1. Seu pai "foy senhor de muitas terras e de Vagos" .

3. 3.1.

3.1.1. Filho bastardo de João Gomes da Silva, filho de Gonçalo Gomes da Silva e de Leonor Gonçalves .

3.1.2. Aires Gomes da Silva, Regedor da Casa do Cível, Alcaide- mor de Montemor- o - Velho e senhor de Vagos, casado com D. Leonor, filha de D. Martinho Afonso Charneca, Arcebispo de Braga e posteriormente com Beatriz Meneses, aia da Rainha D. Isabel525. D. Teresa da Silva, mulher de Fernão Eanes de Lima, senhor das terras de Valdevez e de Coura; Isabel Gomes, casada com Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda de D. João I e de D. Duarte526; Diogo da Silva, cavaleiro da casa real, Tesoureiro- mor de D. Afonso V (1456-1466), casado com D. Guiomar Borges, irmã de D. Duarte Borges, camareiro de D. Duarte e guarda- roupa de D. Afonso V; Lopo da Silva, clérigo

3.1.3. Casado com Isabel Pais, filha de Gonçalo Pais, cantor de D. Afonso V528.


524 Livro de Linhagens..., p. 124; Rita Costa Gomes, A Corte dos Reis..., pp. 86-87.

525 Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L. II, pp. 49-54.

526 Cf. a biografia em Judite Antonieta G. de Freitas, A Burocracia do "Eloquente"..., pp. 206-209.


528 Livro de Linhagens..., pp. 133-134.


3.2.

3.3.

3.1.4. Aires Gomes da Silva; Henrique da Silva; Gomes da Silva, clérigo; D. Maria (?), Ia mulher de Duarte de Azevedo; D. Joana da Silva, casou-se com D. Diogo d'Eça e em 2aS núpcias com Gonçalo Mendes Caçolo, Adail- mor529.

3.2.1. Gonçalo Rodrigues Bacelar, seu criado, é provido a tabelião do crime de Lisboa em 1463.Março.05530. Diogo Martins, seu criado, é provido a requeredor da alfândega de Lisboa em 1463.Outubro.22531. Um seu escudeiro é provido a Juiz das Sisas de Gouveia em 1468.Abril.20532.

3.3.1. O seu pai, João Gomes da Silva, foi Alferes- mor de D. João I e senhor de Vagos.

3.3.2. Vassalo régio.

3.3.4. Cunhado de Fernando Eanes de Lima, senhor das terras de Valdevez e de Coura533; cunhado de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda de D. João e de D. Duarte534.

4.5. É- lhe concedida uma bolsa de estudo de 6.000 reais brancos anuais em 1450.Abril.16535. Em 1476.Julho.25, o rei concede uma tença à sua viúva.

4.6. D. Afonso V confirma- lhe a doação que Diogo da Maia lhe faz da administração dos bens de uma capela situada na igreja de S. João do Lumiar, em Lisboa em 1463.Junho. 16


530 Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 191.

531 Idem, ibidem.



534 Livro de Linhagens..., p. 124; Armando Carvalho Homem, O Desembargo Régio..., p. 375.

535 Ch.U.P., vol V, p. 153.

536 Armando Paulo Carvalho Borlido, ob. cit., p. 192; Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais (1464-1465), vol. II, p. 134.

96


http://1468.Abril.20532

http://1450.Abril.16535


9.

Em 1464.Julho.26, é- lhe feita doação de uma herdade que Pedro Vasques das Cabras, morador em Elvas, tinha comprado a Mafamede,

Í 1 T

mouro forro

4 8. Pedro e Diogo da Silva recebem bolsas de estudo anuais de 6.000 reais 538

brancos cada um, em 1450.Abril. 16 . Recebe de moradia 2.571,3 reais brancos por mês com o ofício de Terceiro dos Agravos da Casa da Suplicação, em 1464. Junho. 12

6.1. Estudo Geral de Lisboa desde 1450.

6.3. Em 1460.Setembro. 17, Doutor em degredos.

Esteve presente em 1471 nas conquistas de Arzila e de Tânger540. Em 1476.Julho.25, já teria falecido numa expedição.

9.2. Integra o Desembargo régio desde 1460 até 1464.Janeiro. 18 pelo menos. Surge como Terceiro dos Agravos da Casa da Suplicação em 1462.Setembro.29541. Pedro da Silva é referido como do Desembargo e Petições e Corregedor da Corte interino, em 1464^ .

9.3. 9.3.1. Administração de capela -1

Confirmação de perfilhamento - 1 Perdão - 1 Privilégio comportando escusa - 1 Total de cartas - 4

9.3.2. Dr. João Teixeira - 3


538 Humberto Baquero Moreno, "Um aspecto da política cultural de D. Afonso V: a concessão de bolsas de estudo", sep. da Revista de Ciências do Homem da Universidade de Lourenço Marques, vol. Ill, série A. L. M. 1970, p. 31.

539 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..,, vol. Ill, doc. 25, p. 29.


541 Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 242.

542 Helena Maria Matos Monteiro, ob. cit., vol. II, p. 135. 97




9.3.3. Diogo Afonso -1 Fernão Gonçalves - 1 João Jorge - 1 Pedro Álvares-1

9.3.4. Santarém-2 Évora - 1 Lisboa - 1

14. Compulsamos um diploma subscrito pelo Dr. Pedro da Silva em 1476.Novembro.l l543. Tratar-se-á possivelmente de um erro cometido pelo escrivão, uma vez que em data anterior 1476. Julho.25 , D. Afonso V instituíra uma tença anual de 15 mil reais à viúva do Dr. Pedro da Silva.

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. lv, 48, 48v, 66, 90v, 97, 97v.

16. Ana Paula G. Almeida, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1462, pp. 183-184.

Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em 1463, pp. 191-193.

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 64-65, vol. Ill, p. 29.

Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, pp. 239-243.

Rita Costa Gomes, A Corte dos Reis..., pp. 86-87. Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais

(1464-1465), vol. II, pp. 133-136.

543 IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fl. 66.

544 IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, £1. 97-97v.

25 RODRIGO DE LUCENA

1. 1.1. 1433-1489

1.2. 1495. Ainda em funções545.

2. 2.1. Originário de Castela, de onde terá vindo, com os irmãos durante o

reinado de D. Duarte, por volta de 1433-1434 546

3.1.

3.2.

3.3.

3.1.2. Irmão do Dr. Vasco Fernandes de Lucena . Irmão do Mestre Afonso, físico da Infanta. Uma irmã de Rodrigo de Lucena era casada com Diogo Alvares, residente em Coimbra

3.1.4. Diogo de Lucena. João de Lucena.

3.2.2. Em 1465.Dezembro. 17, Rodrigo Eanes, morador em Águeda, obtém carta de Privilégio em Geral, a pedido de Rodrigo Lucena549.

3.3.2. Em 1482 é já Cavaleiro da Casa real550.

3.3.5. Em 148Í.Novembro.05, Diogo de Lucena é já doutor em leis e Desembargador da casa da Suplicação.


546 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., p. 1044.

547 Veja-se sobre o Dr. Vasco Fernandes de Lucena o catálogo prosopográfico em Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, pp. 156-159; Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol.II, pp. 842-849; Judite Antonieta G. de Freitas, A Burocraciado "Eloquente"..., pp. 146-153.

548 D. Pedro intercede em carta por Diogo Álvares em 1435.Agosto.28. Cf. Belisário Pimenta, As cartas do infante D. Pedro..., doe. XXIX.



99


Em 1485.Dezembro.13 é Procurador dos Feitos de El- Rei e em 1502 Desembargador da Casa do Cível . Em 1468.Novembro.30, João de Lucena, recebe 4.800 reais brancos de mantimento para o estudo, a partir de 1468.Janeiro.01552.

4. 4.3. Em 1436.Agosto.24, são-lhe emprazadas, em três vidas, doze geiras no

Lombo do Judeu, a par de S. Martinho de Árvore, pela venda de % e dois olivais em Vai Cabreira, por quinze alqueires de azeite à safra D . O emprazamento é realizado pelo mosteiro de Lorvão. Em 1437.Maio.29, é- lhe emprazado, em três vidas, por parte do cabido, uma vinha e mato maninho, por dez cântaros de vinho Em 1437.Setembro.20, a colegiada de S. Tiago entregou-lhe por contrato estabelecido nesse mesmo dia, uma vinha em Coselhas e um chão, para plantar vinha até quatro anos, por 3.5 libras antigas e dois capões . Em 1443.Novembro. 13, o cabido empraza-lhe por trinta e cinco alqueires de azeite à safra, uma parte do lugar de Pombal

4.7. Em 144Í.Agosto. 14, obtém carta de Privilégio em Geral para todos os mordomos, lavradores e apaniguados das suas terras da correição da Estremadura, enquanto Físico do infante D. Pedro .

4.8. Em 1451 .Abril. 12, Rodrigo de Lucena, cavaleiro da casa real e vedor das obras do mosteiro da Batalha, obtém uma tença anual de 15.000 reais brancos, paga no almoxarifado do dito mosteiro, e recebe ainda quatro moios de trigo e dois moios de "segunda" ao ano, cujo pagamento é realizado no almoxarifado de Leiria

551 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 43-44.

552 Veja-se sobre Diogo de Lucena catálogo prosopográfico em Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, pp 43-44; Humberto Baquero Moreno, "A Conspiração contra D. João II: O Julgamento do Duque de Bragança" m Exilados, Marginais..., pp. 196-197.

553 C/2.«P., vol. VI, p. 469.

554 Maria Helena da Cruz Coelho, O Baixo Mondego nos finais da Idade Média. Estudo de História Rural, vol. II, Coimbra, 1983, pp. XII (13).

555 Idem, ibidem.

556 Idem.


558 Idem, ibidem.

100





http://1437.Maio.29


6. 6.3. Em 1464 é j á Doutor Mestre

É partidário do Infante D. Pedro em Alfarrobeira560.

9. 9.2. Em 144Í.Agosto. 14, é já Físico do Infante D. Pedro.

Em 1464.Outubro.09, é Físico de Afonso V (subscreve uma carta na ausência do Dr. Mestre Afonso Madeira, Físico- mor)561. Em 1468.Novembro.30, Físico do Príncipe D. João56 . Em 1475.Setembro. 13, é nomeado Físico- mor, por morte do Dr. Mestre Afonso Madeira563. Em 1476.Julho.30, uma carta de física emitida no Porto é da responsabilidade de um doutor mestre Rodrigo, Físico- mor . Em 1482.Agosto.01, redacta como Físico- mor, uma carta de física565.

9.3. 9.3.1. Carta de Físico - 1

9.3.4. Porto -1

12. Em 1449.Agosto. 18, foram confiscados os bens de Rodrigo Lucena e doados ao seu irmão, Vasco Fernandes de Lucena

Em 1469.Janeiro.03, o Dr. Mestre Rodrigo de Lucena é uma das testemunhas da realização de uma Procuração a Diogo Soares Albergaria, aio e governador das terras do príncipe, administrador de mestrado de Avis .




562 Ch.U.P., vol VI, p. 469.

563 Iria Gonçalves, "Físicos e cirurgiões quatrocentistas. As cartas de Exame" in Imagens do mundo medieval, p. 30.

564IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 26, fl. 87.

56í Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 141.


567 Cf. Luís Adão da Fonseca, "Algumas considerações a propósito da documentação existente em Barcelona respeitante à Ordem de Avis..." in Revista da Faculdade de Letras, História, II série, vol. I, 1984, p. 47.

101






Em 1495 assiste à morte de D. João II, na qualidade de Físico- mor568.

569 14. Rodrigo de Lucena é Judeu converso .

15. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 26, fl. 87.

16. Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais (1464-1465), vol. II, pp. 131-134.

Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico, 1973, pp. 1044-1045.

Eugenia Pereira da Mota, Do 'Africano " ao "Príncipe Perfeito " (1480-1483). Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, p. 141.

568 Garcia de Resende, Crónica de D. João II, cap. CCXIII, p. 285.

569 Rita Costa Gomes, A Corte dos Reis de Portugal..., p. 174. 102

26 RUI BOTO

1.1. 1465.Maio.28 - Estudante570.

1.2. 1520.Julho.05 - Já falecido571.

2. 2.1. Segundo Eugenia Pereira da Mota, a família estaria muito implantada em

Évora, cidade na qual, o seu pai recebe isenção de foro de umas casas que adquirira ao doutor João Pereira em 1450.Março.28 . Uma irmã de Rui Boto, mãe de Garcia de Resende, vivia também nesta cidade, na qual o referido autor nascerá por volta de 1470 e para a qual se retirará até à data da sua morte em 1536

3. 3.1.

3.3.

3.1.1. Filho de Martim Esteves Boto574. C-7C

3.3.6. Pelo menos uma filha, D. Guiomar .

3.3.1. Em 1462.Abril.01, Martim Esteves Boto recebe carta de Brasão de armas, extensiva aos seus descendentes, atendendo aos serviços prestados em Ceuta, Tânger e Alcácer, onde foi feito cavaleiro por D. Afonso V

3.3.2. Em 1465 é Escudeiro da Casa real577.

3.3.4. Genro de Pedro Machado578.

570 Ch.U.P., vol VI, p. 333.


572 Idem, ibidem.

573 Joaquim Veríssimo Serrão, Prefácio à Crónica de D. João II de Garcia de Resende, pp. XI-LVJ.

574 Jorge de Faro, Receitas e despesas da Fazenda Real..., p. 95.



577 Idem, ibidem.

578 Idem. 103

http://1465.Maio.28



4.

6.

3.3.5. D. Guiomar, sua filha, contraiu matrimónio com D. Pedro de Castro, filho de D. Estevão de Castro e de D. Filipa d'Eça. Por via paterna era neto de D. Álvaro de Castro, que foi Alcaide-mor de Penamacor, e de uma filha de Rui Galvão, o secretário de D. Afonso V. D. Pedro de Castro é mencionado no Livro de Linhagens como comendador sem, no entanto, ser indicada a comenda Garcia de Resende era seu sobrinho pelo lado materno580.

4.8. Com o ofício de Terceiro dos agravos deveria auferir 44.000 reais brancos, uma vez que é esta a importância atribuída a RUI DA GRA, nomeado para o substituir no cargo em 1486.Abril. 10 .

6.1. Concedem-se-lhe 4.000 reais brancos de bolsa de estudo em 1465.Maio.28582.

6.2. Leis. _583 6.3. Em 1476.Novembro. 15, já Doutor

9.2. Em 1476.Novembro. 15, obtém nomeação para o Desembargo na Casa da Suplicação584. É nomeado Ouvidor na dita Casa em 1480.Junho.26. Ocupa o lugar que pertencia a Pedro Machado585. Em 1481.Junho.01, detinha o ofício de Terceiro dos Agravos585. Em 1484.Julho.06, ocupa a vaga do doutor JOÃO TEIXEIRA, como Desembargador do Paço e Petições e Agravos. O doutor João Teixeira fora entretanto nomeado para o cargo de Chanceler- mor .


580 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 143

581 Idem, ibidem.

582 Idem.

583 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 32, fl. 94.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 94v.

5S5Ch.U.P., vol VI, p. 333.


104

584

586

http://1465.Maio.28582




10.

Em 1486.Abril.10, RUI DA GRÃ substituí- o no ofício de Terceiro dos A 588

Agravos . Em 1494.Abril.12, um alvará que lhe é dirigido, menciona- o como Chanceler- mor, exercendo de forma interina as funções de Regedor da

coo

Casa da Suplicação . Em 1502.Maio. 15, um outro alvará designa- o como Regedor da Casa da Suplicação interinamente. Em 1520.Julho.05, RUI DA GRÃ é o novo Chanceler- mor, com todas as honras que já tivera o falecido doutor RUI BOTO

9.3. Não é visível a sua actividade burocrática na redacção de diplomas no ano de 1476.

10.1. Rui Boto é mencionado como membro do Conselho régio em 1492 .

12 Seu sobrinho, Garcia de Resende, menciona- o na Crónica, no capítulo que dedica ao louvor e isenção dos principais letrados

14. São atribuídas a Rui Boto, em 1473, as cadeiras de Terça e de Véspera 593 das Leis, que havia disputado com RUI DA GRA .

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 32, fl. 94. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 94v.

16. Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito ", (1480-1483). Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, pp. 142-145.

™ Ch.U.P., vol. VIII, p. 109.


589 Idem, ibidem.

590 Idem.

591 Idem.

592 Garcia de Resende, Crónica de Dom João II e Miscelânea, cap. XCV, p. 135.





27 RUI DA GRA

1.1. 1473-1521-Já falecido594.

1.2. 1521-Já falecido.

3. 3.1.

3.3.

3.1.1. Um Dinis Anes da Grã é provido no ofício de juiz do cível e do crime de Serpa, Moura e seus termos em 1446.Abril.05, segundo Eugenia da Mota a coincidência do apelido é o único traço que nos permite relacioná-lo com Rui da Grã .

3.3.7. Em 1502.Fevereiro.28, um Diogo da Grã, licenciado, era Sobrejuíz na Casa do Cível. Na opinião de Eugenia da Mota, que partilhamos, a ser filho de Rui da Grã, é de estranhar que a doação de 1504.Dezembro.30, fosse feita apenas em vida do destinatário. Sendo incomum o apelido Grã, admite-se como possível a pertença à mesma família.

3.3.1. O provimento de Dinis Anes da Grã, dá-o como Cavaleiro da Casa do Infante D. Pedro. Tal como referimos anteriormente, este dado não permite que o consideremos pai ou familiar de Rui da Grã.

4. 4.5. Em 1515.Outubro.18, atribui-se-lhe como recompensa pelos serviços

prestados, a partir de 1516.Janeiro.01, 20.000 reais de tença, acrescentados de idêntica quantia por carta de padrão de 1517.Maio.27596.

4.6. Em 1504.Dezembro.30, é- lhe doado em vida o lezirão de Garravulho, na lezíria de Alcoelha, em Vila Franca de Xira, a doação não comporta o pagamento de qualquer pensão ou tributo, mas sim a condição de mandar tapar e valar o dito lezirão


595 Idem, ibidem.

596 Idem.







http://1517.Maio.27596


4.8. Auferia 44.000 reais brancos anualmente com o ofício de Terceiro dos Agravos, aumentados, a partir de 1496.Janeiro.01, em cerca de 10.000 reais brancos anuais. Recebia, como Desembargador e Juiz dos Feitos dos Resíduos, Cativos e Sacas, cerca de 3.000 reais por ano, confirmados em 1496.Abril.27 Como membro da Comissão de Reforma dos Forais, recebia metade dos emolumentos das assinaturas e sentenças finais dos mesmos.

5.1. Colabora, com os Doutores RUI BOTO e João Cotrim, na compilação das Ordenações Manuelinas.

6. 6.2. Leis.

6.3. Em 1473-Bacharel. Em 1476 - Licenciado.

8. Em 1487.Junho.21, é habilitado para negociar com os Reis Católicos "as duujdas e deferemças que hy há Em os termos dos dictos rregnos E bem asypera Emmendar e rreformar e yguallar todos foraes e lamzees posturas e custumaageens per que sseos djreitos arrecadam de hua e da outra parte E bem asy em as rrepresarias tomadas e premdas feictas em ho dicta fromtaria de hua e da outra parte e pêra Emtenderem todalas outras causas que lhe parecer que he servjço de Deus e de nos rrex e bem e assessego dos moradores e vizinhos dos dictos rregnos" .

9.2. Ao longo de 1476, é sempre designado como do Desembargo e desempenha o cargo de Chanceler- mor interino A sua presença não é notada na redacção diplomática em 1481, surge em 1482 como Ouvidor da Corte. Em 1483 é nomeado Juiz Relator do julgamento do Duque de Bragança, subscrevendo a sentença do mesmo em 1483.Junho.20, como Ouvidor da Corte e Corregedor interino601.

598 Idem, ibidem.

599 Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II: o Julgamento do Duque de Bragança", in Exilados, Marginais e Contestatários na Sociedade Medieval Portuguesa, p. 53.

600 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 94.


107





Sucede ao Doutor RUI BOTO como Terceiro dos Agravos na Casa da Suplicação em 1486.Abril.10, usando este título já nesse ano em Fevereiro. 14602. Obtém o provimento no ofício de Desembargador e Juiz dos Feitos dos Resíduos, Cativos e Sacas, nesse mesmo dia, preenchendo a vaga deixada por falecimento de Pedro Machado Intitula-se Juiz dos Feitos de El- Rei, numa sentença em 1486.Julho.03. Em 149Í.Outubro. 18, mantém o cargo de Terceiro dos Agravos. Em 1496.Abril.27, D. Manuel I confirma-o nos ofícios de Ouvidor da Casa da Suplicação e Juiz dos Feitos dos Resíduos, Cativos e Sacas . Em 1499. Abril. 10, já como membro pertencente à Comissão de Reforma dos Forais, assina várias sentenças como Juiz dos Forais, Portagens e Direitos605. Em 151 Í.Fevereiro.07, o Doutor Brás Neto, substitui Rui da Grã no cargo de Juiz dos Feitos dos Resíduos, Cativos e Sacas606. Em 1516.Agosto.20, é nomeado Desembargador das Petições do Paço, como o fora o bispo da Guarda . Em 1520.Julho.05, obtém a titularidade do cargo de Chanceler- mor, sucedendo ao Doutor RUI BOTO608. Desempenhará esta função por um curto período de tempo, uma vez que o Doutor João Faria será nomeado para a mesma em 1521 .Abril. 11 .

9.3. Durante o período abordado co- subscreve e subscreve um total de 142 diplomas. Como subscritor isolado redacta 8 cartas .

9.3.1. Perdão-124 Legitimação- 12 Privilégio comportando escusa... - 3 Perfílhamento - 2

602 ChU.P., vol. Ill, pp. 152-153.


604 Idem, ibidem.

605 Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II: o julgamento do Duque de Bragança" m Exilados, Marginais e Contestatários na Sociedade Medieval Portuguesa, p. 54.

606 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. n, p. 149.

607 Idem, ibidem.

608 Humberto Baquero Moreno, "A conspiração contra D. João II: o julgamento do Duque de Bragança", in Exilados, Marginais e Contestatários na Sociedade Medieval Portuguesa, p. 55.


610 Os diplomas que redacta isoladamente distribuem-se pelos seguintes tipos: Cartas de perdão - 5, Privilégio comportando escusa...- 2, Legitimação - 1.

108






Carta de estalajadeiro - 1

9.3.2. Dr. João Teixeira - 69 Dr. Fernão Rodrigues - 55 Dr. Diogo da Fonseca - 10

9.3.3. Diogo Afonso - 7 f i l l

João Rodrigues - 1

9.3.4. Santarém-130 Lisboa- 12

10. Pelo menos desde 1486.Julho.03612.

15. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 8, 9, 10, 12, 12v, 13, 13v, 14v, 21v, 22, 22v, 23, 23v, 24, 24v, 25,25v, 26, 27, 27v, 28,28v, 29, 31, 31v, 32, 32v, 33, 33v, 34, 34v, 35, 35v, 36, 36v, 37, 37v, 38, 43, 49, 49v, 50, 50v, 51v, 52, 52v, 57, 57v, 63, 63v, 64, 67, 67v, 68, 69, 70, 70v, 81v, 82, 85, 91, 91v, 92, 93v, 94, 95v, 98, 100, lOOv, 101, 102v, 103, 103v, 104, 105, 105v, 106, 107v, 108, 108v.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 40, 41, 48v, 49, 70, 71, 77, 80, 87v, 99v, 107, 108v.

16. Humberto Baquero Moreno, « A conspiração contra D. João II: o julgamento do Duque de Bragança" in Exilados, Marginais e Contestatários na Sociedade Medieval Portuguesa, pp. 53, 55.

Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano " ao "Príncipe Perfeito " (1480-1483). Caminhos da Burocracia Régia, vol. II, pp. 146-150.

611 Não estão aqui individualizados os escrivães que colaboram com Rui da Grã quando este subscreve em parceria. Veja-se o quadro relativo à relação entre Subscritores e Escrivães no Io volume deste estudo.


109

http://1486.Julho.03612

28 RUI LOBO

1. 1.1. 1466-1493

3. 3.1.

3.1.1. Filho de Diogo Gonçalves Lobo, Corregedor da cidade de Lisboa613.

3.2. 3.2.1.Em 1471.Fevereiro.21, um homem que com ele viva obtém licença

para andar em besta muar de sela e freio.

3.2.2.Em 1471.Outubro.12 e 13, quatro moradores na cidade ou no termo de Lisboa, recebem privilégios gerais do monarca, a pedido de Rui Lobo614.

3.3.2.Fidalgo da Casa do Rei.

4. 4.5. Obtinha com o ofício de Corregedor da cidade de Lisboa 20.572 reais

anuais.

4.7. Em 1475.Maio.07, o monarca permite-lhe "arrendar suas suas rendas" e acrescenta "E queremos que gouvam delia quaesquer pessoas com que elle tenha contractado ou daqui em diamte comtrautar sobre vinte mil e quinhentos e setenta e dous reaes que de nos teem cada anno de teença com o dicto oficio de corregedor pellos dictos três annos " . Em 1476. Junho. 20, é-lhe concedida autorização para ser substituído no ofício por "huã boa pessoa que se chame seu ouvidor que por elle sirva o dicto oficio em seu nome assy como o fazia Diogo Gonçallvez seu padre que Deus aja" .

7. Integra a expedição a Castela em 1475.


4 Idem, ibidem.

3 Idem.

6IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. lOOv. 110



http://1475.Maio.07

1. Corregedor da cidade de Lisboa.

2. Subscreve vários diplomas como membro do Desembargo.

3.


9.3.3. João Rodrigues - 3

9.3.4.Lisboa-3

IAN/TT, Ch. D. Af. V, fis. 53, 53v, 70v, lOOv, 107v.

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 119-121. Maria Teresa Campos Rodrigues, Aspectos da Administração Municipal de Lisboa no século XV, Separata da "Revista Municipal", Lisboa, 1968.

m

Catálogos Prosopográfícos

dos Oficiais Escrivães

Matriz H- Escrivães

1. Elementos cronológicos 1.1. Limites de carreira 1.2. Nascimento e óbito

2. Condição social 2.1. Local de origem 2.2. Local de residência 2.3. Casamento 2.4. Descendência 2.5. Laços de parentesco 2.6. Estatuto social e laços de dependência 2.7. Local de sepultura 2.8. Acontecimentos relevantes

3. Condição económica 3.1. Doações e privilégios obtidos 3.2. Remunerações 3.3. Outros rendimentos

4. Carreira burocrática/profissional

4.1. Intensidade da intervenção 4.1.1. Ocasional 4.1.2. Corrente 4.1.3. Inconclusivo por escassez de dados

4.2. Locais de redacção

4.3. Actividade profissional 4.3.1. Tipologia das cartas 4.3.2. Subscritores 4.3.3. Escrivães que substitui 4.3.4. Intervenção como subscritor intermédio

A A. Ofícios desempenhados 4.4.1. Designação do ofício nas cartas que escreve

4.4.2. Ofícios de que foi titular

5. Observações

6. Fontes manuscritas 7. Fontes impressas e estudos

ÍNDICE DOS CATÁLOGOS

ESCRIVÃES (MATRIZ H)

1. Afonso Calado 2. Afonso Garcês 3. Afonso Soeiro 4. Afonso Trigo, (O) Moço 5. Álvaro Dias 6. Álvaro Gonçalves 7. Álvaro Lopes 8. Álvaro Mendes 9. Álvaro Pires 10. André Cardoso 11. André Rodrigues 12. Antão Gonçalves 13. Antão Lopes 14. Brás Afonso 15. Brás Luís 16. Cristóvão de Bairros 17. Diogo Afonso 18. Diogo Fernandes 19. Diogo Gonçalves 20. Diogo Lopes 21. Diogo Velho 22. Estevão Vasques 23. Fernão de Espanha 24. Fernão Gonçalves 25. Fernão Lopes 26. Fernão Lourenço 27. Fernão Oliveira 28. Fernão de Paiva 29. Fernão Vieira 30. Gil Fernandes 31. Gonçalo Martins 32. Gonçalo Rodrigues 33. Henrique de Figueiredo 34. Henrique Ribeiro 35. João Álvares 36. João André 37. João Carreiro 38. João Correia 39. João Domingues 40. João de Fonseca 41. João Garcês 42. João Gonçalves 43. João Jorge 44. João de Lamego

114

45. João Lopes 46. João Lopes Soeiro 47. João Pires 48. João Rodrigues 49. Lopo Fernandes 50. Lopo Rodrigues 51. Lourenço Botelho 52. Luís Domingues 53. Luís Pires 54. Martim de Barros 55. Martim Lopes 56. Nicolau Eanes 57. Nuno Falcão 58. Pedro Afonso 59. Pedro Alvares 60. Pedro Bentes 61. Pedro de Borba 62. Pedro Botelho 63. Pedro Eanes 64. Pedro Lourenço 65. Pedro de Paiva 66. Pedro Vasques 67. Rodrigo Afonso 68. Rodrigo Eanes 69. Rui de Faro 70. Rui Gonçalves 71. Vasco Pereira 72. Vasco Saraiva

115

1 AFONSO CALADO

1. 1.1. ...1476..

4. 4.1.

4.1.3. Inconclusivo por escassez de dados.

4.2. Toro - 1

4.3. 4.3.1. Provimento de Ofício - 1 4.3.2. Monarca - 1

IAN/ TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 5.

2 AFONSO GARCES

1. 1.1. 1454-1490

2.

3.

2.2. Évora.

2.4. Uma filha casada com Luís da Costa, morador em Alhos Vedros .

2.6. Cavaleiro régio618.

3.1. Em 1480. Julho. 13, couta-se a Afonso Garcês uma herdade no termo de Estremoz. Recebe uns bens de um "abentestado", em 1480. Julho. 18.

617 Garcia de Resende, Crónica de D. João II e Miscelânia, reimpr. da ed. de 1798, Lisboa, INCM, cap. CXV, p. 152.


116

4.

Em 1483.Setembro.22, recebe bens móveis e de raiz, de um criado do Marquês de Montemor, Gonçalo Mourão .

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Toro - 5 Porto - 1

4.3.

4.4.

4.3.1. Doação de bens e direitos - 5 Doação, comportando ex. de jurisdições e/ou p. senhoriais- 1

4.3.2. Monarca-6

4.4.1. Escrivão.

4.4.2. Em 1478, Escrivão que "já escrevia na Câmara" . Escrivão da Chancelaria da Câmara provido a secretário com autorização a estar perante o Conselho Público notário, em 1480 . Escrivão da Fazenda de Lisboa, em 1481 .

5. Afonso Garcês acompanhou D. Afonso V a Ceuta em 1458. Em 1463, em conjunto com LOPO DE ALMEIDA e o Dr. Pedro

Fernandes, deslocou-se ao rei de Castela e de França, tendo recebido 2.223 dobras624.

Escreve a carta pela qual é nomeado João Fernandes, bacharel em leis, para Desembargador da Casa do Cível, em 1469.Maio.09625.

Em 1473.Outubro.21, escreve a carta de renúncia do Dr. João Fernandes da Silveira do cargo de Regedor da Casa da Suplicação626.

619 Idem, ibidem, pp. 13-14.

620 Conde de Tovar, Estudos Históricos, t. III, Lisboa, Academia Portuguesa da História, 1961, p. 169.

621 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 12.

622 Idem, ibidem.


624 Jorge de Faro, ob. cit., p. 81.

625 Ch.U.P., vol. VI, p. 395.


117


http://1469.Maio.09625


Esteve presente em Toro, sendo referido como escrivão no protocolo de várias cartas régias emitidas a partir deste local em 1476

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 36, 98v, 99, 104v, 112.

3 AFONSO SOEIRO

1. 1.1. 1473628-1476

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Santarém - 1

4.3. 4.3.1. Aforamento - 1

4.3.2. D. João de Almeida - 1

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 96.

4 AFONSO TRIGO, O MOÇO

1. 1.1. 1464-1476

2. 2.5. Afonso Trigo, o Moço, é filho de Afonso Trigo, e Escrivão perante o

Corregedor da Corte .

627 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 98v, 99.

628 Um Afonso Soeiro exerce a actividade de escrivão em 1473. Esta informação foi-nos cedida por Eliana Ferreira, que se encontra a realizar um estudo sobre a Chancelaria régia e respectivos oficiais em 1473.

629 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade ..., vol. II, pp. 74-75.

118

2.8. Em 1473.Janeiro.20, é referido numa carta de perdão na qual perdoa (em nome do pai, já falecido) ao judeu Salomão Samaia, um fogo posto três anos antes que queimara umas vinhas que o seu progenitor possuía no termo de Évora 30.

4.1.

4.3.

4.4.

1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Toro-1 Zamora - 1

4.3.1. Dr. Diogo da Fonseca - 1 Dr. João Teixeira - 1

4.3.2. Perdão-2 Total de Cartas - 2

4.4.1. Afonso Trigo, o Moço é nomeado Escrivão da Corte perante o Corregedor, por renúncia de seu pai, Afonso Trigo em 1468.Janeiro.29631.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 6v, 42.

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. H, pp. 74-75. Helena Maria M. Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., vol. II, pp. 149-150.

5 ÁLVARO DIAS

1.1. 1452-1487

630 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade ..., vol. II, pp. 74-75.

631 Idem, ibidem.

119



4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Santarém-57

4.3.

4.4.

4.3.1. Perdão-57 Total de Cartas - 57

4.3.2. Dr. João Teixeira / Rui da Grã - 35 Fernão Rodrigues / Rui da Grã - 20 Fernão Rodrigues - 1 Dr. João Teixeira / Pedro da Costa - 1

4.3.3. Afonso Trigo, " O Moço".

4.4.1. Álvaro Dias é Escrivão pelo menos desde 1452.

4.4.2. Escrivão perante o Corregedor da Corte, Notário e Tabelião geral, em 1462632. Por morte de Filipe Afonso, é provido a Tabelião geral, em 1462.Setembro.16633.

5. Um homónimo, escudeiro, escrivão das sisas e portagem de Leiria e almoxarife de Viseu é perdoado por ter agredido Rui Pires, morador em Lafões, em 1459.Março.l4634.

Um Álvaro Dias (homónimo?) escreve em 1502.Fevereiro.04, uma carta em lugar de Pedro Borges635. A ser o biografado teria tido uma carreira bastante longa (aproximadamente 50 anos).

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 6, 7, 7v, 8, 8v, 15v, 16, 16v, 17, 17v, 18, 18v, 19, 19v, 20, 20v, 21v, 22, 23, 23v, 24, 24v, 25v, 27, 27v, 28, 28v, 29, 31v, 32, 34, 36, 36v, 63, 64, 68, 68v, 70, 70v, 77, 110, 1 lOv, 113, 113v.

632 Ana Paula Pereira G. de Almeida, A Chancelaria régia e os seus oficiais em 1462, pp. 190-191.


634 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e seus oficiais..., vol. HI, p. 26.

635 Anselmo Braancamp Freire, "A Chancellaria de D. Afonso V", in Archivo Histórico Portuguez, vol. V, Lisboa, 1905, p. 326.

120



6 ÁLVARO GONÇALVES

1. 1.1. 1440-1476

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Toro-7 Zamora - 1

4.3. 4.3.1. Doação de bens e direitos - 7

Aforamento - 1 Total de Cartas - 8

4.3.2. Monarca-8

4.4.2. Álvaro Gonçalves é reconduzido como Tabelião de Lisboa, em 1444.Julho.27636.

5. Um homónimo é Contador dos Contos de Lisboa em 1462.Novembro.05637.

6. IAN/TT, Ch. D. A/. V, L. 6, fl. 42. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 10, 23, 28, 35v, 42, 71v, 96v, 105v,

HOv.

7 ÁLVARO LOPES [DE CHAVES]

1.1. 1462-1508638.

636 O Livro dos Recebimentos da Chancelaria da Câmara (1470), ed. cit., p. 52.

637 Virgínia Rau, A Casa dos Contos, p. 181.

638 Cf. Álvaro Lopes de Chaves, Livro de Apontamentos..., pp. 26-28.

121

http://1444.Julho.27636


2.6. Cavaleiro da Ordem de Santiago. Comendador da Choupana. É "homem de cota d'armas e de solar conhecido e pode e deve dereitamente trazer as armas e o apelido de Chaves" .

2.8. Esteve presente nas guerras marroquinas, e combateu em Toro .

4.1. 4.1.1. Ocasional.

4.2. Zamora -1

4.3.

4.4.

4.3.1. Aposentação -1

4.3.2. Monarca -1

4.4.1. Escrivão.

4.4.2. Secretário641.

5. Em 1482, Álvaro Lopes é acusado de envolvimento em negociações secretas destinadas a concretizar o casamento do rei Febo de Navarra com a senhora D. Joana642.

Em 1484. Junho.29, recebe autorização para emprazar os bens da comenda da Chouparia.

D. Manuel I manda pagar à mulher e herdeiros de Álvaro Lopes, 60 000 reais brancos, retirados do rendimento da sisa dos panos de Algarve, "por outros tantos que lhe são devidos do segundo terço de seu casamento", em 1508.Novembro.28643.

Um homónimo entre 1439 e 1463

639 Álvaro Lopes de Chaves, Livro de Apontamentos..., pp. 26-28.

640 Idem, ibidem, pp. 27-28, 30.

641 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. II, p. 20-22.

642 Helena Maria Matos Monteiro, ob. cit., p. 161.


644 Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 32-33.


IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fl. 1 lOv.

Ana Paula P. Godinho de Almeida, A Chancelaria régia e os seus oficiais em 1462, pp. 192-194.

Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais em 1463,pp.2U-2\5.

Eugenia Pereira da Mota, Do "Africano" ao "Príncipe Perfeito"..., vol. II, pp. 20-22.

8 ÁLVARO MENDES

1.1. 1445(?)-1476

4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa-10 Beja-5 Porto - 2 Tomar - 2 Zamora -1

4.3.1. Provimento de oficio -19 Aposentação - 1 Total de Cartas - 20

4.3.2. Monarca-1 Fernão da Silveira - 15 Francisco da Silveira - 4

4.4.1. Escrivão.

IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 6, fis. 41v, 44v, 45, 47v, 58,66. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 5, 1 lv, 25, 38, 39, 57v, 60v, 65v, 74,

76v,78v, 81,99, 99v, 106.

9 ÁLVARO PIRES

1.1. 1439645(?)-1476

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Porto Toro -

-90 ■2

4.3.

4.4.

4.3.1. Perdão-60 Provimento de ofício - 27 Legitimação - 2 Carta de estalajadeiro -1 Perfilhamentos (e confirmação de) - 2 Total de Cartas - 92

4.3.2. Monarca -14 Dr. João Teixeira - 76 Álvaro de Portugal - 2

4.3.3. Fernão de Almeida

4.4.1. Escrivão.

5. Um homónimo(?) exerce a actividade de escrivão entre 1439 e 1465 . Em 1465.Março. 15, o mesmo é Escrivão perante o Corregedor da Corte .

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 102,115, 116, 117v, 119, 119v, 120, 120v, 121, 122, 125v, 126v, 128, 128v, 129, 129v, 130.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 10, 13, 14, 14v, 15, 17, 17v, 18, 18v, 19, 19v, 20v, 21, 21v, 24, 27v, 29, 31, 32, 32v, 34, 35, 35v, 37v, 48, 59.

643 Um Álvaro Pires exerce a actividade de escrivão entre 1439 e 1465. Não possuímos dados suficientes que permitam confirmar tratar-se do biografado. Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 35.



124

10 ANDRÉ CARDOSO

1.1. ...1476...

4.1. 4.1.3. Inconclusivo por escassez de dados.

4.2. Santarém - 1

4.3. 4.3.1. Doação de bens e direitos -1

Total de cartas - 1

4.3.2. Monarca-1

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 47 e 47v.

11 ANDRÉ RODRIGUES

1.1. ...1476...


4.2. Arévalo - 1


Total de cartas - 1

4.3.2. Monarca -1

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 53.

12 ANTÃO GONÇALVES

1. 1.1. 1445-1476

3.

r i o

2.6. Cavaleiro da casa real

3.1. Recebe metade dos bens móveis e de raiz confiscados a Mendo Afonso, Rui e Bartolomeu do Porto, por carta de se asy he, em 1462.Setembro.08649.

4.1.

É- lhe feita doação perpétua e a seus herdeiros dos bens móveis e de raiz confiscados a Afonso Lopes, o Negro^ morador em Alfaiates, em 1464.Maio.17. este último fora acusado por denúncia de ser moedeiro falso650. Em 1464.Agosto. 10, recebe de coima 85 coroas de ouro e de qualquer outro direito ou pena em que incorresse João Esteves, pescador, morador em Lisboa, por ter vendido uma caravela a um estrangeiro, sem pedir licença ao soberano651. Recebe os bens móveis e de raiz de Pedro dos Olivais, morador em Lisboa, que faleceu sem testamento na ilha da Madeira, em 1464.Novembro.15652.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Toro - 2 Santarém -1


Licença para ter subalterno - 1 Total de Cartas - 3

4.3.2. Monarca - 3

648 Armando Paulo C. Borlido, ob. cit., p. 218.

649 Idem, ibidem.

650 Helena Maria M. Monteiro, ob. cit., vol. II, p. 167.

651 Idem, ibidem.

652 Idem.

126


http://1464.Maio.17


1.

4.

4.4. 4.4.1. Escrivão desde 1445.

Escrivão da Câmara régia, desde pelo menos 1462 .

5. Foi Secretário numa embaixada a Roma (s/ data), com Luís Gonçalves, Dr. Rui Gomes de Alvarenga e Manuel Diogo, tendo recebido 2.385 dobras654.

Um homónimo, é moço dos Contos em 1441 e criado de Gonçalo Gonçalves655.

6. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 6,fl. 107. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 32, 37v.

7. Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 218.

Helena Maria M. Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais, vol. II, p. 167.

Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 41-42.

13 ANTÃO LOPES

1.1. ...1476...


4.2. Toro-1


Total de cartas -1



655 Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 42.

127

4.3.2. Monarca -1

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 22.

14 BRAS AFONSO

1. 1.1. 1443-1476

2.

3.

4.

2.5. Brás Afonso é irmão de Diogo Afonso, escudeiro do Dr. João Fernandes da Silveira.

3.1. Referido como tendo recebido licença para andar em mula por um ano .

4.1. Não encontramos referências à sua actividade como escrivão no ano em apreço.

4.4. 4.4.1. É provido a escrivão perante o Corregedor da Corte por renúncia

de Lopo Rodrigues, em 1456.Dezembro.06657.


637 Idem, ibidem.

128


4.4.2. Brás Afonso é Solicitador de todos os feitos e coisas de Justiça na Corte e na Casa da Suplicação, desde 1468.Maio. 10. Renúncia a este ofício a favor de Diogo Afonso, seu irmão, em 1476.Setembro.03658. Em 1470, Juiz de Fora em Silves . Em 1471, «Juizper nos em Faro» . Em 1474, Corregedor no Algarve. É Solicitador da Justiça e Ouvidor do Algarve em 1476661.

5. Escolar em leis em 1456.Dezembro.06. . Recebe o mantimento anual de 4.200 reais brancos enquanto tenha o

ofício de solicitador dos feitos e coisas da Justiça da Corte e na Casa de Suplicação, em 1468.Junho.07, coberto pelas penas arrecadadas de armas e de

663 sangue .

Enquanto Solicitador da Justiça e Ouvidor do Algarve, recebe a correição da Corte sempre que o rei e o príncipe não estejam presentes na Casa da Suplicação664.


7. Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 21, 53, 76, 69, 100, 189.

Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. II, pp. 44, 45, 46.

15 BRAS LUIS

1. 1.1. ...1476.

4. 4.1.



660 Idem, ibidem, vol. II, p. 76 e p. 189.

661 Idem, ibidem, vol.11, p. 69 e p. 100.

662Ch.U.P., vol. VI, p. 45.

663 Luis Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 69 e 76.


129



4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa-18 Zamora- 12 Évora - 6 Arévalo - 3 Pena fiel - 1 Portalegre - 1 Porto -1 Toro - 1

4.3. 4.3.1. Doação de bens e direitos - 2 8

Provimento de ofício - 7 Ilegível - 3 Aforamento -1 Diversos -1 Perdão - 2 Privilégio em geral - 1 Total de Cartas - 43

4.3.2. Monarca-28 D. João de Almeida - 8 Gonçalo Vasques de Castelo Branco - 3 Henrique de Figueiredo - 2 Dr. João Teixeira - 1 Lopo de Almeida -1

4.4. 4.4.1. Escrivão.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 16v, 41v, 47, 57, 58, 58v, 62, 65v, 95, lOlv, 105.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 6, 6v, 27, 27v, 31v, 32, 39v, 42v, 51, 51v, 59, 65v, 74, 74v, 76v, 77, 78, 85v, 86, 95, 97v, 99, 104, 104v, 105, 108, 108v, l l lv , 112, 112v, 118.

16 CRISTÓVÃO DE BAIRROS

1.1. 1472-1476(7)

4.1. 4.1.2. Corrente.

1.

4.2. Toro-5 Lisboa - 4 Arronches -1


Provimento de ofício - 2 Privilégio em geral - 2 Defesa -1 Perdão - 1 Total de cartas - 10

4.3.2. Monarca-8 D. João Galvão - 2

4.3.3. Fernão de Almeida.

4.4. 4.4.1. Escrivão.

5. Cristóvão de Bairros é em conjunto com DIOGO VELHO, NICOLAU EANES e JOÃO RODRIGUES, um dos escrivães que substitui FERNÃO DE ALMEIDA no ano de 1476665.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 23, 35, 45v, 59, 78, 78v, 80, 80v, 99v.

17 DIOGO AFONSO

1.1. 1433-1481666

2. 2.6. Escudeiro da Casa Real .

665 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 35.


667 Idem, ibidem.

131

3.1. Recebe licença para comprar uns ofícios em 1470, como Porteiro da 668 Relação, pagou 20 reais brancos .

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa-53 Santarém - 50 Évora - 9 Porto - 2 Portalegre - 1

4.3. 4.3.1. Perdão-91

Legitimação- 12 Privilégio comportando escusa... - 4 Confirmação de perfílhamento - 3 Administração de Capela - 1 Doação de bens e direitos - 1 Privilégio em geral - 1 Provimento de ofício - 1 Regulamentação de jurisdições locais Total de Cartas-115

4.3.2. Monarca-4 Dr. Diogo da Fonseca - 27 João Elvas - 18 Dr. João Teixeira- 17 Fernão Rodrigues / Rui da Grã - 15 Dr. João Teixeira / Fernão Rodrigues - 9 Dr. João Teixeira/ Rui da Grã - 7 Rui da Grã - 7 Dr. Diogo da Fonseca / Rui da Grã - 4 Dr. João Teixeira / Pedro da Costa - 4 Dr. Diogo da Fonseca / Dr. Fernão Mesquita - 1 Gonçalo Vasques de Castelo Branco - 1 Pedro da Silva - 1

4.3.3. Brás Afonso Brás Luís

O Livro de Recebimentos da Chancelaria..., p. 88

4.4. 4.4.1. Escrivão do Desembargo .

f\10

4.4.2. Em 1456.Março. 13, um homónimo é escrivão da Cúria Régia . Em 1456.Maio.03, é provido ao ofício de Escrivão do Desembargo da Casa da Suplicação, na qual se diz que era servidor e Escrivão da Câmara por Gomes Borges . Porteiro da Relação, recebe as multas para as Obras e Despesas da Relação672

5. Interveio em expedições realizadas a Arzila e Tânger, tinha em conjunto com JOÃO JORGE a guarda do "Livro dos Homiziados"673.

No ano de 1464 é encarregue de receber as multas de perdões para o Coro do Mosteiro de S. Francisco de Coimbra, Mosteiro de Celas e Obras da Relação674.

Recebe licença para se fazer substituir por um escrivão em 1475.Agosto.23, desde que subscreva pessoalmente os documentos, devido à sua idade e aos serviços já prestados .

Um DIOGO AFONSO, escudeiro de João Fernandes da Silveira é em 1476.Setembro. 13, provido a Escrivão perante o Corregedor da Corte e Solicitador dos feitos da Justiça na Corte, por renúncia de BRÁS AFONSO, seu irmão676. Judite de Freitas diz tratar-se de um homónimo que encontra mais tarde em 1483 .Abril. 10, como Escrivão da chancelaria de D. João II .

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 13v, 14, 18v, 22v, 23, 37v, 54, 54v, 55, 55v, 56, 57v, 58, 67v, 85, 86, 86v, 87, 87v, 88v, 99v, l l l v , 112, 112v.

IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fis. 37, 40, 41, 41v, 48v, 49, 49v, 50, 50v, 51, 52, 52v, 55v, 56, 57v, 58, 69, 69v, 70, 73v, 75, 76v, 78v, 85v, 86, 86v, 87, 87v, 88, 88v, 91, 91v, 95, 99v, 105, 105v, 106, 107, 107v.


670 Descobrimentos Portugueses. Documentos para a sua história, vol. I, ed. João Martins da Silva Marques, rééd., Lisboa, INIC, 1998, p. 540.


672 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 86 e Helena Maria Matos Monteiro, ob. cit., vol. II, p. 176.




676 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 53-53v.


133

http://1456.Maio.03


Ana Paula G. Almeida, A Chancelaria régia e os seus oficiais em 1462, pp. 200-201.

Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais em 1463, pp. 221-222.

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 23, 66, 76, 84 e86.

Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 47, 48 e 49.

Helena Maria M. Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais em 1464-1465,pp. 175, 176 e 177.

18 DIOGO FERNANDES

1.1. 1451-1476

4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa-5 Porto - 5 Toro - 2 Arévalo - 1 Évora - 1 Miranda - 1


Doação de bens e direitos - 7 Privilégio em geral - 2 Alvará - 1 Total de cartas - 15

4.3.2. Monarca-9 D. João de Almeida - 4 Gonçalo Vasques de Castelo Branco - 1 Príncipe - 1

4.4. 4.4.1. Escrivão.

5. Em 1478.Agosto. 16, um homónimo escreve uma carta régia .

IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 6, fis. 6v, 42v, 93, 121,124, 124v. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. lv, 40v, 42, 57v, 60, 63, 64, 64, 89,100.

7. Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 179.

Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 57.

19 DIOGO GONÇALVES [DE TEIVE ?]

1. 1.1. 1437-1477

2.6. Escudeiro.

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Toro - 6 Miranda -1

4.3.

4.4.

4.3.1. Doação de bens e direitos - 2 Privilégio em geral - 2 Carta de Físico -1 Licença para ter subalterno - 1 Provimento de ofício -1 Total de cartas - 7

4.3.2. Monarca - 7


4.4.1. Escrivão.


135

4.4.2. Lopo Vasques de Serpa recebe doação em 1463.Março.20, de bens móveis e de raiz confiscados a um Diogo Gonçalves,

~679 Escrivão dos livros do Rei, que cometera incesto com a irmã .

Em 1451, recebe de "frete e calças de quarenta tonelladas e quarto de pam que asy levou a Ceuta", referido em carta de 1465.Maio.01 .

Escreve a lei "De como ham de seer dados os horfoõs por soldados, e a _ . . . . - - 6 8 1

,682

quaes pessoas", redactada por Álvaro Pires Vieira, em 1452.Junho.03 Um homónimo, redige uma resposta a capítulos do Porto, em lugar de FERNÃO DE ALMEIDA, Escrivão da Chancelaria, em 1477.Março.01

Em 1480.Dezembro.04, um Diogo Gonçalves, recebe 66.710 reais da portagem de Lisboa, que deverá entregar a Pedro Estaco, recebedor .

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 2, 47v. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 14v, 21v, 28, 74v.

7. Ana Paula P. Godinho Almeida, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 203.


Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 182.

20 DIOGO LOPES

1. 1.1. 1435-1476

3. 3.1. São atribuídos uns bens e uma casa em Lisboa a Diogo Lopes em

1453.Agosto.06. Esses bens pertenciam a Gil Eanes6 4.


680 Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 60.

681 Ordenações Afonsinas, L. IV, tit. CXII, p. 409.

682 Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 60.


684 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 61-62.

136

http://1465.Maio.01




4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa - 6

4.3.

4.4.

4.3.1. Doação de bens e direitos - 2 Diversos - 2 Aforamento -1 Perdão -1 Total de cartas - 6

4.3.2. Monarca-4 Gonçalo Vasques de Castelo Branco - 1 Luís da Madureira -1

4.4.1. Escrivão da Chancelaria já em 1453.

5. É possível tratar-se do Diogo Lopes que serve D. Duarte pelo menos desde 1435, abrangendo a sua carreira várias décadas685. Um Diogo Lopes Rio está documentado para o ano de 1439 como Escrivão régio68 .

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 34v. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 43, 58v, 75, 80, 87v, 88, 88v.

7. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos ": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 61-62.

Judite Antonieta G. de Freitas, A burocracia do "Eloquente " (1433-1438). Os textos, as normas, as gentes, Cascais, Patrimónia, 1996, p. 221.

Helena Maria M. Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., vol. II, pp. 182-183.

683 Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. IJJ, pp. 61-62.

686Francisco Marques Sousa Viterbo, Dicionário Histórico e Documentados Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses (reprodução em fac. simile do exemplar de 1899), vol. I, Lisboa, INCM, 1988, p. 461.

21 DIOGO VELHO

1. 1.1....1476-1488687

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Dr. Nuno Gonçalves - 3 Dr. João Teixeira - 2

4. J.

4.3.1. Provimento de ofício - 5 Total de Cartas - 5

4.3.2. Lisboa-2 Santarém - 2 Évora -1


5. Diogo Velho é um dos escrivães que substitui FERNÃO DE ALMEIDA em 1476.

Em 1480. Janeiro.27, escreve carta de nomeação de um distribuidor na Chancelaria688.

Em 1480.Março.02, escreve cartas de perdão e recebe multas para a Arca da Piedade689.

Diogo Velho é um dos poetas presentes no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende690. Eugenia da Mota, diz tratar-se do escrivão mais alfabetizado, uma vez que é o responsável pelas cartas de apresentação de clérigos a igrejas de padroado régio

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 12, 99v, 100. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 46v, 51v.

697 Ch.U.P., vol. VIII, p. 283.


689 Idem, ibidem.

690 Garcia de Resende, Cancioneiro Geral, vol. V, Lisboa, Centro do Livro Brasileiro, 1973, p. 177.

691 Eugenia da Mota, ob. cit., vol. I, p. 59.

138

1. 1.1. 1476-1481

22 ESTEVÃO VASQUES

4. 4.1.


4.2. Santarém -1


Total de cartas - 1 4.3.2. Monarca -1

5. Encontramos um homónimo para o período de 1433 a 1459. Pensamos não se tratar do biografado, tendo em conta o hiato de tempo em que não produz qualquer carta


23 FERNÃO DE ESPANHA

1. 1.1. 1473-1481693

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa - 3 Porto - 1 Santarém - 1


693 Ch.U.P., vol. VII, p. 552.

139


Doação, comportando ex. de jurisdições e/ou p. senhoriais -1 Escambo - 1 Provimento de ofício - 1 Total de cartas - 5

4.3.2. Monarca-4 D. João de Almeida -1

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 130. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 16, 16v, 55v, 71v.

24 FERNÃO GONÇALVES

1. 1.1. 1453-1489(?)694

3.

4.

2.6. É escudeiro da casa real desde pelo menos 1463 .

3.1. O monarca atribui-lhe bens que confisca a Vasco Pereira, cavaleiro, Ouvidor por Vasco Martins do Entre Douro e Minho, em 1473.Maio.05696.

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Porto - 46 Santarém -12 Évora- 10 Lisboa - 9 Toro - 3 Miranda - 2 Arco de Baúlhe - 1 Guimarães -1

694 C//.Í/.P., vol VIII, p. 347.

695 Idem, ibidem..


140

http://1473.Maio.05696

Perdão - 73 Legitimação - 4 Privilégio, comportando escusa de determinações gerais - 2 Aforamento - 1 Doação de bens e direitos -1 Perfilhamento (e confirmação de) - 2 Regulamentação de jurisdições locais - 1 Total de cartas - 84

4.3.2. Monarca-17 Dr. João Teixeira - 37 Dr. Diogo da Fonseca -18 Luís da Madureira - 7 Fernão Rodrigues/Rui da Grã - 4 Dr. Pedro da Silva/Dr. João Teixeira - 1

É provido a Escrivão do Desembargo da Casa da Suplicação, por renúncia de Álvaro Martins, em 1463.Março. 11 . Recebe multas da Cadeia da Corte e para as despesas da relação, em 1466 .

5. Fernão Gonçalves mantém- se como Escrivão régio entre 1466 e 1489

6. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 6, fis. 8v, 37v, 44v, 47v, 116, 117, 118, 120v, 121, 124.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 1, 2, 2v, 3, 3v, 4, 4v, 6v, 8, 9v, lOv, 11, 15v, 19, 22, 22v, 24, 24v, 26v, 27, 28v, 29, 30, 30v, 31, 33, 33v, 34, 41v, 44v, 47v, 56, 56v, 57, 57v, 63v, 71, 84, 85, 92, 94v, 110, 117.

7. Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., pp. 229-230.

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 67 e 135. Helena Maria M. Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais...,

vol. II, pp. 191-192. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A

burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 81-82.




4.3. 4.3.1.

4.4. 4.4.2.

141

1. 1.1. 1454(?)-1476

25 FERNÃO LOPES

4.

1.


4.2. Porto -1

4.3. 4.3.1. Quitação-1

4.3.2. Monarca -1

Um Fernão Lopes exerce a actividade de Escrivão entre 1454 e 1464 . O mesmo(?), em 1464.Novembro.21, escudeiro do Rei, morador em Sintra, é provido a Escrivão do almoxarifado, obras e contos de Sintra .


Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 230.


Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 196.

26 FERNÃO LOURENÇO [RIBEIRO]

1.1. 1448-1488

2. 709

2.6. Cavaleiro da casa real 700 Não possuímos elementos suficientes que possam confirmar tratar-se do biografado.


142


4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Porto-18 Toro - 8 Lisboa -1 Miranda -1


Aposentação - 5 Perdão - 4 Provimento de ofício - 4 Privilégio, comportando escusa de determinações gerais - 3 Administração de Hospital -1 Coutada -1 Defesa e reg. de encargos militares -1 Diversos -1 Ilegível -1

Total de cartas - 28

4.3.2. Monarca-28

4.4. 703

4.4.2. Escrivão da Câmara Regia . Um Fernão Lourenço foi em 1481, o Io "que com despejo" aceitou e

resolveu empreender o fundamento do castelo e a cidade de S. Jorge da Mina. O referido Fernão Lourenço era escrivão da Fazenda com "cargo do " Tesouro e feitoria dos tratos da Guiné .

Existe uma referência a um Fernão Lourenço, provido a Tesoureiro e Feitor da Casa da Mina e Tratos da Guiné, em 1486.Setembro.07705.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 108, 122, 125v. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fis. 9v, 13, 14v, 16, 19, 20, 21, 22, 26v, 28,

32, 33, 34v, 36, 48, 67, 105v, 1 lOv.

7. Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 231.

702 Ch.U.P., vol. VI, p. 361.

703 Idem, ibidem.

704 Rui de Pina, "Crónica de D. João II", in Tesouros da Literatura e da História, cap. II, p. 895.


143



Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., pp. 198-199.

27 FERNÃO OLIVEIRA

1. 1.1. ...1476...

4. 4.1.


4.2. Lisboa -1

4.3. 4.3.1. Provimento de Ofício -1

Total de cartas -1

4.3.2. Monarca- 1


28 FERNÃO DE PAIVA

1. 1.1. ...1476...

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Porto - 2


Total de cartas - 2

144

4.3.2. Monarca - 2


29 FERNÃO VIEIRA

1. 1.1. ...1476...706

4. 4.1.


4.2. Arévalo -1

4.3. 4.3.1. Provimento de ofício -1

Total de cartas -1

4.3.2. Monarca - 1

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 93V.

30 GEL FERNANDES

1. 1.1. 1476(?)-1486707

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

706 Um Fernão Vieira desempenha a actividade de Escrivão, entre 1433 e 1459. Os dados que possuímos não permitem confirmar tratar-se do biografado. Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, A Burocracia do "Eloquente", p. 240.

101 CkU.P., vol. VIE, p. 168.

145

4.2. Lisboa - 1

4.3. 4.3.1. Alvará-1

4.3.2. Príncipe- 1

5. Um homónimo(?) é Escrivão durante as décadas de 40 e 50. O mesmo em 1443.Janeiro.28, é provido ao ofício de Escrivão perante o Ouvidor das terras da rainha .

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 100.

31 GONÇALO MARTINS

1. 1.1. ...1476...

4. 4.1.


4.2. Pena fiel-1

4.3. 4.3.1. Perdão-1

4.3.2. Rei-1

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 116.


146


32 GONÇALO RODRIGUES

1. 1.1. 1458-1476

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Toro-13 Zamora- 13


Privilégio em geral - 2 Provimento de ofício - 2 Doação comportando ex. de jurisdições... - 1 Quitação -1 Regulamentação do direito de pousada -1 Total de cartas - 26

4.3.2. Monarca-26

4.4. 4.4.1. Escrivão.

5. Escreve uma carta que atribui uma tença de 2.875 reais brancos anuais a Mestre Fernando em 1469.Fevereiro.28 .

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. lv, 2, 5v, 50, 57, 91v, 95v. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 22v, 29v, 41v, 49, 76v, 93, 94v, 99, 100,

104, 105, 105v. ' •> A v ' * ' 5

7. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemos por bem e mandamos ": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 123-124.


147


1. 1.1. 1464-1483

33 HENRIQUE DE FIGUEIREDO

4.

1.


4.2. Lisboa-1


4.3.2. Monarca -1

5 Henrique de Figueiredo desempenha uma importante actividade como redactor. A sua intervenção como escrivão é ocasional. Cf. catálogo prosopográfíco dos oficiais redactores.

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 47.

34 HENRIQUE RIBEIRO

1.1. 1455-1476

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Toro-1


Total de cartas -1

4.3.2. Monarca - 1

148

1.

4.

4.4. 4.4.1. Escrivão.

5. Henrique Ribeiro é um escrivão ocasional que aparece nas décadas de 50 (1455), 60 (1464) e 70 (1476)710 muito esporadicamente.

6. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 6, fl. 9 lv.


Helena Maria M. Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 209.

35 JOÃO ÁLVARES

1.1. ...1476...711


4.2. Porto -1


Total de cartas -1

4.3.2. Monarca- 1

719

Um homónimo entre 1402-1416


711 Um João Álvares exerce a sua actividade como produtor de cartas entre 1439 e 1459. Não possuímos dados que confirmem tratar-se do biografado. Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 131.

712 Vasco Rodrigo dos Santos Machado Vaz, ob. cit., vol. II, pp. 91-92.

149

Um homónimo, em 1439.Janeiro.23. Secretário e Tabelião do paço, ficou refém em Tânger, obtém carta de quitação da pensão de tabelião por estar ausente713.

Um homónimo, em 1445, Escrivão dos Contos de Ceuta714.

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 127.

36 JOÃO ANDRÉ

1. 1.1. 1465-1488715

2. 2.6. Escudeiro da Casa real.

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa-26 Porto-12 Santarém - 8 Évora - 7 Leiria - 4 Mosteiro da Batalha - 3 Torres Vedras - 2 Óbidos(?) - 1 Santa Maria de Bélem - 1 Zamora - 1 Arévalo - 1 Pena fiel - 1


Doação de bens e direitos - 27 Privilégio em geral - 5 Perdão - 3 Aforamento - 2


714 Idem, ibidem.

115 Ch. UP., vol. VIII, p. 304.

150


Doação comportando exercício... - 2 Escambo - 1 Ilegível - 1 Regulamentação de jurisdições locais - 1 Total de cartas - 67

4.3.2. Monarca-43 D. João de Almeida - 13 Gonçalo Vasques de Castelo Branco - 10 João Elvas - 1

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 30, 42, 50, 105, 118, 119, 120, 122, 123v, 125,126v.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 1, 3, 3v, 9, 11, 1 lv, 21v, 22, 25, 26, 26v, 37v, 38, 39, 39v, 41, 42v, 43, 43v, 49, 51v, 56v, 59v, 74v, 80, 84v, 85, 88v, 96v,98, l l lv , 112v, 114.

37 JOÃO CARREIRO

1. 1.1. 1458716-1476

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.1. Toro-3 Lisboa - 2


Escambo - 1 Privilégio em geral - 1 Provimento de ofício - 1 Total de cartas - 5

716 É provável que se trate do mesmo escrivão a que Judite Antonieta G. de Freitas, faz referência para o ano de 1458 (Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 135).

151

4.3.2. Monarca-5

4.4. 4.4.1. Escrivão.

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 114. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 60, 60v, 100, 89v, 114.

7. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemos por bem e mandamos ": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 135.

38 JOÃO CORREIA

1. 1.1. 1454-1476

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Lisboa . -1

4.3. 4.3.1. Provimento de ofício -

Total de cartas - 1 -1

4.3.2. Monarca-1

5. Um João Correia, filho de Francisco Sampaio, recebe 4.800 reais de mantimento para o estudo.

Um homónimo recebe uma tença de 12.000 reais brancos. João Correia, Cavaleiro fidalgo, recebe de moradia 1.200 reais

717

brancos

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 41.

Jorge de Faro, Receitas e Despesas..., pp. 94, 104 e 207-209.

152

7. Cf. Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., pp. 236-237.

Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais.. vol. II, pp. 211-212.


39 JOÃO DOMINGUES

1. 1.1. 1450718(?>1476

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Lisboa - 1

4.3. 4.3.1. Perdão - 3

Total de cartas --3

4.3.2. Dr. João Teixeira - 3

4.4. 4.4.1. Escrivão.

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 90 e 97v.


718 Em 1450 encontramos a referência a um João Domingues, Escrivão, cuja actividade é ocasional. Tratar-se-á provavelmente de um homónimo. Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 138.

153

40 JOÃO DE FONSECA

1. 1.1. ...1476.

1.

4.

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa-10 Évora - 4 Santa Maria de Belém - 2


Doação de bens e direitos - 4 Privilégio geral - 1 Diversos - 1 Total de cartas- 16

4.3.2. Monarca-8 Gonçalo Vasques de Castelo Branco - 6 D. João de Almeida - 2

4.4. 4.4.1. Escrivão.

6 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. lOv, 45. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 38v, 43,44,48, 49, 55v, 64, 73, 78, 92,

99v.

41 JOÃO GARCES

1.1. ...1476...


4.2. Toro-1

154


4.3.2. Monarca-1

5. Em Dezembro de 1495, encontramos um João Garcês a exercer a actividade de Escrivão. Os dados que possuímos não são suficientes para confirmar tratar-se do biografado

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 12.

1.

4.

42 JOÃO GONÇALVES

1.1. ...1476...


4.2. Lisboa - 1 Porto - 1


Privilégio em geral - 1 Total de cartas - 2

4.3.2. Monarca-2

5. Um homónimo? desempenha uma intensa actividade como Escrivão entre 1433 e 1464720.

Em 1451.Novembro.05, João Gonçalves, o Escrivão dos livros do Infante D. Pedro, recebe carta de perdão de infâmia por ter estado com o Infante em Alfarrobeira721.

' Ch.U.P., vol IX, p. 183.

720 Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos ": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 144-145.

721 Idem, ibidem.

155


Um homónimo, caminheiro de Ceuta, é referido em carta de quitação em 1456.Maio.01, o mesmo recebe de mantimento de cinco meses 260 reais brancos por mês .

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 31v, 32, 89.

43 JOÃO JORGE

1.1. 1453-1490723

3. 3.2. Enquanto Regedor das Malfeitorias recebe uma tença de 2.400 reais

brancos em 1473

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Santarém - 26 Porto - 23 Lisboa - 7 Évora -1

4.3. 4.3.1. Perdão-50

Legitimação - 4 Privilégio comportando escusa... - 1 Carta de estalajadeiro - 1 Privilégio em geral - 1 Total de cartas - 57

4.3.2. Dr. João Teixeira - 25 Dr. João Teixeira e Rui da Grã - 18 Dr. João Teixeira/ Fernão Rodrigues - 10 Fernão Rodrigues - 2 Fernão Rodrigues/Rui da Grã - 1 Dr. Pedro da Silva/Dr. João Teixeira - 1




156

http://1456.Maio.01

4.4. 4.4.1. Escrivão do Desembargo desde 1452 até 1490, pelo menos.

725 4.4.2. Regedor das Malfeitorias .

Escrivão da Corte e do Desembargo, juiz régio em Viseu, em 1481, local onde se deslocou com Pedro da Costa para tirar

77 f\

inquirições devassas .

5. Põe em receita multas para as Obras da Relação em 1464. As inquirições tiradas em caso de confirmação de perfilhamento e doações ficam em sua

727

posse Recebe multa em 1488 . Participou na conquista de Arzila e Tânger em 1471, sendo-lhe confiado

1.

729 o Livro dos Homiziados, em conjunto com Diogo Afonso

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 9v, 18v, 19, 27v, 37, 49v, 50, 50v, 51, 53, 53v, 55, 58v, 59, 589v, 62, 62v, 87, 87v, 88, 118.

IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fis. 2, 2v, 3, 3v, 4, 5, 5v, 7, 8, 8v, 20v, 21, 24, 25v, 26, 26v.

7. Ana Paula P. Godinho Almeida, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., pp. 217-218.

Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., pp. 243-244.

Helena Maria M. Monteiro, ob. cit., vol. IL, pp. 214-216. Judite Antonieta G. de Freitas, líTeemospor bem e mandamos": A

burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp.147-148. Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 67, 85 e 194-

195.

44 JOÃO DE LAMEGO

1.1. ...1476.



727 Helena Maria M. Monteiro, ob. cit., vol. II, p. 215.

72SCh.U.P., vol. VIII, p. 284.


157


Porto -1

4.3.1. Doação de bens e direitos - 1 Total de cartas - 1

4.3.2. Monarca-1


45 JOÃO LOPES

1478

4.1.2. Corrente.

Porto - 9 Lisboa - 2

4.3.1. Privilégio em geral - 5 Privilégio, comportando escusa... - 2 Provimento de ofício - 2 Doação de bens e direitos - 2 Total de cartas - 11

4.3.2. Monarca-11

4.4.1. Escrivão.

5. Data de 1478.Agosto.07, a última referência documental ao biografado

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 122,123. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 12v, 14, 19v, 35, 36v.

46 JOÃO LOPES SOEIRO

1. 1.1. ...1476...

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Lisboa - 2

4.3. 4.3.1. Privilégio, comportando escusa de determinações gerais - 1

Privilégio em geral - 1

4.3.2. Monarca-2

4.4. 4.4.1. Escrivão.

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 43v, 47.

47 JOÃO PIRES

1. 1.1. 1451?731-1476


731 Um João Pires está documentado para o período entre 1451 a 1458. Cf. Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, p. 157.

159


4.1.1. Ocasional.

Porto - 2

4.3.1. Doação de bens e direitos - 2

4.3.2. Monarca-2

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 26, 37v.

48 JOÃO RODRIGUES

1476

4.1.2. Corrente.

Lisboa -10 Santarém- 10 Évora - 8 Porto - 5

4.3.1. Provimento de ofício - 24 Perdão - 2 Apresentação de cl. a ig. de padroado régio - 1 Aposentação - 1 Doação de bens e direitos - 2 Carta de estalajadeiro - 1 Diversos - 2 Total de cartas - 33

4.3.2. Monarca-2 Dr. João Teixeira - 20 Dr. Nuno Gonçalves - 6

Rui Lobo - 3 Fernão de Almeida - 1 Rui da Grã - 1


4.4.1. Escrivão da Chancelaria.

5. A primeira referência documental reporta-se a 1434.Maio. 10 e a última a 1476.Dezembro.26733.

4.4.

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 41. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fl. 63.

Ana Paula G. de Almeida, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., pp. 218-219.

Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 226.

Helena Maria M. Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., vol. II, pp. 244-245.


49 LOPO FERNANDES [DE SOROIO]

1. 1.1. 1434-1476

2. 2.6. Cavaleiro da casa real.

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.



161


4.2. Porto-9 Évora - 1 Lisboa? - 1 Viana? - 1 Zamora - 1

4.3.

4.4.

4.3.1. Privilégio em geral- 6 Doação de bens e direitos - 2 Privilégio comportando escusa... - 2 Administração de capela - 1 Aposentação - 1 Provimento de ofício - 1 Total de cartas- 13

4.3.2. Monarca-13

4.4.1. Escrivão da Câmara.

4A.2. Escrivão da Câmara régia e da sua Chancelaria e Chanceler-734

Mor interino .

Entre 1385 e 1405 encontramos um homónimo735. Um outro homónimo em 1499.Fevereiro.29736.

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 94, 107, 121, 123. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 7, fis. 5v, 9, 1 lv, 12, 21v, 46v, 98, 106.

Cf. Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 174-175.

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, pp. 90 e 96.


735 Vasco Rodrigo dos Santos Machado Vaz, ob. cit., vol. II, p. 124.

736 Anselmo Braancamp Freire, "A Chancelaria de D. Afonso V , in Archivo Histórico Portuguez, vol. IV, Lisboa, 1905, p. 317.

162


50 LOPO RODRIGUES

1. 1.1. 1462-1476


4.2. Lisboa -1


Total de cartas - 1

4.3.2. Monarca-1

5. Em 1452.Fevereiro.04, um Lopo Rodrigues está presente na publicação Da ennovaçam, que El Rey Dom Affonso o Quinto fez sobre a Ley feita per Elrey seu padre sobre a praça do ouro e prata, que he emprestada. Poderá tratar-se de um homónimo .


51 LOURENÇO BOTELHO

1.1. ...1476...

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Porto-3 Zamora -1

4.3. 4.3.1. Doação de bens e direitos -- Ò

Privilégio em geral - 1 Total de cartas - 4

Ordenações Afonsinas, L. IV, tit. CVIIII, p. 402.

163


4.3.2. Monarca-4

4.4. 4.4.1. Escrivão.

6. IAN/TT, Ch. D. Af V, L. 6, fis. 127,128. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 11, 1 lv.

52 LUIS DOMINGUES

1. 1.1. ...1476...

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional738.

4.2. Lisboa-9

4.3. 4.3.1. Defesa-9

Total de cartas - 9

4.3.2. Pedro Álvares - 9


53 LUIS PIRES

1. 1.1. 1452-1477

738 Consideramos que Luís Domingues tem uma intervenção ocasional uma vez que, as nove cartas que redacta datam do mesmo dia, 20 de Agosto, e da mesma localidade.

164

1.

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa - 6 Porto - 3 Évora - 2 Zamora - 2


Aposentação - 2 Doação de bens e direitos - 3 Defesa - 1 Perdão - 1 Provimento de ofício - 1 Total de cartas - 13

4.3.2. Monarca-11 D. João Galvão - 1 Dr. João Teixeira - 1

4.4. 4.4.1. Escrivão.

, . 739 Em 1477 e 1487 um homónimo escreve cartas regias

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 2. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 6, 50, 64, 67, 67v, 68, 68v, 73, 76, 83,

100, lOOv, 105.

7 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemos por bem e mandamos ": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 188-189.

54 MARTIM DE BARROS

1.1. ...1476..


165


4.2. Toro-1


Total de cartas - 1

4.3.2. Monarca-1


55 MARTIM LOPES

1. ...1476...

4.1.2. Corrente.

4.2. Porto-3 Toro - 1 Évora - 1 Total de cartas - 5


Administração de capela - 1 Aposentação - 1 Diversos - 1

4.3.2. Monarca-5


IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 5v, 50v. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 20, 20v, 23v,

56 NICOLAU EANES

1. 1.1. 1475-1486

2. 2.6. Escudeiro da Casa real

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Toro-10 Lisboa - 6


Perdão - 3 Aforamento - 2 Doação de bens e direitos - 1 Privilégio em geral - 1 Ilegível - 2 Total de cartas- 16

4.3.2. Monarca-8 Dr. João Teixeira - 8


4.4. 4.4.1. Escrivão da Chancelaria.

5. Nicolau Eanes é em conjunto com DIOGO VELHO, JOÃO RODRIGUES, CRISTÓVÃO DE BAIRROS e MARTLM LOPES, um dos escrivães que substitui FERNÃO DE ALMEIDA no ano de 1476. Segundo Luís Miguel Duarte tê-lo-ia substituído aquando do confronto com Castela em 1475741.

Nicolau Eanes é provido no ofício de Escrivão da Câmara em 742 1481.12.07, embora já redigisse diplomas nesta qualidade em 1480 .

740 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. I, p. 32. 741 Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 96. 742 Eugenia Pereira da Mota, ob. cit., vol. I, p. 32.

167

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 5, 6v, 99v. IAN/TT, C/2. Z). Af. V, L. 7, fis. 42, 53v, 60, 60v, 99v, 104, 109, 109v.

7. Luis Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 96.

57 NUNO FALCÃO

1. 1.1. 1464-1476

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Porto-4


Total de cartas - 4

4.3.2. Francisco da Silveira - 4

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 115, 119, 123, 124. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 26.

7. Helena Maria M. Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 237.

58 PEDRO AFONSO

1. 1.1. 1430 ou 1433-1476

2. 2.4. Um sobrinho do biografado, de nome João, é provido a moço dos contos

de Lisboa


168

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Porto-3 Évora - 1 Santarém - 1

4.3.

4.4.

4.3.1. Perdão-2 Provimento de ofício - 2 Aposentação - 1

4.3.2. Monarca-3 Dr. João Teixeira - 1 Lopo Vasques - 1


4.4.1. Em 1430 é dado por Escrivão744

Pedro Afonso é referido como Escrivão dos Contos de Lisboa em 1441.Dezembro.13745.

Um homónimo do biografado exerce o ofício de Contador da casa real com carrego do aviamento do resgate da Guiné, em 1465.Abril. 12. O mesmo é mencionado como Contador da casa real, em 1461 e Vedor da Fazenda das coisas que pertencem aos tratos da Guiné e mar oceano em 1462 .

Partilhamos da mesma opinião de Judite Antonieta G. de Freitas, que julga pouco provável tratar-se da mesma pessoa, dado que Pedro Afonso é mencionado nos documentos analisados como Escrivão dos Contos, não surgindo a referência aos cargos acima descritos.

6 IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 106v. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 28v, 34v, 35, 81.

744 Virgínia Rau, A Casa dos Contos, p. 483.

745 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. in, p. 207.

746 Portugaliae Monumento Africana, dir. de Luís de Albuquerque, vol. I, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses/INIC, 1993, pp. 76, 79 e 108.

169


7. Ana Paula Pereira G. de Almeida, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., pp. 224-225.

Armando Paulo Carvalho Borlido, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., p. 250.

Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos ": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 206-207.

Helena Maria M. Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais..., pp. 240-241.

Virgínia Rau, A Casa dos Contos, p. 23 e 483.

59 PEDRO ÁLVARES

1. 1.1. 1446-1488

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Santarém - 40 Porto - 34 Toro - 22 Lisboa - 11 Évora - 4 Zamora - 2 Óbidos? - 1 Restelo - 1 Ilegível - 1

4.3. 4.3.1. Perdão-36

Privilégio em geral - 29 Legitimação - 11 Aposentação - 7 Defesa e regulamentação de encargos militares - 7 Privilégio comportando escusa... - 6 Doação de bens e direitos - 5 Provimento de ofício - 4 Doação comportando exercício de jurisd. e/ou ... - 3 Alvará - 2 Resposta a capítulos de Cortes e outros escritos de agravos Licença para ter subalterno - 1 Diversos - 1 Segurança a mercadores - 1 Ilegível - 1 Total de cartas -116

170

4.3.2. Monarca-64 Fernão Rodrigues/Rui da Grã - 16 Dr. João Teixeira/Fernão Rodrigues - 14 Dr. João Elvas - 6 Dr. Diogo da Fonseca/Rui da Grã - 5 Dr. João Teixeira/Rui da Grã - 5 Dr. Diogo da Fonseca - 3 Dr. Diogo da Fonseca/Dr. Fernão Mesquita - 1 Dr. João Teixeira/Fernão Gonçalves - 1 Dr. Pedro da Silva/Dr. João Teixeira - 1

4.4. 4.4.1. Escrivão.

4.4.2. Em 1463.Março.29, surge mencionado um Pedro Álvares como Escrivão do Desembargo. Mantém-se no exercício dessas funções até pelo menos 148874, desenvolve uma intensa actividade de produtor de cartas nos anos de 1476 e 1477.

5. Um Pedro Álvares Contador da casa real, desenvolve a sua actividade de produtor de cartas de 1462 a 1489, não podemos afirmar tratar-se do mesmo 748

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 9,10, 25, 29, 36v, 43,44, 44v, 49,49v, 50v, 51, 53v, 54v, 55, 66, 66v, 77, 77v, 88v, 89, 93v, 94, 95, 95v, 98, 98v, 102, 102v, 104v, 105, 106, 107v, 108, 109, 121v, 123, 124.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 1, lv, 4v, 1 lv, 12, 16, 19v, 22v, 23, 23v, 27, 27v, 28, 28v, 33, 34, 34v, 35, 35v, 36, 38, 38v, 46, 46v, 53, 65, 65v, 90, 97v, 115.

60 PEDRO BENTES

1. 1.1. 1464-1476

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Zamora - 4 Estremoz - 1

747 Portugaliae Monumento. Africana, vol. I, ed. cit., p. 406.


171

4.3. 4.3.1. Aforamento - 1

Doação comportando ex. de jurisdições... - 1 Doação de bens e direitos - 2 Diversos - 1 Total de cartas - 5

4.3.2. Monarca-3 Gonçalo Vasques de Castelo Branco - 2

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 7, 78, 93, 1 lOv.

7. Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria Régia e os seus oficiais..., vol. II, p. 251.

61 PEDRO DE BORBA

1. 749 1.1. 1465^-1482

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.3. 4.3.1. Perdão-2

4.3.2. Dr. João Elvas -1 Dr. João Teixeira -1

5 E m i465.Maio. 16, o biografado é referido como Pedro de Borba que ora escreve perante o corregedor da Corte em lugar de Vasco Fernandes .

Em 1470.Janeiro.03, obtém autorização de D. Afonso V para procurar em todos os pleitos e demandas que corressem na Casa da Suplicação, entre o reposteiro- mor do monarca, Afonso Pereira, e outras pessoas, no caso de ele

751

não ser o escrivão de tais litígios 749 Pedro de Borba é mencionado pela primeira vez, em carta de perdão de Maio de 1465. Cf. Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 80.


751 Idem, ibidem.

172


Em 1470. Janeiro. 11, é concedida autorização a Pedro de Borba para fazer-se substituir por três meses por ano no ofício

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 60v, 102v

752

62 PEDRO BOTELHO

1. 1.1. ...1476...

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Toro -•5


Provimento de ofício - 2 Total de cartas - 5

4.3.2. Monarca-5

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 23. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 19v, 36v, 49, 114.

63 PEDRO EANES

1. 1.1. ...1476...

4. 4.1.


4.2. Toro - 1

Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 80.

173

4.3. 4.3.1. Provimento de ofício - 1 4.3.2. Monarca-1

5 Um homónimo entre 1433 e 1454753. O mesmo é referido como Escrivão perante o Corregedor, em 1450.Agosto.30 .

Um Pedro Eanes recebe uma tença anual de 6 mil reais brancos, em 1443.Novembro.28755.

Um outro Pedro Eanes, Escrivão da Chancelaria, é mencionado no "Quaderno dos que ora El- Rei há- de trazer por moradores", como tendo recebido 4.000 libras756.


1.

4.

64 PEDRO LOURENÇO

1.1. ...1476..


4.2. Lisboa - 1


4.3.2. Monarca -1

7^7

5. Um homónimo entre 1458 e 1470 ou 1473 .


754 Idem, ibidem.

755 Idem.

Jorge de Faro, Receitas e Despesas..., p. 37.

174



Um Pedro Lourenço é mencionado como Escrivão da Fazenda já falecido, em 1470.Agosto. 11, sendo provido Pedro de Alcóçova para o seu ofício758'.

Em 1468.Abril.25, em 1471.Novembro.02 e, em 1473.Setembro.05 , encontramos vários diplomas régios escritos por um homónimo.


1.

65 PEDRO DE PAIVA

1.1. ...1476...

4.1. 4.1.2. Corrente.

4.2. Toro-21 Porto-19 Guimarães - 1 Miranda - 1 Santarém - 1 Vila de Rei - 1 Zamora - 1 Ilegível - 1


Provimento de ofício - 10 Privilégio em geral - 8 Aposentação - 1 Perdão - 1 Total de cartas - 46

4.3.2. Monarca-45 D. João de Almeida - 1

4.4. 4.4.1. Escrivão.


758 Descobrimentos Portugueses. Documentos para a sua história, vol. Ill, ed. cit., p. 81.

759 Anselmo Braancamp Freire, " A Chancellaria de D. Afonso V , Archivo Histórico Portuguez, vol. Ill, 1905, p. 40.

175



IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fis. 6, 6v, 39v, 42, 45v, 48, 62, 91v, 94v, 99v, 114, 114v, 120, 122v, 124.

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 5, 13v, 15v, 23, 28, 28v, 29v, 31v, 33, 34v, 35v, 36, 36v, 37v, 41, 41v, 47v, 51v, 75v, 76, 112.

66 PEDRO VASQUES

1. 1.1. 1451-1476

4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Lisboa -1

4.3. 4.3.1. Carta de Físico -1 4.3.2. Mestre Fernando -1

5. Um Pedro Vasques escreve uma carta em 1437.Julho.30 . Um homónimo é Escrivão perante os Ouvidores da Casa da

Suplicação em 1456.Julho.21 . Um homónimo em 1476.Dezembro. 15, é Tabelião régio em Lisboa .

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fl. 48.

7. Cf. Luís Miguel Duarte, Justiça e Criminalidade..., vol. II, p. 25. Judite Antonieta G. de Freitas, A Burocracia do "Eloquente"..., p. 265. Helena Maria Matos Monteiro, A Chancelaria régia e os seus oficiais...,

vol. II, p. 253.

760 Judite Antonieta G. de Freitas, A Burocracia do "Eloquente "..., p. 265.

Francisco Marques Sousa Viterbo, Dicionário Histórico e Documental..., vol. II, p. 42.


761

176



67 RODRIGO AFONSO

1. 1.1. ...1476...

4. 4.1.


4.2. Porto -1


4.3.2. Monarca-1

Um homónimo entre 1433 e 1459763. Na Chancelaria de D. João I, surge também um Rodrigo Afonso com uma actividade bem documentada 764

765 Um Rodrigo Afonso de Aguiar está documentado para 1433.Maio.03 .

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, i l 52v.

68 RODRIGO EANES

1.1. ...1476...766


4.2. Évora -1

763 Cf. Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 226-227.

764 Vasco Rodrigo dos Santos Machado Vaz, ob. cit., vol. II, pp. 155-156.

765 Judite Antonieta G. de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. IE, p. 227.

766 O número exíguo de cartas compulsadas para o ano em apreço, não nos permite afirmar tratar-se de Rodrigo Eanes, filho de João de Vila Real que exerce a actividade de Escrivão entre 1434 e 1468.

177

http://1433.Maio.03

4.3. 4.3.1. Perdão-1

4.3.2. Dr. João Elvas/ Fernão Rodrigues -1

Um homónimo entre 1434 e 1468. O mesmo em 1450. Julho. 15, é mencionado como Escrivão e Recebedor da Chancelaria

Um Rodrigo Eanes em 1476.Dezembro.15, adquire por compra o ofício de Escrivão do número perante os Ouvidores da Casa da Suplicação em contrato que realizou com Gomes Eanes

Em 1476. Dezembro. 18, Rodrigo Eanes, filho de João de Vila Real, toma posse do ofício .


69 RUI DE FARO

1. 1.1. ...1476...

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Porto -4


Doação de bens e direitos - 1 Total de cartas - 4

4.3.2. Monarca-4

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 9, 28v, 35v, 42.

767 Judite Antonieta Gonçalves de Freitas, "Teemospor bem e mandamos": A burocracia régia e os seus oficiais..., vol. Ill, pp. 228-229.


769 Idem, ibidem.

178


1. 1.1. ...1476...

70 RUI GONÇALVES

4. 4.1.


4.2. Porto -1


Total de cartas - 1

4.3.2. Monarca-1

4.4. 4.4.1. Escrivão.


71 VASCO PEREIRA

1.1. ...1476...

4. 4.1.

4.1.1. Ocasional.

4.2. Lisboa - 2


Provimento de ofício - 1 Total de cartas - 2

179

4.3.2. Monarca-1 Gonçalo Vasques de Castelo Branco - 1

6. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 33v e 37.

72 VASCO SARAIVA

1. 1.1. ...1476

4. 4.1.

4.1.2. Corrente.

4.2. Lisboa - 6 Évora - 5


Provimento de ofício - 3 Aforamento - 2 Privilégio em geral - 2 Total de cartas - 11

4.3.2. Monarca-7 Gonçalo Vasques de Castelo Branco - 3 D. João de Almeida - 1

IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 6, fl. 48. IAN/TT, Ch. D. Af. V, L. 7, fis. 44, 46, 73, 76v, 80, 98v, 106, 112, 113,

131.

180

ÍNDICE GERAL

Introdução

Matriz I- Redactores

índice dos catálogos dos oficiais redactores

Matriz II- Escrivães

índice dos catálogos dos oficiais escrivães .

181

ERRATA

Pág.

3

23

61

61

83

85

ha Onde se lê Deve ler-se

19 peculiariedades peculiaridades

13 raiz raiz

14 mores mor

20 dos das

2 no do

21 DE E

68 Por lapso foi suprimido no organograma da Governação o nome

dos oficiais que integravam a Chancelaria e a Câmara.

Chancelaria:

Chanceler- mor

Vice- Chanceler

Escrivão da Chancelaria

D. ÁLVARO DE PORTUGAL

JOÃO TEIXEIRA

FERNÃO DE ALMEIDA

Câmara:

Escrivães da Puridade D. JOÃO GALVÃO

D. JOÃO FERNANDES DA SILVEIRA

RUI VASQUES

Secretários ÁLVARO LOPES DIOGO DE SALDANHA

a burocracia rÉgia tardo- afonsina · 2015-11-19 · afonsina. 1 . informações precioso. assim...

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