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Carlos Roberto Silvestrin – Vice Presidente Executivo - Cogen-SP Tel. (55 11) 3815-0031 – email [email protected] Rio de Janeiro - 28 fevereiro 2008 A Bioeletricidade na Expansão da A Bioeletricidade na Expansão da Oferta de Energia El Oferta de Energia El é é trica trica Fórum APINE – CanalEnergia Abastecimento Energético 2008 - 2009

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Carlos Roberto Silvestrin – Vice Presidente Executivo - Cogen-SP

Tel. (55 11) 3815-0031 – email [email protected]

Rio de Janeiro - 28 fevereiro 2008

A Bioeletricidade na Expansão da A Bioeletricidade na Expansão da Oferta de Energia ElOferta de Energia Eléétricatrica

Fórum APINE – CanalEnergiaAbastecimento Energético 2008 - 2009

Nova geraNova geraçção : ão : foco nos novos empreendimentos que agregam capacidade e podem influenciar a segurança do SIN. É desejável as seguintes características:

•• HidroelHidroeléétrica: trica: que possuam capacidade de regularização > visando geração menos dependente da sazonalidade anual das afluências hídricas.

•• TermoelTermoeléétricatrica: que operem com custo variável unitário compatível > para ser despachada em situações que não sejam apenas de hidrologia crítica.

Conjuntura atual: Conjuntura atual: portfólio de projetos com seguintes características:

•• HidroelHidroeléétrica:trica: baixa capacidade de regularização > escassez de novos projetos > dificuldades e complexidade para o licenciamento ambiental

•• TermoelTermoeléétrica: trica: operação com custo variável unitário elevado (óleo)

Bioeletricidade: Bioeletricidade: possui vantagens comparativas e disponibilidade assegurada:

• Projetos de pequeno porte / tempos de construção reduzido

• Menor dificuldade de licenciamento ambiental

• Maior previsibilidade de geração (safra assegurada)

• Proximidade dos centros de carga / redução de investimentos 230/500 kV

• Complementaridade com geração hidrelétrica, principalmente no Sudeste

Nova GeraNova Geraçção & Conjuntura Atual do SINão & Conjuntura Atual do SIN

BalanBalançço oferta firme X demanda 2008o oferta firme X demanda 2008--20122012Fonte: PMO Fev/2008 -Elaboração PSR

Bioeletricidade no Leilão de Energia de Reserva 2008 contribuirápara o equilíbrio oferta-demanda com contrato CCEE de 15 anos

Produto 1: oferta 2009 > 2011 /// Produto 2: oferta 2010 > 2012

Novo Paradigma da Matriz EnergNovo Paradigma da Matriz Energéética > Foco na Agroenergiatica > Foco na Agroenergia

ResResííduos duos VegetaisVegetais

Cana de Cana de AAçúçúcarcar

OleoginosasOleoginosas CitriculturaCitricultura PecuPecuááriaria FlorestasFlorestas

Biodiesel (sebo)Biodiesel Biomassa Polpa

AgroenergiaAlimentos

NaturezaNatureza PolPolííticas Pticas Púúblicasblicas HomemHomem

Terra, Água e Sol

Know How e Tecnologia

Desenvolvimento e Crescimento Econômico e Social Sustentável

Produção Alimentos e Matriz Energética

Comércio Internacional de Energia

Etanol (caldo)

Biogás (vinhaça)

Biomassa (bagaço e palha)

Etanol (celulose)

Energia Térmica

Bioeletricidade

CO2Cogeração

Futuro Etanol da celulose

Energia

Fonte: Cogen-SP

Biogás (Lixo)

ResíduosCavaco/ Resíduo

Bioeletricidade:Bioeletricidade: energia regulada que agrega valor energia regulada que agrega valor àà matriz matriz energenergéética > complementaridade com hidreltica > complementaridade com hidreléétricatrica

1 ton1 ton

1718x101718x10³³kCalkCal

1/3 >> caldo de cana1/3 >> caldo de cana > açúcar e etanol > 608x10³ kCal

1/3 >> biomassa1/3 >> biomassa > bioeletricidade > 598x10³ kCal

1/3 >> palha1/3 >> palha > adubo e bioeletricidade > 512x10³ kCal

Fonte: UNICA

Custos marginais de operação Valores típicos (R$/MWh)

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Média Dez a Abr

Bioeletricidade oferta por disponibilidade (ACR) quantidade (ACL)

Média Mai a Nov

Sistema Interligado - SIN SINBioeletricidade

UTE Flex (potencial) UTE Flex

Perspectivas da IndPerspectivas da Indúústria da Cana de Astria da Cana de Açúçúcarcar

14.40014.40011.50011.5003.3003.3001.4001.400Potencial Bioeletricidade (MWm)Potencial Bioeletricidade (MWm)

15%15%15%15%6%6%3%3%ParticipaParticipaçção matriz elão matriz eléétrica (%)trica (%)

15,712,36,53,7Excedente para exportação

49,634,623,214,2Consumo interno

65,346,929,77,9Álcool (bilhões litros)

32,929,924,120,3Excedente para exportação

12,111,410,59,9Consumo interno

45,041,334,630,2Açúcar (milhões t)

11,89,77,25,3Área colhida (milhões hectares)

13,911,48,56,3Área cultivada (milhões hectares)

1038 829 601 425 Produção cana-de-açúcar (milhões t)

2020/212015/162010/112006/07Safra

Potencial bioeletricidade: caldeiras de alta pressão > safra 2010/11 considerado uso de 75% do bagaço > safras 2015/16 e 2020/21 considerado uso de 75% do bagaço + 50% da palha/ponta disponível.

Elaboração: UNICA e Cogen-SP.

Expansão da IndExpansão da Indúústria da Cana de Astria da Cana de Açúçúcarcar

greenfield retrofit

DataConex(dados das usinas, georeferenciados)

Cogen-SP

DataConex(dados das usinas, georeferenciados)

Cogen-SP

Plano Decenal(reforços da rede de

transmissão)EPE

Plano Decenal(reforços da rede de

transmissão)EPE

NetPlan(sistema gráfico de planejamento da transmissão) PSR

NetPlan(sistema gráfico de planejamento da transmissão) PSR

Modelo de Otimização(minimização do custo da rede) PSR

Modelo de Otimização(minimização do custo da rede) PSR

Base de Dados(usinas, circuitos e coletoras candidatas) Ref. Custos Eletrobrás

Jun-2004RevDez

Nodal(modelo de cálculo

de tarifas de transmissão) PSR

Nodal(modelo de cálculo

de tarifas de transmissão) PSR

Projeto Conexão ElProjeto Conexão Eléétrica Bioeletricidade trica Bioeletricidade -- DataConexDataConex

Metodologia de Planejamento & Solução para Conexão na Rede de Transmissão

Rede Coletora & FunRede Coletora & Funçção Planejamentoão Planejamento

O sistema de transmissãoO sistema de transmissão se compõe de redes coletoras 138 kV (amarelo) e 230 kV (vermelho) + um conjunto de linhas em 138 kV que conectam os geradores (verdes) às

saídas para a rede básica principal

Custo total do sistemaCusto total do sistema = [soma dos custos dos circuitos (que dependem da potência injetada e da distância)] + [custos de instalação da rede coletora] +

[custos dos equipamentos de transformação] + [perdas na transmissão]

FunFunçção planejamento:ão planejamento: posicionar geograficamente geradores e rede coletora, decidir nível de tensão,

rotas das linhas e condutores, para a conexão dos geradores até a rede básica de maneira a minimizar o custo total de investimento

Cogerador bioeletricidade > Cogerador bioeletricidade > 60% Gerador60% Gerador (safra) e (safra) e 40% Consumidor40% Consumidor (entressafra)(entressafra)

Configuração Sistema de Transmissão & Rede Coletora

Nomes e potência de cada usina em coordenadas (injeção na rede)

Nomes e potência de cada usina em coordenadas (injeção na rede)

S/E Coletora

usinas

Planejamento EPE Planejamento EPE –– Rede Rede Coletora Bioeletricidade Coletora Bioeletricidade -- MSMS

Planejamento Conexão Bioeletricidade – São Paulo Realizado sob coordenação do ONS

UTE Biomassa

Instalação da CTEEP

88 kV Vnominal 230 kV≤ ≤

Total de105 Usinas

Ano

34963961

4244 4383 4470

71957820

79968201

4614

663

1617

6618

7583

3486

1709

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Potência

MW Exportação MVA Instalado

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

44 149 484 1100 1365 1592 1599 1664 1767

198 345 843 2073 2260 2313 2411 2433 2474

84 85 159 167 167 167 167 167 167

6 6 21 46 59 62 96 96 96

52 77 109 109 109 109 109 109 109GRUPO REDE (CNEE)

MW EXPORTAÇÃO

CPFL – 57 usinas

ELEKTRO – 34 usinas

GRUPO REDE (EDEVP)

GRUPO REDE (CAIUÁ)

Planejamento Conexão Bioeletricidade – São Paulo Realizado com coordenação do ONS

Subdivisão por Áreas e Montantes de Exportação das Usinas de Bioeletricidade - 2009 e 2010 >> ONS

1210

II IIII

IIIIIIIVIV

VV

VIVI

VIIVII

572330

889

124328

161 229

160360

140 219

131261

MW EXPORTA ÇÃO EM 2009MW EXPORTA ÇÃO EM 2010

Planejamento Conexão por Área (I)

GASA

IPÊ MUNDIAL

DESTILARIAMORRO VERMELHO

VALE DOPARANÁ

VCP

VIRÁLCOOL

PIONEIROS I

ALIANÇA

SANTAADÉLIA

SE Jupiá440/138 kV

SE Três Irmãos440/138 kV

SE Ilha Solteira138 kV

ALBERTINA GUARANICARDOSO

GUARIROBA

NOBLE

NOROESTEPAULISTA

OUROESTE

MOEMA

FIGUEIRA

GENERALCO

PAISAGEM

SE Água Vermelha440/138 kV

SE Jales138 kV

SE Votuporanga II138 kV

SE Nova Avanhandava138 kV

BIOPAV

DA MATA

DESTIVALE

UNIVALEM

CLEALCO

ALCOAZUL

ARALCO

DIANA

CERRADINHOPOTIRENDABA

TANABI

VERTENTE

GUARANICRUZ ALTA

SE S.J.R. Preto138 kV

SE Valparaíso138 kV

SE Promissão138 kV

EQUIPAV

CERRADINHOCATANDUVA

ITAJOBI

SANTAISABEL

SÃO JOSÉDA ESTIVA

SE Catanduva138 kV

IACANGA

SE Ibitinga138 kV

MALOSSO

PIONEIROS II

SE FlóridaPaulista138 kV

ENERSUL

SE Bariri138 kVNa Área I foram indicadas 40 usinas de biomassa até 2015

32 com proposta de conexão em DIT, 4 na rede de distribuição e 4 em processo de definição

Bioeletricidade: Resultado Leilões Bioeletricidade: Resultado Leilões –– 2005/20072005/2007

Fatores Restritivos: (a) conexão elétrica, (b) precificação e (c) licenciamento ambiental

LeilãoNº

Projetos

MW

Instalado

Projetos

MW

Instalado

GF Total MWm

MWmVendido

Total 176 6551 30 1233 514 36817% 19%

Cadastrado Vendido

1º Leilão Energia Nova

2º Leilão Energia Nova

3º Leilão Energia Nova

1º Leilão Fonte Alternativa

4º Leilão Energia Nova

22

25

29

46

54 1901

7

6

5

12

0

715

967

1051

1917

0

123

89

89

214

0

270

188

234

542

0

97

70

61

140

UF NºEmpreendimentos Cadastrados pela CogenEmpreendimentos Cadastrados pela Cogen--SP SP -- DataConexDataConex

MW 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

SP 104Interno 1461 2707 4945 5607 5895 6068 6239 6386

Export 602 1471 3392 3840 4094 4233 4350 4470

GO 39Interno 220 830 1694 2344 2775 3051 3105 3105

Export 92 502 1110 1521 1850 2085 2142 2142

MS 34Interno 40 368 1427 2050 2554 2837 2967 2967

Export 0 204 919 1339 1679 1889 1978 1978

MG 33Interno 235 488 1117 1749 1949 2161 2359 2381

Export 90 229 624 1058 1266 1426 1582 1604

TotalTotal 210210InternoInterno 19551955 43934393 91839183 1174911749 1317313173 1411614116 1467014670 1483914839

ExportExport 784784 24062406 60456045 77577757 88898889 96339633 1005110051 1019310193

Bioeletricidade Potencial Bioeletricidade Potencial -- Oferta Leilões de Energia 2008 Oferta Leilões de Energia 2008 (Energia de Reserva + A(Energia de Reserva + A--3 + A3 + A--5)5)

Bioeletricidade Cadastrada pela EPE Bioeletricidade Cadastrada pela EPE -- Leilão de Energia 2008Leilão de Energia 2008

Fatores de decisão aguardando definição MME – ANEEL - EPE

(a) regulamentação da conexão na rede e (b) critérios de precificação

Bioeletricidade & Aspectos EnergBioeletricidade & Aspectos Energééticosticos

1. Período de cogeração (mai - nov) complementar ao regime hidrológico da região SE/CO > geração em períodos de natural elevação do CMO.

2. A inflexibilidade da bioeletricidade contribui para aumento dos níveis dos reservatórios do SE/CO e margem de segurança no SIN.

3. Cada 1.000 MWmédios no período(mai – nov) corresponde a um ganho de armazenamento de 3,7% EARmax na região SE/CO

4. Propicia aumento de recurso termelétrico disponível para os procedimentos operativos de curto prazo

5. Reduz dependência das afluências e proporciona condições mais favoráveis para atingir o nível meta pré-estabelecido para nov/1º ano, que assegure condições de atendimento mesmo nas situações e hipótese de ocorrência de afluências hidrológicas críticas no 2º ano.

6. O potencial disponível de bioeletricidade SE/CO aumenta a margem de segurança do atendimento, em especial no período 2009 – 2012, até a entrada em operação das usinas hidrelétricas do rio Madeira

7. Com PIB médio 4,8% aa 2008–2012 a bioeletricidade no SE/CO (2.000 MWmédios) tem condições de atender a necessidade de oferta adicional > poderá ser contratada nos leilões de 2008 (ER, A3 e A5).

Cogen-SP > Fomento da Indústria da Cogeração de Energia (www.cogensp.com.br) ) Participe dessa Oportunidade!Participe dessa Oportunidade!