a bíblia do torrent

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TecMundo no Facebook Curtir Plug-in social do F acebook TecMundo » Como Fazer » A bíblia do Torrent Anúncios Google Projetos AutoCAD Music Torrents Desenhos AutoCAD Blocos AutoCAD Por Luísa Barwinski 30 de Novembro de 2009 55.748 visualizações recomende (180) 1 10 Curtir compartilhe este link http://baixa.ki/a3175 O compartilhamento livre de arquivos na internet sempre rendeu discussões acaloradas em várias esferas do mundo globalizado. O ponto de vista legal dessa troca de arquivos já rendeu processos judiciais, multas, indenizações e até mesmo suspensão da conexão de alguns usuários pelo mundo afora. Alguns países até já tomaram medidas extremamente drásticas em relação ao torrent e suas variantes. A França e a Suécia são exemplos bastante claros disso. Os administradores do site The Pirate Bay enfrentaram em 2009 uma batalha pela democratização da troca de conteúdos nos tribunais. Porém, as alegações do lado acusador foram extremamente mais poderosas. Isso porque do lado adversário estavam donos de gravadoras, estúdios cinematográficos e outras entidades protegidas pelas leis de direito autoral. Assim, Frederik Neij, Gottfrid Svartholm Warg, Peter Sunde e Carl Lundström foram condenados a pagar 2,7 milhões de euros em indenizações pela perda dos royalties das maiores empresas de entretenimento e música do mundo, entre elas Sony, Warner, EMI, Columbia Pictures e outras. Mas o que esses rapazes fizeram de tão grave? Ou melhor, por que os torrents se tornaram os principais inimigos dos direitos autorais? Isso está ligado a uma série de conceitos e termos que definem melhor o que é este tipo de arquivo e quais são as técnicas de difusão dos arquivos de origens extremamente difusas. Pois bem, como quase tudo no mundo, os torrents começam com uma semente. Sim, uma semente, isto é, um “seeder”. Semeador, em bom português. O processo de compartilhamento de arquivos é iniciado por um usuário que envia um arquivo de extensão .torrent em um site da internet, como o The Pirate Bay, por exemplo. Feito isso, todos os usuários que tiverem interesse naquele conteúdo devem fazer o download. Até aí tudo bem, conhecemos uma estrutura bastante parecida com esta – o P2P. A sigla significa peer-to-peer, ou seja, par a par, que designa a comunicação unilateral entre o usuário e o servidor. Desta maneira, forma-se a conexão entre eles. Assim, tem-se uma estrutura binária de compartilhamento de arquivos – um servidor e um usuário. O seeder das mudanças A diferença do torrent para o P2P tradicional é que ele liberta o usuário da sua atuação passiva nesta troca de arquivos. A forma de envio e download de arquivos em torrent segue uma estrutura completamente diferente do que estávamos habituados até o ano de 2003, quando os primeiros compartilhamentos deste tipo começaram a surgir. Esta rede permite que o usuário torne-se ativo e também um seeder, ou seja, ele também detém o poder de enviar os arquivos, Curtir 55235 curtiram. Cadastre-se para ver do que seus amigos gostam. A bíblia do Torrent Tudo que você sempre quis saber sobre a mais polêmica forma de compartilhar arquivos na internet está desvendado no artigo que o Baixaki preparou para que você se torne um especialista! Preparado? RRAM: a memória ultraveloz que está vindo para ficar Windows 8 pode estrear publicamente na próxima semana Erro 404: 10 passos para virar um nerd Seleção: os temas mais avassaladores para o seu Firefox Curta a página do Baixaki Jogos e concorra a um PlayStation 3 mais lidas hoje » Como sincronizar e fazer backup de todos os seus arquivos do Google Docs Pirate Bay esconde novos servidores em caverna na Suécia artigos relacionados » DOWNLOADS BAIXAKI TIRA-DÚVIDAS TECNOLOGIA Novidades Mais Populares Infográficos Galeria de Fotos Guia de Eletrônicos Erro 404 Bizarro Hardware Celular Futurista Mais Categorias Faça uma busca Não tem cadastro? Clique aqui! Entrar 25/05/2011 A bíblia do Torrent tecmundo.com.br/3175-a-biblia-do-to… 1/9

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TecMundo » Como Fazer » A bíblia do Torrent

Anúncios Google Projetos AutoCAD Music Torrents Desenhos AutoCAD Blocos AutoCAD

Por Luísa Barwinski 30 de Novembro de 2009 55.748 visualizações recomende (180)

1 10Curtir compartilhe este link http://baixa.ki/a3175

O compartilhamento livre de arquivos na internet sempre rendeu discussões acaloradas em

várias esferas do mundo globalizado. O ponto de vista legal dessa troca de arquivos já rendeu

processos judiciais, multas, indenizações e até mesmo suspensão da conexão de alguns

usuários pelo mundo afora. Alguns países até já tomaram medidas extremamente drásticas em

relação ao torrent e suas variantes. A França e a Suécia são exemplos bastante claros disso.

Os administradores do site The Pirate

Bay enfrentaram em 2009 uma batalha

pela democratização da troca de

conteúdos nos tribunais. Porém, as

alegações do lado acusador foram

extremamente mais poderosas. Isso

porque do lado adversário estavam

donos de gravadoras, estúdios

cinematográficos e outras entidades

protegidas pelas leis de direito autoral.

Assim, Frederik Neij, Gottfrid Svartholm

Warg, Peter Sunde e Carl Lundström

foram condenados a pagar 2,7 milhões

de euros em indenizações pela perda

dos royalties das maiores empresas de entretenimento e música do mundo, entre elas Sony,

Warner, EMI, Columbia Pictures e outras.

Mas o que esses rapazes fizeram de tão grave? Ou melhor, por que os torrents se tornaram os

principais inimigos dos direitos autorais? Isso está ligado a uma série de conceitos e termos que

definem melhor o que é este tipo de arquivo e quais são as técnicas de difusão dos arquivos de

origens extremamente difusas. Pois bem, como quase tudo no mundo, os torrents começam

com uma semente.

Sim, uma semente, isto é, um “seeder”. Semeador, em bom português. O processo de

compartilhamento de arquivos é iniciado por um usuário que envia um arquivo de extensão

.torrent em um site da internet, como o The Pirate Bay, por exemplo. Feito isso, todos os

usuários que tiverem interesse naquele conteúdo devem fazer o download. Até aí tudo bem,

conhecemos uma estrutura bastante parecida com esta – o P2P. A sigla significa peer-to-peer,

ou seja, par a par, que designa a comunicação unilateral entre o usuário e o servidor. Desta

maneira, forma-se a conexão entre eles. Assim, tem-se uma estrutura binária de

compartilhamento de arquivos – um servidor e um usuário.

O seeder das mudançasA diferença do torrent para o P2P tradicional é que ele liberta o usuário da sua atuação passiva

nesta troca de arquivos. A forma de envio e download de arquivos em torrent segue uma

estrutura completamente diferente do que estávamos habituados até o ano de 2003, quando os

primeiros compartilhamentos deste tipo começaram a surgir. Esta rede permite que o usuário

torne-se ativo e também um seeder, ou seja, ele também detém o poder de enviar os arquivos,

Curtir 55235 curtiram. Cadastre-se para ver do

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A bíblia do TorrentTudo que você sempre quis saber sobre a mais polêmica forma de compartilhar arquivos na internet está desvendado no

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assim como o era o papel do servidor no P2P clássico.

As comparações com o modelo “mão

única” de compartilhamento de dados

não ficam por aí. Os seeders recebem

esta denominação justamente pela

função que desempenham nesta rede.

Como os arquivos são partidos em

partes menores de 256 kilobytes (em

geral), o processo de download fica cada

vez mais veloz por que cada um dos

semeadores possui um pedaço

distribuído em ordem aleatória. Portanto,

quanto mais seeders para um torrent,

mais rápido será o descarregamento do arquivo como um todo no seu computador. Assim, não

existem as temidas e demoradas filas de espera que tanto assustavam os usuários de sistemas

como o SoulSeek e outros do gênero. Ao somar tudo isso, pode-se concluir que desta maneira

dificilmente haverá sobrecarga. Afinal, quanto mais gente, melhor.

Quando um download termina e os fragmentos do arquivo foram unidos automaticamente, o

usuário tem a opção de tornar-se um seeder também. Basta que ele permita a continuidade do

upload iniciado logo depois do término do download. Assim, aquele arquivo terá uma boa

rotatividade e estará disponível sempre que alguém precisar dele. Ao observar a rede de troca de

documentos via torrent, nota-se que há um lado bastante “social”. Algo como uma política de boa

vizinhança; se eu já fui ajudado, ajudarei o outro. Aí se tem o início da relação seeder-leecher.

Os semeadores e as sanguessugasEnquanto se baixa um torrent, se assume o papel de leecher (sanguessuga), aquele que

aproveita. Porém, este é um papel um tanto ambíguo. Enquanto você baixa, pode também se

tornar um seeder, pois partes do arquivo já terão sido concluídas e já vieram para o seu

computador e automaticamente se tornam disponíveis para outros leechers interessados neste

arquivo. Portanto, você pode ter papéis únicos (seeder ou leecher) ou então optar pelos dois

simultaneamente.

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25/05/2011 A bíblia do Torrent

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Page 3: A bíblia do Torrent

Entretanto, a comunicação entre estes dois (ou

mais) computadores precisa ser mediada por um

servidor. Neste caso específico, o servidor se

chama tracker. Ao contrário do que muitos

podem pensar, este servidor não é como os

outros. Os trackers não armazenam nenhum

dos arquivos compartilhados via torrent. “Então

para que eles servem?” – simples, estes

servidores têm a função de conectar os usuários

para que estes possam executar seus papéis de

seeder ou leecher.

Porém, esta ligação tripla (peer1 – tracker – peer2) não é tão duradoura. Assim que o download

é iniciado, a conexão passa a ser direta, ou seja, peer to peer (peer 2 peer, logo, P2P).

Entretanto, não se deve confundir tracker com indexer. Os indexers de torrent funcionam como

listas de arquivos e não como servidores. Apesar de indicar o caminho entre o peer1 até o peer2,

as listas não executam a função de servidor (tracker), que é facilitar a comunicação entre os

seeders e os leechers.

Estes servidores também estão disponíveis para consulta de listas, caso seja do interesse do

usuário consultá-las no próprio site do servidor. Porém, isso não fará dele um indexer para que

deixe de ser um tracker. Ainda sobre servidores, existem aqueles que exigem que o usuário que

em um primeiro momento foi um leecher, seja seeder também. Vale lembrar que não são todos

que usam desta prática. Por isso, é importante pesquisar a respeito do servidor.

Hashs (MD5)Estes hashs que confundem com tantos números e letras em uma ordem estranha têm uma

razão de ser. Sempre que você termina de fazer o download de um pedaço do arquivo, o seu

cliente torrent vai criptografá-lo, ou seja, fazer o hash. Isso é feito para que você tenha garantias

de que não vai fazer o download de algo que não ordenou. Assim, o seu torrent é transformado

em uma sequência alfanumérica de 128 bits muito semelhante ao exemplo abaixo:

9e107d9d372bb6826bd81d3542a419d6

As sequências são produzidas através do algoritmo MD5, ou seja, o modelo de criptografia

unidirecional que não permite o retorno à frase (string) que lhe deu origem. Esse formato é muito

comum em trocas do tipo P2P e até mesmo em verificações de login e outras formas de uso.

Tudo isso serve para garantir que você não está baixando algo corrompido e que existe

preocupação com a segurança nos downloads e uploads.

DHT (Distributed Hash Table)

As DHTs, ou seja, as tabelas de hash distribuído, são uma das peças-chave na hora de fazer

downloads de arquivos torrent. Elas são uma espécie de sistema distribuído descentralizado que

trabalha com pares de informações. As chaves e os valores são armazenados nesta tabela e,

assim, qualquer nó – normalmente os leechers – é capaz de recuperar esse valor associado a

uma chave para fazer o download de blocos de um arquivo maior. As DHTs ficam guardadas

nos trackers. Por isso, quando você for procurar por um arquivo, a tabela deverá estar bem

arquivada e atualizada para gerar o mínimo de desordem.

O surgimento das DHTs estão intrinsecamente ligados ao nascimento das redes P2P e aos

sistemas como o Gnutella, Napster e o Freenet. Além de serem eficientes, as tabelas são

bastante maleáveis, permitindo a adaptação ao sistema no qual ela é utilizada. No Napster, por

exemplo, a adição dos dados aconteciam no momento em que o usuário fazia o seu cadastro. A

partir deste ponto, as informações de arquivos a serem compartilhados no computador seriam

armazenadas no servidor.

Os hashs são pontos cruciais neste caso, porque são os meios de mapeamento das chaves

para os nós desta rede. São essas DHTs que promovem o encontro entre o seeder e o arquivo

que ele quer baixar.

PEX (Peer Exchange)O Peer Exchange é um dos pontos de destaque da relação usuário-tracker, já que permite que

Como Fazer

Torrent

Compartilhamento

Compartilhamento

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esta aconteça de uma forma diferenciada. O grande trunfo do PEX é o fato de ele permitir que

um indivíduo pertencente à swarm (algo como um “enxame”) possa trocar informações sobre o

próprio grupo diretamente, sem que seja necessário pedir a autorização do tracker. A vantagem

desta função é justamente poupar este servidor de algumas tarefas. Assim, percebe-se que

existe autonomia na hora de encontrar arquivos via torrent.

Porém, ao contrário do que pode vir à mente com este conceito, os Peer Exchange não podem

inserir um novo indivíduo no swarm independentemente. Para incluir novos peers é preciso que

eles procurem pelo arquivo e sua hash. Assim, as tabelas DHT encontram o requerimento e

assim o processo é iniciado. Para a maioria dos usuários de torrent, o PEX e as tabelas DHT

são ativados logo que um download começar. Por isso, não há necessidade de preocupação

com processos manuais – tudo acontece automaticamente.

RatioComo foi comentado acima, alguns trackers têm regras que exigem que seus leechers também

sejam seeders frequentes. Isso é medido pelo ratio, também chamado de ratio credit. O

processo pode ser tratado como um tipo de moeda de troca; você só baixa, se permitir que

outros baixem. Esse é o incentivo ao compartilhamento de arquivos que deve ser feito para que

aquele torrent seja encontrado por quem estiver precisando no momento. Normalmente, os

usuários com uma boa capacidade de armazenamento nos seus discos rígidos também

trabalham com uma taxa de conexão bastante elevada.

Passkey

Normalmente, servidores que usam a prática do ratio também pedem passkeys. Trata-se de

algo muito comum entre trackers privados, que exigem o registro dos seus usuários. Caso você

não tenha feito o seu cadastro em um destes, não será possível baixar o torrent. Isso se faz

necessário porque o servidor privado trabalha apenas com IPs registrados. Então, se você não

possui cadastro nestes sites, não adianta tentar baixar por ali. Procure outra fonte.

Agora que você já conhece alguns termos importantes a respeito dos torrents, é importante

salientar outros pontos. Veja abaixo alguns procedimentos e ações indispensáveis para

colecionar boas experiências com seus downloads.

Clientes

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Torrent-Finder

I Love Torrents

TorrentZilla

Torrent Reactor

Demonoid (Privado)

Sem eles é impossível fazer o download

de torrents. Você pode até baixar o

arquivo .torrent que vai redirecioná-lo ao

arquivo original. Porém, se não houver

um cliente como o BitTorrent,

BitComet, µTorrent, Vuze e outros, não

é possível dar continuidade ao processo.

Estes programas têm interfaces bem

divididas e podem organizar muito bem

os seus torrents entre aqueles que ainda

estão sendo baixados, os que já foram

concluídos e os outros dos quais você se

tornou um seeder. O µTorrent é um dos programas mais utilizados para o download destes

arquivos justamente por consumir poucos recursos do computador e ainda ser compatível com

o protocolo BitTorrent.

Um fato curioso sobre o BitTorrent é um dos easter eggs que podem ser encontrados ao clicar

em “Help” (Ajuda) e em seguida em “About µTorrent”. Quando a janela estiver aberta, pressione

a tecla “T” no seu teclado. Isso faz com que um jogo no estilo Tetris seja aberto. Ele se chama

µTris. Ele também permite fazer limitações e outros tipos de controle de taxas de transferência

para não deixar o seu computador e a sua internet lentos.

Existem, também, os clientes que trabalham com o sistema de broadcatching. Este sistema é

muito simples e, se você já assinou algum RSS Feed na sua vida, vai entender muito bem do

que se trata. Quando alguém faz a assinatura de um Feed, diz, automaticamente, que está

disposto a receber os conteúdos daquele site ou blog. Porém, ao assinar um RSS Feed de uma

lista de torrent, você recebe os arquivos, sempre que forem atualizados.

Onde encontrar os torrents?Apesar de os últimos dias estarem parecendo uma caça às bruxas, ou melhor, caça aos sites

de torrent, você poderá encontrar bons downloads se procurar bem. Depois dos processos

judiciais que derrubaram o serviço de buscas por torrents do Mininova e do The Pirate Bay,

alguns usuários se viram um tanto confusos, sem saber o que fazer para conseguir seus

arquivos. Porém, a decisão foi decretada pela justiça holandesa e, se os sites descumprissem o

determinado, pagariam multas exorbitantes. Ainda assim, ambos afirmam que é impossível

trabalhar com um filtro 100% capaz de inibir a localização de torrents.

Aqui vai uma lista dos sites nos quais você pode encontrar seus torrents:

Como faço para baixar?Baixar torrents é muito mais fácil do que você imagina. Depois de

ter acessado os sites listados acima, você deve escolher um

arquivo. Baixe-o de acordo com os seguintes padrões: número

alto de seeders, número menor de leechers e claro, o tamanho

do arquivo final a ser baixado. Lembre-se de que o arquivo

.torrent não é o arquivo final que você procura. Depois, abra o

arquivo . torrent no seu cliente (µTorrent, Vuze, BitTorrent e

outros). O programa pergunta qual o local em que você quer

salvar o seu torrent; determine-o e aguarde o download terminar.

Depois, se você quiser – ou o servidor assim exigir – pode se tornar um seeder daquele arquivo

que você baixou. Lembre-se: para ser um semeador de torrents, basta deixar o seu cliente

aberto e o upload ativo. Mas se muitos deles estiverem enviando para outros leechers, a sua

velocidade de internet começa a cair e em alguns casos, pode-se encontrar a lentidão no

computador, já que muitos processos de envio de arquivo estarão abertos. Não se desespere:

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existe salvação!

Aprenda a limitar uploadsUma das maiores queixas quanto ao upload de torrents, e assim tornar-se um seeder, é o fato

de permitir que os usuários baixem o bloco de arquivo que você tem e por isso sofrer com a

lentidão tanto do computador quanto da internet. Isso porque se não houver a limitação da taxa

de upload, o arquivo vai ser transferido com toda a velocidade que a sua banda permite. E isso

faz com que a rapidez da sua internet seja drasticamente reduzida.

Para impor limites à taxa de transferência, clique com o botão direito sobre o ícone da Barra de

Tarefas do seu Windows e pouse o cursor do mouse sobre a opção “Limite de Upload”. Um

menu de opções de taxa de upload aparece ao lado do primeiro menu. Clique sobre a velocidade

que você achar adequada. Pronto. Os uploads já estão limitados! Lembramos que este

procedimento é válido para o µTorrent.

Então baixar torrent é crime?Com esta pergunta acabamos de entrar em

um terreno bastante delicado. Baixar

torrents pode ou não ser um crime. Tudo

depende exatamente do que você está

baixando. Se por um acaso você decidiu

fazer o download de um álbum cujos

direitos o artista tornou livres, não há o

menor problema em compartilhar esses

arquivos de música. Entretanto, não é

exatamente isso que vemos no cenário

fonográfico e de entretenimento.

Existe muita confusão nesse meio justamente pela existência de dois termos cruciais para o

entendimento do que são os direitos autorais e seus derivados. O Direito de Uso e o Direito de

Distribuição são conflitantes, especialmente na internet. Um exemplo bastante claro são os CDs

e DVDs. Quando você compra um CD ou um DVD de um filme ou show, tem garantidos os

seus direitos de uso daquela obra. Entretanto, isso não lhe confere o direito de distribuição

dessas mídias. Isso significa que você não pode exibi-lo em locais públicos ou passá-los

adiante.

Entenda este “passar a diante” a distribuição através de arquivos compartilháveis pela internet.

Portanto, crucificar torrents não é a melhor saída para dar um basta na pirataria. Estes tipos de

arquivo são apenas os meios de compartilhar conteúdos e não barcos piratas. O problema está

nos direitos dos materiais distribuídos através dos torrents. A grande prova de que os torrents e

as redes P2P podem ser coisas positivas: muitos artistas usam estas mesmas redes para

distribuir livremente as suas músicas, livros e outros tipos de conteúdo de entretenimento.

Esta tecnologia de troca de arquivos também tem grande aceitação no exterior para a

distribuição de softwares livres, e uma grande variedade de formas de entretenimento gratuito

produzido e liberado pelos próprios autores. Pode-se dizer que o maior empecilho para que os

torrents sejam vistos como algo positivo é a própria instituição dos conteúdos livres, que batem

de frente com as questões de produtos midiáticos comercializados pelas grandes empresas.

Atualmente, a quantidade de mídias compartilháveis ainda não são expressivas o suficiente para

causar uma “inversão” no jeito de vender cultura e entretenimento.

25/05/2011 A bíblia do Torrent

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Quem sabe, em um futuro não tão distante, a noção de que filmes, livros, álbuns e tantos outros

são patrimônios de todo o mundo não consiga trazer ao menos os preços mais acessíveis.

Afinal, a cultura e os meios de diversão e lazer são um direito de todos. Entretanto, os autores

das obras também têm seus méritos, já que não se trata de um trabalho tão simples. Compor

músicas, dirigir filmes ou escrever livros são tarefas árduas e que exigem muito esforço e

conhecimento de quem as produz. O mesmo é válido para os softwares que as empresas

desenvolvem.

Por isso, ainda temos muito terreno para discussão e descobertas neste assunto tão delicado

que trata dos direitos autorais. Contudo, não se deve esquecer que a internet é um meio

bastante democrático e permite os mais diversos tipos de comunicação e trocas de informação.

E como tal, sempre estará um passo a frente da legislação. Muitos autores e pesquisadores do

assunto dizem que a tecnologia sempre vai ter influências e fornecer os meios dos quais os

piratas se aproveitam para disseminar as cópias de conteúdos legalizados.

Como já é sabido, a tecnologia não é

desenvolvida para o crime. É tudo uma

questão de como a utilizamos e para que

fins. O CD não foi inventado para gravar

álbuns piratas; os DVDs não chegaram

ao consumidor para comportar filmes,

jogos e outros arquivos protegidos por lei.

Portanto, o suporte que os torrents

oferecem também não foi desenvolvido

com a intenção de piratear seja lá qual

for o conteúdo. Entretanto, as pessoas

que viram esta função em todas essas

plataformas tornaram seu uso ilegal e podem ser responsáveis pela origem do preconceito que

se formou sobre esses tipos de compartilhamento.

Agora que você já está instruído sobre esses aspectos técnicos e legais a respeito do download

de torrents é importante ressaltar mais um ponto. Não pense que a internet proverá a “capa de

invisibilidade” que tantos vestem por aí. As autoridades responsáveis pelo rastreamento de atos

criminosos na web podem rastrear seu IP e descobrir que tipo de material foi baixado. Portanto,

existem riscos sim. Mas, se você não quer entrar para os grupos de risco destes downloads de

materiais protegidos por copyright, verifique se existe alguma menção sobre esta polícia de

legalidade.

Bom, este é o final da sua “bíblia do torrent”. Esperamos ter sanado quaisquer dúvidas que você

tinha sobre este assunto. Afinal de contas, é muito fácil cair em um site de conteúdos ilegais ou

então enganar-se quando o assunto é encontrar o melhor arquivo .torrent para ser baixado. Por

isso, esteja atendo às nomenclaturas e aos direitos autorais, de uso e distribuição daquilo que

você baixa. Ninguém quer pagar uma multa por isso, quer? Lembre-se de que o artista poderia

ser você. Pense no trabalho que este conteúdo exigiu para ser concluído e se não seria injusto

que o baixassem ilegalmente.

Fique atento para mais conteúdos exclusivos do Baixaki!

25/05/2011 A bíblia do Torrent

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0

Jean em 20/5/2011 às 12:37h

Eusempre baixo pelo the pirate bay e nao sabia o q era tracker e seeds e

agora eu sei, parabéns baixaki por ajudar a esclarecer a minha super

duvida!!!!

0

jheimison oliveira miranda em 19/5/2011 às 23:27h

eu so uso o u torrent. não que os outros são ruins

mas me adptei melhor a ele

2

Nazareno Costa em 14/5/2011 às 19:43h

Vocês estão de parabéns pela matéria, já uso o Utorrent a algum tempo,

baixo principalmente jogos e filmes. Mas nunca tinha lido algo tão

completo sobre torrent quanto esta matéria. Será que falta mais alguma

coisa??? Valeu.

0

orlando em 1/5/2011 às 09:43h

oi pessoal faz algun tempo que uso o baxaki mas nunca esplorei ele

muito bem agora tenho mais um tempinho e quero dar os parabens a

quem comanda tudo isto parece que e facil mas da muito trabalho ter

um site free como este por isso eu recomendo a todo mundo o baixhaki

e nao custa nada quando podermos mandar um suportezinho para os

nossos irmaos assim e mais un issentivo para cada vez isto andar

muito mais entusiasta ok sou um fan de voces parabens e um abraco

0

zecarlos em 6/4/2011 às 16:28h

PARABENS pelo belissimo esclarecimento postado,é bastante

elucidativo.para quem como eu estava confuso sobre os torrent,fiquei

totalmente esclarecido. parabens mais uma vez e muito obrigado. BEM

HAJA

1

Adriano Souza em 9/3/2011 às 10:03h

Ótima! Informação.

0

LÉCIO CHARLLES em 5/3/2011 às 11:35h

excelente texto!!! diz tudo a respeito!

1

-=|§ØŮ˧|=- em 31/1/2011 às 14:01h

Excelente texto!! Viva a liberdade da informação!

1

Paulo Mota em 22/1/2011 às 02:15h

Que voçes continuem por muitos e muitos anos

Até mais!

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0

Sergio de Lara em 6/1/2011 às 18:08h

Artigo muito bom. porem nao consegui limitar o up load. O artigo

menciona ...: "Para impor limites à taxa de transferência, clique com o

botão direito sobre o ícone da Barra de Tarefas do seu Windows e

pouse o cursor do mouse sobre a opção “Limite de Upload...`` Nao

consegui. Segui a orientaçao, porem aparece uma janela

completametne diferente.

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25/05/2011 A bíblia do Torrent

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