a bíblia do torrent
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Por Luísa Barwinski 30 de Novembro de 2009 55.748 visualizações recomende (180)
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O compartilhamento livre de arquivos na internet sempre rendeu discussões acaloradas em
várias esferas do mundo globalizado. O ponto de vista legal dessa troca de arquivos já rendeu
processos judiciais, multas, indenizações e até mesmo suspensão da conexão de alguns
usuários pelo mundo afora. Alguns países até já tomaram medidas extremamente drásticas em
relação ao torrent e suas variantes. A França e a Suécia são exemplos bastante claros disso.
Os administradores do site The Pirate
Bay enfrentaram em 2009 uma batalha
pela democratização da troca de
conteúdos nos tribunais. Porém, as
alegações do lado acusador foram
extremamente mais poderosas. Isso
porque do lado adversário estavam
donos de gravadoras, estúdios
cinematográficos e outras entidades
protegidas pelas leis de direito autoral.
Assim, Frederik Neij, Gottfrid Svartholm
Warg, Peter Sunde e Carl Lundström
foram condenados a pagar 2,7 milhões
de euros em indenizações pela perda
dos royalties das maiores empresas de entretenimento e música do mundo, entre elas Sony,
Warner, EMI, Columbia Pictures e outras.
Mas o que esses rapazes fizeram de tão grave? Ou melhor, por que os torrents se tornaram os
principais inimigos dos direitos autorais? Isso está ligado a uma série de conceitos e termos que
definem melhor o que é este tipo de arquivo e quais são as técnicas de difusão dos arquivos de
origens extremamente difusas. Pois bem, como quase tudo no mundo, os torrents começam
com uma semente.
Sim, uma semente, isto é, um “seeder”. Semeador, em bom português. O processo de
compartilhamento de arquivos é iniciado por um usuário que envia um arquivo de extensão
.torrent em um site da internet, como o The Pirate Bay, por exemplo. Feito isso, todos os
usuários que tiverem interesse naquele conteúdo devem fazer o download. Até aí tudo bem,
conhecemos uma estrutura bastante parecida com esta – o P2P. A sigla significa peer-to-peer,
ou seja, par a par, que designa a comunicação unilateral entre o usuário e o servidor. Desta
maneira, forma-se a conexão entre eles. Assim, tem-se uma estrutura binária de
compartilhamento de arquivos – um servidor e um usuário.
O seeder das mudançasA diferença do torrent para o P2P tradicional é que ele liberta o usuário da sua atuação passiva
nesta troca de arquivos. A forma de envio e download de arquivos em torrent segue uma
estrutura completamente diferente do que estávamos habituados até o ano de 2003, quando os
primeiros compartilhamentos deste tipo começaram a surgir. Esta rede permite que o usuário
torne-se ativo e também um seeder, ou seja, ele também detém o poder de enviar os arquivos,
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A bíblia do TorrentTudo que você sempre quis saber sobre a mais polêmica forma de compartilhar arquivos na internet está desvendado no
artigo que o Baixaki preparou para que você se torne um especialista! Preparado?
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para ficar
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próxima semana
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25/05/2011 A bíblia do Torrent
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assim como o era o papel do servidor no P2P clássico.
As comparações com o modelo “mão
única” de compartilhamento de dados
não ficam por aí. Os seeders recebem
esta denominação justamente pela
função que desempenham nesta rede.
Como os arquivos são partidos em
partes menores de 256 kilobytes (em
geral), o processo de download fica cada
vez mais veloz por que cada um dos
semeadores possui um pedaço
distribuído em ordem aleatória. Portanto,
quanto mais seeders para um torrent,
mais rápido será o descarregamento do arquivo como um todo no seu computador. Assim, não
existem as temidas e demoradas filas de espera que tanto assustavam os usuários de sistemas
como o SoulSeek e outros do gênero. Ao somar tudo isso, pode-se concluir que desta maneira
dificilmente haverá sobrecarga. Afinal, quanto mais gente, melhor.
Quando um download termina e os fragmentos do arquivo foram unidos automaticamente, o
usuário tem a opção de tornar-se um seeder também. Basta que ele permita a continuidade do
upload iniciado logo depois do término do download. Assim, aquele arquivo terá uma boa
rotatividade e estará disponível sempre que alguém precisar dele. Ao observar a rede de troca de
documentos via torrent, nota-se que há um lado bastante “social”. Algo como uma política de boa
vizinhança; se eu já fui ajudado, ajudarei o outro. Aí se tem o início da relação seeder-leecher.
Os semeadores e as sanguessugasEnquanto se baixa um torrent, se assume o papel de leecher (sanguessuga), aquele que
aproveita. Porém, este é um papel um tanto ambíguo. Enquanto você baixa, pode também se
tornar um seeder, pois partes do arquivo já terão sido concluídas e já vieram para o seu
computador e automaticamente se tornam disponíveis para outros leechers interessados neste
arquivo. Portanto, você pode ter papéis únicos (seeder ou leecher) ou então optar pelos dois
simultaneamente.
Trackers
Baixar torrent dá cadeia?
Por que é divertido usar
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25/05/2011 A bíblia do Torrent
tecmundo.com.br/3175-a-biblia-do-to… 2/9
Entretanto, a comunicação entre estes dois (ou
mais) computadores precisa ser mediada por um
servidor. Neste caso específico, o servidor se
chama tracker. Ao contrário do que muitos
podem pensar, este servidor não é como os
outros. Os trackers não armazenam nenhum
dos arquivos compartilhados via torrent. “Então
para que eles servem?” – simples, estes
servidores têm a função de conectar os usuários
para que estes possam executar seus papéis de
seeder ou leecher.
Porém, esta ligação tripla (peer1 – tracker – peer2) não é tão duradoura. Assim que o download
é iniciado, a conexão passa a ser direta, ou seja, peer to peer (peer 2 peer, logo, P2P).
Entretanto, não se deve confundir tracker com indexer. Os indexers de torrent funcionam como
listas de arquivos e não como servidores. Apesar de indicar o caminho entre o peer1 até o peer2,
as listas não executam a função de servidor (tracker), que é facilitar a comunicação entre os
seeders e os leechers.
Estes servidores também estão disponíveis para consulta de listas, caso seja do interesse do
usuário consultá-las no próprio site do servidor. Porém, isso não fará dele um indexer para que
deixe de ser um tracker. Ainda sobre servidores, existem aqueles que exigem que o usuário que
em um primeiro momento foi um leecher, seja seeder também. Vale lembrar que não são todos
que usam desta prática. Por isso, é importante pesquisar a respeito do servidor.
Hashs (MD5)Estes hashs que confundem com tantos números e letras em uma ordem estranha têm uma
razão de ser. Sempre que você termina de fazer o download de um pedaço do arquivo, o seu
cliente torrent vai criptografá-lo, ou seja, fazer o hash. Isso é feito para que você tenha garantias
de que não vai fazer o download de algo que não ordenou. Assim, o seu torrent é transformado
em uma sequência alfanumérica de 128 bits muito semelhante ao exemplo abaixo:
9e107d9d372bb6826bd81d3542a419d6
As sequências são produzidas através do algoritmo MD5, ou seja, o modelo de criptografia
unidirecional que não permite o retorno à frase (string) que lhe deu origem. Esse formato é muito
comum em trocas do tipo P2P e até mesmo em verificações de login e outras formas de uso.
Tudo isso serve para garantir que você não está baixando algo corrompido e que existe
preocupação com a segurança nos downloads e uploads.
DHT (Distributed Hash Table)
As DHTs, ou seja, as tabelas de hash distribuído, são uma das peças-chave na hora de fazer
downloads de arquivos torrent. Elas são uma espécie de sistema distribuído descentralizado que
trabalha com pares de informações. As chaves e os valores são armazenados nesta tabela e,
assim, qualquer nó – normalmente os leechers – é capaz de recuperar esse valor associado a
uma chave para fazer o download de blocos de um arquivo maior. As DHTs ficam guardadas
nos trackers. Por isso, quando você for procurar por um arquivo, a tabela deverá estar bem
arquivada e atualizada para gerar o mínimo de desordem.
O surgimento das DHTs estão intrinsecamente ligados ao nascimento das redes P2P e aos
sistemas como o Gnutella, Napster e o Freenet. Além de serem eficientes, as tabelas são
bastante maleáveis, permitindo a adaptação ao sistema no qual ela é utilizada. No Napster, por
exemplo, a adição dos dados aconteciam no momento em que o usuário fazia o seu cadastro. A
partir deste ponto, as informações de arquivos a serem compartilhados no computador seriam
armazenadas no servidor.
Os hashs são pontos cruciais neste caso, porque são os meios de mapeamento das chaves
para os nós desta rede. São essas DHTs que promovem o encontro entre o seeder e o arquivo
que ele quer baixar.
PEX (Peer Exchange)O Peer Exchange é um dos pontos de destaque da relação usuário-tracker, já que permite que
Como Fazer
Torrent
Compartilhamento
Compartilhamento
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25/05/2011 A bíblia do Torrent
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esta aconteça de uma forma diferenciada. O grande trunfo do PEX é o fato de ele permitir que
um indivíduo pertencente à swarm (algo como um “enxame”) possa trocar informações sobre o
próprio grupo diretamente, sem que seja necessário pedir a autorização do tracker. A vantagem
desta função é justamente poupar este servidor de algumas tarefas. Assim, percebe-se que
existe autonomia na hora de encontrar arquivos via torrent.
Porém, ao contrário do que pode vir à mente com este conceito, os Peer Exchange não podem
inserir um novo indivíduo no swarm independentemente. Para incluir novos peers é preciso que
eles procurem pelo arquivo e sua hash. Assim, as tabelas DHT encontram o requerimento e
assim o processo é iniciado. Para a maioria dos usuários de torrent, o PEX e as tabelas DHT
são ativados logo que um download começar. Por isso, não há necessidade de preocupação
com processos manuais – tudo acontece automaticamente.
RatioComo foi comentado acima, alguns trackers têm regras que exigem que seus leechers também
sejam seeders frequentes. Isso é medido pelo ratio, também chamado de ratio credit. O
processo pode ser tratado como um tipo de moeda de troca; você só baixa, se permitir que
outros baixem. Esse é o incentivo ao compartilhamento de arquivos que deve ser feito para que
aquele torrent seja encontrado por quem estiver precisando no momento. Normalmente, os
usuários com uma boa capacidade de armazenamento nos seus discos rígidos também
trabalham com uma taxa de conexão bastante elevada.
Passkey
Normalmente, servidores que usam a prática do ratio também pedem passkeys. Trata-se de
algo muito comum entre trackers privados, que exigem o registro dos seus usuários. Caso você
não tenha feito o seu cadastro em um destes, não será possível baixar o torrent. Isso se faz
necessário porque o servidor privado trabalha apenas com IPs registrados. Então, se você não
possui cadastro nestes sites, não adianta tentar baixar por ali. Procure outra fonte.
Agora que você já conhece alguns termos importantes a respeito dos torrents, é importante
salientar outros pontos. Veja abaixo alguns procedimentos e ações indispensáveis para
colecionar boas experiências com seus downloads.
Clientes
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Torrent-Finder
I Love Torrents
TorrentZilla
Torrent Reactor
Demonoid (Privado)
Sem eles é impossível fazer o download
de torrents. Você pode até baixar o
arquivo .torrent que vai redirecioná-lo ao
arquivo original. Porém, se não houver
um cliente como o BitTorrent,
BitComet, µTorrent, Vuze e outros, não
é possível dar continuidade ao processo.
Estes programas têm interfaces bem
divididas e podem organizar muito bem
os seus torrents entre aqueles que ainda
estão sendo baixados, os que já foram
concluídos e os outros dos quais você se
tornou um seeder. O µTorrent é um dos programas mais utilizados para o download destes
arquivos justamente por consumir poucos recursos do computador e ainda ser compatível com
o protocolo BitTorrent.
Um fato curioso sobre o BitTorrent é um dos easter eggs que podem ser encontrados ao clicar
em “Help” (Ajuda) e em seguida em “About µTorrent”. Quando a janela estiver aberta, pressione
a tecla “T” no seu teclado. Isso faz com que um jogo no estilo Tetris seja aberto. Ele se chama
µTris. Ele também permite fazer limitações e outros tipos de controle de taxas de transferência
para não deixar o seu computador e a sua internet lentos.
Existem, também, os clientes que trabalham com o sistema de broadcatching. Este sistema é
muito simples e, se você já assinou algum RSS Feed na sua vida, vai entender muito bem do
que se trata. Quando alguém faz a assinatura de um Feed, diz, automaticamente, que está
disposto a receber os conteúdos daquele site ou blog. Porém, ao assinar um RSS Feed de uma
lista de torrent, você recebe os arquivos, sempre que forem atualizados.
Onde encontrar os torrents?Apesar de os últimos dias estarem parecendo uma caça às bruxas, ou melhor, caça aos sites
de torrent, você poderá encontrar bons downloads se procurar bem. Depois dos processos
judiciais que derrubaram o serviço de buscas por torrents do Mininova e do The Pirate Bay,
alguns usuários se viram um tanto confusos, sem saber o que fazer para conseguir seus
arquivos. Porém, a decisão foi decretada pela justiça holandesa e, se os sites descumprissem o
determinado, pagariam multas exorbitantes. Ainda assim, ambos afirmam que é impossível
trabalhar com um filtro 100% capaz de inibir a localização de torrents.
Aqui vai uma lista dos sites nos quais você pode encontrar seus torrents:
Como faço para baixar?Baixar torrents é muito mais fácil do que você imagina. Depois de
ter acessado os sites listados acima, você deve escolher um
arquivo. Baixe-o de acordo com os seguintes padrões: número
alto de seeders, número menor de leechers e claro, o tamanho
do arquivo final a ser baixado. Lembre-se de que o arquivo
.torrent não é o arquivo final que você procura. Depois, abra o
arquivo . torrent no seu cliente (µTorrent, Vuze, BitTorrent e
outros). O programa pergunta qual o local em que você quer
salvar o seu torrent; determine-o e aguarde o download terminar.
Depois, se você quiser – ou o servidor assim exigir – pode se tornar um seeder daquele arquivo
que você baixou. Lembre-se: para ser um semeador de torrents, basta deixar o seu cliente
aberto e o upload ativo. Mas se muitos deles estiverem enviando para outros leechers, a sua
velocidade de internet começa a cair e em alguns casos, pode-se encontrar a lentidão no
computador, já que muitos processos de envio de arquivo estarão abertos. Não se desespere:
25/05/2011 A bíblia do Torrent
tecmundo.com.br/3175-a-biblia-do-to… 5/9
existe salvação!
Aprenda a limitar uploadsUma das maiores queixas quanto ao upload de torrents, e assim tornar-se um seeder, é o fato
de permitir que os usuários baixem o bloco de arquivo que você tem e por isso sofrer com a
lentidão tanto do computador quanto da internet. Isso porque se não houver a limitação da taxa
de upload, o arquivo vai ser transferido com toda a velocidade que a sua banda permite. E isso
faz com que a rapidez da sua internet seja drasticamente reduzida.
Para impor limites à taxa de transferência, clique com o botão direito sobre o ícone da Barra de
Tarefas do seu Windows e pouse o cursor do mouse sobre a opção “Limite de Upload”. Um
menu de opções de taxa de upload aparece ao lado do primeiro menu. Clique sobre a velocidade
que você achar adequada. Pronto. Os uploads já estão limitados! Lembramos que este
procedimento é válido para o µTorrent.
Então baixar torrent é crime?Com esta pergunta acabamos de entrar em
um terreno bastante delicado. Baixar
torrents pode ou não ser um crime. Tudo
depende exatamente do que você está
baixando. Se por um acaso você decidiu
fazer o download de um álbum cujos
direitos o artista tornou livres, não há o
menor problema em compartilhar esses
arquivos de música. Entretanto, não é
exatamente isso que vemos no cenário
fonográfico e de entretenimento.
Existe muita confusão nesse meio justamente pela existência de dois termos cruciais para o
entendimento do que são os direitos autorais e seus derivados. O Direito de Uso e o Direito de
Distribuição são conflitantes, especialmente na internet. Um exemplo bastante claro são os CDs
e DVDs. Quando você compra um CD ou um DVD de um filme ou show, tem garantidos os
seus direitos de uso daquela obra. Entretanto, isso não lhe confere o direito de distribuição
dessas mídias. Isso significa que você não pode exibi-lo em locais públicos ou passá-los
adiante.
Entenda este “passar a diante” a distribuição através de arquivos compartilháveis pela internet.
Portanto, crucificar torrents não é a melhor saída para dar um basta na pirataria. Estes tipos de
arquivo são apenas os meios de compartilhar conteúdos e não barcos piratas. O problema está
nos direitos dos materiais distribuídos através dos torrents. A grande prova de que os torrents e
as redes P2P podem ser coisas positivas: muitos artistas usam estas mesmas redes para
distribuir livremente as suas músicas, livros e outros tipos de conteúdo de entretenimento.
Esta tecnologia de troca de arquivos também tem grande aceitação no exterior para a
distribuição de softwares livres, e uma grande variedade de formas de entretenimento gratuito
produzido e liberado pelos próprios autores. Pode-se dizer que o maior empecilho para que os
torrents sejam vistos como algo positivo é a própria instituição dos conteúdos livres, que batem
de frente com as questões de produtos midiáticos comercializados pelas grandes empresas.
Atualmente, a quantidade de mídias compartilháveis ainda não são expressivas o suficiente para
causar uma “inversão” no jeito de vender cultura e entretenimento.
25/05/2011 A bíblia do Torrent
tecmundo.com.br/3175-a-biblia-do-to… 6/9
Quem sabe, em um futuro não tão distante, a noção de que filmes, livros, álbuns e tantos outros
são patrimônios de todo o mundo não consiga trazer ao menos os preços mais acessíveis.
Afinal, a cultura e os meios de diversão e lazer são um direito de todos. Entretanto, os autores
das obras também têm seus méritos, já que não se trata de um trabalho tão simples. Compor
músicas, dirigir filmes ou escrever livros são tarefas árduas e que exigem muito esforço e
conhecimento de quem as produz. O mesmo é válido para os softwares que as empresas
desenvolvem.
Por isso, ainda temos muito terreno para discussão e descobertas neste assunto tão delicado
que trata dos direitos autorais. Contudo, não se deve esquecer que a internet é um meio
bastante democrático e permite os mais diversos tipos de comunicação e trocas de informação.
E como tal, sempre estará um passo a frente da legislação. Muitos autores e pesquisadores do
assunto dizem que a tecnologia sempre vai ter influências e fornecer os meios dos quais os
piratas se aproveitam para disseminar as cópias de conteúdos legalizados.
Como já é sabido, a tecnologia não é
desenvolvida para o crime. É tudo uma
questão de como a utilizamos e para que
fins. O CD não foi inventado para gravar
álbuns piratas; os DVDs não chegaram
ao consumidor para comportar filmes,
jogos e outros arquivos protegidos por lei.
Portanto, o suporte que os torrents
oferecem também não foi desenvolvido
com a intenção de piratear seja lá qual
for o conteúdo. Entretanto, as pessoas
que viram esta função em todas essas
plataformas tornaram seu uso ilegal e podem ser responsáveis pela origem do preconceito que
se formou sobre esses tipos de compartilhamento.
Agora que você já está instruído sobre esses aspectos técnicos e legais a respeito do download
de torrents é importante ressaltar mais um ponto. Não pense que a internet proverá a “capa de
invisibilidade” que tantos vestem por aí. As autoridades responsáveis pelo rastreamento de atos
criminosos na web podem rastrear seu IP e descobrir que tipo de material foi baixado. Portanto,
existem riscos sim. Mas, se você não quer entrar para os grupos de risco destes downloads de
materiais protegidos por copyright, verifique se existe alguma menção sobre esta polícia de
legalidade.
Bom, este é o final da sua “bíblia do torrent”. Esperamos ter sanado quaisquer dúvidas que você
tinha sobre este assunto. Afinal de contas, é muito fácil cair em um site de conteúdos ilegais ou
então enganar-se quando o assunto é encontrar o melhor arquivo .torrent para ser baixado. Por
isso, esteja atendo às nomenclaturas e aos direitos autorais, de uso e distribuição daquilo que
você baixa. Ninguém quer pagar uma multa por isso, quer? Lembre-se de que o artista poderia
ser você. Pense no trabalho que este conteúdo exigiu para ser concluído e se não seria injusto
que o baixassem ilegalmente.
Fique atento para mais conteúdos exclusivos do Baixaki!
25/05/2011 A bíblia do Torrent
tecmundo.com.br/3175-a-biblia-do-to… 7/9
0
Jean em 20/5/2011 às 12:37h
Eusempre baixo pelo the pirate bay e nao sabia o q era tracker e seeds e
agora eu sei, parabéns baixaki por ajudar a esclarecer a minha super
duvida!!!!
0
jheimison oliveira miranda em 19/5/2011 às 23:27h
eu so uso o u torrent. não que os outros são ruins
mas me adptei melhor a ele
2
Nazareno Costa em 14/5/2011 às 19:43h
Vocês estão de parabéns pela matéria, já uso o Utorrent a algum tempo,
baixo principalmente jogos e filmes. Mas nunca tinha lido algo tão
completo sobre torrent quanto esta matéria. Será que falta mais alguma
coisa??? Valeu.
0
orlando em 1/5/2011 às 09:43h
oi pessoal faz algun tempo que uso o baxaki mas nunca esplorei ele
muito bem agora tenho mais um tempinho e quero dar os parabens a
quem comanda tudo isto parece que e facil mas da muito trabalho ter
um site free como este por isso eu recomendo a todo mundo o baixhaki
e nao custa nada quando podermos mandar um suportezinho para os
nossos irmaos assim e mais un issentivo para cada vez isto andar
muito mais entusiasta ok sou um fan de voces parabens e um abraco
0
zecarlos em 6/4/2011 às 16:28h
PARABENS pelo belissimo esclarecimento postado,é bastante
elucidativo.para quem como eu estava confuso sobre os torrent,fiquei
totalmente esclarecido. parabens mais uma vez e muito obrigado. BEM
HAJA
1
Adriano Souza em 9/3/2011 às 10:03h
Ótima! Informação.
0
LÉCIO CHARLLES em 5/3/2011 às 11:35h
excelente texto!!! diz tudo a respeito!
1
-=|§ØŮ˧|=- em 31/1/2011 às 14:01h
Excelente texto!! Viva a liberdade da informação!
1
Paulo Mota em 22/1/2011 às 02:15h
Que voçes continuem por muitos e muitos anos
Até mais!
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tecmundo.com.br/3175-a-biblia-do-to… 8/9
0
Sergio de Lara em 6/1/2011 às 18:08h
Artigo muito bom. porem nao consegui limitar o up load. O artigo
menciona ...: "Para impor limites à taxa de transferência, clique com o
botão direito sobre o ícone da Barra de Tarefas do seu Windows e
pouse o cursor do mouse sobre a opção “Limite de Upload...`` Nao
consegui. Segui a orientaçao, porem aparece uma janela
completametne diferente.
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