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Page 1: A Bacia Hidrográfica como unidade de sensibilização e ... · 1 A Bacia Hidrográfica como unidade de sensibilização e percepção na educação ambiental. Autores: Simone Cristina

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A Bacia Hidrográfica como unidade de sensibilização e percepção na educação

ambiental.

Autores: Simone Cristina de Oliveiraa, Mírian Freire Tavaresb, Gabriel Bergamaschic

a. Gerência de Mobilização e Educação Ambiental(GEMA), Departamento Autônomo

de Água e Esgotos (DAAE), Rua Domingos Barbieri n. 100, Fonte Luminosa,

Araraquara, São Paulo, Brasil. [email protected].

b, c. Unidade de Mobilização e Formação Educacional(UFM), Departamento Autônomo

de Água e. Esgotos (DAAE), Rua Domingos Barbieri n. 100, Fonte Luminosa,

Araraquara, São Paulo, Brasil. [email protected].

Autor para a correspondência: 016 3324 9587. [email protected]

Palavras-chave: educação ambiental; bacia hidrografica; Araraquara

Keyword: environment education; hydrography basin; Araraquara city.

Título abreviado: Educação ambiental na bacia hidrográfica.

Abstract

The urbanization processes had provoked throughout the years the suppression of areas

of vegetal covering in urban and agricultural areas, causing the reduction of the APP

(Area of Permanent Protection). In Araraquara City, this process of suppression of the

vegetation that grows in the edge of the rivers as well as in other regions provided the

degradation in the existing hydryc mesh in the city, considered benefited for the great

number of bodies of water. In this project the intention of the ambient educators was to

involve the pertaining to school community in the processes of ambient degradation of

the basin and to integrate knowledge of distinct areas using the hydrography basin as

unit of ambient perception. The objective of this work was to present to the pupils the

vision of a system, called hydrography basin and through the visit “in I lease” to take to

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perceive them to it the landscape of perimeter, educating its look and sensetizing them

for all the caused for the man impacts beyond the positive interventions that happen in

the environment in question. The space of the basin was an extremely rich space to

allow to the quarrel and the perception of the environment, what many times in the

classroom are not only possible to apprehend.

Resumo

Os processos de urbanização provocaram ao longo dos anos a supressão de áreas de

cobertura vegetal em áreas urbanas e rurais, acarretando na diminuição da APP (Área de

Proteção Permanente). Em Araraquara, este processo de supressão da vegetação ciliar

assim como em outras regiões proporcionou a degradação na malha hídrica existente na

cidade, considerada privilegiada pelo grande número de corpos d’água. Neste projeto a

intenção dos educadores ambientais foi envolver a comunidade escolar nos processos de

degradação ambiental da bacia e integrar conhecimentos de áreas distintas utilizando a

bacia hidrográfica como unidade de percepção ambiental. O objetivo deste trabalho foi

apresentar aos alunos a visão de um sistema, denominado bacia hidrográfica e através

da visita “in loco” levá-los a perceberem a paisagem do entorno, educando seu olhar e

sensibilizando-os para todos os impactos antrópicos além das intervenções positivas que

acontecem no ambiente em questão. O espaço da bacia foi um espaço extremamente

rico para permitir a discussão e a percepção do ambiente, o que muitas vezes somente

na sala de aula não é possível apreender.

INTRODUÇÃO

Os processos de urbanização provocaram ao longo dos anos a supressão de áreas

de cobertura vegetal em áreas urbanas e rurais, acarretando na diminuição da APP (Área

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de Proteção Permanente). Este problema tem um agravante maior quando ocorre nas

áreas de mananciais.

Segundo Pereira et al (2006), os processos de urbanização, tem a tendência de

ocupar todos os espaços possíveis. As legislações ambientais aplicadas para o meio

rural, a exemplo do Código Florestal, encontram sérias dificuldades de aplicabilidade no

meio urbano, especialmente em relação aos critérios para a conservação das matas

ciliares. Os remanescentes florestais em áreas urbanas contam com poucos instrumentos

que efetivamente conseguem resguardá-los, exceto as áreas que são transformadas em

parques e bosques municipais de domínio público, para fins de lazer ou mesmo de

conservação de espécies.

Em Araraquara, este processo de supressão da vegetação ciliar em prol da

valorização do espaço urbano não ocorreu de forma diferente. A expansão territorial do

município, com o surgimento de novos empreendimentos imobiliários, proporcionou

um processo acelerado de eliminação da mata ciliar e consequentemente a degradação

na malha hídrica existente na cidade, considerada privilegiada pelo grande número de

corpos d’água.

No espaço territorial urbano do município há duas importantes bacias, a das

Cruzes que integra o conjunto de fontes para abastecimento público do município e da

bacia do Ouro, que já foi utilizada para abastecimento, no século passado quando

iniciou-se a formação da cidade, mas atualmente não atende mais a esta finalidade.

Com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar, atendida pelos programas

de educação ambiental desenvolvidos pela Gerência de Educação e Mobilização

Ambiental (GEMA), do Departamento Autônomo de Água e Esgotos de Araraquara-SP

(DAAE), autarquia municipal responsável pelo saneamento ambiental do município, os

técnicos da referida gerência executam há algum tempo um projeto de educação

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ambiental utilizando a bacia hidrográfica como unidade de ensino e aprendizagem,

sensibilização e percepção ambiental.

Há muito tempo a bacia hidrográfica é utilizada como unidade de planejamento

e gerenciamento, mas as experiências de envolvimento da comunidade local na gestão

dos múltiplos usos da bacia é tema recente.

Seguindo o exemplo e a experiência de outros pesquisadores que utilizaram a

bacia hidrográfica como unidade de ensino de educação ambiental ou como mostra

Tundisi & Schiel (2002), como um laboratório experimental, neste projeto a intenção

também foi integrar conhecimentos de áreas distintas utilizando a bacia hidrográfica

como unidade de percepção ambiental.

De acordo com Tundisi & Schiel (2002) procurou-se enfatizar os impactos

ambientais, às tecnologias ambientais além de evidenciar outros aspectos como uso da

água, deteriorações, recuperação de ecossistemas e mudanças de hábitos.

Neste projeto de educação ambiental onde planejamento esteve em sintonia com

a ação procurou-se evidenciar a relação homem-ambiente através de uma realidade

local, a qual possibilitou compreender um sistema complexo e uma unidade global

Valeiras & Lozada (2002) propuseram um trabalho semelhante quando

utilizaram o rio como eixo de trabalho e mostraram que o “ambiente é concebido como

um sistema complexo composto por diferentes elementos e processos inter-relacionados

formando uma rede de sutis e estreitas ligações, as quais têm de ser analisadas

cuidadosamente devido ao interjogo entre a objetividade e a subjetividade da análise”.

OBJETIVO

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O objetivo desta atividade é apresentar aos alunos a visão de um sistema, denominado

bacia hidrográfica e através da visita “in loco” levá-los a perceberem a paisagem do

entorno, educando seu olhar e sensibilizando-os para todos os impactos antrópicos e

também para as intervenções positivas que acontecem no ambiente em questão.

METODOLOGIA

A inserção de conteúdos e práticas de caráter ecológico cresceu muito nas

últimas décadas não só no ensino formal como também no informal.

A abordagem de temas ambientais passou a ser tarefa não só dos profissionais

com habilitação para tal como também de outros profissionais que incorporaram o fazer

educação ambiental. Como afirma Reigota (2002), com o crescimento do interesse pela

problemática ecológica, estimulado pela difusão através dos meios de comunicação de

massa, pela realização de megaconferências internacionais, pelo surgimento de

movimentos sociais e ecologistas, partidos políticos verdes, além de produção teórica,

técnica e científica assim como de obras artísticas, manifestos e depoimentos de

personalidades do mundo acadêmico, político e artístico, a ecologia deixou de se

preocupação de pequenos grupos e atingiu o grande público.

A utilização de diferentes metodologias para sensibilizar cada vez mais um

maior número de pessoas, permitiu que experiências bem sucedidas fossem adaptadas à

diferentes realidades.

Neste sentido utilizar a bacia hidrográfica como unidade de percepção e

sensibilização dos problemas ambientais tem sido uma metodologia bastante eficaz para

evidenciar à comunidade escolar (alunos e professores) uma série de assuntos ao

escolher, realizar uma visita “in loco” é possível exercitar a percepção ambiental, para

um diagnóstico da complexidade e compreensão do espaço local externo à sala de aula.

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O exercício do olhar permite ao aluno aprender conceitos acerca da vegetação, do clima,

do relevo e da ação humana no local em questão, relacionando cada um destes

parâmetros da paisagem.

A partir do exercício do olhar, várias interações podem ser realizadas. Ao passo

que no espaço da sala de aula, somente com livros ou outros recursos didáticos essa

visão fica limitada.

Ao iniciarmos este projeto, pensou-se basicamente num caminho que permitisse

ao mesmo tempo um rigor científico, o qual legitimasse nossa prática , e também que

garantisse uma relevância social.

Deste modo como assegura Tozoni-Reis (2007), a essência do projeto de caráter

extensionista, pretendia sair do isolamento, caracterizando-se não somente como uma

prática assistencialista, mas procurou-se consolidar a atividade como sendo de reflexão-

ação.

Assim o processo educativo ambiental é o movimento de fazer-se plenamente

humano pela produção/apropriação/transmissão crítica transformadora e emancipatória

da totalidade histórica e concreta da vida dos homens no ambiente (Tozoni-Reis &

Tozoni-Reis, 2004).

Ao trabalhar a bacia hidrográfica como unidade de ensino, procurou-se neste

trabalho, focar o município em dois pontos estratégicos geográficos. Para isto utilizou-

se um córrego na Bacia das Cruzes, no caso o Córrego Marivan e outro o Córrego do

Pinheirinho na Bacia do Ouro.

A Bacia Hidrográfica de Araraquara, SP

Araraquara está localizada a 277 Km da capital do estado, mais precisamente no

Planalto Ocidental. O município é formado por um relevo com colinas amplas, pouco

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ondulado, com topos aplainados e altitude média de 646m acima do nível do mar. Em

termos de recursos hídricos, o município de Araraquara situa-se no divisor de duas

grandes bacias hidrográficas, a do Bacia do Tietê – Jacaré, ao sul e Bacia do Mogi-

Guaçu, ao norte.

Os dois principais cursos d’água que atravessam a área urbana de Araraquara são o

Ribeirão das Cruzes que deságua no Jacaré e o Ribeirão do Ouro, que deságua no rio

Chibarro.

O projeto de Educação Ambiental na Bacia

A opção por este tipo de atividade de educação ambiental ocorreu pela

observação diária dos técnicos envolvidos com outros projetos de educação ambiental

que perceberam o desconhecimento da comunidade escolar acerca da origem das fontes

hídricas para abastecimento humano no município.

Partindo desta premissa, pensou-se em utilizar uma metodologia bastante

didática para apresentação da bacia hidrográfica, com o intuito sensibilizar os alunos

para a paisagem do entorno e conseqüentemente para uma mudança de hábitos.

A Microbacia do Córrego Marivan

A microbacia do Córrego Marivan é uma das microbacias que fazem parte do

sistema de abastecimento público, portanto constitui-se em um importante manancial.

Esta microbacia foi utilizada como recurso didático para sensibilização ambiental e

apresentação de conhecimentos de diferentes áreas. Para isso, teve-se como prática

didática norteadora as visitas monitoradas à microbacia com alunos e professores da

Educação Básica.

As visitas foram realizadas com professores de diferentes disciplinas (Biologia,

história, Filosofia, Português e Geografia) do ensino médio. Durante a visita, foi

trabalhado com os professores diferentes olhares na microbacia, envolvendo a questão

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da vegetação local, a importância da mata ciliar, a percepção da temperatura do

ambiente em locais sem vegetação e outros sombreados pela mata, o conceito bacia

hidrográfica, os impactos ambientais e a importância da preservação dos recursos

hídricos.

Fig.1- Visita à Microbacia do Marivan

Bacia do Córrego Pinheirinho

Na microbacia do Córrego Pinheirinho, pertencente à Bacia do Ribeirão do

Ouro, à semelhança do trabalho desenvolvido no Córrego Marivan, foi utilizada a

mesma metodologia de educação ambiental. Enfatizaram-se as peculiaridades da bacia

em estudo, atentando-se para o fato de que este córrego foi utilizado para abastecimento

público até o final da década de 30, época em que o município tinha uma população

bastante reduzida.

Nesta aula de campo, foi construído com os alunos o perfil da paisagem em

questão, na qual sobressaiu-se a vegetação, o tipo de solo, a topografia do entorno do

córrego e a antiga captação de águas existente no local.

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A visita foi realizada com estudantes do ensino fundamental, durante o período

de aula dos alunos, deslocando-os da escola até as proximidades do Córrego Pinheirinho

por meio de transporte coletivo. Cada visita monitorada tinha em média 30 alunos (uma

turma) participando. A visita teve duração de duas horas, onde foram desenvolvidas

atividades de trilha interpretativa, apresentação e questionamento de problemas

observados no local, exposição de conhecimentos relevantes pelos monitores durante

caminhada.

Em cada uma das incursões a campo, tanto na microbacia do Marivan, quanto na

do Córrego Pinheirinho, procurou-se depois da implementação da prática educativa

voltada para sensibilização ambiental, observar as manifestações do público participante

da atividade. Essa observação, feita em formato de relatório de campo, tinha com

objetivo verificar como a Educação Ambiental praticada estava transformando a

realidade dos alunos e professores.

Fig. 2 - Visita na microbacia do Córrego Pinheirnho

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

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Através das visitas à bacia cada público apresentou um resultado diferente. A

comunidade escolar, no caso os professores do ensino médio, que visitaram a

microbacia do Marivan, motivaram os alunos na realização de um seminário de meio

ambiente, no qual os alunos divididos em grupos pesquisaram a formação dos bairros e

os impactos dos processos de urbanização na microbacia do Marivan. Para a este

seminário, várias metodologias foram utilizadas, desde a produção de vídeos, até peças

teatrais, bem com a utilização de metodologias como “Histórias de Vida” que permitiu

através de entrevistas com moradores mais antigos, reconstruir a história do entorno da

bacia.

Com os alunos do ensino fundamental que visitaram o Córrego do Pinheirinho, a

elaboração de relatórios permitiu aos mesmos conhecer o córrego que passa pelo bairro

onde moram, bem como elencar os problemas relacionados à não preservação dos

recursos hídricos e como uma mudança de hábitos pode afetar positivamente no

ambiente .

Fig. 3- Forum de Meio Ambiente

5. CONCLUSÕES

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A utilização da metodologia de percepção ambiental através da bacia

hidrográfica como unidade de estudo tem dado resultados positivos e deve se estender

para outras microbacias do município, envolvendo outras unidades escolares. O espaço

da bacia foi um espaço extremamente rico para permitir a discussão e a percepção do

ambiente, o que muitas vezes somente na sala de aula não é possível apreender.

BIBLIOGRAFIA

Pereira, M. C. B.; Santos, A. J.; Berger, R.; Chaves Neto, A.F. 2006. Políticas para

conservação de áreas verdes urbanas particulares em Curitiba – o caso da Bacia

Hidrográfica do Rio Belém.Floresta. Curitiba, PR, v. 36, n. 1, jan./abr. p.101-110

Reigota M. 2002. A escola e a floresta: por uma educação ambiental pós-moderna.

Editora Cortez, São Paulo, Brasil: 167 p.

Tozoni-Reis, M. F. C.; Tozoni-Reis, J. R. 2004. Conhecer, transformar e educar:

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27ª Reunião Anual da ANPED. 1 CD-Room, Caxambu-MG.

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ambiental: reflexões teóricas. São Paulo, Annablume; FAPESP; Botucatu: Fundibio.

Tundisi, J. G.; Schiel, D. 2002. A bacia hidrográfica como laboratório experimental

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Mascarenhas, S.; Valeiras, N.; Santos, S. A. M. (org.). O estudo de bacias

hidrográficas.uma estratégia para educação ambiental.São Carlos, Rima, p. 12-17.

Valeiras, N e Lozada, R. 2002. O Rio Suquía como eixo de uma proposta de educação

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