a atual reencarnacao da rainha maria de padilha livro 01

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A Atual Reencarnacao Da Rainha Maria de Padilha Livro 01

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  • A ATUAL REENCARNAO DA

    RAINHA MARIA DE PADILHA

    Edson Pereira da Rocha

    Ttulo Original: A Atual Reeencarnao da Rainha Maria de

    Padilha. Edson Rocha

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    reencarnaco-da-rainha-maria-de-padilha-_JM

    http://belgrado50.wix.com/maria-de-padilha

    Obra devidamente Registrada na Biblioteca Nacional do Brasil.

    Capa: Carlos Eduardo Witte

    Diagramao: Aleks Miji Estevam

    Reviso: David Caparelli

    Ano de Publicao: 2013

  • INTRODUO

    O objetivo deste livro exclusivamente, trazer luz a ignorncia

    que arruna o desenvolvimento espiritual do Homem,

    fortalecendo o vinculo religioso que ele apresenta em sua

    conscincia desde o nascimento, seja por desenvolvimento na

    vida atual ou reminiscncias de vidas passadas.

    No podemos deixar que, o materialismo provoque uma

    acomodao em nosso Esprito e consequentemente nos levem a

    derrota em nossa luta diria neste planeta, que levantar

    templos virtude, vencer nossas paixes e cavar masmorras aos

    vcios.

    No queremos aqui, desenvolver grande quantidade de assuntos

    pertinentes no momento, mas, apenas, tratar de alguns temas,

    que se faz necessrio, e nesta tarefa imprescindvel que seja

    transcrito todo um processo que teve comeo, meio e ser

    finalizado com as verdades que iro ferir algumas pessoas em

    seu orgulho e vaidade, passando pelo egosmo que as fazem ver

  • apenas o que lhes agradam e tragam benefcios prprios e

    imediatos.

    No Brasil h duas correntes espiritualistas (Candombl e

    Umbanda) que tm algo em comum, o culto pomba-gira, esta

    personagem a mais invocada devido as suas supostas

    qualidades, em atender pedidos que aparentemente promovam o

    bem estar familiar, principalmente nas mulheres que sofrem

    discriminaes e desrespeitos na sociedade como um todo e em

    seus relacionamentos amorosos.

    Quanto funo dessas personagens no h o que se questionar.

    Este livro no tem a pretenso de avaliar se este trabalho

    vlido ou no, temos apenas um objetivo, que desvendar um

    grande equivoco e falsidade que as pessoas cometem ou

    cometeram, alguns por ignorncia e comodismo e outros por

    interesses escusos, etc.

    Os erros comearam pela definio da suposta e a mais famosa

    pomba-gira, que deram o nome de Maria de Padilha. Neste livro, temos a pretenso de desmascarar toda esta falsidade,

    envolvendo o nome da Rainha Maria de Padilha, que viveu em

    sua penltima reencarnao na Espanha, na metade do sculo

    XIII. (Hoje, ela est novamente entre ns, depois de seis

    sculos) E continuaram com a suposta feitiaria atribuda a ela e

    suas amarraes amorosas, entre outros absurdos.

    Vamos trazer tona o desenrolar da vida desta grande mulher,

    que h 2500 anos aproximadamente, em sua primeira

    encarnao em Crpatos na Romnia, at a sua atual

    reencarnao no Paraguai em 1965, passando pelas suas vidas

  • do passado, vidas de muito amor, lutas, tragdia pessoal e

    social.

    O tema principal ser o grande trabalho que ela se disps a fazer

    na vida atual, auxiliando o prximo com orientaes espirituais

    e curas por merecimento, e a divulgao de toda uma lgica

    nestes atendimentos, trazendo novidades do mundo Espiritual,

    que somente agora esto autorizadas pelo plano superior a sua

    divulgao.

    Objetivando o desenvolvimento do Homem integral, com acesso

    a todas suas emoes e experincias boas de suas vidas passadas

    (intuio) e assim, viver integralmente e plenamente a sua

    realidade, em Esprito e verdade.

    Vamos discorrer sobre a vida desta Rainha e sua inteno em

    desconstruir as lendas e malefcios que imperam na conscincia

    coletiva na maioria dos seguidores da Umbanda e Candombl,

    que foram e so enganados por Espritos inferiores, que usando

    indevidamente de um nome famoso e emblemtico, trouxeram

    infelicidade s pessoas, que na procura por alvios dos seus

    sofrimentos, acreditaram que os conselhos errados e intencionais

    fossem vlidos e entraram num redemoinho sem volta de

    decepes e tristezas.

    A Rainha Maria de Padilha, um Esprito iluminado, vem at ns

    para se redimir de um passado de erros, provocados por um

    amor incondicional sua famlia e o desejo de vingana.

    Tendo como misso, apresentar novas luzes aos necessitados de

    evoluo espiritual e mostrar uma nova ordem das coisas. Com

    estudos e perseverana para o bem, podemos nos libertar e ter

    acesso ao nosso eu superior, onde est toda nossa histria de

  • aprendizados e experincias do passado, nas diversas

    reencarnaes, transferindo este patrimnio de experimentos

    para nossa conscincia e assim, teremos total acesso as

    informaes necessrias a nossa evoluo, e isso um grande

    salto em direo de uma humanidade mais justa e perfeita.

    Este livro tem a ambio de libertar as pessoas da ignorncia e

    traz-las ao caminho da verdadeira evoluo espiritual, deixando

    de lado o misticismo e as fantasias que envolvem esta figura e

    por outro lado, sedimentar nas conscincias a urgncia em

    trabalhar o desenvolvimento espiritual to necessrio para dias

    melhores.

    Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertar

  • Que Deus nos ajude!

    31/03/2013

  • 1

    O QUE A REENCARNAO?

    Atualmente, vrios so os cientistas no mundo, que vm

    realizando trabalhos de pesquisa srios e conscienciosos nessa

    rea, colecionando, a cada dia, inmeros fatos e evidncias

    extremamente sugestivos de sua realidade, o que vir em breve,

    e certamente dar reencarnao a cidadania de verdade

    cientfica, comprovando e consolidando o dogma (princpio)

    trazido pelos Espritos Superiores.

    Para alguns, a reencarnao um axioma, devido a sua completa

    explicao vida ordinria, que sem ela, no poderamos

    evidenciar a justia divina. Outros a encaram como um dogma,

    mas, um dogma racional. Dogma no seu sentido filosfico de convico, postulado, princpio, ancorado na razo e baseando-

    se no bom senso. E no com aquele sentido religioso adquirido,

    depois de verdade indiscutvel, inquestionvel, intocvel, objeto

    de f irracional, surda e muda.

  • 2

    Devemos conceituar a diferena entre a vida atual e todas as

    anteriores, caro leitor, nesta sua vida atual voc to somente

    uma personalidade. A totalidade de suas vidas passadas,

    encarnado, juntamente com suas vidas no plano espiritual, deve

    ser conceituada de individuo, por conter todas as experincias,

    desde que foi criado, passando por milhares de anos no plano

    espiritual at a sua primeira experincia como encarnado e as

    vidas seguintes at a anterior da atual.

    DEUS JUSTO?

    Sim. Todos aqueles que acreditam na existncia de um ser

    criador de todas as coisas, admitem que ele seja perfeito e possui

    todas as virtudes de forma superlativa. Seria ilgico imaginar

    Deus sujeito s nossas imperfeies. Portanto, se Deus

    perfeito, , acima de tudo, justo. Deus no pode ser justo e

    cometer injustias ao mesmo tempo!

    Se existisse apenas uma vida, ento Deus estaria impondo a

    alguns, desde o nascimento, sofrimentos terrveis, sem que os

    mesmos meream. Por que algumas pessoas j nascem

    defeituosas ou doentes e outras no? Seria justo que Deus

    fizesse pessoas sofrerem, desde o nascimento, por algo que elas

    no fizeram, ou pelo que outras pessoas fizeram?

    Qual a explicao para as pessoas que nascem defeituosas,

    paralticas, doentes, ou cegas, enquanto outras nascem perfeitas

    e saudveis? Por que uma criana perfeita e a outra, paraltica

    de nascena? Por que uma j nasce com esse sofrimento e a

    outra no?

  • 3

    Se houvesse apenas uma vida, e tivssemos como objetivo

    atingir a chamada salvao. Por que ento alguns nascem com mais condies para atingir esse objetivo do que outros? Uns

    nascem em famlias estruturadas, que lhes d educao e bons

    exemplos de moral e os encaminham para o bem. Outros

    nascem em famlias desestruturadas, no meio extrema misria,

    sem nenhum tipo de referencial moral, s vezes vtimas, j cedo,

    de violncia e todos os tipos de males.

    E, alm disso, mesmo enfrentando todas essas adversidades, tais

    pessoas ainda teriam que ser julgadas, aps a morte, e poderiam

    at mesmo ser condenados "pena eterna" pelos erros que

    cometeram em apenas uma vida?

    Alm de serem injustiados pela sociedade, seriam injustiados

    pelo prprio Deus! Como explicar o caso de pessoas que,

    mesmo tendo sido boas durante toda sua vida, so surpreendidas

    com doenas terrveis, ou ainda so vtimas de terrveis

    acidentes. Enquanto outras passam por toda a vida sem conhecer

    tal infortnio?

    Poderamos alegar azar de uns e sorte de outros? Se ns

    fssemos criados por Deus no momento do nascimento, e no

    existissem vidas anteriores, qual seria o critrio que o Criador

    usaria para escolher quem seria saudvel, perfeito e quem seria

    deficiente, etc.?

    Deus determinou aos Espritos a necessidade de encarnar para

    alcanar a perfeio e de colaborarem na criao.

    - Deus criou leis sbias e justas que regem a harmonia de todo o

    Universo.

  • 4

    - Dentre tais leis, podemos destacar trs delas: Lei da Evoluo,

    Lei do Livre-arbtrio e Lei de Causa e Efeito.

    Lei da evoluo: Tudo no Universo caminha para a evoluo.

    Seja no mundo mineral, vegetal, animal, hominal ou espiritual.

    Ento, a maior razo de estarmos aqui neste planeta

    trabalharmos em prol da evoluo de nosso Esprito.

    Lei do Livre-arbtrio: Deus cria os Espritos "simples e

    ignorantes". E d a todos as mesmas condies iniciais para que

    atinjam sua evoluo. Porm, cada um tem o seu prprio livre

    arbtrio, ou seja, o poder de escolher quais caminhos dever

    seguir. Nem Deus interfere neste direito.

    Lei de Causa e Efeito: Ao fazermos nossas escolhas na vida,

    ns recebemos os resultados, positivos ou negativos, das

    mesmas. Deus no precisa em cada erro nosso, nos punir, ou em

    cada acerto, nos recompensar.

    Ns mesmos nos punimos, atravs de aes erradas. A Terra

    como uma grande escola, na qual os alunos podem escolher:

    estudar e "passar de ano. Ou ento no estudar e "repetir o ano". Cada vida nossa como um ano letivo. At que um dia o

    aluno atinja tal nvel evolutivo em que poder deixar a escola,

    indo para escolas mais evoludas.

    Assim se explica, de forma bastante coerente, a situao de

    pessoas que j iniciam a vida em condies difceis. Na verdade,

    elas esto colhendo os frutos de aes erradas cometidas em

    outras vidas. Porm, Deus, em sua infinita misericrdia, ao

    invs de conden-los ao fogo eterno do inferno, lhes d sempre

    uma nova chance. Vivenciamos agora o resultado de tudo aquilo

    que fomos, em nossas vidas passadas.

  • 5

    Alis, nossa vida atual a chance que temos para pagarmos

    qualquer mal que tenhamos feito e reparar os mesmos, at que

    venhamos a atingir um grau de perfeio e pureza espiritual em

    que no precisaremos mais reencarnar na Terra e continuarmos

    nossa evoluo em planos espirituais mais elevados. Nem todos

    os Espritos nasceram primeiramente neste planeta e sim, em

    outros e com a evoluo adquirida, foram enviados aqui, na

    misso de auxiliar a evoluo da humanidade. Desta forma, no

    Universo temos emigrao e imigrao de Espritos.

    CRIAO DO UNIVERSO

    H necessidade de discorrermos sobre o conhecimento cientfico

    atual, a propsito da origem do Universo e o seu

    desenvolvimento at os dias de hoje, passando pelas

    informaes que temos do Plano Superior, em concordncia em

    alguns aspectos com a astrofsica. Na tentativa de explicar que,

    apesar de no haver similitude nos termos utilizados, os

    conceitos so os mesmos.

    A cincia nos diz que, teoricamente o Universo tm 13.7 bilhes

    de anos e isso est condicionado aos equipamentos que o

  • 6

    homem tem para aferir estes nmeros. Existem bilhes de

    galxias e estas contm bilhes de estrelas e a maioria destas

    estrelas tm planetas orbitando-as. Dito isto, podemos afirmar

    que h trilhes de planetas existentes no Universo e seria

    excesso de orgulho imaginar que somente o planeta Terra tem

    vida inteligente.

    Nossa galxia (Via-Lctea) tem um dimetro calculado de cem

    mil anos-luz e uma altura de trinta mil anos-luz, nosso sistema

    solar est aproximadamente h 21 anos-luz do centro da galxia,

    que contm aproximadamente 200 bilhes de estrelas, existe um

    buraco negro central que recebeu o nome de Sagitarius A*, sua

    massa foi estimada em aproximadamente quatro milhes de

    vezes a massa do Sol e sua nica funo desintegrar a matria

    a nvel subatmico, separando o principio espiritual do

    principio material e lana-los no Universo. O Sol a nica

    estrela que se localiza no centro do nosso sistema, compreende

    mais de 99% da massa do sistema. Composto principalmente de

    hidrognio e hlio. O Sol gera sua energia a partir da fuso

    nuclear. Os quatro primeiros planetas so chamados de planetas

    telricos, Mercrio, Vnus, Terra e Marte por terem sua

    superfcie slida e rochosa. Destes, a Terra o nico conhecido,

    que abriga a vida como conhecemos.

    Alm da rbita de Marte, existe uma regio povoada com

    diversos corpos menores que formam o Cinturo de Asteroides.

    Logo a seguir esto os planetas gigantes gasosos, Jpiter,

    Saturno, Urano e Netuno dos quais o mais massivo Jpiter,

    que possui dezenas de satlites naturais com caractersticas

    peculiares. Alm da rbita de Netuno, o ltimo planeta,

    encontra-se outra regio povoada por incontveis corpos

    menores, chamada de Cinturo de Kuiper, onde esto quatro

    planetas anes. Acredita-se, ainda, que em uma rea muito mais

  • 7

    afastada existem inmeras "pedras de gelo chamado de Nuvem de Oort, que seria uma das origens dos cometas. No Universo

    temos 4% de matria, 23% de matria escura e 73% de energia

    escura.

    Estas informaes so necessrias, para demostrar a dimenso

    do Universo no sentido Espiritual. A criao do Universo tem

    sua origem na vontade do Criador, primeiro foi criado o

    princpio espiritual e o principio material e a ligao entre os

    dois possvel graas ao fludo universal que permeia todo o

    Universo. De forma simples, podemos dizer que o principio

    espiritual est contido no principio material e sua manipulao

    atravs deste fludo. Dito isto, a matria como a conhecemos

    representa os 4% do Universo, a matria escura (23%) sendo a

    juno dos dois princpios, material e espiritual, e a energia

    escura (73%) que o fludo universal.

    Um enigma que sempre desconcertou a cincia a gravidade,

    que o que mantem a matria unida. Sabe-se o efeito da

    gravidade, mas no a sua causa! A gravidade a fora de

    vontade que o ser inteligente imprime em sua criao, para

    aglutinar a matria e s poder ser desfeita por um ser igual ou

    superior na hierarquia espiritual. Todos os seres inteligentes do

    Universo so cocriadores de Deus, alguns mais evoludos do

    que outros, assim, h os criadores das galxias, sistemas

    estelares, com seus planetas, etc.

    Temos o ser inteligente responsvel pelo nosso Sol e outros

    pelos planetas. O planeta Terra tem como criador responsvel,

    Jesus e atravs dele, temos toda uma hierarquia que desenvolve

    e cuida do nosso planeta, que foi criado h aproximadamente 4.5

    bilhes de anos, havendo toda sua evoluo mineral, vegetal,

  • 8

    animal at o advento dos primeiros Espritos simples e

    ignorantes, sados das mos do Criador.

    Os primeiros seres, que foram evoluindo at os seus corpos

    comportarem um Espirito simples e ignorante, sairam da

    ramificao dos primatas, tendo a denominao de

    Australopithecus. H dois milhes de anos, surge o gnero

    Homo habilis na frica oriental, com ele, comea-se a usar

    ferramentas de pedra (comeando o Paleoltico), a carne passa a

    ser mais importante em sua dieta. Mas, no eram apenas

    caadores, pois tambm eram necrfagos e herbvoros.

    Havia outras espcies como o Homo rudolfensis que tinha um

    crebro maior e era bpede e existiu durante a mesma poca que

    o Homo habilis. H um milho e oitocentos mil anos, surgiu o

    Homo erectus de constituio forte, com um crebro maior

    (8101250 cm cbicos), rosto largo, sendo o primeiro homindeo a sair de frica, existindo na frica, sia e Europa,

    h 500 mil anos foi o primeiro a usar o fogo e h 300 mil anos j

    tinham estratgias elaboradas de caa a mamferos corpulentos.

    A origem dos Homo Sapiens bastante discutida, mas a maioria

    dos cientistas apoia a teoria da Eva Mitocondrial. A teoria

    considera que houve uma segunda espcie de Homo, desta vez

    homens modernos, h cerca de duzentos mil anos, e que todos

    os seres humanos descendem de um grupo muito reduzido de

    mulheres desta poca. neste grupo, o de homens modernos,

    que comearam encarnar os primeiros Espritos simples e

    ignorantes no planeta Terra.

    Os primeiros fsseis totalmente humanos foram encontrados na

    Etipia, com aproximadamente 160 mil anos. H 50 mil anos,

  • 9

    aproximadamente, o Homem moderno saiu da frica e rumou

    para o norte e povoou toda a Terra.

    A ORIGEM DO HOMEM

    Hoje a cincia tem provas inquestionveis sobre a origem do

    homem. Antes, o que era apenas uma teoria desenvolvida por

    Sir Charles Darwin, tornou-se uma realidade, sendo provado que

    houve um ancestral comum entre o homindeo e o primata, este

    homindeo evoluiu at o homem moderno e tendo este homem

    se originado da Eva Mitocondrial, a grande me de todos os

    humanos!

  • 10

    O DNA mitocondrial transmitido s geraes seguintes pela chamada herana citoplasmtica, exclusiva nas mulheres,

    formando assim, uma matrilinhagem. Ele favorece a

    investigao da evoluo da espcie, pois sua integridade

    gentica totalmente mantida. Isto no significa que ela foi nica mulher existente em sua poca, mas, foi nica que

    produziu uma linhagem direta de descendentes por linha

    feminina que persiste at a presente data.

    Outras espcies, como o Homo erectus e os Neandertais, saram

    antes da frica, mas todos foram extintos depois da chegada dos

    humanos modernos s suas reas. Estudos indicam que o

    cruzamento entre o homem moderno e outras espcies humanas

    provavelmente no ocorreu ou se ocorreu, no foi numa escala

    capaz de deixar descendentes vivos. O homem moderno surgiu

    na frica Subsaariana e deixando o continente h cerca de 50

    mil anos. Eles substituram as outras espcies que viviam na

    Europa e na sia naquele perodo, e deram incio a sua longa

    jornada rumo a sia, Austrlia, Europa e finalmente as

    Amricas. Esta concluso de um novo e amplo estudo

    publicado na revista cientfica Nature, que sepulta de vez a teoria das origens mltiplas da Humanidade. Hoje s existe uma

    raa! A humana.

    Estas so algumas informaes da antropobiologia, que servem

    para ilustrar o que Maria de Padilha nos informa, sobre as

    mudanas que houve no passado na elaborao do corpo do

    animal e sua evoluo at os corpos humanos. H milhares de

    anos nasceu uma mulher, sendo um Esprito primitivo, porm,

    evoludo, tinha a misso de trazer uma nova linhagem que

    receberiam os primeiros Espritos simples e ignorantes no

    planeta e teve como resultado a humanidade de hoje. Para esta

    mulher, poderamos dar o nome simblico de Eva, ela teve seis

  • 11

    filhas e cada filha deu prosseguimento nova humanidade

    gerando filhos e filhas. Levou aproximadamente 150 anos at

    esta nova gerao ficar pronta e se deslocar para o norte se

    expandindo por toda a Terra.

    Essa Eva primordial tinha o perspirito mais desenvolvido,

    devido sua evoluo espiritual e por consequncia o seu corpo

    material, trazendo mudanas sutis necessrias para receber os

    primeiros Espritos simples e ignorantes sados das mos do

    Criador para povoar este planeta. Estes corpos mais evoludos e

    os seus Espritos iniciando sua caminhada para evoluo e em

    sintonia com o desejo de explorao, fez com que sassem do

    seu habitat natural e fossem viajar em direo ao norte, sofrendo

    o revs da natureza implacvel pelo caminho. Muitos desistiram,

    outros morreram, mas, somente os mais adaptados conseguiram

    e dominaram o mundo! E hoje, so vitoriosos os que saram da

    frica! Filhos da me Eva! Um Esprito evoludo que gerou at

    agora sete bilhes de seres!

    Hoje, a histria se repete, Maria de Padilha nos traz noticia do

    mundo Espiritual, de que chegado o tempo em que nossos

    Espritos sero libertados da escravido da conscincia, onde

    esto nossas experincias atuais. Esta ir se fundir com o nosso

    subconsciente, trazendo-nos nossas experincias positivas do

    passado, para o bem de todos (intuio), e assim, evoluirmos

    mais depressa de forma eficiente. Tornando-nos mais amorosos

    com os nossos semelhantes, no por imposio religiosa e sim,

    por compreendermos de forma integral o benefcio que isso trar

    todos e a destinao desta posse para nossa evoluo

    espiritual.

    A princpio a Rainha Maria de Padilha selecionar seis mulheres

    aptas para o desbloqueio do subconsciente, e cada uma delas,

  • 12

    debloquear seis homens ou mulheres e assim por diante,

    indefinidamente. Em pouco tempo, se espalhar este benefcio,

    trazendo uma nova conscincia da realidade e cada um poder

    ser til em sua famlia, comunidade, etc. espargindo benefcios

    espirituais e materiais, curando o corpo e o Espirito daqueles

    que procuram alvios para suas dores.

    MUDANA PERISPIRITUAL NOS CHAKRAS

    CORONRIO E FRONTAL

    Do ponto de vista dos hindus, a glndula pineal ou epfise um

    rgo essencial do organismo humano, sendo um sensor capaz

    de ver o mundo espiritual e de colig-lo com a estrutura

    biolgica, vive o dualismo esprito-matria captando o

    magnetismo externo.

  • 13

    O filsofo e matemtico francs Ren Descartes, em Carta a

    Mersenne, de 1640, afirma que "existiria no crebro uma

    glndula que seria o local onde a alma se fixaria mais

    intensamente". A glndula pineal converte ondas

    eletromagnticas em estmulos neuroqumicos. Quem provou

    isso foram os cientistas Vollrath e Semm, em artigos publicados

    na revista cientfica Nature, de 1988.

    Essa glndula est situada no centro do crebro, entre os dois

    hemisfrios. No embrio, a pineal comea a se formar como um

    verdadeiro olho e depois se degenera. J est demonstrada que a

    glndula sensvel a luz, por conter fotorreceptores iguais aos

    presentes na retina dos olhos.

    Ela um rgo cronobiolgico, um relgio interno que capta as

    radiaes do Sol e da Lua e d ao organismo a referncia de

    horrio. Tm em sua constituio, cristais de apatita, estes

    cristais vibram conforme as ondas eletromagnticas os atingem,

    eles so diamagnticos.

    No existe uma glndula pineal igual outra, grandes ou

    pequenas, ela est mergulhada no terceiro ventrculo no liquido

    ceflio raquidiano tendo o mesmo formato de um crebro com

    circunvolues, sofre presso dos vasos comunicantes e

    recoberto por tecido conjuntivo que formam espcies de

    "casulos".

    Uma criana pode ter estes cristais na pineal em grande

    quantidade, enquanto um adulto pode no t-los.

    Quando um adulto tem muito destes cristais na pineal, ele tem

    mais facilidade de sequestrar o campo eletromagntico, esse

    campo chega num cristal, sendo repelido e rebatido pelos outros

    cristais, e este indivduo ento apresenta mais facilidade no

  • 14

    fenmeno da incorporao, coligando o campo com as

    informaes do universo mental de outrem.

    Observa-se que quando o indivduo tem muita facilidade de

    desdobramento, ele no apresenta estes cristais.

    A interferncia espiritual se d unicamente pelo campo

    eletromagntico

    Maria de Padilha explica-nos que este rgo, alm das funes

    fsicas, o receptor e transmissor do mundo espiritual, isso em

    conjunto com os chakras frontal e coronrio.

    O coronrio representa o subconsciente com experincias desta

    vida e das vidas passadas e o frontal o consciente. So

    exatamente estes dois chakras que sero unificados no sentido

    duplo, ou seja, haver troca de informaes entre o frontal e o

    coronrio simultaneamente, hoje a comunicao se d

    unicamente no sentido do coronrio para o frontal.

    Maria de Padilha moldar ligaes definitivas no perspirito,

    criando um elo entre a conscincia e a subconscincia e

    consequentemente facilitando o contato com o mundo espiritual

    de forma dinmica. Isso ser feito, manipulando elementos

    espirituais, ectoplasma e fludos da natureza, criando as

    conexes necessrias. Sendo este processo permanente e estvel.

    Diferentemente dos resultados obtidos atravs da meditao, que

    so temporrios e perigosos, devido necessria fragilizao do

    corpo.

    QUEM PODER OBTER ESTES BENEFCIOS

    Todos podem participar e serem beneficiados, tanto homens

    como mulheres, a partir dos doze anos. Devero passar por

  • 15

    uma avaliao e o nico obstculo o nvel de evoluo

    espiritual em que cada um est. Todos devem estar em um nvel

    que possibilitem a conexo do chacra frontal com o coronrio.

    Dentre os aprovados, teremos os que tm a possibilidade de

    serem trabalhadores em curas e assistncias diversas ao prximo

    (mdium ostensivo), estes devero participar ativamente dos

    estudos para assimilarem todas as informaes dadas por Maria

    de Padilha e suas auxiliares, sobre diversos servios e mtodos

    de curas, utilizando energias, ervam medicinais e procedimentos

    em equilibrar energeticamente os doentes do corpo fsico e

    espiritual. Este processo se dar pela transferncia em blocos de

    conhecimentos de Esprito para Esprito (o que em informtica

    se conhece por upload). Dependendo da capacidade de cada um

    e sua firmeza no objetivo, este processo poder ser finalizado

    em aproximadamente cinco anos, um dia por semana. Alm

    disso, todos estaro aptos em libertar os subconscientes de

    outras pessoas e proliferar estes conhecimentos, atravs do

    mesmo modelo aplicado por Maria de Padilha.

    Outros que no vo trabalhar estes conhecimentos e que apenas

    querem obter os benefcios em fazer a vinculao dos chakras e

    assim, fazer a juno entre a conscincia atual com os

    conhecimentos de vidas passadas (intuio), podero alcanar

    este objetivo em aproximadamente um ano. Tudo dependendo

    da evoluo espiritual que cada um traz quando reencarna.

    Partindo do tempo mnimo necessrio, cada um, poder obter o

    resultado em mais ou menos tempo. O resultado final estar

    atrelado s condies dos corpos fsico e Espiritual.

    O QUE POMBA-GIRA?

  • 16

    No existem definies coerentes em relao s pombas-gira,

    alguns dizem ser exu feminino, na misso de tratar de assuntos

    relacionados com o terreno, por ser mais material, e assim, nos

    trabalhos em que envolvam solues imediatistas, so estas

    personagens que atuam. O termo tem diversas origens e algumas

    so lendas, portanto, pode-se dizer que na dcada de 1930 foi

    desenvolvida e sedimentada a figura da pomba-gira na

    Umbanda. Dentro da Umbanda, o nome pomba-gira pode ser

    traduzido como mensageira dos caminhos Esquerda. pomba um pssaro que j foi usado como correio (pombos-correio); e

    gira expressa a ideia de movimento, caminhada, deslocamento etc. Como essas Personagens atuam na Esquerda, vem o

    significado de mensageira dos caminhos Esquerda.

    Logo no incio da religio da Umbanda, as primeiras entidades

    que se apresentaram foram os caboclos, os pretos velhos e as

    crianas. Em seguida vieram os exus, que chegaram trazendo

    personagens companheiras, as quais se identificavam como

    pomba-gira. Assim como exu um guardio e protetor na

    esquerda, pomba-gira tambm uma guardi protetora, atuante

    na esquerda da Umbanda. Ela se apresentou como par natural de

    exu e por esse motivo, no incio das suas manifestaes, se

    pensava que pomba-gira fosse mulher de exu e at me de exu mirim.

    H registros de que personagens com caractersticas

    semelhantes j se manifestavam no Brasil antes do advento da

    Umbanda. O pesquisador Joo do Rio, no livro As religies do Rio, relata casos dessas manifestaes nas chamadas macumbas cariocas.

    No candombl h uma referncia na provvel origem do nome

    pomba-gira, uma divindade da cultura Bantu, os povos Bantu

  • 17

    (ou Bantos) ocupavam a regio de Angola, Congo, Cabinda, que

    ficava ao lado do territrio do povo sudans, este

    correspondente aos Nags e Jejes. Entre os Bantos, predomina a

    cultura Angola, na qual o idioma mais falado o Kimbundu (ou

    Kimbundo). Dentro dessa cultura Angola de lngua Kimbundu,

    as Divindades so chamadas Inkices e entre elas h uma

    Divindade Bombo Gila ou Bombo Njila ou Pambu Njila, que o Senhor ou Guardio dos caminhos e das encruzilhadas.

    Dessa designao pode ter derivado o nome pomba-gira. Outros

    estudiosos afirmam que o nome pomba-gira deriva de

    Bombogira (ou Bombo Djiro), Divindade da Cultura Angola que recebia oferendas nas encruzilhadas e caminhos e

    que s vezes era identificada como feminina e outras,

    masculina. Na cultura Nag-Iorub, de onde vem o culto aos

    Orixs, no existe um Orix pomba-gira (divindade) e nem uma

    personagem pomba-gira.

    Justamente num perodo que coincide com os movimentos pela

    libertao feminina, as pombas-gira vieram com mais fora na

    Umbanda, trazendo o prottipo da mulher forte, destemida,

    segura de si, sensual (mas no vulgar!), mostrando a fora do

    poder feminino. Ao mesmo tempo, mostravam-se boas ouvintes

    e conselheiras. Envolventes, conseguiam fazer com que as

    pessoas lhes contassem seus problemas mais particulares e suas

    inseguranas, para ento auxili-las. Com isso, as pombas-gira

    trouxeram um novo padro de valor feminino para a sociedade,

    ajudando muitas mulheres a conquistarem autoconfiana e a

    recuperarem sua autoestima; e, indiretamente, auxiliavam a

    promover uma transformao do olhar masculino e de toda a

    sociedade para com as mulheres.

    H duas espcies de pomba-gira, sendo uma, a personagem que

    incorpora no mdium, em sua maioria mulheres e em poucos

  • 18

    casos homens, estas personagens nunca encarnaram e, portanto

    nunca tiveram filhos. E, outra que apenas a manifestao do

    prprio Esprito do mdium que se comunica atravs do acesso

    as lembranas de vidas passadas (sonambulismo). Em alguns

    casos, so mulheres que tiveram vidas difceis e sofridas. Neste

    caso errneo afirmar que se trata de uma pomba-gira, mas,

    esse conceito que se figura no momento e ser desconstrudo

    mais adiante.

    Nos dois casos, estes Espritos em suas primeiras comunicaes

    se apresentam com nomes que so sugeridos pelos responsveis

    pelos Centros (gurus, pais de santo, etc.) ou a prpria se

    autodenomina. Desta forma, temos em sua maioria, a presena

    de nomes que fogem da realidade, mas que tem aceitao e

    respeito no Centro e nos consulentes que as procuram, alm de

    favorecer o Esprito em suas exigncias, muitas vezes

    descabidas.

    Em relao s pombas gira, h um nome que comum e muito

    respeitado, trata-se da Rainha Maria de Padilha que nasceu em

    Portugal e foi primeira esposa de Dom Pedro I de Cstela (o

    cruel). Este livro tem o objetivo de descontruir este imenso

    engano intencional e oportunista, pelo fato deste nome dar aos

    Espritos notoriedades e respeitabilidade, em funo das lendas

    e histrias contidas na personagem Maria de Padilha.

    Na realidade, a Rainha Maria de Padilha nunca foi uma pomba-

    gira, ela um Esprito em evoluo, que no momento est muito

    acima da maioria dos Espritos encarnados e desencarnados

    deste planeta. Hoje, ela est reencarnada e preparada para ir

    alm do que j fez no passado e nos instruir, atravs de um

    trabalho inovador e relevante. Revelando o conhecimento e a

    possibilidade da humanidade em aprender e compreender, o

  • 19

    caminho para a libertao do Esprito integral e assim, fundir a

    conscincia atual com as experincias contidas em todas as suas

    reencarnaes passadas, formando uma s identidade, com todas

    as informaes adquiridas e us-las em benefcios de todos.

    Esse caminho um atalho que s poderia ser adquirido com a

    ajuda de quem est liberto e uma vez adquirido esta liberdade,

    poder auxiliar outras pessoas a se libertar, e assim

    sucessivamente. Portanto, o resultado ser que, a cada dia que

    passa mais e mais pessoas em condies de se desenvolverem

    espiritualmente, se livraro da ignorncia, que de outra forma

    levaria muito tempo em estudos e tcnicas para adquirir o

    mesmo objetivo.

  • 20

    A HISTRIA DA RAINHA MARIA DE PADILHA

    H necessidade de explicar que, para o Esprito reencarnado ou

    no, as lembranas so precrias e quando h algo marcante

    possvel lembrar com maior clareza, assim como no nos

    lembramos de todos os detalhes de nossa infncia ou at do que

    fizemos ontem, assim tambm, com os fatos ordinrios de

    nossas vidas no passado, s o que vivenciado com amor

    introjetado no Esprito de forma permanente e estar presente

    em todas as vidas posteriores, o resto fica levemente gravado

    em nosso Esprito, sendo em alguns casos, difcil o seu acesso.

    A primeira encarnao de um Esprito primitivo

    Quando Deus cria um Esprito, ele sempre ser simples e

    ignorante, ou seja, sem conhecimentos, nem conscincia do bem

    e do mal, porm, aptos para adquirir o que lhes falta, alm de

    desfrutar do livre arbtrio, podendo escolher por si mesmo o

    bem ou o mal. Bem entendido isto, passamos a explicao dos

    primeiros passos dados pelo recm-criado Esprito. Antes de

    encarnar pela primeira vez. O Esprito comea a aprender as

    primeiras lies no plano espiritual, esse perodo de mais ou

    menos tempo, geralmente milhares de anos, est atrelado ao seu

    livre arbtrio.

    Ele est em sua origem, num estado de nulidade moral e

    intelectual, como a criana que acaba de nascer. Se ele no fez

    o mal, no fez o bem, no nem feliz nem infeliz, age sem

    conscincia e sem responsabilidade, uma vez que nada tem,

    nada pode perder e no pode retrogradar. A sua responsabilidade

    comea no momento em que desenvolve nele o livre arbtrio,

    seu estado primitivo um estado de inocncia inteligente e

    racional, por consequncia, o mal que faz mais tarde,

  • 21

    infringindo as leis de Deus, abusando das faculdades que lhes

    foram dadas e desenvolvidas, no um retorno do bem ao mal,

    mas a consequncia do mau caminho em que se empenhou.

    A Rainha Maria de Padilha ficou milhares de anos no plano

    Espiritual, at se decidir encarnar pela primeira vez como um

    Espirito primitivo, isso possvel devido ao seu livre arbtrio,

    que lhe d a opo de vir quando acreditar ser o momento, isso

    no quer dizer que o Esprito no evolua no plano espiritual, l

    possvel se desenvolver em diversos aspectos. E assim, comea

    a histria desta grande mulher que j tinha alguma evoluo

    antes de sua primeira oportunidade no planeta Terra.

    Primeira Encarnao da Rainha Maria de Padilha

    A histria da Rainha Maria de Padilha neste planeta comea

    aproximadamente h 2500 anos, na regio em que hoje tem o

    nome de Transilvnia, Romnia, na Europa. Esta regio tem

    uma cadeia de montanhas denominada Crpatos, com extenso

    de 1500 km. S na regio da Romnia so 930 km. Na poca, a

    populao era pequena e com o sentido de aldeia, cada famlia

    se abrigava nas centenas de cavernas naturais nestas montanhas.

    Cada famlia estava longe uma das outras e assim a populao

    era pequena em uma regio extensa.

    Eles se comunicavam de forma precria e em muitas situaes

    atravs da mimica e utilizavam das experincias adquiridas no

    grupo familiar. Utilizavam de peles de animais como roupas, se

    alimentavam basicamente de frutas e animais, que eram caados

    com instrumentos rudimentares. No havia plantaes. As

    cavernas eram ajustadas para melhor atender aos seus

    habitantes, suas camas eram confeccionados com madeiras e em

    cima capins secos cobertos com peles de animais.

  • 22

    Os casamentos eram de comum acordo, no sendo impostos

    pelos pais e sim pelas afinidades, atravs de olhares entre os

    pretendentes mais prximos. Quando havia interesse entre um

    casal, procuravam uma caverna e melhoravam-na dentro do

    possvel indo habit-la e viver de uma forma relativamente

    isolada. O homem saia para caar e a mulher cuidava da caverna

    e os preparativo para alimentao, cuidando dos filhos se os

    tivesse. Este povo era feliz e no tinham maldades.

    Neste lugar deu-se a primeira encarnao da Rainha Maria de

    Padilha, era uma jovem de aproximadamente dezessete anos

    quando casou, foi morar em uma caverna prxima a da sua

    famlia, seu esposo tinha trinta anos e alguns anos depois ela

    ficou grvida e quando sua gravidez estava prxima do fim e a

    qualquer momento poderia dar a luz, aconteceu que, em dado

    dia, seu esposo saiu para caar e Maria de Padilha entrou em

    trabalho de parto, naquela poca as mulheres tinham seus filhos

    quase sempre sozinhas e Safira (este era o seu nome) teve

    problemas no parto e quando sua criana nasceu ela percebeu

    que era uma linda menina e em pouco tempo veio a falecer e

    quando o seu esposo chegou, ela j estava morta com a menina

    ao seu lado. A famlia ofereceu uma nova esposa, mas ele no

    aceitou. Sua filha, como era comum nesta pequena sociedade,

    ficou com a famlia de Safira. Passado pouco mais de um ano, o

    seu esposo morreu de tristeza.

    Maria de Padilha informa que nesta caverna, seu marido fez

    diversas modificaes e adaptaes para melhor-la e deixa-la

    confortvel, ele tinha habilidades impar, criava utenslios e

    talhava nas paredes. Em uma das paredes ele talhou uma

    imagem de sua amada e encrustou em sua mo esquerda uma

    pedra preciosa safira na cor branca amarelada, na inteno de nos dizer que esta mulher tinha este nome. Disse tambm, que

  • 23

    em breve arquelogos que trabalham em pesquisas no local,

    descobriro esta caverna e ser divulgado pela mdia e assim,

    ser provado o que ela est revelando. Esta a primeira prova e

    haver outras, porm, no momento temos apenas esta na

    primeira encarnao e outra na sua dcima terceira

    reencarnao, ocorrida na Espanha no sculo XIII.

    Segunda reencarnao

    A Rainha Maria de Padilha viria reencarnar pela segunda vez,

    aproximadamente no ano 133 a. C. na regio denominada hoje

    Alemanha. Os germanos habitavam alm do Reno e diferiam

    dos romanos em vrios aspectos. No conheciam estados, nem

    cidades, segundo o modelo romano, mas comunidades,

    povoado, tribo, cl, famlia. Dedicavam-se caa e aos

    combates, viviam da criao e da agricultura, adoravam

    essencialmente a natureza e suas foras, mas no possuam

    colgios sacerdotais.

    Os primeiros contatos entre Roma e o mundo germnico

    ocorreram no final do sculo II a. C. pressionado por acidentes

    ambientais, dois grupos germnicos para o sul, ameaou

    seriamente as fronteiras do mundo latino e infligiu pesadas

    derrotas as legies romanas, no norte da Itlia. Coube um

    general Caio Mrio, que anteriormente j se notabilizara por

    suas campanhas vitoriosas sobre o rei Jugurta, a misso de

    enfrentar os invasores. As formas por ele introduzidas no

    exrcito romano e sua experincia militar, venceu os teutes

    em Aquae Sextiae (102 a. C.) e os cimbros em Vercellae (101 a.

    C.),

    Havia uma aldeia pequena e afastada das que participavam de

    guerras e invases, onde a vida era simples e poucas vezes havia

  • 24

    atritos com as aldeias vizinhas e quando as haviam, eram

    resolvidos da melhor forma possvel sem o derramamento de

    sangue. Maria de Padilha casou-se e seu esposo se tornou chefe

    da aldeia e cuidava para que no houvesse problemas e os

    conflitos eram resolvidos com sabedoria e ela auxiliava todas as

    mulheres da aldeia no que fosse preciso. Em alguns momentos

    era necessrio reunir todos e sarem para outro local, geralmente

    prximo a rios para facilitar a vida, em outras circunstancias

    refugiavam-se nas montanhas at o perigo passar.

    A vida se dividia em domesticar e criar animais, fazer pequenas

    plantaes e caar. As roupas eram de pele de animais,

    principalmente de lobos, as casas eram de pedras com barro e

    algumas de madeiras e todas cobertas com capim seco.

    As armas utilizadas para defesa eram lanas feitas de madeira

    dura. Apesar de conhecidas somente em regies mais

    desenvolvidas, onde havia a fundio de metais, apenas alguns

    defensores da aldeia tinham espadas e lanas.

    Aproximadamente no ano 101 a. C. Maria de Padilha tinha um

    filho de treze anos e estava grvida, este filho saiu para caar e a

    aldeia foi invadida e saqueada pelos romanos, com suas espadas

    e lanas. No houve tempo em se refugiar nas montanhas e toda

    a aldeia foi massacrada e poucos sobreviveram. Maria de

    Padilha e seu esposo foram capturados, ela foi violentada e

    degolada na frente do marido, que estava seguro por vrios

    homens e depois ele foi degolado e esquartejado. Este foi um

    crime cruel que prejudicou Maria de Padilha por vrias vidas,

    desenvolvendo uma sede de vingana, pela sua morte, o da

    criana em seu ventre e esposo.

    Seu filho, retornando a aldeia e vendo toda aquela atrocidade,

    recuperou a espada de seu pai, jurando vingar-se de toda aquela

  • 25

    crueldade que foi feita a eles. Quando morreu, Maria de Padilha

    no deixou imediatamente este mundo, ficando em Esprito,

    prximo ao filho, acompanhando o seu desenvolvimento at a

    sua vingana ser completada, quando anos mais tarde ele

    encontrou o mesmo romano em uma das lutas e o degolou,

    vingando a morte de todos.

    Terceira reencarnao

    A terceira reencarnao ocorreu prximo ao ano 60 a.C. no

    Egito, numa famlia nobre, Maria de Padilha casou-se com um

    guerreiro, tendo um filho tambm guerreiro. Foi contempornea

    da Rainha Clepatra que nasceu em 69 a. C. e morreu em 30

    a.C.. Era uma vida de sofrimentos devido aos acontecimentos da

    poca, guerras e a dominao relativamente pacfica dos

    Romanos sobre o Egito. Maria de Padilha morreu no ano 20

    a.C., seu marido tinha morrido poucos anos antes.

    Quarta reencarnao

    A quarta reencarnao da Maria de Padilha se deu na ndia,

    fronteira com a China, nasceu aproximadamente no ano 13

    d.C., em uma famlia nobre e teve um filho, que seguiu a

    carreira sacerdotal no Budismo, casou-se com um comerciante

    de especiarias e viveu pouco. Na regio havia guerras regionais

    frequentes. Morreu em 49 d.C.

    Quinta reencarnao

    Na quinta reencarnao Maria de Padilha nasceu na fronteira da

    Sria com Israel, aproximadamente no ano 85 d. C. e morreu

    aproximadamente no ano 122 d. C. casou-se com 19 anos, tendo

  • 26

    um filho, seu marido morreu antes. A Sria (Syria, em latim)

    tornou-se provncia do Imprio Romano quando o ento pro-

    cnsul Pompeu anexou o seu territrio, em 64 a. C. Pas rabe

    do Sudoeste Asitico. Faz fronteira com o Lbano e o Mar

    Mediterrneo a oeste, Israel no sudoeste, Jordnia no sul, Iraque

    a leste, e Turquia no norte. Era uma provncia imperial que

    abrangia grande parte do antigo territrio do Imprio Selucida

    da Sria. A partir de 6 d.C., o governador da Sria dispunha

    tambm de jurisdio parcial sobre a Judia. A capital da

    provncia e a terceira maior cidade do Imprio Romano era

    Antioquia, junto ao rio Orontes.

    Sexta reencarnao

    Na sexta reencarnao Maria de Padilha nasceu em Roma no

    ano 195 d.C. e morreu em 239 d. C., teve um filho que seguiu a

    carreira militar sendo um centurio como o Pai. Era de uma

    famlia nobre e se converteu ao cristianismo, sofrendo

    perseguies, principalmente depois da morte do esposo. Fazia

    uso de sua influncia para defender os cristos da tirania dos

    romanos.

    A vida em Roma, na dinastia dos Severos (193-235), tinha na

    fragilidade na economia, a desigualdade social, a corrupo do

    sistema e a politizao do Exrcito comeam a abalar o Imprio.

    Com o fim da expanso territorial, o nmero de escravos

    diminui, afetando diretamente a produo agrcola e o comrcio.

    O Imprio, que vivia basicamente dos tributos cobrados,

    obrigado a emitir moeda, desencadeando um processo

    inflacionrio. A reduo do contingente militar facilita ainda

    mais a penetrao de povos brbaros. A crise acentuada pela

    popularizao do cristianismo, combatido pelos romanos por ser

    monotesta, negar a escravido e o carter divino do imperador.

  • 27

    EXPLICAO SOBRE OS SETE FILHOS DA RAINHA

    MARIA DE PADILHA

    Estas so as seis vidas em que a Rainha Maria de Padilha esteve

    casada comigo e ns fomos felizes em todas elas, ramos

    guerreiros e defendamos sempre o que era justo e a todos os

    necessitados dentro de nossas possibilidades. Em vrias vidas,

    morremos defendendo o direito de cada um, sendo essa

    predominncia de nossa evoluo Espiritual.

    Para compreenso e explicao dos fatos que ocorreram,

    ocorrem e ocorrero na vida atual (2014), devemos esclarecer a

    origem dos filhos em todas estas vidas e o renascimento deles na

    vida atual. Sendo na vida atual o encontro de todos os

    envolvidos nas seis vidas passadas, relacionadas acima.

    Maria de Padilha aps as seis reencarnaes, teve diversos

    filhos, foram filhos com alguma ligao com o passado imediato

    ou no. Um filho pode ter sido um irmo, me, pai ou mesmo

    um amigo do passado que vem nos auxiliar em nossa evoluo,

    ou so ajustes emocionais que devem ser resolvidos.

    Mas, h outra situao em que os filhos so trazidos para este

    planeta em sua primeira encarnao, sendo designadas para

    mes especiais e evoludas, na misso de preparara-los, no

    difcil aprendizado na luta pelo bem e o certo, desenvolvendo a

    moral e a tica (Imperativo categrico - Immanuel Kant). Esses

    filhos no trazem erros do passado, pois so Espritos primitivos

    e so puros, no sentido de maldade, aos poucos podem errar

    dependendo de seu livre arbtrio e circunstncias, sofrendo ou

    sendo felizes dependendo de seus atos.

    H uma ligao de amor eterno entre Maria de Padilha, seu

    esposo e estes sete filhos, desta forma podemos afirmar que,

  • 28

    apesar de, em outras vidas a Rainha Maria de Padilha ter tido

    diversos filhos e maridos, nenhum deles tiveram importncia e

    amor incondicional, por serem filhos e maridos para reajustes do

    passado e assim, no havendo lembrana ou tendo qualquer

    importncia amorosa nestes relacionamentos. Concluindo, pode-

    se dizer que a Padilha s foi feliz com os filhos e seu esposo

    somente nas seis primeiras vidas!

    Hoje (2014) R.V.R., sendo a reencarnao da Rainha Maria de

    Padilha, teve nesta vida os cinco filhos do passado, sendo uma

    menina e quatro meninos, seu atual esposo que o mesmo das

    seis primeiras vidas, tem um filho que o sexto filho (este o

    que nasceu na ndia e que seguiu a carreira sacerdotal no

    budismo). Um dos filhos da R.V.R. faleceu aos treze anos em

    decorrncia de um acidente, este filho j reencarnou em 2013,

    atravs do seu filho mais velho, ele veio com as mesmas

    caractersticas fsicas e psicolgicas do passado. A criana que

    foi morta com Maria de Padilha na segunda reencarnao na

    Alemanha uma Er (*) que est entre ns.

    (*) um Er pode ser um filho que no completou sua primeira

    encarnao no planeta Terra, sendo puro, no sentido de maldade,

    tem sua evoluo na vida espiritual, e somente nestas condies

    pode se manifestar atravs da incorporao, na atualidade, por

    seu livre arbtrio, somente em sua me, no caso a R.V.R. Sendo

    assim, Rosa da Selva, esse o seu nome, uma filha que na

    segunda reencarnao da Maria de Padilha, foi morta com ela

    ainda em gestao.

    (*) Outro fato interessante sobre os Ers, o total

    desconhecimento que muito zelador de santo tem sobre a

    finalidade deles. H duas importantssimas! Uma o

    conhecimento atrelado sua evoluo e a facilidade em curar,

  • 29

    principalmente crianas (nem todos Ers tm este

    conhecimento) e a outra falar a verdade e por conta disso fazer

    previses acertadas, pois, nunca mentem. Essa segunda

    atividade a que geralmente se deixa de utilizar no Centro, e

    isso compreensvel, devido ao interesse em cobrar pelo jogo

    de bzios ou cartas. Desta forma no se utilizam deste trabalho

    gratuito feito pelos Ers, geralmente s os chamando em seu

    dia! Uma vez por ano! Existem mais dois tipos de Ers, sendo o

    Er Orix, que tem a finalidade de se comunicar e auxiliar na

    evoluo do aprendiz e outros que so Espritos que j

    reencarnaram algumas vezes e por afinidade com o mdium o

    auxiliam em seu aprendizado Espiritual, se apresentando como

    crianas.

    As prximas seis reencarnaes

    Maria de Padilha desenvolveu uma forte sede de vingana em

    relao ao ocorrido em sua segunda reencarnao, onde estando

    grvida, foi violentada e morta por um centurio romano. Esse

    sentimento e o pensamento fixo em encontrar o criminoso a fez

    perder muito tempo em sua evoluo espiritual e assim, s

    renasceu novamente em 1113, e num perodo de 218 anos, ela

    viveu suas prximas seis reencarnaes, todas na regio da

    Europa, em perodos pequenos, com poucos anos de vida em

    cada uma. Na poca, a expectativa de vida era de 30 anos.

    Numa destas vidas, teve como seu pai o seu esposo das seis

    primeiras vidas, habitaram na Rssia e ela viveu at os

    quatorzes anos, isso foi necessrio para que ele pudesse ajuda-la

    em seu desenvolvimento. Em todas suas vidas, Maria de Padilha

  • 30

    se dedicou em auxiliar todas as mulheres, no medindo esforos

    em orient-las, procurando amenizar os seus sofrimentos, numa

    poca em que as condies das mulheres eram precrias e eram

    massacradas pelo machismo e o preconceito social.

    Convento de Santa Clara em 1351, atual Real Mosteiro de Santa Clara

    de Astudillo

    A dcima terceira reencarnao

    Esta reencarnao a principal e a mais importante neste livro,

    pois, trata do nascimento da Rainha Maria de Padilha.

  • 31

    No h razes para relatar todas as informaes que temos

    disponveis sobre a histria desta grande mulher, uma simples

    pesquisa em livros o bastante para situar, infelizmente, com

    algumas informaes desencontradas, onde ela nasceu e em que

    ano. Dito isto, s iremos relatar o que relevante em relao a

    este episdio.

    A rainha Maria de Padilha era uma mulher linda, de

    aproximadamente um metro e sessenta de altura, de cabelos

    pretos e longos, olhos castanhos e pele clara. Amvel e serena

    em seu olhar, demonstrando sua grande capacidade de amor

    incondicional para com a humanidade. Inteligente e culta,

    sempre ponderando suas atitudes no objetivo de ser justa e

    perfeita em todas as reas da vida.

    Assim como em algumas vidas passadas, era canhota e

    excelente espadachim. Tinha vaga lembranas de suas vidas

    passadas como se fosse um sonho, no compreendia, mas,

    institivamente sabia do que se tratava e manteve este segredo

    por toda sua vida.

    Ela Nasceu em 17 de Maio de 1331 s 11h45min. Passou sua

    infncia em Portugal e Desde cedo foi preparada em vrios

    estudos, o que lhe rendeu uma cultura pouco vista na sociedade

    de ento. Seus avs espanhis moravam na regio de Astudillo

    em Palncia e aos sete anos, com seus pais, foi morar na

    Espanha, sendo l que conheceu um grande curandeiro rabe,

    cujo nome era Ghoramen Josien, um beduno que tinha grandes

    conhecimentos de curas, herdado de seus antepassados, que

    utilizavam ervas, minerais e animais. Naquela poca os

    curandeiros s sobreviviam quando eram acolhidos por

    personalidades importantes e assim, era dado o direito em

  • 32

    atender a alta sociedade e a realeza, no sendo perseguidos pela

    inquisio.

    Maria de Padilha teve acesso a todas as formas e formulas de

    curas existentes naquela poca, utilizando estes conhecimentos

    no tratamento das pessoas que ela ajudou, principalmente no

    convento que ela fundou, esse trabalho o que lhe deu a fama

    injusta de feiticeira. Algum tempo depois, seus pais faleceram e

    ela dividiu a herana com seu irmo Dom Diego de Padilha,

    passando a administrar sozinha, as vrias propriedades herdadas,

    vendendo e comprando outras mais.

    Maria de Padilha foi apresentada ao Rei Dom Pedro I de

    Castela, que imediatamente se apaixonou por ela.

    Diferentemente do que muitos acreditam, ela se casou

    secretamente com ele e desta forma ela nunca foi amante dele e

    sim, a primeira e a nica esposa que ele realmente amou.

    Dom Pedro I de Castela no tinha problemas de sade, apesar de

    seus pais serem primos legtimos, aparentemente ele tinha

    momentos de alegria e depresso. Isso acontecia devido s

    influncias espirituais que o acometiam de tempos em tempos,

    provavelmente por atitudes adotadas em vidas passadas e suas

    vtimas o atormentavam com o desejo de vingana. Somente,

    quando estava com Dona Maria de Padilha ele sentia paz em

    seu Espirito.

    Devido a essa inquietude do rei, Maria de Padilha o aconselhava

    nas decises, compartilhando seus problemas diante do reinado

    e propunha solues mais acertadas em benefcios de todos,

    porm, o Rei, em algumas ocasies tinha atitudes reprovveis e

    s depois percebia os erros e se aconselhava com sua amada

    Padilha. Muitas das decises polticas foram criadas pela Maria

  • 33

    de Padilha e muitas correes dos erros cometidos pelo Rei

    foram retificadas por ela.

    O caso mais conhecido foi quando o Rei matou um de seus

    desafetos Dom Afonso Fernandez Coronel e tomou-lhe todas

    suas propriedades deixando a viva na penria. Maria de

    Padilha persuadiu o Rei a dar-lhe essas propriedades e depois de

    algum tempo ela restituiu em sua totalidade viva. Eram

    comuns essas atitudes e o Rei sempre perdoava a esposa

    percebendo o quanto tinha sido injusto.

    Maria de Padilha fundou o convento de Santa Clara em 1351,

    atual Real Mosteiro de Santa Clara de Astudillo. Foi primeira

    mulher a fazer vrios pedidos de autorizao diretamente aos

    Papas Cremente VI e Inocncio VI, conseguindo em 5 de Abril

    de 1354. Dom Pedro I foi o responsvel por grande parte da

    recuperao do conjunto depois do terremoto de 1356. Este

    local, a princpio, no tinha a funo de formar freiras, era a

    residncia da Rainha Maria de Padilha, tendo como objetivo

    atender a todos, com diversas dificuldades de sobrevivncia,

    sendo tratadas de suas doenas e infortnios sociais.

    Aproximadamente setecentas pessoas, em sua maioria mulheres,

    foram beneficiadas enquanto ela viveu.

    Foram onze anos de convivncia e quatro filhos, e um proposito

    alcanado, que era o de conviver com o seu desafeto do passado,

    o responsvel por um crime brbaro, que a fez desejar vingana

    e trouxe atraso em sua evoluo espiritual, porm,

    compreendendo o valor do perdo e tendo que se pr em prova,

    aceitou de bom grado conviver com seu algoz, o auxiliando em

    sua caminhada para o progresso e apesar de no am-lo,

    permaneceu fiel ao seu propsito de amenizar os seus desatinos

    e em vrias ocasies, ela cometeu injustia pela justia,

  • 34

    contrariando o Rei em suas decises, aproveitando que ele era

    apaixonado por ela e tirava proveito da situao para o bem de

    todos.

    Maria de Padilha morreu durante a pandemia da peste bubnica

    em 1361, ento com 30 anos. Foi enterrada no atual Real

    Mosteiro de Santa Clara de Astudillo. Dom Pedro I de Castela,

    nunca se conformou com a morte prematura de sua amada, a

    eterna Maria de Padilha, tanto que, um ano depois, em uma

    Corte celebrada em Sevilha, declarou diante dos nobres, que sua

    primeira e nica esposa havia sido Dona Maria de Padilha.

    O Arcebispo de Toledo considerando justas e honrosas s

    razes que levaram Dom Pedro I de Castela a abandonar Branca

    de Bourbon e tendo em vista os conflitos com os franceses, a

    Corte se disps a ratificar a afirmao de seu Rei e assumir

    Maria de Padilha como legtima Rainha.

    Um ano depois, seus restos mortais foram transferidos, por

    ordem de Dom Pedro I de Castela, para a Catedral de Sevilha,

    onde foram depositados na Capela real da catedral.

    Em 1579, devido a um terremoto, foram descobertos e

    reconhecidos os restos mortais da Rainha Maria de Padilha, que

    foram depositados, junto com os de outros membros da realeza,

    na nova cripta da Capela Real, onde hoje, se encontra em um

    caixo de madeira forrado em veludo vermelho.

    A ascenso da Rainha Maria de Padilha ao mundo mstico

    decorreu aps sua morte em consequncia de fbulas criadas

    posteriormente. Maria de Padilha era muito inteligente e

    extremamente audaciosa, mas o que lhe rendeu carisma com os

    escravos foram sua bondade e senso de justia. Sendo assim,

    aps sua morte, os escravos depositaram esperanas na imagem

  • 35

    pstuma da Rainha Maria de Padilha, nascendo lenda da

    personagem de Maria de Padilha. Depois de sua morte, ela

    aguardou 604 anos para reencarnar novamente, isto ocorrendo

    em 1965 no Paraguai.

    E assim, a Rainha Maria de Padilha, uma mulher forte, muito

    alm de sua poca, conseguiu passar por esta prova inclume e

    pode hoje, estar entre ns, livre dos dbitos do passado e dar

    outra destinao a sua misso, que auxiliar o prximo em sua

    evoluo Espiritual. Pode encontrar, por merecimento, todos os

    amores de suas vidas passadas, seus seis filhos e seu marido na

    atualidade e assim, ter a paz de Espirito to almejada por

    sculos.

    E assim, terminando esta vida e conseguindo o seu intento,

    poder aguardar no plano Espiritual sua nova vinda, quando o

    planeta Terra estiver passado para o estgio de regenerao.

    Nele no haver mais a expiao, mas ainda haver provas pelas

    quais o Esprito tem de passar, para consolidar as conquistas

    evolutivas que fez e desenvolver-se ainda mais.

  • 36

    Rei Dom Pedro I de Castela (o cruel)

    Castelo de Sevilha

  • 37

    O Perfume da Alma ou Perfume do Amor

    So de conhecimentos de todos, os efeitos que um perfume traz

    aos nossos sentimentos e lembranas. A humanidade tem muitas

    histrias a respeito dessas gotas, que so utilizadas para nos

    identificar no passado, presente e futuro. Quando usamos um

    perfume, estamos imprimindo nossa volta, nossa

    personalidade, que perdura na lembrana de todos.

    Mas, h outro perfume que caracterstico em todos os

    Espritos, desencarnados e reencarnados, ele no pode ser

    captado pelos nossos narizes, mas somente pelo Espirito atravs

    do seu perspirito. Esse perfume poderia ter o nome de Perfume da Alma ou Perfume do Amor. Esse perfume, somente percebido por um casal. Para compreender este conceito so

    necessrias algumas colocaes no sentido de dar respaldo a

    todo o processo, iniciado nas primeiras reencarnaes do

    Esprito primitivo no planeta Terra.

    Todos os planetas habitados do Universo tm suas gradaes

    evolutivas. Primeiramente passam pelo mundo primitivo, onde

    os Espritos realizam suas primeiras encarnaes. Depois,

    passam para o mundo de provas e expiaes, onde predomina o

    mal, porque h muita ignorncia, as pessoas sofrem as

    consequncias dos erros praticados (expiao) ou passam por

    experincias, testes, testemunhos (provas), a Terra, atualmente

  • 38

    um mundo assim. Depois, passam para o de regenerao, neles

    no h mais a expiao, mas ainda h provas pelas quais o

    Esprito tem que passar para consolidar as conquistas evolutivas

    que fez e desenvolver-se mais, mundos de transio entre os

    mundos de expiao e o de justia.

    Os Espritos primitivos estagiam por um tempo longo ou curto

    no plano espiritual, ficando alguns milnios, isso est dentro do

    seu livre arbtrio, ele quem decide quando encarnar pela

    primeira vez.

    Todos se desenvolvem e evoluem neste plano e so

    acompanhados em incurses no mundo material, procurando

    estudar a humanidade e compreender que, apesar dos

    conhecimentos tericos efetuado no plano espiritual,

    necessrio colocar em prtica o que apreendeu, e s encarnando

    e reencarnando neste planeta, poder por prova e introjetar no

    Esprito os conhecimentos adquiridos, atravs das experincias

    vividas no corpo fsico.

    Esses Espritos primitivos, assim como uma criana, no tm

    condies de avaliar o que melhor para si, para isso

    destinado a cada um, um guardio ou Esprito protetor, que

    dever zelar para que um Esprito primitivo possa da melhor

    forma possvel se desenvolver.

    Uma situao importante a de formar um casal, que

    desenvolver um amor matrimonial, podendo ser na primeira

    encarnao. A escolha do casal, pelo plano superior, determina

    que os dois devam estar em sua primeira encarnao, isso

    imprescindvel, devido a no existncia de quaisquer dbitos

    com o passado. A relao de amizade e amor poder acontecer

  • 39

    j no plano Espiritual entre dois Espritos do mesmo nvel de

    evoluo.

    Geralmente estes Espritos reencarnam diversas vezes como

    casal e desenvolvem o verdadeiro e nico amor que perdurar

    para sempre (enquanto houver necessidade de reencarnar) e

    dependendo do seu livre arbtrio e consequentemente das suas

    aes, vo criando dbitos que devero ser resgatados em vidas

    posteriores, assim, em muitos casos, um ou o outro vai

    evoluindo mais do que o outro e em dado momento se separam

    e dever no futuro, depois de resgatar todos os dbitos

    contrados e ter merecimento, se encontrarem e viverem juntos

    novamente no sentido de evolurem e passarem para o outro

    estgio do planeta que o de Regenerao.

    esse o nico amor existente entre dois Espritos, esse o

    grande amor que perdura pelos sculos de experincias vividas

    neste planeta de provas e expiaes. Infelizmente temos que

    dizer que, todas as relaes de amor conjugal, que vivemos e

    vamos viver, no ter xito se no for com o Esprito que veio

    conosco nas primeiras reencarnaes.

    Desta forma, em todas nossas vidas passadas e futuras, tivemos

    e teremos dezenas ou centenas de relacionamentos amorosos,

    alguns sero de uma grande amizade e outros sero

    relacionamentos de ajustes de contas e esses so, muitas vezes,

    problemticos ou impossveis de suportar, devemos sim, tentar o

    mximo possvel para sermos felizes e desenvolver nossa

    pacincia, para zerarmos nossas contas e ficarmos mais perto do

    merecimento de reencontrar o nosso nico e verdadeiro amor,

    que dever tambm estar zerado em suas lies e poderem

    usufruir deste encontro que simplesmente mgico.

  • 40

    O que acontece conosco, em nossos relacionamentos amorosos,

    se no com este Esprito que foi o nosso nico amor? Para

    compreendemos melhor este assunto, devemos conceituar o

    efeito provocado em nosso Esprito que perdura at

    reencontrarmos novamente o grande amor vivido no passado.

    Estamos falando da Melancolia

    A melancolia confundida com a depresso, o que um erro,

    pois, na depresso h o conhecimento das causas, portanto

    consciente, enquanto na melancolia, h um sentimento de perda

    sem saber o que se perdeu, portanto inconsciente. Toda

    depresso melanclica, porm, nem toda melancolia uma

    depresso.

    Existem definies para melancolia, mas para o entendimento

    do nosso argumento, devemos ficar somente com o seguinte

    conceito: Melancolia uma busca incessante do Esprito, que

    por estar longe do amor incondicional desenvolvido por um

    Esprito, o procura atravs do perfume impregnado nele, que

    guardamos em nossa lembrana espiritual, procurando-o em

    cada novo relacionamento e no obtendo resultado.

    Nesta definio est contido de forma implcita o que acontece

    em nossas vidas. Temos uma vida comum, sem problemas de

    ordem psicolgica, vivemos nossos relacionamentos amorosos

    normalmente, apenas, temos a impresso de que esses

    relacionamentos no nos completa e que por mais que ns nos

    esforcemos, no conseguimos deixar de sentir a falta de algo

    indefinido, portanto, racionalmente incompreensvel.

    Temos a impresso que somos felizes e por alguns momentos

    nos sentimos realizado, porm, isso geralmente o nosso

    idealismo projetado na pessoa que est conosco. O desejo de ser

  • 41

    feliz no amor faz com que nos enganemos, utilizando o nosso

    otimismo e acreditando que o relacionamento ir dar certo.

    Infelizmente, no h o que fazer! Na maioria das vezes os

    relacionamentos amorosos so acertos de contas ou provas,

    devemos passa-las da melhor forma possvel para no errar

    novamente, evitando aumentar ainda mais nossos dbitos.

    Somente quando os dois Espritos que se amam e estando livres

    de dbitos amorosos do passado e estiverem reencarnados,

    podero se reencontrar e para isso o prprio anjo guardio,

    quando autorizado, criar circunstncias para o encontro, mas,

    sempre dependendo do livre arbtrio de cada um.

    errado pensar que o amor vem do companheirismo de longo tempo ou do cortejo perseverante. O amor filho da afinidade

    espiritual e a menos que esta afinidade seja criada em um

    instante, ela no ser criada em anos, ou mesmo em geraes.

    Khalil Gibran.

    Ocorrendo o encontro e seguramente em algum tempo ocorrer,

    um momento nico e mgico que acontecer entre dois

    Espritos que se amam. Neste encontro se d a percepo

    inconsciente do Perfume do Amor ou da Alma, que o Esprito

    amado exala.

    Eles se reconhecero de forma Espiritual, sero atrados pelo

    perfume da Alma, racionalmente no podero explicar o que

    est ocorrendo, mas, no resistiro de ficar um na presena do

    outro, respirando o mesmo ar. No sabendo o porqu, se

    entregam aos beijos de forma incomum e avassaladora, sem

    compreender, o que mais desejam sentir o perfume da alma

    que sai da respirao de cada um, atravs do plasma, pois, o

    perfume est no perspirito. Inconscientemente vm na

  • 42

    lembrana do Esprito as sutilezas das vrias vidas de amor,

    primeiramente como Esprito primitivo e continuado em vidas

    posteriores.

    Podemos dar um exemplo, atravs da histria da Rainha Maria

    de Padilha. Tivemos nosso primeiro experimento conjugal,

    encarnando neste planeta como Espritos primitivos em

    Crpatos e fomos felizes por seis vidas. Por razes ainda no

    esclarecidas, ns nos separamos nas vidas seguintes. Em uma

    delas, na idade mdia, na Rssia, fui seu pai e vim para ajuda-la

    em sua evoluo. Ficamos por sculos sem nos encontrar e s na

    atualidade foi possvel isso, graas ao trmino de nossas dvidas

    com o passado.

    Hoje, a felicidade plena, no h mais melancolia em nossas

    vidas, vivemos um imenso amor em sua completude e estamos

    preparados para nossa volta ao planeta, provavelmente em cento

    e cinquenta anos ou mais, quando a Terra estiver em definitivo

    no estgio de regenerao.

  • 43

    R.V.R.

  • 44

    HISTRIA DA VIDA PRESENTE DESTA GRANDE

    MULHER R.V.R. QUE A REENCARNAO DA

    RAINHA MARIA DE PADILHA

    Maio de 1965 na cidade de Yhu, interior do departamento de

    Caaguaz no Paraguai, nasce R.V.R. em uma famlia de seis

    irmos, sendo ela a segunda. Vivia numa fazenda de seus pais,

    onde cultivavam vrias plantaes e criaes de animais, entre

    eles cavalos, que era sua paixo, sendo a nica que, com carinho

    e persistncia conseguia domar os cavalos selvagens, e isso

    deixava seu pai, que era domador, orgulhoso de sua filha, pois,

    em tenra idade j demonstrava habilidades com os equinos. O

    interessante que, sem o uso de sela, ela conquistava a

    confiana do animal, conversando com ele e montava-o com

    destreza, porm, ningum conseguia mont-lo depois. Era uma

    habilidade que impressionava a todos!

    Nas lembranas que tm, quando criana, provavelmente com

    seus quatro anos, dormia com seus irmos pequenos em uma

    mesma cama, sendo comum a viso de vultos de vrias pessoas

    no quarto, que ficavam conversando entre si, mas, ela no podia

    entender o que diziam. Isso gerava um grande problema com

    sua me, que achando que a filha tinha algum problema de

    sade mental, pois, s vezes R.V.R. a chamava assustada e sua

    me dizia que eram coisas da cabea dela, pelo fato de que nem

    sua me nem seus irmos percebiam alguma coisa.

    s vezes ela ficava triste sem saber o porqu e sabia de forma

    velada que algo ruim iria acontecer, com algum, por exemplo.

    No falava e se falava no era levada a srio, desta forma

    aprendeu a manter em segredo o que pensava. Ela gostava de

    cozinhar e sempre que podia, ia at as plantaes fazer comida

    para seu pai e os funcionrios que trabalhavam na fazenda,

  • 45

    quando tinha sete anos, estando um pouco afastada dos adultos,

    cuidando da comida e da gua, entre os arbustos, viu um menino

    do mesmo tamanho dela, provavelmente com a mesma idade, de

    cabelos encaracolados louros, de olhos azuis. Ela se assustou e

    tamanho foi o choque, que ela desmaiou e seu pai correu em seu

    encontro e a levou ao mdico, l chegando, fazendo exames

    nada foi constatado de anormal.

    Anos mais tarde, estando sentada mesa fazendo deveres de

    escola e com dificuldades em resolver problemas de

    matemtica, sem que percebesse, ao seu lado viu um rapaz

    novo, bem vestido, diferentemente das pessoas conhecidas, ela

    se assustou e o rapaz disse que poderia ajud-la nos deveres e

    ele ensinou como fazer aritmtica, dizendo que ela deveria

    primeiramente usar outro caderno, fazer as contas e depois

    passar a limpo no caderno que iria mostrar para a professora.

    Pedindo a ela que fosse buscar outro caderno, ela foi e quando

    voltou o rapaz no estava mais l. Ela falou para sua me o

    ocorrido e a mesma lhe repreendeu, dizendo que no devia dar

    ateno a estranho e perguntou aos irmos que estavam

    brincando no quintal se sabia quem era, foi respondido que no

    havia ningum ali e que era falsidade da R.V.R.

    Em outra ocasio, havendo uma festa religiosa no caminho para

    San Juan, R.V.R. foi com sua famlia participar deste evento.

    Prximo da meia noite, era comum espalhar brasas da fogueira

    por alguns metros e os presentes que quisessem e tivesse

    coragem, passariam descalos pelas brasas. Algumas pessoas

    adultas e crianas tentavam e j no comeo saiam fora por no

    aguentar, o ideal era passar de forma rpida, mas R.V.R. passou

    lentamente por todo o percurso e no final no tinha qualquer

    resqucio de queimadura nos ps, deixando os presentes

    pasmados com o fato.

  • 46

    Quando tinha oito anos houve um surto de catapora na regio,

    ela e seu irmo mais velho de doze anos ficaram com febre por

    vrios dias. Num determinado dia, R.V.R. acordou muito triste e

    j sabia que algo iria acontecer nos prximos dias. Seu irmo

    queria ir visitar o seu av cavalo, R.V.R. disse para a me que

    no deixasse, pois iria chover tarde. Sua me com sua

    experincia, disse que no haveria problemas, pois no havia

    qualquer possibilidade de chuva, o tempo estava totalmente

    limpo e permitiu que seu filho fosse. Quando ele estava

    voltando, tarde, no meio do caminho at chegar a sua casa,

    caiu um chuva torrencial, deixando-o totalmente molhado por

    algumas horas, em casa, sua me rapidamente retirou suas

    roupas molhadas e mandou-o tomar um banho quente, deitando-

    o em seguida.

    No dia seguinte, a catapora aumentou em todo o seu corpo e em

    alguns dias recolheu de sbito e a febre s amentava, ele estava

    muito ruim, foi levado ao mdico, mas eles disseram que no

    tinham o que fazer. R.V.R. ficava o tempo todo ao lado do

    irmo, abraando-o, sabendo o que iria acontecer, sem ter a

    dimenso do fato, j que no tinha passado por esta experincia

    e nem sabia o que era a morte. Em alguns dias seu irmo falecia

    em casa.

    Passando alguns meses, seu pai foi morar na Argentina. A vida

    de R.V.R. passou por um revs, sua me vendeu a propriedade,

    prometendo voltar em poucos dias para buscar as cinco crianas,

    para isso, deixou as mesmas com uma tia que morava sozinha.

    Os dias foram passando, o pouco dinheiro que R.V.R. tinha

    recebido de sua me para alimentao, estava chegando ao fim e

    R.V.R. com onze anos procurou trabalho na colheita de algodo

    e assim, recebia um pouco para as despesas.

  • 47

    Vendo que se passaram trs meses e sua me no voltava, e que

    seus irmos estavam passando necessidades e um deles estava

    doente, R.V.R. saiu de casa com todos seus irmos e pegou um

    nibus para procurar seu av, no se sabem como, quando

    chegou ao seu destino, havia muitas pessoas esperando e

    formou-se uma confuso pela histria da menina com quatro

    crianas sozinha a procura de seu av.

    Uma irm mais velha, por parte de pai, sabendo do ocorrido, foi

    ao encontro da R.V.R. e resgatou as crianas, levando-as a

    fazenda do av, depois de uma semana. Ela ficou alguns meses

    com o av e outra irm por parte de pai a levou para Assuno,

    ela pode continuar seus estudos e trabalhava no comercio da

    famlia.

    Passado alguns meses, R.V.R. casou-se com um Libans e

    tiveram cinco filhos, sendo uma menina e quatro meninos, um

    dos meninos faleceu vtima de um acidente com treze anos. Foi

    uma vida dedicada aos filhos e hoje todos esto muito bem.

    Neste perodo, ela viveu no Lbano, por seis anos, prximo da

    famlia de seu marido, aprendendo a cultura mulumana.

    Conheceu uma beduna que percebendo a sua mediunidade, lhe

    ensinou a leitura da borra de caf na xicara, demonstrando

    grande capacidade de percepo e acertos em suas previses.

    Passados seis anos ela retornou com os filhos ao Paraguai e

    trabalhou em diversas empresas como chefe de cozinha

    internacional. Ela tinha vrios sonhos ntidos e s vezes

    repetitivos, onde estava em diversas situaes, com

    predominncia em guerras, em diversas culturas, hoje ela sabe

    que se tratava de algumas passagens ocorridas em vidas

    passadas.

  • 48

    No ano de 2002 comeou a ouvir uma voz que lhe dizia para

    procurar a vov Benedita isso se tornou um tormento que duraram diversos meses. Em uma determinada situao, pegou

    um taxi em Foz de Iguau, onde morava, e foi por uma direo

    obedecendo a sua intuio, olhando de um lado para outro para

    ver algum sinal, passando em frente de uma loja de artigos

    religiosos, desceu e perguntou ao balconista se conhecia onde

    morava a vov Benedita, sendo prximo dali, ficou apreensiva e

    rumou para a residncia informada.

    L chegando, vov Benedita, uma senhora idosa, lhe disse:

    estava lhe esperando! E convidou-a a entrar, lhe informormando

    que ela era uma grande amiga do passado e que as duas vieram

    do mesmo plano espiritual e que haveria um grande trabalho a

    ser feito e que seria dado os procedimentos para que R.V.R. se

    desenvolvesse para prosseguir o seu destino. Disse tambm,

    que iria abrir os primeiros passos no desenvolvimento e abertura

    da conscincia da R.V.R e o plano espiritual faria o restante.

    Foram vrios meses de encontros semanais e por duas ou trs

    vezes eram administradas aplicaes de energias e aos poucos

    R.V.R. foi adquirindo maiores percepes e inspiraes mais

    claras.

    Em 2003 com bastante experincia em ajudar as pessoas, seja

    atravs da leitura da borra de caf ou orientaes pessoais,

    atravs de conselhos e querendo ajudar uma amiga, teve a

    intuio de ir a sua casa e em um dos cmodos houve a

    primeira, o que poderamos denominar manifestao da Rainha

    Maria de Padilha. A amiga no sabia o que estava ocorrendo,

    ficou assustada, houve um efeito fsico de grande impacto, havia

    uma porta que estava fechada com pedaos de madeira e com

    pregos, de forma que era impossvel algum abri-la, em dado

  • 49

    momento, houve um grande claro e um estrondo e a porta de

    uma vez s, foi arrancada e caiu no cho.

    Aps este acontecimento, a Rainha Maria de Padilha foi

    auxiliando pessoalmente todos que a procuravam ou era

    chamada para atendimento, foram centenas de casos resolvidos

    e seria impossvel e desnecessrio relat-los aqui.

    Sua amiga administrava os encontros e fazia anotaes que

    depois eram repassadas para R.V.R. para providncias futuras.

    Isso foi uma constante em sua vida at os dias de hoje,

    promovendo o bem estar dos que a procurava, para tratamento

    da sade fsica, quanto da espiritual, sempre na inteno de

    auxiliar as pessoas em desenvolver sua evoluo espiritual

    independente dos problemas apresentados.

    A Er Rosa da Selva tambm auxilia as pessoas que tm

    problemas de sade, principalmente as crianas. Algum tempo

    atrs Rosa da Selva produziu vrios efeitos fsicos, levando

    alguns brinquedos que tinha recebido, entre eles, uma tiara e

    uma chupeta para outra criana do seu plano espiritual que fica

    na Alemanha.

    O efeito fsico mais impressionante foi quando, depois de um

    atendimento, Rosa da Selva pediu para levar a sua chupeta

    embora, para mostrar aos amiguinhos do plano espiritual e que

    no a traria novamente, ficando em definitivo com ela.

    Deixamos a chupeta em cima de uma mesa, R.V.R. estava

    arrumando a cozinha e eu no quarto, todas as luzes da casa

    estavam acessas e em dado momento R.V.R. sentiu um zumbido

    em seu ouvido, foi quando percebeu atravs da porta da sala que

    havia um objeto flutuando de cor branca e esfrica do tamanho

    de uma bola de futebol de salo, indo em direo, entre a parede

  • 50

    e o telhado e ultrapassou a parede, ficou assustada e me chamou,

    chegando ao local percebemos que a chupeta tinha

    desaparecido.

    Em outra ocasio, perguntamos como ela fazia aquilo e ela

    respondeu: Que o seu anjo guardio havia autorizado ela levar o

    objeto e mostrar parte do procedimento para sua me a R.V.R.

    ela usou o ectoplasma da mdium e com seu fludo perispiritual,

    envolveu a chupeta e a desintegrou ao nvel subatmico, em

    seguida juntou ao seu corpo e levou, l chegando, desfez o

    processo e a chupeta se encontra l definitivamente, disse

    tambm, que os brinquedos que ela tem, so feitos por ela e se

    ela ficar triste eles deixam de existir, tendo que cri-los

    novamente. Quem conhece ou estudou sobre efeitos fsicos,

    sabe que muito difcil um efeito fsico com o mdium desperto

    e com as luzes acessas, por prejudicar o material ectoplasmtico.

    R.V.R. passou por grandes transformaes durante todo o ano

    de 2013, dentre elas, esto o procedimento de purificao e

    potencializao do seu corpo espiritual, em que, por vrios dias,

    ficou dentro de casa em jejum parcial, com luz fraca, sem

    qualquer contato com a luminosidade do Sol. Vrios Espritos,

    juntamente com a Rosa da Selva, providenciaram o tratamento

    diuturnamente. Desta forma, houve a juno definitiva das

    experincias adquiridas em todas suas vidas passadas na

    conscincia atual, tornando-a sonambula totalmente consciente,

    prevalecendo personalidade da Rainha Maria de Padilha, que

    contm todas as personalidades de vidas anteriores no

    atendimento de cura espiritual e fsica. Em duas ocasies, uma

    em agosto e outra em setembro de 2013, atravs do

    sonambulismo, ela recebeu, diretamente de outros planos

    espirituais, o que poderamos interpretar como sendo uma

    elevao, por merecimento, na quantidade e qualidade de sua

  • 51

    energia utilizada nos atendimentos. Tudo isso para prepar-la

    para sua misso.

    Outro episdio interessante foi o que ocorreu em So Paulo, na

    noite de 03 de setembro de 2013. Do Paraguai, ela foi at a casa

    de seu filho, visitar o seu neto, o que faz costumeiramente,

    atravs da emancipao da Alma ou sonambulismo. Na volta, o

    seu Anjo Guardio a levou em um sobrado em que estavam uma

    jovem, sua irm e um jovem amigo, todos de origem oriental.

    Esta jovem com um filho de nove meses que estava num dos

    quarto chorando. O jovem amigo apaixonado pela jovem e

    queria se casar com ela, porm, a famlia dela no deixou e esta

    jovem casou-se com um primo. Este jovem amigo tendo dio do

    filho que no dele e h algum tempo tentar mata-lo,

    administrando droga injetvel nele, sem que a famlia

    percebesse.

    A paranormal viu quando o jovem amigo entrou no quarto e

    aplicou, com uma seringa, alguma substncia no brao da

    criana e ela ficou quieta. Feito isto, a paranormal materializada

    pegou a criana e saiu da casa e entrou em outra, ao lado, e

    trancou a porta com chaves.

    O jovem amigo percebendo que a criana no estava mais no

    quarto, saiu e viu a criana numa escada e tentou entrar, no

    conseguindo, deu a volta por trs da residncia e neste

    momento, a paranormal enviou uma energia para uma mulher

    que estava do outro lado da rua e esta comeou a gritar por

    socorro pedindo auxilio policia.

    No dia seguinte tentamos saber com amigos em So Paulo se

    havia alguma ocorrncia registrada o que foi informado que no,

    tanto em delegacias, como em hospitais.

  • 52

    Dias depois, em uma reunio, perguntamos ao anjo guardio o

    que ocorreu depois daquele momento e foi respondido: no

    houve ocorrncia policial, por no caracterizar um crime e os

    presentes no se deram conta do que ocorreu, a criana j estava

    acordada e no foi levada para o hospital, por no apresentar

    motivos e tudo foi resolvido no local.

    Ningum soube explicar como a criana foi parar na escada de

    entrada com a porta fechada.

    CARACTERSTICAS DA MEDIUNIDADE OSTENSIVA

    E ANMICA DA R.V.R.

  • 53

    Fenmenos Medinicos: o termo mediunidade foi usado pela

    primeira vez por Allan Kardec para designar a faculdade

    inerente a todas as pessoas, que as colocavam em comunicao

    com seres espirituais. Portanto, os fenmenos medinicos so

    aqueles fenmenos paranormais que, para a sua produo,

    necessitam da atuao de seres desencarnados.

    Fenmenos Anmicos: o termo animismo, j existente, foi

    utilizado com nova definio por Alexandre Aksakof, profundo

    estudioso das cincias psquicas, conselheiro cientfico da

    Academia Russa de Cincia. Este autor apropriou-se da

    expresso latina "anima" (alma) para designar os fenmenos

    paranormais que eram produzidos pela prpria alma humana.

    H restries por parte do anjo guardio da R.V.R. em permitir

    ela incorporar espritos, s sendo em situaes especiais (em

    onze anos, foram registrados apenas trs). Apenas dois Espritos

    esto autorizados (Obalua e sua filha Rosa da Selva) com a

    finalidade de curas. H tambm uma equipe de diversos

    Espritos que a auxiliam nas curas e operaes espirituais no

    invasivas, manipulando energias e fluidos e potencializando as

    energias da mdium em suas aplicaes nos doentes.

    O que coloca a R.V.R. entre os paranormais raros sua

    capacidade em entrar em contato com o mundo espiritual de

    forma consciente (sonambulismo) alm de outras disposies, as

    principais so: dupla-vista, vidncia, telepatia, clarividncia,

    pr-cognio, Retro-cognio. O sonambulismo e dupla-vista,

    so importantes para a compreenso deste livro, mas, no h

    necessidade de conceituar e definir o termo, pois ele

    compreendido de forma diferente pela cincia e pelos Espritos,

    precisamos apenas assinalar como os fenmenos, (anmicos e

  • 54

    medinicos) opera na mdium e sua finalidade e termos uma

    melhor compresso da misso da Rainha Maria de Padilha.

    Dito isso, afirmamos qual a finalidade que estas capacidades so

    teis nos diversos atendimentos administr