a arte tem um l? lugar? arte, osdispositivosmóveis e as...
TRANSCRIPT
Arte, os dispositivos móveisa arte tem um
l ? Arte, os dispositivos móveis e as interfaceslugar?configurandoe s p a ç o e
(re)p ç
tempo
hermes renatohildebrandwww.hrenatoh.net
arte – dispositivos móveisarte dispositivos móveisNum mundo que comporta as diferentes tecnologias de informação e comunicação a Internet os telefones celulares e os equipamentoscomunicação, a Internet, os telefones celulares e os equipamentos digitais móveis que estão em toda parte e em parte alguma, vamos encontrar dispositivos que revolucionam não apenas a maneira como
d i i i t bé t é dproduzimos, criamos e nos organizamos, mas também, através do potencial que eles carregam para mudar as instituições sociais e culturais intervindo em todas as comunidades, locais e espaços com suas ações sociais e interatividade.
Nossas reflexões sobre esses temas serão através de várias produções artísticas que utilizam os dispositivos móveis como suporte e linguagem de comunicação ao produzirem arte.comunicação ao produzirem arte.
arte – dispositivos móveisarte dispositivos móveisEnfatizaremos as experiências que expandem a noção de arte, seus espaços de representação, suportes e linguagem. Pretendemos apresentar também temas relacionados a cultura da mobilidade t é d d õ tí tiatravés de produções artísticas representativas que elaboram discussões sobre o lugar das mídias portáteis na cultura contemporânea
O nosso objetivo é discutir por que “a arte não tem mais um l ” d õ í d úbl
cultura contemporânea.
lugar”, num contexto de apropriações possíveis do espaço público e privado por meio das tecnologias portáteis que tornam a fronteira entre ambos cada vez mais difusa. Abordaremos cincofronteira entre ambos cada vez mais difusa. Abordaremos cinco eixos temáticos: sintático‐tecnológico, de acessibilidade e usabilidade através das realidades misturadas, de di i t d t õ t l dredimensionamento das representações no espaço‐temporal, de
autoria e de espaço público.
arte – dispositivos móveishttp://www.flickr.com/photos/34301739@N03/3195005254/
arte – dispositivos móveisCan You See Me NowBlast Theory
Os dispositivos móveis e wireless cada dia mais vem se d bí d fi iBlast Theory tornando ubíquos, os pontos‐de‐acesso sem‐fio gratuitos e
públicos espalharam‐se rapidamente. Os pontos de conexão sem‐fio chamam atenção de possíveis usuários em parques públicos, aeroportos, bibliotecas, escolas e outros locais, em p , p , , ,todo o mundo. Além disso, conexões privados não criptografados têm vazado dos prédios comerciais e residenciais nas cidades e áreas rurais. Alguns exemplos i l f ô WAR h lki W d i i ( dincluem fenômenos como o WARchalking e o Wardriving (onde você procura por pontos‐de‐acesso abertos em ruas da cidade e marca com giz os locais identificados) e intervenções artísticas como Noderunner e Can you See me now?,
O “Can You See Me Now?” é um projeto do grupo inglês Blast Theory, com a colaboração do Mixed Reality Lab, da Universidade de Nottingham. O jogo de perseguição combina jogos online redes de comunicação sem fio e mundos virtuais Jogadores de qualquer lugar do
y ,
online, redes de comunicação sem fio e mundos virtuais. Jogadores de qualquer lugar do mundo podem jogar online através de uma cidade virtual. Na interface do jogo eles são perseguidos pelos membros do Blast Theory, chamados de runners. O detalhe interessante é que enquanto os jogadores online movimentam avatares na cidade virtual, os runners estão realmente correndo pelas ruas da cidade. No caso, o bairro de Santa Tereza, em BH. Usando comandos do computador, os jogadores online tentam fugir pelas ruas virtuais, trocando mensagens, informações e estratégias com outros jogadores online.
arte – dispositivos móveispCan You See Me Now ‐ Blast Theory
Na cidade real, os runners podem acompanhar a posição dos jogadores online através de um PDA e trocar informações via rádio. A posição deles é monitorada através de GPS. Quando um runner alcança a posição de um jogador online, o que representa estar pelo menos a cinco metros de sua posição no espaço real, este é “visto” e está fora do jogo. No momento que os runners alcançam a posição dos jogadores online eles também tiram uma foto doque os runners alcançam a posição dos jogadores online, eles também tiram uma foto do local na cidade real, mostrando onde eles virtualmente estariam. A imagem abaixo mostra o lugar onde o meu avatar deveria estar quando fui alcançado por um dos runners.
Foi muito interessante jogar online ainda emFoi muito interessante jogar online, ainda em Salvador, e ver o jogo acontecendo ao vivo em Belo Horizonte. As pessoas ao redor ficavam muito curiosas, tentando entender quem qaqueles runners estavam perseguindo. Veja abaixo uma matéria sobre o jogo realizada pelo programa Olhar Digital, acho que ajuda a ter um feeling do que acontece em “Can Youter um feeling do que acontece em Can You See Me Now?”.
Wifi é uma reação à ocupação dos ç p çespaços públicos.
arte – dispositivos móveispCan You See Me Now ‐ Blast Theory
A existência do ser humano implica sua colocação no espaçoA existência do ser humano implica sua colocação no espaço – seja sua existência material, seja imaginária.
Uma das melhores sistematizações U a das e o es s ste at açõesdesse conceito é do geógrafo Milton Santos, quando o define pela relação dos sistemas de objetos e dos sistemas
A linguagem, por ser matriz intelectual descolada da naturezados sistemas de objetos e dos sistemas
de ações, sendo seus dois elementos fundamentais os fixos e os fluxos. A apreensão desses elementos envolve
intelectual descolada da natureza e da materialidade dos fenômenos, é em certa medida redutora da integralidade dosapreensão desses elementos envolve
características intelectuais, culturais e sensoriais, que, por sua vez, alteram‐
d â d d
redutora da integralidade dos fenômenos; mas, em contrapartida, cria estruturas depensamento que possibilitamse em predominância e intensidade
dependendo da situação.
pensamento que possibilitam investigação e conhecimento que, ao partirem de um certo fenômeno, podem ser estendidasfenômeno, podem ser estendidas a outros similares.
arte – dispositivos móveisarte dispositivos móveisAs mudanças em como apreendemos o espaço a partir das tecnologias digitais têm dois caminhos. O primeiro é epistemológico, buscando entenderdigitais têm dois caminhos. O primeiro é epistemológico, buscando entender como a imersão em ambientes virtuais resulta em alterações na percepção espacial quando estamos dentro desse universo. Universo que possui fluxos e fixos próprios e exclusivosfixos próprios e exclusivos.
Mas há este outro, que é o terreno d i ló i di ionde universos tecnológicos distintos se
imbricam, onde não nos é permitido separar distintos sistemas de objetos, de ações, tecnologias ou linguagens. É onde podemos encontrar duas matrizes espaciais em diálogo e mesmo se
Dialogue with KnowboticSouth: paisagem de dados
p galterando reciprocamente. É quando as cidades pedestre, automotora, televisa e digital tecem redes embaralhadas e South: paisagem de dados
construída com informaçõessobre a Antártida
e digital tecem redes embaralhadas e por vezes conflituosas.
arte – dispositivos móveisO Preemptive Media explora um outra aspecto da sobreposição entre cidade e redes informacionais. Seu objetivo, em AIR, é conscientizar o público sobre temas ligados ao ativismo ambiental. O projeto é descrito pelo próprio grupo como um experimento “público e social em que as pessoas são convidadas a usar dispositivos de
i d i ã á il i d l bi bmonitoramento de transmissão portátil criados para explorar ambientes urbanos em busca de locais onde há muita poluição e queima de combustíveis fósseis”. Com auxílio de uma interface que combina GPS e medidor de gases como o Monóxido de Carbono é possí el gra ar os ní eis de pol ição em l gares específicos em m bancoCarbono, é possível gravar os níveis de poluição em lugares específicos em um banco‐de‐dados para posterior tratamento dos dados por meio de interface que permitem a visualização e o entendimento das informações. Ainda segundo o grupo, o projeto “funciona como ferramenta para indivíduos e grupos para a identificação de fontes defunciona como ferramenta para indivíduos e grupos para a identificação de fontes de poluição, e como plataforma para discutir políticas de energia e seu impacto sobre meio‐ambiente, saúde e grupos sociais em regiões específicas”.
Dispositivo criado pelo PreemptiveMedia para medir a poluiçãoMedia para medir a poluição atmosférica. O grupo, formado por Brooke Singer, Beatriz Costa e Jamie Schultz mistura arte, ativismo e Schult mistura arte, ativismo eciência em seus trabalhos.
arte – dispositivos móveisAlerting Infrastructure!
Alerting Infrastructure!
Um contador web controla uma furadeira que progressivamente córroi as paredes da instituição lt l t b lh d J hcultural em que o trabalho de Jonah
Brucker‐Cohen está instalado .
O projeto Alerting Infrastructure! pretende fazer uma “aproximação entre dados que circulam em sistemas informacionais e situações concretas no mundo físico”. Isso acontece através de um contador web que aciona uma furadeira pendurada em frente a uma parede. A cada visita feita ao site do Arte.Mov, a furadeira era acionada. Uma característica do festival foi mostrar a interação entre acontecimentos na internet nos espaços virtuais e acontecimentos no mundo realentre acontecimentos na internet, nos espaços virtuais, e acontecimentos no mundo real, concreto. Esse projeto já foi apresentado em diversos festivais pelo mundo.
arte – dispositivos móveisvideoman ‐ fernando llanos
Wifi é uma ferramentaWifi é uma ferramenta pessoal que permite a interação privada no espaçointeração privada no espaço público quanto a obstrução social e desconstrução dos
Valeu a pena conferir a performance do mexicano
social e desconstrução dos recursos compartilhados.
Valeu a pena conferir a performance do mexicano Fernando Llanos. Utilizando uma roupa equipada com projetor, caixas de som, mixer de vídeo e outras tranqueiras, ele desceu de skate a Av. Afonso Pena, uma das mais importantes de BH, projetando imagens nos prédios. As imagens costumam ser críticas e ter uma relação com o contexto onde são projetadas. Para carregar todos os equipamentosprojetadas. Para carregar todos os equipamentos ele já criou uma série de adaptações em bicicletas, patins, skates, entre outros.
arte – dispositivos móveisdescontínua paisagemfernando velázquez e julia carboneras
http://www.youtube.com/watch?v=aiINWIhjuC8
Descontinua Paisagem é uma instalação interativa formada por uma grande tela com 4 projeções. Cada uma delas projeta imagens extraídas e modificadas em tempo real do site confluence.org (lugares de cruzamento de meridianos e paralelos com um grau de
l ã N t S l L t O t ) O i it t lh lresolução Norte‐Sul, Leste‐Oeste). Os visitantes escolhem os lugares a serem visualizados enviando um SMS com as coordenadas desejadas. O conjunto das 4 projeções formam uma paisagem imaginária.
arte – dispositivos móveisdescontínua paisagemfernando velázquez e julia carboneras
O it flO site confluence.org promove o mapeamentocoletivo da terra convidando as pessoas a dirigir se aosas pessoas a dirigir‐se aos pontos de encontro entre meridianos e paralelos (munidos de um aparelho de(munidos de um aparelho de gps) e tirar fotos destes lugares com vista aos pontos cardeais. O participantes tambémO participantes também devem fotografar o GPS como testemunho da sua visita.
arte – dispositivos móveisarte dispositivos móveisentrevista com régine debatty por marcus bastos
O trabalho de Brooke Singer dilui as fronteiras entre ciência, tecnologia, política e práticas artísticas. Ela trabalha com mídias para oferecer entrada em questões sociais importantes, que muitas vezes se caracterizam como especializadas ou opacas para o úbl l l b l é lhpúblico geral. Natalie Djurberg, ela cria as mais cruéis e maravilhosamente sexy
animações de argila que eu já vi. Marcel Dzama mistura contos de fada com terrorismo, era nostálgica do jazz, perversão sexual e crueldade. O trabalho de Gabriela F id ik dótti é i t i éti S b i f i t t béFridriksdóttir é misterioso e poético. Sombrio e fascinante também.
http //www artemov net/index phphttp://www.artemov.net/index.php
arte – dispositivos móveisarte dispositivos móveissensitive rose – martha gabriel
Seus Desejos em uma Rosa dos Ventos...
( í l) éSENSITIVE ROSE (Rosa Sensível) é uma rosa dos ventos interativa formada por “mobile tags” que
i d j d Amapeiam os desejos das pessoas. A interação é feita via celular e tem como resultado uma projeção em grande escala (ou tela grande degrande escala (ou tela grande de computador). A intenção do trabalho é "navegar" nos desejos das pessoas de forma velada pordas pessoas, de forma velada, por meio de uma poética codificada de tags que, a olho nu, não pode ser decifrada.decifrada.
http://www.sensitiverose.com/index‐p.htm
BlogOs blogs permitem a construção de novas identidades ou subjetividades no ambiente das redes;
É um intercâmbio de signos e fundamentalmente um ambiente de conversação.
Amanifestação das subjetividades acontece através do uso das ferramentas. É quando os usuários constroem uma imagem de si próprio através dos arquivos de dados ou seja é uma coletânea de signospróprio através dos arquivos de dados, ou seja, é uma coletânea de signos que compõe o que se pretende passar como a dimensão dos sujeitos criados na rede.
Os blogs são ferramenta de produção de conteúdo e de comunicação, no entanto, devem ser tratados em suas dimensões externas. É um lugar enunciadoenunciado.
De fato, devemos pensar as questões simbólicas que envolvem os blogs e as características daquilo que trata dos diálogos e das conversações e queas características daquilo que trata dos diálogos e das conversações e que aborda o provisório, o efêmero, o interativo e as outras formas de significação.
Bloggfim da autoria;
A ferramentas de com nicação ganham elementos comple osAs ferramentas de comunicação ganham elementos complexosao entrar em contato com o humano que faz uso delas a sua maneira;
Encontramos vários casos que mostram umamistura entre “criatura eEncontramos vários casos que mostram uma mistura entre criatura e criador” através dos avatares. São ações individuais mediadas pela expectativa das reações dos grupos.
Deleuze e Guattari (1995) diferencia a multiplicidade de massa da multiplicidade de matilha. Na de massa, o sujeito está perto do um centro, com todas as identificações ao grupo a que pertence. Já na multiplicidade de matilha, “cada um permanece só, estando, no entanto, com os outros (...); cada um efetua sua própria ação ao mesmo tempo em que participa do bando”
O centro deixa de ser único e dá lugar a vários centros que se conectam entre si através das possibilidades e das ações de cada sujeito
tperante o seu grupo.
arte – dispositivos móveisarte dispositivos móveisTwitter para grávidas
O designer de interfaces Corey Menscher criou um aparelho para permitir que bebês “façam posts” no Twitter mesmo antes de nascer. Quando a mãe veste uma cinta com sensores na região da barriga, é possível registrar automaticamente, no serviço de
bl h d d l lh h d kb é émicroblogs, os chutes dados pela criança. O aparelho, chamado Kickbee, é uma espécie de cinta de elástico com sensores e aparelhos eletrônicos. Sensores acoplados à cinta emitem leves sinais quando o bebê se movimenta.
Por meio de um sistema Bluetooth, osPor meio de um sistema Bluetooth, os sinais são enviados para um aplicativo em Java, que os analisa. Quando é detectado um chute, o sistema faz um ,post no Twitter. Corey Menscherpossui outros trabalhos que envolvem a criação de interfaces e tecnologia de redes sociais.
arte – dispositivos móveisArquive Fever54Arquive Fever54
O primeiro exemplo de “arquivo proposital” localizado na internet é o blog Arquive Fever54. Como um mapa aberto dos objetos pessoais, o blog se propõe a arquivar os objetos que serão jogados fora Para isso oque serão jogados fora. Para isso, o colaborador deve tirar uma foto do objeto, escrever um pequeno texto sobre a estória desse objeto e
Éeliminá‐lo. É inspirado, segundo a autora do blog Tatiana Sanches, em um texto do filósofo francês do pós‐modernismo Jacques Derrida.modernismo Jacques Derrida.
arte – dispositivos móveisPostsecret http://wwwyoutube com/watch?v=6zA54vb eCY&feature=player embedded#!Postsecret
O Postsecret é um blog que foi criado a partir de um projeto
http://www.youtube.com/watch?v=6zA54vb‐eCY&feature=player_embedded#!
artístico concebido pelo artista americano .
arte – dispositivos móveisSensity Brixton LondonSensity Brixton London
Sensity em uma tela redonda l bque representa o globo em
County Hall , em Londres. (2006)
Sensity é uma obra que visualizaSensity é uma obra que visualiza dados dinâmicos em relação ao meio ambiente como uma obra de arte áudio visual. Ela cria uma rede de sensores sem fio na casa do artista em Londres. Ele mora perto de uma linha ferroviária, de uma fábrica, de algumas árvores e umafábrica, de algumas árvores e uma torre de telefone celular. Ela utiliza dados reais).
d d é f d b d d d
http //www stanza co uk/sensity/motes/mote sounds html
A cidade é feita de bits de dados que mudar. Esta obra capta essa mudança para tentar entender o tecido subjacente do espaço dahttp://www.stanza.co.uk/sensity/motes/mote_sounds.html tecido subjacente do espaço da cidade. A arte monitora o ambiente de mudança e essas mudanças relés através dos sensores.
arte – dispositivos móveispSensity ‐ São Paulo
A cidade é feita de dados que mudam. Esta obra capta essa mudança para tentar entendermudança para tentar entender as conexões determinadas pelo espaço da cidade. Essa obra de arte monitora o ambiente e asarte monitora o ambiente e as mudanças através de sensores.
Vários tipos de dados podem ser imaginados e re‐imaginados no contexto da cidade e do meio ambiente. Isso inclui dados de poluição registrados através de sensores na rua, para criar arquivos de áudio acústico expressar a dor e sofrimento do ar que polui. Meteorologia e previsão de dados, adquiridos através de equipamentos de estações meteorológicas o que pode ser usado e pode criaradquiridos através de equipamentos de estações meteorológicas, o que pode ser usado e pode criar ambiente paisagens sonoras e visuais com a direção do vento ou mudanças do aumento da chuva. Monitorar os níveis de ruído e mapas de ruído, criar um verdadeira sinfonia de sons urbanos que podem ser usados para fazer o som reativo e escultural. Os padrões que fazemos, as forças que tecem, estão todos sendo rede em estruturas recuperáveis de dados que pode ser re‐imaginado e fontes de informação. Estes padrões de divulgar todas as novas formas de ver o mundo.
arte – dispositivos móveisSensity São Paulo
Sensity é uma série de obras de arte baseado na detecção de dados do meio ambiente. Os resultados são a visualização e sonorização de espaços de tempo real. As obras são feitas a
Sensity ‐ São Paulo
ç ç p ç ppartir dos dados que são recolhidos através da infra‐estrutura urbana e meio ambiente. Os sensores de interpretam os microdados da cidade onde a interatividade acontece. A saída dos sensores exibem os estados "emocionais" da cidade online em tempo real e as i f õ t bé ã d i i t l õ ff li lt l t k Vá iinformações também são usados para criar instalações off‐line e escultural artworks. Várias obras foram feitas, e várias novas cidades físicas estão em desenvolvimento para 2009. Estas obras representam o movimento de pessoas, poluição do ar, as vibrações e sons dos edifícios. Eles estão em efeito emergente esculturas social visualizar o estado emocional da gcidade. As redes de sensores podem ser movidos de urbana para rural, (ou seja, são móveis) e diferentes tipos de visualização pode ser feita em função do ambiente.Sensity é uma escultura de abertura social que informa o mundo e cria novas experiências significativas. Sensity também é um projeto altamente técnico que dá uma vasta quantidade deSensity também é um projeto altamente técnico que dá uma vasta quantidade de informações sobre a estrutura das nossas cidades. Ao incorporar os sensores podemos retomar o contacto com o tecido urbano e permitir que novas metáforas artísticas dentro do espaço da cidade. Os sensores são posicionados em toda a cidade. O hardware é aberto. Os p ç pdados também são utilizado para criar visualizações em um ambiente de código aberto. Outros usuários on‐line também pode re‐interpretar os dados e interrogar os vários sensores na rede, como este é de fonte aberta. As representações desse conjunto de dados permite a compreensão do ambiente urbano e meio ambiente em tempo realpermite a compreensão do ambiente urbano e meio ambiente em tempo real.
arte – dispositivos móveisSensity São PauloSensity ‐ São Paulo
Foi realizado uma versão do Sensity em São Paulo. Esta rede foi construída no Largo Senador Raul Cardoso, 207, São Paulo, Brasil. Motomix, em São Paulo, Brasil. (27‐11 / 04‐12) 2007. Duas versões foram especialmente desenvolvidas em São Paulo . A versão que está online é uma versão que funciona em tempo real. Sensores de dados e gravações foram feitas enquanto o artista estava no Brasil O fluxo de sons de São Paulo armazenaram o banco de dados www soundcities com doBrasil. O fluxo de sons de São Paulo armazenaram o banco de dados www.soundcities.com do sistema. Os sons mudam conforme os dados do sensor muda em tempo real . A curadoria no Brasil foi de Fernando Velázquez.
wearcomppcomputadores
vestíveis
Os homens têm elaborado e desenvolvidoe x t e n s õ e s, que quando
incorporadas passam apassam a reformulara natureza.
MARSUniversidade de Columbia
sobreposição de imagens sintéticassobreposição de imagens sintéticasenquanto novo aluno circula pelo campus
sentidos l i d
operar simultaneamente em ambos espaços, real e virtual,
a m p l i a d o s
habilita tanto ‘realidade ampliada’ como ‘virtualidade incorporada’,
… mapeando realidade no ciberespaço e vice-versa.
realidade mediadaCampanella, 2000.
DyPERSyMIT Labarquivos de áudio e vídeoassociados com os objetos
sensórios compartilhadose s p a ç o s
informacional um e s p a ç o
sensórios compartilhados
elaborado dentro do envelope corpóreodo usuário e não meramente atachado
Interactive ornamentsSompit Moi Fusakubio-sensores
ao corpo.
‘wearable’
design
Nomadic RadioMIT LabMIT Lab
áudio espacializado como browser
l d i ã d‘bod net’ um espaço pessoal de comunicação em rede queestabelece conexões através do próprio
c o r p o.
‘body-net’
c o r p o.Negroponte, 1995.mediação
ampliaçãocontinuidade
Tina GonsalvesTom Donaldsoncontinuidade processos em fluxo
associados à sinergia da interação
Tom DonaldsonMedulla Intimata
çhumano/máquinaMann, 1998.
Francesca Rosella e Ryan GenzFrancesca Rosella e Ryan GenzHugs Shirt
HUGS SHIRTCIBERART Bilbao, 2004.
Francesca RosellaFrancesca RosellaRyan Genz
trocas de sensações físicas apesar da d i s t â n c i aç p
sensores monitoram a força do toque, a temperaturada pele e os batimentos cardíacos
atuadores recriam a sensação do toque, o calor e aemoção do abraço de alguém querido que nãoestá p r ó x i m o
F R ll R G 2004
hug shirtFrancesca Rosella, Ryan Genz, 2004.
atuadores recriam a sensaçãodo toque, pressão e o calor, do abraço de alguémdo abraço de alguémque não está p r ó x i m o
sensoresmonitorama força do toque,
d la temperatura da pele eos batimentos cardíacos
espacialidadephíbrida
“a diluição dos limites entre espaços físicos e virtuais,o uso de tecnologias nômades e pervasivas como i t f bilid d i ãinterfaces e a mobilidade e comunicação em espaços públicos.”(De Souza e Silva, 2002)
Francesca Rosella e Ryan Genz, 2004.
MEDULLA INTIMATAInstitute of Contemporary Art London 2004Institute of Contemporary Art, London, 2004.
Tom Donaldson e Tina Gonsalves
comunicação
não-verbal
vídeo stream em tempo realrefletindo e interrompendo as interações sociais -- um jogo entre público e privado,
entre audiência e performer.
AM-I-ABLE2004
S e s p a ç o s sociaisSara DiamondDi Mainstone
elementos sonoros
e s p a ç o s sociais
combatendoruído ambiental
linguagemcorporalcorporal
movimentosnão-verbaissensores de tatosensores de tatoe acelerômetros
interações dinâmicas e multipessoaisinterações dinâmicas e multipessoais
sensormapeamento de um objeto, ambiente ou usuário
sob distintas dimensões e condições
design e s p a c i a l
c o r p o
agentesuporte
organizar referênciasespaciais distintas p
interfaceinformação
Jenny TillotsonS S SSmart Second Skin Dress
SMART SECOND SKIN DRESS20032003
Jenny Tillotson mensagensaromáticas
o vestido respondeàs emoções humanas emitindodiferentes fragrâncias
conexãowireless temperatura e dispersão de fragrâncias
dois broches - uma aranha e um besouro
SCENT WHISPERwireless - temperatura e dispersão de fragrâncias SCENT WHISPER2005
sensorsensormapeamento de um objeto, ambiente ou usuário
sob distintas dimensões e condições
design e s p a c i a l
agentec o r p o
organizar referências gsuporteinterface
informação
espaciais distintas
informaçãoJenny Tillotson, 2003.
A máquina anima oBruno, 2000.
e reconfigura o humano.c o r p o
biocibernético
protéticoplugadoSantaella 2003Santaella, 2003
acoplamento
prótesea mídia com conexão constanteentre fonte e destino deixa degerar simulacros para gerarg p gformas presenciais
Anders, 2003
interfaceentre
conectividadeentre o orgânico eo tecnológico
Santaella, 2003
ciborgueindivíduo-limite que pertence a ambos sistemas:orgânico/natural e tecnológico/culturalorgânico/natural e tecnológico/cultural
ampliadocorpo p
...desfazer o organismo e abrir o corpo às c o n e x õ e sque supõem todo um agenciamento super p o s i ç õ e s
desterritorializações”.territórios e
Deleuze e Guattari, 1996.
que supõem todo um agenciamento, super p o s i ç õ e s,
çDeleuze e Guattari, 1996.
Desde que o mesmo c o r p o vê e toca,esde que o es o c o p o ê e toca,visível e tangívelpertencem ao mesmomundo.mundo.
Toda visão aconteceem algum lugarem algum lugar
no espaço t á c t i l.Merleau Ponty, 1964.
Paul SermonPaul SermonTelematic Dreaming
TELEMATIC DREAMING19921992
Paul Sermon
"...poder existir fora do meu próprioespaço e tempo "espaço e tempo.
Sermon, 1994
corpo t e l e p r e s e n t e
diferentes dimensões espaciais
p p
diferentes dimensões espaciaispassam a conviver simultaneamente– física e virtual,
objetos
ÓCULOS1968Lygia Clarkj
tecnológicosperceptivos
relação corpo - objeto
uma comunicação diretauma comunicação direta- pelo gesto e ação
dinâmicasexplorações
sensoriaisPARANGOLÉ sensoriaisPARANGOLÉ1964
Hélio Oiticica
objeto informacional
informação como conteúdo,produzem modificações emcontextos digitais ou físicosg
Lygia ClarkÓculos
açãoç
e s p a ç oe s p a ç orepertório estruturado de objetoscom significados socialmente compartilhadosg p
experiênciao que diferencia um espaço de outro
são as possibilidades de e pe ê c apHall, 1981
e s p a ç o s
de atuação
corpóreolocalremotociberespaçociberespaçoplanos de ocorrênciajustapostosdinamicamentedinamicamente
dispositivos vestíveisvirtualizam o c o r p o em a t o
em diferentes referências espaciaisvirtualizam o c o r p o em a t o
zonas corpóreas
confortáveis d i s t â n c i a s
espaçosl i irelacionais
elaborados através de comportamentos sutis e específicos para atuarem em distintas situações de interaçãop ç ç
c o n t o r n o sterritoriais
virtualidade não implica em viver no domínio imaterial da informação, mas que é sobre a
ã lt l d bj t t i iRebecca AllenCoexistence
ampliaçãopercepção cultural de que objetos materiaissão interpenetrados por padrões de informação.Hayles, 1999
imersãoampliação
materialidade - informação
misturas entre corpos presenciais e campos virtuaisSantaella, 2003
realidade ampliada
COEXISTENCE20012001
Rebecca Allen
sensações tácteis ede respiração formalizam
a presença
c o r p ó r e a
e s p a ç ofísico formas digitais
experimentAÇÃO mediada
dispositivos vestíveispromovem conexões que tornamas experiências mais viscerais
e não apenas visuais
dispositivos vestíveis
interfacee não apenas visuais
condições de contato
‘immediacy’transparência
condições de contato
transparênciasensação de não-mediação
‘hypermediacy’convivência de contraditórias lógicas espaciais
E s p a ç onão é simplesmente definidoppela dimensão - distância, mastem se tornado mais complexo peloacúmulo de novas presenças -w w
opulência de ações.Santos, 1999.
p ç
tele p r e s e n ç a
w wpresença social mediada
tele p r e s e n ç a
wwapresenta um espaço e aloca os participantes neste p p ç p pambiente percebido, que passam a gerenciardistintas realidades conectadas
experiênciaspfenomenológicas
mediação móvelmediação móvelco-presença
consciência sensória do outro garante à transmissãouma maior fisicalidadeuma maior fisicalidade
Thecla SchiphorstSusan KozelWhisper
Katherine MoriwakiInside/outside
comunicação não-verbalsistema de códigos – gestos,objetos, socialmentejcompartilhados
INSIDE/OUTSIDE BAGAmsterdam, 2003.
evoca reflexão nas relações pessoais e a cidade,e com outros indivíduos no espaço urbano
Katherine Moriwaki
monitora e arquiva informaçãod i bi t do meio ambiente, comoqualidade do ar, poluiçãosonora.
acessório e tecnologiagera um outro objeto
estética e funcionalmente i n t e g r a d oestética e funcionalmente i n t e g r a d o
EXHALE: BREATH BETWEEN BODIESLos Angeles, 2005.
Thecla SchiphorstGrupo Whisper
um espaço compartilhado pelas respirações
explora a noção de intimidade-que se constitui por sensações físicas, som e luz.
explora a noção de intimidade,[ acessada e revelada ]através de dados fisiológicos
inte alointervalo
Uma pessoa que passa pela rua não tem peso;
ela está muito mais l e v edo que
se estivesse morta ou desfalecida.Alberto Giacometti
intervalo
d i õ
reflexos
d i m e n s õ e s virtuais da presença física
sombras
i t lintervalo
intervalointervalo
f r a descontinuidadesespaciaist u r a s
repetições
espaço e n t r e
diferentes janelast itemporais
intervalo
O corpo é sombra das vestes Que encobrem teu ser profundo.
Vem a noite que é a morteVem a noite, que é a morte,E a sombra acabou sem ser. Vais na noite só recorte, Igual a ti sem querer. g q
Mas na Estalagem do Assombro Tiram-te os Anjos a capa: Segues sem capa no ombroSegues sem capa no ombro, Com o pouco que te tapa.
Não tens vestes, não tens nada: ,Tens só teu corpo, que és tu.Por fim, na funda Caverna, Os deuses despem-te mais, Teu corpo cessa alma externaTeu corpo cessa, alma externa, Mas vês que são teus iguais.
A sombra das tuas vestes.Fernando Pessoa
“...cada vez menos o corpo parece ser o lugar do natural Na verdade ele se torna visível como umespacialidade natural. Na verdade ele se torna visível como um construto, uma superfície de projeção de inscrições que mudam com a história, que se movimentam entre os pólos natureza e artefato”
phíbrida
entre os pólos natureza e artefato .(Grau, 2003)
Seven mile boots, Laura Beloff, Ars Electronica, 2004.
head – wearable scultureLaura Beloff, 2004‐2007
condição nômadecondição nômade
mobilidadeconstante acessoconstante acesso
em rede
head – wearable scultureLaura Beloff, 2004‐2007
corpo‐espaçoexploradoconstruídohabitado
i dmovimentos demediaçãointeraçãopercepção
umbrella.net“conexão constante entrefonte e destino deixa degerar simulacros paragerar formas
i i ”Anders, 2003.
p r e s e n c i a i s”
redes de coincidênciaredes espontâneas que se formam e sedissipam com a presença das pessoas
umbrella.net
luminosos no guarda‐chuva caracterizamvisualmente a situação desta rede:vermelho pulsante (procurando por outros nós),
l l ( f d )azul pulsante (conexão efetivada)azul (transmissão de dados entre os nós).
memória e materialidade do vestuário
vivência do corpo
redes sociais
memory rich clothing
redes sociais
memory rich clothingJoanna Berzowska, 2005
experimentação sensória
espaços comunicacionais compartilhadosespaços comunicacionais compartilhados
smokssmoksJoanna Berzowska, 2006
mediação móvelçco‐presençaconsciência sensória do outro garante à transmissão
uma maior fisicalidadeu a a o s ca dade
Katherine Moriwaki, 2003.
Thecla Schiphorst, Grupo Whisper, 2005.
comunicação não-verbalsistema de códigos – gestos,bj t i l tobjetos, socialmente
compartilhados
inside/outside bag
evoca reflexão nas relações pessoais e a cidade,
Katherine Moriwaki, 2003.
e com outros indivíduos no espaço urbano .
monitora e arquiva informação do meio ambiente, como qualidade do ar poluição sonoracomo qualidade do ar, poluição sonora.
acessório e tecnologiagera um outro objetoestética e funcionalmente i n t e g r a d og
ordem corporal: constrições e expansões
estrutura matérica: condição exploratóriaentendimento dos sentidos
super elephantsuper elephantGemma Shusterman, 2005
A máquina anima oBruno, 2000.
e reconfigura o humano.c o r p obiocibernéticoprotéticoplugadoSantaella, 2003.
acoplamentoprótese a mídia com conexão constante
entre fonte e destino deixa degerar simulacros para gerar
interface
gerar simulacros para gerarformas presenciais
Anders, 2003.
entre o orgânico eo tecnológico
ciborgueconectividade
Santaella, 2003.
ciborgueindivíduo‐limite que pertence a ambos sistemas:orgânico/natural e tecnológico/cultural
“O ã d d i t d“O corpo não pode ser pensado no mero registro do somático, do biológico, daquilo que stricto sensu se denomina fisiologia. O corpo tem a impalpável concretude de um campo de forças, ou de uma superfície de cruzamento de infinitas perspectivas. No corpo fala a linguagem dos sinais ‐a natureza do corpo é a de uma semiose infinita.”
(Giacoia Jr.,2002)
o que é/pode este corpo?
espaço incorporadoespaço incorporadocriação do espaço através da “orientação espacial, movimentoli l l d iê i h iê ie linguagem – local onde a experiência humana e a consciência
apresentam‐se numa forma espacial”.(Low, 2003)
espaço não está simplesmenteespaço não está simplesmentedefinido pela dimensão ‐ distância,mas tem se tornado mais complexopelo acúmulo de novas presenças ‐pelo acúmulo de novas presenças ‐
opulência de ações(Santos, 1999)
http://www.ideo.com/case_studies/social_mobiles/menu.html
SoMosocial mobilessocial mobilesprojeto colaborativoIDEO e Crispin Jones, 2002.
padrões de percepção e açãomodos de relacionamentomodos de relacionamento
“é essa forma plástica e participativa que sustenta nossas atitudes filosóficas e posições existenciais, e é nela também
l f ”que eles se transformam”.(Borges, 2006)
corpo relacionalcorpo relacionala construção do indivíduo está intimamente associada
com o processo de imporromperconquistar
l i m i t e s.
conquistarsubverter
corpo/espaço relacionalcorpo/espaço relacional
p e s s o a l í n t i m o s o c i a l
organizações sociais e comportamentotêm como principal elemento o manuseio do e s p a ç otêm como principal elemento o manuseio do e s p a ç o.
espaços interpessoais
confortáveis d i s t â n c i a s invisíveis bolhas
corpos e territóriosmenores e maiores
situações de defesa e ataquecamuflagem e cortejo sexualcamuflagem e cortejo sexual
corpo – rearranjo de tensões
“estas linhas significativas estãotid i õ l õ
co po ea a jo de te sões
contidas nas posições e colocações do corpo na situação...estas forças e direções estão inerentemente contidas nas tensões musculares.”
(Gaiarsa, 1995)
“porque deveriam nossos corpos terminarem na pele
v e s t i sou incluirem o melhor de outros seres encapsuladospela pele?” (Haraway, 1991)
porque deveriam nossos corpos terminarem na pelep q p pou incluirem o melhor de outros seresHaraway, 1991.
e n c a p s u l a d o spela pele?
negociação do uso de e s p a ç o spessoais e sociais
movimentos dee x p a n s ã o
econtração
v e s t i sç
v e s t i s
“a composição de forças, tendências de movimento, oscilações einstabilidades permite o aparecimento da forma em uma dada situaçãoinstabilidades, permite o aparecimento da forma em uma dada situação– define uma atitude, provoca uma ação.”
(Borges, 2004)
Flash Mob
13 de agosto, 12h40, na Av. Paulista. O farol de pedestres fica verde. Cerca de 100 pessoas cruzam a avenida mais movimentada de São Paulo.
Ao mesmo tempo, tiram seus sapatos e começam a batê‐los no chão.
Flash MobFlash Mob
Japão – Tokio e Osaka –19 de Junho de 2003 "Matrix"
Várias pessoas vestidas de “Agente Smith”