a arte na pré 2012

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SUMÁRIO CAPITULO I A arte na pré-história.........................................................................................................................2 Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada Mesolítico Neolítico ou Idade da Pedra polida As cavernas CAPITULO II.....................................................................................................................................4 Arte Egípcia Pintura Escultura CAPITULO III...................................................................................................................................6 A arte na Grécia Arquitetura grega Pintura grega Escultura grega CAPITULO IV....................................................................................................................................7 Arte Romana A Escultura A arquitetura A pintura CAPITULO VI.......................................................................................................................... Arte Gótica A arquitetura gótica e os vitrais A escultura Os manuscritos A pintura 1 1

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SUMÁRIO

CAPITULO I A arte na pré-história.........................................................................................................................2Paleolítico ou Idade da Pedra LascadaMesolíticoNeolítico ou Idade da Pedra polida As cavernas

CAPITULO II.....................................................................................................................................4Arte Egípcia Pintura Escultura

CAPITULO III...................................................................................................................................6A arte na Grécia Arquitetura gregaPintura grega Escultura grega

CAPITULO IV....................................................................................................................................7Arte RomanaA EsculturaA arquitetura A pintura

CAPITULO VI..........................................................................................................................Arte Gótica A arquitetura gótica e os vitrais A escultura Os manuscritosA pintura

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CAPITULO I

A ARTE NA PRÉ-HISTÓRIAIntrodução

• Podemos definir a pré-história como um período anterior ao aparecimento da escrita. • Portanto, esse período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta deste ano que

os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.

• Desenvolvimento da Linguagem O progresso cultural do homem é expresso pela comunicação e pela vida em sociedade. A linguagem era necessária para a convivência em grupo. A linguagem do homem paleolítico se baseava no início em gestos, sinais e desenhos e mais tarde se baseava também na voz.

• Pinturas rupestres Pinturas rupestres são pinturas e desenhos registrados no interior de cavernas, abrigos rochosos e, mesmo ao ar livre. São artes do período paleolítico, também chamado de arte parietal e existe no mundo todo, apesar de ser mais abundante na Europa. As pinturas geralmente representavam figuras de animais como cavalos, mamutes e bisontes e figuras humanas onde representavam à caça, danças, rituais ou guerreiros. As pinturas eram executadas a dedo, com o buril, com um pincel de pelo ou pena, ou ainda com almofadas feitas de musgo ou folhas. Eram utilizados materiais corantes minerais nas cores ocre-amarelo, ocre-vermelho e negro. Sempre utilizavam pigmentos de cores naturais.

Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada• Nesta época, o ser humano habitava cavernas, tendo que disputar a habitação com animais

selvagens. Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias tinham que migrar para uma outra região, o ser humano tinha uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Usavam instrumentos e ferramentas feitos a partir de pedaços de ossos e pedras. Os bens de produção eram de uso e propriedade coletivas.

• Nesta fase, os seres humanos se comunicavam com uma linguagem pouco desenvolvida, baseada em pouca quantidade de sons, sem a elaboração de palavras. Uma das formas de comunicação eram as pinturas rupestres. Através deste tipo de arte, o homem trocava idéias e demonstrava sentimentos e preocupações cotidianas.

Imagem do machadoMesolítico

• Neste período intermediário, o homem conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma mais segura. O domínio do fogo foi o maior exemplo disto. Com o fogo, o ser humano pôde espantar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar sua habitação além de conseguir calor nos momentos de frio intenso. o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Cultivando a terra e criando animais, pois a habitação tornou-se fixa.

Neolítico ou Idade da Pedra Polida • Um avanço importante foi o desenvolvimento da metalurgia. Criando objetos de metais, tais

como, lanças, ferramentas e machados, os homens puderam caçar melhor e produzir com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem garantiam o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações.

AS CAVERNAS• Antes de pintar as paredes da caverna, o homem fazia ornamentos corporais, como colares,

e, depois magníficas estatuetas, como as famosas "Vênus".• Existem várias cavernas pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre, algumas

delas são:

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• Caverna de ALTAMIRA Espanha, quase uma centena de desenhos feitos a 14.000 anos, foram os primeiros desenhos descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém, só foi reconhecida em 1902.

• Caverna de LASCAUX França, suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês.

• Caverna de CHAUVET França, há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes peludos e animais diversos, descoberta em 1994.

• Gruta de RODÉSIA África, com mais de 40.000 anos.• A arte rupestre é o nome dado as gravuras feitas em abrigos, cavernas, paredes, tetos

rochosos e também em superfícies rochosas ao ar livre, as mais antigas foram datadas do período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) gravadas em lugares protegidos pelas ações da natureza.

• O homem pré-histórico dava valor à arte e ao espírito de conservação dos objetos que construía como, por exemplo: cerâmicas, armas de caça e utensílios feitos de pedras, ossos de animais abatidos e até mesmo por metais. Arqueólogos e antropólogos datando e estudando peças extraídas em escavações conferem a estes vestígios seu real valor como “documentos históricos”, sendo assim verdadeiros vestígios de como era a vida do homem pré-histórico.

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CAPITULO II

ARTE EGÍPCIA• A principal preocupação da arte egípcia era a de garantir uma vida eterna confortável para

seus soberanos (faraós = reis), considerados deuses.• A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou

eficientes. O intercâmbio cultural e a novidade nunca foram considerados como algo importantes por si mesmos. Assim, as convenções e o estilo representativo da arte egípcia, estabelecidos desde o primeiro momento, continuaram praticamente imutáveis através dos tempos. Sua intenção fundamental, sem dúvida, não foi a de criar uma imagem real das coisas tal como apareciam, mas sim captar para a eternidade a essência do objeto, da pessoa ou do animal representado.

Imagem 01• Pintura• As pinturas e os hieróglifos nas paredes das tumbas eram uma forma de registro da vida e

atividades diárias do falecido, nos mínimos detalhes. Eram feitos em forma de painéis e divididos por linhas com hieróglifos. O tamanho da figura indica sua posição: faraós representados como gigantes, e servos quase como pigmeus. O homem era pintado em vermelho, a mulher em ocre.

Imagem 02• Algumas pinturas referiam-se à vida egípcia, como caçadas, pescas e o cultivo da terra, além

de mostrar os animais característicos da região, revelando grande poder de observação. Um dado interessante nas pinturas era a extrema importância dada ao colorido.

Imagem 03• Hieroglifo • símbolos, como uma língua egípcia que, ao invés de letras, são desenhos – “escrita mais

refinada egípcia utilizada nos monumentos, com sinais da flora e fauna do país).”Imagem 04

• Outras características importantes das representações humanas egípcias também já aparecem nessa época, seguindo a Lei da Frontalidade:- Cabeças e pés vistos de perfil;- Olhos mostrados frontalmente;- Metade superior dos ombros e tronco de frente;- Braços e pernas apresentados por inteiro, de perfil.

Imagem 05• A respeito dessas representações contorcidas, elas eram realizadas, por exemplo, a partir dos

ângulos que melhor representassem determinada parte do corpo. Assim, a cabeça, braços e pernas são mais facilmente vistos de lado, os pés, melhor vistos de dentro (preferiam o contorno partindo do dedão, o que muitas vezes dava a impressão de dois pés esquerdos). Os olhos, por sua vez, de frente são mais expressivos, bem como a metade superior do tronco, mais nítidas se observadas de frente.

• Esculturas /estátuas • eram consideradas a morada alternativa do ka, em caso do corpo mumificado se deteriorar e

não poder hospedá-lo. Feitas para durar eternamente, o material usado era granito ou diorito. Sentadas ou em pé, com poucas partes protuberantes, suas poses eram quase sempre frontais e braços perto do dorso.

Imagem 06• A pedra calcária e a madeira eram os principais materiais com que as esculturas dessa época

eram realizadas. Esculturas em relevo também eram muito comuns. A escultura em relevo servia a dois propósitos fundamentais: glorificar o faraó (feita nos muros dos templos) e preparar o espírito em seu caminho até a eternidade (feita nas tumbas).

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Imagem 07• A esfinge, com corpo de leão, cabeça e busto de mulher, com 19,8 metros de altura, também

dessa época, já demonstra o gosto egípcio por esculturas em larga escala.Imagem 08 e 9

• Akenaton – faraó reformador radical e artista que proporcionou um afrouxamento temporário das convenções artísticas,fez uma representação naturalística de sua esposa, Nefertiti.

Imagem 10• Ao invés dos vários deuses que sempre governaram a vida egípcia, tentou instituir o culto a

um único deus: Aton, que deveria ser representado como um sol. Mudou seu nome para Akhenaton. A arte dessa época, que até então mantinha-se fiel às tradições do passado, foi bastante modificada. Tornou-se menos pesada e mais descritiva.

• As representações dos faraós, que mantinham-se praticamente inalteradas desde o começo da história do país, agora eram realizadas de uma maneira menos formal e solene, em poses mais relaxadas. O busto “Rainha Nefertiti“ possui uma graça e fluidez jamais vista na arte egípcia. Após sua morte, o reinado de seu filho Tutancâmon logo restabeleceu as antigas crenças.

Imagem 11• Tutankamon, ao morrer aos 19 anos, deixou o maior legado egípcio: sua tumba foi a mais

intacta já achada pelos arqueólogos; dentro havia carruagens, camas dobráveis e objetos, tudo feito de ouro. Sua máscara escondia mais 3 camadas de madeira, e depois, a própria múmia.

Imagem 12 e 13 • Após o reinado de Ramsés II (aproximadamente 1200 a.C.), o Egito entra cada vez mais em

decadência. Os persas, o exército de Alexandre Magno e posteriormente os romanos acabaram por dominar definitivamente o Egito, que nunca mais teve um período de apogeu tão grande quanto o verificado nessa época histórica.

http://julirossi.blogspot.com/2008/01/blog-post.html

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CAPITULO III

A ARTE NA GRÉCIA • Introdução • Os gregos antigos se destacaram muito no mundo das artes. As esculturas, pinturas e

obras de arquitetura impressionam, até os dias de hoje, pela beleza e perfeição.• Os artistas gregos buscavam representar, através das artes, cenas do cotidiano grego,

acontecimentos históricos e, principalmente, temas religiosos e mitológicos. As grandes obras de arquitetura como os templos, por exemplo, eram erguidos em homenagem aos deuses gregos.

• Arquitetura Grega • Um dos templos gregos mais conhecidos é a Acrópole de Atenas, que foi construído

no ponto mais alto da cidade, entre os anos de 447 a 438 a.C. Além das funções religiosas, o templo era utilizado também como ponto de observação militar. As colunas deste templo seguiram o estilo arquitetônico dórico.

• A arquitetura grega antiga pode ser dividida em três estilos:• 1 – Corinto - caracterizava-se pelo excesso de detalhes. Os capitéis das colunas

eram, geralmente, decorados com folhas.• 2 – Dórico - estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza.• 3 – Jônico - este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados,

principalmente nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de base circular.

Imagem 01, 02, 03• Exemplos de construções da Grécia Antiga:• - Estátua de Zeus em Olímpia

- Partenon de Atenas- Colosso de Rodes- Tempo de Ártemis em Éfeso- Farol de Alexandria

Imagem 04, 05, 06,07, 08• Pintura Grega• A pintura grega também foi muito importante nas artes da Grécia Antiga. Os

pintores gregos representavam cenas cotidianas, batalhas, religião, mitologias e outros aspectos da cultura grega. Os vasos, geralmente de cor preta, eram muito utilizados neste tipo de representação artística. Estes artistas também pintavam em paredes, principalmente de templos e palácios.

Imagem 09, 10 • Escultura Grega • As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores

gregos buscavam aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representação de deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas às Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos.

Imagem 11, 12, 13, 14, 15, 16

http://www.suapesquisa.com/grecia/arte_grega.htm

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CAPITULO IV

A arte romana

A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza.Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.

ARQUITETURA

As características gerais da arquitetura romana são:* busca do útil imediato, senso de realismo;* grandeza material, realçando a idéia de força;* energia e sentimento;* predomínio do caráter sobre a beleza;* originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.

As construção eram de cinco espécies, de acordo com as funções:

1) Religião: TemplosPouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto.

2) Comércio e civismo: BasílicaA princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.

3) Higiene: TermasConstituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.

4) Divertimentos:a) Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos:jogos circenses - corridas de carros;ginásios - incluídos neles o pugilato;jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo;jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos;Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus".

b) Teatro: imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis.

c) Anfiteatro: o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas

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gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.

5) Monumentos decorativosa) Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.

b) Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiralque possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.

6) Moradia: CasaEra construída ao redor de um pátio chamada Atrio.

PINTURA

O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral.A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.

Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.

Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.

Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.

ESCULTURA

Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade.Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.

Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.MOSAICOPartidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs. http://www.historiadaarte.com.br/arteromana.html

O mito da fundação de Roma

Diz a lenda que Roma foi fundada no ano 753 a.C. por Rômulo e Remo, filhos gêmeos do deus Marte e da mortal Rea Sílvia. Ao nascer, os dois irmãos foram abandonados junto ao rio Tibre e salvos por uma loba, que os amamentou e os protegeu. Por fim, um pastor os recolheu e lhes deu os nomes de Rômulo e Remo.

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Depois de matar Remo numa discussão, Rômulo deu seu nome à cidade. A história, por sua vez, nos diz que algumas tribos de origem sabina e latina estabeleceram um povoado no monte Capitolino, junto ao rio Tibre.

História dos etruscos, cultura, religião, civilização, escrita, economia

Introdução Os etruscos eram um povo que habitava a antiga Etrúria, região a oeste dos Montes Apeninos e do rio Tibre. Este povo dominou a região central da Itália durante os séculos VI e VII a.C. Era formado por doze cidades independentes, sendo as mais importantes Volterra, Cortona, Fiesole e Chiusi.Em 283, os etruscos foram dominados e submetidos ao controle dos romanos, perdendo várias características culturais.Cultura etruscaMuitas informações sobre a civilização etrusca foram obtidas por historiadores e arqueólogos que descobriram diversos túmulos ao norte de Roma. A partir da análise dos artefatos e túmulos, chegou-se a varias revelações importantes:- Os etruscos possuíam uma sociedade aristocrática;- As mulheres etruscas desfrutavam de uma vida emancipada;- Faziam objetos (vasos, esculturas e enfeites) em terracota com grande habilidade;- Dominavam as técnicas de fazer objetos em bronze e metal;- Eram habilidosos na arte da ourivesaria (fabricação de jóias);- Na arquitetura, destaca-se a construções de templos, necrópoles e pontes. Usavam a pedra e o barro como base das construções.EconomiaOs etruscos basearam sua economia em atividades ligadas à agricultura e ao comércio, principalmente, de jóias, artesanato e diversos produtos de metal.ReligiãoA religião etrusca era politeísta, pois acreditavam na existência de vários deuses. Era forte a influência da mitologia grega, sendo que as três divindades etruscas mais importantes eram Uni, Tinia e Menrfa. Estes deuses eram cultuados em templos. Eram comuns também as adivinhações e profecias realizadas pelos sacerdotes etruscos (arúspices). Vários elementos etruscos foram incorporados pela religião romana.

Curiosidade:- A escrita etrusca ainda é um grande enigma para os pesquisadores desta civilização, pois não foi decifrada. Quando isto acontecer, os diversos registros poderão revelar novos aspectos da história e cultura dos etruscos

A Coluna de Trajano

É um monumento erguido para comemorar a conquista da Dácia (território às margens do Danúbio, hoje Romênia), uma grande vitória do Imperador Trajano. O monumento relata, em ordem absolutamente cronológica, as diversas etapas da guerra.Esse tipo de coluna, criado pelos romanos que a chamaram de “coclide” (nome que se origina na palavra “chioccola”, caracol) tem as seguintes características: o fuste é envolto por uma frisa de mármore esculpido, que o contorna em espiral. A frisa conta os feitos do herói que se quer honrar. Seu interior é oco e tem uma escada que leva ao topo, onde um capitel conclui a decoração.A coluna que honra Trajano foi colocada no Foro de Trajano, num pequeno pátio nos fundos da Basílica Ulpia entre o que se supõe fossem duas bibliotecas, onde uma galeria aberta facilitava a leitura das cenas mostradas na coluna. Para ler toda a história você podia contornar a coluna por essa galeria ou, se quisesse, e aí a extraordinária criatividade dos escultores, ficar parado e seguir uma ordem vertical, posto que a sobreposição das cenas em espiral obedecia a uma lógica coerente.

A Coluna Trajano foi uma novidade absoluta na Arte Antiga e tornou-se um ponto de vanguarda na história da escultura romana. Pela primeira vez na arte daquele povo nascia uma expressão artística totalmente original, em todos os aspectos, apesar de culturalmente ser uma continuação do rico passado artístico das culturas mediterrâneas.

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Inaugurada em 12 de maio de 113, conforme inscrição em sua base, com os quadros que apresenta talvez baseados nos “Comentários” de Trajano (infelizmente desaparecidos), a coluna tinha no topo uma estátua em bronze do Imperador. Uma de suas funções seria, pelo menos assim contam os registros da época, guardar as cinzas de Trajano após sua morte. Mas a mais importante era marcar os feitos militares do Imperador, para que ele ficasse para sempre conhecido como grande comandante.A Coluna de Aureliano, inspirada na de Trajano, da qual falamos ontem, relata cenas de barbárie por parte do inimigo e dos soldados romanos; já a de Trajano mostra um exército romano organizado e sob as ordens do Imperador, clemente com os perdedores.Apesar da destruição do Foro Trajano, a coluna sobreviveu no local onde foi erguida. Um documento do Senado Romano, de 1162, faz da Coluna Trajano propriedade pública e proíbe qualquer dano ao monumento. O papa Sixto V, em 1588, mandou retirar a estátua do Imperador e fez colocar no topo uma estátua de São Pedro, também em bronze.O Panteão de AgripaTemplo romano dedicado ao culto pagão sobreviveu graças ao cristianismo

Depois de 500 anos de existência, expansão territorial galopante e progresso nas mais diversas áreas, o Império Romano deixou apenas um monumento em perfeito estado de conservação. É o Panteão de Agripa, um templo dedicado a todos os deuses romanos.

O nome do edifício é uma homenagem ao cônsul Marco Vispânio Agripa (63-12 a.C.), que mandou realizar a obra em 27 a.C. No ano 80, a construção foi praticamente destruída por um incêndio. Quatro décadas depois, o imperador Adriano (76-138) mandou reerguê-la. "Há indícios de que o próprio Adriano foi o arquiteto. Ele queria abrigar os deuses romanos e os dos povos conquistados", afirma o historiador Manuel Rolph, da Universidade Federal Fluminense.

Ironicamente, foi graças à Igreja Católica que a edificação pagã sobreviveu ao tempo e ao vandalismo. Em 608, após o fim do Império, o rei bizantino Flávio Focas entregou o Panteão ao papa Bonifácio IV (550-615), que o consagrou igreja cristã dedicada a Santa Maria e a Todos os Santos.

CHAMA ACESANa Roma antiga, um templo era, literalmente, a casa dos deuses. Cada um deles era zelado por uma sociedade sacerdotal, que prezava pela manutenção e pela segurança da estátua e se responsabilizava por manter tochas acesas em sua homenagem.

ADRIANO, JUIZ SAGRADOA partir do primeiro século de nossa era, a noção de que o imperador era a própria divindade ganhou força. Adriano era associado a Hélios, o deus sol, e como tal podia usar o templo. Ele fez do Panteão um tribunal, onde realizou diversos julgamentos.

PARA POUCOSO lugar era imponente, mas o acesso permanecia restrito às autoridades políticas e religiosas. Não eram realizados rituais públicos, e mesmo os senadores só entravam no local para acompanhar o imperador.

FACHADA GREGAA obra segue a influência helenística, como se percebe na fachada com colunas gregas. Sobre elas, está a inscrição "M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT", que significa: "Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul".

ENTIDADES SOBREPOSTASApesar de ser dedicado aos deuses em geral, o local não abrigava estátuas de todos. Por dois motivos: em primeiro lugar, o próprio formato circular do edifício já indicava seu caráter ecumênico. Além disso, cada deus representava outros. Vênus, por exemplo, correspondia à Afrodite grega e à Isis egípcia.

BARBERINI: INVASÃO BÁRBARANo século 17, o papa Urbano VIII, cujo nome de batismo era Maffeo Barberini, resolveu erguer um dossel de bronze sobre o altar da basílica de São Pedro, em Roma. Diante da falta de material, mandou retirar e derreter 90 toneladas de bronze do Panteão de Agripa. Entre as manifestações contra o papa, uma ficou célebre: a do médico Giulio Mancini, que disse: “O que não fizeram os bárbaros, o fez Barberini”.

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DEUSES MODERNOS

Hoje, o local abriga túmulos de personalidadesEm Roma, seria inconcebível enterrar mortos em templos. No século 16, quando o Panteão já pertencia à Igreja, começaram a ser colocados ali personagens célebres da Itália. Estão lá os restos mortais dos pintores Annibale Carracci (1560-1609) e Rafael Sanzio (1483-1520) e de vários reis italianos, como Vitor Emanuel II (1820-1878) e Humberto I (1844-1900).

Aqueduto

É um canal ou galeria, subterrâneo ou à superfície, e construído com a finalidade de conduzir a água.

Os aquedutos são normalmente edificados sobre arcadas ou sob plataformas de vias de comunicação.O Imperio Romano pôde ocupar toda a sua extensão não somente pelas suas famosas estradas, mas também pelos seus aquedutos. E um de seus maiores expoentes é aquele perto da cidade de Avignon, no sul da França, com 50 quilômetros de comprimento. Ao passar pelo rio Gardon, o aqueduto passa pela Pont du Gard. Essa bela estrutura que chega a ter 49m de altura possui arcos de 24m. A Pont-du-Gard continua lá e foi tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade em 1985. Seus 210 metros de comprimento, com inclinação de 23 centímetros por quilômetro passaram recentemente por uma recauchutagem geral, para entrar novinha no novo milênio.

Os últimos diasde Pompéia

A descoberta dos sítios arqueológicos de Pompéia e Herculano, no Século 18, destruída pelas cinzas do Vesúvio, facilitaram o estudo da arte desse primeiro período da vida romana. As lavas do vulcão atingiram as pessoas desprevenidas, preservando cenas exatas da vida romana. Apesar de a catástrofe ter acontecido já no começo do Império, a maioria dos artefatos, tanto como o modelo das cidades, remonta ao período republicano. Pompéia, principalmente por ser uma cidade mais rica, forneceu-nos os melhores exemplos arquitetônicos, como o templo pré-romano de Apolo, o templo de Júpiter e o mercado (Macellum), em seu centro. Banhos, teatros e anfiteatros também foram encontrados nas escavações. Além disso, conforme já foi mencionado ao falarmos de arte helenística, foram encontradas na cidade inúmeras obras, desde as mais vulgares a obras de real valor artístico nos interiores das casas.

Como era a vida nas antigas cidades Tais trabalhos nos mostram um pouco da arte apreciada pelos habitantes do Império: especialmente a arte grega clássica e a helenística, uma e outra representadas normalmente por cópias. Na Vila dos Mistérios, arredores de Pompéia, foram encontradas elegantes pinturas em paredes (frisos), representando a iniciação aos cultos dionísicos, em tamanho quase natural e poses helenísticas. Especula-se que as mulheres do local eram adeptas desses cultos perdidos. Além disso, foram encontradas pinturas de paisagens, cenas mitológicas e bucólicas, naturezas-mortas e arquitetura fantásticas. Essas obras causaram grande impressão no Século 18, quando foram descobertas, influenciando a arte do período.

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CAPITULO V

Arte Românica Em 476, com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, tem início o período histórico conhecido por Idade Média. Na Idade Média a arte tem suas raízes na época conhecida como Paleocristã, trazendo modificações no comportamento humano, com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A concepção de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados. ARQUITETURANo final dos séculos XI e XII, na Europa, surge a arte românica cuja a estrutura era semelhante às construções dos antigos romanos.As características mais significativas da arquitetura românica são:* abóbadas em substituição ao telhado das basílicas;* pilares maciços que sustentavam e das paredes espessas;* aberturas raras e estreitas usadas como janelas;* torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e* arcos que são formados por 180 graus.A primeira coisa que chama a atenção nas igrejas românicas é o seu tamanho. Elas são sempre grandes e sólidas. Daí serem chamadas: fortalezas de Deus. A explicação mais aceita para as formas volumosas, estilizadas e duras dessas igrejas é o fato da arte românica não ser fruto do gosto refinado da nobreza nem das idéias desenvolvidas nos centros urbanos, é um estilo essencialmente clerical. A arte desse período passa, assim a ser encarada como uma extensão do serviço divino e uma oferenda à divindade.A mais famosa é a Catedral de Pisa sendo o edifício mais conhecido do seu conjunto o campanário que começou a ser construído em 1.174. Trata-se da Torre de Pisa que se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno cedeu.Na Itália, diferente do resto da Europa, não apresenta formas pesadas, duras e primitivas. PINTURA E ESCULTURANuma época em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Não podemos estudá-las desassociadas da arquitetura.A pintura românica desenvolveu-se sobretudo nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco, que originalmente era uma técnica de pintar sobre a parede úmida.Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa. As características essenciais da pintura românica foram a deformação e o colorismo. A deformação, na verdade, traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. A figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que as outras que o cercam. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.Na porta, a área mais ocupada pelas esculturas era o tímpano, nome que recebe a parede semicircular que fica logo abaixo dos arcos que arrematam o vão superior da porta. Imitação de formas rudes, curtas ou alongadas, ausência de movimentos naturais.MOSAICOA técnica da decoração com mosaico, isto é, pequeninas pedras, de vários formatos e cores, que colocadas lado a lado vão formando o desenho, conheceu seu auge na época do românico. Usado desde a Antigüidade, é originária do Oriente onde a técnica bizantina utilizava o azul e dourado, para representar o próprio céu.

Arte carolíngia A arte sofreu uma grande influência das culturas grega, romana e bizantina. Destacam-se a construção de palácios e igrejas. As iluminuras (livros pequenos com muitas ilustrações, com detalhes em dourado) e os relicários (recipientes decorados para guardar relíquias sagradas) também marcaram este período.

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A abóbada é uma construção em forma de arco com a qual se cobrem espaços compreendidos entre muros,

pilares ou colunas. Compõe-se de peças lavradas em pedra especialmente para este fim,

denominadas aduelas, ou de tijolos apoiados sobre uma estrutura provisória de madeira, o cimbre.

Embora de uso generalizado no Império Romano, a construção de abóbodas constituiu o principal

problema arquitetônico da Idade Média europeia. O desafio de construí-las foi um dos fatores que

impulsionaram a evolução da arquitetura ocidental.

A Catedral de Pisa

A Catedral de Pisa (em italiano: Duomo di Pisa), dedicada à Virgem Maria, é um templo católico da Itália,

localizado na cidade de Pisa. É a sede daArquidiocese de Pisa e o maior exemplo do

estilo Românico toscano. Faz parte do complexo arquitetônico da Piazza dei Miracoli, declarado Patrimônio

da Humanidade pela UNESCO.

A catedral foi idealizada pelo arquiteto de origem grega Buscheto, numa época em que a cidade era

uma república independente e uma das potências italianas. A construção iniciou em 1064, sobre a catedral

pré-existente datada de 1006. Com o esgotamento do orçamento previsto, em 1095 as obras foram

paralisadas; contudo, continuaram em virtude de uma doação do imperador bizantino. A consagração do

edifício foi realizada em 1118 pelo papa Gelásio II.[1]

Pouco tempo depois a planta foi ampliada pelo arquiteto Rainaldo, que desenhou a atual fachada. realizada

sob a supervisão dos escultores Guglielmo e Biduino. Em 1595 a catedral incendiou, sendo em seguida

restaurada e reformada, recebendo suas portas de bronze, criadas pela oficina de Giambologna. A partir de

1700 o interior do templo começou a ser redecorado com novas pinturas e relevos, fincanciados por uma

associação de cidadãos pisanos. No século XIX as esculturas originais da fachada foram removidas para

o Museo dell'Opera del Duomo e substituídas por réplicas.

Vista da capela-mor, com o mosaico do Cristo Pantocrator

O edifício tem uma planta basilical modificada pela adição de um transepto, resultando num desenho de cruz

latina, com cinco naves e uma abside. Seu estilo Românico incorporou elementos de tradições árabes,

lombardas, bizantinas e clássicas, configurando a versão toscana do estilo. De fato, o resultado foi uma

novidade em seu tempo, não sendo conhecidos exemplos similares anteriores.[2] Vasari disse que ela se

tornou imediatamente uma influência na arquitetura da Itália e em especial da Toscana, desencadeando o

desejo em muitos lugares de se conseguirem resultados semelhantes.[1]

O pé-direito no interior é mais elevado do que nas basílicas tradicionais graças à criação de galerias no

segundo piso. As paredes são construídas com faixas alternadas de mármore branco e negro, e sobre o

transepto foi instalada uma original cúpula em forma de elipse, afrescada por dentro com uma cena da

Virgem na glória com santos, pintada por Orazio e Girolamo Riminaldi entre 1627 e 1631. O teto tem um

forro em madeira talhada e dourada, datado do século XVII, obra dos escultores Domenico e Bartolomeo

Atticciati.

Os 27 quadros que cobrem a capela-mor atrás do altar principal, retratando episódios do Antigo

Testamento e cenas cristológicas, datam dos séculos XVI e XVII, realizados pelos maiores pintores da

Toscana, incluindo Andrea del Sarto,Il Sodoma e Domenico Beccafumi. A catedral também preserva

precioso acervo de aparatos litúrgicos do século XVII, incluindo o crucifixo de bronze sobre oaltar-mor,

anjos tocheiros de Giambologna, e um grande cibório de prata projetado por Giovan Battista Foggini no altar

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da Capela do Santíssimo Sacramento. Em muitos altares laterais se exibem pinturas do século XVI de

pintores famosos. São particularmente veneradas a imagem da Madonna do século XIII, atribuída

a Berlinghiero Berlinghieri, e a urna contendo os restos mortais de São Ranieri, o santo padroeiro da cidade.

Entre as obras medievais que sobreviveram ao incêndio estão:[2]

A Porta de São Ranieri, feita por volta de 1180 por Bonanno Pisano e decorada com painéis com histórias

do Novo Testamento;

O grande mosaico no interior da cúpula da abside, figurando o Cristo Pantocrator entre a Virgem e São João

Evangelista, cujo rosto foi elaborado por Cimabue;

Um notável púlpito gótico de Giovanni Pisano;

O afresco sobre o arco do cruzeiro com uma cena de Maria com o Menino Jesus, do Mestre de San Torpè,

sob o qual, no chão, sobrevivem fragmentos do piso original em opus sectile e opus alexandrinum do século

XII;

Fragmentos da tumba do imperador Henrique VII, de Tino di Camaino.

http://lucia.paginas.sapo.pt/catdral_de_pisa.htm

CAPITULO VI

Arte Gótica

INTRODUÇÃO

O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política, elementos que marcam o início da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade.Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus traços, porém com o objetivo de expressar a harmonia divina.O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se "Arte Francesa ".

ARQUITETURA

A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica

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marcante deste estilo.A primeira das catedrais construídas em estilo gótico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a partir desta, dezenas de construções com as mesmas características serão erguidas em toda a França. A construção de uma Catedral passou a representar a grandeza da cidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuições dos fiéis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas décadas, algumas mais de século.

ESCULTURAAs esculturas estão ligadas à arquitetura e se alongam para o alto, demonstrando verticalidade, alongamento exagerado das formas, e as feições são caracterizadas de formas a que o fiel possa reconhecer facilmente a personagem representada, exercendo a função de ilustrar os ensinamentos propostos pela igreja..A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interiro das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica.A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. A rejeição à frontalidade é considerado um aspecto inovador e a rotação das figuras passa a idéia de movimento, quebrando o rigorismo formal.As figuras vão adquirindo naturalidade e dinamismo, as formas se tornam arredondadas, a expressão do rosto se acentua e aparecem as primeiras cenas de diálogo nos portais.

PINTURA

A pintura teve um papel importante na arte gótica pois pretendeu transmitir não apenas as cenas tradicionais que marcam a religião, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o nítido objetivo de emocionar o expectador. Caracterizada pelo naturalismo e pelo simbolismo, utilizou-se principalmente de cores claras"Em estreito contato com a iconografia cristã, a linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. A manifestação da idéia de um espaço sagrado e atemporal, alheio à vida mundana, foi conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Essas técnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura mural quanto no retábulo e na iluminação de livros".

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=163

Referencias Proença, Graça. Descobrindo a historia da arte. São Paulo, Ática, 2005.

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Anexos ANEXO 1

arte no egitoAs pirâmides As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.As características gerais da arquitetura egípcia são: * solidez e durabilidade; * sentimento de eternidade; e * aspecto misterioso e impenetrável.As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences.Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. Divididos em três categorias:Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó; Mastaba - túmulo para a nobreza; e Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel: Palmiforme - flores de palmeira; Papiriforme - flores de papiro; e Lotiforme - flor de lótus.Para seu conhecimentoEsfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos.Obelisco: eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar.Hieróglifos: foi decifrada por Champolion, que descobriu o seu significado em 1822, ela se deu na Pedra de Rosetta que foi encontrada na cidade do mesmo nome no Delta do Nilo.Mumificação: a) eram retirados o cérebro, os intestinos e outros órgãos vitais, e colocados num vaso de pedra chamado Canopo. b) nas cavidades do corpo eram colocadas resinas aromáticas e perfumes. c) as incisões eram costuradas e o corpo mergulhado num tanque com Nitrato de Potássio. d) Após 70 dias o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, embebida em betume, que servia como impermeabilização.Quando a Grande Barragem de Assuã foi concluída, em 1970, dezenas de construções antigas do sul do país foram, literalmente, por água abaixo, engolidas pelo Lago Nasser. Entre as raras exceções desse drama do deserto, estão os templos erguidos pelo faraó Ramsés II, em Abu Simbel. Em 1964, uma faraônica operação coordenada pela Unesco com recursos de vários países - um total de 40 milhões de dólares - removeu pedra por pedra e transferiu templos e estátuas para um local 61 metros acima da posição original, longe da margem do lago. O maior deles é o Grande Templo de Ramsés II, encravado na montanha de pedra com suas estátuas do faraó de 20 metros de altura. Além de salvar este valioso patrimônio, a obra prestou uma homenagem ao mais famoso e empreendedor de todos os faraós.Queóps é a maior das três pirâmides, tinha originalmente 146 metros de altura, um prédio de 48 andares. Nove metros já se foram, graças principalmente à ação corrosiva da poluição vinda do Cairo. Para erguê-la, foram precisos cerca de 2 milhões de blocos de pedras e o trabalho de cem mil homens, durante vinte anos. A Moda no EgitoNo Egipto a forma como as pessoas se vestiam variava conforme a hierarquia social. Os acessórios eram também diferenciadores sociais. A vestimenta básica era o Chanti usada por homens, como uma saia, e por

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mulheres, longo, cobrindo todo o corpo. Os escravos apenas usavam branco. As classes baixas vestiam-se de modo simples, com pouca roupa. O povo andava descalço ou com sandálias. O traje da classe alta, mais concretamente do faraó e da sua corte, era o Kalasyris. Era uma túnica larga de linho muito fino e transparente, ornamentado com ouro e pedras preciosas especialmente turquesas e lápis-lazul. Quando se deixava a descoberto o dorso masculino, colocava-se uma roupa complementar de nome Neket que se assemelha a um cinto de forma triangular feito de linho e com pedras preciosas a adornar. Também se usava como complemento o Hosch que era uma espécie de pequena capa que se usava sobre os ombros e o peito.As mulheres tinham como traje principal a Loriga que tinha uma forma tubular muito justa ao corpo e confeccionada com tecidos semelhantes à malha. Como complemento usava-se a Túnica de Ísis sendo esta uma espécie de manto em forma retangular. Elas eram, também, adeptas da maquilhagem onde o olho era marcado com linha preta e sombra verde.No que tocava a penteados, devido ao forte calor da região e ao fato do piolho ser uma praga local, homens e mulheres usavam o cabelo rapado e perucas no seu lugar e como medida higiénica removiam os pêlos corporais.As classes altas usavam perucas de vários cortes e ornamentos muito inspirados na religião.As jóias utilizadas tinham como principal função expressar a devoção religiosa.Moda No Antigo Egito símbolos de validade, como beleza e ostentação, sempre foram características marcantes de seu povo. Mesmo os menos afortunados gostavam de usar uma série de adereços por eles criados para marcar suas relações sociais e do dia-a-dia.Faraós, os faraós certamente seriam vistos como tipos espalhafatosos ou mesmo grotescos, tamanha a quantidade de metais e maquilhagem que usavam.Essas figuras, aliás, lembram mais as luxuosas fantasias dos bailes de carnaval pessoas do sexo masculino que se vestem de mulher de modo caricato.MulheresAs mulheres egípcias usavam uma camisa muito fina e, sobre a mesma, um vestido branco, plissado e transparente. O vestido unia-se sobre o seio esquerdo, descobria o seio direito, abria abaixo da cintura e descia até os pés. As mangas dos vestidos eram enfeitadas com franjas e os antebraços ficavam descobertos. Os pulsos femininos exibiam pulseiras que podiam ser rígidas, ou formadas por duas placas de ouro trabalhado unidas por duas charneiras. Também usavam anéis.A peruca era objecto de uso obrigatório comum traje de cerimonia. Além da cabeça, cobria as costas e as espáduas. Na cabeça, usavam um diadema de turquesa.Sobre a cabeleira era equilibrado um cone. Não se sabe qual era a sua composição, mas supõe-se que consistia numa pomada perfumada. Esse cone, de resto, não era usado apenas pelas mulheres. Os homens portavam cones semelhantes em algumas ocasiões. HomensNo Antigo Egipto, os homens de todas as classes sociais usavam uma espécie de saio curto. As roupas masculinas eram feitas basicamente por um saiote curto e uma ou várias pulseiras, um anel e um gorjal. Também usavam pingentes de jade ou de cornalina suspenso a um comprido cordão.Esse vestuário deixava o egípcio apresentável para visitar suas terras, receber negociantes ou se dirigir para qualquer repartição. Mas ele tinha a alternativa de substituir o pequeno saio por uma saia tufada e calçar sandálias.As sandálias, por outro lado, não erma usadas propriamente para o ir e vir, mas apenas nos momentos convenientes. O homem do povo levava suas sandálias na mão ou penduradas em um cajado, e só se calçavam quando chagava ao seu destino.Os calçados egípcios eram assim formados: da ponta da sola partia uma correia que passava entre o primeiro e o segundo dedo do pé e se reunia no peito do pé a outras correias que formavam uma espécie de nó, e apertavam no calcanhar.Alguns egípcios usavam um vestido de linho plissado, bem decotado, modelando o tronco e de estreita roda. As mangas, também muito curtas, estreitavam igualmente. Eles atavam sobre o vestido um cinturão largo, feito de um lenço plissado do mesmo tecido e dispunha-se o panejamento de modo a formar uma espécie de avental triangular. O traje de gala era complementado com o uso de uma grande peruca frisada que enquadrava a cabeça. Como adereço, recorriam as jóias, colares, um gorjal, peitorais de cadeias duplas, pulseiras, braceletes no bíceps, sandálias calçadas.Acessórios e cosméticosObjectos preservados da época mostram que essas vestimentas típicas do período tinham características bem específicas. Os egípcios usavam como complementares ao vestuário, entre outros acessórios, a peruca. Sua utilização se estendia tanto a homens quanto a mulheres.Havia também as sandálias, fabricadas em couro ou em papiro. Esse tipo de calçado se tornou um artigo restrito entre os mais abastados e usado em ocasiões especiais.O luxo dos egípcios passa ainda pelo consumo regular e bem popular dos cosméticos. A aplicação de óleos aromáticos, por exemplo, era muito comum.As substâncias que compunham o arsenal cosmético

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eram guardadas em frascos de alabastro. Um pequeno pote de alabastro, continha pintura para olhos.

http://modaegipcia.blogspot.com/

A AGRICULTURAA agricultura no Egito dependia da irrigação com aproveitamento e controle do fenômeno natural das cheias anuais do Nilo. Tal atividade nos é bastante conhecida, pois diversas cenas que a representam nos foram deixadas nas pinturas e relevos murais das tumbas. Os camponeses formavam a maioria absoluta da população e, portanto, a base da mão-de-obra do antigo Egito. A religião penetrava em todos os aspectos do cotidiano egípcio e na agricultura não poderia ser diferente. Todo ano os sacerdotes realizavam cerimônias que deveriam garantir a chegada da inundação. O faraó, por sua vez, agradecia solenemente a colheita abundante às divindades adequadas.A ALIMENTAÇÃOOs egípcios gostavam de comer bem, mas não nos deixaram nenhum manual de culinária entre seus papiros. Através das representações das pinturas e relevos, algumas informações puderam ser obtidas pelos egiptólogos, não apenas quanto aos alimentos consumidos, mas também quanto a sua preparação. Carne de gado ou de galináceos, peixes, legumes e frutas faziam parte das refeições daquele tempo. Os pães tinham presença marcante na mesa e entre as bebidas a cerveja era a preferida. Usando facas, colheres e garfos, ou simplesmente comendo com as mãos, os egípcios tinham uma alimentação rica e saudável.OS ANIMAIS DOMÉSTICOSEm suas tentativas de domesticar animais os egípcios procuraram amansar antílopes, gruas, pelicanos e até a abominável hiena. Entretanto, antes do período histórico os habitantes do vale do Nilo já sabiam domesticar animais como o boi, o carneiro, a cabra e o cão. Este último auxiliava na caça e na guarda dos rebanhos. No período histórico, asnos, porcos, gansos e patos também eram domesticados e os animais pertenciam sobretudo aos templos. As galinhas, porém, eram deconhecidas, o camelo só era conhecido dos habitantes do Delta Oriental e o cavalo só foi introduzido no Egito com a chegada dos Hicsos, por volta de 1640 a.C.AS ARTES E OS OFÍCIOSOs antigos egípcios não encaravam a arte pela própria arte. Todos – fossem eles arquitetos, escultores ou pintores – consideravam-se funcionários ou artesãos que produziam artefatos destinados a alguma função: religiosa, funerária ou de qualquer outro tipo. Toda a arte existente girava em torno dos deuses, do faraó e de sua corte. Quanto aos ofícios, havia oficinas de todas as espécies por toda parte. Os artífices trabalhavam o barro, a pedra, a madeira e os metais. Era obrigação do artista conhecer todos os atributos reais e divinos, bem como a mitologia e a liturgia, o que certamente não era tarefa fácil.OS BANQUETESA música e a dança faziam parte do cotidiano do povo egípcio. Eles gostavam de vida social e de festas. Os mais abastados reuniam parentes e amigos em animados banquetes. Em tais ocasiões havia músicos, dançarinos, acrobatas e cantores profissionais de ambos os sexos para animar e distrair os convidados. Comida e bebida não faltavam. Taças de ouro e de prata e as mais lindas baixelas de alabastro e de cerâmica pintada eram postas em função. A sala da recepção era decorada com flores. Pequenos cones de perfume colocados sobre as cabeças dos convivas exalavam aromas raros. Harpas, flautas e gaitas inundavam o ambiente de melodia. Todos se propunham a passar um dia feliz.

O CASAMENTOO casamento entre os egípcios não dependia da lei. Bastava a concordância do casal envolvido. Na realidade eram firmados contratos entre as partes para garantir sobretudo a situação da mulher nos casos de divórcio, mas não havia leis que impussessem o estabelecimento do contrato em si mesmo. –Eu te faço minha mulher., dizia o noivo. A noiva respondia: –Fizeste-me tua mulher.Com essa forma consagrada pelo uso ficava selada a união. Apesar de toda a religiosidade do povo egípcio, nada existia de parecido a uma benção nupcial no templo. Com o necessário consentimento do pai da noiva, o que selava a união era a coabitação: a moça saía da casa dos pais e ia viver na do marido.

AS CIDADESAs casas e palácios do Egito antigo eram construídas de tijolo e, ao contrário dos templos que eram construídos em pedra, não resistiram ao passar dos séculos. Apenas duas cidades foram razoavelmente preservadas: Hetep-Sanusrit e Akhetaton. Ambas surgiram de forma planejada por ordem dos faraós, mas tiveram curta existência e foram abandonadas bruscamente. A primeira não chegou a durar um século e a outra se manteve apenas por um período um pouco maior do que o reinado de Akhenaton. De qualquer maneira, permitiram que os arqueólogos estudassem detalhes da vida cotidiana na zona urbana.

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AS CIÊNCIASO povo egípcio era prático por excelência. Assim, toda a sua ciência era empírica e voltada para a solução dos problemas do dia-a-dia. A matemática, por exemplo, procurava encontrar soluções para a medição das terras ou para o traçado dos planos das pirâmides e templos. A medicina, que teve como patrono o sábio Imhotep, foi uma das ciências que se desenvolveu bastante, principalmente em função do tratamento que era dado aos cadáveres para preservá-los intactos. A religião, como em diversos outros setores da vida egípcia, também sempre interferiu e contaminou os aspectos científicos com a magia. Os conhecimentos científicos concentravam-se nas mãos de poucos: cortesãos, sacerdotes, funcionários e escribas.AS CRIANÇASA ternura pela criança é um traço constante e encantador da civilização egípcia ao longo de toda a sua história. A arte egípcia sempre usou como tema a infância e todo o mundo que a envolve. Também não faltam textos evocando as alegrias desse período da vida e outros lembrando que a missão dos pais traz mais satisfações do que dissabores. Os filhos eram altamente desejados pelos egípcios até porque, práticos como eram, viam neles o instrumento da preservação dos ritos do culto funerário, que eram indispensáveis para a continuidade da vida após a morte. Assim, o desejo de ter filhos, principalmente um varão, era geral e resultava em famílias numerosas.A EDUCAÇÃOA escola faz geralmente parte do templo. Os estudos começavam cedo. Sabe-se de personalidades que foram enviadas para a escola com apenas cinco anos de idade. Essa, porém, não era a regra geral. Contudo, quando os rapazes deixavam de andar completamente nus já estava próximo o dia em que tomariam o caminho da escola. Aqueles que seguiriam a carreira militar eram tirados muito cedo do convívio dos pais, mas o regime das escolas era geralmente o externato. O estudante levava num cesto um pouco de pão e uma bilha de cerveja que a mãe lhe preparava todas as manhas. Nas suas idas e vindas para a escola brigavam e brincavam com seus companheiros como o fazem as crianças de hoje.OS ENTERROSOs egípcios enterravam seus mortos na banda ocidental do rio Nilo, pois lá — acreditava-se — o sol iniciava sua jornada noturna através do mundo dos mortos. Assim, no deserto ocidental instalaram-se imensas necrópoles, nas quais as pirâmides, os templos mortuários e os túmulos abertos em plena rocha eram edificados e mantidos por aqueles com posses suficientes para arcar com os altos custos destes empreendimentos. Parentes, amigos e um enorme contingente de carpideiras levavam o morto até sua última morada, por terra e atravessando o rio em barcas, e o cortejo terminava com cerimônias que podiam incluir até mesmo um banquete funerário.OS ESPORTESNo antigo Egito já eram praticados muitos dos esportes atuais. Assim acontecia com o boxe, levantamento de peso, natação e, é claro, caça e pesca. As mulheres também se dedicavam às práticas esportivas em igualdade com os homens, excetuando-se as artes marciais. Os faraós fixavam as regras básicas das competições e os perdedores também eram aplaudidos por seu espírito esportivo, aceitando a derrota com galhardia. A ética nos esportes começa a vigorar e a importância do atletismo para o aperfeiçoamento do corpo e a proteção da saúde já é percebida. Os faraós exaltam sempre seus extraordinários feitos atléticos, embora deva ser considerado que a realidade histórica pode ter sido outra e a narrativa possa ser um mero texto de propaganda.AS HABITAÇÕESTumbas e templos construídos em pedra para toda a eternidade, mas casas de tijolo para durar apenas uma vida. Essa parece ser a filosofia de construção dos antigos egípcios. Para as residências dos homens procurava-se empregar os materiais mais facilmente disponíveis, principalmente tijolos crus. Até mesmo os palácios reais eram construídos desta forma. Tais materiais não resistiram ao tempo e casas particulares e palácios foram arruinados quase que totalmente. Apesar disso os arqueólogos conseguiram obter algumas indicações precisas de como se vivia no interior das residências. Uma casa confortável e acolhedora era o objetivo da maioria dos indivíduos. Para os mais abastados, a opulência também era uma meta a ser alcançada.A HIGIENESendo um povo muito asseado, os antigos egípcios cuidavam bastante de sua higiene pessoal e de suas vestimentas. Lavavam-se várias vezes ao dia, seja logo quando se levantavam pela manhã, seja antes e após as principais refeições. Limpar as unhas dos pés, lavar a boca e cuidar dos cabelos, também faziam parte das ocupações cotidianas com o corpo. A maquiagem ocupava uma parte considerável de tais ocupações, tanto para as mulheres quanto para os homens. Os cosméticos, os ornatos para a cabeça e os adereços tinham papel marcante na aparência da mulher egípcia. Todos se vestiam, geralmente, com roupas de linho que se apresentavam sempre limpas e em perfeito estado de conservação.

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OS JOGOS E OS BRINQUEDOSComo ninguém é de ferro, os antigos egípcios também tinham seus momentos de lazer. Eles não queriam passar o dia todo carregando cevada e trigo. Inventaram, então, alguns jogos de tabuleiro bem interessantes. Mas tinham ainda jogos agitados, muitos com conotações religiosas e funções mágicas. Até inimigos podiam resolver pendências jogando. Por sua vez, as crianças se divertiam como se divertem as de hoje em dia: usando a imaginação e correndo, saltando, lutando e lançando mão de brinquedos. Estes podiam ser primitivos, às vezes confeccionados pelas próprias crianças, ou mais elaborados, se alguém os fabricasse para elas.A MATERNIDADELogo após o casamento a jovem egípcia passava a exercer as suas funções de dona-de-casa e era importante que concebesse filhos o mais rapidamente possível. Assim, ela esperava com impaciência os primeiros sintomas de gravidez, pois seria uma calamidade se fosse estéril e tivesse que apelar para procedimentos de magia. Antes disso, porém, consultaria o médico que ela esperava pudesse lhe ministrar drogas para contornar o problema. Durante a gravidez a jovem invocava todo tipo de proteção aos deuses e coletâneas de encantamentos mágicos foram redigidos para proteção da mãe e do recém-nascido.A RELIGIÃOUm dos aspectos mais fascinantes da antiga cultura egípcia é a religião. Animais divinizados, túmulos repletos de bens, corpos mumificados, tudo isso fazia parte do cotidiano dos egípcios. O faraó era o sumo-sacerdote de todos os deuses e, concomitantemente, ele mesmo era um deus. Delegava a pessoas confiáveis a realização dos rituais dos cultos das diversas divindades. Essa era a religião oficial. O povo, por sua vez, tinha seus deuses preferidos, seus protetores domésticos, consultava oráculos e escrevia para seus parentes mortos.

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ANEXO 2

ARTE GREGA

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Imagens A arte na Pré-História1

VÊNUS DE WILLENDORFMachado de madeira e pedra (reprodução

2

PINTURA RUPESTRE DE

BISÃO. ALTAMIRA, ESPANHA

PINTURAS RUPESTRES ENCONTRADAS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA, SÃO RAIMUNDO NONATO, PIAUÍ

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3PINTURAS RUPESTRES COM MOTIVOS NATURALISTRAS SÃO RAIMUNDO NONATO, PIAUI

AS DUAS DESCOBERTAS DE LUZIA

Arte egipicia 1

Imagem 01Ísis: perceba a cor ocre que caracteriza a figura feminina. Imagem 02

.

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Imagem 03

Imagem 04

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3

Imagem 05

Imagem 06

4Imagem 07

Imagem 08

5

Imagem 09 Imagem 10

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Imagem 11 Imagem 12

7

Imagem 13

Arte na Grécia1

Imagem 02colunas doricaImagem 01

colunas corinto

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2

Imagem 04estatua de Zeus

Imagem 3colunas jônica

3

Imagem 06Colosso de rodes

Imagem 05Partenon de Atenas

4

Imagem 08farol de Alexandria

Imagem 07templo de ártemis

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5

Imagem10Vaso a despedida do guerreiro

Imagem 09Vaso Aquiles e ajax

6Imagem 11 estatua grega segundo o padraão kouros Imagem 12 Efebo de Crítios

7

Imagem 13 copia romana de Discobio,de Miron Imagem 14 Doriforo de Policleto

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Imagem 15 copia romana de afrodite de capuaImagem 16 Afrodite de melos

Arte romana

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