a água, no século xxi

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A água, no século XXI Para nós Para Nkuma

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Neste slide, os alunos confrontam o valor da água na obra de Luísa Coelho com o valor da água no mundo ocidental do século XXI

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Page 1: A água, no século XXI

A água, no século XXI

Para nósPara Nkuma

Page 2: A água, no século XXI

Nós, alunos de 4º ano, residentes em França, no início deste ano de 2010,

quando queremos ter água…

• basta abrir a torneira

• não precisamos de fazer sacrifício

nenhum

• usamos a quantidade que queremos

Page 3: A água, no século XXI

Quando a nossa professora nos perguntou O que fazes com a água?, respondemos:

• Eu bebo.• Eu lavo-me (tomo banho,

duche).• Eu rego as flores.• Eu cozinho.• Eu brinco com a água (na

piscina, na praia, nas batalhas de água na rua, na banheira, nos parques aquáticos).

• Eu faço experiências.

• Eu lavo a loiça.• Eu lavo a roupa.• Eu lavo os dentes.• Eu lavo o carro.• Eu lavo o chão.• Eu lavo o cão.• Eu lavo as mãos.• Eu lavo as janelas.• Eu puxo o autoclismo.• Eu limpo a casa.

Page 4: A água, no século XXI

Mas…

• vivemos num início de século em que todos nos dizem que um dia a água vai acabar…

• começam a chegar até nós mensagens que nos alertam para a poupança deste líquido que é cada vez mais precioso, porque se vai tornando cada vez mais raro…

Page 5: A água, no século XXI

GOTA A GOTA, LITRO A LITROin http://www.sitiodosmiudos.pt/57/miniclick.asp?modulo=0105

 Gota a gota, litro a litroVamos lá poupar água (bis) Vou contar-te uma históriaE juntos vamos cantarO que podemos fazerPara o planeta ajudar Numa terra muito longeHavia um certo meninoGastava tanta águaE ainda era tão pequenino Quando lavava os dentesNão fechava a torneiraDesperdiçava muita águaPor estar na brincadeira

REFRÃONa hora de tomar banhoDizia com satisfação:“Não gosto de duches rápidosQuero banhos de imersão!” Quando a loiça lavavaA torneira sempre abertaPor mais que o alertassemNão fazia a coisa certa Olha bem este meninoNão o queiras imitarSe amas o teu planetaA água deves poupar! REFRÃO

In As canções dos Miúdos, dvd Pe Multimedia

Page 6: A água, no século XXI

Depois de lermos Nkuma e Chem-Chem, apercebemo-nos 

• que a água é uma obsessão constante para alguns meninos.

• “Habituara-se, no entanto, que por ali regressassem muitas luas mais tarde também, cheias de histórias e aventuras.

Elas faziam-no alucinar com o dia em que também ele partiria à procura das terras que dão de beber ao gado. Achava ele que iria descobrir o lugar onde essa fingida da água se esconde e acabar assim, com a secura do seu gado.” (pp. 14-15)

• “Os meninos da escola tinham chinelas e andavam sempre com um saquinho de plástico na mão. Nkuma não fazia ideia do que estivesse lá dentro. Que precisavam eles carregar que a natureza lhes não desse? Seria água? – perguntava-se. Será que eles já tinham descoberto onde se escondia a água?” (pp. 33-34)

Page 7: A água, no século XXI

Depois de lermos Nkuma e Chem-Chem, apercebemo-nos 

• que, hoje em dia, a água já falta nalgumas regiões do planeta terra, o que a torna um bem precioso.

“Nkuma (… )da região da Bibala, no Namíbe. (...)

Ele nascera numa noite em que a chuva caíra abundantemente. Tinha sido a última vez que tal tinha acontecido. Desde essa data, a chuva partira em viagem e muito, mas muito de vez em quando, mandava recado. Mas só isso. Nunca mais guardara um tempo para visitá-los com atenção e deixar correr água como deve de ser. Sem pressa e por muito tempo.

Por isso, as águas dos riachos que corriam entre as pedras passavam leves para não serem incomodadas e os bois, as vacas, os bezerros e as cabras escavavam no chão o alaranjado da terra à procura de ervas que guardassem a memória da frescura das águas passadas. Pouco havia a recordar. Só encontravam desmemória.” (pp. 10-13)

Page 8: A água, no século XXI

Depois de lermos Nkuma e Chem-Chem, apercebemo-nos 

• que a água se procura sobretudo para dar de beber aos animais.

“Mas naquele dia, era Chem-Chem o alvo das suas atenções. Era preciso ensinar-lhe o caminho das águas – a trilha que levava à chipaca. Uma chipaca era um lugar onde a água ficava presa.

Qualquer água que a chuva deixasse cair e que aterrasse naquele redondo escavado na terra, por ali tinha de ficar. Só encontrava saída pela língua que o gado nela molhava ou pelos recipientes que as mulheres e crianças por ali enchiam.” (pp. 15-16)

Page 9: A água, no século XXI

Depois de lermos Nkuma e Chem-Chem, apercebemo-nos 

• que há meninos que, em vez de andarem na escola, passam grande parte do seu tempo à procura de água.

• “Todos os anos, Nkuma via os seus três irmãos mais velhos partirem com o gado, cada vez mais cedo e durante mais tempo, para as viagens de dar de beber, que a ele lhe pareciam intermináveis.” (pp. 13-14)

• “Ir buscar água era uma das tarefas de Nkuma. Numa bacia de plástico, amarela como o sol, trazia a água à cabeça para a cubata e a alegria aos olhos da sua mãe. (…)

- Nkuma, a água acorda cedo. Vai buscá-la antes que fique mais pesada com os incómodos do dia.” (p. 17)

Page 10: A água, no século XXI

Referências bibliográficas:

• Coelho, Luísa (2009): Nkuma e Chem-Chem, Contra Margem.

• http://www.sitiodosmiudos.pt/57/miniclick.asp?modulo=0105, consultado a 9 de Fevereiro de 2010

Trabalho realizado com os alunosda turma de 4º ano do LI

(2009-2010)